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ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Eletricidade Básica 
A eletricidade é a parte da Física que estuda fenômenos associados às cargas elétricas. Os estudos 
na área são divididos em: eletrostática, eletrodinâmica e eletromagnetismo. 
É impossível imaginar como seria nossa vida sem a eletricidade. Ela está presente em praticamente 
todos os momentos do nosso dia a dia, quando acendemos uma lâmpada, guardamos um alimento 
na geladeira para conservá-lo, ao assistirmos à TV, entre tantos outros. Portanto, precisamos dela 
para viver com qualidade e conforto. 
A eletricidade é definida como a parte da ciência que estuda fenômenos que ocorrem graças à exis-
tência de cargas elétricas nos átomos que compõem a matéria. Lembrando que os átomos são for-
mados por prótons (portadores de carga positiva), nêutrons, que ficam no núcleo atômico, e por elé-
trons (portadores de cargas negativas) localizados ao redor do núcleo, em uma região denominada 
eletrosfera. 
Os estudos nessa área são divididos em três partes: 
Eletrostática: estuda as cargas elétricas em repouso e abrange os conceitos de tipos de eletrização, 
força eletrostática, campo elétrico e potencial elétrico; 
Eletrodinâmica: responsável pelo estudo das cargas elétricas em movimento. Refere-se principalmen-
te aos conceitos associados à corrente elétrica e aos circuitos elétricos com os seus componentes, 
como resistores, geradores e capacitores; 
Eletromagnetismo: é a parte da eletricidade que estuda a relação entre os fenômenos elétricos e 
magnéticos, sendo eles a corrente elétrica produzida pela variação de campo magnético, bem como o 
campo magnético gerado por uma corrente elétrica. 
Magnetismo 
Magnetismo é a propriedade de atração e repulsão de determinados metais e ímãs, que apresentam 
um polo positivo e outro negativo, caracterizados pelas “forças dipolo”. 
Dessa forma, a propriedade chamada de “dipolo magnético” informa que os polos iguais se repelem e 
os polos opostos se atraem. 
História do Magnetismo e do Eletromagnetismo 
Sabe-se que o Magnetismo não é algo novo, uma vez que desde o século VII a. C. já eram utilizados 
seus conceitos; textos gregos apontam para a existência do magnetismo, propriedade de corpos pre-
sentes numa região denominada “Magnésia” e daí surgiu o nome da propriedade de atração e repul-
são de determinados corpos. 
Tales de Mileto, filósofo, físico e matemático grego (623 a.C. - 558 a.C.) foi quem observou a atração 
do ímã natural, a magnetita, com o ferro. 
Além disso, a invenção da bússola, que permitiu o avanço das navegações, já era utilizada pelos 
chineses desde século VII. Acredita-se que além de um instrumento, eles utilizavam-na como símbolo 
de sorte ou um oráculo. 
Alguns séculos depois, os estudos sobre o magnetismo e eletromagnetismo foram se expandindo. 
Isso aconteceu primeiramente em meados do século XIII, com Pierre Pelerin de Maricourt, o qual 
descreve sobre a bússola e as propriedades dos ímãs. 
Por conseguinte, no século XVI, Willian Gilbert (1544-1603) concluiu que a terra era magnética. Era 
por esse motivo que as bússolas sempre apontavam para o sentido norte. 
Em fins do século XVIII, Charles Coulomb (1736-1806) avançou nos estudos sobre eletricidade e 
magnetismo. Publicou a lei dos polos inversos de atração e repulsão entre as cargas elétricas. 
No século XIX, Hans Christian Oersted (1777-1851) publica trabalhos sobre o eletromagnetismo e os 
campos elétricos. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 
Logo depois, entre 1821 e 1825, Andrè-Marie Ampère (1775-1836) realiza pesquisas sobre as corren-
tes elétricas nos ímãs. Em homenagem a ele, o nome Ampère (A) foi eleita à unidade de medida da 
intensidade de corrente elétrica. 
Entretanto, foi Joseph Henry (1797-1878) e Michael Faraday (1791-1867) que descobrem a indução 
eletromagnética. 
Assim, 1865 foi o ano marco da era da eletricidade com a invenção do dínamo. Por meio da indução 
eletromagnética, o dínamo converte a energia mecânica em energia elétrica. 
Ímã 
O ímã, íman ou magneto é um corpo magnético (ferros magnetizados, rochas magnéticas) dipolo, ou 
seja, possui dois polos. 
Um dos polos é positivo e o outro é negativo. Eles possuem a propriedade de atrair outros corpos 
ferromagnéticos. 
São encontrados na natureza, em alguns minerais com propriedade magnéticas, por exemplo, 
a magnetita, ímã natural que atrai o ferro. 
Por outro lado, há o processo de fabricação dos ímãs artificiais, chamado de “imantação”, o qual ao 
corpo neutro é conferida a propriedade de atração magnética. 
Note que o ferro e algumas ligas metálicas são corpos que se imantam mais facilmente. Por isso, os 
ímãs artificiais são muito importantes na fabricação de aparelhos eletrônicos, geradores elétricos, 
bússolas, dentre outros. 
Magnetismo Terrestre 
O planeta Terra é considerado um grande ímã, dividido em dois polos (norte e sul), assemelhando-se 
a propriedade de dipolo magnético. 
Essa descoberta foi feita no século XVI, a partir das pesquisas do físico inglês William Gilbert. Note 
que o polo norte é o campo magnético que sempre atrai a bússola, o que explica que a Terra compor-
ta-se como um grande ímã que exerce força de atração na direção norte. 
Eletromagnetismo 
Eletromagnetismo é o ramo da física que estuda a relação entre as forças da eletricidade e do mag-
netismo como um fenômeno único. Ele é explicado pelo campo magnético. 
Michael Faraday (1791-1867) descobriu os efeitos elétricos produzidos pelo magnetismo. Através 
desses efeitos, chamados de indução eletromagnética, ele explicou a natureza e as propriedades dos 
campos magnéticos. 
Faraday explicou que o campo magnético é produzido pelas cargas elétricas geradas a partir do atrito 
entre os corpos que, por sua vez, sofrem atração ou repulsão. 
 
A ligação de um campo elétrico com um campo magnético produzem um campo eletromagnético 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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É o mesmo que dizer que é possível gerar energia movimentando um ímã próximo a um indutor ou 
um condutor. Esse movimento faz com que os elétrons se movimentem, resultando em tensão elétri-
ca, ou energia eletromagnética. 
Isso aconece em decorrência da polaridade existente à matéria de qualquer corpo: carga positiva 
(próton), carga negativa (elétron) e carga neutra (nêutron). 
O local onde essa força está concentrada é chamado de campo elétrico. 
A força das cargas elétricas é calculada através da Lei de Coulomb. Além dessa lei, o entendimento 
acerca do campo magnético desencadeou muitas descobertas referentes à eletricidade. 
Mas foi James Clark Maxwell (1831-1879) que conseguiu reunir o conhecimento existente acerca da 
eletricidade e do magnetismo. 
Maxwell estudou o efeito de forma inversa àquela apresentada por Faraday. Assim, mostrando a va-
riação do campo elétrico sob o campo magnético, propôs 4 equações, as chamadas equações de 
Maxwell, que estão inseridas no conceito de eletromagnetismo clássico. 
O físico escocês mostrou a existência dos campos eletromagnéticos. Trata-se da concentração de 
cargas elétricas e magnéticas, as quais movimentam-se como ondas. Por esse motivo, são chama-
das de ondas eletromagnéticas e propagam-se à velocidade da luz. A luz é um exemplo de onda 
eletromagnética! 
O micro-ondas, o rádio e os aparelhos utilizados nos exames de radiografia são outros exemplos da 
presença das ondas eletromagnéticas. 
Corrente contínua e alternada 
Se considerarmos um gráfico i x t (intensidade de corrente elétrica por tempo), podemos classificar a 
corrente conforme a curva encontrada, ou seja: 
Corrente contínua 
Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou 
sempre negativa. 
A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua,embora nem todas tenham o 
mesmo "rendimento", quanto à sua curva no gráfico i x t, a corrente contínua pode ser classificada 
por: 
Corrente Contínua Constante 
 
Diz-se que uma corrente contínua é constante, se seu gráfico for dado por um segmento de reta 
constante, ou seja, não variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Corrente Contínua Pulsante 
 
Embora não altere seu sentido as correntes contínuas pulsantes passam periodicamente por varia-
ções, não sendo necessariamente constantes entre duas medidas em diferentes intervalos de tempo. 
A ilustração do gráfico acima é um exemplo de corrente contínua constante. 
Esta forma de corrente é geralmente encontrada em circuitos retificadores de corrente alternada. 
Corrente Alternada 
 
Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou seja, ora é posi-
tiva e ora é negativa, fazendo com que os elétrons executem um movimento de vai-e-vem. 
Este tipo de corrente é o que encontramos quando medimos a corrente encontrada na rede elétrica 
residencial, ou seja, a corrente medida nas tomada de nossa casa. 
Resistores 
São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função converter energia elétrica 
em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou como dissipadores de eletricidade. 
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de uma lâmpada incan-
descente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa, 
entre outros. 
Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a resistência encontrada proveniente de 
resistores, ou seja, são consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não apre-
sentam resistência), e utilizam-se as representações: 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, chamada associação de 
resistores. O comportamento desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, sendo 
seus possíveis tipos: em série, em paraleloe mista. 
Associação em Série 
Associar resistores em série significa ligá-los em um único trajeto, ou seja: 
 
Como existe apenas um caminho para a passagem da corrente elétrica esta é mantida por toda a 
extensão do circuito. Já a diferença de potencial entre cada resistor irá variar conforme a resistência 
deste, para que seja obedecida a 1ª Lei de Ohm, assim: 
 
Esta relação também pode ser obtida pela análise do circuito: 
 
Sendo assim a diferença de potencial entre os pontos inicial e final do circuito é igual à: 
 
 
Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é possível 
concluir que a resistência total é: 
 
Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito em série é: 
Tensão (ddp) (U) se divide 
Intensidade da corrente (i) se conserva 
Resistência total (R) soma algébrica das resistência em cada resistor. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Resistência Elétrica 
Ao aplicar-se uma tensão U, em um condutor qualquer se estabelece nele uma corrente elétrica de 
intensidade i. Para a maior parte dos condutores estas duas grandezas são diretamente proporcio-
nais, ou seja, conforme uma aumenta o mesmo ocorre à outra. 
Desta forma: 
 
A esta constante chama-se resistência elétrica do condutor (R), que depende de fatores como a natu-
reza do material. Quando esta proporcionalidade é mantida de forma linear, chamamos o condutor 
de ôhmico, tendo seu valor dado por: 
 
Sendo R constante, conforme enuncia a 1ª Lei de Ohm: Para condutores ôhmicos a intensidade da 
corrente elétrica é diretamente proporcional à tensão (ddp) aplicada em seus terminais. 
A resistência elétrica também pode ser caracterizada como a "dificuldade" encontrada para que haja 
passagem de corrente elétrica por um condutor submetido a uma determinada tensão. No SI a unida-
de adotada para esta grandeza é o ohm (Ω), em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm. 
Pode-se também definir uma grandeza chamada Condutância elétrica (G), como a facilidade que uma 
corrente tem em passar por um condutor submetido à determinada tensão, ou seja, este é igual ao 
inverso da resistência: 
 
E sua unidade, adotada pelo SI é o siemens (S), onde: 
 
O que é um indutor? 
A indução eletromagnética é um fenômeno causado por um campo magnético e gera corrente elétri-
ca. Uma área delimitada por um determinado condutor sofre variação no de fluxo de indução magné-
tica é criado entre seus terminais uma força eletromotriz (fem) ou tensão. 
Caso seus terminais estiverem ligados a um aparelho elétrico irá gerar corrente, chamada corrente 
induzida. A indutância é a grandeza física relacionada aos indutores, representada pela letra L e me-
dida em Henry (H). É um parâmetro que relaciona a tensão induzida no campo magnético e a corren-
te responsável pelo surgimento deste campo. A tensão nos terminais do indutor é proporcional a cor-
rente que nele passa. 
O indutor, também chamado de solenoide ou bobina, é um dispositivo elétrico passivo, capaz de ar-
mazenar energia criada em um campo magnético formado por uma corrente alternada (CA). Este 
componente é usado em circuitos elétricos, eletrônicos e digitais, para armazenar energia através de 
um campo magnético. Indutores são usados para impedir variações de corrente elétrica, para formar 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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um transformador e também em filtros que excluem sinais em alta frequência, os filtros do tipo passa 
baixa. 
Ao ler estas definições, concluímos que os indutores e os capacitores têm por comum a capacidade 
de armazenar energia. Assim como os capacitores, os indutores se opõem a corrente alternada. 
Também em comparação aos capacitores, dizemos que: 
1. Quanto mais rápida a variação da corrente em um espaço de tempo, mais a quantidade de tensão 
nos terminais do indutor; 
2. Não é aceito variações bruscas de corrente; 
Constituição 
Os indutores são, geralmente, construídos como uma bobina de um material condutor, como o cobre. 
Um núcleo ferromagnético, que aumenta a indutância concentrando as linhas e orça do campo mag-
nético que fluem pelo interior das espiras condutoras. 
Com as possibilidades de aplicação, os indutores podem ser construídos para uma situação especifi-
ca como, por exemplo, em circuitos integrados. Neste caso o material condutor geralmente é o alumí-
nio. 
Pequenos indutores feitos para serem usados em frequências altas podem ser feitos com um fio pas-
sando através de um cilindro de ferrite. 
Tipos de indutores 
Os indutores podem se diferenciar nas características construtivas de cada modelo. Veja abaixo os 
principais tipos de indutores: 
 
Tipos de indutores. 
Capacitância ou capacidade elétrica é a grandeza escalar determinada pela quantidade de carga 
elétrica que pode ser acumulada em si por uma determinada tensão e pela intenaidade de corrente 
alternada que atravessa um capacitornuma determinada frequência. Sua unidade é dada em farad. 
Portanto, a relação de "capacitância" no capacitor, corresponde a quantidade de carga acumulada por 
este e o seu potencial elétrico que se torna presente a medida que o capacitor adquire carga e (con-
sequência disso). 
O dispositivo mais usual para armazenar carga é o capacitor ou condensador. A capacitância depen-
de da relação entre a diferença de potencial (ou tensão elétrica) existente entre as placas do capaci-
tor e a carga elétrica nele armazenada. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Os disjuntores são componentes elétricos muito úteis. Para os leigosem eletricidade os disjuntores 
também são conhecidos como as “chaves” para se ligar ou desligar o padrão de energia, ou mesmo 
as chaves de segurança dentro dos painéis e quadros de distribuição. 
A principal função do disjunto é ser um componente para proteção e segurança, mas devida sua 
composição mecânica proporcionar o seccionamento de circuitos ele também é utilizado como ele-
mentos para se ligar e desligar circuitos e cargas. 
Essas duas funções aliadas colocam os disjuntores como um substituto natural dos fusíveis que tem 
função parecida de proteção dos circuitos mas nem sempre proporcionam o seccionamento deste 
circuito, outra vantagem considerável dos disjuntores em relação aos fusíveis é que os fusíveis são 
descartáveis assim que queimados os mesmos devem ser descartados, enquanto os disjuntores po-
dem ser rearmados e reutilizados muitas e muitas vezes antes de apresentarem problemas que ne-
cessitem sua troca. 
O disjuntor é um interruptor de desarme automático quando o mesmo identifica um curto circuito ou 
uma sobrecarga. O disjuntor é projetado para suportar uma determinada corrente elétrica, caso ocor-
ra um pico de corrente ou mesmo um curto circuito que eleve consideravelmente a corrente acima do 
limite suportado por esse, o mesmo interrompe o circuito, protegendo todos os elementos que com-
ponham esse circuito, após sanado esse sinistro o disjuntor pode ser rearmado para a continuidade 
do funcionamento deste circuito. 
 
Mini disjuntores. 
Disjuntores térmicos. 
Os disjuntores térmicos funcionam através da deformação de uma lâmina bimetálica, quando ocorre 
uma sobre carga e a corrente elétrica neste disjuntor é maior que a aceitável, a lâmina bimetálica se 
aquece por efeito joule e começa a se deformar, este deformamento age diretamente em um contato 
que em determinado nível de deformação abre o contato seccionando o circuito protegido por este 
disjuntor. 
A ventagem do disjuntor térmico é ser um componente mecanicamente simples e robusto, desta ma-
neira é um componente relativamente barato, em contrapartida sua desvantagem é não possuir uma 
grande precisão de corrente de seccionamento e ser usada apenas para aquecimentos de longo pra-
zo, não sendo possível o seu uso para proteção contra curto circuitos. 
Disjuntores magnéticos. 
Uma corrente elétrica que percorre um condutor elétrico gera um campo magnético essa lei do elec-
tromagnetismo nos permite dimensionar uma bobina que quando atingida por uma forte corrente elé-
trica desloca um contato seccionando assim um circuito, esse é o princípio de funcionamento do dis-
juntor magnético, esse efeito é instantâneo o que garante uma incrível precisão a este disjuntor. 
Esta velocidade de interrupção instantânea é o que nos permite proteção contra curto circuitos e nes-
te caso é possível substituir um fusível. 
Sua maior vantagem é a precisão e a possibilidade de proteger contra curtos circuitos em contraparti-
da tem um preço mais elevado. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Parte interna de dois modelos de disjuntor. 
Disjuntores Termomagnéticos. 
Este tipo de disjuntor é uma junção da proteção térmica e magnética, sendo muito utilizado hoje nas 
instalações elétricas residencias e comerciais. Possui as vantagens de poder ser usado para mano-
bras de ligar e desligar os circuitos, proteção contra aquecimentos e curtos circuitos. 
Relés 
Um relé (do francês relais), ou, menos frequentemente, relê (por influência do inglês relay, embora 
esta forma ainda não esteja dicionarizada) é um interruptor eletromecânico. A movimentação física 
deste interruptor ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando 
assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela mudança do estado 
dos contatos. 
O relé é um dispositivo eletromecânico, com inúmeras aplicações possíveis em comutação de conta-
tos elétricos, servindo para ligar ou desligar dispositivos. É normal o relé estar ligado a dois circuitos 
elétricos. 
No caso do relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentando-se a bobina do mesmo. Quan-
do uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um campo eletromagnético é gera-
do, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito. Sendo assim, uma das 
aplicações do relé é usar baixas tensões e correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo 
o operador das possíveis altas tensões e correntes que irão circular no segundo circuito (contatos). 
Fusível 
O fusível é um dispositivo de segurança de um circuito elétrico, que tem a função de interromper a 
passagem de corrente elétrica no circuito, quando a corrente ultrapassar o limite permitido pelo fusí-
vel, evitando assim um curto-circuito. 
Esses curtos-circuitos podem causar incêndios, explosões ou danos a alguns equipamentos do circui-
to, os fusíveis são bastante usados nos eletrodomésticos. 
Alguns fusíveis são feitos de uma pequena liga metálica, geralmente o chumbo, de baixo ponto de 
fusão, pois quando a intensidade da corrente elétrica ultrapassa o limite do fusível, essa liga se es-
quenta e se funde cortando assim a passagem de corrente elétrica, o tempo que ele demora para 
fundir é proporcional ao quadrado da corrente aplicada e da inércia térmica do material da liga metáli-
ca do fusível, portanto com a variação desse material, podemos ter fusível de ação muito rápida, rá-
pida, média, lenta ou muito lenta. 
Temos também o disjuntor que simplesmente desliga quando a intensidade da corrente é maior do 
que ele suporta. 
Transformador 
Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um 
circuito a outro, induzindo tensões, correntes e/ou de modificar os valores das impedâncias elétri-
cas de um circuito elétrico. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Inventado em 1831 por Michael Faraday, os transformadores são dispositivos que funcionam através 
da indução de corrente de acordo com os princípios do eletromagnetismo, ou seja, ele funciona ba-
seado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz, onde se 
afirma que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a 
um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transfor-
madores só funcionam em corrente alternada. 
Baterias ou Acumuladores 
As baterias ou acumuladores são dispositivos capazes de armazenar certa quantidade de energia por 
meio de processos de oxidação e redução. 
Baterias ou acumuladores são dispositivos que conseguem produzir e armazenar uma certa quanti-
dade de energia por meio dos processos de oxidação e redução. 
De uma forma geral, trata-se de um conjunto de pilhas associadas em série, em que o polo positivo 
de uma está ligado ao polo negativo da outra. Todavia, vale ressaltar que nem sempre elas seguem 
esse padrão. 
As baterias funcionam como uma pilhaconvencional, ou seja, dentro do dispositivo ocorrem uma rea-
ção de oxidação e outra de redução, o que gera produção de corrente elétrica. Sendo assim, à medi-
da que o dispositivo vai sendo utilizado, a quantidade do material que sofre oxidação (redutor) vai 
diminuindo. Quando a quantidade do redutor chega ao fim, o dispositivo para de gerar corrente elétri-
ca (está descarregado). 
Ao conectarmos a bateria ou acumulador a uma fonte elétrica externa, a corrente elétrica faz com que 
a reação de oxidação e redução se torne reversível. Dessa forma, os componentes do redutor voltam 
a ser originados. Quando a quantidade do redutor retorna totalmente à quantidade anterior, dizemos 
que a bateria foi recarregada. 
Existem três tipos de baterias muito utilizadas nos dias atuais: 
 Baterias ou acumuladores de chumbo; 
 Bateria de Níquel-Cádmio; Bateria de ións Lítio. 
a) Baterias ou acumuladores de chumbo 
 
Os acumuladores de chumbo são muito utilizados nos automóveis 
São compostas por seis pilhas convencionais dispostas em série. Cada pilha apresenta dois eletro-
dos que sempre estão imersos em uma solução de H2SO4. Um dos eletrodos é chamado de cátodo 
(PbO2) e o outro é chamado de ânodo (Pb). 
Durante o funcionamento da bateria, o Pb sofre oxidação, transforma-se em um cátion (Pb+2) e reage 
com o SO4 da solução, formando o PBSO4, que é um sal insolúvel. Assim, a solução não fica com 
excesso de cátions. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Abaixo temos as equações que representam o que ocorre no ânodo e no cátodo dessa bateria: 
(Ânodo) : Pb + SO4-2 → PbSO4 + 2 e 
(Cátodo) : PbO2 + 4 H + SO4-2 + 2 e →PBSO4 + H2O 
Quando essa bateria é submetida a uma fonte elétrica externa, a substância PBSO4formada no âno-
do e no cátodo é transformada novamente em PB e PBO2. 
b) Bateria de Níquel-Cádmio 
Essa bateria apresenta dois eletrodos imersos em uma solução aquosa de KOH (hidróxido de potás-
sio). Um eletrodo é constituído de um ânodo (oxida) de cádmio (Cd) e o outro é um cátodo (reduz) 
composto por óxido de Níquel (NIO2). 
(Ânodo) : Cd + OH- → Cd(OH)2 + 2 e 
(Cátodo) : NiO2 + 2 H2O + 2 e → Cd(OH)2 + Ni(OH)2 
A descarga elétrica do meio externo faz com que as espécies Cd(OH)2 + Ni(OH)2transformem-se 
novamente em Cd e NiO2. 
c) Bateria de íons Lítio 
 
Os aparelhos de celular possuem as baterias de íons Lítio 
Essa bateria não apresenta pilhas. Ela é constituída por um ânodo de grafite que é recoberto por um 
sal de Lítio (LiyC6). O cátodo possui óxido de Lítio de fórmula LixCoO2. Veja as equações que repre-
sentam o que ocorre no ânodo e no cátodo dessa bateria: 
(Ânodo) : LiyC6 → C6 + y Li+ + y e 
(Cátodo) : LixCoO2+ y Li+ + y e → LixCoO2 
A descarga elétrica do meio externo faz com que a substância LixCoO2 converta-se novamente em 
LiyC6 e LixCoO2. 
Circuito elétrico é um conjunto formado por um gerador elétrico, um condutor em circuito fechado e 
um elemento capaz de utilizar a energia produzida pelo gerador. 
 
Gerador Elétrico 
 
É o aparelho capaz de transformar qualquer tipo de energia em energia elétrica. Sua principal função 
é fornecer energia para as cargas que o atravessam, como, por exemplo, pilhas, baterias e usinas 
hidrelétricas. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Sua representação é dada por: 
 
Representação do Gerador Elétrico 
Receptor Elétrico 
 
É o aparelho responsável por transformar energia elétrica em outras formas de energia, não sendo 
exclusivamente a energia térmica. 
Em nosso cotidiano, o melhor exemplo de receptor é o motor elétrico, que transforma energia elétrica 
em energia mecânica. 
Segue sua representação: 
 
Receptor elétrico 
Resistor 
 
Elemento responsável por consumir energia elétrica, e convertê-la em calor, ou seja, energia térmica. 
Esse fenômeno é chamado efeito Joule. 
Ex: chuveiro elétrico, lâmpadas comuns, fios condutores, ferro elétrico. 
 
Dispositivos de Manobra 
 
São os responsáveis por desligar ou acionar o funcionamento do circuito elétrico, como, por exemplo, 
os interruptores e as chaves. 
 
Esquema do Interruptor 
Dispositivos de Segurança 
 
Responsáveis pela interrupção da passagem da corrente elétrica, quando uma grande intensidade 
elétrica, maior que o suportável pelo aparelho, é atravessada. 
Os mais comuns são os fusíveis e os disjuntores. 
 
Fusível 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Dispositivos de Controle 
 
Medem ou identificam a corrente elétrica ou a diferença de potencial entre dois pontos. 
Ex: 
Amperímetro: Mede a intensidade da corrente elétrica. 
Voltímetro: Mede a ddp entre dois pontos. 
Galvanômetro: Identifica a passagem de corrente elétrica ou a existência de ddp. 
 
Dispositivos de Controle: Amperímetro, voltímetro e galvanômetro 
Leis de Ohm 
As Leis de Ohm, postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) em 1827, determinam 
a resistência elétrica dos condutores. 
Além de definir o conceito de resistência elétrica, Georg Ohm demostrou que no condutor a corrente 
elétrica é diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada. 
Foi assim que ele postulou a Primeira Lei de Ohm. 
Suas experiências com diferentes comprimentos e espessuras de fios elétricos, foram cruciais para 
que postulasse a Segunda Lei de Ohm. 
Nela, a resistência elétrica do condutor, dependendo da constituição do material, é proporcional ao 
seu comprimento. Ao mesmo tempo, ela é inversamente proporcional à sua área de secção transver-
sal. 
Resistência Elétrica 
A resistência elétrica, medida sob a grandeza Ω (Ohm), designa a capacidade que um condutor tem 
de se opor à passagem de corrente elétrica. 
Em outras palavras, a função da resistência elétrica é de dificultar a passagem de corrente elétrica. 
Observe que a resistência de 1 Ω (ohm) equivale a 1V/A (Volts/Ampére) 
Resistores 
Os resistores são dispositivos eletrônicos cuja função é a de transformar energia elétrica em energia 
térmica (calor), por meio do efeito joule. 
Dessa maneira, os resistores ôhmicos ou lineares são aqueles que obedecem a primeira lei de ohm 
(R=U/I). A intensidade (i) da corrente elétrica é diretamente proporcional a sua diferença de potencial 
(ddp), chamada também de voltagem. Por outro lado, os resistores não ôhmicos, não obedecem a lei 
de ohm. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Leis de Ohm: Enunciados e Fórmulas 
Primeira Lei de Ohm 
A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante) mantido à temperatu-
ra constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de potencial (ddp) 
aplicada entre suas extremidades. 
Ou seja, sua resistência elétrica é constante. Ela é representada pela seguinte fórmula: 
 ou 
Onde: 
R: resistência, medida em Ohm (Ω) 
U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V) 
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A). 
Segunda Lei de Ohm 
A Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente proporcio-
nal ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção transversal. 
Além disso, ela depende do material do qual é constituído. 
É representada pela seguinte fórmula: 
 
Onde: 
R: resistência (Ω) 
ρ: resistividade do condutor (depende do material e de sua temperatura, medida em Ω.m) 
L: comprimento (m) 
A: área de secção transversal (mm2) 
Leis de Kirchhoff 
As Leis de Kirchhoff são empregadas em circuitos elétricos mais complexos, como por exemplo cir-
cuitos com mais de uma fonte de resistores estando em série ou em paralelo. Para estuda-las vamos 
definir o que são Nós e Malhas: 
Nó: é um ponto onde três (ou mais) condutores são ligados. 
Malha: é qualquer caminho condutor fechado. 
 
Fig. 1: Circuito com várias malhas e nós 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Analisando a figura 1, vemos que os pontos a e d são nós, mas b, c, e e f não são. Identificamos nes-
te circuito 3 malhas definidas pelos pontos: afed, adcb e badc. 
Primeira lei de Kirchhoff (lei dos nós) 
Em qualquer nó, a soma das correntes que o deixam (aquelas cujas apontam para fora do nó) é igual 
a soma das correntes que chegam até ele. A Lei é uma conseqüência da conservação da carga total 
existente no circuito. Isto é uma confirmação de que não há acumulação de cargas nos nós. 
∑nin=0 
Segunda lei de Kirchhoff (lei das malhas) 
A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em qualquer malha é igual a soma algébrica das 
quedas de potencial ou dos produtos iR contidosna malha. 
∑kEk=∑nRnin 
Aplicando as leis de Kirchhoff 
Exemplo 1: A figura 1 mostra um circuito cujos elementos têm os seguintes valores: 
E1=2,1 V, E2=6,3 V, R1=1,7 Ώ, R2=3,5 Ώ. Ache as correntes nos três ramos do circuito. 
 
Fig. 1: Circuito com várias malhas e nós 
Solução: Os sentidos das correntes são escolhidos arbitrariamente. Aplicando a 1ª lei de Kirchhoff 
(Lei dos Nós) temos: 
i1 + i2 = i3 
Aplicando a 2ª Lei de Kirchhoff (Lei das Malhas): partindo do ponto a percorrendo a malha abcd no 
sentido anti-horário. Encontramos: 
−i1R1−E1−i1R1+E2+i2R2=0 
ou 
2i1R1−i2R2=E2−E1 
Se percorrermos a malha adef no sentido horário temos: 
+i3R1−E2+i3R1+E2+i2R2=0 
ou 
2i3R1+i2R2=0 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Ficamos então com um sistema de 3 equações e 3 incógnitas, que podemos resolver facilmente: 
 
 
Resolvendo o sistema temos que: 
i1 = 0,82A 
i2 = -0,4A 
i3 = 0,42A 
O sinal das correntes mostra que escolhemos corretamente os sentidos de i1 e i3, contudo o sentido 
de i2 está invertido, ela deveria apontar para cima no ramo central da figura 1. 
Exemplo 2: Qual a diferença de potencial entre os pontos a e d da figura 1? 
Solução: Pela Lei da Malhas temos: 
 
Observe que se não alterarmos o sentido da corrente i2, teremos que utilizar o sinal negativo quando 
for feito algum cálculo com essa corrente. 
Teorema de Thévenin 
O teorema de Thévenin estabelece que qualquer circuito linear visto de um ponto pode ser represen-
tado por uma fonte de tensão (igual à tensão do ponto em circuito aberto) em série com 
uma impedância (igual à impedância do circuito vista deste ponto). 
A esta configuração chamamos de Equivalente de Thévenin em homenagem a Léon Charles Théve-
nin, e é muito útil para reduzirmos circuitos maiores a um circuito equivalente com apenas dois ele-
mentos a partir de um determinado ponto, onde se deseja, por exemplo, saber as grandezas elétricas 
como tensão, corrente ou potência. 
Teorema de Norton 
O teorema de Norton para circuitos elétricos afirma que qualquer coleção de fontes de tensão, fontes 
de corrente, e resistores, com dois terminais é eletricamente equivalente a uma fonte de corrente 
ideal, I, em paralelo com um único resistor, R. 
Os toremas de Thévenin e Norton são dois teoremas a circuitos aplicáveis a circuitos lineares. O teo-
rema de Thévein estabelece que qualquer circuito linear visto de um ponto pode ser representado por 
uma fonte de tensão e o teorema de Norton estabelece que qualquer circuito linear visto de um ponto 
pode ser representado por uma fonte de corrente. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Todos equipamentos elétricos e eletrônicos possuem um circuito, seja ele série, paralelo ou série 
paralelo, conhecido como circuito misto, aqui você irá aprender qual o conceito de circuito série e 
paralelo, principais características, diferenças, algumas de suas aplicações, vantagens e desvanta-
gens. 
Para um melhor aprendizado é importante que você tenha um certo conhecimento sobre alguns con-
ceitos básicos da eletricidade, tais como o que é um circuito elétrico, tensão, corrente entre outros. 
Circuito Série 
Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais cargas que estão sen-
do alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência, havendo apenas um único caminho 
para a passagem de corrente elétrica. Uma outra forma de visualizar um circuito em série é que as 
cargas têm apenas um ponto em comum entre elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação. 
 
Circuito série com dois resistores. 
Características 
Em um circuito em série, corrente e tensão se comportam de maneira diferentes sobre as cargas do 
circuito. O fluxo de elétrons, corrente elétrica, no circuito sempre será o mesmo sobre as cargas, isso 
porque há apenas um único caminho para a passagem desses elétrons. 
Porém a diferença de potencial, tensão, sobre as cargas será diferente, se as resistências das cargas 
não forem iguais. A tensão elétrica sobre cada carga será diferente uma em relação a outra devido à 
resistência ser diretamente proporcional à tensão, ou seja, quanto maior a resistência, maior será a 
tensão, isso porque a corrente sempre é a mesma para todas as cargas. 
Na associação de resistores, quando eles estão em série o valor dessas resistências se somam, logo 
a associação de resistores em série, quanto mais cargas em série tiver no circuito, maior será a resis-
tências total. 
Aplicações 
Uma das aplicações mais comuns de um circuito em série são os circuitos de LED que ficam nas 
árvores de natal, chamados de pisca-pisca. Esse é o motivo pelo qual quando apenas uma lâmpada 
queima todo aquele circuito para de funcionar, isto acontece porque o circuito é interrompido, neste 
caso não haverá passagem de corrente para as demais lâmpadas. 
Uma aplicação muito comum em elétrica predial é ligação de um sensor de presença ou relé fotoelé-
trico estarem ligados a uma lâmpada, se não estivessem em série com a carga haveria uma passa-
gem alternativa para a lâmpada acender, permanecendo ligada constantemente. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Vantagens e desvantagens 
Uma de suas vantagens é a associação dos resistores para aumentar o valor da resistência total do 
circuito, além de usar dispositivos elétricos e eletrônicos em série com cargas, como chaveamento, 
ligando ou desligando. 
O circuito em paralelo também é composto por duas ou mais cargas, porém diferente do circuito em 
série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, há um ponto de derivação 
para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica separe proporcionalmente para cada 
carga, de acordo com o valor de sua resistência. 
 
Circuito paralelo com duas lâmpadas. 
Características 
Temos como as principais características de um circuito paralelo que tanto a corrente e tensão elétri-
ca no circuito irão se comportar de maneira diferente. No caso da tensão elétrica, será sempre a 
mesma para todos as cargas do circuito, ou seja, a mesma tensão entregue pela fonte. 
Já a corrente elétrica não será a mesma nas cargas, exceto se tiverem duas com o mesmo valor de 
resistência. Isso também se deve a uma relação matemática, sabendo que a tensão é a mesma em 
todas as cargas, a corrente elétrica irá variar de acordo com a resistência, pois são grandezas inver-
samente proporcionais. 
Aplicações 
Onde mais é aplicado este tipo de circuito são em instalações elétricas industrial e predial, onde todas 
as tomadas e lâmpadas estão em paralelo, redes de distribuição, equipamentos elétricos e eletrôni-
cos. 
Vantagens e desvantagens 
O circuito em paralelo é mais utilizado em instalações elétricas prediais e industriais, isso porque uma 
de suas vantagens, é a tensão elétrica em todas as cargas será a mesma,127V; 220V; 380V depen-
dendo do circuito. 
Pelo fato da tensão ser a mesma em cima das cargas, elas irão dissipar a máxima potência, e caso 
uma das cargas pararem de funcionar as demais continuam funcionamento normalmente. 
Uma de suas desvantagens é o consumo que é muito maior, pois se dissipa mais potência, maior o 
será o valor. Devido a corrente elétrica se dividir de maneira proporcional para manter a mesma ten-
são na carga, sendo assim o aumento de cargas em paralelo pode ser um problema. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Diferenças 
Podemos concluir que as principais diferenças entre circuito série e paralelo, é a forma com que ten-
são e corrente se comportam. Circuito em séria a corrente é a mesma e tensão diferente sobre as 
cargas, já em circuito paralelo será ao contrário, mesma tensão e corrente diferente para as cargas. 
O fator de potência (FP) de um sistema elétricoqualquer, que está operando em corrente alterna-
da (CA), é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou potência apa-
rente. 
Máquina de corrente contínua é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elé-
trica (gerador) ou energia elétrica em mecânica (motor). 
A energia elétrica utilizada hoje em dia na distribuição e transporte da mesma é a corrente alternada, 
porém os motores de corrente contínua têm tradicionalmente grandes aplicações nas indústrias sen-
do que, são eles que permitem variação de velocidade como de uma esteira ou de um comboio por 
exemplo. 
Atualmente componentes eletrônicos de tensão alternadajá são capazes de controlar a velocidade do 
motor assíncrono facilmente e pelo seu menor custo e recursos de aplicação estão substituindo os 
motores de corrente contínua na maior parte das aplicações. 
Motor elétrico de corrente alternada é um equipamento rotativo que funciona a partir de energia elétri-
ca, diferente de outros motores elétricos, o motor ca não precisa, necessariamente, qualquer entre-
posto dele à alimentação e serve, basicamente, para "girar" um segundo acoplado, ou movido. o elec-
trico esta sempre activo. 
Estes motores podem ser divididos, num primeiro momento, em síncronos e assíncronos, sendo que, 
este último, sofre escorregamento conforme a intensidade de carga (i.e., oscila a rotação), contudo, 
são a esmagadora maioria nas indústrias. 
Uma outra grande divisão dentre os motores CA (de corrente alternada), são em trifásico e monofási-
cos. 
As diferenças entre estes dois tipos de alimentação alteram profundamente a versatilidade e perfor-
mance do motor, sendo, os monofásicos, muito mais limitados e necessitados de capacitores de par-
tida, senão, não conseguem vencer a inércia. 
Os motores de corrente alternada têm outras muitas divisões todas elas mundialmente normalizadas, 
dentre as mais comuns temos: motor de dupla polaridade, o qual pode rodar em duas velocidades 
diferentes em detrimento da potência, motor de eixo-duplo, com uma saída para cada lado. 
Nas placas de identificação dos motores elétricos encontramos diversas informações sobre estes, a 
saber: 
 IP - índice de proteção - com um variação de IP-00 até IP-68, identifica o grau de proteção do motor 
em relação a água e corpos, sendo que o 1º número indica o nível de proteção contra corpos estra-
nhos e o 2º contra água e os índices "standards" são: IP-21 (Aberto), IP-44 (Fechado) e IP-55 (Blin-
dado). Alguns motores vêm com uma vedação especial 
em sua mancalização que o protege contra agentes climáticos e estes incorporam a letra W ao lado 
de IP, formando IPW 
 forma construtiva - normalmente dotados de 3 ou 4 algarismos (por exemplo: B3D e B35D), sendo 
que a primeira letra significa que é um motor dentro dos padrões, os números do meio significa o uso 
ou não de flanges e a última letra diz em qual lado do motor está a caixa de bornes onde se encon-
tram os fios de energia do motor.. 
 carcaça que sofre uma variação comum de 63 a 355, e, acima disso, trata-se de uma aplicação 
especial de grande porte. Abaixo disso trata-se de um motor para fins domésticos. Em suma, este 
número significa a distância entre o centro do motor e o solo. A letra que fica ao lado deste número 
(l,m) vem do inglês large (comprido) e medium (médio), e referem-se ao comprimento do motor. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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 Valores de Tensão elétrica - Os motores elétricos podem ser acionados com valores de tensões 
diversos, (127V, 220V, 380V, 440V e 760V), para isso, precisa-se fazer o fechamento adequado para 
cada tensão. 
 Os fechamentos nao interferem na velocidade de rotação do motor, simplesmente servem para 
alimentar as bobinas de maneira que gerem o campo magnético necessário para movimentar o rotor, 
que está alojado dentro da carcaça do motor. A tensão induzida nas expiras do bobinado do motor 
gera um campo magnético variável, que faz com que o rotor se excite magneticamente, girando as-
sim o eixo do motor, criando uma conversão de energia elétrica para mecânica 
Dentre a enorme variedade de aplicações encontradas para os motores elétricos, podemos ci-
tar: bombas, compressores, exaustores, ventiladores, máquinas operatrizes. 
Eles podem ser acionados tanto através de partida direta, bem como através de conversor de fre-
quência, soft-starter, chave de partida, transformador, temporizador, etc. 
Sistemas Monofásicos, Bifásicos e Trifásicos 
Os sistemas mono, bi e trifásicos são instalados de acordo com o tipo de estabelecimento e com a 
quantidade de equipamentos elétricos. 
O fornecimento de energia para os inúmeros estabelecimentos residenciais, comerciais e industriais 
pode ser feito por meio de sistemas monofásicos, bifásicos ou trifásicos. A utilização de cada sistema 
de transmissão ocorre a partir do tipo de estabelecimento que receberá a energia elétrica e 
da potência totaldos equipamentos elétricos ligados à rede. 
Sistema Monofásico 
No sistema monofásico, a rede é construída com dois fios: uma fase e um neutro. A tensão elétrica 
máxima que pode ser ofertada por esse sistema é de 127 V. Redes monofásicas são instaladas so-
mente quando a soma das potências de todos os equipamentos de uma residência atinge um valor 
máximo de 8 kw (8000 watts). 
Sistema Bifásico 
O sistema bifásico é caracterizado pela existência de três fios entre a rede elétrica e o estabelecimen-
to que receberá energia. A capacidade de tensões elétricas é de 127 V ou 220 V. Esse tipo de ligação 
é utilizado apenas em zonas rurais, onde a quantidade de equipamentos elétricos não é tão grande 
como a das zonas urbanas. Sistemas bifásicos são utilizados para potências de 12000 W até 25000 
W. 
Sistema Trifásico 
No sistema trifásico, a rede elétrica é composta por quatro fios: três fases e um neutro. As tensões 
elétricas geradas são de 127 V ou 220 V e podem lidar com potências de 25000 W até 75000 W. A 
instalação trifásica é a mais indicada para residências que possuem equipamentos elétricos cuja so-
ma das potências ultrapassa 8000 W, bem como para indústrias e o comércio. 
Vantagens do Sistema Trifásico 
1. Evita a queda inoportuna de energia; 
2. Utiliza menor quantidade de cobre e alumínio para fornecer a mesma potência que um sistema 
monofásico; 
3. A potência total nunca é nula; 
4. Motores trifásicos são menores que motores monofásicos de mesma potência. 
Proteção do Sistema Trifásico 
A proteção de uma instalação trifásica é feita com o auxílio de um disjuntor termomagnético tripolar. 
Cada fase pode ser ligada a um polo do disjuntor e atender um setor diferente de uma residência, por 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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exemplo. Caso ocorra uma sobrecarga em um dos setores da casa, o disjuntor será desligado, mas o 
fornecimento de energia para os demais cômodos não será afetado. 
Circuito de Ressonância 
A Figura 1 mostra um Circuito RLC em Série, onde R é uma Resistência, L uma Bobina e C um Con-
densador. A Impedância total Z deste circuito, para qualquer Frequência da Tensão da Fonte de Ali-
mentação, é determinada por: 
 
onde R é a Resistência, XL = 2πfL e XC = 1 / (2πfC) são, respectivamente, as Reactâncias da Bobina 
e do Condensador, medidas em Ohms. 
 
Figura 1: O Circuito RLC em Série 
Para uma determinada Capacitância do Condensador Variável C, o valor de XL é igual a XC. Os dois 
Desvios de Fases causados pelo Condensador e pela Bobina são mutuamente opostos, pelo que a 
Reactância total do circuito torna-se zero. 
 
O circuito pode ser tratado como um Circuito Resistivo puro, Figura 2. Nessa altura, o circuito está em 
Ressonância e a Frequência na qual ocorre é designada por Frequência de Ressonância fr. 
 
Figura 2: Quando a Reactância total de um Circuito RLC em Série é Zero,o circuito é equivalente a 
um Circuito Resistivo puro 
O Condensador e a Bobina são Componentes Reactivos. Diferentemente da Resistência, podem 
armazenar Energia, respectivamente, na forma de um Campo Eléctrico e de um Campo Magnético, 
devolvendo-a ao circuito sempre que necessário. 
No estado de Ressonância, Figura 3, a Energia absorvida pela Bobina é a mesma que a Energia 
libertada pelo Condensador, no intervalo t1 a t2. Uma situação oposta ocorre no intervalo t2 a t3. As-
sim, toda a Energia proveniente da Fonte de Alimentação é transferida para a Resistência, e a Cor-
rente no circuito é máxima. 
 ELETRICIDADE BÁSICA 
 
 
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Figura 3: No estado de Ressonância, toda a Energia da Fonte de Alimentação é fornecida à Resis-
tência 
Forma de onda é a representação gráfica da forma com que uma onda evolui ao longo do tempo. 
Normalmente os fenômenos ondulatórios, tais como o som ou ondas eletromagnéticas obedecem a 
funções matemáticas periódicas. Para cada função, a evolução da amplitude da onda ao longo do 
tempo é diferente e define uma forma de onda diferente. Esta característica das ondas é importante 
principalmente para a determinação do timbre de um som ou para aplicações de modulação. 
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