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Epidemiologoa principios e definicoes

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Livro Eletrônico
Aula 00
Epidemiologia e Estatística Aplicadas a Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro)
00000000000 - DEMO
Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoria e exercícios comentados 
Profª. Marcela Conti – Aula 00 
 
 
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AULA 00: EPIDEMIOLOGIA - PRINCÍPIOS E 
DEFINIC !ÕES 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 02 
2. Cronograma do módulo 07 
3. Princípios 08 
4. Definições 12 
4.1 Morbidade 12 
4.2 Incidência 14 
4.3 Prevalência 16 
4.4 Letalidade 20 
4.5 Mortalidade 22 
5. Lista das questões apresentadas 33 
6. Gabarito 37 
7. Referências Bibliográficas 38 
 
 
 
 
 
@profmarcelaconti
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Facebook e receba dicas e 
conteúdos para chegar mais 
rápido ao seu objetivo!
0
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Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoria e exercícios comentados 
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1.! Apresentação 
 
 
Seja bem-vindo! 
 
Tudo bem com você? 
 
Preparado para ser aprovado no concurso da Secretaria de 
Educação do Distrito Federal? 
 
Lembre-se de que meu objetivo com esse material é que você 
possa estar bem preparado no dia da prova e, então, conquistar seu 
cargo na SEDF! 
 
Já imaginou começar a trabalhar, fazer a diferença na vida dos seus 
alunos e das pessoas e ainda receber um bom salário por isso? 
 
 
Preparação
Aprovação 
com excelente 
classificação
Nomeação
Posse
Exercício
0
00000000000 - DEMO
Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoria e exercícios comentados 
Profª. Marcela Conti – Aula 00 
 
 
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O edital para o concurso da SEDF foi lançado em 13 de outubro e 
apresentou: 
 
•! Cargo: Professor de Educação Básica – Enfermagem 
•! Remuneração: R$ 2.618,57 
•! Jornada de trabalho: 20 horas semanais 
•! Banca: CEBRASPE (Cespe/UnB) 
•! Questões: certo ou errado 
 
Vale a pena investir, não acha? 
 
 
 
Espero que você escolha seu sucesso! Isso significa trilhar um 
novo caminho. 
 
Escolhas iguais trazem resultados iguais 
Escolhas diferentes nos permitem resultados diferentes 
 
 
Atualmente, trabalhar em um cargo público tem muitas 
vantagens para o servidor, mas poder atuar como docente na formação 
de novos profissionais pode trazer realizações importantes para nós 
enquanto seres humanos, muitas vezes, além daquelas que podemos 
imaginar. 
0
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Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoria e exercícios comentados 
Profª. Marcela Conti – Aula 00 
 
 
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Diante disso, meu objetivo com esse material é te propor um 
atalho para que você estude aquilo que realmente é importante para a 
prova da SEDF quanto a aspectos de Epidemiologia e Estatística. 
 
Assim, você estará preparado para ocupar seu tão sonhado cargo 
público e, então, usufruir daquilo que esse cargo pode te proporcionar! 
 
Maravilhoso, não acha? 
 
Mas, e aí Marcela? Como será este curso? 
 
Primeiramente, nesta aula, abordaremos os princípios e as 
definições básicas relacionados à Epidemiologia. Nas próximas aulas, 
discutiremos outros assuntos, como os métodos de estudos 
epidemiológicos e os aspectos relacionados à vigilância epidemiológica, 
conforme o cronograma que mostrarei daqui a pouquinho. 
 
Apresentarei várias questões já cobradas em concursos 
anteriores, que serão comentadas conforme o desenvolvimento do 
conteúdo. Assim você estará pronto e confiante no dia da prova! 
 
Ah! Um lembrete super importante!!! 
 
Estarei lá no fórum em que você terá acesso exclusivo para tirar 
suas dúvidas! 
 
Outra coisinha... 
 
 
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Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoria e exercícios comentados 
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O conteúdo de Epidemiologia é extremamente extenso, porém 
aqui estão abordados os tópicos que considero relevante para a sua 
prova. 
 
Como estaremos tão próximos durante esse tempo, vou falar um 
pouquinho de mim, pode ser? 
 
Quem sou eu? 
 
Meu nome é Marcela Conti e tenho um enorme prazer em 
participar com você desse caminho até o sucesso! 
 
Sou brasiliense e meus pais são de Minas Gerais. Então, já viu, 
né? Adoro um pão de queijo com café! 
 
Em 2002, iniciei a graduação no curso de Farmácia, na 
Universidade de Brasília (UnB). Durante esse período, tive a 
oportunidade de vivenciar experiências incríveis. Trabalhei com 
pesquisas relacionadas ao comportamento e estresse; fiz estágios na 
área de homeopatia e manipulação; drogaria; atenção farmacêutica; 
farmácia hospitalar; serviço de informações sobre medicamentos; e em 
uma indústria farmacêutica de São Paulo, trabalhei com produção e 
garantia da qualidade de medicamentos. 
 
Em 2006, concluí a graduação. Logo em seguida, houve a 
publicação de um edital para um concurso da Secretaria de Saúde do 
Distrito Federal com vaga para farmacêutico. Estudei para este concurso 
e fui aprovada! =) 
 
 
 
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Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoria e exercícios comentados 
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Na época, não havia materiais específicos de boa qualidade para 
que pudesse estudar. Então, tive que comprar livros e mais livros, além 
de procurar várias questões em provas de concursos antigos para 
conseguir ter acesso ao conteúdo. Ou seja: foi muito difícil encontrar 
tudo o que precisava num lugar só! Opa! Essa é mais uma vantagem 
dessa estratégia de estudo! 
 
Apesar de ter sido aprovada, as nomeações demoraram a 
acontecer. Ainda em São Paulo, trabalhei em uma grande rede de 
drogarias. Depois, participei de um processo seletivo para professora 
substituta na UnB, passei e voltei para Brasília. Durante um ano lecionei 
disciplinas como Assistência Farmacêutica, Farmacoepidemiologia e 
supervisionei estágios em Assistência e Atenção Farmacêutica. Nesse 
período, também fiz uma especialização em Gestão de Sistemas e 
Serviços de Saúde. 
 
Em março de 2007, participei de outro processo seletivo para 
trabalhar na área de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, onde 
fiquei por 2 anos. Em 2009, devido à paixão pela docência, iniciei outra 
jornada como professora, dessa vez, na Universidade Católica de 
Brasília, ministrando disciplinas como Farmacovigilância, Assistência 
Farmacêutica, Farmacoepidemiologia, Saúde Baseada em Evidências, 
Empreendedorismo, Gestão e Marketing Farmacêutico. 
 
Nesse mesmo ano, saiu minha nomeação! Oba! Passei, então, a 
atuar como farmacêutica hospitalar na Secretaria de Saúde do Distrito 
Federal. Sou muito feliz em minha profissão e adoro compartilhar aquilo 
que já vivi e aprender mais ainda! 
 
 
 
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Epidemiologia e Estatística aplicadas à Enfermagem p/ SEDF (Enfermeiro) 
Teoriae exercícios comentados 
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Em 2013, fiz mestrado em Ciências da Saúde, também pela UnB 
e hoje continuo trabalhando como farmacêutica hospitalar e ministrando 
aulas. 
Enfim, com essa vivência compartilhada, espero te ajudar a 
alcançar seu sonho! Fique motivado! Você vai conseguir! 
 
2.! Cronograma do módulo 
 
AULA SUMÁRIO 
0 Epidemiologia: princípios e definições 
1 Tipos de estudos epidemiológicos 
2 Aspectos gerais e conceitos aplicados à Vigilância 
Epidemiológica 
3 Sistemas de informação em Vigilância epidemiológica 
4 Noções de estatística aplicadas à Enfermagem 
 
 
Caso surjam dúvidas, não hesite! Envie sua pergunta, mensagem 
ou comentário para que eu possa esclarecê-los e ajudá-lo nesse 
processo. Quanto maior sua dedicação, maior a probabilidade de que 
você seja aprovado! 
 
Isso é realmente importante para seu sucesso! 
 
 
Então? Vamos ao conteúdo? 
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Teoria e exercícios comentados 
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3.! Princípios 
 
 
Para começar, o que é a epidemiologia e o que ela aborda? 
 
Epidemiologia é: 
 
Analisando a etimologia da palavra: 
 
 Epi + demio + logia 
 
 (sobre) + (população) + (estudo) 
 
 De uma forma mais simples: 
 
É o ramo das ciências da saúde que estuda a ocorrência, a 
distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados à saúde 
na população. 
 
 
 
 A ciência que estuda o processo saúde-doença em 
coletividades humanas, analisando a distribuição dos fatores 
determinantes das doenças, agravos e eventos associados à 
saúde coletiva, propondo medidas de prevenção, controle ou 
erradicação de doenças, e fornecendo indicadores 
(informações) que sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações. 
 
ROUQUAYROL e GOLDBAUM, 2003 
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Teoria e exercícios comentados 
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Os princípios mais importantes da Epidemiologia são: 
 
 
 E por quê? 
 
Bem, se o fator determinante de doença em uma população fosse o 
acaso, não haveria necessidade de investigar o acometimento das pessoas 
em relação à doença estudada. 
Por exemplo, o caso do Zika vírus. Há suspeitas fortíssimas de 
correlação entre a infecção por Zika vírus e casos de microcefalia em bebês 
nascidos de mulheres infectadas especialmente no 1º trimestre de 
gestação. 
Se os casos de microcefalia ocorressem ao acaso, não haveria a 
menor necessidade de investigar essa correlação, já que ela teria ocorrido 
ao acaso. 
 
Isso é verdade??? Como existe uma suspeita, há métodos 
epidemiológicos apropriados para investigar essa possível relação de causa 
e efeito. 
 
Entendido? 
 
 
Os agravos à saúde não ocorrem ao acaso na população. 
 
 
A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da ação 
de fatores que se distribuem desigualmente na população. 
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OS AGRAVOS À SAÚDE NÃO OCORREM AO ACASO! EXISTEM 
FATORES QUE LEVAM À DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL DOS AGRAVOS À 
SAÚDE. 
 
Outros exemplos em que há relação de causa e efeito: 
 
- tabagismo e câncer de pulmão 
- falta de saneamento básico e hepatite A 
- uso de seringas compartilhadas e infecção por HIV 
- uso de corticosteroides e osteoporose 
 
A partir do conhecimento dos fatores determinantes das doenças, é 
possível aplicar medidas preventivas e curativas voltadas a alvos 
específicos. Essas intervenções podem resultar em aumento da eficácia das 
medidas tomadas. 
São exemplos de aplicações da Epidemiologia: 
 
 
 
 Para alcançar esses objetivos, é necessário tomar vários cuidados em 
relação aos procedimentos e métodos epidemiológicos. 
 
Descrever as condições de saúde da 
população
Investigar os fatores determinantes da 
situação de saúde
Avaliar o impacto das ações para 
alterar a situação de saúde
0
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São fatores importantes em relação aos aspectos práticos da 
Epidemiologia: 
 
 
 
 
Seleção correta da população para estudo
Aferição apropriada dos eventos e a adequada 
expressão dos resultados
Controle das variáveis confundidoras
Validade da informação
Confiabilidade ou reprodutibilidade da 
informação
0
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4.! Definições 
 
 
Alguns conceitos fundamentais em Epidemiologia despencam nas 
provas. Para a prova da SE/DF, acredito serem FUNDAMENTAIS! 
 
São alguns dos mais importantes: 
 
- MORBIDADE 
 
- INCIDÊNCIA 
 
- PREVALÊNCIA 
 
- LETALIDADE 
 
- MORTALIDADE 
 
Alguns outros conceitos veremos nas próximas aulas, combinado? 
 
 
MORBIDADE 
 
O que significa morbidade? 
 
 
Pode também ser definida como a soma de agravos à saúde que 
atingem uma determinada população. 
 
É um um conjunto de casos ou de agravos à saúde que 
acometem um grupo populacional 
 
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Sempre que nos referimos ao termo morbidade, devemos pensar em 
uma população predefinida, com localização espacial bem 
determinada, assim como um intervalo de tempo e abrangência do 
estudo bem claros. 
 Em resumo, a morbidade se refere aos indivíduos que se tornaram 
doentes num intervalo de tempo. 
 
 Marcela, coeficiente de morbidade é a mesmo que morbidade? 
 
 Olha só: o coeficiente é apenas o número que expressa a quantidade 
de indivíduos acometidos por uma doença num intervalo de tempo. É o 
dado. 
 Sua fórmula é: 
 
Nº de casos da doença x 10n 
População 
 
O coeficiente de morbidade pode ser subdividido em: 
 
 
Coeficiente de 
morbidade
Coeficiente de 
incidência
Coeficiente de 
prevalência
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 Cada um desses coeficientes é capaz de representar o número de 
casos das condições clínicas de acordo com suascaracterísticas. 
 Vamos estudá-los melhor para que fique bem clara a diferença entre 
os conceitos e as aplicações dos coeficientes de incidência e prevalência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA 
 
 O que é incidência? 
 
 
O que esse dado nos diz? 
 
Bem, a incidência informa quantos entre os sadios tornam-se doentes 
ou quantos entre os doentes apresentam determinado desfecho, como 
óbito por exemplo. 
 
 
Ocorrência de casos novos relacionados a uma unidade de 
intervalo de tempo 
 
0
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O coeficiente de incidência é calculado da seguinte forma: 
 
Nº de casos novos no período x 10n 
População no período 
 
 
É muito importante observar que a unidade de tempo pode ser 
dimensionada em dias, semanas, meses, anos etc 
 
Marcela, e como posso aplicar os dados de incidência de uma certa 
doença? 
 
AGRAVOS AGUDOS são melhor mensurados pela incidência, como: 
•! Sarampo 
•! Coqueluche 
•! Raiva 
•! Dengue 
•! Acidentes ofídicos 
•! Acidentes de trânsito 
•! Reações adversas a medicamentos etc 
 
É a medida mais utilizada da Epidemiologia em investigações 
científicas. 
 
É útil em investigações de: 
•! Etiologia 
•! Prognóstico 
•! Eficácia terapêutica de medicamentos 
•! Eficácia de medidas preventivas etc 
 
Prevê a probabilidade de novos indivíduos apresentarem o agravo 
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PREVALÊNCIA 
 
Informa o número de casos existentes (casos novos e velhos) 
independente de quando surgiram. 
Descreve a força com que subsistem as doenças na coletividade. 
 
Como calcular o coeficiente de prevalência? 
 
Nº de casos novos + antigos no período x 10n 
População 
 
 
 Se a incidência dimensiona melhor agravos agudos, a 
PREVALÊNCIA dimensiona melhor os agravos CRÔNICOS: 
 
•! Tuberculose 
•! Hanseníase 
•! AIDS 
•! Alcoolismo 
•! Parasitoses 
•! Hipertensão 
•! Diabete melito 
•! Reações adversas a medicamentos que deixam sequelas etc 
 
A prevalência é útil no planejamento e administração de serviços e 
programas de saúde para disponibilizar serviços à população, leitos, 
medicamentos, materiais, procedimentos etc 
 
 
 
 
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Exemplos: 
 
•! prevalência de depressão entre pessoas que tiveram Acidente 
Vascular Cerebral (AVC) 
•! prevalência de focomelia em crianças cujas mães utilizaram 
talidomida. 
 
Mas, Marcela, existe uma correlação entre incidência e prevalência? 
 
 Sim! 
 
Vamos lá! 
 
CORRELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 
 
O coeficiente de incidência aumenta com o número de casos novos. 
 
 
QUANTO MAIOR A INCIDÊNCIA, MAIOR A PREVALÊNCIA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para esclarecer um pouco mais, vou fazer uso de uma figura: 
 
 
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Figura 1: Relação entre incidência e prevalência 
 
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Santa Catarina 
 
Imagine que a prevalência é representada pelo conteúdo de um 
tanque. Existe um nível “normal”, ou seja, um número de casos “médios”, 
“constantes” (Figura 1a). 
 
Para aumentar o volume desse tanque, há a entrada de novos casos 
em um período de tempo, como se fosse a torneira. Quanto maior a vazão 
da torneira (quantidade de volume injetado no tanque), maior será o 
volume interno. Assim, QUANTO MAIOR A INCIDÊNCIA, MAIOR A 
PREVALÊNCIA. 
 
Porém, nesse tanque também há uma perda de volume. Para 
diminuir o conteúdo desse tanque, existem duas possibilidades: cura ou 
morte, ou seja, ele deixou de ser um caso daquela doença, de uma forma 
ou de outra. 
 
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Assim, caso a incidência seja maior do que o número de mortes ou 
curas da doença, há aumento da prevalência (Figura 1b). Se for o contrário, 
diminuição (Figura 1c). Se forem equivalentes, a prevalência será 
constante (Figura 1d). 
Falaremos no próximo tópico sobre letalidade, que é muito 
importante para a prevalência. 
 
Mais algumas informações importantes sobre a relação entre 
incidência e prevalência... 
 
 
 
 
 
As doenças agudas, que curam ou matam rapidamente, têm menores 
chances de serem detectadas e, por isso, podem apresentar menores 
incidência e prevalência. Isso pode levar a uma distorção dos resultados 
(viés). 
O coeficiente de incidência é um dos fatores determinantes dos dados 
de prevalência. 
Os avanços nos tratamentos de doenças crônicas promovem 
aumento da sobrevida sem curar a doença, aumentando o número de casos 
na população e a prevalência da doença. 
A prevalência diminui com o número de curas ou óbitos. A migração 
(saída ou chegada de casos novos) também altera a incidência e a 
prevalência. 
 
 
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Qualquer fator que aumente a duração da doença ou da manifestação 
clínica de um paciente aumenta as chances do caso ser identificado em um 
estudo de prevalência. 
Os tratamentos inadequados aumentam a prevalência. 
Para diminuir a prevalência pode-se diminuir o número de casos 
novos ou encurtar a duração da doença. 
Tanto a incidência quanto a prevalência são influenciadas pela 
qualidade dos serviços de saúde e do registro das notificações. 
Para finalizarmos esse tema, a prevalência pode ser expressa como: 
produto da incidência pela sua duração média, quando a incidência é 
constante. 
 
 
Prevalência = incidência x duração média da condição clínica 
avaliada 
 
 
LETALIDADE 
 
Essa medida nos permite identificar a gravidade dos agravos à saúde. 
Ela indica quantos entre os afetados morrem. Quantos doentes são levados 
ao óbito pela condição clínica que apresentam. 
 
Como calcular a letalidade? 
 
Nº de mortos x 10n 
 Nº de casos 
 
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 Exemplos:•! A letalidade da hantavirose no DF em 2003 foi de 48% 
(14 mortos entre os 29 casos) 
•! A letalidade por AIDS no Brasil diminuiu depois da 
universalização do acesso a medicamentos 
 
Como é possível observar nesses exemplos, a letalidade pode ser 
influenciada por diversos fatores, como: 
 
 
 
 
•! Se a doença é grave, a letalidade é alta! 
 
•! Se o paciente/hospedeiro é mais sensível, maior a letalidade. 
Por exemplo, pacientes imunodeprimidos, idosos, crianças etc 
 
 
Fatores ligados à doença
Fatores ligados ao hospedeiro
Fatores ligados à qualidade dos serviços de 
saúde
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•! Se o serviço de saúde não apresenta resolutividade, ou há 
desabastecimento de produtos, falta de profissionais ou ainda 
de difícil acesso ao paciente, maior a letalidade! 
 
Marcela, LETALIDADE e MORTALIDADE são a mesma coisa? 
 
Não!!!! 
 
Calma aí! Não confunda! 
 
 
 
A letalidade está relacionada à morte devido a uma condição clínica 
específica. A morte do indivíduo está vinculada a uma causa definida. 
 
Letalidade significa quantos indivíduos morreram dentre aqueles 
que tinham a doença. 
 
Já a mortalidade também está vinculada à morte, porém de um grupo 
populacional específico, podendo haver diversas causas. 
 
Por exemplo: 
 
•! O Amazonas teve redução de 8,1% na mortalidade infantil no 
ano de 2014. 
 
Nesse caso, não há especificação da causa da morte, mas sabemos 
quem é a população (infantil), em que região (Amazonas), em um certo 
período (ano de 2014). 
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Temos ainda um termo denominado mortalidade específica. 
 
Nesse caso, temos a seguinte análise: 
 
Mortalidade específica significa quantos indivíduos morreram de 
uma determinada causa dentre aqueles indivíduos analisados. 
 
Por exemplo, mortalidade por causas externas. Dentre todos os 
indivíduos que morreram naquela população, quantos foram devido às 
causas externas (acidentes automobilísticos, violência por arma de fogo 
etc). 
 
Compreendido? 
 
Qualquer dúvida, estarei disponível pelo fórum a partir da Aula 01. 
Entre em contato! 
 
Alguns outros conceitos serão abordados nas próximas aulas. 
 
Aproveite agora para tentar resolver os exercícios e estudar os 
comentários. Em cada uma das questões, dou dicas e atalhos legais para 
que você consiga o máximo de rendimento no dia da sua prova, 
combinado? 
 
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01 - (CESPE – TCU - 2009) Saúde e doença — esta definida como uma 
das dimensões da morbidade — não seriam conceitos mutuamente 
excludentes. Mesmo doente, do ponto de vista fisiológico e (ou) orgânico, 
mais ainda na fase pré-clínica, uma pessoa pode-se perceber saudável, 
considerando que seu bem-estar esteja preservado. Excludentes seriam, 
sim, os conceitos de saúde e de enfermidade, uma vez que, quando 
enfermo, o indivíduo passaria a perceber alguma alteração do próprio 
estado de saúde. Dessa forma, somente quando a pessoa passa também à 
condição de enferma, a saúde estaria ausente, ao menos de forma parcial. 
Nesse modelo, denominado gradiente de sanidade, Terris trata das 
respostas do organismo aos estímulos recebidos em diferentes condições, 
relacionando as condições de bem-estar ou mal-estar à capacidade 
funcional e à doença ou ao agravo. 
 
R. Medronho. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009, p. 68 
(com adaptações). 
 
 
Com referência ao texto acima e a noções de epidemiologia em 
saúde, julgue o item subsequente. 
 
 
•! Incidência e prevalência são as principais medidas de morbidade. 
 
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Comentários: 
 
 Certinho! Como vimos, essas são as duas principais medidas que 
dimensionam o número de casos de uma doença numa população. 
 
Resposta: item correto. 
 
 
02 - (CESPE – MPU - 2013) A respeito dos conhecimentos relativos à 
epidemiologia, julgue o próximo item. 
 
A incidência expressa o risco e funciona como medida para doenças ou 
condições agudas, mas pode, também, ser utilizada para doenças crônicas, 
sendo apropriada aos estudos de causalidade, enquanto a prevalência 
estima a probabilidade de a população estar doente no período 
contemporâneo à pesquisa e é voltada aos estudos que visam determinar 
a carga de doenças crônicas em uma população e suas implicações para os 
serviços de saúde. 
 
Comentários: 
 
 Exatamente! Esse item, apesar de um pouco mais complexo, 
apresenta características fundamentais dos conceitos de incidência 
(especialmente, doenças agudas) e prevalência (principalmente, doenças e 
condições crônicas). 
 
Resposta: item correto. 
 
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03 - (CESPE – TJ/AL - 2012) Do ponto de vista epidemiológico, há 
fatores que contribuem para o aumento da prevalência de doenças. 
Assinale a opção que apresenta corretamente fatores que contribuem para 
esse aumento. 
 
a) Imigração de casos, emigração de pessoas sadias e imigração de 
pessoas susceptíveis. 
 
b) Melhoria dos recursos diagnósticos (melhoria do sistema de registro) e 
aumento da taxa de cura da doença. 
 
c) Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da doença, e 
maior letalidade da doença. 
 
d) Menor duração da doença e redução de novos casos (diminuição da 
incidência). 
 
e) Maior duração da doença, imigração de pessoas sadias e emigração de 
casos. 
 
 
Comentários: 
 
 Esta questão apresenta uma pergunta sobre fatores que aumentem 
a prevalência de doenças. Isso significa que, ao identificarmos um item que 
reduza a prevalência, já poderíamos considerá-lo errado, combinado? 
Vamos lá! 
 
 
 
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Dica: imigração está relacionada à entrada de pessoas, enquanto 
emigração é a saída de pessoas. Como lembrar? Pensa numa pessoa bem 
chata: ela chegou no ambiente em que você está (iiiiiiiiiiii - imigração). Foi 
embora? (eeeeeeeeeee – emigração) 
 
a)! Imigração (entrada) de casos e pessoas susceptíveis leva ao aumento 
do coeficiente de prevalência.Esse item apresenta uma opção de 
emigração (saída) de pessoas sadias. Aqui, as pessoas sadias, 
mesmo que saiam do cenário analisado, não representarão um 
impacto negativo sobre a prevalência. Item correto. 
 
b)!Ao aumentarmos a taxa de cura da doença, há diminuição da 
prevalência (representado por um cano largo de saída de volume 
daquela figura do tanque). Item errado. 
 
c)!Maior letalidade da doença também leva à diminuição de prevalência. 
Item errado. 
 
d)!Diminuição da incidência da doença também leva à diminuição de 
prevalência. Item errado. 
 
e)!Opa! Emigração de casos também levam à diminuição da prevalência. 
Item errado. 
 
Resposta: letra a. 
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04 - (CESPE – BRB - 2010) Julgue o seguinte item, que trata de 
epidemiologia. 
 
•! A epidemiologia hoje é considerada um ramo das ciências da saúde 
que se limita ao estudo da distribuição de doenças na população. 
 
Comentários: 
 
 Nada disso! A Epidemiologia é uma ciência ampla, relacionada à 
distribuição das doenças na população, fornecimento de indicadores para 
planejamento, administração e avaliação das ações, assim como avaliação 
de medidas de prevenção, controle ou erradicação das doenças. 
 
Resposta: item errado 
 
05 - (CESPE – FUB - 2015) A epidemiologia é uma área importante e 
amplamente utilizada na saúde pública e na análise de doenças e acidentes 
relacionados ao trabalho. Com relação a esse assunto, julgue o item a 
seguir. 
 
•! A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa 
enfermidade em um determinado momento de uma pesquisa. 
 
Comentários: 
 
 Isso mesmo! A prevalência se refere à quantidade de indivíduos com 
determinada doença em um MOMENTO. 
 
Resposta: item correto 
 
 
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06 - (CESPE – SUFRAMA - 2014) Com referência a noções de 
epidemiologia, julgue o item que se segue. 
 
•! A morbidade é um termo genérico utilizado para designar o conjunto 
de casos de uma afecção ou a soma de agravos à saúde que atingem 
a um grupo de indivíduos, sendo um dos mais importantes 
indicadores de saúde. 
 
Comentários: 
 
 Olha só! Exatamente o conceito de morbidade! 
 Ela é considerada um dos indicadores mais importantes em saúde, 
pois apresenta o número de casos de uma doença em uma determinada 
população. 
 
Resposta: item correto 
 
 
07 - (CESPE – MPU - 2013) A respeito dos conhecimentos relativos à 
epidemiologia, julgue o próximo item. 
 
•! A maior duração da doença; o aumento da sobrevida do paciente, 
sem a cura da doença; a imigração de casos; a emigração de pessoas 
sadias e a melhoria dos recursos diagnósticos e do sistema de 
registro tendem a levar a um aumento da prevalência de determinada 
doença. Da mesma forma, a menor duração e a maior letalidade da 
doença fazem-na diminuir. 
 
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Comentários: 
 
 Se você se lembrar da figura do tanque, fica mais fácil de analisar 
esta questão! 
 A prevalência é representada por quem está dentro do tanque: os 
doentes naquele momento! 
 
 Assim, são fatores que AUMENTAM A PREVALÊNCIA: 
 
o! Maior duração da doença 
o! Aumento da sobrevida do paciente sem a cura da doença 
o! Imigração (chegada) de pessoas com a doença 
o! Emigração (saída) de pessoas sadias 
o! Melhoria dos recursos diagnósticos 
o! Aperfeiçoamento dos sistemas de registro 
 
Enquanto são fatores que DIMINUEM A PREVALÊNCIA: 
 
o! Menor duração da doença 
o! Maior letalidade da doença 
o! Emigração (saída) de pessoas com a doença 
o! Imigração (chegada) de pessoas sadias 
 
Logo, o item encontra-se correto. 
 
Resposta: item correto 
 
 
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08 - (CESPE – Polícia Científica/PE - 2016) A propósito dos conceitos 
básicos da epidemiologia, assinale a opção correta. 
 
a)!O termo endêmico aplica-se somente a doenças não infecciosas, ao 
passo que o vocábulo epidêmico é aplicado às demais etiologias 
infecciosas encontradas em uma população. 
 
b)!Prevalência significa o número de casos novos que ocorrem em uma 
população conhecida em um período específico de tempo. 
 
c)! Incidência cumulativa, também denominada risco, é a proporção de 
indivíduos não doentes que se tornam doentes durante determinado 
período. 
 
d)!Os termos mortalidade e morbidade são sinônimos, ao passo que a 
palavra letalidade é entendida como o maior ou o menor poder que 
uma enfermidade tem de provocar a morte. 
 
e)!Pandemia é uma epidemia disseminada em populações de diferentes 
espécies animais. 
 
Comentários: 
 
 Vamos analisar os itens, mas alguns conceitos serão discutidos nas 
próximas aulas, certo? 
 
a)!O conceito de endemia será discutido mais à frente, mas tanto 
doenças infecciosas quanto doenças não infecciosas podem ser 
classificadas como endêmicas, a depender de seu perfil 
epidemiológico. Item errado. 
 
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b)!Esse é o conceito de incidência: número de casos novos que ocorrem 
em uma população conhecida em um período específico de tempo. 
Item errado. 
 
c)! Também falaremos sobre incidência cumulativa mais à frente. 
Também denominada como risco, essa é sua definição exata: 
proporção de indivíduos não doentes que se tornam doentes durante 
determinado período. Item correto. 
 
d)!Opa! Como vimos, os termos morbidade e mortalidade são 
completamente diferentes. Quanto à definição de letalidade, está 
certinha, lembrando que a letalidade depende de diversos fatores, 
como a doença, o indivíduo (hospedeiro) e a qualidade do serviço. 
Item errado. 
 
e)!Pandemia pode ser definida como a disseminação de uma doença em 
mais de um continente, não estando relacionada a populações 
diferentes de animais. Abordaremos esse assunto mais à frente 
também. Item errado. 
 
Resposta: letra C. 
 
Bem, chegamos ao fim desta aula! 
Foi ótimo compartilhar esse tempo com você! 
 
Caso você opte pelo caminho mais seguro para o seu sucesso, 
estarei lá no fórum com acesso exclusivo para tirar suas dúvidas durante 
as nossas aulas, com muito mais questões comentadas! 
 
Grande abraço e muito sucesso! 
 
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5.! LISTA DE QUESTÕES 
 
 
01 - (CESPE – TCU - 2009) Saúde e doença — esta definida como uma 
das dimensões da morbidade — não seriam conceitos mutuamente 
excludentes. Mesmo doente, do ponto de vista fisiológico e (ou) orgânico, 
mais ainda na fase pré-clínica, uma pessoa pode-se perceber saudável, 
considerando que seu bem-estar esteja preservado. Excludentes seriam, 
sim, os conceitos de saúde e de enfermidade, uma vez que, quando 
enfermo, o indivíduo passaria a perceber alguma alteração do próprio 
estado de saúde. Dessa forma, somente quando a pessoa passa também à 
condição de enferma, a saúde estaria ausente, ao menos de forma parcial. 
Nesse modelo, denominado gradiente de sanidade, Terris trata das 
respostas do organismo aos estímulos recebidos em diferentes condições, 
relacionando as condições de bem-estar ou mal-estar à capacidade 
funcional e à doença ou ao agravo. 
 
R. Medronho. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2009, p. 68 
(com adaptações). 
 
 
Com referência ao texto acima e a noções de epidemiologia em 
saúde, julgue o item subsequente. 
 
 
•! Incidência e prevalência são as principais medidas de morbidade. 
 
 
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02 - (CESPE – MPU - 2013) A respeito dos conhecimentos relativos à 
epidemiologia, julgue o próximo item. 
 
A incidência expressa o risco e funciona como medida para doenças ou 
condições agudas, mas pode, também, ser utilizada para doenças crônicas, 
sendo apropriada aos estudos de causalidade, enquanto a prevalência 
estima a probabilidade de a população estar doente no período 
contemporâneo à pesquisa e é voltada aos estudos que visam determinar 
a carga de doenças crônicas em uma população e suas implicações para os 
serviços de saúde. 
 
03 - (CESPE – TJ/AL - 2012) Do ponto de vista epidemiológico, há 
fatores que contribuem para o aumento da prevalência de doenças. 
Assinale a opção que apresenta corretamente fatores que contribuem para 
esse aumento. 
 
a) Imigração de casos, emigração de pessoas sadias e imigração de 
pessoas susceptíveis. 
 
b) Melhoria dos recursos diagnósticos (melhoria do sistema de registro) e 
aumento da taxa de cura da doença. 
 
c) Aumento da sobrevida do paciente, mesmo sem a cura da doença, e 
maior letalidade da doença. 
 
d) Menor duração da doença e redução de novos casos (diminuição da 
incidência). 
 
e) Maior duração da doença, imigração de pessoas sadias e emigração de 
casos. 
 
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04 - (CESPE – BRB - 2010) Julgue o seguinte item, que trata de 
epidemiologia. 
 
•! A epidemiologia hoje é considerada um ramo das ciências da saúde 
que se limita ao estudo da distribuição de doenças na população. 
 
 
 
05 - (CESPE – FUB - 2015) A epidemiologia é uma área importante e 
amplamente utilizada na saúde pública e na análise de doenças e acidentes 
relacionados ao trabalho. Com relação a esse assunto, julgue o item a 
seguir. 
 
•! A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa 
enfermidade em um determinado momento de uma pesquisa. 
 
 
 
06 - (CESPE – SUFRAMA - 2014) Com referência a noções de 
epidemiologia, julgue o item que se segue. 
 
•! A morbidade é um termo genérico utilizado para designar o conjunto 
de casos de uma afecção ou a soma de agravos à saúde que atingem 
a um grupo de indivíduos, sendo um dos mais importantes 
indicadores de saúde. 
 
 
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07 - (CESPE – MPU - 2013) A respeito dos conhecimentos relativos à 
epidemiologia, julgue o próximo item. 
 
•! A maior duração da doença; o aumento da sobrevida do paciente, 
sem a cura da doença; a imigração de casos; a emigração de pessoas 
sadias e a melhoria dos recursos diagnósticos e do sistema de 
registro tendem a levar a um aumento da prevalência de determinada 
doença. Da mesma forma, a menor duração e a maior letalidade da 
doença fazem-na diminuir. 
 
 
08 - (CESPE – Polícia Científica/PE - 2016) A propósito dos conceitos 
básicos da epidemiologia, assinale a opção correta. 
 
a)!O termo endêmico aplica-se somente a doenças não infecciosas, ao 
passo que o vocábulo epidêmico é aplicado às demais etiologias 
infecciosas encontradas em uma população. 
 
b)!Prevalência significa o número de casos novos que ocorrem em uma 
população conhecida em um período específico de tempo. 
 
c)! Incidência cumulativa, também denominada risco, é a proporção de 
indivíduos não doentes que se tornam doentes durante determinado 
período. 
 
d)!Os termos mortalidade e morbidade são sinônimos, ao passo que a 
palavra letalidade é entendida como o maior ou o menor poder que 
uma enfermidade tem de provocar a morte. 
 
e)!Pandemia é uma epidemia disseminada em populações de diferentes 
espécies animais. 
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6.! GABARITO 
 
 
 
 
01 – Item correto 
02 – Item correto 
03 – A 
04 – Item errado 
05 – Item correto 
06 – Item correto 
07 – Item correto 
08 – C 
 
 
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7.! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: 
www.anvisa.gov.br. Acesso em: outubro de 2016. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilâ!ncia Epidemiológica. 
Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Guia_Vig_Epid_novo2.
pdf> 
 
Pereira, MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1995. 
 
Rouquayrol ZM, Almeida-Filho N. Epidemiologia e Saúde. Guanabara 
Koogan. 2009. 6a Edic∀ão. 
 
Santa Catarina. Secretaria Estadual de Saúde. Saúde & Cidadania. 
Vigilância em Saúde Pública. Disponível em: 
www.portalses.saude.sc.gov.br. Acesso em: março de 2016. 
 
 
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