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Aula 11
Conhecimentos Específicos p/ SEE-MG (Professor de Geografia) Com videoaulas
Professor: Sergio Henrique
05031995670 - Tatiana Ferreira Ruas
Distribuição de renda, mundo de trabalho, gênero e etnia. 
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SUMÁRIO 
00. Bate papo inicial. Pág. 02 
1. Distribuição de renda e mundo do trabalho. Pág. 03 
2. A economia da desigualdade. Pág. 11 
3. As origens das desigualdades sociais 
brasileiras. 
Pág. 12 
4. O IDH, IPH e coeficiente GINI. Pág. 14 
5. A formação da sociedade brasileira enquanto 
sociedade patriarcal e escravista. 
Pág. 25 
6. A conquista do direito de voto das mulheres. Pág. 26 
7. A industrialização, urbanização e a entrada da 
mulher no mercado de trabalho. 
Pág. 27 
8. Heranças da escravidão na cultura e 
sociedade. 
Pág. 30 
9. Exercícios Resolvidos. Pág. 36 
10. Exercícios Propostos. Pág. 58 
11. Considerações finais. Pág. 177 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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00. BATE PAPO INICIAL 
 Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo 
novamente. Estudar as aulas anteriores é fundamental para que você 
possa compreender muitas das coisas que vamos tratar aqui. Leia 
com atenção seu texto de apoio releia e pratique exercícios. Aos 
poucos o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que 
para isso é muito importante você fazer suas próprias anotações, ou 
em forma de resumo ou anotações nos exercícios, não importa, você 
escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos 
nos estudos. Estimule sua disciplina e procure motivação pensando 
em seus sonhos. Bons estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E MUNDO DO TRABALHO. 
O mundo possui uma produção de riquezas enorme. As 
atividades econômicas são o grande motor do crescimento 
econômico, desenvolvimento social e transformação do espaço. 
Os países que tiveram um desenvolvimento econômico antigo, 
os países pioneiros das revoluções industriais, passaram por um 
longo processo de acumulação de capitais. Como consequência, no 
decorrer dos séculos, a melhoria das condições materiais individuais e 
coletivas vão se transformando e desenvolvendo cada vez mais. O 
desenvolvimento social dos países desenvolvidos, não ocorreram sem 
muitos conflitos. Os interesses dos grupos dominantes do poder são 
diferentes das necessidades e demandas da população. Para 
continuarmos temos que diferenciar desenvolvimento de crescimento. 
 
Crescimento econômico refere-se estritamente ao PIB (produto 
interno bruto). A economia pode crescer, mas as desigualdades e 
pobreza também. 
Desenvolvimento é quando a riqueza material produzida pela 
sociedade é melhor distribuída e convertida em melhorias urbanas, 
educacionais e todo o tipo de suporte e infraestrutura social. Muitas 
vezes a qualidade de vida da população está boa, mas não há 
crescimento econômico expressivo. É possível que o país cresça 
(aumenta o PIB), mas não se desenvolva. Aumentou a riqueza, mas 
ela não corresponde necessariamente na melhoria da qualidade de 
vida das pessoas. Então para pensarmos a sociedade hoje, é 
necessário considerarmos estes dois conceitos, que devem andar 
juntos. Quanto mais próximos, melhor para a sociedade, ou seja, 
crescimento econômico e desenvolvimento social. 
Compare comigo: A Grécia está numa espiral inflacionária, uma 
dívida pública altíssima, dependendo de empréstimos, mas seu 
desenvolvimento humano é muito maior que o brasileiro. Por sua vez 
o Brasil possui uma economia sólida, o sétimo PIB do mundo, mas as 
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desigualdades socais internas são agressivas. Há uma quantidade 
muito grande de pobreza e miséria. 
 
Pobreza e miséria é a mesma coisa? 
O debate em torno do assunto é bem grande pois é muito difícil 
conceituar o que é pobreza. Por exemplo, a renda não é um critério 
tão preciso. Uma família cuja renda per capta seja de 600 reais e 
cinco membros, dependendo da localidade que vive a família terá 
uma diferença drástica na sua capacidade de consumo. Imagine a 
qualidade de vida que poderiam ter numa cidade média ou pequena 
com esta renda, e imagine também como seriam escassos os 
recursos da família se ela vive em uma grande capital como RJ, SP e 
BSB (Brasília). Nem todos estudiosos usam os mesmos critérios para 
definir pobreza e alguns não diferenciam uma coisa da outra (pobreza 
de miséria). 
Paulo Sandroni, em seu dicionário de economia não distingue 
pobreza de miséria. 
³Pobreza: Estado de carência em que vivem indivíduos ou 
grupos populacionais, impossibilitados, por insuficiência de rendas ou 
inexistência de bens de consumo, de satisfazer suas necessidades 
básicas de alimentação, moradia, vestuário, saúde e educação [...] A 
pobreza manifesta-se mais intensamente nos países 
subdesenvolvidos. Em 1980 cerca de 2 bilhões de pessoas viviam em 
PLVpULD�H[WUHPD��FRP�UHQGD�DQXDO�LQIHULRU�D�����GyODUHV�´ 
Outros especialistas como Anna Maria Peliano distinguem 
indigentes dos que vivem na linha da pobreza. 
³Indigentes: São todos aqueles cuja renda dá apenas, e na 
melhor das hipóteses, para garantir a alimentação adequada, ou seja, 
para adquirir uma cesta básica de alimentos, cuja composição varia 
de acordo com a região e que atende os critérios nutricionais 
recomendados pela ONU em seu órgão para a alimentação e 
DJULFXOWXUD��)$2��´ 
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Linha de pobreza corresponde ao nível de renda abaixo do qual 
as pessoas não conseguem atender sequer às despesas básicas de 
alimentação. O Banco Mundial considera pobres os indivíduos que 
³YLYHP´�FRP�PHQRV�GH�XP�Gólar diário. 
O diplomata brasileiro Luiz Felipe Lampreia considera que: 
³>���@� SREUHV� �DTXHOHV� FXMD� UHQGD�� LQIHULRU� j� OLQKD� GH� SREUH]D��
não permite atender suas necessidades básicas de alimentação, 
moradia, vestuário, etc.). Indigentes são aqueles cuja renda não 
permite atender nem mesmo as necessidades básicas de 
alimentação. Não pobres são aqueles cuja renda se situa acima da 
linha da pobreza.[...] 
Podemos observar ao redor do mundo que a distribuição entre 
os países é muito grande, e no interior de cada país, quanto maior a 
desigualdade, maior a violência. 
 
Pobreza gera violência? 
Este é um dos principais assuntos que preocupam as pessoas. 
Muitos associam por exemplo a pobreza com a violência, mas isso 
não é verdade. É uma ideia generalizante e sob premissas falsas. 
Numa favela, um aglomerado subnormal, é um ambiente carente de 
recursos e serviços públicos. Ocorre o que Durkheim chama de 
anomia social: a total ausência de regras sociais e ausência do 
Estado. Num ambiente assim, as possibilidades de ocorrerem crimes 
e associais com o crime, é mais suscetível. Mas é um engano associarpor exemplo o favelado à violência, inclusive porque são em termos 
percentuais uma pequena minoria que pratica o crime. Seria como 
associar que todo o pobre está mais propenso a cometer crimes que 
ricos. Não é isso que observamos. Cada vez mais somos cientes de 
crimes cujo impacto social é muito grande, impedem o 
desenvolvimento e vidas são perdidas diante da omissão de senhores 
muito bem vestidos e poderosos. 
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Quando nos referimos à violência social em que todos passam a 
sentir-se inseguros devido ao aumento da violência como roubos, 
assassinatos, tráfico, há uma relação direta com o contraste social. 
Lugares com enorme desigualdade social tendem a ser mais 
violentos. Quanto mais pobres os países, mais ainda persistem 
elementos sociais muito arcaicos como no mundo árabe (do norte da 
África à Indonésia) em que a submissão feminina ao homem, numa 
sociedade de costumes patriarcais é vista como absolutamente 
natural em termos culturais. 
Na Etiópia, e vários lugares do continente africano, ocorrem 
rituais terríveis, como a retirada do clitóris feminino aos doze anos de 
idade. Podemos observar isso sob o ponto de vista de que se trata de 
costumes bastante arcaicos e que possuem sentido dentro do grupo 
específico, mas com a integração entre as pessoas e lugares e o 
desenvolvimento dos espaços, costumes como esse são pouco a 
pouco abandonados. Quanto maior a pobreza e a falta de acesso à 
informação, maiores são os atos de violência, até porque existem 
localidades no continente africano que estupros ocorrem porque 
persiste uma crença de que ter relações sexuais com uma virgem, 
que é pura aos olhos tribais, seria um excelente remédio para 
doenças venéreas, entre elas. Para não irmos tão longe, no Brasil 
colonial, era considerado um importante remédio para sífilis, ter 
relações sexuais com uma virgem. Pobres escravas! 
Não podemos esquecer da menina paquistanesa Malala, que 
sofreu um atentado levando um tiro na cabeça enquanto ia a escola 
com sua turma. A razão do atentado era que ela estudava numa 
escola mista e alguns fundamentalistas paquistaneses são totalmente 
contra a educação feminina. 
Quanto maior o desenvolvimento econômico, maiores são as 
chances de ocorrer o desenvolvimento social quanto aos aspectos, 
sanitários, alimentares e escolares. Uma maior escolaridade e 
percepção das relações políticas e econômicas que te envolvem faz 
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com que a população passe a agir mais racionalmente e ser cada vez 
mais exigente, tornando-se menos tolerantes com algumas práticas. 
Em geral, um sinal de desenvolvimento social é a ampliação dos 
direitos de proteção à mulher e direitos das minorias. 
EUA, Canada, Japão e países da Europa ocidental, possuem 
uma população que usufrui de um altíssimo padrão de vida. Os países 
do norte europeu, os países escandinavos, Noruega, Suécia e 
Finlândia, e países da Europa central como Bélgica Suíça, possuem 
uma infraestrutura urbana de altíssima qualidade, tanto em termos 
de saneamento, quanto moradia e transporte. A Suíça dia 
05/06/2016 realizou um plebiscito para decidir um projeto de renda 
mínima. Cada cidadão teria direito à 2500 francos suíços, 
aproximadamente R$ 9.000 por mês. No plebiscito a proposta foi 
derrotada, mas por vários argumentos, como por exemplo a 
imigração em massa para o país, e o possível desestímulo ao trabalho 
produtivo de quem possui uma renda menor. 
 
 
O plebiscito é uma ferramenta de consulta popular muito 
avançada pois é uma forma de democracia direta. Na Suíça elas 
podem ser propostas no parlamento por qualquer cidadão. É uma das 
democracias mais diretas e sólidas do mundo. A proposta foi 
rejeitada por mais de 75% dos votos, mas representa uma ideia de 
vanguarda, cujos defensores dizem ser a Suíça o país mais indicado 
para esta experiência social tão arrojada. A Noruega é um país com 
muitos ricos e muito poucos pobres. A diferença de renda e consumo 
dos 10% mais ricos e os 10% mais pobres é de 4 vezes. A qualidade 
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de vida que foi alcançada é tão alta, que por inciativa dos poderes 
públicos e um grupo de artistas foi criado o museu da pobreza. Para 
conscientizar as crianças norueguesas que não foi sempre assim ... 
tão desenvolvida. 
 
Amsterdã. Holanda. 
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Bruxelas. Bélgica. 
 
Os países mais pobres possuem problemas bastante diferentes: 
 
Soldado de uma milícia no Congo. O país vive em situação 
de guerra civil há anos. 
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Nigéria. África Ocidental. 
 
Habitantes do Djbuti, na Africa Oriental, banhada pelo mar 
vermelho. Estão na praia tentando captar sinal de internet que 
vem do Oriente Médio. 
 
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2. A ECONOMIA DA DESIGUALDADE. 
 O PIB (produto interno bruto) é o principal indicador do 
tamanho da economia de um país. De acordo com o PIB, o Brasil 
ocupa um significativo sétimo lugar entre as maiores economias do 
mundo, na frente de muitos países desenvolvidos, tais como o 
Canadá, e a Espanha. Entretanto este indicador, que considera todas 
as riquezas produzidas pelo Estado, iniciativa privada nacional e 
investimentos estrangeiros, reflete somente a superfície da economia 
dos Países. 
 O PIB Chinês, que já é o país mais industrializado do mundo 
desde 2008, é cerca de 70% maior que o PIB do Japão, cuja 
população pouco ultrapassa os 130 milhões. É evidente que a riqueza 
social proporcionada pela economia do Japão é muito maior que 
aquela proporcionada pela economia chinesa. O PIB brasileiro é bem 
maior que o espanhol, em torno de 50%, mas nossa população é 
cinco vezes maior que a espanhola. 
 
O que é PNB? É o produto nacional bruto. A soma de todas as 
riquezas produzidas no pais por empresas e serviços nacionais. 
É diferente do PIB pois ele considera as riquezas produzidas pelo 
capital internacional. 
 
O PIB per capta (renda per capta): 
 É quando dividimos o PIB pela população. Essa operação 
simples revela a distância que existe entre os países. O PIB per capta 
da China gira em torno de 6 mil dólares enquanto o do Japão gira em 
torno de 30 mil dólares. 
 O PIB per capta da Índia pouco ultrapassa 3.000 dólares ao 
mesmo tempo que na Alemanha a renda é superior a 35.000 dólares. 
A renda per capta do Brasil é de quase R$ 30.000. 
 
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É baixo se comparadoao dos países desenvolvidos, mas no 
contexto regional da América do Sul estamos bem situados, mas 
atrás da Argentina, Chile e Uruguai. Você deve ter percebido também 
que há algo errado. Se não percebeu eu pergunto: Com vai a mesada 
de quase 30.000 reais? Se não está neste grupo de felizardos você já 
entendeu que como o PIB representa uma média, e omite as 
desigualdades sociais. 
 
3. AS ORIGENS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS BRASILEIRAS. 
As origens da formação econômica e social foram fundadas sob 
o signo da concentração de renda. Desde o início da colonização 
portuguesa somos uma sociedade com profundas desigualdades 
sociais. Éramos uma sociedade escravista e estratificada. Até a 
década de 40 éramos uma sociedade rural. O maior crescimento 
econômico ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, mas foi um 
processo de desenvolvimento que beneficiou principalmente uma elite 
da população e na consolidação de uma classe média urbana pouco 
numerosa. Isso significa que uma reduzida parcela da população 
reteve a maior parte da riqueza nacional, enquanto a grande maioria 
da população ficou com uma fração bem pequena dessa riqueza. Não 
há país cuja renda seja distribuída igualmente por todos os 
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habitantes, mas poucos possuem padrões de distribuição tão 
perversos quanto os brasileiros. Uma distribuição de renda tão ruim 
só ocorre em países como Namíbia, Serra leoa, República Centro-
Africana e África do Sul. 
No Brasil o rendimento dos 10% mais ricos é mais de 20 vezes 
maior que o rendimento dos 40% mais pobres. Entre os mais ricos 
mais de 85% vivem em domicílios ligados a rede de saneamento 
básico e mais de um quarto frequentam cursos superiores. Entre os 
mais pobres pouco mais de um terço vive em domicílios com 
saneamento básico e menos que 5% são estudantes de nível 
superior. Vamos a outro dado para ilustrar: os 50% mais pobres 
possuem renda que equivale a cerca de metade da que é apropriada 
pelos 5% mais ricos. Essa desigualdade ocorre em todas as regiões 
brasileiras, mesmo que em intensidades diferentes. Quanto maior o 
desenvolvimento, menor as desigualdades sociais. Podemos 
identificar essa tendência tanto dentro da população de um país, 
como na comparação entre países. 
A tendência da concentração da renda possui raízes históricas 
profundas. Vamos tentar enumerar algumas por aqui. 
 
9 Monopólio da terra por um pequeno grupo de latifundiários, 
proprietários beneficiados com sesmarias e posteriormente a 
lei de terras que limitou o acesso à terra. 
9 A base escravista do trabalho. A visão sobre o trabalho e a 
valorização que se dá a ele são afetados diretamente por países 
que foram escravistas. Além do preconceito/aversão à 
trabalhos manuais, ele é desvalorizado, mal remunerado, e 
associado à pobreza. 
9 O Brasil aboliu a escravidão tardiamente. Fomos o último país 
americano que aboliu a escravidão, e com pressão 
internacional. 
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9 Regime oligárquico e uma visão da elite política no início do 
século XX, que procurava afastar o povo da participação política 
e uma superexpoloração. 
9 Perpetuação de uma elite política no poder. Há estados 
brasileiros em que duas ou três famílias se revezam no poder 
desde o início da república. 
9 Uma modernização conservadora que promoveu um grande 
êxodo rural devido à mecanização da agricultura e o espaço 
urbano cresceu de forma desordenada, surgindo as cidades 
LOHJDLV�³IDYHODV�H�FRUWLoRV´�� 
9 Oferta abundante de trabalho para a economia urbano-
industrial. Muita mão de obra disponível, achata os salários. 
9 O padrão excludente de desenvolvimento industrial. 
 
4. O IDH, IPH E COEFICIENTE GINI. 
IDH: Índice de desenvolvimento humano: 
Este índice procura identificar a qualidade de vida da população, 
baseado em uma equação que leva em conta a saúde, educação e 
renda per capta. Ele varia em uma escala entre 0 e 1. Quanto mais 
próximo de 1 maior a qualidade de vida, quanto mais próximo de 0 
pior. Não existem países com IDH 0. 
x De 0 a 0,55 o IDH é baixo. 
x De 0,55 a 0,7 o IDH é médio. 
x De 0,7 a 0,9 o IDH é alto. 
x Acima de 0,9 o IDH é muito alto. 
Atualmente o nosso índice de desenvolvimento é 0,755. Já é 
considerado alto. Melhoramos com relação à 2013 que foi 0,752. 
Mesmo com um aumento no IDH caímos de posição. Somos hoje o 
país em 75° colocação. Caímos uma posição. Não porque pioramos, 
mas porque o Siri Lanka, uma pequena ilha ao sul da Índia melhorou 
mais que o Brasil. 
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Existe outro índice que é o IDH-D. A letra D é de desigualdade, 
e quanto maior a desigualdade social no país, ele perde pontos. 
Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Suécia, Noruega e Alemanha são 
bastante igualitários. Durante o desenvolvimento econômico e político 
destes países foram criadas politicas distributivas, de caráter 
Keynesiano. É a ideia da social democracia europeia: crescimento 
econômico e desenvolvimento social. O Brasil no IDH-D perde pontos 
e posição. Na verdade, são muitos pontos: É uma queda de mais de 
26% e cairíamos para um valor de 0,557. 
Nossa expectativa de vida é em torno de 74,5 anos. Idade 
avançada, como em muitos países desenvolvidos. A média de 
escolaridade é de 7,7 anos na vida da pessoa. É baixa. É como se 
na média os brasileiros só tivessem avançado até o sétimo ano do 
ensino básico e não tivessem o concluído. A Pobreza é um desafio de 
todas as sociedades. Para combatê-la é necessário uma série de 
medidas políticas, ações sociais e mudanças nos espaços de vivencia 
e convivência. 
IPH: Índice de pobreza humana. 
A renda per capta não reflete bem as reais condições de vida da 
população de um país. A ONU criou uma série de indicadores capazes 
de mensurar e tornar comparáveis os níveis de bem-estar social 
vigentes nas diferentes economias nacionais. Foi criado o IPH (índice 
de pobreza humana). Como existe uma imensa diferença entes os 
países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos no que diz 
respeito às condições de carência das populações, o IPH considera 
padrões diferentes para mensurar os níveis de privação. 
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O IPH considera vários indicadores para identificar a 
porcentagem de pessoas em uma população que sofre de privações 
em quatro dimensões básicas da vida: 
a longevidade: considera a parcela de pessoas com expectativa de 
vida inferior a quarenta anos 
9 O conhecimento: taxa de analfabetismo de adultos 
9 A provisão econômica e a inclusão social: parcela da população 
sem acesso à água potável e aos serviços de saúde, assim 
como a incidência de crianças menores de cinco anos com peso 
insuficiente. 
Fique atento: O IPH da ONU não considera a renda como um dos 
componentes de análise. 
O valor final expressa a parcela da população que vive sob 
fortes privações. Entre os 94 países avaliados por esse índice, o Brasil 
ocupa a posição 22. Temos aproximadamente 10 milhões de pobres e 
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estamos atrás de vizinhos da América do Sul como Uruguai, Chile, 
Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela. Lembre-se que 
o índice não mostra a capacidade econômica do país, mas a 
proporção de pessoas que vivem na pobreza. 
 
Coeficiente/índice GINI: Mede a desigualdade social: 
 
A sua preocupação principal é identificar as desigualdades 
internas de um país ou região. Demonstra, portanto, a concentração 
de renda. Assim como o IDH possui uma escala que vai de 0 a 1. 
Quanto mais próximo de [1] maior a desigualdade, quanto mais 
próximo de [0] maior igualdade. Não existem países nos dois 
extremos. O índice GINI do Brasil nos últimos 15 anos diminuiu 
progressivamente. Sobretudo devido ao crescimento econômico 
experimentado e políticas de inclusão social. De 2014 para cá o índice 
apresentou um leve aumento. Reflexo de uma retração do PIB e uma 
conjuntura interna e externa de crise. Não cresceu o suficiente para 
afirmarmos que ocorreu um retrocesso, mas o bastante para 
compreendermos que políticas sociais e de geração de empregos são 
bastante eficientes para gerar um fluxo de desenvolvimento social e 
econômico. As desigualdades sociais são as principais causas de 
violência, pois os contrastes, sobretudos nas cidades de médio e 
grande porte são terríveis. Cria um ambiente de segregação 
silenciosa, tenso, cheio de revolta e medo. Veja só. Subscrevo um 
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trecho de uma entrevista do economista Carlos Lessa, economista e 
ex-presidente do BNDES: 
³$�WHQGrQFLD�QR�5LR�HUD�R�PHOKRU�WHUUHQR�VHU�RFXSDGR�SHOD�HOLWH��
enquanto o dispensável ficava disponível. Como a cidade é espremida 
entre o mar e a montanha [...], os pobres construíram suas 
habitações próximas da elite. [...]. É verdade que a cidade nunca foi 
capaz de incluir os pobres do ponto de vista da cidadania, mas essa 
população excluída sempre teve uma relação simbiótica com a 
população rica. O bairro onde mora a pobreza sobrevive em grande 
parte prestando serviços à elite. Não é à toa que a maior favela do 
Rio, a Rocinha, fica ao lado de bairros com as maiores rendas per 
capta, como São Conrado e Gávea. [...] Você não consegue explicar o 
SRGHU�GR�WUiILFR�VHP�H[SOLFDU�R�SRGHU�GH�FRPSUD�GR�$VIDOWR�´ 
Pesquisadores brasileiros criaram a linha de pobreza que 
mostra a distribuição desigual da pobreza no território nacional. De 
acordo com os resultados da linha nacional de pobreza, a situação 
social no Brasil é bem mais dramática do que pelas lentes do IPH. Na 
década de 90 tínhamos 44% da população abaixo da linha da 
pobreza. Início de 2000 a incidência da pobreza recuou 30% da 
população. Mais de 50.000.000 de pessoas. Nos últimos 15 anos 
ocorreram melhorias consideráveis nos índices sociais, mas ainda 
assim temos mais de 20 milhões de brasileiros em condição de 
miséria, algo em torno de 10% da nossa população. 
 É importante observarmos uma coisa importante: a incidência 
de pobreza é mais acentuada nas áreas rurais que nas áreas urbanas. 
Cerca de 38% da população rural é pobre no Brasil, enquanto a 
pobreza atinge quase 28% dos habitantes das áreas urbanas. 
 
As aglomerações urbanas mais populosas do mundo estão na 
Ásia, principalmente em países mais pobres. É que mundialmente a 
modernização agrícola, sobretudo nos países emergentes foi muito 
intensa provocando forte êxodo rural. 
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A pobreza no Brasil é fortemente regionalizada, e a região mais 
pobre é também a que apresenta maior proporção de pessoas 
vivendo no meio rural. No Nordeste mais da metade da população é 
pobre, na região Sudeste cerca de 19% vivem na pobreza. Se 
compararmos estados em diferentes níveis de desenvolvimento social 
e econômico como no Maranhão que possui 60% da população na 
pobreza, em Santa Catarina a pobreza atinge menos que 13%. 
Retirantes nordestinos/ indústria da seca: 
A enorme incidência de pobreza no Nordeste tem raízes 
históricas que remontam a econômica colonial. A estrutura de 
propriedade da terra, marcada pela coexistência do latifúndio com o 
minifúndio, bloqueou o desenvolvimento regional. A urbanização 
recente da população nordestina não foi acompanhada de um 
crescimento industrial equivalente, então a economia urbana não 
absorveu formalmente a maioria dos trabalhadores. A maior parte vai 
dedicar-se à serviços, a maioria na informalidade. Nas grandes 
cidades reproduziu-se a rígida divisão de classes típica do meio rural, 
onde uma elite privilegiada convive com a pobreza da maioria da 
população. As principais metrópoles nordestinas como Salvador, 
Recife e Fortaleza cresceram a partir de investimentos de empresas 
estatais ou grupos privados do Sudeste. Uma das consequências é 
que o setor industrial nordestino absorve uma parcela muito restrita 
da mão de obra. Os investimentos procuram no Nordeste, mão de 
obra abundante e barata. Altas taxas de crescimento populacional e 
desigualdade de renda e oportunidades conduzem à exclusão social. 
Os salários são achatados e boa parte da mão de obra qualificada na 
última década foi formada no Sudeste e migrou para o nordeste. 
Devido à grande população rural, ainda persistem formas arcaicas de 
dominação coronelística que chamamos a indústria da Seca. Nos 
estados mais pobres, destacadamente no semiárido, que ocupa a 
maior parte de seus territórios persistem relações clientelistas 
(dominação/dependência), e patrimonialistas (que tratam o público 
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como privado). Quanto menor o acesso a informação e pobreza, 
maior a manipulação política de líderes locais, verdadeiros coronéis, 
que trocam votos em troca de pequenos favores. A manutenção da 
miséria local serve de mecanismo de poder e manutenção dos 
mesmos grupos familiares no Poder. Essa é a indústria da seca. 
Trabalho infantil: 
Há uma grande quantidade de trabalho infantil realizada no país. 
A legislação trabalhista do Brasil proíbe o trabalho de crianças 
com menos de 16 anos, senão na condição de aprendizes, desde que 
tenham mais de 14 anos. Para os adolescentes de 16 a 18 anos são 
proibidos o trabalho insalubre, o trabalho perigoso e o trabalho 
noturno. No meio rural é comum encontrar crianças com menos de 
10 anos executando tarefas de adultos. 
A mão de obra infantil é empregada em diversas atividades. No 
Nordeste, norte e centro Oeste é maior a ocorrência, mas nos centros 
industriais do sudeste também encontramos. Vamos à exemplos: É 
frequente o trabalho infantil em pedreiras como em Pirenópolis (GO), 
pedreiras usam crianças de até nove anos para carregar quartzitos 
(rochas usadas como piso). Na região de Ribeirão Preto (SP) é 
comum ver crianças na colheita de amendoim, no plantio e colheita 
da cana e laranja. No norte de Minas Gerais crianças trabalham em 
carvoarias em condições insalubres (prejudicam a saúde), muitas 
vezes em troca de um prato de comida e um pouco de farinha. 
O Estado brasileiro tem tomado desde a redemocratização, várias 
providênciascomo o PETI ± programa de erradicação do trabalho 
infantil - e da introdução de políticas públicas sociais emergenciais 
como é o caso da Bolsa Escola dos governos FHC (94-2002) e da 
Bolsa Família criada no governo Luís Inácio Lula da Silva a partir de 
2002 e o programa existe até hoje. Ambos se destinam às famílias 
carentes um valor mensal, em dinheiro, por filho menor, com a 
contrapartida de que essas crianças frequentem a escola. De um 
modo geral, crianças podem ser vistas nas olarias, amassando e 
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transportando barro; no comércio nas pequenas indústrias, no 
extrativismo vegetal e em várias atividades, inclusive ilegais como o 
tráfico e a distribuição de drogas. 
1D� 31$'� ����� ³7UDEDOKR� LQIDQWLO� HP� DWLYLGDGHV� DJUtFRODV´�� RV�
autores investigaram diversos aspectos da distribuição do trabalho 
infantil para a população de 10 a 14 anos de idade. 
 
9 89,3% das crianças e adolescentes rurais possuem ocupações. 
A maioria delas, 82,7%. São típicas da agricultura familiar e o 
restante trabalhos que oscilam do mal remunerado ao 
degradante nas carvoarias. 
9 Entre 2013 e 2014, o total de ocupados agrícolas nesta faixa 
etária, com domicílio rural, cresceu de 406,9 mil para 427,5 mil 
ou 5,1%. 
³Apesar do aumento no trabalho infantil rural de 2013 para 
2014, o saldo dos dez anos estudados é positivo: a queda do trabalho 
infantil no campo (57%) foi muito superior ao decréscimo 
populacional da mesma faixa etária nos mesmos dez anos (16%)´. 
Os programas sociais do governo de FHC até hoje têm surtido 
efeitos consideráveis, principalmente nas regiões mais pobres. São 
bastante criticados e para muitos, alvo de polêmicas. São políticas 
macroeconômicas, tipicamente influenciadas pelo keynesianismo (as 
ideias do economista J.M.Keynes), ou seja, o estado para esta linha 
de pensamento deve ser um agente direto da economia, gerando 
empregos e promovendo bem-estar social. É um mecanismo comum 
nos países europeus, sociais democratas. 
 
http://www.ipea.gov.br/ 
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Na implantação destas políticas, surgiram várias polêmicas. A 
geografia compreende como natural, conflitos sociais entre o topo e a 
base da pirâmide. O país realizou uma série de programas sociais 
(políticas redistributivas), e também se desenvolveu economicamente 
até ocuparmos a 7° posição no PIB. As Classes de consumo D/E 
tiveram uma grande diminuição e um aumento da classe C. A 
inserção social da nova classe de consumo C foi através de uma 
política de subsídios e principalmente de concessão de crédito, o que 
colaborou muito para o poder de compra dos mais pobres. Mesmo 
que o preço final fique mais caro, a parcela do boleto cabe no bolso. 
É mais sólido à longo prazo e denota maior desenvolvimento, se a 
capacidade de consumo aumenta de acordo com o aumento da 
renda. A classe média, que seria a base da classe B e o topo da 
classe C é a que se sentiu mais prejudicada. Ocorreu melhoria nas 
condições de vida e acesso, mas num ritmo e intensidade bem 
menores do que da classe A e a classe D/E. Isso gerou um 
sentimento de insatisfação em amplos setores da classe média. 
 
 
 
 
 
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Texto complementar: Casos de sucesso e o Brasil nas metas 
do milênio. 
CONHEÇA EXEMPLOS E DEPOIMENTOS DE VOLUNTÁRIOS 
 
ODM 1: Acabar com a fome e a miséria 
 
Comunidade dos Pequenos Profetas ± CPP 
Projeto Clarion 
Recife (PE) 
 
Ideia chave: Melhorar a qualidade de vida e combater a violência 
contra a criança em situação de rua, abordando em especial a 
agressão sexual. 
 
A Região Metropolitana do Recife tem aproximadamente 3 milhões 
de habitantes e cerca de 600 favelas. A situação de pobreza e 
ociosidade leva muitas crianças e adolescentes a fugirem das suas 
casas ou serem abandonados, levando-os a morar nas ruas. A partir 
de uma convivência intensiva com crianças e adolescente, meninos e 
meninas de rua, foi fundada a Comunidade dos Pequenos Profetas 
(CPP) - Projeto Clarion, em 1982 no centro do Recife. Como 
consequência dessa experiência de rua, ao passar dos anos, a CPP 
firmou-se como uma entidade que tem o compromisso de resgatar 
crianças e adolescentes de rua oferecendo-lhes atendimento básico, 
educação, profissionalização e socialização, integrando-os no 
contexto de participação social ao exercício pleno da cidadania. 
 
Objetivos da Intervenção 
x Resgatar as crianças e adolescentes de rua, retirando-os da 
marginalidade, propiciando-lhes uma nova opção de vida, 
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através de atividades educativas, profissionalização e 
socialização; 
x Ajudar as meninas e meninos, vítimas de violência corporal e 
sexual, a diminuir os seus sofrimentos de violência e refletir 
suas experiências traumáticas por meio de um 
atendimento psico-social; 
x Interferir nas políticas públicas através de denúncias contra 
agressões, a fim de garantir melhoria na qualidade do 
atendimento e das condições de vida das crianças. 
 
Mobilização dos Cidadãos ± Voluntariado: mais de 200 
voluntários já doaram seu tempo de trabalho e talento em prol desta 
causa. Atualmente, são 15 voluntários, estrangeiros e brasileiros. 
Também trabalham na CPP meninos que já conseguiram sair da rua 
graças ao programa. 
 
$GDSWDGR�GD�SXEOLFDomR�³���-HLWRV�%UDVLOHLURV�GH�0XGDU�R�0XQGR�± 
2�%UDVLO�UXPR�DRV�REMHWLYRV�GH�GHVHQYROYLPHQWR�GR�PLOrQLR´�± Fonte: 
Programa Voluntários das Nações Unidas/PNUD 
 
De acordo com a ONU e seu programa Metas do Milênios 
 
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5. A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA ENQUANTO 
SOCIEDADE PATRIARCAL E ESCRAVISTA. 
A sociedade brasileira possui raízes patriarcais e escravistas. Ao 
longo de mais de cinco séculos de miscigenação, conflitos étnicos e 
submissão do gênero feminino, formamos a sociedade atual com suas 
particularidades. Quando falamos sociedade patriarcal, não estamos 
falando em sociedade machista. Patriarcal é a sociedade que gira em 
torno do patriarca, do pai. A figura masculina centralizadora e 
dominadora. O senhor de escravos, seja ele no início da colônia com 
a produção do açúcar, ou no século XIX com o ciclo do café, é o 
centro da família e da vida social. Nas casas grandes habitavam o 
VHQKRU�� VXD� HVSRVD� H� ILOKRV�� PDV� WDPEpP� RV� VHXV� ³DJUHJDGRV´� ± 
parentes próximos ou protegidos. A mulher na sociedade colonial era 
basicamente submissa a todas as vontades do patriarca. Somente 
dedicadas ao trabalho caseiro, eram em última instância objetos de 
alianças políticas e econômicas, pois os casamentos eram arranjados 
de acordo com a conveniência do patriarca. Havia uma forte divisão 
social do trabalho por gênero. Primeiramente o homem rico não 
trabalha manualmente e só se dedica aos negóciosda propriedade e 
do gozo da condição de senhorio. A mulher gerenciava os serviços 
domésticos realizados pela escravas e mucamas. A imagem social da 
mulher era toda entorno das concepções religiosas, que pregam uma 
conduta conservadora, da mulher casta que se prepara para casar, 
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cuidar do marido e das crianças. Esta perspectiva sobre a mulher foi 
dominante até o início do século XX quando começaram as principais 
transformações sociais que levaram a uma mudança nos padrões de 
comportamento, e o início da libertação feminina da dominação 
masculina. Até a década de 50, os padrões de comportamento 
machista são muito presentes. Agora veja, sociedade patriarcal é a 
que se centra na figura do senhor. Machismo é um enaltecimento do 
homem e uma diminuição do papel feminino. A mulher sempre era 
retratada como do lar e a única responsável pelos trabalhos 
domésticos. 
 
 
 
6. A CONQUISTA DO DIREITO DE VOTO DAS MULHERES. 
O direito de voto feminino veio após mais de 22 anos de luta do 
partido republicano feminino, fundado em 1910. Em 1932 foi 
assinado pelo presidente um decreto que dava direito de voto, e de 
serem votadas. A constituição de 1934, de Getúlio Vargas, que previa 
o voto secreto e o voto feminino foi um grande avanço político e 
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social, e foi uma conquista, não um benefício concedido às mulheres. 
Claro que conquistar o eleitorado feminino seria certeza de 
manutenção no poder, pois uma grande quantidade de novas 
eleitoras surgiu, mas antes de tudo, várias amostras importantes de 
atuação política feminina, como a participação ativa em várias 
mobilizações femininas, mesmo que fossem tímidas associações de 
mulheres que apoiavam alguma causa, até mesmo na revolução 
constitucionalista de 32 (em que os paulistas declararam guerra ao 
Brasil tentando derrubar Vargas). 
 
O Brasil foi um dos pioneiros no mundo a permitir o voto 
feminino. A França, berço da democracia, só foi ampliar o direito de 
voto das mulheres após a segunda guerra mundial. 
 
7. A INDUSTRIALIZAÇÃO, URBANIZAÇÃO E A ENTRADA DA 
MULHER NO MERCADO DE TRABALHO. 
O movimento feminista teve destacada importância em todas 
as conquistas das mulheres no Brasil, que não vieram de mãos 
beijadas. O elemento que mais contribuiu para emancipação feminina 
foi a entrada da mulher no mercado de trabalho e a conquista de 
independência financeira. 
Consequências da entrada da mulher no mercado de trabalho. 
Î Queda da fecundidade (casais com menos filhos). 
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Î Queda filhos por mulher (casamentos tardios e custo de 
criação). 
Î Casamentos tardios. 
Î Mudança do perfil da família. 
Î Cada vez mais há mulheres em postos de poder (mas ainda 
persistem as profundas desigualdades sociais). 
Porque a longevidade feminina é maior? Por razões culturais 
da mulher ter mais cuidados com a saúde, e que entre os 
adolescentes a violência provoca uma maior mortalidade 
masculina, mantendo a vantagem numérica feminina até a idade 
idosa. O Brasil além de estar em processo de envelhecimento, 
podemos observar um processo de feminização da população, 
principalmente em idades mais avançadas. 
Apesar de todas as mudanças social, culturais, econômicas, 
políticas, dos meios de comunicação e de valores ocorridas no século 
XX, a discriminação e a violência contra a mulher são fatos comuns 
na sociedade atual. O movimento feminista desde o início do século 
XX se mobiliza e luta para vencer preconceitos e discriminação. Os 
movimentos feministas ou femininos espalhados pelo mundo 
questionam o papel tradicional atribuído às mulheres, sua 
discriminação profissional no trabalho e no salário, a violência a que 
estão sujeitas, e reivindicam maior participação delas nos sindicatos, 
nas entidades patronais e nos processos políticos nacionais e 
mundiais. É cada vez maior a luta feminina para romper os 
obstáculos culturais que as impedem de ter igualdade de direitos em 
relação aos homens. 
As pesquisas em Geografia de Gênero ganham cada vez mais 
espaço. De acordo com a geógrafa Mônica Colombara: 
³A Geografia como ciência social, não pode ficar alheira à 
problemática feminista, cuja manifestação é palpável não só nas 
relações sociais, como também nas espaciais, ou seja, essas relações 
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têm um cunho especial. A geografia feminista interessa-se pelo 
estudo das desigualdades sócio-espaço-ambientais derivadas dos 
diferentes papéis reservados pela sociedade a homens e mulheres. 
Ignorar essas desigualdades na análise pode trazer os mesmos riscos 
que ignorar as diferenças de classes ou de raças, já que as relações 
de gênero e as relações de poder entre homens e mulheres estão 
imersas em todas as manifestações da sociedade´ 
De acordo com Melhen Adas, os movimentos feministas 
possuem várias orientações: vão desde aqueles que assumem 
posições radicais em contraposição aos homens até aqueles, como o 
defendido pela norte-americana Betty Friedan, responsável pelo 
ressurgimento do feminismo no início da década de 1960, que 
propõem uma aliança política entre homens e mulheres para se obter 
a igualdade entre os gêneros. Afinal, ambos são explorados e 
oprimidos pelos sistemas socioeconômicos que se desenvolveram ao 
longo da história. 
A participação da mulher na luta pela redemocratização do país 
foi importante nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Foram criados o 
movimento feminista pela Anistia e o Centro da Mulher Brasileira, 
além de jornais específicos sobre a luta das mulheres como o Brasil 
Mulher e o Nós mulheres, entre outras iniciativas. Durante a 
redemocratização na década de 80, surgiram várias ONGs feministas, 
que passaram a ter uma participação importante na vida social e 
política nacional. Em 1985 um passo importante foi dado em âmbito 
governamental com a criação do Conselho Nacional da Condição 
Feminina, diretamente ligado ao ministério da Justiça. 
 
x A persistência da violência contra a mulher. 
x Lei Maria da Penha: Leis protetivas. 
x A cultura do estupro, objetificação da mulher. 
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Pessoal, como vocês devem ter percebido ao adquirir o curso, 
ele é vendido de várias maneiras, sendo elas: individualmente, em 
pacote de ciências humanas e em pacote completo para o curso. A 
maioria deve ter adquirido o pacote completo para uma preparação 
mais ampla, porém, alguns alunos adquiriram somente a matéria de 
geografia separadamente, e esses alunos não têm acesso as outras 
matérias, como sociologia. Na aula do trabalho no Brasil, falamos 
sobre a formação brasileira em relação ao trabalho e citamos a 
influência do preconceito racial na construção de nossa sociedade, 
então esse tema está sendo repetido para quem teve acesso às aulas 
de sociologia, porém,quem não teve acesso não estudou essa parte. 
Por isso estou repetindo ela aqui. Caso estejam seguros com essa 
parte da matéria, basta pular e seguirem para os exercícios. Para 
aqueles que desejarem dar uma revisada, melhor ainda, mais estudo 
e mais disciplina. E para os que não tiveram acesso a matéria, desejo 
bons estudos e espero que o resultado seja positivo, e a aula bem 
aproveitada. É isso pessoal, espero a compreensão de vocês. Bons 
estudos. 
 
8. HERANÇAS DA ESCRAVIDÃO NA CULTURA E SOCIEDADE. 
De acordo com Gilberto Freyre, o Brasil é a síntese cultural do 
Europeu, Africano e indígena. Do europeu herdamos a forma de 
organização do Estado, Religião, modo de produção. Aos indígenas 
devemos grandes contribuições linguísticas, alimentares (a mandioca) 
e o hábito de banho diário. Ao africano devemos nossas raízes 
culturais mais profundas. A influência não somente no vocabulário, 
mas também do jeito de falar, a doçura das palavras e o 
amolecimento dos termos. Nossos ritmos são muito influenciados 
(samba e percussões regionais), nossa alimentação (feijoada, 
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acarajé), e o jeito de ser do brasileiro, bastante alegre, receptivo e 
emotivo. Podemos considerar estas heranças como positivas, mas há 
as marcas negativas e deletérias deixadas pela escravidão. Talvez a 
mais evidente seja o racismo. Devemos destacar também a 
dificuldade de desenvolver a cidadania para muitos afrodescendentes, 
que após a abolição da escravidão foram abandonados e amontoados 
em cortiços urbanos ou nas periferias, e numa ordem capitalista 
competitiva em que estavam inseridos. Vão passar por muitos rigores 
e desvantagens em um país, principalmente naquela época muito 
racista, e vão ter muita dificuldade de superar estes obstáculos 
impostos e desenvolver sua cidadania plena, tendo acesso ao 
ensino superior, trabalho digno e moradia. Podemos citar também a 
sexualização do negro, e suas descrições na literatura como exótico. 
Outra marca bastante profunda é ligada a forma como o trabalho é 
visto pelas pessoas. A cultura brasileira se formou sob uma situação 
em que todo o trabalho braçal era realizado por escravos e foi 
inevitável que desenvolvessem as elites e uma cultura social nacional 
de aversão a trabalhos manuais. Isso ocorre devido a muito tempo 
estas atividades serem feitas por escravos, daí a associação. 
 
O Racismo no mundo e no Brasil: 
Racismo é um tipo de 
preconceito ligado a raça. 
Preconceito é algo mais 
amplo e pode se 
manifestar contra grupos 
variados como estrangeiros 
(xenofobia) e 
homossexuais 
(homofobia). Mas ao 
falarmos de racismo 
chegamos a um problema: 
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raça não existe. Ao compararmos os genomas de dois africanos com 
o de dois alemães não são encontradas diferenças substantivas para 
fazermos subclassificações entre os humanos. O conceito que usamos 
hoje para designar semelhanças físicas e culturais é etnia. Durante 
muito tempo a ideia de raça era aceita e muitas decisões políticas e 
medidas públicas foram tomadas tendo o pensamento racista como 
referência, principalmente entre os intelectuais brasileiros na década 
de 20 e 30, como Oliveira Viana. Entre os intelectuais, a partir da 
SXEOLFDomR� HP� ����� GR� OLYUR� ³&DVD� *UDQGH� H� 6HQ]DOD´� GR�
pernambucano Gilberto Freyre. Este livro inaugurou uma ideia nova 
no ambiente intelectual brasileiro: quebrava com as ideias do 
pensamento racista que viam pouca influência do negro no Brasil e 
viam a miscigenação como algo negativo. Inaugurava-se a ideologia, 
ou mito da Democracia racial proposta por Freyre. Seu mérito é 
quebrar com uma corrente de pensamento racista, atribuir virtudes a 
miscigenação, e uma influência profunda do negro em nossa 
sociedade. Muitos alegam que Gilberto Freyre tenha visto no Brasil 
uma democracia racial, pois em outras partes do mundo, como os 
EUA, país em que Freyre realizou seus estudos, o racismo tornou-se 
lei, impondo a segregação racial entre Brancos e Negros. Os dois 
casos mais exemplares de racismo são justamente o praticado nos 
EUA até o final da década de 60 e na África do Sul que aboliu o 
Apartheid (leis de segregação racial) em 1991. Tanto num caso 
quanto no outro ocorreu uma longa luta dos movimentos sociais e 
partidos políticos em busca da aprovação das leis que garantiam 
direitos civis aos negros. O líder do movimento pelos direitos civis nos 
EUA foi Martin Luther King Jr. e o líder do movimento antiapartheid 
foi Nelson Mandela, falecido recentemente, em dezembro de 2013. 
Ambos os líderes foram influenciados em algum momento de suas 
carreiras de luta política pelas ideias de Mohandas Gandhi. 
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] 
O Brasil e as ações afirmativas: A política de Cotas e o 
Estatuto da igualdade racial: 
Ao chegarmos ao século XXI observamos um quadro estatístico 
que vem se revertendo aos poucos: os índices socioeconômicos da 
população autodeclarada negra no Brasil são substancialmente piores 
que os índices dos autodeclarados brancos. O índice de analfabetismo 
é mais alto, a mortalidade infantil e a expectativa de vida mais baixa. 
Salários mais baixos e em profissões menos prestigiadas. Esta 
desigualdade nos índices é proveniente de condições históricas 
desiguais que foram perpetuadas pelo pensamento racista e das 
desiguais condições de competição a que as pessoas estavam 
submetidas no início da república. Na expectativa de reverter este 
quadro, surgiram propostas de intervenção nesta realidade através 
de políticas estatais (praticadas pelo Estado), as ações afirmativas: 
políticas públicas destinadas a corrigir distorções históricas como esta 
que foi descrita. A ideia foi implantada primeiro nos EUA, onde o 
racismo tomou proporções assustadoras. Entre as políticas de ação 
afirmativa estão as cotas raciais para universidades e concursos. 
Também há uma cota em propagandas públicas e a obrigatoriedade 
do ensino da cultura negra e História africana. 
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Fonte: Revista Veja 
- Racismo e futebol: A banana espanhola de Daniel Alves. 
 
O IBGE usa a definição cor e raça. É importante salientar que 
raça não existe entre os homens. Não há diferenças substanciais 
que permitam afirmarmos existir alguma distinção, como se afirmava 
no século XIX, época do Darwinismo social, que dividia as populações 
em raças, umas superiores outras inferiores. O projeto Genoma 
mostrou que é possível que um africano e um alemão sejam mais 
semelhantes geneticamente entre si, que entre um outro africano, e 
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vice e versa. O melhor conceito a ser usado é o de etnia 
(semelhanças físicas e culturais). Nos CENSOS realizados pelo IBGE o 
critério é a auto declaração. Então os resultados quanto a cor, são 
com base na identificaçãoda pessoa. É negro quem se declara negro, 
é branco quem se declara branco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. 
1. As sociedades modernas necessitam cada vez mais de energia. 
Para entender melhor a relação entre desenvolvimento e consumo de 
energia, procurou-se relacionar o índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH) de vários países com o consumo de energia nesses países. 
O IDH é um indicador social que considera a longevidade, o grau 
de escolaridade, o PIB (Produto Interno Bruto) "per capita" e o poder 
de compra da população. Sua variação é de 0 a 1. Valores do IDH 
próximos de 1 indicam melhores condições de vida. 
Tentando-se estabelecer uma relação entre o IDH e o consumo de 
energia "per capita" nos diversos países, no biênio 1991-1992, 
obteve-se o gráfico a seguir, onde cada ponto isolado representa um 
país, e a linha cheia, uma curva de aproximação. 
 
 
 Fonte: GOLDEMBERG, J. Energia, meio ambiente e 
desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 1998. 
 
Com base no gráfico, é correto afirmar que: 
a) quanto maior o consumo de energia "per capita", menor é o IDH. 
b) os países onde o consumo de energia "per capita" é menor que 1 
TEP não apresentam bons índices de desenvolvimento humano. 
c) existem países com IDH entre 0,1 e 0,3 com consumo de energia 
"per capita" superior a 8 TEP. 
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d) existem países com consumo de energia "per capita" de 1 TEP e de 
5 TEP que apresentam aproximadamente o mesmo IDH, cerca de 
0,7. 
e) os países com altos valores de IDH apresentam um grande 
consumo de energia "per capita" (acima de 7 TEP). 
 
Resposta: 
[D] 
 
O consumo energético é um dos indicadores do estágio 
econômico de um país. A composição da classificação de um 
país leva em conta outros indicadores. O Brasil, por exemplo, 
consome muita energia comparativamente, porém, é um país 
caracterizado pela injustiça social. Os valores totais de 
consumo de um país pequeno, como a Holanda, serão menores 
em relação a grandes nações territoriais, como os Estados 
Unidos, porém, possuem alto IDH. 
A alternativa [A] é falsa: quanto maior o consumo de 
energia, maior é o IDH; 
A alternativa [B] é falsa: vários países com consumo 
energético (total) baixo possuem alto IDH; 
A alternativa [C] é falsa: na tabela não existem países 
com esse perfil. Estão todos abaixo de 1 TEP; 
A alternativa [E] é falsa, existem países com alto IDH 
que consomem menos de 7 TEP. 
 
 
 
 
 
 
 
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2. 
 
 
Cada uma das personagens adota uma forma diferente de designar 
RV�SDtVHV�³QmR�GHVHQYROYLGRV´��SRUpP��DWXDOPHQWH�WHP-se adotado a 
WHUPLQRORJLD�³SDtVHV�HP�GHVHQYROYLPHQWR´�SRUTXH�� 
a) representa melhor a ausência de desigualdades econômicas que se 
observa hoje entre essas nações. 
b) facilita as relações comerciais no mercado globalizado, ao 
aproximar países mais e menos desenvolvidos. 
c) indica que os países estão em processo de desenvolvimento, 
UHGX]LQGR�R�HVWLJPD�LQHUHQWH�DR�WHUPR�³VXEGHVHQYROYLGRV´��� 
d) demonstra o crescimento econômico desses países, que vem 
sendo maior ao longo dos anos, erradicando as desigualdades. 
e) reafirma que durante a Guerra Fria os países que eram 
subdesenvolvidos alcançaram estágios avançados de 
desenvolvimento. 
 
Resposta: 
[C] 
 
A dissolução do sistema internacional da guerra fria e a 
emergência de uma nova ordem mundial a partir da década de 
1990 altera a divisão internacional do trabalho, possibilitando 
que os países do Sul subdesenvolvido ampliem sua 
participação na economia mundial. Nesse contexto e como 
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afirmado corretamente na alternativa [C], países 
subdesenvolvidos que apresentavam melhor alinhamento 
tecnológico apresentam crescimento de suas economias 
permitindo maior desenvolvimento. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque embora a denominação tenha se alterado, 
esses países ainda apresentam forte desigualdade social, a 
exemplo do Brasil; 
[B], porque a alteração da terminologia é consequência e 
não causa da aproximação comercial com os países 
desenvolvidos; 
[D], porque embora tenha havido crescimento 
econômico, não ocorreu erradicação das desigualdades; 
[E], porque embora tenha havido maior participação na 
economia mundial, esses países ainda permanecem como 
subdesenvolvidos. 
 
3. Por volta de 1880, com o progresso de uma economia primária e 
de exportação, consolidou-se em quase toda a América Latina um 
novo pacto colonial que substituiu aquele imposto por Espanha e 
Portugal. No mesmo momento em que se afirmou o novo pacto 
colonial começou a se modificar em sentido favorável à metrópole. A 
crescente complexidade das atividades ligadas aos transportes e às 
trocas comerciais multiplicou a presença dessas economias 
metropolitanas em toda a área da América Latina: as ferrovias, as 
instalações frigoríficas, os silos e as usinas, em proporções diversas 
conforme a região, tornaram-se ilhas econômicas estrangeiras em 
zonas periféricas. 
 
DONGHI, T. H. História da América Latina. 2ª ed. Rio de Janeiro: 
Paz e Terra, 2005 (adaptado). 
 
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De acordo com o texto, o pacto colonial imposto por Espanha e 
Portugal a quase toda a América Latina foi substituído em função 
a) das ilhas de desenvolvimento instaladas nas periferias das grandes 
cidades. 
b) da restauração, por volta de 1880, do pacto colonial entre a 
América Latina e as antigas metrópoles. 
c) do domínio, em novos termos, do capital estrangeiro sobre a 
economia periférica, a América Latina. 
d) das ferrovias, frigoríficos, silos e usinas instaladas em benefício do 
desenvolvimento integrado e homogêneo da América Latina. 
e) do comércio e da implantação de redes de transporte, que são 
instrumentos de fortalecimento do capital nacional frente ao 
estrangeiro. 
 
Resposta: 
[C] 
 
A América Latina passa a executar seu papel de 
fornecedora de matérias primas na Divisão Internacional do 
Trabalho para atender a demanda do capital das economias 
centrais da Europa Setentrional recebendo setores de 
produção em busca de custos mais baixos, que parecem ilhas 
de excelência de produção me áreas de economia primária. 
A alternativa [A] é falsa, as áreas de desenvolvimento 
situam-se nas grandes cidades. 
A alternativa [B] é falsa, houve reestruturação do pacto 
colonial em 1880 com as novas metrópoles. 
A alternativa [D] é falsa, a infraestrutura tinha por tarefa 
atender ao capital externo apenas. 
A alternativa [E] é falsa, as redes de transportefortalecem o capital externo. 
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4. Entre as promessas contidas na ideologia do processo de 
globalização da economia estava a dispersão da produção do 
conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem 
concretizando. Nesse cenário, os tecnopolos aparecem como um 
centro de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia que conta 
com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse processo 
na inserção dos países na economia global deram--se de forma 
hierarquizada e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a 
reestruturação produtiva, houve difusão desigual da mudança de 
paradigma tecnológico e organizacional. O peso da assimetria 
projetou- se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e 
aqueles em desenvolvimento. 
 
BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência 
em expansão no mundo contemporâneo? Campinas: Inovação 
Uniemp, v. 3, nº 1, jan./fev. 2007 (adaptado). 
 
Diante das transformações ocorridas, é reconhecido que 
a) a inovação tecnológica tem alcançado a cidade e o campo, 
incorporando a agricultura, a indústria e os serviços, com maior 
destaque nos países desenvolvidos. 
b) os fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas têm 
desacelerado, obedecendo ao novo modelo fundamentado em 
capacidade tecnológica. 
c) as novas tecnologias se difundem com equidade no espaço 
geográfico e entre as populações que as incorporam em seu dia. 
d) os tecnopolos, em tempos de globalização, ocupam os antigos 
centros de industrialização, concentrados em alguns países 
emergentes. 
e) o crescimento econômico dos países em desenvolvimento, 
decorrente da dispersão da produção do conhecimento na esfera 
global, equipara-se ao dos países desenvolvidos. 
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Resposta: 
[A] 
 
O período após a Segunda Guerra Mundial mostrou um 
avanço firme das democracias, da urbanização e da 
industrialização. Acontece que o processo não se deu de forma 
regular ou homogênea. Os que se industrializaram ao longo da 
década de 1950 em diante são conhecidos como países de 
industrialização tardia que mostram algum nível de 
dependência seja tecnológica ou econômica e acabam 
mostrando deficits sociais e de desenvolvimento e pesquisa, 
em assimetria com relação aos países mais adiantados. 
A alternativa [B] é falsa, os fluxos de capital, 
mercadorias e pessoal encontra-se em expansão. 
A alternativa [C] é falsa, a difusão tecnológica é iníqua. 
A alternativa [D] é falsa, os tecnopolos são 
caracterizados por autonomia locacional em relação à área 
industriais tradicionais. 
A alternativa [E] é falsa, o crescimento econômico dos 
países em desenvolvimento ainda não está equiparado aos 
países desenvolvidos. 
 
5. Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo 
Norte, grandes reservas de petróleo e minérios, hoje inacessíveis, 
poderão ser exploradas. E já atiçam a cobiça das potências. 
 
KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil. 
Setembro, n. 2, 2007 (adaptado). 
 
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No cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de 
petróleo, bem como de minérios ± diamante, ouro, prata, cobre, 
chumbo, zinco ± torna-se atraente não só em função de seu 
formidável potencial, mas também por 
a) situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o Oriente 
Médio. 
b) possibilitar o povoamento de uma região pouco habitada, além de 
promover seu desenvolvimento econômico. 
c) garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a matérias-
primas e energia, necessárias ao crescimento econômico. 
d) contribuir para a redução da poluição em áreas ambientalmente já 
degradadas devido ao grande volume da produção industrial, como 
ocorreu na Europa. 
e) promover a participação dos combustíveis fósseis na matriz 
energética mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes 
renováveis, de maior custo. 
 
Resposta: 
[A] 
 
O segundo choque do petróleo no final dos anos 1970 
provocou uma corrida mundial em busca de novas fontes de 
petróleo. A quase totalidade, incluindo áreas subpolares, fora 
do Oriente Médio como alternativa às questões geopolíticas 
regionais. 
A alternativa [B] é falsa, é quase impossível sua 
ocupação populacional em função de seus rigores climáticos. 
A alternativa [C] é falsa, não há garantias de que isso 
possa acontecer, pois os recursos energéticos como qualquer 
outro tipo de commmodity é um produto de mercado. 
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A alternativa [D] é falsa, é pouco provável que as áreas 
subpolares sejam fortemente industrializadas. 
A alternativa [E] é falsa, os combustíveis alternativos 
crescem em demanda e projeção para substituir os 
combustíveis fósseis, mais poluentes. 
 
6. No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da 
atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio ambiente, 
sendo constante, nos fóruns internacionais e nas instâncias nacionais, 
a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e 
propostas que deles emanam. 
A sustentabilidade explica-se pela 
a) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do 
tempo sem causar danos ao meio ambiente. 
b) incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e 
preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de 
energia. 
c) interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o 
crescimento econômico, sem a preocupação com a conservação dos 
recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade. 
d) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição 
que sofrem as florestas tropicais devido ao avanço de atividades 
como a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira e de 
espécies selvagens. 
e) necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo 
desenvolvimento sem comprometer a capacidade de as gerações 
futuras atenderem suas próprias necessidades nos campos 
econômico, social e ambiental. 
 
Resposta: 
[E] 
 
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O desenvolvimento sustentável é uma forma de 
promover o atendimento das demandas atuais de modo 
racional e equilibrado de maneira a não comprometer as 
gerações futuras quanto a suas necessidades econômicas 
sociais e ambientais. 
A alternativa [A] é falsa, o desenvolvimento sustentável 
deve ser capaz de manter atividades econômicas sem causar 
danos ao meio ambiente. 
A alternativa [B] é falsa, na sustentabilidade o 
desenvolvimento econômico e a preservação do meio 
ambiente devem ser compatíveis. 
A alternativa [C] é falsa, a sustentabilidade deve 
preservar os recursos naturais em qualquer tempo. 
A alternativa [D] é falsa, a sustentabilidade não se limita 
a preservação de biomas,mas é uma nova forma de 
pensamento e ação. 
 
7. Quanto mais desenvolvida é uma nação, mais lixo cada um de 
seus habitantes produz. Além de o progresso elevar o volume de lixo, 
ele também modifica a qualidade do material despejado. Quando a 
sociedade progride, ela troca a televisão, o computador, compra mais 
brinquedos e aparelhos eletrônicos. Calcula-se que 700 milhões de 
aparelhos celulares já foram jogados fora em todo o mundo. O novo 
lixo contém mais mercúrio, chumbo, alumínio e bário. Abandonado 
nos lixões, esse material se deteriora e vaza. As substâncias liberadas 
infiltram-se no solo e podem chegar aos lençóis freáticos ou a rios 
próximos, espalhando-se pela água. 
"Anuário Gestão Ambiental" 2007, p. 47-8 (com adaptações). 
 
A respeito da produção de lixo e de sua relação com o ambiente, é 
correto afirmar que 
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a) as substâncias químicas encontradas no lixo levam, 
frequentemente, ao aumento da diversidade de espécies e, 
portanto, ao aumento da produtividade agrícola do solo. 
b) o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem 
de políticas de educação que proponham mudanças no padrão de 
consumo. 
c) a produção de lixo é inversamente proporcional ao nível de 
desenvolvimento econômico das sociedades. 
d) o desenvolvimento sustentável requer controle e monitoramento 
dos efeitos do lixo sobre espécies existentes em cursos d'água, solo 
e vegetação. 
e) o desenvolvimento tecnológico tem elevado a criação de produtos 
descartáveis, o que evita a geração de lixo e resíduos químicos. 
 
Resposta: 
[D] 
 
O desenvolvimento tecnológico de um país capitalista 
implica em uma sociedade de consumo, capaz de gerar lixo em 
grandes quantidades e ampla diversidade. Com a 
popularização de produtos domésticos eletrônicos é cada vez 
maior a geração de lixo tecnológico (baterias, pilhas, 
microprocessadores, entre outros) capazes de comprometer o 
meio ambiente nos recursos hídricos, no solo e no ar, 
principalmente nos países subdesenvolvidos, cada vez mais 
capazes de adquirir esses produtos. São aspectos que 
comprometem o desenvolvimento sustentável, em geral, e nos 
países mais pobres, em especial, devido a sua baixa 
capacidade de implantar e fiscalizar políticas sustentáveis de 
meio ambiente. 
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A alternativa A é falsa: as substâncias químicas, 
incorretamente manuseadas e depositadas na natureza, 
revelam natureza tóxica, capaz de contaminar o solo; 
Em B, as políticas públicas educacionais são 
fundamentais na tarefa de incentivar o desenvolvimento 
sustentável; 
Na alternativa C, a produção de lixo é diretamente 
proporcional ao nível de desenvolvimento econômico das 
sociedades; 
Em E, o aumento dos produtos descartáveis, ao contrário 
do que diz a alternativa, incrementa a geração de lixo e 
resíduos. 
 
8. O Protocolo de Kyoto - uma convenção das Nações Unidas que é 
marco sobre mudanças climáticas, - estabelece que os países mais 
industrializados devem reduzir até 2012 a emissão dos gases 
causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis 
de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para 
países em desenvolvimento. Até 2001, mais de 120 países, incluindo 
nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o 
protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush 
anunciou que o país não ratificaria "Kyoto", com os argumentos de 
que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo 
era pouco rigoroso com os países em desenvolvimento. 
 
 Adaptado do Jornal do Brasil, 11/04/2001. 
 
Na tabela encontram-se dados sobre a emissão de CO2. 
 
Países 
Emissões de CO2 desde 
1950 (bilhões de 
Emissões anuais de CO2 
per capita 
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toneladas) 
Estados 
Unidos 
186,1 16 a 36 
União 
Europeia 
127,8 7 a 16 
Rússia 68,4 7 a 16 
China 57,6 2,5 a 7 
Japão 31,2 7 a 16 
Índia 15,5 0,8 a 2,5 
Polônia 14,4 7 a 16 
África do 
Sul 
8,5 7 a 16 
México 7,8 2,5 a 7 
Brasil 6,6 0,8 a 2,5 
 
 Word Resources 2000/2001. 
 
Considerando os dados da tabela, assinale a alternativa que 
representa um argumento que se contrapõe à justificativa dos EUA de 
que o acordo de Kyoto foi pouco rigoroso com países em 
desenvolvimento. 
a) A emissão acumulada da União Europeia está próxima à dos EUA. 
b) Nos países em desenvolvimento as emissões são equivalentes às 
dos EUA. 
c) A emissão per capita da Rússia assemelha-se à da União Europeia. 
d) As emissões de CO2 nos países em desenvolvimento citados são 
muito baixas. 
e) A África do Sul apresenta uma emissão anual per capita 
relativamente alta. 
 
Resposta: 
[D] 
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Segundo vários cientistas e centros de pesquisa, o 
mundo corre contra o relógio na tentativa de diminuir 
emissões de gás carbônico, visto que podem aumentar as 
temperaturas médias do planeta capazes de promover 
mudanças climáticas catastróficas. 
A alternativa [A] é falsa: EUA e União Europeia são 
localidades desenvolvidas; 
A alternativa [B] é falsa: as emissões são inferiores às 
dos EUA; 
A alternativa [C] é falsa: a emissão da Rússia é inferior 
(metade) da União Europeia; 
A alternativa [E] é falsa: não se relaciona ao fato de que 
os EUA acham que o protocolo foi pouco rigoroso com os 
países emergentes. 
 
9. (G1 - cftmg 2016) Observe o mapa a seguir: 
 
 
 
São características das regiões cartografadas, EXCETO: 
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a) predomínio de baixos Índices de Desenvolvimento Humano 
Municipal. 
b) concentração de habitantes em áreas de vulnerabilidade social. 
c) carência de investimentos infraestruturais. 
d) limite espacial com as cidades globais. 
Resposta: 
[D] 
 
O mapa corresponde aos bolsões de pobreza no Brasil 
com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo. 
Áreas com maior ocorrência de subnutrição, problemas 
educacionais e infraestrutura mais precária. Todas estas áreas 
não fazem limite com as cidades globais brasileiras como São 
Paulo e Rio de Janeiro. 
 
10. Normalidade II ± Quino 
 
 
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³(X�QmR�YRX�PDLV�SUHFLVDU�GH�PXLWD� IRUoD��YRX�XVDU� WRGDV�DV�TXH�
WHQKR� DJRUD´� ± ele pensou. E ele se lembrou das moscas que 
rebentam suas perninhas ao tentarem escapar do mata-moscas. 
 
KAFKA, Franz. O processo. Porto Alegre: L & PM Pocket, 2007. p. 
258. (Fragmento). 
 
O Controle Social pode ser tomado como um conjunto de 
penalidades eaprovações, chamadas também de sanções. Estas são 
aplicadas aos indivíduos pela sociedade para assegurar a 
conformidade das condutas aos modelos estabelecidos. A imagem e o 
texto destacam aspectos relativos 
a) à garantia de liberdade coletiva pelo uso da força. 
b) aos anseios idealistas utópicos perante as convenções sociais. 
c) à natureza imitadora da maioria dos indivíduos diante das 
instituições sociais. 
d) à possibilidade de reação e reversão de processos condicionantes. 
e) às relações de poder presentes nas sociedades. 
 
Resposta: 
[E] 
 
Sociedades constituem-se a partir de ascensão política e 
manutenção de poder. Para atingir esses estágios são 
necessárias diversas atitudes que garantam ou legitimem o 
poder. O fato é que qualquer que sejam as atitudes tomadas 
pelos grupos que detenham o poder elas invariavelmente se 
projetam sobre o cidadão 
A alternativa [A] é falsa, o uso da força é contra a 
liberdade coletiva. 
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A alternativa [B] é falsa, são as utopias que movem a 
sociedade e por isso são cerceadas. 
A alternativa [C] é falsa, cada indivíduo tem a sua 
maneira de pensar e por isso é reprimido, para que faça parte 
de um todo sob controle. 
A alternativa [D] é falsa, é muito difícil a reação e 
reversão de processos condicionantes. 
 
11. A Revolução Cubana veio demonstrar que os negros estão 
muito mais preparados do que se pode supor para ascender 
socialmente. Com efeito, alguns anos de escolaridade francamente 
aberta e de estímulo à autossuperação aumentaram, rapidamente, o 
contingente de negros que alçaram aos postos mais altos do governo, 
da sociedade e da cultura cubana. Simultaneamente, toda a parcela 
negra da população, liberada da discriminação e do racismo, 
confraternizou com os outros componentes da sociedade, 
aprofundando o grau de solidariedade. 
Tudo isso demonstra, claramente, que a democracia racial é 
possível, mas só é praticável conjuntamente com a democracia social. 
Ou bem há democracia para todos, ou não há democracia para 
ninguém, porque à opressão do negro condenado à dignidade de 
lutador da liberdade corresponde o opróbrio do branco posto no papel 
de opressor dentro de sua própria sociedade. 
 
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1999 (adaptado). 
 
Segundo Darcy Ribeiro, a ascensão social dos negros cubanos, 
resultado de uma educação inclusiva, com estímulos à 
autossuperação, demonstra que 
a) a democracia racial está desvinculada da democracia social. 
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b) o acesso ao ensino pode ser entendido como um fator de pouca 
importância na estruturação de uma sociedade. 
c) a questão racial mostra-se irrelevante no caso das políticas 
educacionais do governo cubano 
d) as políticas educacionais da Revolução Cubana adotaram uma 
perspectiva racial antidiscriminatória. 
e) os quadros governamentais em Cuba estiveram fechados aos 
processos de inclusão social da população negra. 
 
Resposta: 
[D] 
 
São poucas as experiências como as realizadas em Cuba 
e que comprovam a eficiência de sistemas educacionais 
includentes e antidiscriminatórios. 
A alternativa [A] é falsa, não há democracia racial sem 
democracia social. 
A alternativa [B] é falsa, a educação é o fator de maior 
importância na estruturação social. 
A alternativa [C] é falsa, a questão é relevante e 
considerada pela política cubana. 
A alternativa [E] é falsa, o governo cubano é aberto a 
inclusão racial em seus quadros. 
 
12. (Unicamp simulado 2011) Os gráficos abaixo apresentam as 
expectativas de vida de homens e de mulheres nascidos nos anos de 
1920 a 2000 no Brasil e de 1830 a 1990, na França. 
 
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A partir desses gráficos, podemos concluir que a diferença 
verificada na expectativa de vida entre os gêneros, na segunda 
metade do século XX, 
a) foi uma característica dos países mais industrializados, como a 
França. 
b) diminuiu quando os países se industrializaram, uma vez que as 
mulheres passaram a ter mais direitos e oportunidades. 
c) ocorreu apenas em países com altas taxas de criminalidade entre 
jovens adultos do sexo masculino, como o Brasil. 
d) aumentou quando a expectativa de vida alcançou níveis mais 
altos. 
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Resposta: 
[D] 
 
Os gráficos mostram as diferentes expectativas de vida 
onde podemos comparar o Brasil e França e verificarmos as 
diferenças em qualidade social a partir da expectativa de vida. 
Outro aspecto que pode ser notado é a evolução da 
expectativa de vida em função de melhorias médico-
bioquímicas e acessibilidade a serviços de saúde. 
A alternativa [A] é falsa, a melhor expectativa de vida 
atingiu também o Brasil. 
A alternativa [B] é falsa, aumenta com a industrialização, 
pois há aumento da massa salarial e maiores investimentos 
em saúde. 
A alternativa [C] é falsa, não há subsídios que permitam 
inferir taxas de criminalidade no contexto. 
 
13. (Pucpr 2016) Leia os excertos a seguir: 
 
³>���@�����SUHVRV�LQGHIHVRV��PDV�SUHVRV�VmR�TXDVH�WRGRV�SUHWRV 
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres 
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos 
>���@´� 
�³+DLWL´�� &'� 7URSLFiOLD� ��� ������ 0~VLFD� GH� &DHWDQR� 9HORVR� H�
Gilberto Gil, letra de Caetano Veloso). 
 
Ali Kamel�� ³$� IDFH� PDLV� IHLD� GD� VRFLHGDGH� EUDVLOHLUD�� PDV� TXH�
frequentemente se manifesta de maneira inconsciente, é o que 
FKDPR�GH�µFODVVLVPR¶��R�SUHFRQFHLWR�FRQWUD�RV�SREUHV��(VWRX�FDGD�YH]�
PDLV�VHJXUR�GH�TXH�R�UDFLVPR�GHFRUUH�HVVHQFLDOPHQWH�GR�µFODVVLVPR¶��
O negro que dirige um carro de luxo e é confundido com um 
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PRWRULVWD�� H�� SRU� LVVR�� PDOWUDWDGR�� p� PDLV� YtWLPD� GH� µFODVVLVPR¶� GR�
TXH�GH�UDFLVPR��>���@�,VVR�QmR�WRUQD�R�µFODVVLVPR¶�PHQRV�RGLRVR�TXH�R�
UDFLVPR�´� 
 
(Adaptado de KAMEL, Ali. Não somos racistas: uma reação aos que 
querem nos transformar numa nação bicolor. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 101). 
 
 
Alberto Carlos Almeida�� ³2V� UHVXOWDGRV� UHDILUPDP� TXH� Ki� R�
preconceito racial, favorecendo os brancos em detrimento de pardos 
e pretos. E ele não é suave (se é que se pode dizer que há 
preconceito suave) como o estatístico, trata-se sim de um 
preconceito normativo. Tem interação com a posição social 
mensurada com a ajuda de uma proxy: a profissão. Os pardos e 
pretos que alcançam uma posição social melhor [...] são vistos com 
menos preconceito do que os que ficam na base da pirâmide social 
>���@�´� 
 
(Adaptado de ALMEIDA, A. Carlos. A cabeça do brasileiro. Rio de 
Janeiro: Record, 2007, p. 253). 
 
 
O trechoda letra composta por Caetano Veloso e os dois excertos 
permitem concluir, em comum, que o preconceito no Brasil: 
a) atinge todas as classes sociais independente da etnia. 
b) ainda está latente, tanto sob o ponto de vista econômico como 
étnico. 
c) já foi superado em espaços onde a cultura se dissipa, como nas 
universidades e órgãos públicos. 
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d) é fruto da mídia e de grandes grupos econômicos que estimulam a 
cisão entre grupos étnicos, buscando lucro com produtos 
diferenciados. 
e) está restrito as questões econômicas, visto que o acesso aos 
espaços públicos é livre independente da etnia ou credo. 
 
 Resposta: 
[B] 
 
O Brasil é uma sociedade com profundas desigualdades 
sociais e étnicas, o preconceito contra a população de menor 
renda e o racismo são frequentes no país. Assim, são 
importantes as políticas de combate à pobreza, à miséria, 
melhoria do acesso à educação e de ação afirmativa em prol 
de grupos historicamente discriminados e que sofrem 
segregação socioespacial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. EXERCÍCIOS PROPOSTOS. 
1. (Fuvest 2016) 
 
 
Sobre as 20 aglomerações urbanas mais populosas do mundo, 
conforme gráfico ao lado, é correto afirmar: 
a) A maioria delas se encontra na Ásia, e, dentre estas, predominam 
as localizadas em países com economias desenvolvidas ou em 
desenvolvimento. 
b) Mais de 50% delas encontram-se em países desenvolvidos, com 
alto PIB e alta distribuição de renda. 
c) 50% delas estão localizadas na América Latina, em países 
subdesenvolvidos e pouco industrializados. 
d) 25% delas estão em países da Europa Oriental, em que há boa 
distribuição de renda e serviços públicos essenciais gratuitos. 
e) O segundo maior número dessas aglomerações encontra-se em 
países da África, as quais se caracterizam por baixo IDH. 
 
2. (Fgvrj 2015) Então, reduzir a desigualdade por meio da 
redistribuição prejudica o crescimento econômico? Não, segundo dois 
estudos marcantes feitos por economistas do FMI (Fundo Monetário 
Internacional), que dificilmente é uma organização de esquerda. O 
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primeiro estudo examinou as relações históricas entre desigualdade e 
crescimento e descobriu que os países com desigualdade de renda 
relativamente baixa "têm mais êxito em alcançar um crescimento 
econômico sustentado, em oposição a surtos ocasionais". O segundo, 
divulgado no mês passado, analisou diretamente o efeito da 
redistribuição de renda e concluiu que "a redistribuição parece 
geralmente benigna em termRV�GH�VHX�LPSDFWR�VREUH�R�FUHVFLPHQWR�´ 
 
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/paul-
krugman/2014/03/11/o-lugar-da-distribuicao-de-renda-no-discurso-
publico.htm 
 
 
Assinale a afirmativa coerente com os argumentos do texto: 
a) Os países da zona do euro menos afetados pela crise econômica 
foram aqueles que adotam políticas redistribucionistas. 
b) As políticas públicas de redistribuição de renda podem ter efeitos 
positivos para a população mais pobre, mas promovem efeitos 
negativos no conjunto da economia nacional. 
c) Os programas de redistribuição de renda afastam os mais pobres 
do mercado de trabalho, resultando em desperdício de potencial 
humano. 
d) Os países com desigualdade de renda relativamente baixa 
apresentam menos eficiência econômica. 
e) Nos Estados Unidos, as políticas redistribucionistas transformaram 
a desigualdade de renda em igualdade de oportunidades. 
 
3. (Cefet MG 2013) 
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A partir da análise do gráfico, é correto afirmar que, nos países 
centrais, existe uma relação direta entre desenvolvimento humano e 
a) crise econômica. 
b) superavit comercial. 
c) produção tecnológica. 
d) distribuição de renda. 
e) quantidade populacional. 
 
4. (Mackenzie 2012) 
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De acordo com a charge acima e com os aspectos socioeconômicos 
do Brasil no período apresentado, considere as afirmativas I, II e III. 
 
I. A ascensão das classes D e E teve um salto a partir do Plano Real, 
oscilou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e se 
acentuou no governo Lula, entre 2003 e 2010. Nesse contexto, o 
Brasil superou totalmente a desigualdade crônica, vivida 
historicamente. 
II. Apesar das oscilações do período 1995-2003 e da grande evolução 
do período 2004-2010, a melhoria da condição social predominou. 
No entanto, ainda persistem grandes desigualdades sociais no 
Brasil. 
III. Houve, de um modo geral, uma melhora no padrão de 
distribuição de renda nacional. Dessa forma, o Brasil hoje atingiu, 
em relação à concentração de renda, os padrões da Europa 
Ocidental, hoje em crise. 
 
Dessa forma, 
a) apenas I e III estão corretas. 
b) apenas I está correta. 
c) apenas II está correta. 
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d) apenas II e III estão corretas. 
e) apenas III está correta. 
 
5. (Uftm 2012) O Coeficiente de Gini é uma relação estatística 
para medir a desigualdade social, incluindo a distribuição de renda, e 
varia de 0 (zero) a 1 (um). O gráfico apresenta, no período de 2005 a 
2009, os coeficientes encontrados em alguns países do G20, onde 
para a distribuição de renda o coeficiente 0 corresponde à completa 
igualdade na renda (todos detêm a mesma renda per capita) e o 
coeficiente 1 corresponde à completa desigualdade entre as rendas. 
 
 
 
A partir da análise do gráfico, é correto afirmar que, no período e 
dentre os países analisados, 
a) o Brasil é o segundo país com maior desigualdade na distribuição 
de renda dentre os países do G20. 
b) o Brasil apresenta a melhor taxa de distribuição de renda dos 
países da América Latina. 
c) assim como no Brasil, os governos de países de economias 
emergentes priorizaram a melhoria na distribuição de renda. 
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d) a África do Sul apresenta a melhor distribuição de renda do grupo 
em função dos recursos minerais existentes em seu território. 
e) países desenvolvidos como França, Alemanha e Canadá, embora 
apresentem economia estável, possuem elevados índices de 
desigualdade social. 
 
6. (Vunesp 2011) Cândido Portinari conseguiu retratar em suas 
obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os 
problemassociais do nosso país. No quadro Os Retirantes, produzido 
em 1944, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes, representados 
por pessoas magérrimas e com expressões que transmitem 
sentimentos de fome e miséria. 
 
 
 
Sobre o tema desta obra, afirma-se: 
I. Essa migração foi provocada pelo baixo índice de mortalidade 
infantil do Nordeste, associado à boa distribuição de renda na 
região. 
II. Contribuíram para essa migração os problemas de cunho social da 
região Sul, com altas taxas de mortalidade infantil. 
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III. Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela 
desnutrição e pelos altos índices de mortalidade infantil no 
Nordeste. 
IV. Contribuíram para essa migração a desigualdade social, no 
Nordeste. 
 
É correto apenas o que se afirma em 
a) I. 
b) I e II. 
c) II, III e IV. 
d) III e IV. 
e) IV. 
 7. No Brasil, entre 2001 e 2007, a renda per capita dos mais 
pobres cresceu substancialmente. O crescimento anual da renda dos 
10% mais pobres foi de 7%, quase três vezes maior que a média 
nacional de 2,5%. Observe-se que, entre 2001 e 2007, houve dois 
momentos bastante distintos do crescimento da renda dos grupos. 
Entre 2001 e 2003, a renda média per capita decresceu a uma taxa 
de 3% ano. Entre 2003 e 2007 essa renda média cresceu 5,4%. 
Considera-se classe média, aqui, os extratos situados entre o terceiro 
e o oitavo décimos da distribuição de renda representada nos 
gráficos. 
 
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Com relação à taxa de crescimento médio da renda familiar per 
capita entre 2001 e 2003 e considerando-se a distribuição das classes 
sociais no Brasil, o gráfico mostra que 
a) a renda da classe média apresentou decréscimo. 
b) a renda familiar per capita cresceu para os grupos especificados. 
c) a renda dos 10% mais pobres foi o dobro da média nacional. 
d) ela decresceu linearmente com relação aos décimos da 
distribuição. 
e) o decréscimo mais acentuado foi para os 10% mais ricos, sendo de 
2,8%. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
O AZUL DA COR DA TERRA 
 
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 Quando, em 12 de abril de 1961, o planeta Terra foi visto a 
uma distância jamais atingida antes por qualquer mortal, o 
astronauta soviético Yuri Gagarin, que foi o primeiro a vê-la sob este 
ângulo, exclamou admirado: 
 - A Terra é azul! 
 Pela primeira vez fotografada, assim foi ela vista também pelos 
olhos não menos admirados de toda a humanidade: AZUL! Azul da 
cor da água límpida dos lagos, rios, mares e oceanos que cobrem a 
maior parte da superfície de nosso planeta chamado, 
contraditoriamente (ou não), de Terra. 
 Água que existe em toda parte, dentro e fora de nós, e cuja 
presença percebemos ou pressentimos o tempo todo, ainda que não 
a vejamos na forma líquida, que, por algum motivo, sempre nos 
pareceu "a mais normal". 
 Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela está 
mesmo em toda parte, ainda que não tão evidente e explícita para 
nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres animais, vegetais e 
minerais que constituem o nosso ambiente natural, social e cultural. 
 Se não está no momento presente, já esteve em algum outro 
tempo na formação, composição, preparação, conservação ou na 
higienização dos objetos que nos rodeiam, por mais sólidos, rígidos, 
resistentes ou por mais etéreos que sejam. Como também está ou já 
esteve nas paisagens e nos ambientes onde tais objetos e seres se 
encontram. 
 Está nos alimentos, remédios, tratamentos de saúde, 
vestimentas, edificações; na luz que nos ilumina e no ar condicionado 
que aquece ou refrigera nossos ambientes; na decoração, arte, 
literatura; no lazer e no transporte; na política, economia e religião. 
Nas comemorações de paz e nas disputas de guerra. Enfim, no 
nascimento, na sobrevivência e na morte. 
 Graças à água, a humanidade se libertou de suas limitações, à 
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medida que soube aproveitá-la, conduzindo-a para os lugares onde 
melhor poderia ser utilizada e servir às suas inúmeras necessidades. 
 Contudo, apesar da dádiva que ela sempre representou para 
nós, humanos, as relações das civilizações modernas e pós-
modernas, com essa mãe provedora, nem sempre têm sido pautadas 
pelo princípio do "amor com amor se paga". 
 Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um planeta de 
terras áridas pelos maltratos que infligimos à natureza, em suas mais 
variadas manifestações e diversidade. 
 Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem ama, 
protege. Quem recebeu a dádiva da vida deve manter viva a fonte da 
qual a recebeu. 
 Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como tema para 
análise e reflexão nesta prova. 
 Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o compositor e 
cantor Guilherme Arantes homenageou com a belíssima música 
"Planeta Água". 
 
 Águas que movem moinhos são 
 as mesmas águas que 
 encharcam o chão 
 E sempre voltam humildes pro 
 fundo da terra, pro fundo da 
 terra 
 Terra, planeta água 
 
 
8. (G1 - cps 2007) Reflita sobre a charge de Alcy Linares Deamo. 
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Identifique uma interpretação que seja coerente com a charge. 
a) A população da periferia das grandes cidades dispensa a ação do 
poder público na solução dos problemas provocados pela reação da 
natureza. 
b) Os problemas ambientais estão diretamente relacionados à 
elevada taxa de natalidade registrada nas metrópoles brasileiras. 
c) A população pobre, originária do campo, decide morar nas áreas 
próximas aos mananciais para evitar problemas de falta de água 
para sua família. 
d) A má distribuição de renda é um dos fatores que levam famílias a 
morar em regiões sujeitas a catástrofes provocadas pela natureza e 
pela ação humana. 
e) A navegação poderia ser um dos meios mais baratos e eficazes de 
transporte para a população pobre da periferia das grandes cidades. 
 
9. (Espm 2006) Observe a matéria e a canção a seguir. 
 
 Mais uma vez, o Brasil recebeu destaque negativo em estudo 
do Bird (Banco Mundial). Campeão da desigualdade social na América 
Latina, o Brasil só está melhor hoje do que quatro países africanos 
Suazilândia, República Centro-Africana, Botswna e Namímbia). 
 ("Folha de S. Paulo", 21/09/05) 
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O Brasil é o que tem talher de prata, 
ou aquele que só come com a mão? 
Ou será que o Brasil é o que não come, 
Brasil gordo na contradição? 
O Brasil é uma foto do Betinho, 
ou um vídeo da Favela Naval? 
São os trens da alegria de Brasília, 
ou os trensde subúrbio da Central? 
 ("A cara do Brasil", Celso Viáfora e Vicente Barreto) 
 
Da leitura dos excertos, podemos concluir que: 
a) Uma das causas da situação exposta é a perpetuação de uma elite 
econômica e política no poder no Brasil há décadas. 
b) O aumento do analfabetismo brasileiro verificado nas duas últimas 
décadas pode ser visto como o grande responsável pelo quadro 
social apontado na reportagem e na canção. 
c) O Brasil vem apresentando acentuada piora de seus indicadores 
sociais, como acusou o último censo do IBGE. 
d) Apesar da melhora da distribuição de renda verificada na segunda 
metade do século XX, o ritmo foi insuficiente para corrigir as 
distorções sociais no Brasil. 
e) A acentuada melhora das exportações e o crescimento do PIB 
brasileiro conseguiram amenizar a forte concentração de renda. 
 
10. (G1 - cps 2005) Considere as informações do texto. 
 
- As desigualdades regionais e estaduais com relação às taxas de 
mortalidade infantil ainda continuam grandes no Brasil, confirmando-
se o melhor desempenho das regiões Sul e Sudeste. 
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- Em 1990, a maior taxa de mortalidade infantil foi registrada em 
um estado da região Nordeste, Alagoas (96 por 1 000 nascidos 
vivos), e a mais baixa no Rio Grande do Sul (23 por 1 000 nascidos 
vivos). 
- Em 2000, apesar da forte queda da taxa de mortalidade infantil 
em Alagoas (60 por 1 000 nascidos vivos) e no Rio Grande do Sul (15 
por 1 000 nascidos vivos), a diferença continuava na mesma ordem 
de grandeza. 
- Outro problema característico da mortalidade infantil no Brasil é 
sua elevada taxa de mortalidade infantil tardia (taxas de óbitos que 
ocorrem de 28 dias até 1 ano de vida), especialmente concentrada 
nas regiões Nordeste e Norte. 
 (Adaptado de 
http://www.pnud.org.br/arquivos/odm4_mortalidadeinf.doc) 
 
A ONU estabeleceu como um de seus objetivos a redução da 
mortalidade na infância (até 5 anos de idade). O texto mostra alguns 
fatores relacionados à elevada taxa de mortalidade infantil no Brasil. 
São medidas que o Brasil poderia adotar para reduzir esse problema 
social: 
a) aplicar investimentos no combate às doenças infecto-contagiosas 
e manter as crianças nos hospitais durante os primeiros 12 meses 
de vida. 
b) transferir as mulheres grávidas de baixa renda para as áreas ricas 
do país e aumentar a construção de escolas nas regiões mais 
pobres. 
c) aumentar o investimento no abastecimento de água e esgoto no 
país e realizar reformas sociais para melhorar a distribuição de 
renda no país. 
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d) manter a distribuição de latas de leite nas escolas públicas e 
melhorar a qualidade da merenda escolar no ensino fundamental 
(1a a 8a série) e médio (1a a 3a série) 
e) criar mais empregos para as crianças de famílias pobres e 
aumentar o número de farmácias nas áreas rurais e regiões pobres 
do país. 
 
11. (Fuvest 2001) No Brasil, os temas "crescimento populacional" 
e "exclusão social" aparecem, muitas vezes, vinculados às discussões 
sobre crescimento urbano. Considerando as ASSOCIAÇÕES 
mencionadas, assinale a alternativa correta. 
a) As altas taxas de crescimento populacional, decorrentes da 
industrialização, produzem a exclusão social nas grandes cidades. 
b) As altas taxas de crescimento vegetativo nas grandes cidades 
produzem crise da habitação, sendo responsáveis pela existência 
dos "sem-teto". 
c) O alto índice de crescimento demográfico e os baixos 
investimentos privados em infraestrutura urbana geram uma 
população socialmente excluída. 
d) A macrocefalia urbana, decorrente da superpopulação e da 
ampliação da megalópole, gera uma população socialmente 
excluída. 
e) As altas taxas de crescimento populacional nas grandes cidades e 
a má distribuição de renda conduzem à exclusão social. 
 
12. (Uff 2001) A localização de empresas no espaço urbano vem 
revelando novos critérios de seleção. Estes critérios apresentam uma 
superação da visão tradicional marcada pela concentração do 
mercado de mão de obra, de consumo e de matérias-primas. Dentre 
tais critérios, destacam-se: 
a) o baixo custo da mão de obra, a rede de transportes intermodal 
desenvolvida e o acesso direto às matérias-primas; 
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b) a participação gerencial do Estado, as estratégias de marketing e o 
crescimento contínuo da população; 
c) a distribuição de renda que garanta o crescimento do potencial de 
consumo, a escolaridade da força de trabalho e a segurança civil; 
d) a aglomeração de serviços bancários, a força de trabalho industrial 
especializada e a centralização administrativa municipal; 
e) a criação de distritos industriais, os incentivos fiscais para 
exportação e os investimentos de capitais de origem estatal. 
 
13. (Uerj 2001) Relacione o texto com a mensagem do anúncio: 
 
A América Latina produziu mais pobres nas últimas décadas do que 
em toda a sua história: mais pobres, menos empregos formais, um 
crescimento da economia informal e um fosso crescente entre os que 
têm acesso a condições dignas de vida e os que vivem em situação 
de pobreza. (...) Cresce a exclusão através de mecanismos 
autoritários e da repressão policial; aumenta a suspeita e a 
desconfiança como forma cotidiana de vida; diminuem os lugares de 
sociabilidade e de encontro coletivo, "rebaixando" a experiência 
urbana. 
 (Adaptado de REGUILLO, R. In: "Revista Lugar Comum", n.8, 
1999.) 
 
 
A alternativa que caracteriza a segregação social urbana nas 
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metrópoles é: 
a) políticas de estado atuantes na economia visam à desintegração 
social nas metrópoles 
b) setores da economia alimentados pela insegurança existente 
reforçam as barreiras sociais 
c) ideologias defensoras da separação permitem a aceleração do 
crescimento da cidade 
d) segmentos da sociedade ligados à marginalidade impossibilitam as 
políticas de distribuição de renda 
 
14. (Pucmg 2000) Analise o gráfico adiante. 
 
Todas as alternativas apresentam interpretações corretas dos 
dados do gráfico, EXCETO: 
a) Na década de 70, período de crescimento econômico, a quantidade 
de pobres no País reduziu-se em nada menos do que 48%. 
b) Nos anos 80, na média, a quantidade de pobres oscilou em torno 
de 30% do total de população. 
c) Na década de 90, período de recessão econômica, o número de 
pobres aumentou relativamente à década anterior. 
d) Apesar da redução percentual ocorrida no período, isso não 
significa que a distribuição de renda no País tenha melhorado. 
e) De 1970 até 1997, a quantidade de pobres teve uma redução de 
aproximadamente 70%. 
 
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15. (Fatec2000) Nesta região brasileira, a existência de uma 
estrutura fundiária extremamente dividida entre minifúndios e 
latifúndios dificultou a distribuição de renda, o aumento dos padrões 
de consumo e a expansão das atividades econômicas terciárias, como 
o comércio e os serviços, mantendo na pobreza milhões de pessoas e 
impedindo uma urbanização mais expressiva. Caracteriza-se, ainda, 
pelas maiores taxas de mortalidade infantil no País. 
 
O texto refere-se à região 
a) Norte. 
b) Nordeste. 
c) Centro-Oeste. 
d) Sudeste. 
e) Sul. 
 
16. (G1 1996) Com relação à distribuição de renda no Brasil, no 
período de 1960-1980 podemos afirmar que: 
a) ela tornou-se mais equilibrada entre as diferentes faixas de 
rendimentos em 1980; 
b) a população da faixa intermediária passou a dividir parte de seu 
rendimento com a dos mais pobres; 
c) o ano de 1970 foi o de maior equilíbrio entre as faixas; 
d) parcela significativa da renda dos mais pobres e dos intermediários 
concentrou-se na renda dos mais ricos; 
e) no ano de 1960, metade da renda ficava com os mais pobres. 
 
17. (Fei 1996) Observe o quadro a seguir: 
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 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de 
Emprego e Rendimento. 
 
A partir da análise do gráfico, podemos afirmar que: 
a) Houve uma melhor distribuição de renda nos anos oitenta no 
Brasil. 
b) A diferença entre a porcentagem da renda que os 10% mais ricos 
se apropriam e que os 50% dos mais pobres possuem diminuiu na 
última década. 
c) O processo de concentração de renda se agravou no país na 
década de oitenta. 
d) Os 10% mais ricos se apropriam de mais de 50% da renda no 
Brasil. 
e) Os 50% mais pobres vêm paulatinamente se apropriando de 
maiores fatias da renda no Brasil. 
 
18. (Fei 1997) Observe a tabela a seguir: 
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 Fonte: Banco Mundial. World Development Report, 1994 apud 
VESENTINI, J. W. e VLACH, V. "Geografia Crítica São Paulo": Ed. 
Ática, 1996 (vol. 3). 
 
Com base nos dados anteriormente relacionados NÃO podemos 
afirmar que: 
a) A distribuição de renda entre países como Japão e Suíça é bem 
mais homogênea do que entre países como o Brasil e o México. 
b) Os Estados Unidos e a Índia são os únicos países onde o setor 
intermediário da sociedade detém a maior parcela da renda 
nacional. 
c) A distribuição de renda no Brasil é bastante heterogênea, 
demonstrando a existência de um setor intermediário que 
concentra a menor parte da renda nacional. 
d) A renda acumulada pelos 60% mais pobres na Suíça e no Japão é 
praticamente a mesma acumulada pelos 30% intermediários nesses 
países. 
e) O Brasil é o único país da listagem anterior onde os 10% mais 
ricos concentram mais da metade da renda nacional. 
 
19. (Pucsp 1997) A tabela a seguir aponta a distribuição dos 
empregos urbanos na região metropolitana mais modernizada do 
Brasil. 
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Assinale a alternativa que reflete corretamente as tendências 
indicadas na evolução dos dados: 
a) O setor de serviços é o de maior crescimento, absorvendo parte da 
mão de obra dispensada pelo segmento industrial; mas, como não 
possui fôlego para uma incorporação total, parcelas significativas da 
população retornam à vida rural. 
b) A queda do emprego industrial é uma tendência mundial. Não está 
ligada à queda da produção, mas ao aumento da produtividade. 
Este associa-se a fatores como a introdução de novas tecnologias 
no processo produtivo e novas formas de organização do trabalho. 
c) A ampliação do setor de serviços e a queda do trabalho industrial 
resultam do processo de desindustrialização no país. Com a 
ausência de investimentos, o segmento industrial já deixou de ser a 
principal atividade econômica do país. 
d) A queda do emprego industrial é um fenômeno momentâneo, 
específico do Brasil. A tendência mundial é a multiplicação dos 
postos de trabalho nesse segmento, face à introdução de novas 
tecnologias no processo produtivo, como a microeletrônica. 
e) Os setores de comércio e serviços absorveram os trabalhadores 
dispensados pela indústria, representando avanços nas condições 
de trabalho, já que os empregos terciários são mais qualificados e 
bem remunerados. Esse processo explica a melhora acentuada na 
distribuição de renda no país. 
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20. (Ufrgs 1997) A respeito das informações constantes na tabela 
é correto afirmar que 
 
a) o crescimento da renda per capita é o fator determinante para 
conter as taxas de analfabetismo. 
b) melhorias na distribuição de renda não influem nos índices de 
esperança de vida. 
c) o PNB per capita é uma média e, portanto, uma medida falsa que 
não permite revelar as características econômicas ou sociais de um 
país, nem mesmo quando associadas a outras informações 
estatísticas. 
d) todos os países localizados em zona intertropical apresentam 
indicadores de esperança de vida abaixo de 70 anos. 
e) entre os países com PNB per capita inferior a US$1.000, os 
localizados na África apresentam as maiores taxas de 
analfabetismo. 
21. (Ufpr 1999) Alguns indicadores são utilizados para identificar o 
nível socioeconômico de um país e podem servir de referência para a 
comparação das condições de vida entre os países. Sobre esse 
assunto e tendo como referência os dados da tabela a seguir, é 
correto afirmar: 
 
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01) Na Holanda, a distribuição de renda é melhor que nos Estados 
Unidos. 
02) O índice mais importante para diferenciar os países desenvolvidos 
dos subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento é o quociente 
entre B e C. 
04) A população mais pobre, e consequentemente com piores 
condições de vida, é certamente a da Tanzânia. 
08) Na Colômbia, a relação entre a renda per capita dos 10% mais 
ricos e dos 40% mais pobres é menor que no México. 
16) Dentre os países da tabela acima, o Brasil é o que apresenta 
maior concentração de renda. 
32) Dentre os países da tabela acima, nenhum dos que estão 
situados no hemisfério norte pode ser considerado 
subdesenvolvido. 
 
22. (Ufsm 1999) 
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ilustração refere-se aos problemas nordestinos. Sobre esse 
assunto, pode(m)-se afirmar: 
 
I. A fome e a desnutrição no Nordeste não são consequências 
exclusivas da estiagem, mas de um problema social e político 
ancorado na desigual distribuição de renda. 
II. A fome e a desnutrição constituem um problema exclusivodo 
sertão nordestino. 
III. A política assistencialista do Estado é o meio mais eficaz para 
sanar os problemas da fome e da desnutrição no Nordeste. 
IV. A fome e a desnutrição atingem o Nordeste em verdadeiros 
surtos, de forma esporádica, justamente nos períodos de seca 
prolongada. 
 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas I e II. 
c) apenas II e III. 
d) apenas II e IV. 
e) apenas III e IV. 
 
23. (Ufsm 1999) O mapa a seguir sintetiza a nova diferenciação 
regional, obtida através do Índice do Desenvolvimento Humano - 
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IDH. 
 
Moreira, I. "O Espaço Geográfico: Geografia Geral e do Brasil". São 
Paulo: Ática, 1998. p.266. 
 
Assinale a alternativa que MELHOR identifica o IDH no Brasil. 
a) A distribuição de renda no Brasil, nos últimos anos, tem sido mais 
justa, o que, de certa forma, comprova o crescimento econômico do 
país e sua caracterização em três "Brasis". 
b) Há elevada correlação entre nível de escolaridade, expectativa de 
vida e renda per capita nos países com indicadores sociais 
comparáveis aos da Índia. 
c) O Pará, os estados da Região Nordeste e o Acre apresentam um 
nível elevado de desenvolvimento humano. 
d) Além de possuir indicadores sociais comparáveis aos da Bélgica e 
da Índia, o Brasil apresenta um terceiro segmento social 
comparável ao da Bulgária. 
e) Os estados da Região Sudeste apresentam grande homogeneidade 
quanto ao índice de desenvolvimento humano. 
 
24. (Ufrrj 2000) "No mundo há 120 milhões de desempregados e 
700 milhões de subempregados, o que abre o desafio de se criar 
crescimento econômico e, ao mesmo tempo, aumentar o nível de 
emprego... É preciso pesquisar modalidades de produção da riqueza 
que comportem distribuição de renda mais equitativa, com a inserção 
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da força de trabalho nas atividades produtivas. 
Portanto, a questão que importa colocar é a de saber se é possível 
criar um número suficiente de empregos produtivos baseados numa 
produtividade de trabalho considerada razoável e capaz de garantir 
aos trabalhadores os meios para uma existência digna." 
 (MOREIRA, Igor. "O Espaço Geográfico." São Paulo, Ática, 
1998. p.190.) 
 
O dilema de que trata o texto diz respeito 
a) aos entraves do socialismo de mercado, de países como a China, 
por exemplo. 
b) às dificuldades assistencialistas, próprias da social democracia. 
c) à saturação inevitável da capacidade de gerar empregos por parte 
dos países socialistas. 
d) à incompatibilidade entre existência digna dos trabalhadores e 
subemprego. 
e) às atuais dificuldades de adequação entre produção e geração de 
empregos. 
 
25. (Ufscar 2000) O gráfico seguinte reúne dados sobre a 
distribuição de rendas, divulgados pelo Banco Mundial. 
 
RENDA DO PAÍS APROPRIADA PELOS 10% MAIS RICOS - EM % 
 
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(Banco Mundial - 1999) 
 
A análise desse gráfico permite-nos afirmar que, dentre os países 
apresentados, 
a) a melhor distribuição de renda é a do Brasil. 
b) a pior distribuição de renda é a do Brasil. 
c) a França conta com a pior distribuição de renda da Europa. 
d) os Estados Unidos e a Indonésia apresentam uma distribuição de 
renda bastante equilibrada, sem a existência de pobreza. 
e) o Paraguai e o Brasil apresentam distribuição de renda semelhante 
porque têm características econômicas também semelhantes. 
 
26. (Ufrn 2000) As limitadas trocas comerciais levadas a efeito no 
interior dos países subdesenvolvidos têm como razões principais 
a) mercado interno e constituição de megablocos regionais 
b) dependência de capitais e submissão tecnológica aos países 
desenvolvidos 
c) processo de globalização e retração de monopólios dos países 
desenvolvidos 
d) baixa população absoluta e má distribuição de renda 
 
27. (Ufrn 2000) Nos países desenvolvidos, notadamente nos 
europeus, o índice de crescimento populacional encontra-se, quando 
não negativo, próximo de zero. 
Isso se deve à(ao) 
a) melhor distribuição de renda e à rápida urbanização. 
b) melhor distribuição de renda e à revolução feminista. 
c) popularização da pílula anticoncepcional e às campanhas de 
vacinação. 
d) desenvolvimento socioeconômico e às desigualdades sociais. 
 
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28. (Vunesp 2000) Em termos demográficos, quanto maior é a 
relação idoso/criança, mais elevada é a proporção de idosos. A 
observação da tabela permite inferir que, nas regiões brasileiras, no 
período 1980-1996, todos esses valores percentuais aumentaram. 
 
Assinale a alternativa que justifica as variações observadas. 
a) Aumento contínuo nas taxas de natalidade e diminuição da 
esperança de vida. 
b) Crescente alta na taxa de natalidade e diminuição da mortalidade 
infantil. 
c) Crescimento acelerado da taxa de mortalidade e aumento no fluxo 
migratório recente. 
d) Melhoria na distribuição de renda e diminuição da taxa de 
mortalidade. 
e) Queda da fecundidade e aumento da esperança de vida. 
 
29. (Uel 2003) O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é 
elaborado considerando-se dados sobre a longevidade, PIB (Produto 
Interno Bruto) per capita, grau de escolaridade e poder de compra de 
uma população. Varia de 0 a 1, sendo que os valores mais próximos 
a 1 indicam melhores condições de vida. 
Sobre o assunto, considere as afirmativas. 
 
I. Trata-se de um índice que oculta a qualidade de vida de uma 
população por relacionar fenômenos independentes. 
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II. Trata-se de um índice que explicita as desigualdades sociais em 
diferentes escalas, pois combina indicadores de desenvolvimento 
social. 
III. Trata-se de um índice que oculta a existência de políticas 
públicas voltadas à melhoria da saúde, distribuição de renda e nível 
de escolaridade. 
IV. Trata-se de um índice que oculta diferenças interpessoais, pois 
resulta de cálculos obtidos a partir de médias. 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
e) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
E a cidade se apresenta centro das ambições/ Para mendigos ou 
ricos e outras armações/ Coletivos, automóveis, motos e metrôs/ 
Trabalhadores, patrões, policiais e camelôs/ A cidade não para, a 
cidade só cresce/ O de cima sobe e o de baixo desce. 
(CHICO SCIENCE. A Cidade. Intérprete: Chico Science. In: Chico 
Science & Nação Zumbi. "Da lama ao caos". Rio de Janeiro: Sony. 
1CD.Faixa 4.) 
 
30. (Uel 2005) Com base na letra da canção de Chico Science e 
nos conhecimentos sobre a urbanização brasileira, é correto afirmar: 
a) Ao apresentar a cidade da forma como o faz, a canção remete ao 
processo de produção industrial, considerando suas dinâmicas 
específicas e os sujeitos sociais envolvidos. 
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b) A letra da canção exalta o modo de vida urbano, pois está fundada 
na ideia de que, em grandes cidades, a distribuição de renda é mais 
equitativa, se comparada aos núcleos urbanos menores. 
c) Ao mapear o cotidiano das metrópoles, a letra denuncia as 
contradições entre as classes sociais que estão materializadas 
nesse cotidiano. 
d) A canção afirma que, por ser o centro das ambições, todos os 
moradores da cidade possuem as mesmas chances de ascensão 
social, fato esse expresso em seu arranjo espacial. 
e) A letra da canção identifica características específicas de pequenas 
cidades, exemplificada nas atividades comerciais e nos meios de 
transporte descritos. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Basta uma gota de sangue para que um chip, criado por cientistas 
brasileiros do Instituto de Física da USP de São Carlos, consigam 
detectar, em poucos segundos e com baixo custo, se alguém está 
infectado com malária, leishmaniose e Chagas. 
 
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31. (Fatec 2013) A Geografia colabora com a medicina, mapeando 
informações geográficas das doenças e da assistência médica 
oferecida. 
Sobre as doenças citadas na matéria, é correto afirmar que 
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a) são comuns na região Centro-Oeste e no Nordeste Brasileiro, 
devido ao elevado índice de umidade dessas regiões. 
b) são transmitidas por insetos, que encontram nos países de clima 
temperado um habitat ideal para seu desenvolvimento. 
c) HVWmR�DVVRFLDGDV�jV� ³FDVDV�GH�SDX-a-SLTXH´�� FRQVWUXo}HV� FRPXQV�
em regiões que passaram pelo processo de conurbação e de 
macrocefalia urbana. 
d) estão correlacionadas com fatores socioeconômicos, pois se 
manifestam principalmente nos países com Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH) elevado. 
e) estão entre as enfermidades rotuladas como doenças tropicais e 
são um grave problema, considerando o alto índice de mortalidade 
associado a elas. 
 
32. (Feevale 2016) O PISA ± Programa Internacional de Avaliação 
de Estudantes ± é um exame elaborado pela Organização para 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em diferentes 
países, visando a avaliar a aprendizagem de estudantes na faixa dos 
15 anos, nas áreas de Leitura, Matemática e Ciências. Observe o 
gráfico a seguir que apresenta os resultados do Brasil em cada uma 
das edições do PISA. 
 
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A respeito do tema e do gráfico, fazem-se as seguintes afirmações. 
 
I. Apesar da melhora do desempenho no período 2000-2012, os 
estudantes brasileiros ainda apresentaram resultados inferiores aos 
da maioria dos países avaliados no PISA. 
II. A diminuição no crescimento dos índices do PISA no Brasil é 
resultado de políticas públicas de redução dos investimentos em 
educação na última década. 
III. A educação também é uma das dimensões consideradas no 
cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países, 
juntamente com renda e longevidade. 
 
Marque a alternativa correta. 
a) Apenas a afirmação I está correta. 
b) Apenas a afirmação II está correta. 
c) Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
d) Todas as afirmações estão corretas. 
e) Nenhuma afirmação está correta. 
 
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33. (Espcex (Aman) 2016) O IDH (Índice de Desenvolvimento 
Humano) é usado pelo Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (PNUD) para avaliar o nível de bem-estar social de 
um país. Sobre o IDH, podemos afirmar que 
 
I. o cálculo desse índice é feito com base nos seguintes indicadores 
socioeconômicos: longevidade, nível de instrução e PIB per capita. 
II. tal como o coeficiente de Gini, os valores do IDH variam entre 0 e 
1, e quanto mais próximos a zero, mais elevado será o IDH, isto é, 
melhores serão as condições de vida de um país. 
III. o Brasil possui um IDH que o classifica acima da média de muitos 
países em desenvolvimento, porém encontra-se ainda atrás de 
países como a Argentina e o Uruguai. 
IV. os IDHs apresentados pelos estados do Maranhão e de Alagoas, 
no Nordeste brasileiro, estão entre os piores do mundo, inferiores 
aos de países africanos, como Zimbábue e Lesoto. 
 
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. 
a) I e III 
b) II e IV 
c) III e IV 
d) I, II e III 
e) I, II e IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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34. (G1 - cftmg 2016) Analise o gráfico a seguir: 
 
 
 
A partir da análise dos dados do gráfico, afirma-se que: 
 
I. O Brasil, apesar de possuir um baixo Índice de Desenvolvimento 
Humano, possui um nível de desigualdade social similar ao dos 
países desenvolvidos. 
II. A posição dos países emergentes no gráfico confirma a 
heterogeneidade socioeconômica desse grupo. 
III. O conjunto de países representados na parte superior do gráfico 
apresenta melhores índices sociais. 
IV. Para a definição do desenvolvimento social dos países, é 
necessário avaliar a relação inversa dos índices representados. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
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35. (Vunesp 2016) 
 
 
A charge ironiza uma das variáveis que compõem o cálculo do 
Índice de Desenvolvimento Humano proposto pela Organização das 
Nações Unidas, a saber, 
a) a renda, pela referência ao dia em que as personagens 
almoçaram. 
b) a expectativa de vida, pela alusão ao condicionamento físico da 
personagem que move o carrinho. 
c) a renda, pela referência aos objetos de alto valor agregado que as 
personagens carregam. 
d) a escolaridade, pela alusão à língua portuguesa empregada em sua 
forma padrão pelas personagens. 
e) a mobilidade, pela referência ao meio de transporte utilizado pelas 
personagens. 
 
36. (Pucpr 2015) Observe o quadro abaixo: 
 
Indicadores Máximo Mínimo 
Médio 
do Brasil 
Densidade demográfica Rio de Janeiro Roraima (N) 1.80 21,60 
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2007(hab/km³) (SE) 352.90 
População urbana 2006 (%) 
São Paulo (SE) 
94.50 
Piauí (NE) 62.10 84.50 
Taxa de natalidade 2008 
(por 1000) 
Roraima (N) 
29.50 
Rio Grande do Sul 
(S) 12,6 
16,30 
Longevidade (anos) 
Santa Catarina 
(S) 75.30 
Alagoas (NE) 66.80 72.60 
2007 Homens 
Santa Catarina 
(S) 72.10 
Alagoas (NE) 62.90 68.80 
2007 Mulheres 
Rio Grande do Sul 
(S) 78.80 
Alagoas (NE) 70.90 76.40 
Mortalidade infantil 
(até 5 anos) (por 1000) 
Maranhão (NE) 
85.70 
Santa Catarina (S) 
16.80 
39.30 
Médicos (por 1000 hab.) 
2006 
Rio de Janeiro 
(SE) 3.40 
Maranhão (NE) 
0.60 
1.70 
Leitos hospitalares 2005 
(por 10.000 hab.) 
Rio de Janeiro 
(SE) 29.30 
Amapá (N) 1.30 24.00 
Analfabetismo (%) 2006 
(pop. 15-17 anos) 
Alagoas (NE) 
26.40 
Distrito Federal 
(CO) 3.80 
10.40 
Ensino médio (%) 2000 
(pop. 15-17 anos) 
São Paulo (SE) 
53.60 
Alagoas (NE) 13.40 34.40 
Domicílios com água 
corrente 2006 (%) 
São Paulo (SE) 
96.40 
Rondônia (N) 
38.60 
34.50 
Domicílios com refrigerador 
2006 (%) 
Santa Catarina 
(S) 98.50 
Maranhão (NE) 
77.80 
89.20 
Domicílios com TV 2006 (%) 
Rio de Janeiro 
(SE) 98.60 
Maranhão (NE) 
77.70 
93.00 
Domicílios com carro 2000 
(%) 
Distrito Federal 
(CO) 52.10 
Maranhão (NE) 
7.80 
32.30 
Renda/per capta (R$) 2007 
Distrito Federal 
(CO) 824.00 
São Paulo (SE) 
525.00 
Maranhão (NE) 
197.00 
390.00 
Renda dos 10% mais ricos 
2007 (%) 
Paraíba (NE) 
50.80 
Santa Catarina (S) 
36.70 
43.80 
PIB 205 (%) 
São Paulo (SE) 
33.90 
Roraima (N) 0.10 100.00 
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PIB/per capita 205 (R$) 
Distrito Federal 
(CO) 34.510 
São Paulo (SE) 
33.90 
Piauí (NE) 197.00 11.658 
IDH 2007 
Distrito Federal 
(CO) 0.900 
Santa Catarina 
(S) 0.860 
Alagoas (NE) 0.722 0.816 
KOHLHEPP, Gerd. Disparidades regionais e planejamento regional no 
Brasil. Revista del CESLA [on-line] 2010, 2, p. 457. 
 
De acordo com os dados apresentados, é possível traçarmos 
algumas linhas de reflexão sobre as disparidades regionais 
brasileiras. Tomando esses dados, é INCORRETO dizer que: 
a) a densidade demográfica, aliada à quantidade de médicos (por 
1.000 habitantes) e de leitos hospitalares (por 10.000 habitantes), 
apresenta-se em níveis máximos no estado do Rio de Janeiro. 
b) inúmeros indicadores encontram-se abaixo ou acima da mídia 
naFLRQDO��FRPR�Lj�R�FDVR�GD mortalidade infantil no Maranhão ou da 
quantidade de leitos hospitalares no Amapá. 
c) os indicadores densidade demográfica, população urbana, taxa de 
natalidade e mortalidade infantil, quantidade de médicos e leitos 
hospitalares não têm nenhuma correlação com o indicador IDH 
(índice de desenvolvimento humano). 
d) o percentual de domicílios que dispõem de água corrente, 
refrigeradores, televisores e carro é um importante indicador de 
pobreza sazonal ou crônica, sendo os estados do Norte e Nordeste 
os que apresentam os menores índices nesses quesitos. 
e) em termos puramente econômicos, a maior diferença se dá no 
indicador PIB e PIB/per capita. 
 
37. (Espm 2015) As classificações do IDH têm por base limiares 
fixos para os IDH, que derivam dos quartis da distribuição dos 
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indicadores componentes. Os limiares são: 
 
Grupo que registra um desenvolvimento humano muito elevado ± 
IDH superior ou igual a 0,800; 
Grupo que registra um desenvolvimento humano elevado ± Valores 
de IDH entre 0,700 e 0,799; 
Grupo que registra um desenvolvimento humano médio ± Valores 
de IDH entre 0,550 e 0,699; e 
Grupo que registra um desenvolvimento humano baixo ± Valores 
de IDH inferiores a 0,550. 
 
Fonte: IBGE, 2015. 
 
Em relação ao texto é correto afirmar: 
a) O órgão responsável pelo estudo é o PNUD e o Brasil encontra-se 
no grupo de desenvolvimento humano médio. 
b) O órgão responsável pelo estudo é o Banco Mundial e o Brasil 
encontra-se no grupo de desenvolvimento humano elevado. 
c) O órgão responsável pela elaboração do estudo é o PNUD e o Brasil 
encontra-se no grupo de desenvolvimento humano elevado. 
d) O órgão responsável pelo estudo é o UNICEF e o Brasil encontra-se 
no grupo de desenvolvimento humano médio. 
e) O órgão responsável pelo estudo é o Banco Mundial e o Brasil 
encontra-se no grupo de desenvolvimento humano muito elevado. 
 
38. (Acafe 2015) Em setembro de 2000, foram aprovadas pela 
Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, as resoluções da 
Declaração do Milênio. Nesse encontro, foram estabelecidas as Metas 
do Desenvolvimento do Milênio. 
 
Sobre essas metas, todas as alternativas estão corretas, exceto 
a: 
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a) O relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e 
Agricultura (FAO), em setembro de 2014, apontou avanços na luta 
global contra a insegurança alimentar e colocou o Brasil fora do 
mapa da fome, embora ainda existam pessoas que sofrem restrição 
alimentar. 
b) A educação básica universal, uma das metas do Desenvolvimento 
do Milênio, deve ser buscada todos os dias e ela aparece na 
composição do cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano ± 
IDH, juntamente com a saúde e a renda per capita. 
c) A fome é uma das principais consequências da extrema pobreza e 
envolve também questões relacionadas à insegurança alimentar e a 
saúde, colocando-a, por isso, como o primeiro objetivo da 
Declaração do Milênio. 
d) Os avanços para atingir as Metas do Desenvolvimento do Milênio 
têm sido equilibrados e iguais nas diferentes regiões do planeta, o 
que demonstra o empenho de todas as nações em alcançar e 
garantir a sustentabilidade para todos. 
 
39. (Ufrgs 2015) Considere a tabela abaixo, sobre o Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH) que é uma medida comparativa 
usada para classificar a qualidade de vida oferecida por um país aos 
seus habitantes. 
 
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Classificação 
do IDH 
País 
IDH 
Valor 
Expectativa 
de Vida 
(anos) 
Média de 
anos de 
escolaridade 
(anos) 
Rendimento 
Nacional 
Bruto 
(RNB) per 
capita 
(em dólar) 
1° Noruega 0,943 81,1 12,6 47557 
4° EUA 0,910 78,5 12,4 43557 
45° Argentina 0,797 75,9 9,3 14527 
51° Cuba 0,776 79,1 9,9 5416 
84° Brasil 0,718 73,5 7,2 10162 
173° Zimbábue 0,376 51,4 7,2 376 
174° Etiópia 0,363 59,3 1,5 971 
 
Disponível em: 
<http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_global_2011.aspx>. 
Acesso em: 8 set. 2014. 
 
Com base na tabela, considere as seguintes afirmações. 
 
I. Cuba apresenta expectativa de vida, média de anos de escolaridade 
e rendimento per capita superiores aos do Brasil. 
II. Brasil e Zimbábue apresentam, em média, a mesma escolaridade. 
III. Zimbábueapresenta maior IDH em relação à Etiópia, devido à 
média de anos de escolaridade. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
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40. (Upf 2014) O Atlas Brasil 2013, divulgado recentemente pelo 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 
apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e publica 
dados referentes às condições de vida dos brasileiros nos últimos 20 
anos, considerando longevidade, educação e renda. 
 
O IDH é expresso por um número, que varia entre 0 e 1 e 
compreende as seguintes faixas: 
 
0 ± 0499 Muito 
Baixo 
0,500 ± 
0,599 
Baixo 
0,600 ± 0, 
699 
Médio 
0,700 ± 
0,799 
Alto 
0,800 ± 1 Muito Alto 
 
Sobre os dados publicados, é correto afirmar: 
a) A maioria dos municípios das regiões Sul, Sudeste e Norte é 
FODVVLILFDGD� FRP� R� tQGLFH� ³$OWR´� H� ³0XLWR� $OWR� 'HVHQYROYLPHQWR�
+XPDQR´��GHPRQVWUDQGR�UHGXomR�GD�GHVLJXDOGDGH�� 
b) $� PDLRU� FRQFHQWUDomR� GH� PXQLFtSLRV� FRP� tQGLFH� ³0XLWR� $OWR�
Desenvolvimento Humano´� HVWi� QDV� UHJL}HV� 6XGHVWH� H� 6XO� H� QD�
capital federal. 
c) Os municípios da região Nordeste apresentaram o maior 
crescimento do IDH referente à longevidade da sua população, 
colocando-se no mesmo nível da região Sul nesse quesito. 
d) A renda per capita do brasileiro cresceu 14,2% no período, 
HOHYDQGR�SDUD�D�FDWHJRULD�GH�³$OWR�'HVHQYROYLPHQWR�+XPDQR´�����
dos municípios brasileiros. 
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e) O indicador educação é o que menos contribui para o IDH nacional, 
embora apresente um crescimento contínuo, impulsionado pelo 
avanço da escolaridade da população adulta e pelo aumento de 
ingresso e de permanência de jovens no ensino médio. 
 
41. (G1 - ifce 2014) O subdesenvolvimento é uma realidade do 
sistema capitalista que atinge a maior parte dos países do mundo. 
Dentre as suas características, destacam-se, exceto 
a) dependência econômica e alto endividamento externo e interno. 
b) predominância do setor primário na ocupação da população 
economicamente ativa na grande maioria de países. 
c) grandes desigualdades sociais e concentração de renda. 
d) baixo nível de instrução e qualificação da maioria da população. 
e) alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e alta esperança de 
vida ao nascer. 
 
42. (Ufsm 2014) Observe o gráfico: 
 
 
 
Conforme o gráfico, é correto afirmar: 
 
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I. Há uma tendência que revela a relação entre o número de médicos 
por habitante e o Índice de Desenvolvimento Humano dos países. 
II. Identificam-se grupos de países que apresentam distribuição 
aleatória em relação a número de médicos por habitante e Índice 
de Desenvolvimento Humano. 
III. Estados Unidos, Canadá e Inglaterra são exemplos de países que 
apresentam relação significativa entre número de médicos por 
habitante e Índice de Desenvolvimento Humano. 
 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas III. 
c) apenas I e II. 
d) apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
43. (Uem 2014) Sobre as desigualdades sociais, a pobreza e os 
indicadores econômicos, assinale o que for correto. 
01) O Índice de Pobreza Humana (IPH) considera diversos 
indicadores para verificar a porcentagem de pessoas em uma 
população que sofre privações em quatro dimensões básicas da 
vida: a longevidade, o conhecimento, a provisão econômica e a 
inclusão social. 
02) A linha de pobreza é um recorte espacial efetuado nas cidades 
para zonear os bairros em classes sociais, dividindo a área urbana 
em bairros de alto, de médio e de baixo padrão. 
04) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é construído com 
base em três grandes indicadores: a expectativa de vida, o nível 
de instrução e o produto interno bruto per capita. 
08) No Brasil, a concentração de renda está vinculada, entre outros 
aspectos, ao monopólio da terra pela elite de latifundiários e ao 
nível de salários reduzidos na economia urbano-industrial. 
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16) O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos mais tradicionais 
indicadores do desempenho social, sendo suficiente tanto para 
medir as desigualdades sociais entre países como para avaliar a 
distribuição de renda de um determinado país. 
 
44. (Ufpr 2014) Observe a tabela abaixo: 
 
Países 
selecionados 
População 
(2011) 
PIB (2011) 
Índice de 
Gini 
(2011) 
Crescimento 
do PIB 
(2012) 
IDH 
(2011) 
Brasil 
194 
milhões 
US$ 2,5 
trilhões 
0,539 1,5% 
0,718 
(alto) 
China 
1,34 
bilhão 
US$ 7,32 
trilhões 
0,474(*) 7,8% 
0,687 
(médio) 
EUA 
313,8 
milhões 
US$ 
15,09 
trilhões 
0,450 2,2% 
0,910 
(muito 
alto) 
(*) Dado para 2012. 
 
Fontes: Revista Época, n. 756, 12 nov. 2012; Income inequality: Delta 
blues. The Economist, 23 jan. 2013; UNDP. Human development report 
2011. 
 
Com base na tabela e nos conhecimentos de Geografia, assinale a 
alternativa correta. 
a) O índice de Gini revela que a tradição liberal dos EUA se reflete em 
uma desigualdade de renda mais elevada que a dos outros países 
selecionados. 
b) A grande população da China torna difícil para esse país alcançar 
um IDH elevado devido aos custos dos sistemas de saúde e de 
educação. 
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c) Os EUA possuem o maior PIB em virtude do volume de suas 
exportações de alta tecnologia e das remessas de lucros de 
empresas multinacionais desse país para suas sedes. 
d) Embora possua o segundo maior PIB, o elevado contingente 
populacional da China implica uma renda per capita baixa, refletida 
no seu nível de desenvolvimento humano. 
e) A comparação entre Brasil e China mostra que o crescimento do 
PIB não tem efeito sobre o IDH porque esse índice é calculado com 
base nas estatísticas de saúde e de educação. 
 
45. (Espm 2014) Observe o mapa: 
 
 
 
Ele está representando: 
a) A densidade demográfica mundial. 
b) O PIB mundial. 
c) O IDH. 
d) Os países mais populosos. 
e) Emissão de CO2. 
 
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46. (G1 - ifal 2014) No ano de 1990, já existiam mais de 10 
milhões de pessoas infectadas pelo HIV naquele continente. Desde o 
início da epidemia de AIDS, nos anos 1980, até os dias atuais, esse 
número já ultrapassou o de 40 milhões de infectados. 
A AIDS é um dos problemas que tem dificultado os avanços sociais 
no continente,mantendo piora na esperança de vida e na 
configuração negativa do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) 
do continente, onde a mortalidade é muito alta. Na Zona meridional, 
entre os anos 1980 e 2000, foram registradas as mortes de mais de 
11 milhões de pessoas vítimas do vírus da AIDS. 
Em 1997, na Zona mais pobre, cerca de 1,5 milhão de crianças 
ficaram órfãs devido à AIDS. Nos últimos anos, seus países perderam 
considerável camada da população profissionalmente ativa, 
comprometendo o desenvolvimento econômico e social do continente. 
Nos países onde a situação é mais grave, a taxa dessa perda varia 
entre 20%, 25% e 33% Nos demais países, essa média é de 5%. 
Porém, no continente a AIDS atinge todas as classes sociais e 
profissionais, de professores a agricultores. 
 
Texto adaptado de: http://www.infoescola.com/doencas/aids-na-
africa/ 
 
O continente de que trata o texto é 
a) América do Sul. 
b) Ásia. 
c) Oceania. 
d) Europa. 
e) África. 
 
47. (Fatec 2013) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é 
uma medida comparativa usada para classificar a qualidade de vida 
oferecida por um país aos seus habitantes, levando em consideração 
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três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, 
educação e saúde. 
O IDH vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido 
é o país. 
 
Analise a tabela a seguir: 
 
Classificação 
do IDH 
País 
IDH 
Valor 
Expectativa 
de Vida 
(anos) 
Média de 
anos de 
escolaridade 
(anos) 
Rendimento 
Nacional 
Bruto 
(RNB) per 
capita (em 
dólar) 
1º Noruega 0,943 81,1 12,6 47 557 
4º EUA 0,910 78,5 12,4 43 017 
45º Argentina 0,797 75,9 9,3 14 527 
51º Cuba 0,776 79,1 9,9 5 416 
84º Brasil 0,718 73,5 7,2 10 162 
173º Zimbábue 0,376 51,4 7,2 376 
174º Etiópia 0,363 59,3 1,5 971 
(www://hdr.undp.org/en/media/HDR_2011_PT_Tables.pdf. Acesso 
em: 24.09.2012. Adaptado) 
 
Pode-se concluir corretamente que 
a) a Etiópia, por contar com qualidade nos serviços de saúde e de 
saneamento ambiental, ampliou a expectativa de vida de seus 
habitantes. 
b) o Zimbábue apresenta a média de anos de escolaridade igual à do 
Brasil e tem o Rendimento Nacional Bruto superior ao da Etiópia. 
c) Cuba, apesar de ter o rendimento nacional bruto elevado, não 
investe no setor educacional e na saúde de sua população. 
d) a Argentina, por estar em crise econômica, apresenta os índices de 
renda, educação e saúde inferiores aos do Brasil. 
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e) a Noruega tem a maior classificação no IDH por, entre outros 
fatores, garantir vários anos de escolaridade para seus habitantes. 
 
48. (Unioeste 2012) Ao se estudar as fases do processo de 
desenvolvimento do capitalismo percebe-se que este não se deu de 
forma igual em todos os países do mundo. Como um dos resultados 
desse desenvolvimento desigual tem-se os países classificados como 
³GHVHQYROYLGRV´� H� ³VXEGHVHQYROYLGRV´�� 6DEH-se, também, que 
somente índices econômicos não são suficientes para compreender se 
um país possibilita boa qualidade de vida para a população ou não. 
Por isso foi desenvolvido, pelo Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (PNUD) o Índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH). 
Analisando as afirmativas seguintes, que se referem ao IDH, 
assinale a alternativa correta. 
a) Varia de 0 a 10,0. 
b) Quanto mais próximo de 0, melhor a qualidade de vida da 
população. 
c) Não consegue mostrar a evolução das desigualdades sociais entre 
os países. 
d) Segundo esse índice os países podem ser classificados como de 
alto IDH (maior que 0,5) e os de baixo IDH (menor que 0,5). 
e) Considera, em seus cálculos, a expectativa de vida, níveis de 
educação e renda (através do PIB per capita), que são consideradas 
as três dimensões básicas de desenvolvimento humano de uma 
sociedade ou país. 
 
49. (Feevale 2012) ³2� UHODWyULR� GR� 'HVHQYROYLPHQWR� +XPDQR�
2011, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª 
SRVLomR�HQWUH�����SDtVHV�DYDOLDGRV�SHOR�tQGLFH�´ 
 
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(Disponível em: <http://g1.globo.com/brasil/noticia>. Acesso em: 
04 nov. 2011.) 
 
Sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que pesquisa a 
qualidade de vida das populações, e os resultados deste ano, são 
feitas algumas afirmações. 
 
I. A Noruega, neste ano, ocupa a 1ª posição do ranking. 
II. O Brasil está no grupo dos Países considerados de 
desenvolvimento humano elevado, tendo os melhores indicadores 
da América Latina. 
III. O IDH analisa dados referentes à renda, saúde e escolaridade. No 
caso brasileiro, a média de escolaridade da população não chega ao 
Ensino Fundamental completo. 
 
Marque a alternativa correta. 
a) Apenas a afirmação I está correta. 
b) Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
c) Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas. 
e) Todas as afirmações estão corretas. 
 
 
50. (Ucs 2012) Embora, com base no PIB (Produto Interno Bruto), 
apurado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil esteja 
entre os dez primeiros países na economia mundial, na classificação 
baseada no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que varia em 
uma escala de 0 a 1, ele está na 20ª posição no ranking da América 
Latina, cuja primeira posição pertence ao Chile. O PNUD (Programa 
das Nações Unidas para o Desenvolvimento) estabeleceu, em 2011, 
que os 47 países com o maior IDH são Países de Desenvolvimento 
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Humano Muito Elevado. O último colocado nessa classificação atingiu 
IDH igual a 0,793. 
A tabela a seguir apresenta dados do IDH, constantes no relatório 
do Desenvolvimento Humano de 2011, do PNUD. 
 
 
País IDH 
1º Noruega 0,943 
2º Austrália 0,929 
3º Holanda 0,910 
4º Estados Unidos 0,910 
5º Nova Zelândia 0,908 
6º Canadá 0,908 
 
44º Chile 0,805 
 
73º Venezuela 0,735 
 
84º Brasil 0,718 
 
187º República Democrática do Congo 0,286 
 
(Disponível em: <http://www.redeacqua.com.br>. Acesso em: 16 
abr. 2012. ± Adaptado.) 
 
Considerando as informações do texto e da tabela acima, assinale 
a alternativa correta. 
a) Os continentes em que o país com o IDH mais elevado e o país 
com o IDH mais baixo estão localizados são, respectivamente, 
Europa e Ásia. 
b) A Nova Zelândia, que está entre os cinco países com o maior IDH, 
encontra-se no continente africano. 
c) A diferença entre o IDH do Brasil e o IDH do país da América do 
Sul com maior desenvolvimento humano é de 0,87%. 
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d) Mantido o IDH dos demaispaíses, se o Brasil tivesse atingido mais 
0,076 pontos, teria sido classificado como País de Desenvolvimento 
Humano Muito Elevado. 
e) Entre os países da América Latina com maior IDH, estão o Chile e 
a Venezuela, que são as duas únicas nações da América do Sul a 
não fazerem divisa com o Brasil. 
 
51. (Ufg 2013) Leia as informações a seguir. 
 
De acordo com dados do IBGE, a distribuição da população 
brasileira por gênero se enquadra nos padrões mundiais; nascem 
mais homens que mulheres. Entretanto, as pirâmides etárias, na fase 
adulta, mostram uma parcela ligeiramente maior de população 
feminina. Segundo esse órgão, em 2010, a população brasileira 
compreendia 49,2% de homens e 50,8% de mulheres. 
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso: em 26 nov. 
2012. 
 
 
O texto menciona a existência de uma diferença entre o número de 
homens e mulheres na população brasileira. Algumas medidas 
diretamente voltadas para redução dessa diferença, na fase adulta, 
incluem 
a) a geração de emprego na construção civil e a vacinação contra a 
gripe. 
b) a implementação de programa de saúde direcionado à população 
feminina e a vacinação contra a hepatite. 
c) o controle da natalidade e o uso de equipamento de proteção 
individual no trabalho. 
d) a geração de emprego direcionada à população masculina e a 
redução da mortalidade infantil. 
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e) a redução da criminalidade e a implementação de programa de 
saúde direcionado à população masculina. 
 
52. (Ufg 2014) Leia o texto e analise a figura a seguir. 
 
Em 1991, a renda média das brasileiras correspondia a 63% do 
rendimento masculino. Em 2000, chegou a 71%. As conquistas 
comprovam dedicação, mas também necessidade. As pesquisas 
revelam que quase 30% delas apresentam em seus currículos mais 
de dez anos de escolaridade, contra 20% dos profissionais 
masculinos. 
352%67�� (OLVLDQD� 5HQDWD�� ³A evolução da mulher no mercado de 
WUDEDOKR´. Revista do Instituto Catarinense de Pós Graduação. 
Disponível em: <www.icpg.com.br>. Acesso em: 4 abr. 2014 
 
 
 
Tendo em vista o texto e o implícito no discurso iconográfico, 
percebe-se 
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a) as diferenças na valorização da força de trabalho entre os gêneros 
e a ampliação das demandas das mulheres na luta pelo 
reconhecimento social. 
b) a queda da taxa de fecundidade, elevando a renda feminina, e os 
tabus da adequação a padrões de beleza vigentes. 
c) a alteração do perfil das trabalhadoras que se tornam mais velhas, 
casadas e mães e a participação das mulheres no movimento 
feminista. 
d) a classificação do trabalho doméstico contabilizado como atividade 
econômica e a continuidade de modelos familiares tradicionais. 
e) as diferenças da jornada de trabalho entre os gêneros e a 
influência da mídia estabelecendo um padrão de corpo feminino. 
 
53. (Ufrgs 2016) Observe o infográfico sobre o nível de instrução 
dos brasileiros com 10 anos ou mais. 
 
 
 
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Com base no infográfico, é correto afirmar que 
a) os brancos predominam no grupo de pessoas sem instrução e 
ensino fundamental incompleto. 
b) as mulheres são maioria entre aqueles que possuem nível superior 
completo. 
c) o número de pardos e pretos que têm o ensino fundamental 
completo é menor do que aqueles que têm o ensino médio 
completo. 
d) mais da metade da população brasileira tem o ensino fundamental 
completo. 
e) mulheres são minoria entre os indivíduos com ensino fundamental 
completo. 
 
54. (Unisc 2016) A imagem abaixo apresenta a Pirâmide Etária 
brasileira, produzida por meio dos dados do Censo Demográfico de 
2010. Tendo em vista suas informações e conhecimentos relativos às 
populações, analise as afirmativas que se seguem: 
 
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I. O número de idosos no Brasil, de acordo com a Pirâmide Etária, é 
baixo em relação ao número de jovens e adultos. Deste modo, 
podemos afirmar que se trata de uma pirâmide jovem. 
II. De acordo com a Pirâmide Etária, no Brasil, a expectativa de vida 
das mulheres é maior que a dos homens. 
III. A pirâmide etária brasileira assemelha-se às pirâmides da maioria 
dos países desenvolvidos, tendo em vista que sua base é mais 
larga que o seu topo. 
IV. Considerando a pirâmide etária brasileira, pode-se dizer que a 
população, nos próximos anos, tende a ser cada vez mais jovem. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
c) Somente as afirmativas I e III estão corretas. 
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d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
55. (Ufrgs 2016) Observe o gráfico abaixo, sobre a fecundidade no 
Brasil. 
 
 
 
Considerando as informações contidas no gráfico, é correto afirmar 
que 
a) o Brasil é um país onde os casais têm muitos filhos, colocando os 
estudiosos em alerta quanto à possibilidade de explosão 
populacional. 
b) o declínio da taxa de fecundidade deve-se ao aumento da 
mortalidade infantil, observado nos últimos anos. 
c) a quantidade de filhos no Brasil é compatível com a caracterização 
de país de Terceiro Mundo, pois pobres têm muitos filhos. 
d) o gráfico é demonstração exemplar do poder das mulheres sobre 
seus corpos. 
e) o declínio da fecundidade para um patamar inferior a 2 coloca o 
Brasil com índice abaixo da taxa de reposição da população, 
significando que, nos próximos anos, a população nascida no país 
deve diminuir. 
 
56. (Upe-ssa 2 2016) Com base nas informações do gráfico sobre 
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as taxas de fecundidade no Brasil, analise as afirmativas a seguir: 
 
 
 
1. Estão em declínio, seguindo uma tendência mundial, 
apresentando, nessa última década, média abaixo do necessário 
para a reposição populacional. Esse fenômeno demográfico é 
explicado, dentre outros fatores, pela expansão da urbanização, 
pelos avanços da medicina e pelos métodos contraceptivos. 
2. Estão acima do nível, que garante a substituição natural das 
gerações no país, registrando, na última década, um significativo 
aumento, confirmando que as mulheres brasileiras apresentam essa 
condição, graças à sua inserção no mercado de trabalho. 
3. A taxa de fecundidade apresentada entre as décadas de 1960 e 
1980, em mulheres com idade entre 15 e 19 anos, é superior à dos 
países da África Central. 
 
Está CORRETO o que se afirma ema) 1, apenas. 
b) 2, apenas. 
c) 1 e 3, apenas. 
d) 2 e 3, apenas. 
e) 1, 2 e 3. 
 
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57. (Ufsm 2015) Nas últimas décadas, houve diversas mudanças 
estruturais na economia brasileira, como a industrialização e a 
urbanização, que alteraram o comportamento reprodutivo da 
SRSXODomR�� 8P� JUiILFR� HP� IRUPD� GH� SLUkPLGH� ʥ� HP� FXMD� RUGHQDGD�
aparecem os grupos de idade, e em cuja abscissa encontra-se o 
FRQWLQJHQWH�SRSXODFLRQDO�HP�Q~PHURV�DEVROXWRV�RX�SHUFHQWXDLV�ʥ�p�D�
forma usual de representar a estrutura etária de uma população. 
 
Fonte: OLIC, N. B.; SILVA, A. C. da; LOZANO, R. Vereda digital 
geografia. São Paulo: Moderna, 2012, p. 387 ± 388. (adaptado) 
 
 
Observe o gráfico: 
 
 
 
 
Com relação à evolução da pirâmide etária do Brasil no período de 
1991 a 2010, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. A população adulta (20 a 59 anos) superou a jovem (0 a 19 anos), 
indicando uma tendência de que o Brasil não será mais um país 
jovem. 
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II. Ocorre redução relativa das faixas etárias inferiores na população 
total e também aumento significativo de todas as faixas etárias 
superiores a 20 anos. 
III. Existe uma tendência de envelhecimento da população, 
evidenciada no estreitamento da base e alargamento do topo da 
pirâmide, refletindo as mudanças estruturais que aconteceram nas 
últimas décadas. 
IV. Há uma tendência de manutenção na estrutura etária da 
população com a preponderância de jovens demonstrando 
estagnação da transição demográfica no país. 
 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas II. 
b) apenas III. 
c) apenas IV. 
d) apenas I e IV. 
e) apenas I, II e III. 
 
58. (Cefet MG 2014) Analise os gráficos a seguir. 
 
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A partir da leitura dos dados, é correto inferir que, no período 
analisado, houve 
a) redução constante da natalidade. 
b) incremento na expectativa de vida. 
c) crescimento da mortalidade infantil. 
d) ampliação do crescimento vegetativo. 
e) minimização da demanda previdenciária. 
 
59. (G1 - cftmg 2014) No início do século XX, a esperança de vida 
no País não passava dos 35,5 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), ela atingiu mais de 73 anos em 2009 
(76,5 anos para as mulheres e 69 anos para os homens). A 
proporção de idosos subiu de 9,1% em 1999, para 11,3% em 2009, 
compondo, hoje, um contingente acima de 22 milhões de pessoas, 
superando a população de idosos de vários países europeus, como a 
França, a Inglaterra e a Itália, de acordo com estimativas da 
Organização das Nações Unidas (ONU). 
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MINAYO, Maria Cecília. O envelhecimento da população brasileira. 
In: Conhecimento prático: Geografia. São Paulo: Escala educacional. 
n. 48. 
 
A partir dos dados apresentados no fragmento, afirma-se que: 
 
I. A alteração no padrão etário brasileiro incentiva a reforma 
previdenciária no país. 
II. O alargamento do topo da pirâmide ratifica a existência do 
Estatuto do Idoso. 
III. A semelhança demográfica com os países europeus revela a 
entrada do Brasil no grupo dos países centrais. 
IV. A estrutura etária atual sinaliza a necessidade de políticas 
neomalthusianas compensatórias. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
 
60. (Upe 2013) Analise o gráfico a seguir: 
 
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Considerando os indicadores apresentados no gráfico e as atuais 
mudanças no processo de envelhecimento da população brasileira, é 
CORRETO afirmar que 
a) a expectativa de vida no Brasil vem aumentando muito célere, 
consequentemente apresentando taxas de longevidade acima da de 
países com índice de desenvolvimento humano elevado em 
aspectos, como saúde, escolarização e nutrição. 
b) de acordo com os indicadores demográficos, o Brasil se encontra 
no início do estágio de transição de país jovem para país maduro. O 
percentual de idosos é semelhante ao de países, como Suécia, Itália 
e Serra Leoa. 
c) apesar das mudanças ocorridas na estrutura etária da população 
brasileira, entre as décadas de 1960 e 2010, o país continua 
demograficamente jovem, com elevadas taxas de natalidade e de 
mortalidade e com uma baixa expectativa de vida para a população 
em geral. 
d) a taxa de fecundidade no Brasil vem declinando, e a proporção de 
idosos vem crescendo mais rapidamente que a proporção de 
crianças. Contudo, esse processo de envelhecimento populacional 
não ocorre de maneira uniforme, em todas as regiões brasileiras. 
e) o envelhecimento da população brasileira é oriundo do intenso 
processo de urbanização em todas as suas regiões. Por isso, o 
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aspecto triangular da pirâmide etária vem apresentando, nas 
últimas décadas, um aumento percentual do bônus demográfico de 
homens e mulheres. 
 
61. (Fatec 2012) Analise as afirmações sobre o trabalho das 
mulheres no Brasil. 
 
I. A proporção de mulheres no mercado de trabalho diminuiu nesta 
década. 
II. A remuneração média das mulheres é inferior à recebida pelos 
homens. 
III. A participação feminina nos serviços domésticos é menor do 
que a masculina. 
 
É valido o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
62. (Ufsj 2012) Analise a pirâmide etária abaixo. 
 
 
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A partir da análise da pirâmide etária brasileira, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) A maior parcela da população brasileira encontra-se em idade 
produtiva, fator que contribuíram para o fortalecimento da PEA 
(População Economicamente Ativa). 
b) O estreitamento da base da pirâmide indica elevação do 
Crescimento Natural ou Vegetativo. 
c) A distribuição de jovens, adultos e idosos da base ao topo da 
pirâmide indica que o Brasil concluiu o seu processo de transição 
demográfica. 
d) A maior concentração de mulheres entre os idosos é o fator 
responsável pela queda nos índices de natalidade. 
 
63. (Pucrj 2012) No Brasil, os estudos que abordam as relações de 
gênero fazem com que emerjam, desde a década de 1970, 
movimentos sociais que consolidam novas forças políticas. 
Movimentos sociais anticoloniais, étnicos,raciais, de homossexuais, 
ecológicos e de mulheres (...) despontam e modificam lugares e 
mentalidades. 
 
Adaptado de Os Estudos de Gênero no Brasil: algumas 
considerações, de Susana Veleda da Silva, Revista Biblio3w, 
Barcelona, 2000. 
 
A única opção que corresponde à atual realidade jurídica dos 
direitos sociais no Brasil, como país emergente na América Latina, é: 
a) Crime racial definido por lei. 
b) Legislação trabalhista diferenciada por raça. 
c) Adoção de crianças por casais do mesmo sexo. 
d) Lei ambiental limitada à preservação da biosfera. 
e) Reconhecimento legal da dupla jornada de trabalho feminino. 
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64. (Uepb 2012) O corpo nos dias atuais é pouco dotado de 
espontaneidade, de naturalidade, por estar condicionado, ou seja, 
regulado pelos interesses da sociedade globalizada, que visa o 
consumo da estética e da beleza. A mídia vem reforçando a cada dia, 
através da indústria do corpo (academias de ginástica, clínicas de 
estética, spas, revistas e estilistas etc), a ilusão de que ao tornar o 
corpo saudável, forte e belo, as pessoas se sentirão melhores e 
felizes. A beleza almejada muitas vezes está relacionada à forma de 
como alguém seduz o olhar do outro e de como a cultura o concebe, 
mas ao se padronizar o corpo, nega-se a singularidade do detalhe. A 
mídia, também atendendo a um desejo social, vem supervalorizando 
a juventude como única forma de felicidade, atitude que reforça o 
sentimento de medo e angústia no enfrentamento da velhice como 
sendo um castigo. Cuidar do corpo é fundamental, desde que o 
objetivo principal seja a melhoria da qualidade de vida e da saúde. 
Na maioria das vezes, adequar o modelo do corpo às exigências da 
cultura leva as pessoas a adotarem apenas as estratégias utilizadas 
pela mídia para atrair o consumo dos produtos impostos pela moda. 
 
A partir do fragmento do texto, podemos afirmar: 
 
I. A obsessão pelo emagrecimento e pelo padrão de beleza 
estabelecido pela cultura, divulgado pelas revistas e manuais de 
moda, tem-se tornado urna necessidade de afirmação para 
mulheres e homens na sociedade contemporânea. A sedução das 
celebridades da TV, da música e do cinema apresentados pelos 
meios de comunicação vem servindo de padrão e modelo para que 
muitas pessoas mergulhem na busca de perfis iguais a esses. 
II. O envelhecimento, que antes era associado à perda de prestigio e 
ao afastamento do convívio social, atualmente é visto com outro 
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olhar, com a inclusão da população idosa no mercado de consumo 
inerente a essa população. 
III. A obesidade e a gordura passaram a ter critérios determinantes 
de feiura, opondo-se aos ovos tempos que exigem corpos 
turbinados e atléticos, independente de que malefícios essa 
conquista possa trazer a saúde. 
IV. Os exercícios físicos passaram a ser prescritos por profissionais de 
saúde para melhoria da qualidade devida, objetivando que 
crianças, jovens e adultos tenham urna vida saudável. 
 
Estão corretas: 
a) Apenas as proposições II e III 
b) Apenas as proposições I e II 
c) Todas as proposições 
d) Apenas as proposições I e IV 
e) Apenas as proposições II e IV 
 
65. (Uel 2011) Observe as pirâmides etárias da população 
brasileira em diferentes décadas. 
 
 
 
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Com base nas pirâmides e nos conhecimentos sobre a dinâmica 
demográfica brasileira, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. As transformações recentes na dinâmica demográfica projetam 
profundas alterações na estrutura etária do país, a exemplo da 
proporção de jovens sobre a população total, que diminui 
gradativamente. 
II. O Brasil está passando pelo processo de transição demográfica, 
isto é, a população brasileira ainda cresce, mas de forma lenta. 
III. A dinâmica demográfica brasileira mudou ao longo das décadas, 
acentuando os riscos de uma explosão demográfica em 2020, pois 
o crescimento vegetativo da população começou a aumentar, 
gradativamente, na década de 1970. 
IV. A proporção de idosos sobre a população total está diminuindo 
gradativamente, enquanto que a proporção de jovens está 
aumentando rapidamente, o que indica a necessidade de se 
aumentar o número de vagas nas escolas brasileiras. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
66. (Ufpb 2011) A inserção da mulher no mercado de trabalho é 
um fenômeno mundial, sendo que a tendência é que essa 
participação aumente cada vez mais. Essa realidade permite garantir 
e consolidar a independência da condição feminina junto ao conjunto 
total da sociedade. No Brasil, observa-se que, de forma geral, essa 
dinâmica se repete. No entanto, verifica-se que a participação da 
mulher no mercado de trabalho nacional e desigual, quando 
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comparada às diferentes unidades da federação, conforme mapa a 
seguir. 
 
 
 
Com base no exposto e na literatura sobre o tema, é correto 
afirmar: 
a) São Paulo é o mais rico, industrializado, e mais importante estado 
da Federação, o que lhe favorece apresentar as mais baixas taxas 
de participação feminina no mercado de trabalho. 
b) O Amapá apresenta elevada participação feminina no mercado de 
trabalho, por possuir um território muito populoso e bastante 
urbanizado. 
c) O Rio de Janeiro apresenta altas taxas de industrialização e de 
urbanização, o que determina baixa participação de mulheres em 
seu mercado de trabalho. 
d) O Rio Grande do Sul apresenta alto índice de participação de 
mulheres no conjunto do mercado de trabalho, pelo fato de esse 
estado ser o mais industrializado e urbanizado do Brasil. 
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e) O Distrito Federal apresenta território de dimensão limitada, porém 
denso e fortemente urbanizado, onde a elevada taxa de mão de 
obra feminina, no conjunto da população economicamente ativa, é 
absorvida especialmente no ramo dos serviços. 
 
67. (Ufg 2011) Leia o fragmento de texto a seguir. 
 
Retrocedendo no tempo, verifica-se que para os homens, já em 
1940, a média de idade no ato do casamento legal era de 27,1 anos, 
a qual se manteve quase inalterada até nossos dias [1998]. Com as 
mulheres não ocorreu o mesmo. Em 1940, elas se casavam no civil 
mais cedo, em média aos 21,7 anos, idade que veio crescendo 
sistematicamente e passou a 23,3 anos em 1950, 23,8 em 1960 e 24 
em 1970. 
 
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão 
demográfica. In: SCHWARCZ, LiliaM. História da vida privada no 
Brasil. Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1998. v. 4. p. 416-417. [Adaptado] 
 
O texto retrata diferenças na idade média das mulheres, em 
relação à dos homens, no que se refere ao casamento civil. No Brasil, 
o aumento progressivo da idade de casamento das mulheres entre as 
décadas de 1940 e 1970 se deve, sobretudo, à 
a) instituição do divórcio, que deu aos divorciados o direito de 
contrair novo matrimônio. 
b) aprovação do código eleitoral, que garantiu a participação política 
das mulheres. 
c) elevação da escolaridade, que possibilitou maior inclusão das 
mulheres no mercado de trabalho. 
d) ampliação da longevidade feminina, que influenciou na 
nupcialidade e nas parturições. 
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e) implementação de políticas de saúde pública, que permitiu o 
acesso à contracepção e à esterilização. 
 
68. (Uel 2010) Observe a tabela e responda à questão. 
 
População Total e Proporção da População 
Por sexo, grandes grupos de idade 
E situação de domicílio 
 1980 1990 1996 2000 
Populaçã
o 
Total 
119.002
.706 
146.825.
475 
157.070.
163 
169.799.
170 
Por sexo (%) 
Homens 49,68 49,36 49,30 49,22 
Mulhere
s 
50,31 50,63 50,69 50,78 
Por grandes grupos de idade (%) 
0-14 
anos 
38,20 34,72 31,54 29,60 
15-64 
anos 
57,68 60,45 62,85 64,55 
65 e 
mais 
4,01 4,83 5,35 5,85 
Por situação do domicílio 
Urbana 67,59 75,59 78,36 81,25 
Rural 32,41 24,41 21,64 18,75 
 
(Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/brasil_em_sintese/tabelas/populacao_tabela
01.htm. Acesso em: 5 out. 2009.) 
 
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De acordo com os dados da tabela, é correto afirmar, que ao longo 
dos vinte anos que antecederam o último censo, ocorreu 
a) aumento da população em cerca de setenta milhões de pessoas, 
manutenção aproximada do número de homens, aumento de 
crianças e jovens, aumento da população urbana e da população 
rural. 
b) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas, 
aumento de homens e diminuição de mulheres, aumento da 
proporção crianças e aumento da população urbana e da população 
rural. 
c) aumento da população em cerca de sessenta milhões de pessoas, 
aumento da população infantil e diminuição da idade e aumento da 
população rural em detrimento da população urbana. 
d) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas, 
manutenção do número de homens e mulheres, aumento de 
crianças e velhos e manutenção aproximada da população urbana e 
da população rural. 
e) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas, 
manutenção aproximada da proporção de homens e mulheres, 
diminuição da proporção de crianças e aumento da população 
urbana em detrimento da população rural. 
 
69. (Ueg 2010) 
 
 
De acordo com a análise dos gráficos acima, é CORRETO afirmar: 
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a) nas últimas décadas, o crescimento vegetativo e a expectativa de 
vida no Brasil têm aumentado progressivamente graças ao avanço 
da medicina. 
b) as taxas de natalidade no mundo subdesenvolvido, como no caso 
do Brasil, têm apresentado elevada porcentagem em virtude da 
falta de políticas públicas de controle da natalidade. 
c) as duas últimas décadas apresentam, respectivamente, uma 
redução do número de filhos por mulher e o aumento do porcentual 
de idosos, em função do crescimento da expectativa de vida. 
d) a acelerada urbanização, associada ao processo de industrialização 
e ao ingresso da mulher no mercado de trabalho, justificam o 
aumento da fecundidade no Brasil nas últimas décadas. 
 
70. (Udesc 2009) Sobre a população negra brasileira, assinale a 
alternativa incorreta. 
a) As melhorias no acesso à educação formal também não foram 
capazes de acabar com a desvantagem na escolaridade dos negros 
em relação aos brancos. Enquanto em 2006 a maioria dos brancos 
estava matriculada no ensino médio com idade adequada para o 
curso, apenas 37,4% dos negros estavam no mesmo patamar. 
b) Os índices de escolaridade, renda e pobreza da população negra 
registraram melhoras entre 1996 e 2006, mas as condições de vida 
continuam ainda inferiores às dos brancos no Brasil. 
c) A renda média do trabalhador negro cresceu, embora o aumento 
não seja muito expressivo. Mesmo com esse crescimento, a 
discrepância é grande. Os brancos ainda vivem com quase o dobro 
da renda mensal per capita dos negros. 
d) Os negros, homens e mulheres, entram mais cedo no mercado de 
trabalho e deixam-no mais tarde, em relação aos brancos. 
e) A desigualdade entre brancos e negros tem se agravado nos 
últimos anos no Brasil, pois faltam políticas públicas capazes de 
reverter essa situação. 
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71. (Ufg 2009) Leia o trecho a seguir. 
 
Cortes temporais no calendário da história surpreendem estruturas 
populacionais específicas, conformadas por processos demográficos 
que são, a um só tempo, resultado de mudanças nas formas e 
concepções de viver e sobreviver de uma sociedade e condicionantes 
de novas possibilidades e estilos de vida diferentes. 
 
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão 
demográfica. In: 
SCWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil ± 
Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1998. v. 04 
 
(VVDV�QRYDV�³IRUPDV�H�FRQFHSo}HV�GH�YLYHU´�UHIOHWHP�PXGDQoDV�QD�
composição da família brasileira. Segundo dados da Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo IBGE, o 
número médio de filhos por mulher no Brasil caiu de 2,3 (2000) para 
1,8 (2008). De acordo com o trecho acima e com os dados 
apresentados, são fatores da queda da fecundidade: 
a) o declínio do número de casamentos civis e religiosos e o aumento 
do número de mulheres como chefes de família. 
b) a crise da família tradicional baseada na dominação masculina e o 
crescimento da violência urbana. 
c) a ampliação do número de uniões conjugais sem vínculos legais e 
o crescimento das famílias monoparentais. 
d) o aumento da migração internacional e o crescimento do 
contingente de idosos. 
e) a incorporação de métodos anticonceptivos e a inserção das 
mulheres no mercado de trabalho formal. 
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72. (Unifesp 2009) No Brasil, a presença feminina em postos de 
trabalho cresceu, mas ainda não é elevada em cargos de chefia, 
quando comparada a dos homens. Isso se deve à: 
a) Baixa taxa de desemprego. 
b) Dupla jornada de trabalho e barreiras culturais. 
c) Elevada taxa de fertilidade do país. 
d) Escolaridade superior entre as mulheres, maior que entre os 
homens.e) Contratação da mulher em atividades domésticas. 
 
73. (Ufrgs 2008) Observe a tabela a seguir, que apresenta a razão 
de sexo da população idosa no Brasil. 
 
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==d941b==
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An
os 
População de 
idosos 
(em mil) 
Proporção no 
total da população 
(%) 
Home
ns 
Mulher
es 
Home
ns 
Mulher
es 
19
50 
715 891 2,7 3,3 
19
60 
1.068 1.315 2,9 3,6 
19
70 
1.614 1.918 3,4 4,0 
19
80 
2.378 2.677 3,9 4,4 
19
90 
2.886 3.505 3,9 4,7 
20
00 
3.790 4.919 4,5 5,7 
20
10 
5.094 6.893 5,4 7,1 
20
20 
7.509 10.345 7,3 9,7 
20
30 
11.105 15.476 10,1 13,4 
20
40 
14.131 20.052 12,3 16,5 
20
50 
17.560 24.683 14,8 19,7 
United Nations, 1999. 
 
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta. 
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a) Mantendo-se as esperadas ampliações da expectativa de vida da 
população brasileira e o significado diferencial de mortalidade por 
sexo, pode-se esperar uma crescente feminização do 
envelhecimento populacional. 
b) Mantendo-se o baixo diferencial de mortalidade por sexo, pode-se 
esperar uma crescente feminização do envelhecimento 
populacional. 
c) A expectativa de uma crescente feminização do envelhecimento 
populacional está relacionada com um baixo diferencial de 
mortalidade por sexo. 
d) O contingente de mulheres, que em 1950 era 5% maior que o dos 
homens, deverá ser 15% maior que o dos homens em 2050. 
e) O crescente desequilíbrio na expectativa de vida entre homens e 
mulheres está relacionado com o acentuado processo migratório, da 
região Nordeste para a fronteira oeste do Brasil, ocorrido no século 
XX. 
 
74. (Fgv 2007) No Brasil, a maioria das mulheres chefes de família 
recebe menos de três salários mínimos. "Segundo o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística, o crescimento da participação 
das mulheres como chefes de família já configura uma tendência. De 
2002 a 2006, esse percentual cresceu 20,9% e, em agosto de 2006, 
elas somaram 2,7 milhões". 
 (http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=308
452). 
 
Sobre a entrada das mulheres brasileiras no mercado de trabalho, 
é correto afirmar: 
a) As mulheres de classe média, principais responsáveis pela 
elevação da taxa de ingresso da mulher no mercado de trabalho, 
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estão insatisfeitas com o papel tradicional da mulher, restrito ao 
âmbito doméstico. 
b) A entrada das mulheres no mercado de trabalho é causada pela 
alta taxa de desemprego entre a população feminina, 
crescentemente relegada a trabalhos precários e de baixa 
remuneração. 
c) O grau de escolaridade das mulheres chefes de família tende a ser 
maior do que o das mulheres ocupadas em geral, o que facilita seu 
ingresso no mercado de trabalho. 
d) A mudança no padrão de atividade feminina, relacionada não 
apenas a aspectos econômicos mas também demográficos e 
socioculturais, entre eles a queda da fecundidade, contribui para o 
ingresso da mulher no mercado. 
e) As mulheres chefes de família, atualmente empregadas, enfrentam 
uma jornada de trabalho menor, pois precisam reservar parte do 
seu tempo para as atividades domésticas. 
 
75. (Pucsp 2007) "Com o aumento da expectativa de vida no 
mundo inteiro, tornar-se pai depois dos 40, 50 ou 60 anos deixou de 
ser raridade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), os homens brasileiros viviam, em média, 60,2 anos em 1980. 
Em 2005, essa idade aumentou para 68,3 anos". 
ÉPOCA. Que lindos. São seus netos?, n0. 472, junho de 2007, p. 
108. 
 
Se para muitos homens a paternidade é um fenômeno tardio, o 
mesmo vem acontecendo com a população feminina (no caso a 
maternidade). Sobre a paternidade e maternidade mais tardias pode-
se dizer que 
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a) a maternidade mais tardia da mulher é um fenômeno de 
repercussão importante na dinâmica demográfica da população 
brasileira, baixando, inclusive, as taxas de fecundidade. 
b) a expectativa de vida vem aumentando para homens e mulheres 
igualmente em todas as regiões brasileiras, o que torna nacional e 
homogênea a queda das taxas de fecundidade. 
c) nas cidades, a maior escolarização das mulheres interfere pouco 
nas taxas de fecundidade em razão dos limites biológicos da 
reprodução, que tem que se dar na mesma faixa de idade. 
d) o que interfere nas taxas de fecundidade é o controle da 
natalidade, que significa uma primeira maternidade tardia e, em 
segundo lugar, com menos importância, é o aumento do índice de 
escolarização das mulheres. 
e) o aumento da expectativa de vida dos homens e a possibilidade de 
ser pai mais tarde é o principal fator de queda da natalidade no 
Brasil, o que explica o baixo número de casamentos. 
 
76. (Unifesp 2006) Observa-se no Brasil atual um desequilíbrio 
entre gêneros na população brasileira, causado 
a) pela maior presença de mulheres no mercado de trabalho, que 
gera violência doméstica contra mulheres, resultando em mais 
homens no Brasil. 
b) pela violência urbana e pela maior exposição dos homens a 
acidentes, resultando no predomínio de mulheres no Brasil. 
c) pelo crescente desemprego estrutural e de separações, o que leva 
ao aumento de suicídio de mulheres e ao predomínio masculino 
entre a população brasileira. 
d) pela escolaridade mais elevada e pelos melhores salários pagos às 
mulheres, o que leva homens aos negócios ilícitos e à sua morte, 
levando à maior presença feminina. 
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e) pelo extermínio de homens líderes sindicais e pelo confinamento 
de mulheres como escravas brancas, que geram um saldo 
populacional positivo de mulheres no país. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o poema e o texto a seguir. 
 
Ser mulher, vir à luz trazendo a alma talhada 
para os gozos da vida; a liberdade e o amor; 
tentar da glória a etérea e altívola escalada, 
na eterna aspiração de um sonho superior... 
[...] 
Ser mulher, e, oh! atroz, tantálica tristeza! 
ficar na vida qual uma águia inerte, presa 
nos pesados grilhões dos preceitos sociais! 
(MACHADO, Gilka. Ser Mulher. In: Poesias completas: Rio de 
Janeiro: FUNARJ, 1991. p. 106.) 
 
De acordo com o IBGE, entre 1976 e 2002, a participação das 
mulheres na população economicamente ativa passou de 29% para 
43%, embora a proporção daquelas empregadas formalmente não 
tenha aumentado significativamente. Essa situação não é peculiar ao 
Brasil, pois em termos mundiais, predomina a participação feminina 
no setor de serviços. 
 
77. (Uel 2006) Com base nos conhecimentos sobre o tema, é 
correto afirmar que o poema e o texto: 
a) Apontam que, apesar das conquistasfemininas ao longo do século 
XX, permanecem condições de subordinação e desigualdade de 
oportunidades nas relações de gênero no Brasil. 
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b) Contrapõem-se, pois enquanto o poema aponta o caráter 
essencialmente positivo das conquistas femininas no mercado de 
trabalho formal, o texto critica a inércia das mulheres frente à sua 
condição social. 
c) Dissimulam a situação histórica da mulher brasileira, enaltecendo 
sua maior participação no setor de serviços. 
d) Convergem no fio condutor da abordagem, por advertirem que a 
resignação feminina aprisiona as mulheres em um círculo de 
carências materiais pronunciadas. 
e) Enfatizam a proeminência do apreço à liberdade pelo gênero 
feminino, o que resulta na opção preferencial das mulheres pelo 
trabalho informal. 
 
78. (Espm 2005) A tabela a seguir refere-se à taxa média escolar 
brasileira. A sua análise permite concluir que: 
 
a) O Brasil se aproxima em atingir números satisfatórios quanto à 
escolarização; 
b) A região centro-oeste é a que apresenta os mais baixos índices de 
escolarização; 
c) A população feminina apresenta melhor média de estudo; 
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d) Não se justifica a reivindicação do movimento negro por cotas, já 
que no conjunto nacional e regional, a população preta e parda 
apresenta índices semelhantes aos brancos; 
e) O que justifica a melhor escolaridade da região sul em relação às 
demais é a herança da colonização europeia. 
 
79. (Uff 2005) Em 1970, o trabalho feminino correspondia a 20% 
da população economicamente ativa (PEA) brasileira. Nas últimas 
décadas, observa-se um aumento significativo das mulheres no 
mercado de trabalho e, atualmente, sua participação na PEA 
brasileira ultrapassa 40% do total. O crescimento do trabalho 
feminino está associado, sobretudo: 
a) ao aumento da industrialização brasileira e à consequente 
expansão das oportunidades de trabalho no setor secundário; 
b) a uma grande absorção da mão de obra feminina no setor 
terciário em atividades com baixa qualificação e remuneração; 
c) à acentuada redução das disparidades dos ganhos salariais entre 
homens e mulheres; 
d) à total desincorporação da mulher do trabalho rural devido ao 
intenso processo de urbanização; 
e) ao maior nível de escolarização da população feminina no período 
e a sua ocupação em atividades mais qualificadas e melhor 
remuneradas. 
 
80. (Unifesp 2004) Observe a tabela. 
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* Participação relativa de mulheres unidas que usam métodos 
contraceptivos, frente à população total de mulheres unidas no Brasil. 
 
A tabela permite afirmar que, entre as mulheres unidas, 
a) o uso da pílula é menor entre as que têm até 29 anos. 
b) a esterilização predomina a partir dos 30 anos de idade. 
c) o emprego de preservativos aumenta de acordo com a idade. 
d) a maioria da faixa de 15 a 19 anos não usa método contraceptivo. 
e) as da faixa de 20 a 24 anos são as que mais usam métodos 
contraceptivos. 
 
81. (Fgv 2003) Sobre a dinâmica da população brasileira na última 
década, é correto afirmar que: 
a) a redução da fecundidade concentrou-se na população feminina 
entre 14 e 19 anos, em razão dos programas de educação sexual 
nas escolas. 
b) a expectativa de vida das mulheres é superior à dos homens, em 
razão de fatores biológicos e da violência, que tem afetado mais os 
homens jovens. 
c) a taxa de mortalidade infantil, que vem se reduzindo nas últimas 
décadas, chegou ao patamar dos países desenvolvidos no ano 
2000. 
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d) a participação da população com mais de 60 anos no total não 
aumentou nas últimas décadas, permanecendo no patamar da 
década de 1980. 
e) O Brasil ainda pode ser considerado um país de jovens, já que 
mais de 50% da população tinha entre zero e 14 anos de idade em 
2000. 
 
82. (Ufla 2003) Observe as proposições abaixo e responda de 
acordo com o que se pede. 
Pode-se afirmar sobre a relação homem-mulher quanto à 
escolarização e ao mercado de trabalho brasileiro: 
 
I. As mulheres são mais instruídas que os homens. 
II. O salário médio mensal das mulheres é R$ 469,00 e o dos 
homens R$ 674,00. 
III. O percentual de mulheres que trabalham no mercado formal é 
menor que o de homens. 
 
Marque a alternativa CORRETA. 
a) Todas as proposições são corretas. 
b) Somente a proposição I é correta. 
c) Somente as proposições I e II são corretas. 
d) Somente as proposições I e III são corretas. 
e) Somente as proposições II e III são corretas.o 
 
83. (Ufsm 2004) Leia o texto: 
 
(...) As redes de sociabilidade do negro foram todas elas 
submetidas a uma pressão às vezes intolerável, que parece ter-se 
intensificado com o avanço do século XIX, quando a elite nacional 
apostou deliberadamente na criação de uma sociedade europeia nos 
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trópicos(...) com a adoção de políticas públicas explícitas de 
branqueamento demográfico e cultural(...) 
 MOREIRA, J.C. & SENE, E. de. "Geografia para o ensino médio. 
Geografia Geral e Geografia do Brasil." São Paulo Scipione, 2002. p. 
34. 
 
Aliando o texto aos seus conhecimentos, assinale verdadeira (V) ou 
falsa (F) nas alternativas a seguir. 
 
( ) Para os europocêntricos mais radicais era necessário destruir 
a cultura africana e até subtrair o negro da população do país. 
( ) O negro foi erradicado através de programas de genocídio. 
( ) Propunha-se, com a abolição da escravatura no Brasil, que os 
negros recém-libertos fossem incorporados ao mercado de trabalho. 
( ) O racismo de ontem, que ainda hoje se manifesta de forma 
menos intensa, pode ser considerado uma das variáveis que explicam 
as desigualdades socioeconômicas no Brasil. 
 
A sequência correta é 
a) F - V - V - V. 
b) F - F - V - V. 
c) F - V - F - F. 
d) V - F - F - V. 
e) V - F - V - F. 
 
84. (Pucsp 2004) Ainda referente à reportagem "'Ilha branca' 
revela exclusão de negros", vale ressaltar a seguinte afirmação 
encontrada: "O território é um elemento extremamente importante 
para as políticas sociais, pois é fator de desigualdade. Isolamento 
territorial se traduz em isolamento social e econômico". 
 (Luiz César de Queiroz RIBEIRO, coordenador do Observatório 
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das Metrópoles da Universidade Federal do Rio de Janeiro in "Folha de 
S. Paulo", C1, 21 de setembro de 2003) 
 
Tendo em conta as ações governamentais nas cidades, a afirmaçãodo pesquisador permite deduzir que se deve 
a) viabilizar a mobilidade física dos seus moradores, intervindo no 
território, de modo a ampliar a acessibilidade aos recursos sociais e 
econômicos das cidades para todos. 
b) combater o isolamento socioeconômico, fator único de exclusão 
dos negros e que gera situações de racismo e de isolamento 
territorial nas periferias e nas favelas. 
c) atuar para que as zonas de exclusão tornem-se "ilhas", como as 
"ilhas brancas", para que seus moradores independam de outras 
áreas para ter acesso a empregos e serviços. 
d) agir nas zonas de exclusão, visando a sua independência em 
relação as "ilhas brancas" e com a amenização dos contatos, deve 
minorar também as situações de racismo. 
e) eliminar as condições territoriais da segregação, estimulando a 
construção de "ilhas brancas" nas regiões periféricas, onde sempre 
há forte presença de moradores negros. 
 
85. (Pucsp 1999) Passados quase dez anos da aprovação da lei 
que tornou crime a prática de racismo no país, a discriminação racial 
continua impune no Brasil(...) Em São Paulo, por exemplo, só há uma 
condenação com base na lei, proferida em 1995 contra radialista que 
fez comentários racistas no ar. No resto do país - que tem 45% de 
sua população de origem negra - só haveria mais duas sentenças (...) 
Face à impunidade, vários órgãos do Poder Judiciário e entidades de 
defesa dos direitos humanos indicam a necessidade de um plano de 
ação, para que casos de discriminação racial sejam identificados e 
reconhecidos pela Justiça brasileira. 
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 (adaptado de "FOLHA DE S. PAULO", 23/08/1998) 
 
Considerando a abordagem geográfica da questão da Justiça no 
Brasil - a partir do exemplo da discriminação racial -, examine as 
afirmações e assinale a ALTERNATIVA CORRETA. 
 
I - Para aplicar as leis, o Poder Judiciário deve estar estruturado 
em todo o território nacional, de modo a tornar a justiça próxima de 
cada habitante. Esse fato, no Brasil, está longe de ocorrer, em 
especial, nas áreas afastadas dos centros mais importantes. 
 
II - A violência policial ilegal contra populações pobres - em 
especial, as de origem negra -, por vezes amplamente noticiada na 
imprensa, demonstra que alguns setores do Estado violam as leis 
anti-racismo, dificultando ainda mais a aplicação da justiça. 
 
III - Apesar de ser expressivo no total da população, o segmento 
de origem negra concentra-se, em sua maioria, no Nordeste, onde 
primeiro se instalou o regime escravista colonial - o que explica o 
baixo índice de ocorrências de crimes de racismo nas outras áreas do 
país. 
 
IV - A introdução de equipamentos no território, o que possibilita 
um número maior de relações no espaço, como redes de 
comunicação, informação e transporte, por exemplo, contribui para 
melhorar o nível de respeito aos direitos humanos no Brasil. 
a) Somente a II e a IV estão certas. 
b) Somente a I e a II estão certas. 
c) I, II e III estão certas. 
d) I, II e IV estão certas. 
e) Todas estão certas. 
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86. (Ufpel 2007) Observe a figura. 
 
Os índices crescentes de violência no Brasil resultam da 
combinação de fatores que incluem miséria, crescimento 
desordenado das cidades, lentidão da justiça e crescimento do tráfico 
de drogas. Na base de tudo, está a desigualdade social, que faz com 
que grande parcela de brasileiros não tenha perspectivas de melhorar 
de vida. 
Com base nas informações anteriores e em seus conhecimentos 
sobre as causas da diferença de acesso da população aos direitos 
sociais básicos, é correto afirmar que 
 
I. o processo de "colonização de exploração" sofrido pelo Brasil já 
implicava uma segregação inicial, entre colonizador e colonizado, 
uma forma de exclusão. 
II. a escravidão que permeou um longo período da história 
econômica brasileira - extinguindo grande parte das comunidades 
indígenas e transformando em mercadoria o negro africano - é parte 
do processo de exclusão social verificada no país. 
III. a formação de uma sociedade patriarcal e patrimonial que se 
fortaleceu ancorada no princípio da "casa-grande e senzala" 
estabeleceu os parâmetros de uma sociedade que segrega e não 
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promove o direito de igualdade para todos. 
IV. o fim da escravidão, o qual prescindiu de políticas de inclusão 
social para os negros, fez com que eles fossem a maioria entre os 
pobres e também fez com que se mantivesse um preconceito velado 
na sociedade. 
V. a organização da sociedade brasileira sedimentou-se na 
segregação entre a elite e o povo, entre o branco e o negro, 
formando um Estado resultante da formação desta sociedade. 
 
Estão corretas 
a) apenas I, II, e IV. 
b) apenas II, III e V. 
c) apenas I, III e IV. 
d) apenas II, IV e V. 
e) todas as alternativas. 
 
87. (Ufrgs 2015) Considere, a partir dos gráficos abaixo, as 
afirmações seguintes sobre a população brasileira de pretos e pardos 
ao longo dos anos. 
 
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I. Os pretos e pardos atualmente representam a maior parte da 
população brasileira. 
II. Os dois gráficos apresentam um aumento mais expressivo dessa 
população, do que sua inserção no ensino superior. 
III. O aumento expressivo dessa população ocorre a partir de 2005, 
assim como a estagnação do ingresso no ensino superior. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e III. 
e) I, II e III. 
 
88. (Ufop 2008) Analise a tabela a seguir. 
 
População ocupada, por cor ou raça, com indicação da média de anos de estudo e do 
rendimento médio mensal em salário mínimo, segundo as Grandes Regiões, Unidades da 
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Federação e Regiões Metropolitanas - 2001 
Grandes 
Regiões, 
Unidades da 
Federação e 
Regiões 
Metropolitanas 
População ocupada, por cor ou raça 
Branca Preta Parda 
Médi
a de 
anos de 
estudo 
Rendime
nto médio 
mensal em 
salário 
mínimo 
Médi
a de 
anos de 
estudo 
Rendime
nto médio 
mensal em 
salário 
mínimo 
Médi
a de 
anos de 
estudo 
Rendime
nto médio 
mensal em 
salário 
mínimo 
BRASIL 8,0 4,50 5,7 2,20 5,6 2,20 
Sudeste 8,5 5,10 6,1 2,50 6,4 2,60 
Minas 
Gerais 
7,6 3,70 5,0 1,80 5,8 2,20 
Região 
Metropolitana 
de Belo 
Horizonte 
9,0 4,80 6,3 2,60 7,2 2,90 
Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 2001: 
microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. 1 CD-ROM. 
 
 
Com base nos dados, é incorreto afirmar: 
a) O rendimento médio da população residente na região 
metropolitana de Belo Horizonte é maior do que o rendimento 
médio dapopulação brasileira. 
b) O rendimento médio dos "pretos" é menor do que o dos "pardos", 
e ambos possuem índice de escolaridade menor do que os 
chamados "brancos". 
c) Os dados indicam a existência de forte relação entre nível de 
escolaridade e rendimento médio de toda a população brasileira. 
d) Os dados sobre o rendimento e a escolaridade dos "pretos" e 
"pardos" da região metropolitana de Belo Horizonte indicam que 
essa população é majoritária. 
 
89. (Mackenzie 2013) Leia o texto para responder à questão. 
 
³$� VHJXLU�� QRV�&HQVRV� GH� ����� H� ������ DV� LQIRUPDo}HV� VREUH�
cor ou raça não foram coletadas e, em 1910 e 1930, não foram 
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realizadas operações censitárias no País(...). Os Censos 1950 e 1960 
reincorporaram o grupo pardo à categorização de cor, como unidade 
de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos que 
orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a 
respeitar a resposta da pessoa recenseada, constituindo a primeira 
referência explícita ao princípio de autodeclaração. No Censo 1970, 
mais uma vez a variável foi excluída da pesquisa, sendo que a partir 
do Censo 1980 o quesito voltou a ser pesquisado, desta vez no 
questionário da amostra. Em 1991, foi acrescentada a categoria 
indígena às já mencionadas, após um século de ausência desta 
LGHQWLILFDomR��SDVVDQGR�D�SHUJXQWD�D�VHU�GHQRPLQDGD�FRPR�GH�³UDoD�
RX�FRU´�H��QR�&HQVR�������GH�³FRU�RX�UDoD´��(P�������~ltimo censo 
realizado, repetiram-se as mesmas categorias de classificação da 
pergunta, que voltou ao questionário básico aplicado à totalidade da 
população, sendo que, pela primeira vez, as pessoas identificadas 
como indígenas foram indagadas a respeito de sua etnia e língua 
IDODGD�´ 
 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas
_raciais/ 
 
 
De acordo com o texto e com as características de formação étnica 
da população brasileira, assinale a alternativa correta. 
a) A população brasileira, a despeito de sua composição étnica de 
origens variadas, apresenta histórica homogeneidade de 
características, tais como a cor da pele. Esse fato torna discutível a 
LQFOXVmR� GRV� WHUPRV� ³SDUGRV´� H� ³LQGtJHQDV´�� UHVWULWRV� jV�
características físicas e não culturais desses grupos. 
b) O recenseamento da população segundo a cor da pele é 
importante para o estabelecimento de políticas públicas de correção 
de desigualdades. Contudo, a heterogeneidade da população é um 
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fato de difícil medição, a exemplo da histórica dificuldade da 
GHILQLomR�GH�DOJXQV�WHUPRV�FRPR�³SDUGRV´�H�³LQGtJHQDV´�� 
c) $�SRSXODomR�EUDVLOHLUD� p�XP�H[HPSOR�GH� ³GHPRFUDFLD� UDFLDO´�� HP�
que todos os grupos classificados pelo IBGE, segundo a cor da pele, 
apresentam equilíbrio nos dados de escolaridade, expectativa de 
YLGD� H� UHQGLPHQWRV�� $� UHWLUDGD� GRV� WHUPRV� ³SDUGRV´� H� ³LQGtJHQDV´�
comprova essa tese. 
d) 1R�%UDVLO��R�SULQFtSLR�GD�³DXWRGHFODUDomR´�FRQIHUH�DPSORV�SRGHUHV�
ao Estado para determinar a classificação da população de acordo 
com a cor da pele. Desse modo, os recenseadores aplicam a 
metodologia correta, cientificamente aceita e sem distorções, como 
historicamente podemos comprovar. 
e) A homogeneidade da população brasileira segundo a cor da pele 
pode ser modificada pela mudança dos critérios do IBGE para os 
diferentes recenseamentos. Desse modo, a afirmação de que o 
Brasil é heterogêneo, deriva muito mais das mudanças nos critérios 
de recenseamento do que propriamente das características da 
população. 
 
90. (G1 - cftsc 2008) Considere o quadro que representa as 
diferenças entre a taxa de analfabetismo e analfabetismo funcional 
segundo os diferentes grupos que compõe a população brasileira: 
 
Cor ou 
raça 
Analfabetism
o 
Analfabetismo funcional 
Branca 8,3% 21,7% 
Parda 19,6% 39,1% 
Preta 21,00% 40,9% 
SÍNTESE de indicadores sociais 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 
2001. In: MOREIRA, J. C.; SENE, E. de. Geografia para o ensino 
médio: Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002, p. 
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38. 
 
 
* São considerados analfabetos funcionais as pessoas que têm 
menos de quatro anos de estudo e não são capazes de entender a 
mensagem de um texto e realizar as quatro operações aritméticas 
básicas (soma, subtração, multiplicação e divisão); são pessoas que 
conseguem somente escrever e ler um bilhete simples. 
 
A partir dos dados apresentados, assinale a alternativa CORRETA: 
a) A taxa de analfabetos da população parda é pelos menos três 
vezes maior que a taxa de analfabetos da população branca. 
b) As disparidades relativas na taxa de analfabetismo não permitem 
evidenciar desigualdades sociais, em relação à escolaridade, entre 
os diferentes grupos que constituem a população brasileira. 
c) A taxa de analfabetos funcionais da população parda é o dobro da 
taxa de analfabetos da população preta. 
d) Políticas sociais visando ao aumento do grau de escolaridade da 
população negra, constituída pelos grupos de pardos e pretos, 
justificam-se pelo fato de essa população representar 40,6% dos 
analfabetos e 80% dos analfabetos funcionais no país. 
e) Somando-se a taxa de analfabetos a de analfabetos funcionais 
entre os grupos, de acordo com os valores apresentados no quadro, 
a população parda é a que representa, em termos relativos, a maior 
parcela de analfabetos e de analfabetos funcionais do país. 
 
91. (Uerj 2005) COMPOSIÇÃO ÉTNICA DOS ESTUDANTES NAS 
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS 
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 (Adaptado de "O Globo", 26/08/2001) 
 
O gráfico, elaborado a partir de dados do IBGE, apresenta um 
quadro de desigualdades étnicas no âmbito educacional. Para 
enfrentar essas desigualdades, historicamente constituídas, 
intensificaram-se, na última década, as chamadas políticas 
afirmativas. 
Tais políticas têm origem na necessidade de: 
a) reduzir a diversidade cultural 
b) minorar a segregação espacial 
c) redimensionar a inserção social 
d) desacelerar a expansão demográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
 [A] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [A], das 20 
maiores aglomerações urbanas do mundo, 14 são asiáticas e, dentre 
elas, a maioria encontra-se em países em desenvolvimento. 
Estão incorretas as alternativas: 
[B], porque somente 4 das aglomerações pertencem à países 
desenvolvidos; 
[C], porque somente 15% das aglomerações estão localizadas 
na América Latina; 
[D], porque nenhuma das aglomerações correspondem à 
Europa Oriental considerando-se a Rússia como país asiático; 
[E], porque o continente africano está representadoapenas por 
Cairo. 
 
Resposta da questão 2: 
 [A] 
 
Os países integrantes da Zona do Euro que apresentam melhor 
distribuição de renda como é o caso da Alemanha, Holanda e nações 
nórdicas como Suécia e Finlândia, ícones do Estado do bem-estar 
social, foram menos afetadas pela crise econômica e financeira na 
União Europeia. Os países mais afetados foram os PIIGS (Portugal, 
Itália, Irlanda, Grécia e Espanha) e Chipre. 
 
Resposta da questão 3: 
 [D] 
 
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Os países desenvolvidos, a exemplo do Japão e da Alemanha, 
apresentam IDH muito elevado (alta renda per capita, elevada 
expectativa de vida e alta escolaridade). A melhor distribuição de 
renda (índice de Gini mais baixo) contribui para o melhor acesso ao 
consumo, educação e saúde. 
 
Resposta da questão 4: 
 [C] 
 
As afirmativas incorretas são: 
[I]. A redução da pobreza, a atenuação da desigualdade social e o 
aumento da classe média iniciou no governo Fernando Henrique 
Cardoso e se intensificou no governo Lula na década de 2000. 
Entretanto, o país continua sendo muito desigual socialmente. 
[III]. O Brasil ainda continua sendo um dos países com pior 
distribuição de renda do mundo, estando muito distante do padrão 
existente nos países desenvolvidos europeus. 
 
Resposta da questão 5: 
 [A] 
 
Nos anos 2000, houve uma melhora na distribuição de renda no 
Brasil. No entanto, o país continua sendo um dos mais desiguais do 
mundo. O Brasil apresenta Índice de Gini superior a 0,4 indicando 
que o país acentuada concentração da renda. Na América Latina, 
Argentina e México apresentam melhores indicadores que o Brasil. 
Entre os países do G20 (das Grandes Economias), a África do Sul é o 
único que supera o Brasil em desigualdade social, uma vez que o 
índice supera 0,6. 
 
Resposta da questão 6: 
 [D] 
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As obras de arte como expressões culturais podem exercer 
vários papéis, inclusive em transversalidades, como política e 
SVLFDQiOLVH�� 2EUDV� FRPR� R� TXDGUR� ³2V� 5HWLUDQWHV´� SRGHP� VHU�
interpretadas pelo seu viés político como expressão ou forma de 
protesto contra a situação de injustiça social. 
A afirmativa I é falsa: alguns aspectos que provocaram fortes 
migrações de nordestinos do Sertão para outras áreas foram, entre 
outras, a mortalidade infantil e a má distribuição de renda; 
A afirmativa II é falsa: na região Sul, as taxas de mortalidade 
infantil estão entre as menores do Brasil. 
 
Resposta da questão 7: 
 [A] 
 
As políticas públicas, adotadas pelo governo federal, 
favoreceram o crédito e a inserção parcial através de programas 
sociais como bolsa família. 
A alternativa [B] é falsa, a classe média apresentou 
decréscimo. 
A alternativa [C] é falsa, o crescimento é inferior à média. 
A alternativa [D] é falsa, decresceu de modo não linear. 
A alternativa [E] é falsa, o decréscimo foi de 3,9%. 
 
Resposta da questão 8: 
 [D] 
 
Resposta da questão 9: 
 [A] 
 
Resposta da questão 10: 
 [C] 
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Resposta da questão 11: 
 [E] 
 
Resposta da questão 12: 
 [C] 
 
Resposta da questão 13: 
 [B] 
 
Resposta da questão 14: 
 [C] 
 
Resposta da questão 15: 
 [B] 
 
Resposta da questão 16: 
 [D] 
 
Resposta da questão 17: 
 [C] 
 
Resposta da questão 18: 
 [C] 
 
Resposta da questão 19: 
 [B] 
 
Resposta da questão 20: 
 [E] 
 
 
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Resposta da questão 21: 
 01 + 02 + 04 + 16 = 23 
 
Resposta da questão 22: 
 [A] 
 
Resposta da questão 23: 
 [D] 
 
Resposta da questão 24: 
 [E] 
 
Resposta da questão 25: 
 [B] 
 
Resposta da questão 26: 
 [B] 
 
Resposta da questão 27: 
 [B] 
 
Resposta da questão 28: 
 [E] 
 
Resposta da questão 29: 
 [E] 
 
Resposta da questão 30: 
 [C] 
 
Resposta da questão 31: 
 [E] 
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 [A] INCORRETO ± A região nordeste caracteriza-se por baixa 
umidade em decorrência do predomínio do clima semiárido. 
[B] INCORRETO ± As doenças mencionadas no texto são 
características de áreas tropicais. 
[C] INCORRETO ± As doenças mencionadas são características de 
áreas rurais ou de menor urbanização. 
[D] INCORRETO ± As doenças mencionadas são típicas de países 
com baixo IDH. 
[E] CORRETO ± As doenças mencionadas são típicas de áreas 
tropicais, afetando considerável população que é privada de 
saneamento e assistência médica. 
 
Resposta da questão 32: 
 [C] 
 
O item [II] está incorreto, conforme o gráfico, houve um 
aumento dos índices PISA no Brasil. A melhora é considerada 
pequena, visto que o país tem ficado entre os últimos colocados em 
matemática, leitura e ciências. O investimento em educação também 
aumentou, embora ainda insuficiente. 
 
Resposta da questão 33: 
 [A] 
 
Os itens incorretos são: 
[II] O Índice de Gini mede desigualdade social, quanto mais próximo 
de 0 mais igualitário, quanto mais próximo de 1 mais desigual; 
[IV] Apesar do IDH de alguns estados do Nordeste brasileiro como 
Maranhão e Alagoas estarem entre os menores do país, são melhores 
do que os verificados em nações africanas. 
 
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Resposta da questão 34: 
 [C] 
 
Os itens incorretos são: 
 
[I] o Brasil apresenta IDH elevado e acentuada desigualdade social, 
similar a países subdesenvolvidos periféricos africanos; 
[III] o desenvolvimento social é representado pelo Índice de 
Desenvolvimento Humano, composto por renda per capita, 
escolaridade e expectativa de vida, assim quanto mais próximo de 1, 
maior a qualidade de vida ou desenvolvimento social. 
 
Resposta da questão 35: 
 [A] 
 
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é integrado pela 
expectativa de vida, média de anos de estudo e renda per capita. A 
renda per capita constitui a divisão do PIB (Produto Interno Bruto) 
pela população absoluta. Como é uma média, não afere a distribuição 
social da renda dos países. 
 
Resposta da questão 36: 
 [C] 
 
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é integrado pela 
renda per capita, expectativa de vida e média de anos de estudo. 
Indicadores como mortalidade, natalidade, acesso a médicos e a 
leitos hospitalares possuem correlação com o IDH, visto que se 
referem às condições de saúde da população e, portanto, repercutem 
na expectativa de vida. 
 
 
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Resposta da questão 37: 
 [C] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [C], o PNUD 
(Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento) é um órgão 
da ONU cujo objetivo é promover o desenvolvimento e eliminar a 
pobreza no mundo, e dentre outros, tem como função produzir 
relatórios sobre o desenvolvimento humano, como o IDH, que no 
caso brasileiro, é classificado como elevado. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque a classificação do Brasil é como elevado; 
[B], [D], e [E], porque os órgãos citados não são os 
responsáveis pela elaboração do IDH. 
 
Resposta da questão 38: 
 [D] 
 
Como mencionado corretamente nas alternativas [A], [B], e 
[C], uma das principais metas da Declaração do Milênio é a 
erradicação da fome, cujo predomínio se dá em países 
subdesenvolvidos. Ao lado da insegurança alimentar, a educação é 
também prioridade, haja vista ser um processo que alavanca o 
desenvolvimento humano do país. 
A alternativa [D] está incorreta porque não há equilíbrio na 
execução ou resultados da Declaração do Milênio, haja vista que, 
alguns países não têm registrado avanços em suas estatísticas. 
 
Resposta da questão 39: 
 [D] 
 
[I] INCORRETA. O rendimento per capita de Cuba é inferior ao do 
Brasil. 
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[II] CORRETA. Os dados apresentados apontam que Brasil e 
Zimbábue apresentam a mesma escolaridade. 
[III] CORRETA. A média de anos de escolaridade de Zimbábue é 
expressivamente maior que a da Etiópia, colocando-a em uma 
posição superior com relação à Etiópia. 
 
Resposta da questão 40: 
 [B] 
 
O Brasil ainda apresenta grandes desigualdades regionais. A 
maioria dos municípios com IDH (Índice de Desenvolvimento 
Humano) muito elevado localiza-se nas regiões Sul, Sudeste, além do 
Distrito Federal. O IDH é integrado por renda per capita, média de 
anos de estudo e expectativa de vida. 
 
Resposta da questão 41: 
 [E] 
 
Os países subdesenvolvidos apresentam diferentes IDHs, alguns 
muito elevado e elevado, mas a maioria tem médio e baixo. A maioria 
apresenta baixa e média expectativa de vida ao nascer. 
 
Resposta da questão 42: 
 [E] 
 
De modo geral, quanto maior o número de médicos por 
habitante, maior o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Nações 
desenvolvidas com IDH muito elevado como EUA, Reino Unido e 
Canadá tem significativo número de médicos. Existem casos 
específicos, Cuba tem elevado número de médicos por habitante, não 
correspondendo ao IDH, visto que a renda per capita é mais baixa. 
Porém, o país tem bons indicadores de saúde e educação. 
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Resposta da questão 43: 
 01 + 04 + 08 = 13. 
 
[01] CORRETA ± A afirmativa descreve corretamente as variáveis 
consideradas para se estimar o IPH de um país. 
[02] INCORRETA ± $� ³OLQKD� GD� SREUH]D´� p� R� WHUPR� TXH� GHVLJQD� D�
baixa ou ausência de renda de parcela da população dos países. 
[04] CORRETA ± A afirmativa descreve corretamente as variáveis 
consideradas para se estimar o IDH de um país. 
[08] CORRETA ± Os baixos salários sustentados pela mais-valia e a 
concentração da terra, em um país de tradição agrícola, são 
considerados como fatores da concentração de renda no Brasil. 
[16] INCORRETA ± O indicador mais adequado à quantificação das 
desigualdades é o índice de Gini. 
 
Resposta da questão 44: 
 [D] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [D], embora 
tenha o 2º maior PIB do planeta, a China apresenta baixa renda per 
capita em razão de sua grande população absoluta. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque o coeficiente de Gini mensura a desigualdade social 
em uma escala de 0 a 1 em que 0 indica completa igualdade de renda 
e 1 completa desigualdade de renda; 
[B], porque o IDH não depende do tamanho da população; 
[C], porque mais da metade do PIB dos EUA é provida pelo 
setor terciário e as remessas de lucros das transnacionais são 
direcionadas a ele, haja vista o grande número de empresas de 
origem estadunidense; 
[E], porque a renda também compõe o cálculo do IDH. 
 
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Resposta da questão 45: 
 [C] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [C], a maior 
LQWHQVLGDGH� GR� WHPD� GR� PDSD� UHSUHVHQWDGR� SRU� ³PXLWR� DOWR´� p�
encontrado majoritariamente em países desenvolvidos e, portanto, 
correspondem ao IDH. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque países como Canadá e Austrália, registram baixa 
densidade demográfica; 
[B], porque economias emergentes e países primos-exportador 
como Brasil e Arábia Saudita estão entre os países de maior PIB; 
[D], porque China e Índia são os dois países mais populosos do 
mundo e não correspondem à maior intensidade do tema; 
[E], porque a maior emissão de CO2 incluiria países como China 
e Índia. 
 
Resposta da questão 46: 
 [E] 
 
A África Subsaariana é a região do mundo mais afetada pela 
epidemia de HIV-Aids. A região tem cerca de 1 milhão de mortos por 
ano devido à epidemia e um alto porcentual de jovens e adolescentes 
infectados pelo vírus. A expansão da epidemia na África tem como 
causas: precariedade dos sistemas de saúde, baixo nível educacional 
da população e a baixa renda que resulta em dificuldades de acesso 
aos medicamentos. A epidemia diminuiu a expectativa de vida em 
vários países. Apesar de grave, nos últimos anos, aumentou o acesso 
aos medicamentos na África em decorrência da maior cooperação 
internacional e melhoria socioeconômica em alguns países da região. 
Assim, houve uma diminuição da mortalidade. 
 
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Resposta da questão 47: 
 [E] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [E], a 
escolaridade é um dos requisitos que garante à Noruega a maior 
classificação do IDH. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque a Etiópia, país subdesenvolvido agrominerador, não 
apresenta qualidade de saúde e saneamento; 
[B], porque embora a média de anos seja idêntica à do Brasil, o 
Zimbábue possui menor RNB que a Etiópia; 
[C], porque possui baixo RNB embora tenha tradicional política 
de investimentos em educação e saúde; 
[D], porque a Argentina apresenta valores mais elevados que o 
Brasil nos critérios que definem o IDH. 
 
Resposta da questão 48: 
 [E] 
 
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) foi criado pelo 
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), na 
década de 1990. Logo se tornou o indicador de qualidade de vida dos 
países, mais utilizado em âmbito internacional. A nota final de cada 
país varia entre 0 (pior condição de vida) até 1 (melhor condição de 
vida). Os países pesquisados são divididos em 4 grupos: IDH muito 
elevado, IDH elevado, IDH médio e IDH baixo. É integrado por três 
dimensões: a renda, a educação e a saúde. O indicador de renda éa 
renda per capita (PIB ± Paridade de Poder de Compra/População), a 
média de anos de estudo/expectativa de anos de estudo e a 
expectativa de vida (em anos). 
 
 
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Resposta da questão 49: 
 [C] 
 
O IDH é composto pela renda per capita, média de anos de 
estudo/expectativa de anos de estudo e expectativa de vida. A 
afirmação incorreta é a II, pois na América Latina, o Brasil não está 
entre os países com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento 
Humano), nações como Chile, Argentina, Uruguai, México, Cuba, 
Costa Rica, entre outras apresentam posições melhores. 
 
Resposta da questão 50: 
 [D] 
 
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é composto pela 
renda per capita (PNB per capita), expectativa de vida e educação 
(média de anos de estudo e expectativa de anos de estudo). O Brasil 
foi classificado no IDH de 2011 no grupo de IDH elevado, para atingir 
o grupo de IDH muito elevado, o país teria que ter 0,076 a mais de 
pontuação, atingindo 0,794. Na América do Sul, o IDH do Brasil é 
inferior ao de países como Chile, Argentina, Uruguai, Venezuela e 
Peru. 
 
Resposta da questão 51: 
 [E] 
 
Segundo o Censo, o número de mortes do sexo masculino é 
maior do que o sexo feminino em todas as idades, todavia, atinge seu 
valor máximo no grupo de 15 a 29 anos, em decorrência de 
homicídios e acidentes de trânsito, portanto, como mencionado 
corretamente na alternativa [E], para reduzir a diferença entre a 
porcentagem da população masculina e feminina, é necessário que 
sejam adotadas medidas para redução da criminalidade e a 
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implementação de programas de saúde preventiva, específicas para 
homens. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque a geração de empregos não é medida para redução 
de mortes e vacinação contra a gripe abrange ambos os sexos; 
[B], porque os programas de saúde devem estar voltados aos 
homens e a vacinação abrange ambos os sexos; 
[C], porque, controle de natalidade não reduz mortalidade 
masculina e segurança do trabalho está direcionada a ambos os 
sexos; 
[D], porque a redução da mortalidade infantil abrange ambos 
os sexos. 
 
Resposta da questão 52: 
 [A] 
 
No Brasil, as mulheres enfrentam problemas como desigualdade 
salarial em relação aos homens, violência e baixa participação 
política. Porém, observa-se que as mulheres avançaram no mercado 
de trabalho e apresentam melhor escolaridade que os homens. 
Assim, é fundamental o avanço das políticas públicas para as 
mulheres, a exemplo da construção de creches nas regiões mais 
vulneráveis. 
 
Resposta da questão 53: 
 [B] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [B], dentre os 
indivíduos com ensino superior completo no país, as mulheres 
totalizam a maioria com 58,2%. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque os pardos são maioria no grupo sem instrução; 
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[C], porque entre pardos e pretos, o ensino fundamental 
completo é maior do que o ensino médio completo; 
[D], porque somente 17% tem o fundamental completo; 
[E], porque mulheres são maioria com 51,2%. 
 
Resposta da questão 54: 
 [B] 
 
Os itens incorretos são: [III] (a pirâmide etária do Brasil é 
intermediária, típica de país emergente em transição demográfica 
com queda da natalidade e crescimento da expectativa de vida, ou 
seja, entre o mundo desenvolvido e o mundo subdesenvolvido) e [IV] 
(com a queda da taxa de fecundidade e avanço na expectativa de 
vida, a tendência é de elevação nas proporções de adultos e de 
idosos com redução no porcentual de jovens). 
 
Resposta da questão 55: 
 [E] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [E], o Brasil 
registra taxas de fecundidade abaixo do índice de reposição que é 
2.1. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque o Brasil tem registrado queda da taxa de 
fecundidade distanciando-se da possibilidade de uma explosão 
demográfica; 
[B], porque a taxa de fecundidade é o número médio de filhos 
por mulher em idade fértil; 
[C], porque os índices brasileiros não coincidem com os dos 
países subdesenvolvidos; 
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[D], porque as variáveis que condicionam a queda da 
fecundidade estão relacionadas ao contexto econômico e social do 
país. 
 
Resposta da questão 56: 
 [A] 
 
A afirmativa [1] está correta, porque a taxa de fecundidade em 
queda já registra índices abaixo da taxa de reposição (2.1 filhos por 
mulher em idade fértil), consequência da urbanização, adoção de 
métodos contraceptivos, ingresso e consolidação da mulher no 
mercado de trabalho, alteração do estereotipo da mulher associado à 
maternidade. 
As afirmativas [2] e [3] estão incorretas, porque a taxa de 
fecundidade já está abaixo do nível de reposição e a idade fértil da 
mulher para a composição do indicador não é de 15-19 anos. 
 
Resposta da questão 57: 
 [E] 
 
[I] CORRETA. Em razão da queda da taxa de natalidade e elevação 
da expectativa de vida, o país deixa de ser considerado um país 
jovem, ou seja, com predomínio de população abaixo dos 19 anos. 
[II] CORRETA. A pirâmide indica a ocorrência do estreitamento em 
sua base e um alargamento em seu topo. 
[III] CORRETA. A tendência do envelhecimento indicado na pirâmide 
resulta do aumento da longevidade da população. 
[IV] INCORRETA. A pirâmide indica sua evolução com o 
estreitamento da base e alargamento do topo. 
 
Resposta da questão 58: 
 [B] 
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Entre 1980 e 2050, acontece uma diminuição no porcentual da 
população de 0 a 4 anos, indicando a queda da taxa da natalidade. O 
aumento na proporção da população com mais de 80 anos indica 
elevação na expectativa de vida. 
 
Resposta da questão 59: 
 [A] 
 
[I] CORRETA. O aumento da porcentagem de idosos no país 
pressiona o sistema Previdenciário, demandando sua reforma para 
evitar o estrangulamento. 
[II] CORRETA. O maior número de idosos no Brasil elabora e 
consolida novos conceitos e estruturas para atender a alteração da 
composição etária. 
[III] INCORRETA. Embora alterando sua posição na transição 
demográfica, isso não garante a condição de desenvolvimento 
econômico. 
[IV] INCORRETA. Políticas neomalthusianas praticam o controle 
de natalidade, e o estreitamento da pirâmide etária brasileira é 
resultado da queda da taxa de natalidade. 
 
Resposta da questão 60: 
 [D] 
 
Entre 1960 e 2010, houve uma queda das taxas de natalidade e 
de fecundidade, fazendo com que houvesse uma redução da 
proporção de jovens, incluindo as crianças. Também ocorreu um 
aumento na proporção de adultos. Devido à elevação da expectativa 
de vida, houve uma elevação do percentual da populaçãode terceira 
idade. 
 
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Resposta da questão 61: 
 [B] 
 
[I]. INCORRETA ± Ocorreu aumento da proporção de mulheres no 
mercado de trabalho. 
[II]. CORRETA ± Embora tenham ocorrido avanços, existe uma 
evidente diferenciação de salários quanto ao gênero no mercado 
de trabalho, desprivilegiando as mulheres. 
[III]. INCORRETA ± Os serviços domésticos registram maior 
participação feminina. 
 
Resposta da questão 62: 
 [A] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [A], a análise da 
pirâmide, cuja maior porcentagem da população se encontra entre 
adultos, indica grande parcela de PEA. 
Estão incorretas as alternativas: 
[B], porque o estreitamento da base da pirâmide indica queda 
da taxa de natalidade; 
[C], porque o estreitamento da base, e o alargamento do meio 
e do topo da pirâmide indica que o Brasil está em transição sem 
concluir o processo, em que, nesse caso, as taxas de natalidade e 
mortalidade são baixíssimas; 
[D], porque a queda da taxa de natalidade resulta de fatores 
como urbanização, ingresso da mulher no mercado de trabalho, 
adoção sistemática de métodos contraceptivos, entre outros, e, dessa 
forma, o maior número de mulheres entre os idosos é um indicativo 
de que a expectativa de vida entre elas é maior. 
 
Resposta da questão 63: 
 [A] 
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Nos últimos anos, o Brasil tem avançado em legislações que 
respaldam os direitos humanos de grupos sociais historicamente 
discriminados. As leis que punem a discriminação racial, que afetam 
principalmente os negros, pardos e indígenas, estão em vigor faz 
mais tempo. Entre 2011 e 2012, o STF (Supremo Tribunal Federal) 
tomou decisões importantes como a aprovação de cotas sociais e 
étnicas em universidades públicas, posições favoráveis a povos 
indígenas em relação a conflitos pela posse da terra, a permissão 
para interrupção da gravidez de anencéfalos (reivindicação de 
movimentos feministas) e a união estável homoafetiva. 
 
Resposta da questão 64: 
 [C] 
 
As sociedades contemporâneas em sua relação com o corpo são 
afetadas pelos progressos na medicina e também pela maior oferta 
de alimentos. O capitalismo globalizado opera pelo incentivo ao 
consumismo, o que se reflete em fenômenos até contraditórios, como 
o aumento da frequência às academias e clínicas de estética em 
paralelo ao aumento da obesidade em várias faixas etárias. 
 
Resposta da questão 65: 
 [A] 
 
[I] CORRETA: O estreitamento da base da pirâmide atesta a redução 
da proporção de jovens na população do país. 
[II] CORRETA: A redução da base da pirâmide indica menor taxa de 
natalidade. 
[III] INCORRETA: A pirâmide aponta para um processo contrário, 
haja vista a redução da proporção de jovens. 
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[IV] INCORRETA: A proporção de idosos está aumentando e a de 
jovens diminuindo. 
 
Resposta da questão 66: 
 [E] 
 
A participação feminina nas diversas possibilidades econômicas 
e sociais é recente no mundo. No Brasil a participação feminina segue 
no tempo e no espaço de acordo com os estágios de 
desenvolvimento. Desta maneira é normal observarmos maior 
concentração de trabalho feminino onde as condições 
socioeconômicas são mais desenvolvidas. São alguns estados do Sul, 
Sudeste, Nordeste e no Distrito Federal. 
A alternativa [A] é falsa, São Paulo, pelo seu desenvolvimento 
favorece altas taxas de participação feminina no mercado de 
trabalho. 
A alternativa [B] é falsa, o Amapá tem baixa participação 
feminina no trabalho, é pouco populoso e relativamente pouco 
urbanizado. 
A alternativa [C] é falsa, o Rio de Janeiro tem alta taxa de 
participação feminina no mercado de trabalho. 
A alternativa [D] é falsa, o Rio Grande do Sul não é o estado 
mais industrializado do Brasil (é São Paulo), nem o mais urbanizado 
(é o Rio de Janeiro). 
 
Resposta da questão 67: 
 [C] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [C], os fatores 
que contribuíram para que os casamentos passassem a ocorrer em 
idades mais tardias para as mulheres são: a elevação da 
escolaridade, o processo de urbanização, seu ingresso no mercado de 
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trabalho, a perspectiva de carreiras profissionais promissoras, a 
alteração do modelo de unidade familiar. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A], porque o divórcio não determina a idade tardia para o 
casamento, e sim sua duração; 
[B], porque a participação política das mulheres é resultante de 
evolução histórica e cultural, contudo, não consiste numa causa para 
casamentos tardios; 
[D], porque a ampliação da longevidade feminina não 
determina casamentos tardios; 
[E], porque a adoção de métodos contraceptivos é um fator de 
redução da taxa de fecundidade. 
 
Resposta da questão 68: 
 [E] 
 
Nos 20 anos representados na tabela entre os Censos de 1980 
e 2000, observa-se um crescimento da população absoluta 
(aproximadamente 50 milhões de habitantes), proximidade de 
proporção entre homens e mulheres (com dominância feminina), 
redução da proporção de jovens (devido à queda da taxa de 
natalidade) e elevação de adultos e de idosos (devido ao aumento da 
expectativa de vida), urbanização e diminuição da população rural. 
 
Resposta da questão 69: 
 [C] 
 
A urbanização acentuada a partir da década de 1970 provocou 
uma verdadeira revolução no Brasil que implicou em queda nas taxas 
de crescimento populacional e fertilidade. Os casamentos passaram a 
se realizar mais tardiamente, o planejamento familiar e os custos de 
criação ajudam a entender esses índices. 
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A alternativa [A] é falsa, os avanços na medicina provocaram 
uma maior longevidade da população. 
A alternativa [B] é falsa, as taxas de natalidade estão em queda 
devido a campanhas de educação sexual e acesso a contraceptivos. 
A alternativa [D] é falsa, esse processo provocará a queda na 
taxa de fecundidade. 
 
Resposta da questão 70: 
 [E] 
 O Brasil apresenta, hoje em dia, políticas públicas que visam 
maior integração da população negra na sociedade brasileira. A 
política de cotas oferecidas para alunos negros em universidades é 
um exemplo disso. 
 
Resposta da questão 71: 
 [E] 
 
O Brasil passa por um processo de grande importância a partir 
da década de 1970, a urbanização. Os casamentos tardios, o 
planejamento, os altos custos na criação dos filhos, a maior 
informação e acesso a métodos contraceptivos e a crescente 
participação da mulher no mercado de trabalho, impactam os índices 
de crescimento populacional, diminuindo as taxas de fecundidade. 
A alternativa [A] é falsa, o número de casamentos civis e 
religiosos não caiu. 
A alternativa [B] PE falsa, aviolência urbana atinge a população 
de jovens adultos. 
A alternativa [C] é falsa, uniões não conjugais e famílias 
monoparentais não se relacionam com taxas de fecundidade. 
A alternativa [D] é falsa, a migração internacional não tem 
relação de causa e efeito sobre a taxa de fertilidade. 
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Resposta da questão 72: 
 [B] 
 
Resposta da questão 73: 
 [A] 
 
Graças ao processo, embora recente, de urbanização no Brasil, 
observam-se importantes modificações no perfil populacional 
nacional. A diminuição, de maneira geral, da natalidade, da 
mortalidade e da fecundidade, mais melhorias na saúde, tem 
possibilitado o aumento gradativo da longevidade da população com 
uma média nacional acima de 70 anos com destaque para a 
população feminina. 
 
Resposta da questão 74: 
 [D] 
 
Resposta da questão 75: 
 [A] 
 
Resposta da questão 76: 
 [B] 
 
Resposta da questão 77: 
 [A] 
 
Resposta da questão 78: 
 [C] 
 
Resposta da questão 79: 
 [B] 
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Resposta da questão 80: 
 [B] 
 
Resposta da questão 81: 
 [B] 
 
Resposta da questão 82: 
 [A] 
 
Resposta da questão 83: 
 [D] 
 
Resposta da questão 84: 
 [A] 
 
Resposta da questão 85: 
 [D] 
 
Resposta da questão 86: 
 [E] 
 
Resposta da questão 87: 
 [A] 
 
[I] CORRETA. Como observado no gráfico, a porcentagem de pretos e 
pardos é de 51% no total da população brasileira. 
[II] INCORRETA. O aumento mais expressivo ocorreu na inserção do 
ensino superior. 
[III] INCORRETA. Ocorreu aumento, e não estagnação, na inserção 
do ensino superior. 
 
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Resposta da questão 88: 
 [D] 
 
Resposta da questão 89: 
 [B] 
 
Como mencionado corretamente na alternativa [B], o texto 
aponta para a dificuldade de estabelecer determinados critérios para 
o recenseamento em razão da pluralidade na formação da população 
do país, embora o mapeamento dessa pluralidade seja de crucial 
importância para a definição de políticas públicas. 
Estão incorretas as alternativas: 
[A] e [E], porque não ocorre homogeneidade na composição da 
população; 
[C], porque não existe equilíbrio nos dados apontados pelo 
recenseamento; 
[D], porque o Estado não pode determinar a classificação da 
população. 
 
Resposta da questão 90: 
 [D] 
 
Resposta da questão 91: 
 [C] 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 Muito bem, querido concurseiro. Se chegou até aqui é um bom 
sinal: o de que tentou praticar todos os exercícios. Não se esqueça da 
importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la. Não 
esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para 
alcança-ORV��6RQKH�DOWR��SRLV�³TXHP�VHQWH�R� LPSXOVR�GH�YRDU��QXQFD�
PDLV�VH�FRQWHQWDUi�HP�UDVWHMDU´��7e encontro na nossa próxima aula. 
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso. 
 
 Até logo... 
 
 Prof. Sérgio Henrique Lima Reis. 
 
 
 
 
 
 
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