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RESUMO DE LIVROS PARA ESTUDO DE PROFESSOR

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1- RESUMO DE LIVROS - PCNS 1.ª A 4.ª SÉRIE - INTRODUÇÃO
EDUCAÇÃO – 1.ª a 4.ª série
Os Parâmetros Curriculares Nacionais
Os PCNs têm por objetivo dar apoio à execução do trabalho do professor, constitui um referencial da qualidade, tendo por função orientar e garantir investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, com participação de técnicos e professores. Trata-se de um instrumento democrático, forçando a educação de qualidade para todos e a possibilidade de participação social.
As propostas são abertas e flexíveis, concretizando decisões regionais e locais, portanto NÃO se configura um modelo curricular homogêneo e impositivo, leva em conta as vivências em diferentes formas de inserção sóciopolíticos e cultura, devendo garantir e se adequar às diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas, além de igualdade de direitos entre os cidadãos e o acesso a totalidade dos bens públicos. Na medida em que o princípio de equidade reconhece-se a diferença e a necessidade de diferenciar o processo educacional, não se promove uma uniformalização que descaracterize e desvalorize as peculiaridades culturais e regionais.
Na busca de melhorar a qualidade da educação impõe a necessidade de investimentos, formação inicial e continuada de professores, salários dignos, planos de carreira, qualidade de livro didático, recursos de multimídia e televisivos e disponibilidade de materiais didáticos.
Discute-se ainda sobre a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos e a recusa de discriminação, a importância da solidariedade e do respeito. E temas como inserção no mundo do trabalho e do consumo, cuidado com o corpo, saúde educação sexual e meio ambiente.
As metodologias devem privilegiar a construção de estratégias de verificação e comprovação de hipóteses na construção do conhecimento, a construção de argumentação, capaz de controlar resultados do processo, desenvolver espírito critica, favorecer a criatividade e compreensão de limites, através de trabalhos individuais e coletivos. Assim, garantir aprendizagem essencial para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos.
Como referencial nacional, estabelece metas com função de subsidiar a elaboração ou revisão curricular de Estados e Municípios, dialogando com propostas já existentes e na elaboração de projetos como material de reflexão para Secretarias de Educação, pelos responsáveis locais, e cada instituição de ensino, em processo democrático e pelo trabalho diário dos professores sob discussão e reflexão freqüentes de forma democrática, desde que explicitam valores e propostas que orientam um trabalho educacional que atendam as reais necessidades dos alunos. Todos devem se apropriar utilizando-o para a formação de uma identidade escolar, assim validando o pondo o em consonância social. Para esta validade necessita-se de processos periódicos de avaliação e revisão sob a coordenação do MEC.
A escola amplia a responsabilidade de desenvolver novas competências, novas tecnologias e linguagens. Através de projetos devem ser formulados metas e meios para valorização da rotina do trabalho pedagógico, delimitando prioridades, definindo resultados desejados, incorporando auto-avaliação ao trabalho do professor, planejando coletivamente, e refletindo continuamente. Propiciando o domínio de recursos para discutir formas e utilização critica da participação social e política. Além de desenvolver capacidades relações interpessoais, cognitivas, afetivas, motoras, étnicas estéticas de inserção social torna-se possível mediante processo de construção e reconstituição de conhecimento, assim abre oportunidade para que os alunos atuem propositalmente na formação de valores em relação ao outro, a política, a econômica, sexo, droga, saúde, meio ambiente, tecnologia, etc. favorecendo condições para desenvolver competências e consciência profissional. Em síntese, para exercer a função social proposta, a escola precisa possibilitar o cultivo de bens culturais e sociais, considerando as expectativas e as necessidades dos alunos, pais, membros da comunidade e professores, onde todos aprendem a respeitar e ser respeitados, ouvir e ser ouvidos, reivindicar diretos e cumprir obrigações, participando da vida cientifica, cultural social e política do país e do mundo.
Histórico
A LDB consolida uma organização curricular conferindo flexibilidade no currículo com o objetivo maior de proporcionar a todos, formação básica para a cidadania, através de escolas capazes de capacitar para aprender, o domínio da leitura, escrita e calculo, compreensão do meio natural e social, político, tecnológico, artístico e de valores, fortalecendo os vínculos familiares, de solidariedade humana e tolerância.
A prática pedagógica pressupõe uma concepção de ensino e arpendizagem que compreende papeis de professor e aluno, metodologias, função social da escola e conteúdos a serem trabalhados. Estas concepções permeiam a formação educacional e o percurso do profissional incluindo suas experiências de vida, ideologias compartilhadas com seu grupo e tendências pedagógicas contemporâneas. Na tradição brasileira há quatro tendências: a tradicional, a renovada, a tecnicista e a que se critico social e política.
A “Pedagogia tradicional”, centrada no professor que vigia, aconselha alunos, corrige e ensina a matéria, e que é visto como autoridade máxima e guia exclusivo do processo educativo. A metodologia baseia-se em exposição oral de conteúdos, que enfatizam exercícios repetidos e memorização. A escola cabe transmitir conhecimentos para a formação geral dos alunos. Os conteúdos correspondem a conhecimentos e valores acumulados por gerações, verdades acabadas. Caracteriza-se por sobrecarga de informações e aquisições de conhecimento muitas vezes burocratizado e destituído de significação.
A “Pedagogia renovada”, ligada no movimento da Escola Nova ou Escola Ativa, tem por principio norteador a valorização do individuo como ser livre, ativo e social. Destaca o principio de aprendizagem por descoberta e atitudes de interesses dos alunos. O professor torna-se um facilitador do processo, cabendo a ele organizar e coordenar situações de aprendizagem adaptando ás características individuais dos alunos para desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais. O ensino guiado pelo interesse dos alunos muitas vezes, desconsidera a necessidade de um trabalho pedagógico e pode acabar perdendo de vista o que se deve ser ensinado e aprendido. Essa tendência ainda influencia muitas práticas pedagógicas.
O “tecnicismo educacional”, proliferado nas décadas de 70, inspirado em teorias behavioristas, definiu-se por uma pratica pedagógica controlada e dirigida pelo professor. A supervalorização da tecnologia revestiu a escola de uma auto-suficiência criando uma falsa idéia de que aprender não é algo natural, mas que depende de especialistas e técnicas. O que é valorizado não é o professor e sim a tecnologia. O aluno corresponde às respostas esperadas pela escola.
As “teorias reprodutivas”, oriundas do final do regime militar, no final dos anos 70 e inicio dos anos 80, coincidiu com uma intensa mobilização de educadores em busca de uma educação critica a serviço de transformações sociais, econômicas e políticas. As duas tendências assumem orientação marxista. A “pedagogia libertadora”, originada nos anos 50 e 60, retorna nas décadas posteriores propondo uma atividade escolar pautada em discussões de temas sociais e políticas e em ações sobre a realidade social imediata. A “pedagogia crítico-social dos conteúdos” se põe como uma reação de alguns educadores que não aceitam a pouca relevância que a pedagogia libertadora dá ao aprendizado do chamado saber historicamente acumulado. Esta última assegura a função social e política da escola mediante o trabalho com conhecimentos sistematizados, a fim de colocar as classes populares em condição de uma efetiva participação nas lutas sociais, e para isso é necessário que se domine o conhecimento, habilidadese capacidades para que os alunos possam interpretar suas experiências e defender seus interesses de classe.
No final dos anos 70, os viés psicológicos, sociológicos e políticos, marcam o inicio de uma pedagogia que se adeqüe características de um aluno que pensa, um professor que sabe e a conteúdos de valor social e formativo.
No enfoque social, a importância da relação interpessoais, e entre cultura e educação. Cabe a escola promover o desenvolvimento e a socialização dos alunos, construindo os como pessoas iguais, mas ao mesmo tempo, diferentes de todas as outras. A diferenciação na construção de uma identidade pessoal e os processos de socialização que conduzem a padrões de identidade coletiva constitui duas faces de um mesmo processo. Isso se dá com a valorização da cultura de sua própria comunidade e buscando ultrapassar limites, proporcionando as crianças acesso ao saber socialmente relevantes nacional e regional que fazem parte do patrimônio universal da humanidade.
A psicologia genética aprofunda a compreensão sobre mecanismos de construção de conhecimento da criança, e a psicogênese da língua escrita, é um exemplo sobre a atividade construtiva do aluno sobre a língua escrita.
Construtivismos, entendimentos e equívocos
A configuração do marco explicativo construtivista deu-se a partir da psicologia genética, da teoria sociointeracionista e das explicações da atividade significativa. O núcleo central da integração de todas essas contribuições refere-se ao reconhecimento da atividade mental construtiva nos processos de aquisição do conhecimento.
A pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita evidencia a atividade construtiva do aluno sobre a língua escrita. Metodologias utilizadas nesta pesquisa foram muitas vezes interpretadas como proposta construtivista para a alfabetização, o que expressa um duplo equívoco: redução do construtivismo a uma teoria psicogenética de aquisição da escrita e transformação de uma investigação acadêmica em método de ensino.
Quanto ao ERRO, hoje ele é visto como algo inerente ao processo de aprendizagem, porém, idéias de que não se devem corrigir os erros e que as crianças aprendem do seu jeito, desconsidera a função primordial da escola que é ensinar, intervindo para que os alunos aprendam. Na verdade, é necessária uma intervenção pedagógica para ajudar a superá-lo. Na prática construtivista, é importante a participação da intervenção do professor, já que o processo cognitivo acontece por reorganização do conhecimento, aproximações sucessivas que permitem reconstrução, ou seja, modificação, reorganização e construção de conhecimentos que os alunos assimilam e interpretam conteúdos escolares. A superação do erro é resultado do processo de incorporação de novas idéias e de transformação das anteriores, e de alcance a níveis superiores de conhecimento.
Conteúdos
São instrumentos para o desenvolvimento, socialização e exercício da cidadania democrática, e é compromisso da escola garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente, portanto, devem estar em consonância com questões sociais que marcam cada momento histórico. Devem favorecer a inserção e compreensão do aluno as questões e fenômenos sociais e culturais, e servir de meio para que desenvolvam capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos. 
O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é um processo individual, nada substitui a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre o conteúdo de aprendizagem, porém, as formas e saberes socialmente estruturados ganham vida assim que ganham significação. O conceito de aprendizagem significativa implica num trabalho de significar a realidade que se conhece, estabelecendo relações entre conteúdos e conhecimentos previamente construídos, articulando de novos significados. Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica promover significado, propondo problemas, fazendo o aluno elaborar hipóteses e experimentos. As situações escolares de ensino e aprendizagem são situações comunicativas onde alunos e professores atuam como co-responsáveis para o êxito do processo.
A prática escolar constitui-se a uma ação intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças e jovens durante um período contínuo, contribuindo para que a apropriação dos conteúdos sejam feita de maneira critica e construtiva.
Os alunos constroem conhecimentos também por influencia da mídia, família, igreja, amigos, esses conhecimentos influenciam a aprendizagem escolar, por isso é necessária a escola considerar as direções destes conhecimentos e fornecer interpretação e intervenção articulando de interação e integração os diversos tipos de conhecimentos.
A seleção dos mesmos deve ser feita pela ressignificação, de conteúdos conceitual, procedimental e atitudinal, que se integram no processo de ensino e aprendizagem e não em atividades especificas.
Conteúdos conceituais – se referem a operar com símbolos, idéias, imagens e representação que permitam organizar a realidade. A memorização de vê ser entendida como recurso que torna o aluno capaz de representar informações de maneira genérica, memória significativa, para poder relacioná-las com outros conteúdos.
Conteúdos procedimentais – expressam um saber fazer, que envolve decisões e realizar ações de ordenada pra atingir uma meta. Estão presentes em resumos, experimentos, pesquisas, maquete, etc. é preciso de intervenção, ajuda, ensiná-lo a proceder apropriadamente, como pesquisar mais de uma fonte, registrar dados, orientar-se para entrevistas e organizar os dados. Ao ensinar procedimentos também se ensina produzir conhecimentos.
Conteúdos atitudinais – a escola é um contexto socializador, gerador de atitudes, por isso deve adotar uma posição critica em relação aos valores. Uma prática constante de valores e atitudes expressa questões de ordem emocional.
A organização da escolaridade em ciclos
Os PCNs adotam uma proposta de estruturação por ciclos, tornando possível distribuir conteúdos de forma adequada, e favorecendo uma apresentação menos parcelada do conhecimento. A organização em ciclos é uma tentativa de superar a segmentação excessiva produzida pelo regime seriado e de buscar princípios de ordenação que possibilitem maior integração do conhecimento. Tem por objetivo propiciar maiores oportunidades de escolarização, voltada para a alfabetização efetiva das crianças e superar problemas do desenvolvimento escolar.
A adoção de ciclos possibilita trabalhar melhor com as diferenças, levam em conta a desigualdade de oportunidades de escolarização, e os ritmos diferentes de aprendizagem, desempenhos diferentes na relação com objetos de conhecimento. 
A pratica escolar tem buscado incorporar essa diversidade de modo a garantir respeito aos alunos e a criar condições que possam progredir nas suas aprendizagens. A lógica dos ciclos consiste em evitar que o processo de aprendizagem tenha obstáculos inúteis e, desnecessários e nocivos. Todos da escola se co-responsabiliza com o processo criando condições que permitam destinar espaço e tempo à realização de reuniões de professores para a discussão do assunto. Professores realizem adaptações sucessivas da ação pedagógica adaptando as com as diferentes necessidades dos alunos.
Organização do conhecimento escolar: Áreas e Temas Transversais
O tratamento da área e de seus conteúdos integra uma serie de conhecimentos de diferentes disciplinas, e contribuem para a construção e compreensão e intervenção na realidade dos alunos. A concepção de área evidencia a natureza dos conteúdos definindo o corpo do conhecimento e o objeto de aprendizagem para que os professores possam se situar dentro de um conjunto de conhecimentos. Cada área, nos PCNs, se estruturam com objetivos e conteúdos, critérios de avaliação, orientação para a avaliação e orientações didáticas. Além das áreas, temas de problemáticas sociais são incluídos na proposta educacional como Temas Transversais: Ética, Saúde, Meio Ambiente, PluralidadeCultural e Orientação Sexual.
Avaliação
A avaliação é considerada instrumento de auto-regulação, que requer que ocorra em todo processo de ensino e aprendizagem, possibilitando ajustes constantes de regulação do processo e contribui para o efetivo sucesso.
A avaliação deve compreender um conjunto de atuações que tem por função alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica, analisando e adequando situações didáticas, subsidiando assim, o professor com elementos de reflexão contínua sobre sua prática.
Avaliar significa emitir um juízo de valor, por isso exige-se critérios que orientem a leitura dos aspectos a serem avaliados, estabelecendo expectativas de aprendizagem dos alunos, expressando objetivos como testemunho da aprendizagem. Esses critérios devem refletir sobre diferentes tipos de capacidades e as três dimensões de conteúdos para encaminhar a programação e atividades do ensino aprendizagem.
A avaliação inicial instrumentará o professor para que possa por em pratica seu planejamento de forma adequada às características de seus alunos, servindo de informação pra propor atividades e gerar novos conhecimentos.
A avaliação contínua ela subsidia a avaliação final. Ela intenciona averiguar a relação entre a construção do conhecimento, por parte do aluno e os objetivos a que o professor se propôs, é indispensável para se saber se todos os alunos estão aprendendo e quais condições estão sendo ou não favoráveis para isso, como indicadores para reorientação da pratica educacional e nunca como um meio de estigmatizar os alunos. Avaliar a aprendizagem implica avaliar o ensino oferecido.
As avaliações devem ser feitas de modos sistemáticos, com observações, uso de instrumentos como registros de tabelas, listas de controle, diário de classe e outros, e na analise de produção dos alunos, em atividades especificas para avaliação com objetividade expor o tema, e responder questionários.
Para ao aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades de reorganização de seu investimento. Na auto-avaliarão, o aluno desenvolve estratégias de analises e interpretação de suas produções e dos diferentes procedimentos para se avaliar.
Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar aspectos das ações educacionais, demandam maior apoio. A ela se delega a responsabilidade de estabelecer uma serie de registros e documentos, atestados oficiais de aproveitamento como notas, boletins, recuperações, aprovações, reprovações, diplomas, etc., como testemunhos oficial e social do aproveitamento do aluno.
O resultado da avaliação leva a decisões, medidas didáticas, acompanhamentos individualizados, grupo de apoio, lições extras. Aprovar ou reprovar requer analise dos professores. Devem-se considerar critérios de avaliação a sociabilidade e ordem emocional. No caso da reprovação, discussão de conselhos de classes deve considerar questões trazidas pelos pais para subsidiar o professor na tomada de decisão. A repetência cristaliza uma situação em que o problema é do aluno e não do sistema educacional, por isso deve ser estudado caso a caso. A permanência em mais um ano deve ser compreendida como medida educativa para que o aluno tenha oportunidade e expectativa de sucesso e motivação. Aprovar ou reprovar alunos com dificuldades deve sempre ser acompanhada de encaminhamentos de apoio e ajuda que garantam a qualidade de aprendizagem e desenvolvimento das capacidades esperadas.
Orientações didáticas
O eixo de formação no ensino fundamental é a formação de cidadão autônomo e participativo. Os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações. O aluno é o sujeito da aprendizagem, o professor é o mediador entre o aluno e o objeto. Os profissionais da educação devem levar em conta aspectos como:
• Autonomia – princípio didático, orientador das praticas pedagógicas, onde alunos devem ser levados a refletir criticamente, participar eticamente e assumir responsabilidades, valorizando tais ações, construindo seu próprio conhecimento valorizando seus conhecimentos prévios, e interação professor-aluno. O desenvolvimento da autonomia depende de suportes materiais, intelectuais e emocionais, por isso a intervenção do professor define esses suportes, além disso, trabalhar coletivamente, responsabilizarem por suas ações, idéias, tarefas, organização, envolve o objeto de estudo
• Diversidade – há necessidade de adequar objetivos , conteúdos e critérios de avaliação, forma a atender a diversidade no pais, além da especificidade de cada individuo, analisando suas possibilidades de aprendizagem. O professor deve levar em conta fatores sociais, culturais, e a historia educativa de cada aluno, como características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico ou superdotação intelectual.
• Interação e cooperação – compreendem saber dialogar, ouvir, ajudar, pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar seus pontos de vistas. Essas interações têm caráter cognitivo, emocional e afetivo, por isso interferem diretamente na produção do trabalho. Aprender a conviver em grupo supõe um domínio de procedimentos, valores, normas e atitudes.
• Disponibilidade para a aprendizagem – tal disponibilidade depende do envolvimento do aluno, das relações do que já sabe e o que está aprendendo, da motivação intrínseca, ou seja, vontade de aprender, atitude curiosa e investigativa. A aprendizagem se torna significativa a partir da intervenção do professor em garantir que o aluno conheça o objetivo da atividade, situe-a tarefa, reconheça o problema e tome decisões, de forma organizada e ajustadas às possibilidades dos alunos. Além disso, a relação professor-aluno deve ser com vínculos de confiança, cooperativa e solidária.
• Organização do tempo - O professor deve orientar o trabalho, planejando e executando junto aos alunos sobre o uso do tempo. O professor deve definir atividades, organizar grupos, recursos matérias e definir período de execução, obedecendo tempo mínimo estabelecido pela legislação.
• Organização do espaço - É preciso que as carteiras sejam moveis, que as crianças tenham acesso aos materiais de uso freqüente, paredes utilizadas para exposição de trabalhos . os alunos devem assumir responsabilidade pela decoração e limpeza da classe. A programação deve contar com passeios e excursões, laboratórios, teatro, artes plásticas, etc. a organização do espaço interfere diretamente na autonomia.
• Seleção de material – todo material é fonte de informação. Livros didáticos devem ser coerentes, de qualidade e deve se estar atentos a eventuais restrições. O uso de materiais de uso social, jornais, revistas, folhetos, calculadoras, computadores, atualizados estabelece vínculos entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra-escolar.
Objetivos gerais do ensino fundamental
Que os alunos sejam capazes de estabelecer capacidades relativas aos aspectos cognitivos, afetivo, físico, ético, estético, de atuação e inserção social, que devem ser adquirido ao termino da escolaridade obrigatória:
• Compreender a cidadania como participação social, exercício dos direitos e deveres políticos, civis e sociais; repudiando as injustiças.
• Posicionar-se critica, responsável e construtivamente nos conflitos e tomadas de decisões;
• Conhecer características do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais;
• Conhecer e valorizar a pluralidade sociocultural brasileiro e outros países, sem discriminação;
• Perceber-se integrante transformador do ambiente;
• Desenvolver conhecimento sobre si mesmo, cuidar do seu corpo, cognitiva, física, afetivamente, responsabilizando pela sua saúde e da saúde coletiva;
• Utilizar diferentes linguagens;
 • Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos;
• Questionar a realidade criticamente, selecionando procedimentos, tomando decisões, verificando adequações. 
2- RESUMO DE LIVROS - LÍNGUA PORTUGUESA - PCNS 1.ª A 4.ª
Língua Portuguesa – 1.ª a 4.ª série
A repetência nas séries iniciais está diretamenteligada à dificuldade que a escola tem de ensinar ler e escrever. Por outro lado, a dificuldade dos alunos universitários em compreender textos e organizar idéias por escrito são evidências do fracasso escolar e apontam a necessidade de reestruturação do ensino da língua portuguesa.
A contribuição da psicogênese da língua escrita ajuda a compreender aspectos importantes do processo de aprendizagem da leitura e escrita. Os resultados dessa investigação permitem compreender alfabetização não como um processo baseado em perceber e memorizar, mas que para aprender a ler e escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual. 
O silabário da cartilha tem sido substituído por uma grande variedade de textos. Hoje se permite repensar considerando não só o conhecimento didático acumulado, mas também as contribuições de outras áreas como a psicologia da aprendizagem, a psicologia da cultura e as ciências das linguagens. 
Ser usuário competente da escrita é condição para a efetiva participação social. O projeto educativo deve estar comprometido com a democratização social e cultural atribui a seus alunos o acesso a saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania. A escola precisa responder a novas exigências da sociedade, há uma forte demanda por um ensino eficaz. 
Considerando os conhecimentos prévios cabe a escola promover a sua ampliação de forma que durante os nove anos de ensino fundamental, o aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos.
A língua é um sistema de signos histórico e social que possibilita ao homem significar o mundo e a realidade. A comunicação com as pessoas permite a construção de novos modos de compreender o mundo. A linguagem deve se considerar o vínculo com a situação concreta da produção. Produzindo linguagem, aprende-se linguagem.
O ensino e a aprendizagem da língua portuguesa é resultado da articulação do aluno (sujeito da ação), a língua (objeto do conhecimento) e o ensino (enfoque teórico), a prática educacional organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento.
As construções do aprendiz interpretadas de maneira espontânea esvaziam a função do professor.
Conteúdos
Parte do pressuposto que o ensino da língua se realiza no uso, nas praticas sociais. A linguagem verbal tem como resultado textos orais ou escritos. Os processos de produção e compreensão desdobram em atividades de fala e escrita, leitura e escuta. Disso decorre os conteúdos da língua portuguesa que devem ser propostos, selecionados e organizados em função do eixo USO e REEFLEXÃO e USO, em função do desenvolvimento dessas habilidades e organizado em torno da pratica de leitura, de produção de texto e na análise e reflexão sobre a língua oral e escrita. Eles são os mesmos ao longo da escolaridade, e sua seqüência deve possibilitar a continuidade através, de consideração de conhecimentos prévios, complexidade de conteúdo definindo a autonomia possível dos alunos, e o nível de aprofundamento de cada conteúdo adequando a possibilidade de compreensão dos alunos..é responsabilidade da escola adequa-los a sua realidade, tendo ele uma direta realção com os objetivos colocados.
Textos
Os textos são produzidos, lidos e ouvidos em razão de finalidades desse tipo. E são eles que favorecem a reflexão critica e imaginativa.
A escola viabiliza o acesso ao universo de textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e interpretá-los. Assim, todas as disciplinas têm a responsabilidade de ensinar a utilizar os textos, mas é a Língua Portuguesa que deve tornar para si o papel de fazê-lo de modo mais sistemático. Cabe a escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas mais formais: planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades, dramatizações, etc.
Na prática dos dois estágios concebe-se a capacidade de produzir textos. A conquista alfabética não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir textos. Criá-lo oralmente, sem grafá-lo já é um ato de produção. Ensinar a escrever textos torna-se muito difícil, requer uma alfabetização, um processo mais amplo de aprendizagem da língua portuguesa. Juntar silabas, palavras e formar frases formar textos só serve para ensinar a ler. O objetivo atual é que o aluno aprenda a produzir e a interpretar textos. Dentro desse marco, a unidade de ensino só pode ser o texto, que pode ser o nome que assina um desenho, a palavra PARE, no estacionamento, a lista do que se deve ser comprado, um conto um romance, todos são textos. O uso de textos sem as silabas complexas é algo remoto, não se pode formar bons leitores com leitura empobrecida.
Situações didáticas devem ser planejadas possibilitando uma reflexão sobre os recursos expressivos do autor/produtor. 
Todo texto se organiza dentro de gêneros são caracterizados por conteúdo temático, estilo e construção composicional. 
Ensino da literatura envolve exercício de reconhecimento das singularidades e propriedades compositivas da escrita. Possibilitar ao aluno o levantamento de regularidades na língua, na sistematização e na classificação de características específicas, como discutir acentuação gráfica, por exemplo, é necessário alguns aspectos da língua como a tonicidade, classificação quanto ao número de silabas, e outros. O ensino da gramática de forma descontextualizada, tem trazido discussões sobre a necessidade ou não de ensiná-la.
LINGUA ORAL: USOS E FORMAS
Deve-se respeitar ao acolhe da voz, diferença e a diversidade oral do aluno. Mas cabe a escola ensinar o aluno a utilizar adequadamente a linguagem em diferentes situações comunicativas. É preciso que as atividades de uso e as reflexões sobre a língua oral estejam contextualizadas em projetos de estudo, como: atividades em grupo com temas definidos, tomadas de decisões, divisão de tarefas,; na resolução de problemas estimativas de resultados, comparação e confronto de procedimentos; na produção oral de planejamento de textos, e analise de sua qualidade. Esse tipo de tarefa requer preparação previa, requer que seja ensinado nas series iniciais, intensificando-se posteriormente.
A preparação e realização de atividades e exposição oral permitem a articulação de conteúdos da língua oral e escrita, intersecção de diferentes áreas do conhecimento. A linguagem oral pode aparecer em dramatizações teatrais, simulação de programas de radio e televisão, de discursos políticos, e outros. 
LÍNGUA ESCRITA: USOS E FORMAS
Leitura e escritas são formas complementares no processo de letramento. A escrita transforma a fala e a fala influencia a escrita.
É preciso superar que ler é decodificar, converter letras em sons.é preciso que antecipem, que façam inferências, que verifiquem suas suposições, adquiram conhecimento da correspondência fonográfica, de compreender a natureza e o funcionamento do sistema alfabético, numa pratica ampla de leitura. A intervenção do professor pode se dar em agrupar seus alunos de forma a favorecer a circulação de informações entre eles, procurar garantir que a heterogeneidade do grupo seja um instrumento a serviço da troca, da colaboração e da aprendizagem.
A leitura é uma construção do significado do texto escrito. O significado constrói pelo esforço da interpretação do leitor a partir não só do que está escrito, mas do conhecimento que traz para o texto. Não se trata de extrair informação da escrita decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica compreensão na qual os sentidos começam a ser constituído antes da leitura propriamente dita.
Para formar um leitor competente a escola deverá mobilizá-lo internamente, pois aprender a ler requer esforço, a leitura é algo interessante e desafiado, supõe formar alguém que compreende o que lê; identifique elementos implícitos, estabeleça relações entre o texto que lê e outros já lidos, que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto. Deve-se trabalhar com diversidades de textos e de combinação entreeles, isto é diversidade de objetivos e modalidades seja pra resolver problemas práticos, informar-se, divertir-se, estudar, escrever ou revisar. Alem disso requer condições favoráveis para a prática da leitura como uma boa biblioteca, dispor de acervos nas classes e outros materiais de leitura, ter organizado tempos de leitura livre e que o professor também leia; atividades diárias de leitura, escolhas de boas leituras, garantia de não serem importunados enquanto leiam; possibilidade de empréstimos de livros; sugestões de títulos; construção de uma política de formação de leitores.
A leitura diária pode ser realizada de forma silenciosa, em voz alta, pela escuta de alguém que lê. Textos com mais significados devem ser negociados com compreensão do grupo, produção de argumentação. Leituras devem ser explicitadas de objetivos pra preparar os alunos, usando seus conhecimentos prévios, levantando hipóteses, criando informações sobre a leitura, criando suspense se for o caso. Refletir sobre as diferentes modalidades, ler para se divertir, informar-se, estudar, etc.
A leitura colaborativa, onde o professor lê o texto, durante a leitura deve questionar os alunos sobre as pistas que possibilitam a atribuição do sentido, antecipar e validar antecipações feitas, interrogar sobre a diferenciação entre realidade e ficção, identificar elementos discriminatórios, recursos persuasivos, interpretar sentidos figurados, etc.
Projetos de leitura devem ser compartilhado por todos os envolvidos, deve-se dispor de tempo, e todos devem decidir sobre o controle de tempo, divisão e redimensionamento das tarefas, avaliar resultados, etc. neles, linguagem oral, escrita, leitura e produção de textos se inter-relacionam de forma contextualizada, podem ser a produção de uma fita cassete, vídeos, eventos de leitura, etc.
Na escola, a leitura intensa:
• Amplia a visão de mundo e insere o leitor a cultura letrada;
• Estimula o desejo de outras leituras;
• Possibilita a vivencia de emoções, fantasias e imaginação;
• Permite compreender a escrita e o que é lido;
• Expandi o conhecimento da leitura;
• Aproxima o leitor os textos, dando condições a produzi-lo;
• Possibilita produções orais, escritas e outras linguagens;
• Informar como escrever e sugerir o que escrever, entre fala e escrita;
• Relaciona fala e a escrita;
• Favorece a velocidade na leitura e a estabilização de formas ortográficas.
Produção de textos
A produção de texto tem por finalidade formar escritores competentes, coerentes, coesos e eficazes. Um leitor competente é alguém que planeja o discurso em função do seu objetivo e do leitor que se destina e as características do gênero. Já o escrito competente sabe elaborar um resumo ou tomar notas de uma exposição oral, esquematizar anotações, expressar por escrito, sentimentos, experiências ou opiniões. Saber olhar para o seu próprio texto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto e é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo, usar o rascunho e a revisão. A criação de textos em oficinas ou ateliês possibilita a disposição de matérias diferentes para consulta e o conhecimento do processo criador de outros autores.
Escrever não é um meio de praticas centradas apenas na decifração de sons em letras, é preciso dar ao aluno oportunidades que aprendam a escreverem condições semelhantes às caracterizadas fora da escola, aprender a escrever, escrevendo. Tendo contado com diversos textos escritos, testemunhar o utilizado que se faz da escrita em diversas circunstancias, receber ajuda de quem já sabe.
Reescrever bons textos, transformar um gênero em outro, produzir textos a partir de outros já conhecidos, dar um começo ao texto, planejar o texto coletivamente, são algumas propostas de trabalhar a produção de textos.
Analisar textos permite refletir sobre a explicitação e implicitação de saberes abrindo espaço para sua re-elaboração, formulação e verificação de hipóteses sobre ao funcionamento da linguagem. Na leitura a reflexão sobre a língua possibilita a discussão sobre sentidos atribuídos aos textos, elementos discursivos que validam ou não a atribuição de sentido, alem do reconhecimento de uma linguagem característica, interpretação critica da mensagem. A gravação em áudio permite observar a exploração ativa e a observação de regularidades no funcionamento da linguagem, adequação da fala e a eficácias de expressões no uso oral e escrito. 
Na revisão se detecta pontos que está dito o que não se pretendia, e ao acrescentar, retirar, deslocar ou transformar porções do texto torna-o mais claro, isso exige reflexão, procedimentos de coesão como pontuação, ortografia. No inicio é interessante usar textos alheios coletivamente por intermédio do professor.
A alfabetização
Alfabetização requer pensar sobre a escrita e sua representação gráfica da linguagem.
O uso de quadrinhas, parlendas canções, embalagens comerciais, anúncios folhetos de propagandas possibilitam suposições, imaginar o que está escrito. A partir disso progride em direção a um procedimento de analise que corresponde a imagem com o falado e o escrito. Essa correspondência passa por um momento silábico antes de chegar a compreender o que realmente cada letra representa.
Ortografia
Apesar do forte apelo de repetições e memorizações, a aprendizagem da ortografia não é um processo passivo, trata-se de uma construção individual que a intervenção pedagógica tem muito a contribuir, fazê-los refletir sobre alternativas de grafias, regularidades, comparações da escrita convencional faça os tomar progressivamente consciência do funcionamento da ortografia. É preciso que se diferencie o que deve estar automatizado o mais cedo possível para liberar a atenção do aluno para outros aspectos da escrita e o que pode ser objeto de consulta ao dicionário.
Pontuação
Pontuar é parte da atividade de textualização, ela aprece sempre em posições que indicam fronteiras sintático-semânticas, que serve para separar, obtendo assim efeitos estilísticos, estabelecendo formas de articulação entre as partes. A única regra obrigatória da pontuação é a que diz onde não se pode pontuar, sujeito e verbo, verbo e complemento.
Aspectos gramaticais
A gramática ganha utilidade quando na produção de textos assegurando sua adequação, coerência, coesão e correção. Saber gramática não significa ser capaz de construir bons textos. Isso não significa que não é para ensinar fonética, morfologia ou sintaxe, mas que elas devem ser oferecidas a medida que se tornarem necessárias para a reflexão sobre a língua.
Recursos didáticos
Ao selecioná-los devem se levar em conta a sua utilização na situação de comunicação e as necessidades colocadas pelas situações de ensino aprendizagem.
Textos autênticos pressupõem cuidado com a manutenção de características como formatação, paginação, diferentes elementos de atribuição de sentido, como fotografias, desenhos gráficos, ilustrações, etc.
As bibliotecas são fundamentais ao trabalho, a escola deve organizar critérios para organizar uma leitura autônoma, aprendizagem de procedimentos e utilização da biblioteca (empréstimos). A organização do espaço físico, emprego de recursos áudios-visuais, gravadores, vídeos, computadores são recursos que devem favorecer a aprendizagem.
Objetivos gerais da língua portuguesa no ensino fundamental
Ao longo dos nove anos espera-se que os alunos adquiram competência quanto a linguagem possibilitando resolver problemas cotidianos, tendo acesso aos bens culturais e alcançar participação plena no mundo letrado, para isso serem capazes de:
• Utilizar a língua adequadamente e produzir textos orais e escritos, adequados ao destinatários, utilizar-se de registros;
• Conhecer e respeitar variedades da língua do português falado;
• Compreender textos orais e escritos inferindo as intenções de quem os produziu;
• Valorizar a leitura como fonte de informação estética;
• Utilizar a linguagem para ter acesso, compreender e fazer uso de informações: identificando aspectos relevantes, organizando notas,elaborando roteiros, compondo textos, fazendo resumos, relacionando com os outros, expressando sentimentos, experiências, idéias e opiniões e acolher, interpretar e considerar as dos outros.
• Refletir sobre a língua, seu uso e capacidade de analise critica;
• Criticar o uso como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero e etnia.
Primeiro ciclo
Escrita
• fazer correspondência entre segmentos falados e escritos;
• aprender a escrever um texto separando as palavras;
• dividir o texto escrito em reses (uso de maiúsculas, pontuação);
• conhecer regularidades ortográficas e irregularidades (regras ou não regras);
• usar dicionário, evitar uso de conectivos como e, aí, em excesso, separar discurso direto do indireto.
Linguagem oral
• Ouvir com atenção, formular, responder perguntas e manifestar-se;
• Acolher opiniões;
• Fazer exposição oral;
• Narrar fatos respeitando a temporalidade e registrando relações de causa e efeito;
• Contar historias;
• Descrever cenários, Objetos e personagens;
• Relatar experiências, sentimentos, idéias e opiniões claras e ordenadamente.
Avaliação narrar historias com seqüências, respeitando ordem temporal, lógica e compreensão, demonstrar que compreendeu ao escrever, preocupar-se com segmentos de texto ortográfico.
Segundo ciclo
Escrita
• usar critérios pra selecionar leituras, acentuar palavras e usar regras de tonicidade;
• explorar diferentes modalidades de leitura;
• desenvolver estratégicas de escrita (planejar textos, redigir, rascunhos, usar esboços);
• compor textos coerentes, com pontuação, uso de conectivos, tempo verbal e expressões temporal e causal adequados;
• usar regências verbais e concordâncias verbal e nominal;
• fazer resumos.
Linguagem oral
• produzir textos simular meios de comunicação;
• perceber elementos intencionais (sons e inflexões de voz); identificar elementos não verbais (gestos, tons);
• usar linguagem com maior nível de formalidade;
• manter um ponto de vista coerente.
Avaliação
•Saber resumir idéias centrais, seja oral ou escrito.
•Leitura clara;
•Encontrar elementos e significados de palavras no dicionário;
•Escrever textos sem falhas de pontuação e ortografia;
•Conhecer regras ortográficas;
•Respeitar características de gênero, pontuação, escrever textos auto explicativos.
Deve ter por ponto de partida os usos que o aluno já faz da língua ao chegar à escola. 
3- RESUMO DE LIVROS - LÍNGUA PORTUGUESA - CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 1997.
Alfabetização e a Língua Portuguesa
É habitual pensar na Língua Portuguesa em dois estágios:
1. o que dura um ano - o professor ensina o sistema alfabético de escrita (correspondência fonografia) e convenções ortográficas.
2. desenvolver exercícios de redação e trinos ortográficos e gramaticais.
Por trás da prática desses dois estágios, esta a teoria que concebe a capacidade de produzir textos como dependente da capacidade de grafá-los de próprio punho.
Na Antigüidade grega, o autor era quem compunha e ditava para ser escrito ao escriba.
Na compreensão natural, redigir e grafar rompe com a crença arraigada do domínio do be-a-bá para início do ensino da língua, mostrando que redigir - aprendizagem do conhecimento-e grafar- aprendizagem da linguagem - podem e devem ocorrer de forma simultânea. 
A conquista da escrita alfabética não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir testos em linguagem escrita. Essa aprendizagem exige um trabalho pedagógico sistemático. Ao ler históricas ou noticias do jornal, ensina-se como são organizados na escritas esses gêneros, o vocabulário adequado e os recursos que são característicos. O aluno que dita, está produzindo-o criando um discurso, grafando ou não.
Todo texto pertence a um gênero literário, com forma própria, e essa diversidade textual deve estar a serviço da expansão do conhecimento letrado do aluno. 
Decifrar o escrito é um saber de grande valor social, alfabetizar exige ação e reflexão do aluno, e a intervenção pedagógica permite ao professor ajustar a informação oferecida as condições de interpretação em cada momento do processo.
O ensino da Língua Portuguesa tem sido marcado em ensinar a ajuntar silabas ou letras, formar palavras, frases e textos. Levando a escola a trabalhar com textos que só sevem pra ensinar a ler. 
Um texto não se define por sua extensão. O nome que assina um desenho, a lista do que deve ser comprado, um conto ou romance, todos são textos. A palavra Pare escrita no asfalto, por exemplo pode ser trabalhado pelo professor.
Um texto adequado a um leitor iniciante, tem sido equivocadamente escolhidos pela sua simplicidade, deixando de aproximar as crianças de textos de qualidade. Não se forma bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidas. As pessoas aprendem a gostar de ler quando de alguma forma, a qualidade de sus vidas melhora com a leitura.
É importante que se trabalhe textos literários no cotidiano da sala de aula, a literatura não é a copia do real, sua ligação com pó real é indireta, mediado por signos verbais.
Pensar a literatura a partir dessa autonomia ante o real implica dizer que diante de um tipo de dialogo há jogos de aproximações e afastamentos em que a invenção de linguagem, expressões subjetivas, sensações podem se misturar a processos racionalizantes.
O ensino da literatura envolve exercícios de reconhecimento das singularidades e de propriedades compositivas de escrita. Com isso, equívocos costumam estar presentes quando colocados de forma descontextualizadas, não contribuindo para formação de leitores.
Pensar e falar sobre linguagem realiza-se uma atividade reflexiva. Por isso é necessário o planejamento de situações que possibilitem a reflexão sobre os recursos expressivo utilizados pelo produtor autor do texto, quanto aos aspectos gramáticos dos discursos não se deve se preocupar com a categorização, classificação ou a regularização sobre essas questões.
As atividades metalingüísticas estão relacionadas a analises voltada para descrição, por meio de categorização e sistematização de elementos lingüísticos, não estão vinculadas ao processo discursivo.
O ensino da Língua Portuguesa nas práticas habituais trata a fala e a linguagem como conteúdo em si e não o modo de melhorar a qualidade da produção lingüística. A gramática de forma descontextualizada serve pra ir bem na prova e passar de ano. Por isso tem se discutido a necessidade de ensiná-la, porem a questão é como ensiná-la.
Nos primeiros ciclos deve se centrar em atividades epilingüísticas na reflexão sobre a língua em situações de produção e interpretação no caminho de aprimorar o controle de sobre a própria produção lingüística.
Ai ao longo dos nove anos de ensino fundamento espera-se que os alunos adquiram uma competência em relação a linguagem que lhes permitam resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso a bens culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado. Para isso, o ensino da Língua Portuguesa deve organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de:
• Expandir o uso da linguagem utilizando com eficácia assumindo a palavra e produzindo textos;
• Utilizar diferentes registros, sabendo adequá-los a situações comunicativas que participa;
• Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
• Compreender os textos orais e escritos;
• Valorizar a leitura como fonte de informação;
• Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem;
• Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais;
• Usar os conhecimentos adquiridos por reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades do uso da linguagem a capacidade de analises criticas;
• Conhecer e analisar criticamente o uso da língua como veiculo de valores e preconceitos de classes, credo, gênero ou etnia.
4- RESUMO DE LIVROS - ARTE - BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão Corpo: identidade e autonomia do movimento.
BERTAZZO, Ivaldo. CidadãoCorpo: identidade e autonomia do movimento. 
São Paulo: Summus Editorial, 1998.
A obra trata-se do entendimento e saúde do corpo, da Escola de Reeducação do Movimento, desenvolvida pelo autor, projetos que desenvolve em comunidades carentes. Desde os anos 70, o autor vem desenvolvendo trabalhos com “cidadãos-dançantes”, questionando idéias habituais sobre o corpo e revendo a idéia de Brasil. Paulistano da Mooca, começou a dançar com 16 anos. Esteve um tempo no Taiti, Indonésia e Índia.
Para Bertazzo, é na fusão dos mundos que a arte se dá “culturalmente", o Brasil é tão diferente (...) que temos de propor um exercício de troca e escuta. O coreógrafo, espera de que a dança catalise os movimentos entre pessoas para renovar nossa percepção. O seu desafio é ensinar os modos de capacitar a expressão humana, corporal pela reeducação da motricidade, reunindo montagens teatrais, grupos de indivíduos dispostos a explorar as possibilidades de movimento do próprio corpo. Formulou para si o conceito de cidadão-corpo- um corpo com particularidades reconhecidas e valorizadas, qualquer um pode dançar desde que se envolva. Elaborou métodos, propósitos e organização motora no intuito de preservar o bom funcionamento do corpo.
A Escola de Reeducação do Movimento foi criada em 1975, onde ensaiam e depois se apresentam em palco. O objetivo principal da Escola é atingir a identidade e autonomia do movimento, proporcionando ao aluno a presentificação de seu aparelho corporal, conscientização da autonomia e da estrutura de movimento. A dança cidadania se alterna e cruza-se numa linguagem própria e inconfundível. Do ponto de vista da técnica de movimento, notava-se em que todas elas a busca de um eixo de equilíbrio corporal, tensões circulam e corpo que adquire seu volume próprio, e onde o gesto ganha significado pleno. A partir de 1996, com o espetáculo Cidadão Corpo, o autor passou a trabalhar questões da atualidade cultural e social brasileira, numa serie de criações. A identidade brasileira do movimento torna-se um grande tema subjacente aos outros, revelando quanto o corpo está ligado a questão da cidadania. Vem trabalhando agora com comunidades carentes, em projetos de experimentação de princípios da coordenação motora. Trabalho que propiciou espetáculos como Mãe Gentil, Folias Guanabaras e Dança das Marés. A dança serve como instrumento de comunicação e organização dos elementos. Bertazzo trabalha hoje com jovens e arte-educadores, visando expandir seus ensinamentos. A preparação do espetáculo requer cursos de reeducação do movimento e coordenação motora, complementados por aulas de canto, percussão, ritmo, origami, lingüística e dança.
A preocupação é prepara indivíduos para um cotidiano digno, trabalhando com adolescentes em zonas de riscos, exercendo influencia para transformar os seus participantes em termos sociais e psicológicos, encontrando uma linguagem expressiva do corpo, esculpindo e incorporando o movimento, até gerar uma identidade produzida pelo conhecimento e pelo trabalho com a prática da dança.
5- RESUMO DE LIVROS - ARTE - FERRAZ, Maria Heloisa C. de T.; FUSARI, Maria Felisminda de R. e. Arte na Educação Escolar
FERRAZ, Maria Heloisa C. de T.; FUSARI, Maria Felisminda de R. e. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
O ensino e a aprendizagem da arte fazem parte da produção artística em todos os tempos. A mudança da educação tradicional para o processo de aprendizagem do aluno também ocorreu no âmbito do ensino de Arte. 
As pesquisas de vários campos das ciências humanas sobre o desenvolvimento da criança e sobre o processo criado, sobre a arte e outras culturas. Na confluência da antropologia, filosofia, psicologia, psicanálise, critica da arte, da psicopedagogia e das tendências estéticas surgiram princípios inovadores para o ensino de artes plásticas, musica, teatro e dança que valorizam a livre expressão e a sensibilização para a experimentação artística visando o potencial criador.
A necessidade e a capacidade da expressão artística enquadrada em palavras de ordem, em aplicação mecânicas das atividades das crianças, geram deformações na idéia original e banalização do deixa fazer, deixar a criança fazer arte, sem nenhuma intervenção. Esse objetivo de facilitar o desenvolvimento criador da criança, no entanto desencadeou uma indiscriminada idéia vaga e imprecisa sobre a função da educação artística. 
Na década de 60, arte-educadores, questionava, a idéia do desenvolvimento espontâneo, inaugurando uma nova tendência, com o objetivo que era precisar o fenômeno artístico como conteúdo escolar, articulando-se em dois movimentos: a revisão critica da livre expressão e a investigação, na pedagogia, na psicologia cognitivista, na própria produção artística, entre outras.
No inicio dos anos 70, os Estados Unidos afirmavam que o desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem. A tarefa do professor era propiciar essa aprendizagem por meio da instrução, buscando meios para transforma idéias, sentimentos e imagens num objeto material, estabelecimento de conceitos solidificam e fundamentam dentro do currículo escolar, definindo contornos com base em características ao fenômeno artístico. A partir daí, pesquisas ressaltara as que investigam o modo de aprender dos artistas. O ensino da arte é identificado pela visão humanista e filosófica que demarcou as tendências tradicionais e escolanovistas. Que apesar de contrapor as proposições, métodos e entendimento dos papeis do professor e do aluno, influenciaram ações escolares de Artes.
Na primeira metade do século XX, disciplina de Desenho, Trabalhos Manuais, Música e Canto Orfeônico, faziam parte dos programas escolares. O ensino de arte era voltado ao ensino técnico, o professor transmitia aos alunos códigos, conceitos e categorias. A disciplina de Desenho apresentada sob a forma de Desenho Geométrico, Desenho Natural e Desenho Pedagógico era considerado aplicação imediata e a qualificação para o trabalho. 
Teatros e danças eram reconhecidas como parte de festividades e celebração de datas. A musica, o Canto Orfeônico preparado pelo compositor Heitor Villa-Lobos, na década de 30 difundia idéias de coletividade e civismo. Esbarrando na atividade pratica dos professores e transformou-se em aulas de musicas baseada em aspectos matemáticos e visuais com a memorização de peças orfeônicas de caráter folclórico, cívico e exaltação. Isso por 30 anos, quando o Canto Orfeônico é substituído pela Educação Musical, pela LDB de 1961.
Entre os anos 20 e 70 o ensino da Arte volta-se para o desenvolvimento natural da criança valorizando suas formas de expressão e de compreensão do mundo, enfatizando repetições de modelos, e deslocando a ênfase para os processos de desenvolvimento do aluno e sua criação.
Desenho e Artes Plásticas BUSCAM A ESPONTANEIDADE, AUTONOMIA E DESCOBERTA, BASEANDO-SE NA AUTO-EXPRESSÃO DOS ALUNOS.
Com a Educação Musical a musica pode ser sentida, tocada dançada, cantada. Utiliza-se jogos, instrumentos de percussão, todas e brincadeiras buscava-se um desenvolvimento auditivo, rítmico, expressão corporal e a socialização das crianças que são estimuladas a experimentar, improvisar e cria.
A semana Da Arte Moderna, em 1922, tenta-se trabalhar-se a arte fora das escolas, cresce os movimentos culturais. As artes plásticas ganham novas expressões, surgem museus em todo o país. Obras deixam de ser só eruditas, mas se popularizam, aproximando e influenciando a Arte escolar. Até 1960, havia poucos cursos de formação de professores nesse campo, e professores de quaisquer matérias ou pessoas com alguma habilidade na área poderiam assumir as disciplinas de Desenho, Desenho Geométrico, Artes Plásticas e Musica. 
Em 1971, a LDB, a arte é incluída no currículo escolar com o titulo de Educação ARTÍSTICA, mas é considerada atividade educativa e não disciplina. Foi um avanço, mas os professores não estavam habilitados e essa contradição demonstrou o enfrentamento de dificuldades da base na relação entre teoria e pratica.Faculdades de Educação ARTÍSTICA foram criadas para cobrir o mercado, mas não estavam preparadas, os professores tentavam equacionar objetivos inatingíveis, com atividades múltiplas, envolvendo exercícios musicais, plásticos, corporais, sem conhece-los bem e justificados e divididos apenas por faixas etárias.
Entre 70 e 80, antigos professores e os recém formados viram-se responsáveis em educar alunos em todas as linguagens artísticas tornando-se polivalentes em Artes, o que diminuiu a qualidade de cada forma de arte.
A partir de 80 constituiu-se o movimento Arte-educação com finalidade de conscientizar e organizar profissionais ampliando as discussões sobre a valorização e o aprimoramento do professor. Novos andamentos a ação educativa foram propostas por universidades, associações de arte-educadores, entidades publicas e particulares.
Em 1988, a Constituição Federal retira a obrigatoriedade da área, porem, e a LDB de 1996 revoga e considera a Arte obrigatória na educação básica. O inicio do movimento arte educação evolui-se pra discussões que geraram concepções e novas metodologias para o ensino e a aprendizagem da arte nas escolas. Identificado por Arte e não mais Educação Artística, é estruturada no currículo escolar como área com conteúdos próprios ligados a cultura artística a não mais atividade. Trata-se de estudos sobre a educação estética do cotidiano, encaminhando o pedagógico-artístico a integração de fazer- artístico, a apreciação da obra de arte e a contextualização histórica ( produção, fruição e reflexão).
Sem uma consciência clara de sua função e da arte como área de conhecimento com conteúdos específicos, professores não conseguem formular um quadro de referencias conceituais e metodológicas para alicerçar sua ação pedagógica.

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