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Fisiologia da puberdade dos animais domésticos.

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Fisio da reprodução – Puberdade 
Puberdade é a primeira ovulação fértil acompanhada de uma fase luteal de duração normal.
Primeira ovulação fértil já me garante que esse animal é fértil. Mas não é maduro sexualmente ainda pra se reproduzir. 
Existem duas definições de puberdade, uma zootécnica e outra fisiológica; 
a zootécnica é quando o animal atinge 65-70% do peso médio das fêmeas adultas do rebanho.
a fisiológica é a idade onde as fêmeas apresentam a primeira ovulação (50-60% PV) 
Controle neuro endócrino da reprodução: 
- O hipotálamo é responsável por produzir o GnRH, que é o hormônio liberador de gonadotrofina, que estimula a adenohipófise a liberar FSH e LH, quando se tem a maior liberação de FSH, esse hormônio vai atuar diretamente sobre o crescimento dos folículos e conforme o folículo vai crescendo, ele começa a produzir E2, o E2 vai fazer um FB+ no hipotálamo e como tem o pico de E2, tem o pico de LH, que vai ser responsável por fazer a ovulação nesse folículo que já vai estar pré ovulado, quando esse folículo ovula ele da origem ao CL, ainda sobre a ação do LH e quando esse CL se torna maduro ele produz P4. A P4 é o principal hormônio para manutenção da gestação, se os níveis de P4 não estão ideais, a chance desse animal sofrer um aborto é muito grande. Quando a p4 está alta, faz um FB- a nível de hipotálamo afim de diminuir a secreção de FSH e LH, isso é na fase luteal para se fazer um controle do cio reprodutivo. Essa p4 fica no útero fazendo a manutenção da gestação e quando o útero não tem esse reconhecimento do embrião, o útero passa a produzir PGF2ALFA para fazer a lise do CL e quando isso ocorre, diminui a p4 circulante, o FB- deixa de existir e volta a secreção de FSH e LH e assim volta ao cio normalmente. 
Teorias que fazem o animal pré púbere a atingir a puberdade. 
São 2; teoria gonadostática e a ação da leptina. 
Teoria gonadostática: Quando o animal é jovem, existem MUITOS receptores de E2 no hipotálamo, então qualquer liberação de E2 que existe no organismo já vai ser suficiente pra acontecer o FB- na adenohipófise e assim suprir a liberação de E2. O animal mesmo sendo pré púbere já tem pequenas ondas foliculares no ovário porem os níveis de E2 ainda não são suficientes para designar um folículo dominante (FD) 
-Animal cresce > diminuição dos recep. de E2 no hipotálamo > com a diminuição dos receptores, diminui também o efeito de FB- do E2 no hipotálamo > liberação de GnRH > ação da GnRH na adenohipófise e liberação de maior quantidade de FSH > crescimento de ondas foliculares maiores > ovulação > puberdade. 
Ação da leptina: É o hormônio da saciedade, produzido pelo adipócitos. 
maiores concentrações de leptina, indicam ao organismo que existe reserva energética então dessa forma, entende-se que com energia existe a capacidade de ter gestação. 
A leptina age na puberdade de 2 modos; modo direto e modo indireto. 
No modo direto: ela atua diretamente estimulando os neurônios produtores de GnRH a produzir GnRH.
No modo indireto (mais forte): (o NPY, durante o crescimento (fase pré púbere) é muito liberado) faz FB- no hipotálamo e inibe os neurônios produtores de GnRH. Quando está na fase de crescimento, o NPY ta sendo produzido em altas quantidades e assim inibindo diretamente esses neurônios produtores de GnRH. Mas quando os níveis de leptina aumentam, essa leptina INIBE o núcleo arqueado de produzir NPY, ou seja, inibe o inibidor de GnRH. 
Essa ação da leptina é fundamental pra esses animais na fase de transição. 
Dinâmica folicular no inicio da puberdade. 
 
>Na figura vemos as duas teorias da leptina a nível de ovário. 
 	O animal a partir do momento que ele nasce, existem pequenas ondas foliculares e isso acontece ao longo da vida. As primeiras ondas não conseguem evoluir devido a falta de gonadotrofina, especialmente de FSH, suficiente para ter o desenvolvimento folicular, então esses folículos que “tentaram” evoluir, vão entrar em regressão. Isso vai acontecer ao longo de varias ondas foliculares. Porem chega um momento que esse estrógeno basal começa a fazer efeito (teoria gonadostática, onde os recep vão diminuir e o nível basal de E2 vai aumentar), então o hipotálamo vai parar de ser inibido, aumentando a secreção de FSH e esses folículos dessa onda vão desenvolver, até chegar o momento do folículo pré ovulatorio. Quando chega no folículo pré ovulatorio temos as altas concentrações de estrógeno, o animal começa a apresentar as características do cio (função do estrógeno) quando da o pico de E2, temos o pico de LH e esse folículo ovula e da origem ao CL. 
O animal PRÉ PÚBERE é até a fase do folículo PRÉ OVULATORIO e considero PÚBERE a partir do momento que ele tem essa primeira ovulação acompanhada de uma fase luteal de duração normal. 
Fatores que afetam a puberdade; 
Nutrição- meio ambiente (em épocas de chuva) afeta o peso corporal, afeta a puberdade . 
Genética- raça, sexo, espécie. 
 É um dos fatores limitantes pois o animal que não sofreu pressão de seleção para a puberdade precoce, não antecipará a puberdade. A identificação da puberdade é feita através da presença da fase luteínica
(identificação de animais precoces, seleção desses animais)
-puberdade geralmente depois dos 2 anos no brasil. 36meses já esta dando a luz)
BOS TAURUS são muito mais selecionados e isso fez como que entrassem na puberdade antes.
-estresse ambiental e nutricional pode causar uma inibição gênica.
 
 
Manejo-
Peso vivo, está relacionado a nutrição.
*Crescimento*
-afeta desde o nascimento, conforme cria melhor suas novilhas e bezerros, serão mais produtivas-
Se uma bezerra que já tem um baixo ECC, na hora que for desmamar, perderá mais peso ainda e como esta na fase de adaptação, com mais ou menos 3 anos, ainda não terá dado o seu primeiro cio. 
Mas se, o bezerro possui um bom ECC, é encaminhado a um bom pasto, irá desenvolver mais rápido, consegue peso e condição pra entrar na puberdade mais rápido, desde o aleitamento. 
Quanto maior a reserva de gordura corporal, mais cedo entrara na puberdade (comparado com a mesma espécie) 
-Maior a oferta de forragem por PV, maior é a probabilidade de estro-

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