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Aula 11
Conhecimentos Específicos p/ SEE-MG (Professor de Geografia) Com videoaulas
Professor: Sergio Henrique
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Distribuição de renda, mundo de trabalho, gênero e etnia.
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SUMÁRIO
00. Bate papo inicial. Pág. 02
1. Distribuição de renda e mundo do trabalho. Pág. 03
2. A economia da desigualdade. Pág. 11
3. As origens das desigualdades sociais
brasileiras.
Pág. 12
4. O IDH, IPH e coeficiente GINI. Pág. 14
5. A formação da sociedade brasileira enquanto
sociedade patriarcal e escravista.
Pág. 25
6. A conquista do direito de voto das mulheres. Pág. 26
7. A industrialização, urbanização e a entrada da
mulher no mercado de trabalho.
Pág. 27
8. Heranças da escravidão na cultura e
sociedade.
Pág. 30
9. Exercícios Resolvidos. Pág. 36
10. Exercícios Propostos. Pág. 58
11. Considerações finais. Pág. 177
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00. BATE PAPO INICIAL
Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo
novamente. Estudar as aulas anteriores é fundamental para que você
possa compreender muitas das coisas que vamos tratar aqui. Leia
com atenção seu texto de apoio releia e pratique exercícios. Aos
poucos o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que
para isso é muito importante você fazer suas próprias anotações, ou
em forma de resumo ou anotações nos exercícios, não importa, você
escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos
nos estudos. Estimule sua disciplina e procure motivação pensando
em seus sonhos. Bons estudos.
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1. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E MUNDO DO TRABALHO.
O mundo possui uma produção de riquezas enorme. As
atividades econômicas são o grande motor do crescimento
econômico, desenvolvimento social e transformação do espaço.
Os países que tiveram um desenvolvimento econômico antigo,
os países pioneiros das revoluções industriais, passaram por um
longo processo de acumulação de capitais. Como consequência, no
decorrer dos séculos, a melhoria das condições materiais individuais e
coletivas vão se transformando e desenvolvendo cada vez mais. O
desenvolvimento social dos países desenvolvidos, não ocorreram sem
muitos conflitos. Os interesses dos grupos dominantes do poder são
diferentes das necessidades e demandas da população. Para
continuarmos temos que diferenciar desenvolvimento de crescimento.
Crescimento econômico refere-se estritamente ao PIB (produto
interno bruto). A economia pode crescer, mas as desigualdades e
pobreza também.
Desenvolvimento é quando a riqueza material produzida pela
sociedade é melhor distribuída e convertida em melhorias urbanas,
educacionais e todo o tipo de suporte e infraestrutura social. Muitas
vezes a qualidade de vida da população está boa, mas não há
crescimento econômico expressivo. É possível que o país cresça
(aumenta o PIB), mas não se desenvolva. Aumentou a riqueza, mas
ela não corresponde necessariamente na melhoria da qualidade de
vida das pessoas. Então para pensarmos a sociedade hoje, é
necessário considerarmos estes dois conceitos, que devem andar
juntos. Quanto mais próximos, melhor para a sociedade, ou seja,
crescimento econômico e desenvolvimento social.
Compare comigo: A Grécia está numa espiral inflacionária, uma
dívida pública altíssima, dependendo de empréstimos, mas seu
desenvolvimento humano é muito maior que o brasileiro. Por sua vez
o Brasil possui uma economia sólida, o sétimo PIB do mundo, mas as
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desigualdades socais internas são agressivas. Há uma quantidade
muito grande de pobreza e miséria.
Pobreza e miséria é a mesma coisa?
O debate em torno do assunto é bem grande pois é muito difícil
conceituar o que é pobreza. Por exemplo, a renda não é um critério
tão preciso. Uma família cuja renda per capta seja de 600 reais e
cinco membros, dependendo da localidade que vive a família terá
uma diferença drástica na sua capacidade de consumo. Imagine a
qualidade de vida que poderiam ter numa cidade média ou pequena
com esta renda, e imagine também como seriam escassos os
recursos da família se ela vive em uma grande capital como RJ, SP e
BSB (Brasília). Nem todos estudiosos usam os mesmos critérios para
definir pobreza e alguns não diferenciam uma coisa da outra (pobreza
de miséria).
Paulo Sandroni, em seu dicionário de economia não distingue
pobreza de miséria.
³Pobreza: Estado de carência em que vivem indivíduos ou
grupos populacionais, impossibilitados, por insuficiência de rendas ou
inexistência de bens de consumo, de satisfazer suas necessidades
básicas de alimentação, moradia, vestuário, saúde e educação [...] A
pobreza manifesta-se mais intensamente nos países
subdesenvolvidos. Em 1980 cerca de 2 bilhões de pessoas viviam em
PLVpULD�H[WUHPD��FRP�UHQGD�DQXDO�LQIHULRU�D�����GyODUHV�´
Outros especialistas como Anna Maria Peliano distinguem
indigentes dos que vivem na linha da pobreza.
³Indigentes: São todos aqueles cuja renda dá apenas, e na
melhor das hipóteses, para garantir a alimentação adequada, ou seja,
para adquirir uma cesta básica de alimentos, cuja composição varia
de acordo com a região e que atende os critérios nutricionais
recomendados pela ONU em seu órgão para a alimentação e
DJULFXOWXUD��)$2��´
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Linha de pobreza corresponde ao nível de renda abaixo do qual
as pessoas não conseguem atender sequer às despesas básicas de
alimentação. O Banco Mundial considera pobres os indivíduos que
³YLYHP´�FRP�PHQRV�GH�XP�Gólar diário.
O diplomata brasileiro Luiz Felipe Lampreia considera que:
³>���@� SREUHV� �DTXHOHV� FXMD� UHQGD�� LQIHULRU� j� OLQKD� GH� SREUH]D��
não permite atender suas necessidades básicas de alimentação,
moradia, vestuário, etc.). Indigentes são aqueles cuja renda não
permite atender nem mesmo as necessidades básicas de
alimentação. Não pobres são aqueles cuja renda se situa acima da
linha da pobreza.[...]
Podemos observar ao redor do mundo que a distribuição entre
os países é muito grande, e no interior de cada país, quanto maior a
desigualdade, maior a violência.
Pobreza gera violência?
Este é um dos principais assuntos que preocupam as pessoas.
Muitos associam por exemplo a pobreza com a violência, mas isso
não é verdade. É uma ideia generalizante e sob premissas falsas.
Numa favela, um aglomerado subnormal, é um ambiente carente de
recursos e serviços públicos. Ocorre o que Durkheim chama de
anomia social: a total ausência de regras sociais e ausência do
Estado. Num ambiente assim, as possibilidades de ocorrerem crimes
e associais com o crime, é mais suscetível. Mas é um engano associarpor exemplo o favelado à violência, inclusive porque são em termos
percentuais uma pequena minoria que pratica o crime. Seria como
associar que todo o pobre está mais propenso a cometer crimes que
ricos. Não é isso que observamos. Cada vez mais somos cientes de
crimes cujo impacto social é muito grande, impedem o
desenvolvimento e vidas são perdidas diante da omissão de senhores
muito bem vestidos e poderosos.
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Quando nos referimos à violência social em que todos passam a
sentir-se inseguros devido ao aumento da violência como roubos,
assassinatos, tráfico, há uma relação direta com o contraste social.
Lugares com enorme desigualdade social tendem a ser mais
violentos. Quanto mais pobres os países, mais ainda persistem
elementos sociais muito arcaicos como no mundo árabe (do norte da
África à Indonésia) em que a submissão feminina ao homem, numa
sociedade de costumes patriarcais é vista como absolutamente
natural em termos culturais.
Na Etiópia, e vários lugares do continente africano, ocorrem
rituais terríveis, como a retirada do clitóris feminino aos doze anos de
idade. Podemos observar isso sob o ponto de vista de que se trata de
costumes bastante arcaicos e que possuem sentido dentro do grupo
específico, mas com a integração entre as pessoas e lugares e o
desenvolvimento dos espaços, costumes como esse são pouco a
pouco abandonados. Quanto maior a pobreza e a falta de acesso à
informação, maiores são os atos de violência, até porque existem
localidades no continente africano que estupros ocorrem porque
persiste uma crença de que ter relações sexuais com uma virgem,
que é pura aos olhos tribais, seria um excelente remédio para
doenças venéreas, entre elas. Para não irmos tão longe, no Brasil
colonial, era considerado um importante remédio para sífilis, ter
relações sexuais com uma virgem. Pobres escravas!
Não podemos esquecer da menina paquistanesa Malala, que
sofreu um atentado levando um tiro na cabeça enquanto ia a escola
com sua turma. A razão do atentado era que ela estudava numa
escola mista e alguns fundamentalistas paquistaneses são totalmente
contra a educação feminina.
Quanto maior o desenvolvimento econômico, maiores são as
chances de ocorrer o desenvolvimento social quanto aos aspectos,
sanitários, alimentares e escolares. Uma maior escolaridade e
percepção das relações políticas e econômicas que te envolvem faz
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com que a população passe a agir mais racionalmente e ser cada vez
mais exigente, tornando-se menos tolerantes com algumas práticas.
Em geral, um sinal de desenvolvimento social é a ampliação dos
direitos de proteção à mulher e direitos das minorias.
EUA, Canada, Japão e países da Europa ocidental, possuem
uma população que usufrui de um altíssimo padrão de vida. Os países
do norte europeu, os países escandinavos, Noruega, Suécia e
Finlândia, e países da Europa central como Bélgica Suíça, possuem
uma infraestrutura urbana de altíssima qualidade, tanto em termos
de saneamento, quanto moradia e transporte. A Suíça dia
05/06/2016 realizou um plebiscito para decidir um projeto de renda
mínima. Cada cidadão teria direito à 2500 francos suíços,
aproximadamente R$ 9.000 por mês. No plebiscito a proposta foi
derrotada, mas por vários argumentos, como por exemplo a
imigração em massa para o país, e o possível desestímulo ao trabalho
produtivo de quem possui uma renda menor.
O plebiscito é uma ferramenta de consulta popular muito
avançada pois é uma forma de democracia direta. Na Suíça elas
podem ser propostas no parlamento por qualquer cidadão. É uma das
democracias mais diretas e sólidas do mundo. A proposta foi
rejeitada por mais de 75% dos votos, mas representa uma ideia de
vanguarda, cujos defensores dizem ser a Suíça o país mais indicado
para esta experiência social tão arrojada. A Noruega é um país com
muitos ricos e muito poucos pobres. A diferença de renda e consumo
dos 10% mais ricos e os 10% mais pobres é de 4 vezes. A qualidade
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de vida que foi alcançada é tão alta, que por inciativa dos poderes
públicos e um grupo de artistas foi criado o museu da pobreza. Para
conscientizar as crianças norueguesas que não foi sempre assim ...
tão desenvolvida.
Amsterdã. Holanda.
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Bruxelas. Bélgica.
Os países mais pobres possuem problemas bastante diferentes:
Soldado de uma milícia no Congo. O país vive em situação
de guerra civil há anos.
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Nigéria. África Ocidental.
Habitantes do Djbuti, na Africa Oriental, banhada pelo mar
vermelho. Estão na praia tentando captar sinal de internet que
vem do Oriente Médio.
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2. A ECONOMIA DA DESIGUALDADE.
O PIB (produto interno bruto) é o principal indicador do
tamanho da economia de um país. De acordo com o PIB, o Brasil
ocupa um significativo sétimo lugar entre as maiores economias do
mundo, na frente de muitos países desenvolvidos, tais como o
Canadá, e a Espanha. Entretanto este indicador, que considera todas
as riquezas produzidas pelo Estado, iniciativa privada nacional e
investimentos estrangeiros, reflete somente a superfície da economia
dos Países.
O PIB Chinês, que já é o país mais industrializado do mundo
desde 2008, é cerca de 70% maior que o PIB do Japão, cuja
população pouco ultrapassa os 130 milhões. É evidente que a riqueza
social proporcionada pela economia do Japão é muito maior que
aquela proporcionada pela economia chinesa. O PIB brasileiro é bem
maior que o espanhol, em torno de 50%, mas nossa população é
cinco vezes maior que a espanhola.
O que é PNB? É o produto nacional bruto. A soma de todas as
riquezas produzidas no pais por empresas e serviços nacionais.
É diferente do PIB pois ele considera as riquezas produzidas pelo
capital internacional.
O PIB per capta (renda per capta):
É quando dividimos o PIB pela população. Essa operação
simples revela a distância que existe entre os países. O PIB per capta
da China gira em torno de 6 mil dólares enquanto o do Japão gira em
torno de 30 mil dólares.
O PIB per capta da Índia pouco ultrapassa 3.000 dólares ao
mesmo tempo que na Alemanha a renda é superior a 35.000 dólares.
A renda per capta do Brasil é de quase R$ 30.000.
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É baixo se comparadoao dos países desenvolvidos, mas no
contexto regional da América do Sul estamos bem situados, mas
atrás da Argentina, Chile e Uruguai. Você deve ter percebido também
que há algo errado. Se não percebeu eu pergunto: Com vai a mesada
de quase 30.000 reais? Se não está neste grupo de felizardos você já
entendeu que como o PIB representa uma média, e omite as
desigualdades sociais.
3. AS ORIGENS DAS DESIGUALDADES SOCIAIS BRASILEIRAS.
As origens da formação econômica e social foram fundadas sob
o signo da concentração de renda. Desde o início da colonização
portuguesa somos uma sociedade com profundas desigualdades
sociais. Éramos uma sociedade escravista e estratificada. Até a
década de 40 éramos uma sociedade rural. O maior crescimento
econômico ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, mas foi um
processo de desenvolvimento que beneficiou principalmente uma elite
da população e na consolidação de uma classe média urbana pouco
numerosa. Isso significa que uma reduzida parcela da população
reteve a maior parte da riqueza nacional, enquanto a grande maioria
da população ficou com uma fração bem pequena dessa riqueza. Não
há país cuja renda seja distribuída igualmente por todos os
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habitantes, mas poucos possuem padrões de distribuição tão
perversos quanto os brasileiros. Uma distribuição de renda tão ruim
só ocorre em países como Namíbia, Serra leoa, República Centro-
Africana e África do Sul.
No Brasil o rendimento dos 10% mais ricos é mais de 20 vezes
maior que o rendimento dos 40% mais pobres. Entre os mais ricos
mais de 85% vivem em domicílios ligados a rede de saneamento
básico e mais de um quarto frequentam cursos superiores. Entre os
mais pobres pouco mais de um terço vive em domicílios com
saneamento básico e menos que 5% são estudantes de nível
superior. Vamos a outro dado para ilustrar: os 50% mais pobres
possuem renda que equivale a cerca de metade da que é apropriada
pelos 5% mais ricos. Essa desigualdade ocorre em todas as regiões
brasileiras, mesmo que em intensidades diferentes. Quanto maior o
desenvolvimento, menor as desigualdades sociais. Podemos
identificar essa tendência tanto dentro da população de um país,
como na comparação entre países.
A tendência da concentração da renda possui raízes históricas
profundas. Vamos tentar enumerar algumas por aqui.
9 Monopólio da terra por um pequeno grupo de latifundiários,
proprietários beneficiados com sesmarias e posteriormente a
lei de terras que limitou o acesso à terra.
9 A base escravista do trabalho. A visão sobre o trabalho e a
valorização que se dá a ele são afetados diretamente por países
que foram escravistas. Além do preconceito/aversão à
trabalhos manuais, ele é desvalorizado, mal remunerado, e
associado à pobreza.
9 O Brasil aboliu a escravidão tardiamente. Fomos o último país
americano que aboliu a escravidão, e com pressão
internacional.
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9 Regime oligárquico e uma visão da elite política no início do
século XX, que procurava afastar o povo da participação política
e uma superexpoloração.
9 Perpetuação de uma elite política no poder. Há estados
brasileiros em que duas ou três famílias se revezam no poder
desde o início da república.
9 Uma modernização conservadora que promoveu um grande
êxodo rural devido à mecanização da agricultura e o espaço
urbano cresceu de forma desordenada, surgindo as cidades
LOHJDLV�³IDYHODV�H�FRUWLoRV´��
9 Oferta abundante de trabalho para a economia urbano-
industrial. Muita mão de obra disponível, achata os salários.
9 O padrão excludente de desenvolvimento industrial.
4. O IDH, IPH E COEFICIENTE GINI.
IDH: Índice de desenvolvimento humano:
Este índice procura identificar a qualidade de vida da população,
baseado em uma equação que leva em conta a saúde, educação e
renda per capta. Ele varia em uma escala entre 0 e 1. Quanto mais
próximo de 1 maior a qualidade de vida, quanto mais próximo de 0
pior. Não existem países com IDH 0.
x De 0 a 0,55 o IDH é baixo.
x De 0,55 a 0,7 o IDH é médio.
x De 0,7 a 0,9 o IDH é alto.
x Acima de 0,9 o IDH é muito alto.
Atualmente o nosso índice de desenvolvimento é 0,755. Já é
considerado alto. Melhoramos com relação à 2013 que foi 0,752.
Mesmo com um aumento no IDH caímos de posição. Somos hoje o
país em 75° colocação. Caímos uma posição. Não porque pioramos,
mas porque o Siri Lanka, uma pequena ilha ao sul da Índia melhorou
mais que o Brasil.
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Existe outro índice que é o IDH-D. A letra D é de desigualdade,
e quanto maior a desigualdade social no país, ele perde pontos.
Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Suécia, Noruega e Alemanha são
bastante igualitários. Durante o desenvolvimento econômico e político
destes países foram criadas politicas distributivas, de caráter
Keynesiano. É a ideia da social democracia europeia: crescimento
econômico e desenvolvimento social. O Brasil no IDH-D perde pontos
e posição. Na verdade, são muitos pontos: É uma queda de mais de
26% e cairíamos para um valor de 0,557.
Nossa expectativa de vida é em torno de 74,5 anos. Idade
avançada, como em muitos países desenvolvidos. A média de
escolaridade é de 7,7 anos na vida da pessoa. É baixa. É como se
na média os brasileiros só tivessem avançado até o sétimo ano do
ensino básico e não tivessem o concluído. A Pobreza é um desafio de
todas as sociedades. Para combatê-la é necessário uma série de
medidas políticas, ações sociais e mudanças nos espaços de vivencia
e convivência.
IPH: Índice de pobreza humana.
A renda per capta não reflete bem as reais condições de vida da
população de um país. A ONU criou uma série de indicadores capazes
de mensurar e tornar comparáveis os níveis de bem-estar social
vigentes nas diferentes economias nacionais. Foi criado o IPH (índice
de pobreza humana). Como existe uma imensa diferença entes os
países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos no que diz
respeito às condições de carência das populações, o IPH considera
padrões diferentes para mensurar os níveis de privação.
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O IPH considera vários indicadores para identificar a
porcentagem de pessoas em uma população que sofre de privações
em quatro dimensões básicas da vida:
a longevidade: considera a parcela de pessoas com expectativa de
vida inferior a quarenta anos
9 O conhecimento: taxa de analfabetismo de adultos
9 A provisão econômica e a inclusão social: parcela da população
sem acesso à água potável e aos serviços de saúde, assim
como a incidência de crianças menores de cinco anos com peso
insuficiente.
Fique atento: O IPH da ONU não considera a renda como um dos
componentes de análise.
O valor final expressa a parcela da população que vive sob
fortes privações. Entre os 94 países avaliados por esse índice, o Brasil
ocupa a posição 22. Temos aproximadamente 10 milhões de pobres e
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estamos atrás de vizinhos da América do Sul como Uruguai, Chile,
Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela. Lembre-se que
o índice não mostra a capacidade econômica do país, mas a
proporção de pessoas que vivem na pobreza.
Coeficiente/índice GINI: Mede a desigualdade social:
A sua preocupação principal é identificar as desigualdades
internas de um país ou região. Demonstra, portanto, a concentração
de renda. Assim como o IDH possui uma escala que vai de 0 a 1.
Quanto mais próximo de [1] maior a desigualdade, quanto mais
próximo de [0] maior igualdade. Não existem países nos dois
extremos. O índice GINI do Brasil nos últimos 15 anos diminuiu
progressivamente. Sobretudo devido ao crescimento econômico
experimentado e políticas de inclusão social. De 2014 para cá o índice
apresentou um leve aumento. Reflexo de uma retração do PIB e uma
conjuntura interna e externa de crise. Não cresceu o suficiente para
afirmarmos que ocorreu um retrocesso, mas o bastante para
compreendermos que políticas sociais e de geração de empregos são
bastante eficientes para gerar um fluxo de desenvolvimento social e
econômico. As desigualdades sociais são as principais causas de
violência, pois os contrastes, sobretudos nas cidades de médio e
grande porte são terríveis. Cria um ambiente de segregação
silenciosa, tenso, cheio de revolta e medo. Veja só. Subscrevo um
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trecho de uma entrevista do economista Carlos Lessa, economista e
ex-presidente do BNDES:
³$�WHQGrQFLD�QR�5LR�HUD�R�PHOKRU�WHUUHQR�VHU�RFXSDGR�SHOD�HOLWH��
enquanto o dispensável ficava disponível. Como a cidade é espremida
entre o mar e a montanha [...], os pobres construíram suas
habitações próximas da elite. [...]. É verdade que a cidade nunca foi
capaz de incluir os pobres do ponto de vista da cidadania, mas essa
população excluída sempre teve uma relação simbiótica com a
população rica. O bairro onde mora a pobreza sobrevive em grande
parte prestando serviços à elite. Não é à toa que a maior favela do
Rio, a Rocinha, fica ao lado de bairros com as maiores rendas per
capta, como São Conrado e Gávea. [...] Você não consegue explicar o
SRGHU�GR�WUiILFR�VHP�H[SOLFDU�R�SRGHU�GH�FRPSUD�GR�$VIDOWR�´
Pesquisadores brasileiros criaram a linha de pobreza que
mostra a distribuição desigual da pobreza no território nacional. De
acordo com os resultados da linha nacional de pobreza, a situação
social no Brasil é bem mais dramática do que pelas lentes do IPH. Na
década de 90 tínhamos 44% da população abaixo da linha da
pobreza. Início de 2000 a incidência da pobreza recuou 30% da
população. Mais de 50.000.000 de pessoas. Nos últimos 15 anos
ocorreram melhorias consideráveis nos índices sociais, mas ainda
assim temos mais de 20 milhões de brasileiros em condição de
miséria, algo em torno de 10% da nossa população.
É importante observarmos uma coisa importante: a incidência
de pobreza é mais acentuada nas áreas rurais que nas áreas urbanas.
Cerca de 38% da população rural é pobre no Brasil, enquanto a
pobreza atinge quase 28% dos habitantes das áreas urbanas.
As aglomerações urbanas mais populosas do mundo estão na
Ásia, principalmente em países mais pobres. É que mundialmente a
modernização agrícola, sobretudo nos países emergentes foi muito
intensa provocando forte êxodo rural.
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A pobreza no Brasil é fortemente regionalizada, e a região mais
pobre é também a que apresenta maior proporção de pessoas
vivendo no meio rural. No Nordeste mais da metade da população é
pobre, na região Sudeste cerca de 19% vivem na pobreza. Se
compararmos estados em diferentes níveis de desenvolvimento social
e econômico como no Maranhão que possui 60% da população na
pobreza, em Santa Catarina a pobreza atinge menos que 13%.
Retirantes nordestinos/ indústria da seca:
A enorme incidência de pobreza no Nordeste tem raízes
históricas que remontam a econômica colonial. A estrutura de
propriedade da terra, marcada pela coexistência do latifúndio com o
minifúndio, bloqueou o desenvolvimento regional. A urbanização
recente da população nordestina não foi acompanhada de um
crescimento industrial equivalente, então a economia urbana não
absorveu formalmente a maioria dos trabalhadores. A maior parte vai
dedicar-se à serviços, a maioria na informalidade. Nas grandes
cidades reproduziu-se a rígida divisão de classes típica do meio rural,
onde uma elite privilegiada convive com a pobreza da maioria da
população. As principais metrópoles nordestinas como Salvador,
Recife e Fortaleza cresceram a partir de investimentos de empresas
estatais ou grupos privados do Sudeste. Uma das consequências é
que o setor industrial nordestino absorve uma parcela muito restrita
da mão de obra. Os investimentos procuram no Nordeste, mão de
obra abundante e barata. Altas taxas de crescimento populacional e
desigualdade de renda e oportunidades conduzem à exclusão social.
Os salários são achatados e boa parte da mão de obra qualificada na
última década foi formada no Sudeste e migrou para o nordeste.
Devido à grande população rural, ainda persistem formas arcaicas de
dominação coronelística que chamamos a indústria da Seca. Nos
estados mais pobres, destacadamente no semiárido, que ocupa a
maior parte de seus territórios persistem relações clientelistas
(dominação/dependência), e patrimonialistas (que tratam o público
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como privado). Quanto menor o acesso a informação e pobreza,
maior a manipulação política de líderes locais, verdadeiros coronéis,
que trocam votos em troca de pequenos favores. A manutenção da
miséria local serve de mecanismo de poder e manutenção dos
mesmos grupos familiares no Poder. Essa é a indústria da seca.
Trabalho infantil:
Há uma grande quantidade de trabalho infantil realizada no país.
A legislação trabalhista do Brasil proíbe o trabalho de crianças
com menos de 16 anos, senão na condição de aprendizes, desde que
tenham mais de 14 anos. Para os adolescentes de 16 a 18 anos são
proibidos o trabalho insalubre, o trabalho perigoso e o trabalho
noturno. No meio rural é comum encontrar crianças com menos de
10 anos executando tarefas de adultos.
A mão de obra infantil é empregada em diversas atividades. No
Nordeste, norte e centro Oeste é maior a ocorrência, mas nos centros
industriais do sudeste também encontramos. Vamos à exemplos: É
frequente o trabalho infantil em pedreiras como em Pirenópolis (GO),
pedreiras usam crianças de até nove anos para carregar quartzitos
(rochas usadas como piso). Na região de Ribeirão Preto (SP) é
comum ver crianças na colheita de amendoim, no plantio e colheita
da cana e laranja. No norte de Minas Gerais crianças trabalham em
carvoarias em condições insalubres (prejudicam a saúde), muitas
vezes em troca de um prato de comida e um pouco de farinha.
O Estado brasileiro tem tomado desde a redemocratização, várias
providênciascomo o PETI ± programa de erradicação do trabalho
infantil - e da introdução de políticas públicas sociais emergenciais
como é o caso da Bolsa Escola dos governos FHC (94-2002) e da
Bolsa Família criada no governo Luís Inácio Lula da Silva a partir de
2002 e o programa existe até hoje. Ambos se destinam às famílias
carentes um valor mensal, em dinheiro, por filho menor, com a
contrapartida de que essas crianças frequentem a escola. De um
modo geral, crianças podem ser vistas nas olarias, amassando e
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transportando barro; no comércio nas pequenas indústrias, no
extrativismo vegetal e em várias atividades, inclusive ilegais como o
tráfico e a distribuição de drogas.
1D� 31$'� ����� ³7UDEDOKR� LQIDQWLO� HP� DWLYLGDGHV� DJUtFRODV´�� RV�
autores investigaram diversos aspectos da distribuição do trabalho
infantil para a população de 10 a 14 anos de idade.
9 89,3% das crianças e adolescentes rurais possuem ocupações.
A maioria delas, 82,7%. São típicas da agricultura familiar e o
restante trabalhos que oscilam do mal remunerado ao
degradante nas carvoarias.
9 Entre 2013 e 2014, o total de ocupados agrícolas nesta faixa
etária, com domicílio rural, cresceu de 406,9 mil para 427,5 mil
ou 5,1%.
³Apesar do aumento no trabalho infantil rural de 2013 para
2014, o saldo dos dez anos estudados é positivo: a queda do trabalho
infantil no campo (57%) foi muito superior ao decréscimo
populacional da mesma faixa etária nos mesmos dez anos (16%)´.
Os programas sociais do governo de FHC até hoje têm surtido
efeitos consideráveis, principalmente nas regiões mais pobres. São
bastante criticados e para muitos, alvo de polêmicas. São políticas
macroeconômicas, tipicamente influenciadas pelo keynesianismo (as
ideias do economista J.M.Keynes), ou seja, o estado para esta linha
de pensamento deve ser um agente direto da economia, gerando
empregos e promovendo bem-estar social. É um mecanismo comum
nos países europeus, sociais democratas.
http://www.ipea.gov.br/
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Na implantação destas políticas, surgiram várias polêmicas. A
geografia compreende como natural, conflitos sociais entre o topo e a
base da pirâmide. O país realizou uma série de programas sociais
(políticas redistributivas), e também se desenvolveu economicamente
até ocuparmos a 7° posição no PIB. As Classes de consumo D/E
tiveram uma grande diminuição e um aumento da classe C. A
inserção social da nova classe de consumo C foi através de uma
política de subsídios e principalmente de concessão de crédito, o que
colaborou muito para o poder de compra dos mais pobres. Mesmo
que o preço final fique mais caro, a parcela do boleto cabe no bolso.
É mais sólido à longo prazo e denota maior desenvolvimento, se a
capacidade de consumo aumenta de acordo com o aumento da
renda. A classe média, que seria a base da classe B e o topo da
classe C é a que se sentiu mais prejudicada. Ocorreu melhoria nas
condições de vida e acesso, mas num ritmo e intensidade bem
menores do que da classe A e a classe D/E. Isso gerou um
sentimento de insatisfação em amplos setores da classe média.
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Texto complementar: Casos de sucesso e o Brasil nas metas
do milênio.
CONHEÇA EXEMPLOS E DEPOIMENTOS DE VOLUNTÁRIOS
ODM 1: Acabar com a fome e a miséria
Comunidade dos Pequenos Profetas ± CPP
Projeto Clarion
Recife (PE)
Ideia chave: Melhorar a qualidade de vida e combater a violência
contra a criança em situação de rua, abordando em especial a
agressão sexual.
A Região Metropolitana do Recife tem aproximadamente 3 milhões
de habitantes e cerca de 600 favelas. A situação de pobreza e
ociosidade leva muitas crianças e adolescentes a fugirem das suas
casas ou serem abandonados, levando-os a morar nas ruas. A partir
de uma convivência intensiva com crianças e adolescente, meninos e
meninas de rua, foi fundada a Comunidade dos Pequenos Profetas
(CPP) - Projeto Clarion, em 1982 no centro do Recife. Como
consequência dessa experiência de rua, ao passar dos anos, a CPP
firmou-se como uma entidade que tem o compromisso de resgatar
crianças e adolescentes de rua oferecendo-lhes atendimento básico,
educação, profissionalização e socialização, integrando-os no
contexto de participação social ao exercício pleno da cidadania.
Objetivos da Intervenção
x Resgatar as crianças e adolescentes de rua, retirando-os da
marginalidade, propiciando-lhes uma nova opção de vida,
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através de atividades educativas, profissionalização e
socialização;
x Ajudar as meninas e meninos, vítimas de violência corporal e
sexual, a diminuir os seus sofrimentos de violência e refletir
suas experiências traumáticas por meio de um
atendimento psico-social;
x Interferir nas políticas públicas através de denúncias contra
agressões, a fim de garantir melhoria na qualidade do
atendimento e das condições de vida das crianças.
Mobilização dos Cidadãos ± Voluntariado: mais de 200
voluntários já doaram seu tempo de trabalho e talento em prol desta
causa. Atualmente, são 15 voluntários, estrangeiros e brasileiros.
Também trabalham na CPP meninos que já conseguiram sair da rua
graças ao programa.
$GDSWDGR�GD�SXEOLFDomR�³���-HLWRV�%UDVLOHLURV�GH�0XGDU�R�0XQGR�±
2�%UDVLO�UXPR�DRV�REMHWLYRV�GH�GHVHQYROYLPHQWR�GR�PLOrQLR´�± Fonte:
Programa Voluntários das Nações Unidas/PNUD
De acordo com a ONU e seu programa Metas do Milênios
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5. A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA ENQUANTO
SOCIEDADE PATRIARCAL E ESCRAVISTA.
A sociedade brasileira possui raízes patriarcais e escravistas. Ao
longo de mais de cinco séculos de miscigenação, conflitos étnicos e
submissão do gênero feminino, formamos a sociedade atual com suas
particularidades. Quando falamos sociedade patriarcal, não estamos
falando em sociedade machista. Patriarcal é a sociedade que gira em
torno do patriarca, do pai. A figura masculina centralizadora e
dominadora. O senhor de escravos, seja ele no início da colônia com
a produção do açúcar, ou no século XIX com o ciclo do café, é o
centro da família e da vida social. Nas casas grandes habitavam o
VHQKRU�� VXD� HVSRVD� H� ILOKRV�� PDV� WDPEpP� RV� VHXV� ³DJUHJDGRV´� ±
parentes próximos ou protegidos. A mulher na sociedade colonial era
basicamente submissa a todas as vontades do patriarca. Somente
dedicadas ao trabalho caseiro, eram em última instância objetos de
alianças políticas e econômicas, pois os casamentos eram arranjados
de acordo com a conveniência do patriarca. Havia uma forte divisão
social do trabalho por gênero. Primeiramente o homem rico não
trabalha manualmente e só se dedica aos negóciosda propriedade e
do gozo da condição de senhorio. A mulher gerenciava os serviços
domésticos realizados pela escravas e mucamas. A imagem social da
mulher era toda entorno das concepções religiosas, que pregam uma
conduta conservadora, da mulher casta que se prepara para casar,
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cuidar do marido e das crianças. Esta perspectiva sobre a mulher foi
dominante até o início do século XX quando começaram as principais
transformações sociais que levaram a uma mudança nos padrões de
comportamento, e o início da libertação feminina da dominação
masculina. Até a década de 50, os padrões de comportamento
machista são muito presentes. Agora veja, sociedade patriarcal é a
que se centra na figura do senhor. Machismo é um enaltecimento do
homem e uma diminuição do papel feminino. A mulher sempre era
retratada como do lar e a única responsável pelos trabalhos
domésticos.
6. A CONQUISTA DO DIREITO DE VOTO DAS MULHERES.
O direito de voto feminino veio após mais de 22 anos de luta do
partido republicano feminino, fundado em 1910. Em 1932 foi
assinado pelo presidente um decreto que dava direito de voto, e de
serem votadas. A constituição de 1934, de Getúlio Vargas, que previa
o voto secreto e o voto feminino foi um grande avanço político e
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social, e foi uma conquista, não um benefício concedido às mulheres.
Claro que conquistar o eleitorado feminino seria certeza de
manutenção no poder, pois uma grande quantidade de novas
eleitoras surgiu, mas antes de tudo, várias amostras importantes de
atuação política feminina, como a participação ativa em várias
mobilizações femininas, mesmo que fossem tímidas associações de
mulheres que apoiavam alguma causa, até mesmo na revolução
constitucionalista de 32 (em que os paulistas declararam guerra ao
Brasil tentando derrubar Vargas).
O Brasil foi um dos pioneiros no mundo a permitir o voto
feminino. A França, berço da democracia, só foi ampliar o direito de
voto das mulheres após a segunda guerra mundial.
7. A INDUSTRIALIZAÇÃO, URBANIZAÇÃO E A ENTRADA DA
MULHER NO MERCADO DE TRABALHO.
O movimento feminista teve destacada importância em todas
as conquistas das mulheres no Brasil, que não vieram de mãos
beijadas. O elemento que mais contribuiu para emancipação feminina
foi a entrada da mulher no mercado de trabalho e a conquista de
independência financeira.
Consequências da entrada da mulher no mercado de trabalho.
Î Queda da fecundidade (casais com menos filhos).
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Î Queda filhos por mulher (casamentos tardios e custo de
criação).
Î Casamentos tardios.
Î Mudança do perfil da família.
Î Cada vez mais há mulheres em postos de poder (mas ainda
persistem as profundas desigualdades sociais).
Porque a longevidade feminina é maior? Por razões culturais
da mulher ter mais cuidados com a saúde, e que entre os
adolescentes a violência provoca uma maior mortalidade
masculina, mantendo a vantagem numérica feminina até a idade
idosa. O Brasil além de estar em processo de envelhecimento,
podemos observar um processo de feminização da população,
principalmente em idades mais avançadas.
Apesar de todas as mudanças social, culturais, econômicas,
políticas, dos meios de comunicação e de valores ocorridas no século
XX, a discriminação e a violência contra a mulher são fatos comuns
na sociedade atual. O movimento feminista desde o início do século
XX se mobiliza e luta para vencer preconceitos e discriminação. Os
movimentos feministas ou femininos espalhados pelo mundo
questionam o papel tradicional atribuído às mulheres, sua
discriminação profissional no trabalho e no salário, a violência a que
estão sujeitas, e reivindicam maior participação delas nos sindicatos,
nas entidades patronais e nos processos políticos nacionais e
mundiais. É cada vez maior a luta feminina para romper os
obstáculos culturais que as impedem de ter igualdade de direitos em
relação aos homens.
As pesquisas em Geografia de Gênero ganham cada vez mais
espaço. De acordo com a geógrafa Mônica Colombara:
³A Geografia como ciência social, não pode ficar alheira à
problemática feminista, cuja manifestação é palpável não só nas
relações sociais, como também nas espaciais, ou seja, essas relações
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têm um cunho especial. A geografia feminista interessa-se pelo
estudo das desigualdades sócio-espaço-ambientais derivadas dos
diferentes papéis reservados pela sociedade a homens e mulheres.
Ignorar essas desigualdades na análise pode trazer os mesmos riscos
que ignorar as diferenças de classes ou de raças, já que as relações
de gênero e as relações de poder entre homens e mulheres estão
imersas em todas as manifestações da sociedade´
De acordo com Melhen Adas, os movimentos feministas
possuem várias orientações: vão desde aqueles que assumem
posições radicais em contraposição aos homens até aqueles, como o
defendido pela norte-americana Betty Friedan, responsável pelo
ressurgimento do feminismo no início da década de 1960, que
propõem uma aliança política entre homens e mulheres para se obter
a igualdade entre os gêneros. Afinal, ambos são explorados e
oprimidos pelos sistemas socioeconômicos que se desenvolveram ao
longo da história.
A participação da mulher na luta pela redemocratização do país
foi importante nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Foram criados o
movimento feminista pela Anistia e o Centro da Mulher Brasileira,
além de jornais específicos sobre a luta das mulheres como o Brasil
Mulher e o Nós mulheres, entre outras iniciativas. Durante a
redemocratização na década de 80, surgiram várias ONGs feministas,
que passaram a ter uma participação importante na vida social e
política nacional. Em 1985 um passo importante foi dado em âmbito
governamental com a criação do Conselho Nacional da Condição
Feminina, diretamente ligado ao ministério da Justiça.
x A persistência da violência contra a mulher.
x Lei Maria da Penha: Leis protetivas.
x A cultura do estupro, objetificação da mulher.
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Pessoal, como vocês devem ter percebido ao adquirir o curso,
ele é vendido de várias maneiras, sendo elas: individualmente, em
pacote de ciências humanas e em pacote completo para o curso. A
maioria deve ter adquirido o pacote completo para uma preparação
mais ampla, porém, alguns alunos adquiriram somente a matéria de
geografia separadamente, e esses alunos não têm acesso as outras
matérias, como sociologia. Na aula do trabalho no Brasil, falamos
sobre a formação brasileira em relação ao trabalho e citamos a
influência do preconceito racial na construção de nossa sociedade,
então esse tema está sendo repetido para quem teve acesso às aulas
de sociologia, porém,quem não teve acesso não estudou essa parte.
Por isso estou repetindo ela aqui. Caso estejam seguros com essa
parte da matéria, basta pular e seguirem para os exercícios. Para
aqueles que desejarem dar uma revisada, melhor ainda, mais estudo
e mais disciplina. E para os que não tiveram acesso a matéria, desejo
bons estudos e espero que o resultado seja positivo, e a aula bem
aproveitada. É isso pessoal, espero a compreensão de vocês. Bons
estudos.
8. HERANÇAS DA ESCRAVIDÃO NA CULTURA E SOCIEDADE.
De acordo com Gilberto Freyre, o Brasil é a síntese cultural do
Europeu, Africano e indígena. Do europeu herdamos a forma de
organização do Estado, Religião, modo de produção. Aos indígenas
devemos grandes contribuições linguísticas, alimentares (a mandioca)
e o hábito de banho diário. Ao africano devemos nossas raízes
culturais mais profundas. A influência não somente no vocabulário,
mas também do jeito de falar, a doçura das palavras e o
amolecimento dos termos. Nossos ritmos são muito influenciados
(samba e percussões regionais), nossa alimentação (feijoada,
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acarajé), e o jeito de ser do brasileiro, bastante alegre, receptivo e
emotivo. Podemos considerar estas heranças como positivas, mas há
as marcas negativas e deletérias deixadas pela escravidão. Talvez a
mais evidente seja o racismo. Devemos destacar também a
dificuldade de desenvolver a cidadania para muitos afrodescendentes,
que após a abolição da escravidão foram abandonados e amontoados
em cortiços urbanos ou nas periferias, e numa ordem capitalista
competitiva em que estavam inseridos. Vão passar por muitos rigores
e desvantagens em um país, principalmente naquela época muito
racista, e vão ter muita dificuldade de superar estes obstáculos
impostos e desenvolver sua cidadania plena, tendo acesso ao
ensino superior, trabalho digno e moradia. Podemos citar também a
sexualização do negro, e suas descrições na literatura como exótico.
Outra marca bastante profunda é ligada a forma como o trabalho é
visto pelas pessoas. A cultura brasileira se formou sob uma situação
em que todo o trabalho braçal era realizado por escravos e foi
inevitável que desenvolvessem as elites e uma cultura social nacional
de aversão a trabalhos manuais. Isso ocorre devido a muito tempo
estas atividades serem feitas por escravos, daí a associação.
O Racismo no mundo e no Brasil:
Racismo é um tipo de
preconceito ligado a raça.
Preconceito é algo mais
amplo e pode se
manifestar contra grupos
variados como estrangeiros
(xenofobia) e
homossexuais
(homofobia). Mas ao
falarmos de racismo
chegamos a um problema:
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raça não existe. Ao compararmos os genomas de dois africanos com
o de dois alemães não são encontradas diferenças substantivas para
fazermos subclassificações entre os humanos. O conceito que usamos
hoje para designar semelhanças físicas e culturais é etnia. Durante
muito tempo a ideia de raça era aceita e muitas decisões políticas e
medidas públicas foram tomadas tendo o pensamento racista como
referência, principalmente entre os intelectuais brasileiros na década
de 20 e 30, como Oliveira Viana. Entre os intelectuais, a partir da
SXEOLFDomR� HP� ����� GR� OLYUR� ³&DVD� *UDQGH� H� 6HQ]DOD´� GR�
pernambucano Gilberto Freyre. Este livro inaugurou uma ideia nova
no ambiente intelectual brasileiro: quebrava com as ideias do
pensamento racista que viam pouca influência do negro no Brasil e
viam a miscigenação como algo negativo. Inaugurava-se a ideologia,
ou mito da Democracia racial proposta por Freyre. Seu mérito é
quebrar com uma corrente de pensamento racista, atribuir virtudes a
miscigenação, e uma influência profunda do negro em nossa
sociedade. Muitos alegam que Gilberto Freyre tenha visto no Brasil
uma democracia racial, pois em outras partes do mundo, como os
EUA, país em que Freyre realizou seus estudos, o racismo tornou-se
lei, impondo a segregação racial entre Brancos e Negros. Os dois
casos mais exemplares de racismo são justamente o praticado nos
EUA até o final da década de 60 e na África do Sul que aboliu o
Apartheid (leis de segregação racial) em 1991. Tanto num caso
quanto no outro ocorreu uma longa luta dos movimentos sociais e
partidos políticos em busca da aprovação das leis que garantiam
direitos civis aos negros. O líder do movimento pelos direitos civis nos
EUA foi Martin Luther King Jr. e o líder do movimento antiapartheid
foi Nelson Mandela, falecido recentemente, em dezembro de 2013.
Ambos os líderes foram influenciados em algum momento de suas
carreiras de luta política pelas ideias de Mohandas Gandhi.
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]
O Brasil e as ações afirmativas: A política de Cotas e o
Estatuto da igualdade racial:
Ao chegarmos ao século XXI observamos um quadro estatístico
que vem se revertendo aos poucos: os índices socioeconômicos da
população autodeclarada negra no Brasil são substancialmente piores
que os índices dos autodeclarados brancos. O índice de analfabetismo
é mais alto, a mortalidade infantil e a expectativa de vida mais baixa.
Salários mais baixos e em profissões menos prestigiadas. Esta
desigualdade nos índices é proveniente de condições históricas
desiguais que foram perpetuadas pelo pensamento racista e das
desiguais condições de competição a que as pessoas estavam
submetidas no início da república. Na expectativa de reverter este
quadro, surgiram propostas de intervenção nesta realidade através
de políticas estatais (praticadas pelo Estado), as ações afirmativas:
políticas públicas destinadas a corrigir distorções históricas como esta
que foi descrita. A ideia foi implantada primeiro nos EUA, onde o
racismo tomou proporções assustadoras. Entre as políticas de ação
afirmativa estão as cotas raciais para universidades e concursos.
Também há uma cota em propagandas públicas e a obrigatoriedade
do ensino da cultura negra e História africana.
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Fonte: Revista Veja
- Racismo e futebol: A banana espanhola de Daniel Alves.
O IBGE usa a definição cor e raça. É importante salientar que
raça não existe entre os homens. Não há diferenças substanciais
que permitam afirmarmos existir alguma distinção, como se afirmava
no século XIX, época do Darwinismo social, que dividia as populações
em raças, umas superiores outras inferiores. O projeto Genoma
mostrou que é possível que um africano e um alemão sejam mais
semelhantes geneticamente entre si, que entre um outro africano, e
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vice e versa. O melhor conceito a ser usado é o de etnia
(semelhanças físicas e culturais). Nos CENSOS realizados pelo IBGE o
critério é a auto declaração. Então os resultados quanto a cor, são
com base na identificaçãoda pessoa. É negro quem se declara negro,
é branco quem se declara branco.
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9. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.
1. As sociedades modernas necessitam cada vez mais de energia.
Para entender melhor a relação entre desenvolvimento e consumo de
energia, procurou-se relacionar o índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) de vários países com o consumo de energia nesses países.
O IDH é um indicador social que considera a longevidade, o grau
de escolaridade, o PIB (Produto Interno Bruto) "per capita" e o poder
de compra da população. Sua variação é de 0 a 1. Valores do IDH
próximos de 1 indicam melhores condições de vida.
Tentando-se estabelecer uma relação entre o IDH e o consumo de
energia "per capita" nos diversos países, no biênio 1991-1992,
obteve-se o gráfico a seguir, onde cada ponto isolado representa um
país, e a linha cheia, uma curva de aproximação.
Fonte: GOLDEMBERG, J. Energia, meio ambiente e
desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 1998.
Com base no gráfico, é correto afirmar que:
a) quanto maior o consumo de energia "per capita", menor é o IDH.
b) os países onde o consumo de energia "per capita" é menor que 1
TEP não apresentam bons índices de desenvolvimento humano.
c) existem países com IDH entre 0,1 e 0,3 com consumo de energia
"per capita" superior a 8 TEP.
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d) existem países com consumo de energia "per capita" de 1 TEP e de
5 TEP que apresentam aproximadamente o mesmo IDH, cerca de
0,7.
e) os países com altos valores de IDH apresentam um grande
consumo de energia "per capita" (acima de 7 TEP).
Resposta:
[D]
O consumo energético é um dos indicadores do estágio
econômico de um país. A composição da classificação de um
país leva em conta outros indicadores. O Brasil, por exemplo,
consome muita energia comparativamente, porém, é um país
caracterizado pela injustiça social. Os valores totais de
consumo de um país pequeno, como a Holanda, serão menores
em relação a grandes nações territoriais, como os Estados
Unidos, porém, possuem alto IDH.
A alternativa [A] é falsa: quanto maior o consumo de
energia, maior é o IDH;
A alternativa [B] é falsa: vários países com consumo
energético (total) baixo possuem alto IDH;
A alternativa [C] é falsa: na tabela não existem países
com esse perfil. Estão todos abaixo de 1 TEP;
A alternativa [E] é falsa, existem países com alto IDH
que consomem menos de 7 TEP.
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2.
Cada uma das personagens adota uma forma diferente de designar
RV�SDtVHV�³QmR�GHVHQYROYLGRV´��SRUpP��DWXDOPHQWH�WHP-se adotado a
WHUPLQRORJLD�³SDtVHV�HP�GHVHQYROYLPHQWR´�SRUTXH��
a) representa melhor a ausência de desigualdades econômicas que se
observa hoje entre essas nações.
b) facilita as relações comerciais no mercado globalizado, ao
aproximar países mais e menos desenvolvidos.
c) indica que os países estão em processo de desenvolvimento,
UHGX]LQGR�R�HVWLJPD�LQHUHQWH�DR�WHUPR�³VXEGHVHQYROYLGRV´���
d) demonstra o crescimento econômico desses países, que vem
sendo maior ao longo dos anos, erradicando as desigualdades.
e) reafirma que durante a Guerra Fria os países que eram
subdesenvolvidos alcançaram estágios avançados de
desenvolvimento.
Resposta:
[C]
A dissolução do sistema internacional da guerra fria e a
emergência de uma nova ordem mundial a partir da década de
1990 altera a divisão internacional do trabalho, possibilitando
que os países do Sul subdesenvolvido ampliem sua
participação na economia mundial. Nesse contexto e como
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afirmado corretamente na alternativa [C], países
subdesenvolvidos que apresentavam melhor alinhamento
tecnológico apresentam crescimento de suas economias
permitindo maior desenvolvimento.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque embora a denominação tenha se alterado,
esses países ainda apresentam forte desigualdade social, a
exemplo do Brasil;
[B], porque a alteração da terminologia é consequência e
não causa da aproximação comercial com os países
desenvolvidos;
[D], porque embora tenha havido crescimento
econômico, não ocorreu erradicação das desigualdades;
[E], porque embora tenha havido maior participação na
economia mundial, esses países ainda permanecem como
subdesenvolvidos.
3. Por volta de 1880, com o progresso de uma economia primária e
de exportação, consolidou-se em quase toda a América Latina um
novo pacto colonial que substituiu aquele imposto por Espanha e
Portugal. No mesmo momento em que se afirmou o novo pacto
colonial começou a se modificar em sentido favorável à metrópole. A
crescente complexidade das atividades ligadas aos transportes e às
trocas comerciais multiplicou a presença dessas economias
metropolitanas em toda a área da América Latina: as ferrovias, as
instalações frigoríficas, os silos e as usinas, em proporções diversas
conforme a região, tornaram-se ilhas econômicas estrangeiras em
zonas periféricas.
DONGHI, T. H. História da América Latina. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2005 (adaptado).
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De acordo com o texto, o pacto colonial imposto por Espanha e
Portugal a quase toda a América Latina foi substituído em função
a) das ilhas de desenvolvimento instaladas nas periferias das grandes
cidades.
b) da restauração, por volta de 1880, do pacto colonial entre a
América Latina e as antigas metrópoles.
c) do domínio, em novos termos, do capital estrangeiro sobre a
economia periférica, a América Latina.
d) das ferrovias, frigoríficos, silos e usinas instaladas em benefício do
desenvolvimento integrado e homogêneo da América Latina.
e) do comércio e da implantação de redes de transporte, que são
instrumentos de fortalecimento do capital nacional frente ao
estrangeiro.
Resposta:
[C]
A América Latina passa a executar seu papel de
fornecedora de matérias primas na Divisão Internacional do
Trabalho para atender a demanda do capital das economias
centrais da Europa Setentrional recebendo setores de
produção em busca de custos mais baixos, que parecem ilhas
de excelência de produção me áreas de economia primária.
A alternativa [A] é falsa, as áreas de desenvolvimento
situam-se nas grandes cidades.
A alternativa [B] é falsa, houve reestruturação do pacto
colonial em 1880 com as novas metrópoles.
A alternativa [D] é falsa, a infraestrutura tinha por tarefa
atender ao capital externo apenas.
A alternativa [E] é falsa, as redes de transportefortalecem o capital externo.
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4. Entre as promessas contidas na ideologia do processo de
globalização da economia estava a dispersão da produção do
conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem
concretizando. Nesse cenário, os tecnopolos aparecem como um
centro de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia que conta
com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse processo
na inserção dos países na economia global deram--se de forma
hierarquizada e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a
reestruturação produtiva, houve difusão desigual da mudança de
paradigma tecnológico e organizacional. O peso da assimetria
projetou- se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e
aqueles em desenvolvimento.
BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência
em expansão no mundo contemporâneo? Campinas: Inovação
Uniemp, v. 3, nº 1, jan./fev. 2007 (adaptado).
Diante das transformações ocorridas, é reconhecido que
a) a inovação tecnológica tem alcançado a cidade e o campo,
incorporando a agricultura, a indústria e os serviços, com maior
destaque nos países desenvolvidos.
b) os fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas têm
desacelerado, obedecendo ao novo modelo fundamentado em
capacidade tecnológica.
c) as novas tecnologias se difundem com equidade no espaço
geográfico e entre as populações que as incorporam em seu dia.
d) os tecnopolos, em tempos de globalização, ocupam os antigos
centros de industrialização, concentrados em alguns países
emergentes.
e) o crescimento econômico dos países em desenvolvimento,
decorrente da dispersão da produção do conhecimento na esfera
global, equipara-se ao dos países desenvolvidos.
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Resposta:
[A]
O período após a Segunda Guerra Mundial mostrou um
avanço firme das democracias, da urbanização e da
industrialização. Acontece que o processo não se deu de forma
regular ou homogênea. Os que se industrializaram ao longo da
década de 1950 em diante são conhecidos como países de
industrialização tardia que mostram algum nível de
dependência seja tecnológica ou econômica e acabam
mostrando deficits sociais e de desenvolvimento e pesquisa,
em assimetria com relação aos países mais adiantados.
A alternativa [B] é falsa, os fluxos de capital,
mercadorias e pessoal encontra-se em expansão.
A alternativa [C] é falsa, a difusão tecnológica é iníqua.
A alternativa [D] é falsa, os tecnopolos são
caracterizados por autonomia locacional em relação à área
industriais tradicionais.
A alternativa [E] é falsa, o crescimento econômico dos
países em desenvolvimento ainda não está equiparado aos
países desenvolvidos.
5. Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo
Norte, grandes reservas de petróleo e minérios, hoje inacessíveis,
poderão ser exploradas. E já atiçam a cobiça das potências.
KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil.
Setembro, n. 2, 2007 (adaptado).
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No cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de
petróleo, bem como de minérios ± diamante, ouro, prata, cobre,
chumbo, zinco ± torna-se atraente não só em função de seu
formidável potencial, mas também por
a) situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o Oriente
Médio.
b) possibilitar o povoamento de uma região pouco habitada, além de
promover seu desenvolvimento econômico.
c) garantir, aos países em desenvolvimento, acesso a matérias-
primas e energia, necessárias ao crescimento econômico.
d) contribuir para a redução da poluição em áreas ambientalmente já
degradadas devido ao grande volume da produção industrial, como
ocorreu na Europa.
e) promover a participação dos combustíveis fósseis na matriz
energética mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes
renováveis, de maior custo.
Resposta:
[A]
O segundo choque do petróleo no final dos anos 1970
provocou uma corrida mundial em busca de novas fontes de
petróleo. A quase totalidade, incluindo áreas subpolares, fora
do Oriente Médio como alternativa às questões geopolíticas
regionais.
A alternativa [B] é falsa, é quase impossível sua
ocupação populacional em função de seus rigores climáticos.
A alternativa [C] é falsa, não há garantias de que isso
possa acontecer, pois os recursos energéticos como qualquer
outro tipo de commmodity é um produto de mercado.
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A alternativa [D] é falsa, é pouco provável que as áreas
subpolares sejam fortemente industrializadas.
A alternativa [E] é falsa, os combustíveis alternativos
crescem em demanda e projeção para substituir os
combustíveis fósseis, mais poluentes.
6. No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da
atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio ambiente,
sendo constante, nos fóruns internacionais e nas instâncias nacionais,
a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e
propostas que deles emanam.
A sustentabilidade explica-se pela
a) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do
tempo sem causar danos ao meio ambiente.
b) incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e
preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de
energia.
c) interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o
crescimento econômico, sem a preocupação com a conservação dos
recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade.
d) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição
que sofrem as florestas tropicais devido ao avanço de atividades
como a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira e de
espécies selvagens.
e) necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo
desenvolvimento sem comprometer a capacidade de as gerações
futuras atenderem suas próprias necessidades nos campos
econômico, social e ambiental.
Resposta:
[E]
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O desenvolvimento sustentável é uma forma de
promover o atendimento das demandas atuais de modo
racional e equilibrado de maneira a não comprometer as
gerações futuras quanto a suas necessidades econômicas
sociais e ambientais.
A alternativa [A] é falsa, o desenvolvimento sustentável
deve ser capaz de manter atividades econômicas sem causar
danos ao meio ambiente.
A alternativa [B] é falsa, na sustentabilidade o
desenvolvimento econômico e a preservação do meio
ambiente devem ser compatíveis.
A alternativa [C] é falsa, a sustentabilidade deve
preservar os recursos naturais em qualquer tempo.
A alternativa [D] é falsa, a sustentabilidade não se limita
a preservação de biomas,mas é uma nova forma de
pensamento e ação.
7. Quanto mais desenvolvida é uma nação, mais lixo cada um de
seus habitantes produz. Além de o progresso elevar o volume de lixo,
ele também modifica a qualidade do material despejado. Quando a
sociedade progride, ela troca a televisão, o computador, compra mais
brinquedos e aparelhos eletrônicos. Calcula-se que 700 milhões de
aparelhos celulares já foram jogados fora em todo o mundo. O novo
lixo contém mais mercúrio, chumbo, alumínio e bário. Abandonado
nos lixões, esse material se deteriora e vaza. As substâncias liberadas
infiltram-se no solo e podem chegar aos lençóis freáticos ou a rios
próximos, espalhando-se pela água.
"Anuário Gestão Ambiental" 2007, p. 47-8 (com adaptações).
A respeito da produção de lixo e de sua relação com o ambiente, é
correto afirmar que
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a) as substâncias químicas encontradas no lixo levam,
frequentemente, ao aumento da diversidade de espécies e,
portanto, ao aumento da produtividade agrícola do solo.
b) o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem
de políticas de educação que proponham mudanças no padrão de
consumo.
c) a produção de lixo é inversamente proporcional ao nível de
desenvolvimento econômico das sociedades.
d) o desenvolvimento sustentável requer controle e monitoramento
dos efeitos do lixo sobre espécies existentes em cursos d'água, solo
e vegetação.
e) o desenvolvimento tecnológico tem elevado a criação de produtos
descartáveis, o que evita a geração de lixo e resíduos químicos.
Resposta:
[D]
O desenvolvimento tecnológico de um país capitalista
implica em uma sociedade de consumo, capaz de gerar lixo em
grandes quantidades e ampla diversidade. Com a
popularização de produtos domésticos eletrônicos é cada vez
maior a geração de lixo tecnológico (baterias, pilhas,
microprocessadores, entre outros) capazes de comprometer o
meio ambiente nos recursos hídricos, no solo e no ar,
principalmente nos países subdesenvolvidos, cada vez mais
capazes de adquirir esses produtos. São aspectos que
comprometem o desenvolvimento sustentável, em geral, e nos
países mais pobres, em especial, devido a sua baixa
capacidade de implantar e fiscalizar políticas sustentáveis de
meio ambiente.
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A alternativa A é falsa: as substâncias químicas,
incorretamente manuseadas e depositadas na natureza,
revelam natureza tóxica, capaz de contaminar o solo;
Em B, as políticas públicas educacionais são
fundamentais na tarefa de incentivar o desenvolvimento
sustentável;
Na alternativa C, a produção de lixo é diretamente
proporcional ao nível de desenvolvimento econômico das
sociedades;
Em E, o aumento dos produtos descartáveis, ao contrário
do que diz a alternativa, incrementa a geração de lixo e
resíduos.
8. O Protocolo de Kyoto - uma convenção das Nações Unidas que é
marco sobre mudanças climáticas, - estabelece que os países mais
industrializados devem reduzir até 2012 a emissão dos gases
causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis
de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para
países em desenvolvimento. Até 2001, mais de 120 países, incluindo
nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o
protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush
anunciou que o país não ratificaria "Kyoto", com os argumentos de
que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo
era pouco rigoroso com os países em desenvolvimento.
Adaptado do Jornal do Brasil, 11/04/2001.
Na tabela encontram-se dados sobre a emissão de CO2.
Países
Emissões de CO2 desde
1950 (bilhões de
Emissões anuais de CO2
per capita
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toneladas)
Estados
Unidos
186,1 16 a 36
União
Europeia
127,8 7 a 16
Rússia 68,4 7 a 16
China 57,6 2,5 a 7
Japão 31,2 7 a 16
Índia 15,5 0,8 a 2,5
Polônia 14,4 7 a 16
África do
Sul
8,5 7 a 16
México 7,8 2,5 a 7
Brasil 6,6 0,8 a 2,5
Word Resources 2000/2001.
Considerando os dados da tabela, assinale a alternativa que
representa um argumento que se contrapõe à justificativa dos EUA de
que o acordo de Kyoto foi pouco rigoroso com países em
desenvolvimento.
a) A emissão acumulada da União Europeia está próxima à dos EUA.
b) Nos países em desenvolvimento as emissões são equivalentes às
dos EUA.
c) A emissão per capita da Rússia assemelha-se à da União Europeia.
d) As emissões de CO2 nos países em desenvolvimento citados são
muito baixas.
e) A África do Sul apresenta uma emissão anual per capita
relativamente alta.
Resposta:
[D]
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Segundo vários cientistas e centros de pesquisa, o
mundo corre contra o relógio na tentativa de diminuir
emissões de gás carbônico, visto que podem aumentar as
temperaturas médias do planeta capazes de promover
mudanças climáticas catastróficas.
A alternativa [A] é falsa: EUA e União Europeia são
localidades desenvolvidas;
A alternativa [B] é falsa: as emissões são inferiores às
dos EUA;
A alternativa [C] é falsa: a emissão da Rússia é inferior
(metade) da União Europeia;
A alternativa [E] é falsa: não se relaciona ao fato de que
os EUA acham que o protocolo foi pouco rigoroso com os
países emergentes.
9. (G1 - cftmg 2016) Observe o mapa a seguir:
São características das regiões cartografadas, EXCETO:
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a) predomínio de baixos Índices de Desenvolvimento Humano
Municipal.
b) concentração de habitantes em áreas de vulnerabilidade social.
c) carência de investimentos infraestruturais.
d) limite espacial com as cidades globais.
Resposta:
[D]
O mapa corresponde aos bolsões de pobreza no Brasil
com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo.
Áreas com maior ocorrência de subnutrição, problemas
educacionais e infraestrutura mais precária. Todas estas áreas
não fazem limite com as cidades globais brasileiras como São
Paulo e Rio de Janeiro.
10. Normalidade II ± Quino
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³(X�QmR�YRX�PDLV�SUHFLVDU�GH�PXLWD� IRUoD��YRX�XVDU� WRGDV�DV�TXH�
WHQKR� DJRUD´� ± ele pensou. E ele se lembrou das moscas que
rebentam suas perninhas ao tentarem escapar do mata-moscas.
KAFKA, Franz. O processo. Porto Alegre: L & PM Pocket, 2007. p.
258. (Fragmento).
O Controle Social pode ser tomado como um conjunto de
penalidades eaprovações, chamadas também de sanções. Estas são
aplicadas aos indivíduos pela sociedade para assegurar a
conformidade das condutas aos modelos estabelecidos. A imagem e o
texto destacam aspectos relativos
a) à garantia de liberdade coletiva pelo uso da força.
b) aos anseios idealistas utópicos perante as convenções sociais.
c) à natureza imitadora da maioria dos indivíduos diante das
instituições sociais.
d) à possibilidade de reação e reversão de processos condicionantes.
e) às relações de poder presentes nas sociedades.
Resposta:
[E]
Sociedades constituem-se a partir de ascensão política e
manutenção de poder. Para atingir esses estágios são
necessárias diversas atitudes que garantam ou legitimem o
poder. O fato é que qualquer que sejam as atitudes tomadas
pelos grupos que detenham o poder elas invariavelmente se
projetam sobre o cidadão
A alternativa [A] é falsa, o uso da força é contra a
liberdade coletiva.
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A alternativa [B] é falsa, são as utopias que movem a
sociedade e por isso são cerceadas.
A alternativa [C] é falsa, cada indivíduo tem a sua
maneira de pensar e por isso é reprimido, para que faça parte
de um todo sob controle.
A alternativa [D] é falsa, é muito difícil a reação e
reversão de processos condicionantes.
11. A Revolução Cubana veio demonstrar que os negros estão
muito mais preparados do que se pode supor para ascender
socialmente. Com efeito, alguns anos de escolaridade francamente
aberta e de estímulo à autossuperação aumentaram, rapidamente, o
contingente de negros que alçaram aos postos mais altos do governo,
da sociedade e da cultura cubana. Simultaneamente, toda a parcela
negra da população, liberada da discriminação e do racismo,
confraternizou com os outros componentes da sociedade,
aprofundando o grau de solidariedade.
Tudo isso demonstra, claramente, que a democracia racial é
possível, mas só é praticável conjuntamente com a democracia social.
Ou bem há democracia para todos, ou não há democracia para
ninguém, porque à opressão do negro condenado à dignidade de
lutador da liberdade corresponde o opróbrio do branco posto no papel
de opressor dentro de sua própria sociedade.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 1999 (adaptado).
Segundo Darcy Ribeiro, a ascensão social dos negros cubanos,
resultado de uma educação inclusiva, com estímulos à
autossuperação, demonstra que
a) a democracia racial está desvinculada da democracia social.
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b) o acesso ao ensino pode ser entendido como um fator de pouca
importância na estruturação de uma sociedade.
c) a questão racial mostra-se irrelevante no caso das políticas
educacionais do governo cubano
d) as políticas educacionais da Revolução Cubana adotaram uma
perspectiva racial antidiscriminatória.
e) os quadros governamentais em Cuba estiveram fechados aos
processos de inclusão social da população negra.
Resposta:
[D]
São poucas as experiências como as realizadas em Cuba
e que comprovam a eficiência de sistemas educacionais
includentes e antidiscriminatórios.
A alternativa [A] é falsa, não há democracia racial sem
democracia social.
A alternativa [B] é falsa, a educação é o fator de maior
importância na estruturação social.
A alternativa [C] é falsa, a questão é relevante e
considerada pela política cubana.
A alternativa [E] é falsa, o governo cubano é aberto a
inclusão racial em seus quadros.
12. (Unicamp simulado 2011) Os gráficos abaixo apresentam as
expectativas de vida de homens e de mulheres nascidos nos anos de
1920 a 2000 no Brasil e de 1830 a 1990, na França.
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A partir desses gráficos, podemos concluir que a diferença
verificada na expectativa de vida entre os gêneros, na segunda
metade do século XX,
a) foi uma característica dos países mais industrializados, como a
França.
b) diminuiu quando os países se industrializaram, uma vez que as
mulheres passaram a ter mais direitos e oportunidades.
c) ocorreu apenas em países com altas taxas de criminalidade entre
jovens adultos do sexo masculino, como o Brasil.
d) aumentou quando a expectativa de vida alcançou níveis mais
altos.
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Resposta:
[D]
Os gráficos mostram as diferentes expectativas de vida
onde podemos comparar o Brasil e França e verificarmos as
diferenças em qualidade social a partir da expectativa de vida.
Outro aspecto que pode ser notado é a evolução da
expectativa de vida em função de melhorias médico-
bioquímicas e acessibilidade a serviços de saúde.
A alternativa [A] é falsa, a melhor expectativa de vida
atingiu também o Brasil.
A alternativa [B] é falsa, aumenta com a industrialização,
pois há aumento da massa salarial e maiores investimentos
em saúde.
A alternativa [C] é falsa, não há subsídios que permitam
inferir taxas de criminalidade no contexto.
13. (Pucpr 2016) Leia os excertos a seguir:
³>���@�����SUHVRV�LQGHIHVRV��PDV�SUHVRV�VmR�TXDVH�WRGRV�SUHWRV
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
>���@´�
�³+DLWL´�� &'� 7URSLFiOLD� ��� ������ 0~VLFD� GH� &DHWDQR� 9HORVR� H�
Gilberto Gil, letra de Caetano Veloso).
Ali Kamel�� ³$� IDFH� PDLV� IHLD� GD� VRFLHGDGH� EUDVLOHLUD�� PDV� TXH�
frequentemente se manifesta de maneira inconsciente, é o que
FKDPR�GH�µFODVVLVPR¶��R�SUHFRQFHLWR�FRQWUD�RV�SREUHV��(VWRX�FDGD�YH]�
PDLV�VHJXUR�GH�TXH�R�UDFLVPR�GHFRUUH�HVVHQFLDOPHQWH�GR�µFODVVLVPR¶��
O negro que dirige um carro de luxo e é confundido com um
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PRWRULVWD�� H�� SRU� LVVR�� PDOWUDWDGR�� p� PDLV� YtWLPD� GH� µFODVVLVPR¶� GR�
TXH�GH�UDFLVPR��>���@�,VVR�QmR�WRUQD�R�µFODVVLVPR¶�PHQRV�RGLRVR�TXH�R�
UDFLVPR�´�
(Adaptado de KAMEL, Ali. Não somos racistas: uma reação aos que
querem nos transformar numa nação bicolor.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006, p. 101).
Alberto Carlos Almeida�� ³2V� UHVXOWDGRV� UHDILUPDP� TXH� Ki� R�
preconceito racial, favorecendo os brancos em detrimento de pardos
e pretos. E ele não é suave (se é que se pode dizer que há
preconceito suave) como o estatístico, trata-se sim de um
preconceito normativo. Tem interação com a posição social
mensurada com a ajuda de uma proxy: a profissão. Os pardos e
pretos que alcançam uma posição social melhor [...] são vistos com
menos preconceito do que os que ficam na base da pirâmide social
>���@�´�
(Adaptado de ALMEIDA, A. Carlos. A cabeça do brasileiro. Rio de
Janeiro: Record, 2007, p. 253).
O trechoda letra composta por Caetano Veloso e os dois excertos
permitem concluir, em comum, que o preconceito no Brasil:
a) atinge todas as classes sociais independente da etnia.
b) ainda está latente, tanto sob o ponto de vista econômico como
étnico.
c) já foi superado em espaços onde a cultura se dissipa, como nas
universidades e órgãos públicos.
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d) é fruto da mídia e de grandes grupos econômicos que estimulam a
cisão entre grupos étnicos, buscando lucro com produtos
diferenciados.
e) está restrito as questões econômicas, visto que o acesso aos
espaços públicos é livre independente da etnia ou credo.
Resposta:
[B]
O Brasil é uma sociedade com profundas desigualdades
sociais e étnicas, o preconceito contra a população de menor
renda e o racismo são frequentes no país. Assim, são
importantes as políticas de combate à pobreza, à miséria,
melhoria do acesso à educação e de ação afirmativa em prol
de grupos historicamente discriminados e que sofrem
segregação socioespacial.
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10. EXERCÍCIOS PROPOSTOS.
1. (Fuvest 2016)
Sobre as 20 aglomerações urbanas mais populosas do mundo,
conforme gráfico ao lado, é correto afirmar:
a) A maioria delas se encontra na Ásia, e, dentre estas, predominam
as localizadas em países com economias desenvolvidas ou em
desenvolvimento.
b) Mais de 50% delas encontram-se em países desenvolvidos, com
alto PIB e alta distribuição de renda.
c) 50% delas estão localizadas na América Latina, em países
subdesenvolvidos e pouco industrializados.
d) 25% delas estão em países da Europa Oriental, em que há boa
distribuição de renda e serviços públicos essenciais gratuitos.
e) O segundo maior número dessas aglomerações encontra-se em
países da África, as quais se caracterizam por baixo IDH.
2. (Fgvrj 2015) Então, reduzir a desigualdade por meio da
redistribuição prejudica o crescimento econômico? Não, segundo dois
estudos marcantes feitos por economistas do FMI (Fundo Monetário
Internacional), que dificilmente é uma organização de esquerda. O
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primeiro estudo examinou as relações históricas entre desigualdade e
crescimento e descobriu que os países com desigualdade de renda
relativamente baixa "têm mais êxito em alcançar um crescimento
econômico sustentado, em oposição a surtos ocasionais". O segundo,
divulgado no mês passado, analisou diretamente o efeito da
redistribuição de renda e concluiu que "a redistribuição parece
geralmente benigna em termRV�GH�VHX�LPSDFWR�VREUH�R�FUHVFLPHQWR�´
http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/paul-
krugman/2014/03/11/o-lugar-da-distribuicao-de-renda-no-discurso-
publico.htm
Assinale a afirmativa coerente com os argumentos do texto:
a) Os países da zona do euro menos afetados pela crise econômica
foram aqueles que adotam políticas redistribucionistas.
b) As políticas públicas de redistribuição de renda podem ter efeitos
positivos para a população mais pobre, mas promovem efeitos
negativos no conjunto da economia nacional.
c) Os programas de redistribuição de renda afastam os mais pobres
do mercado de trabalho, resultando em desperdício de potencial
humano.
d) Os países com desigualdade de renda relativamente baixa
apresentam menos eficiência econômica.
e) Nos Estados Unidos, as políticas redistribucionistas transformaram
a desigualdade de renda em igualdade de oportunidades.
3. (Cefet MG 2013)
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A partir da análise do gráfico, é correto afirmar que, nos países
centrais, existe uma relação direta entre desenvolvimento humano e
a) crise econômica.
b) superavit comercial.
c) produção tecnológica.
d) distribuição de renda.
e) quantidade populacional.
4. (Mackenzie 2012)
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De acordo com a charge acima e com os aspectos socioeconômicos
do Brasil no período apresentado, considere as afirmativas I, II e III.
I. A ascensão das classes D e E teve um salto a partir do Plano Real,
oscilou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e se
acentuou no governo Lula, entre 2003 e 2010. Nesse contexto, o
Brasil superou totalmente a desigualdade crônica, vivida
historicamente.
II. Apesar das oscilações do período 1995-2003 e da grande evolução
do período 2004-2010, a melhoria da condição social predominou.
No entanto, ainda persistem grandes desigualdades sociais no
Brasil.
III. Houve, de um modo geral, uma melhora no padrão de
distribuição de renda nacional. Dessa forma, o Brasil hoje atingiu,
em relação à concentração de renda, os padrões da Europa
Ocidental, hoje em crise.
Dessa forma,
a) apenas I e III estão corretas.
b) apenas I está correta.
c) apenas II está correta.
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d) apenas II e III estão corretas.
e) apenas III está correta.
5. (Uftm 2012) O Coeficiente de Gini é uma relação estatística
para medir a desigualdade social, incluindo a distribuição de renda, e
varia de 0 (zero) a 1 (um). O gráfico apresenta, no período de 2005 a
2009, os coeficientes encontrados em alguns países do G20, onde
para a distribuição de renda o coeficiente 0 corresponde à completa
igualdade na renda (todos detêm a mesma renda per capita) e o
coeficiente 1 corresponde à completa desigualdade entre as rendas.
A partir da análise do gráfico, é correto afirmar que, no período e
dentre os países analisados,
a) o Brasil é o segundo país com maior desigualdade na distribuição
de renda dentre os países do G20.
b) o Brasil apresenta a melhor taxa de distribuição de renda dos
países da América Latina.
c) assim como no Brasil, os governos de países de economias
emergentes priorizaram a melhoria na distribuição de renda.
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d) a África do Sul apresenta a melhor distribuição de renda do grupo
em função dos recursos minerais existentes em seu território.
e) países desenvolvidos como França, Alemanha e Canadá, embora
apresentem economia estável, possuem elevados índices de
desigualdade social.
6. (Vunesp 2011) Cândido Portinari conseguiu retratar em suas
obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os
problemassociais do nosso país. No quadro Os Retirantes, produzido
em 1944, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes, representados
por pessoas magérrimas e com expressões que transmitem
sentimentos de fome e miséria.
Sobre o tema desta obra, afirma-se:
I. Essa migração foi provocada pelo baixo índice de mortalidade
infantil do Nordeste, associado à boa distribuição de renda na
região.
II. Contribuíram para essa migração os problemas de cunho social da
região Sul, com altas taxas de mortalidade infantil.
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III. Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela
desnutrição e pelos altos índices de mortalidade infantil no
Nordeste.
IV. Contribuíram para essa migração a desigualdade social, no
Nordeste.
É correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) I e II.
c) II, III e IV.
d) III e IV.
e) IV.
7. No Brasil, entre 2001 e 2007, a renda per capita dos mais
pobres cresceu substancialmente. O crescimento anual da renda dos
10% mais pobres foi de 7%, quase três vezes maior que a média
nacional de 2,5%. Observe-se que, entre 2001 e 2007, houve dois
momentos bastante distintos do crescimento da renda dos grupos.
Entre 2001 e 2003, a renda média per capita decresceu a uma taxa
de 3% ano. Entre 2003 e 2007 essa renda média cresceu 5,4%.
Considera-se classe média, aqui, os extratos situados entre o terceiro
e o oitavo décimos da distribuição de renda representada nos
gráficos.
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Com relação à taxa de crescimento médio da renda familiar per
capita entre 2001 e 2003 e considerando-se a distribuição das classes
sociais no Brasil, o gráfico mostra que
a) a renda da classe média apresentou decréscimo.
b) a renda familiar per capita cresceu para os grupos especificados.
c) a renda dos 10% mais pobres foi o dobro da média nacional.
d) ela decresceu linearmente com relação aos décimos da
distribuição.
e) o decréscimo mais acentuado foi para os 10% mais ricos, sendo de
2,8%.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O AZUL DA COR DA TERRA
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Quando, em 12 de abril de 1961, o planeta Terra foi visto a
uma distância jamais atingida antes por qualquer mortal, o
astronauta soviético Yuri Gagarin, que foi o primeiro a vê-la sob este
ângulo, exclamou admirado:
- A Terra é azul!
Pela primeira vez fotografada, assim foi ela vista também pelos
olhos não menos admirados de toda a humanidade: AZUL! Azul da
cor da água límpida dos lagos, rios, mares e oceanos que cobrem a
maior parte da superfície de nosso planeta chamado,
contraditoriamente (ou não), de Terra.
Água que existe em toda parte, dentro e fora de nós, e cuja
presença percebemos ou pressentimos o tempo todo, ainda que não
a vejamos na forma líquida, que, por algum motivo, sempre nos
pareceu "a mais normal".
Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela está
mesmo em toda parte, ainda que não tão evidente e explícita para
nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres animais, vegetais e
minerais que constituem o nosso ambiente natural, social e cultural.
Se não está no momento presente, já esteve em algum outro
tempo na formação, composição, preparação, conservação ou na
higienização dos objetos que nos rodeiam, por mais sólidos, rígidos,
resistentes ou por mais etéreos que sejam. Como também está ou já
esteve nas paisagens e nos ambientes onde tais objetos e seres se
encontram.
Está nos alimentos, remédios, tratamentos de saúde,
vestimentas, edificações; na luz que nos ilumina e no ar condicionado
que aquece ou refrigera nossos ambientes; na decoração, arte,
literatura; no lazer e no transporte; na política, economia e religião.
Nas comemorações de paz e nas disputas de guerra. Enfim, no
nascimento, na sobrevivência e na morte.
Graças à água, a humanidade se libertou de suas limitações, à
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medida que soube aproveitá-la, conduzindo-a para os lugares onde
melhor poderia ser utilizada e servir às suas inúmeras necessidades.
Contudo, apesar da dádiva que ela sempre representou para
nós, humanos, as relações das civilizações modernas e pós-
modernas, com essa mãe provedora, nem sempre têm sido pautadas
pelo princípio do "amor com amor se paga".
Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um planeta de
terras áridas pelos maltratos que infligimos à natureza, em suas mais
variadas manifestações e diversidade.
Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem ama,
protege. Quem recebeu a dádiva da vida deve manter viva a fonte da
qual a recebeu.
Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como tema para
análise e reflexão nesta prova.
Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o compositor e
cantor Guilherme Arantes homenageou com a belíssima música
"Planeta Água".
Águas que movem moinhos são
as mesmas águas que
encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro
fundo da terra, pro fundo da
terra
Terra, planeta água
8. (G1 - cps 2007) Reflita sobre a charge de Alcy Linares Deamo.
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Identifique uma interpretação que seja coerente com a charge.
a) A população da periferia das grandes cidades dispensa a ação do
poder público na solução dos problemas provocados pela reação da
natureza.
b) Os problemas ambientais estão diretamente relacionados à
elevada taxa de natalidade registrada nas metrópoles brasileiras.
c) A população pobre, originária do campo, decide morar nas áreas
próximas aos mananciais para evitar problemas de falta de água
para sua família.
d) A má distribuição de renda é um dos fatores que levam famílias a
morar em regiões sujeitas a catástrofes provocadas pela natureza e
pela ação humana.
e) A navegação poderia ser um dos meios mais baratos e eficazes de
transporte para a população pobre da periferia das grandes cidades.
9. (Espm 2006) Observe a matéria e a canção a seguir.
Mais uma vez, o Brasil recebeu destaque negativo em estudo
do Bird (Banco Mundial). Campeão da desigualdade social na América
Latina, o Brasil só está melhor hoje do que quatro países africanos
Suazilândia, República Centro-Africana, Botswna e Namímbia).
("Folha de S. Paulo", 21/09/05)
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O Brasil é o que tem talher de prata,
ou aquele que só come com a mão?
Ou será que o Brasil é o que não come,
Brasil gordo na contradição?
O Brasil é uma foto do Betinho,
ou um vídeo da Favela Naval?
São os trens da alegria de Brasília,
ou os trensde subúrbio da Central?
("A cara do Brasil", Celso Viáfora e Vicente Barreto)
Da leitura dos excertos, podemos concluir que:
a) Uma das causas da situação exposta é a perpetuação de uma elite
econômica e política no poder no Brasil há décadas.
b) O aumento do analfabetismo brasileiro verificado nas duas últimas
décadas pode ser visto como o grande responsável pelo quadro
social apontado na reportagem e na canção.
c) O Brasil vem apresentando acentuada piora de seus indicadores
sociais, como acusou o último censo do IBGE.
d) Apesar da melhora da distribuição de renda verificada na segunda
metade do século XX, o ritmo foi insuficiente para corrigir as
distorções sociais no Brasil.
e) A acentuada melhora das exportações e o crescimento do PIB
brasileiro conseguiram amenizar a forte concentração de renda.
10. (G1 - cps 2005) Considere as informações do texto.
- As desigualdades regionais e estaduais com relação às taxas de
mortalidade infantil ainda continuam grandes no Brasil, confirmando-
se o melhor desempenho das regiões Sul e Sudeste.
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- Em 1990, a maior taxa de mortalidade infantil foi registrada em
um estado da região Nordeste, Alagoas (96 por 1 000 nascidos
vivos), e a mais baixa no Rio Grande do Sul (23 por 1 000 nascidos
vivos).
- Em 2000, apesar da forte queda da taxa de mortalidade infantil
em Alagoas (60 por 1 000 nascidos vivos) e no Rio Grande do Sul (15
por 1 000 nascidos vivos), a diferença continuava na mesma ordem
de grandeza.
- Outro problema característico da mortalidade infantil no Brasil é
sua elevada taxa de mortalidade infantil tardia (taxas de óbitos que
ocorrem de 28 dias até 1 ano de vida), especialmente concentrada
nas regiões Nordeste e Norte.
(Adaptado de
http://www.pnud.org.br/arquivos/odm4_mortalidadeinf.doc)
A ONU estabeleceu como um de seus objetivos a redução da
mortalidade na infância (até 5 anos de idade). O texto mostra alguns
fatores relacionados à elevada taxa de mortalidade infantil no Brasil.
São medidas que o Brasil poderia adotar para reduzir esse problema
social:
a) aplicar investimentos no combate às doenças infecto-contagiosas
e manter as crianças nos hospitais durante os primeiros 12 meses
de vida.
b) transferir as mulheres grávidas de baixa renda para as áreas ricas
do país e aumentar a construção de escolas nas regiões mais
pobres.
c) aumentar o investimento no abastecimento de água e esgoto no
país e realizar reformas sociais para melhorar a distribuição de
renda no país.
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d) manter a distribuição de latas de leite nas escolas públicas e
melhorar a qualidade da merenda escolar no ensino fundamental
(1a a 8a série) e médio (1a a 3a série)
e) criar mais empregos para as crianças de famílias pobres e
aumentar o número de farmácias nas áreas rurais e regiões pobres
do país.
11. (Fuvest 2001) No Brasil, os temas "crescimento populacional"
e "exclusão social" aparecem, muitas vezes, vinculados às discussões
sobre crescimento urbano. Considerando as ASSOCIAÇÕES
mencionadas, assinale a alternativa correta.
a) As altas taxas de crescimento populacional, decorrentes da
industrialização, produzem a exclusão social nas grandes cidades.
b) As altas taxas de crescimento vegetativo nas grandes cidades
produzem crise da habitação, sendo responsáveis pela existência
dos "sem-teto".
c) O alto índice de crescimento demográfico e os baixos
investimentos privados em infraestrutura urbana geram uma
população socialmente excluída.
d) A macrocefalia urbana, decorrente da superpopulação e da
ampliação da megalópole, gera uma população socialmente
excluída.
e) As altas taxas de crescimento populacional nas grandes cidades e
a má distribuição de renda conduzem à exclusão social.
12. (Uff 2001) A localização de empresas no espaço urbano vem
revelando novos critérios de seleção. Estes critérios apresentam uma
superação da visão tradicional marcada pela concentração do
mercado de mão de obra, de consumo e de matérias-primas. Dentre
tais critérios, destacam-se:
a) o baixo custo da mão de obra, a rede de transportes intermodal
desenvolvida e o acesso direto às matérias-primas;
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b) a participação gerencial do Estado, as estratégias de marketing e o
crescimento contínuo da população;
c) a distribuição de renda que garanta o crescimento do potencial de
consumo, a escolaridade da força de trabalho e a segurança civil;
d) a aglomeração de serviços bancários, a força de trabalho industrial
especializada e a centralização administrativa municipal;
e) a criação de distritos industriais, os incentivos fiscais para
exportação e os investimentos de capitais de origem estatal.
13. (Uerj 2001) Relacione o texto com a mensagem do anúncio:
A América Latina produziu mais pobres nas últimas décadas do que
em toda a sua história: mais pobres, menos empregos formais, um
crescimento da economia informal e um fosso crescente entre os que
têm acesso a condições dignas de vida e os que vivem em situação
de pobreza. (...) Cresce a exclusão através de mecanismos
autoritários e da repressão policial; aumenta a suspeita e a
desconfiança como forma cotidiana de vida; diminuem os lugares de
sociabilidade e de encontro coletivo, "rebaixando" a experiência
urbana.
(Adaptado de REGUILLO, R. In: "Revista Lugar Comum", n.8,
1999.)
A alternativa que caracteriza a segregação social urbana nas
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metrópoles é:
a) políticas de estado atuantes na economia visam à desintegração
social nas metrópoles
b) setores da economia alimentados pela insegurança existente
reforçam as barreiras sociais
c) ideologias defensoras da separação permitem a aceleração do
crescimento da cidade
d) segmentos da sociedade ligados à marginalidade impossibilitam as
políticas de distribuição de renda
14. (Pucmg 2000) Analise o gráfico adiante.
Todas as alternativas apresentam interpretações corretas dos
dados do gráfico, EXCETO:
a) Na década de 70, período de crescimento econômico, a quantidade
de pobres no País reduziu-se em nada menos do que 48%.
b) Nos anos 80, na média, a quantidade de pobres oscilou em torno
de 30% do total de população.
c) Na década de 90, período de recessão econômica, o número de
pobres aumentou relativamente à década anterior.
d) Apesar da redução percentual ocorrida no período, isso não
significa que a distribuição de renda no País tenha melhorado.
e) De 1970 até 1997, a quantidade de pobres teve uma redução de
aproximadamente 70%.
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15. (Fatec2000) Nesta região brasileira, a existência de uma
estrutura fundiária extremamente dividida entre minifúndios e
latifúndios dificultou a distribuição de renda, o aumento dos padrões
de consumo e a expansão das atividades econômicas terciárias, como
o comércio e os serviços, mantendo na pobreza milhões de pessoas e
impedindo uma urbanização mais expressiva. Caracteriza-se, ainda,
pelas maiores taxas de mortalidade infantil no País.
O texto refere-se à região
a) Norte.
b) Nordeste.
c) Centro-Oeste.
d) Sudeste.
e) Sul.
16. (G1 1996) Com relação à distribuição de renda no Brasil, no
período de 1960-1980 podemos afirmar que:
a) ela tornou-se mais equilibrada entre as diferentes faixas de
rendimentos em 1980;
b) a população da faixa intermediária passou a dividir parte de seu
rendimento com a dos mais pobres;
c) o ano de 1970 foi o de maior equilíbrio entre as faixas;
d) parcela significativa da renda dos mais pobres e dos intermediários
concentrou-se na renda dos mais ricos;
e) no ano de 1960, metade da renda ficava com os mais pobres.
17. (Fei 1996) Observe o quadro a seguir:
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FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de
Emprego e Rendimento.
A partir da análise do gráfico, podemos afirmar que:
a) Houve uma melhor distribuição de renda nos anos oitenta no
Brasil.
b) A diferença entre a porcentagem da renda que os 10% mais ricos
se apropriam e que os 50% dos mais pobres possuem diminuiu na
última década.
c) O processo de concentração de renda se agravou no país na
década de oitenta.
d) Os 10% mais ricos se apropriam de mais de 50% da renda no
Brasil.
e) Os 50% mais pobres vêm paulatinamente se apropriando de
maiores fatias da renda no Brasil.
18. (Fei 1997) Observe a tabela a seguir:
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Fonte: Banco Mundial. World Development Report, 1994 apud
VESENTINI, J. W. e VLACH, V. "Geografia Crítica São Paulo": Ed.
Ática, 1996 (vol. 3).
Com base nos dados anteriormente relacionados NÃO podemos
afirmar que:
a) A distribuição de renda entre países como Japão e Suíça é bem
mais homogênea do que entre países como o Brasil e o México.
b) Os Estados Unidos e a Índia são os únicos países onde o setor
intermediário da sociedade detém a maior parcela da renda
nacional.
c) A distribuição de renda no Brasil é bastante heterogênea,
demonstrando a existência de um setor intermediário que
concentra a menor parte da renda nacional.
d) A renda acumulada pelos 60% mais pobres na Suíça e no Japão é
praticamente a mesma acumulada pelos 30% intermediários nesses
países.
e) O Brasil é o único país da listagem anterior onde os 10% mais
ricos concentram mais da metade da renda nacional.
19. (Pucsp 1997) A tabela a seguir aponta a distribuição dos
empregos urbanos na região metropolitana mais modernizada do
Brasil.
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Assinale a alternativa que reflete corretamente as tendências
indicadas na evolução dos dados:
a) O setor de serviços é o de maior crescimento, absorvendo parte da
mão de obra dispensada pelo segmento industrial; mas, como não
possui fôlego para uma incorporação total, parcelas significativas da
população retornam à vida rural.
b) A queda do emprego industrial é uma tendência mundial. Não está
ligada à queda da produção, mas ao aumento da produtividade.
Este associa-se a fatores como a introdução de novas tecnologias
no processo produtivo e novas formas de organização do trabalho.
c) A ampliação do setor de serviços e a queda do trabalho industrial
resultam do processo de desindustrialização no país. Com a
ausência de investimentos, o segmento industrial já deixou de ser a
principal atividade econômica do país.
d) A queda do emprego industrial é um fenômeno momentâneo,
específico do Brasil. A tendência mundial é a multiplicação dos
postos de trabalho nesse segmento, face à introdução de novas
tecnologias no processo produtivo, como a microeletrônica.
e) Os setores de comércio e serviços absorveram os trabalhadores
dispensados pela indústria, representando avanços nas condições
de trabalho, já que os empregos terciários são mais qualificados e
bem remunerados. Esse processo explica a melhora acentuada na
distribuição de renda no país.
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20. (Ufrgs 1997) A respeito das informações constantes na tabela
é correto afirmar que
a) o crescimento da renda per capita é o fator determinante para
conter as taxas de analfabetismo.
b) melhorias na distribuição de renda não influem nos índices de
esperança de vida.
c) o PNB per capita é uma média e, portanto, uma medida falsa que
não permite revelar as características econômicas ou sociais de um
país, nem mesmo quando associadas a outras informações
estatísticas.
d) todos os países localizados em zona intertropical apresentam
indicadores de esperança de vida abaixo de 70 anos.
e) entre os países com PNB per capita inferior a US$1.000, os
localizados na África apresentam as maiores taxas de
analfabetismo.
21. (Ufpr 1999) Alguns indicadores são utilizados para identificar o
nível socioeconômico de um país e podem servir de referência para a
comparação das condições de vida entre os países. Sobre esse
assunto e tendo como referência os dados da tabela a seguir, é
correto afirmar:
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01) Na Holanda, a distribuição de renda é melhor que nos Estados
Unidos.
02) O índice mais importante para diferenciar os países desenvolvidos
dos subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento é o quociente
entre B e C.
04) A população mais pobre, e consequentemente com piores
condições de vida, é certamente a da Tanzânia.
08) Na Colômbia, a relação entre a renda per capita dos 10% mais
ricos e dos 40% mais pobres é menor que no México.
16) Dentre os países da tabela acima, o Brasil é o que apresenta
maior concentração de renda.
32) Dentre os países da tabela acima, nenhum dos que estão
situados no hemisfério norte pode ser considerado
subdesenvolvido.
22. (Ufsm 1999)
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ilustração refere-se aos problemas nordestinos. Sobre esse
assunto, pode(m)-se afirmar:
I. A fome e a desnutrição no Nordeste não são consequências
exclusivas da estiagem, mas de um problema social e político
ancorado na desigual distribuição de renda.
II. A fome e a desnutrição constituem um problema exclusivodo
sertão nordestino.
III. A política assistencialista do Estado é o meio mais eficaz para
sanar os problemas da fome e da desnutrição no Nordeste.
IV. A fome e a desnutrição atingem o Nordeste em verdadeiros
surtos, de forma esporádica, justamente nos períodos de seca
prolongada.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) apenas II e IV.
e) apenas III e IV.
23. (Ufsm 1999) O mapa a seguir sintetiza a nova diferenciação
regional, obtida através do Índice do Desenvolvimento Humano -
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IDH.
Moreira, I. "O Espaço Geográfico: Geografia Geral e do Brasil". São
Paulo: Ática, 1998. p.266.
Assinale a alternativa que MELHOR identifica o IDH no Brasil.
a) A distribuição de renda no Brasil, nos últimos anos, tem sido mais
justa, o que, de certa forma, comprova o crescimento econômico do
país e sua caracterização em três "Brasis".
b) Há elevada correlação entre nível de escolaridade, expectativa de
vida e renda per capita nos países com indicadores sociais
comparáveis aos da Índia.
c) O Pará, os estados da Região Nordeste e o Acre apresentam um
nível elevado de desenvolvimento humano.
d) Além de possuir indicadores sociais comparáveis aos da Bélgica e
da Índia, o Brasil apresenta um terceiro segmento social
comparável ao da Bulgária.
e) Os estados da Região Sudeste apresentam grande homogeneidade
quanto ao índice de desenvolvimento humano.
24. (Ufrrj 2000) "No mundo há 120 milhões de desempregados e
700 milhões de subempregados, o que abre o desafio de se criar
crescimento econômico e, ao mesmo tempo, aumentar o nível de
emprego... É preciso pesquisar modalidades de produção da riqueza
que comportem distribuição de renda mais equitativa, com a inserção
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da força de trabalho nas atividades produtivas.
Portanto, a questão que importa colocar é a de saber se é possível
criar um número suficiente de empregos produtivos baseados numa
produtividade de trabalho considerada razoável e capaz de garantir
aos trabalhadores os meios para uma existência digna."
(MOREIRA, Igor. "O Espaço Geográfico." São Paulo, Ática,
1998. p.190.)
O dilema de que trata o texto diz respeito
a) aos entraves do socialismo de mercado, de países como a China,
por exemplo.
b) às dificuldades assistencialistas, próprias da social democracia.
c) à saturação inevitável da capacidade de gerar empregos por parte
dos países socialistas.
d) à incompatibilidade entre existência digna dos trabalhadores e
subemprego.
e) às atuais dificuldades de adequação entre produção e geração de
empregos.
25. (Ufscar 2000) O gráfico seguinte reúne dados sobre a
distribuição de rendas, divulgados pelo Banco Mundial.
RENDA DO PAÍS APROPRIADA PELOS 10% MAIS RICOS - EM %
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(Banco Mundial - 1999)
A análise desse gráfico permite-nos afirmar que, dentre os países
apresentados,
a) a melhor distribuição de renda é a do Brasil.
b) a pior distribuição de renda é a do Brasil.
c) a França conta com a pior distribuição de renda da Europa.
d) os Estados Unidos e a Indonésia apresentam uma distribuição de
renda bastante equilibrada, sem a existência de pobreza.
e) o Paraguai e o Brasil apresentam distribuição de renda semelhante
porque têm características econômicas também semelhantes.
26. (Ufrn 2000) As limitadas trocas comerciais levadas a efeito no
interior dos países subdesenvolvidos têm como razões principais
a) mercado interno e constituição de megablocos regionais
b) dependência de capitais e submissão tecnológica aos países
desenvolvidos
c) processo de globalização e retração de monopólios dos países
desenvolvidos
d) baixa população absoluta e má distribuição de renda
27. (Ufrn 2000) Nos países desenvolvidos, notadamente nos
europeus, o índice de crescimento populacional encontra-se, quando
não negativo, próximo de zero.
Isso se deve à(ao)
a) melhor distribuição de renda e à rápida urbanização.
b) melhor distribuição de renda e à revolução feminista.
c) popularização da pílula anticoncepcional e às campanhas de
vacinação.
d) desenvolvimento socioeconômico e às desigualdades sociais.
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28. (Vunesp 2000) Em termos demográficos, quanto maior é a
relação idoso/criança, mais elevada é a proporção de idosos. A
observação da tabela permite inferir que, nas regiões brasileiras, no
período 1980-1996, todos esses valores percentuais aumentaram.
Assinale a alternativa que justifica as variações observadas.
a) Aumento contínuo nas taxas de natalidade e diminuição da
esperança de vida.
b) Crescente alta na taxa de natalidade e diminuição da mortalidade
infantil.
c) Crescimento acelerado da taxa de mortalidade e aumento no fluxo
migratório recente.
d) Melhoria na distribuição de renda e diminuição da taxa de
mortalidade.
e) Queda da fecundidade e aumento da esperança de vida.
29. (Uel 2003) O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é
elaborado considerando-se dados sobre a longevidade, PIB (Produto
Interno Bruto) per capita, grau de escolaridade e poder de compra de
uma população. Varia de 0 a 1, sendo que os valores mais próximos
a 1 indicam melhores condições de vida.
Sobre o assunto, considere as afirmativas.
I. Trata-se de um índice que oculta a qualidade de vida de uma
população por relacionar fenômenos independentes.
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II. Trata-se de um índice que explicita as desigualdades sociais em
diferentes escalas, pois combina indicadores de desenvolvimento
social.
III. Trata-se de um índice que oculta a existência de políticas
públicas voltadas à melhoria da saúde, distribuição de renda e nível
de escolaridade.
IV. Trata-se de um índice que oculta diferenças interpessoais, pois
resulta de cálculos obtidos a partir de médias.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
E a cidade se apresenta centro das ambições/ Para mendigos ou
ricos e outras armações/ Coletivos, automóveis, motos e metrôs/
Trabalhadores, patrões, policiais e camelôs/ A cidade não para, a
cidade só cresce/ O de cima sobe e o de baixo desce.
(CHICO SCIENCE. A Cidade. Intérprete: Chico Science. In: Chico
Science & Nação Zumbi. "Da lama ao caos". Rio de Janeiro: Sony.
1CD.Faixa 4.)
30. (Uel 2005) Com base na letra da canção de Chico Science e
nos conhecimentos sobre a urbanização brasileira, é correto afirmar:
a) Ao apresentar a cidade da forma como o faz, a canção remete ao
processo de produção industrial, considerando suas dinâmicas
específicas e os sujeitos sociais envolvidos.
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b) A letra da canção exalta o modo de vida urbano, pois está fundada
na ideia de que, em grandes cidades, a distribuição de renda é mais
equitativa, se comparada aos núcleos urbanos menores.
c) Ao mapear o cotidiano das metrópoles, a letra denuncia as
contradições entre as classes sociais que estão materializadas
nesse cotidiano.
d) A canção afirma que, por ser o centro das ambições, todos os
moradores da cidade possuem as mesmas chances de ascensão
social, fato esse expresso em seu arranjo espacial.
e) A letra da canção identifica características específicas de pequenas
cidades, exemplificada nas atividades comerciais e nos meios de
transporte descritos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Basta uma gota de sangue para que um chip, criado por cientistas
brasileiros do Instituto de Física da USP de São Carlos, consigam
detectar, em poucos segundos e com baixo custo, se alguém está
infectado com malária, leishmaniose e Chagas.
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31. (Fatec 2013) A Geografia colabora com a medicina, mapeando
informações geográficas das doenças e da assistência médica
oferecida.
Sobre as doenças citadas na matéria, é correto afirmar que
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a) são comuns na região Centro-Oeste e no Nordeste Brasileiro,
devido ao elevado índice de umidade dessas regiões.
b) são transmitidas por insetos, que encontram nos países de clima
temperado um habitat ideal para seu desenvolvimento.
c) HVWmR�DVVRFLDGDV�jV� ³FDVDV�GH�SDX-a-SLTXH´�� FRQVWUXo}HV� FRPXQV�
em regiões que passaram pelo processo de conurbação e de
macrocefalia urbana.
d) estão correlacionadas com fatores socioeconômicos, pois se
manifestam principalmente nos países com Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) elevado.
e) estão entre as enfermidades rotuladas como doenças tropicais e
são um grave problema, considerando o alto índice de mortalidade
associado a elas.
32. (Feevale 2016) O PISA ± Programa Internacional de Avaliação
de Estudantes ± é um exame elaborado pela Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em diferentes
países, visando a avaliar a aprendizagem de estudantes na faixa dos
15 anos, nas áreas de Leitura, Matemática e Ciências. Observe o
gráfico a seguir que apresenta os resultados do Brasil em cada uma
das edições do PISA.
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A respeito do tema e do gráfico, fazem-se as seguintes afirmações.
I. Apesar da melhora do desempenho no período 2000-2012, os
estudantes brasileiros ainda apresentaram resultados inferiores aos
da maioria dos países avaliados no PISA.
II. A diminuição no crescimento dos índices do PISA no Brasil é
resultado de políticas públicas de redução dos investimentos em
educação na última década.
III. A educação também é uma das dimensões consideradas no
cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países,
juntamente com renda e longevidade.
Marque a alternativa correta.
a) Apenas a afirmação I está correta.
b) Apenas a afirmação II está correta.
c) Apenas as afirmações I e III estão corretas.
d) Todas as afirmações estão corretas.
e) Nenhuma afirmação está correta.
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33. (Espcex (Aman) 2016) O IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano) é usado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) para avaliar o nível de bem-estar social de
um país. Sobre o IDH, podemos afirmar que
I. o cálculo desse índice é feito com base nos seguintes indicadores
socioeconômicos: longevidade, nível de instrução e PIB per capita.
II. tal como o coeficiente de Gini, os valores do IDH variam entre 0 e
1, e quanto mais próximos a zero, mais elevado será o IDH, isto é,
melhores serão as condições de vida de um país.
III. o Brasil possui um IDH que o classifica acima da média de muitos
países em desenvolvimento, porém encontra-se ainda atrás de
países como a Argentina e o Uruguai.
IV. os IDHs apresentados pelos estados do Maranhão e de Alagoas,
no Nordeste brasileiro, estão entre os piores do mundo, inferiores
aos de países africanos, como Zimbábue e Lesoto.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.
a) I e III
b) II e IV
c) III e IV
d) I, II e III
e) I, II e IV
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34. (G1 - cftmg 2016) Analise o gráfico a seguir:
A partir da análise dos dados do gráfico, afirma-se que:
I. O Brasil, apesar de possuir um baixo Índice de Desenvolvimento
Humano, possui um nível de desigualdade social similar ao dos
países desenvolvidos.
II. A posição dos países emergentes no gráfico confirma a
heterogeneidade socioeconômica desse grupo.
III. O conjunto de países representados na parte superior do gráfico
apresenta melhores índices sociais.
IV. Para a definição do desenvolvimento social dos países, é
necessário avaliar a relação inversa dos índices representados.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
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35. (Vunesp 2016)
A charge ironiza uma das variáveis que compõem o cálculo do
Índice de Desenvolvimento Humano proposto pela Organização das
Nações Unidas, a saber,
a) a renda, pela referência ao dia em que as personagens
almoçaram.
b) a expectativa de vida, pela alusão ao condicionamento físico da
personagem que move o carrinho.
c) a renda, pela referência aos objetos de alto valor agregado que as
personagens carregam.
d) a escolaridade, pela alusão à língua portuguesa empregada em sua
forma padrão pelas personagens.
e) a mobilidade, pela referência ao meio de transporte utilizado pelas
personagens.
36. (Pucpr 2015) Observe o quadro abaixo:
Indicadores Máximo Mínimo
Médio
do Brasil
Densidade demográfica Rio de Janeiro Roraima (N) 1.80 21,60
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2007(hab/km³) (SE) 352.90
População urbana 2006 (%)
São Paulo (SE)
94.50
Piauí (NE) 62.10 84.50
Taxa de natalidade 2008
(por 1000)
Roraima (N)
29.50
Rio Grande do Sul
(S) 12,6
16,30
Longevidade (anos)
Santa Catarina
(S) 75.30
Alagoas (NE) 66.80 72.60
2007 Homens
Santa Catarina
(S) 72.10
Alagoas (NE) 62.90 68.80
2007 Mulheres
Rio Grande do Sul
(S) 78.80
Alagoas (NE) 70.90 76.40
Mortalidade infantil
(até 5 anos) (por 1000)
Maranhão (NE)
85.70
Santa Catarina (S)
16.80
39.30
Médicos (por 1000 hab.)
2006
Rio de Janeiro
(SE) 3.40
Maranhão (NE)
0.60
1.70
Leitos hospitalares 2005
(por 10.000 hab.)
Rio de Janeiro
(SE) 29.30
Amapá (N) 1.30 24.00
Analfabetismo (%) 2006
(pop. 15-17 anos)
Alagoas (NE)
26.40
Distrito Federal
(CO) 3.80
10.40
Ensino médio (%) 2000
(pop. 15-17 anos)
São Paulo (SE)
53.60
Alagoas (NE) 13.40 34.40
Domicílios com água
corrente 2006 (%)
São Paulo (SE)
96.40
Rondônia (N)
38.60
34.50
Domicílios com refrigerador
2006 (%)
Santa Catarina
(S) 98.50
Maranhão (NE)
77.80
89.20
Domicílios com TV 2006 (%)
Rio de Janeiro
(SE) 98.60
Maranhão (NE)
77.70
93.00
Domicílios com carro 2000
(%)
Distrito Federal
(CO) 52.10
Maranhão (NE)
7.80
32.30
Renda/per capta (R$) 2007
Distrito Federal
(CO) 824.00
São Paulo (SE)
525.00
Maranhão (NE)
197.00
390.00
Renda dos 10% mais ricos
2007 (%)
Paraíba (NE)
50.80
Santa Catarina (S)
36.70
43.80
PIB 205 (%)
São Paulo (SE)
33.90
Roraima (N) 0.10 100.00
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PIB/per capita 205 (R$)
Distrito Federal
(CO) 34.510
São Paulo (SE)
33.90
Piauí (NE) 197.00 11.658
IDH 2007
Distrito Federal
(CO) 0.900
Santa Catarina
(S) 0.860
Alagoas (NE) 0.722 0.816
KOHLHEPP, Gerd. Disparidades regionais e planejamento regional no
Brasil. Revista del CESLA [on-line] 2010, 2, p. 457.
De acordo com os dados apresentados, é possível traçarmos
algumas linhas de reflexão sobre as disparidades regionais
brasileiras. Tomando esses dados, é INCORRETO dizer que:
a) a densidade demográfica, aliada à quantidade de médicos (por
1.000 habitantes) e de leitos hospitalares (por 10.000 habitantes),
apresenta-se em níveis máximos no estado do Rio de Janeiro.
b) inúmeros indicadores encontram-se abaixo ou acima da mídia
naFLRQDO��FRPR�Lj�R�FDVR�GD mortalidade infantil no Maranhão ou da
quantidade de leitos hospitalares no Amapá.
c) os indicadores densidade demográfica, população urbana, taxa de
natalidade e mortalidade infantil, quantidade de médicos e leitos
hospitalares não têm nenhuma correlação com o indicador IDH
(índice de desenvolvimento humano).
d) o percentual de domicílios que dispõem de água corrente,
refrigeradores, televisores e carro é um importante indicador de
pobreza sazonal ou crônica, sendo os estados do Norte e Nordeste
os que apresentam os menores índices nesses quesitos.
e) em termos puramente econômicos, a maior diferença se dá no
indicador PIB e PIB/per capita.
37. (Espm 2015) As classificações do IDH têm por base limiares
fixos para os IDH, que derivam dos quartis da distribuição dos
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indicadores componentes. Os limiares são:
Grupo que registra um desenvolvimento humano muito elevado ±
IDH superior ou igual a 0,800;
Grupo que registra um desenvolvimento humano elevado ± Valores
de IDH entre 0,700 e 0,799;
Grupo que registra um desenvolvimento humano médio ± Valores
de IDH entre 0,550 e 0,699; e
Grupo que registra um desenvolvimento humano baixo ± Valores
de IDH inferiores a 0,550.
Fonte: IBGE, 2015.
Em relação ao texto é correto afirmar:
a) O órgão responsável pelo estudo é o PNUD e o Brasil encontra-se
no grupo de desenvolvimento humano médio.
b) O órgão responsável pelo estudo é o Banco Mundial e o Brasil
encontra-se no grupo de desenvolvimento humano elevado.
c) O órgão responsável pela elaboração do estudo é o PNUD e o Brasil
encontra-se no grupo de desenvolvimento humano elevado.
d) O órgão responsável pelo estudo é o UNICEF e o Brasil encontra-se
no grupo de desenvolvimento humano médio.
e) O órgão responsável pelo estudo é o Banco Mundial e o Brasil
encontra-se no grupo de desenvolvimento humano muito elevado.
38. (Acafe 2015) Em setembro de 2000, foram aprovadas pela
Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, as resoluções da
Declaração do Milênio. Nesse encontro, foram estabelecidas as Metas
do Desenvolvimento do Milênio.
Sobre essas metas, todas as alternativas estão corretas, exceto
a:
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a) O relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO), em setembro de 2014, apontou avanços na luta
global contra a insegurança alimentar e colocou o Brasil fora do
mapa da fome, embora ainda existam pessoas que sofrem restrição
alimentar.
b) A educação básica universal, uma das metas do Desenvolvimento
do Milênio, deve ser buscada todos os dias e ela aparece na
composição do cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano ±
IDH, juntamente com a saúde e a renda per capita.
c) A fome é uma das principais consequências da extrema pobreza e
envolve também questões relacionadas à insegurança alimentar e a
saúde, colocando-a, por isso, como o primeiro objetivo da
Declaração do Milênio.
d) Os avanços para atingir as Metas do Desenvolvimento do Milênio
têm sido equilibrados e iguais nas diferentes regiões do planeta, o
que demonstra o empenho de todas as nações em alcançar e
garantir a sustentabilidade para todos.
39. (Ufrgs 2015) Considere a tabela abaixo, sobre o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) que é uma medida comparativa
usada para classificar a qualidade de vida oferecida por um país aos
seus habitantes.
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Classificação
do IDH
País
IDH
Valor
Expectativa
de Vida
(anos)
Média de
anos de
escolaridade
(anos)
Rendimento
Nacional
Bruto
(RNB) per
capita
(em dólar)
1° Noruega 0,943 81,1 12,6 47557
4° EUA 0,910 78,5 12,4 43557
45° Argentina 0,797 75,9 9,3 14527
51° Cuba 0,776 79,1 9,9 5416
84° Brasil 0,718 73,5 7,2 10162
173° Zimbábue 0,376 51,4 7,2 376
174° Etiópia 0,363 59,3 1,5 971
Disponível em:
<http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_global_2011.aspx>.
Acesso em: 8 set. 2014.
Com base na tabela, considere as seguintes afirmações.
I. Cuba apresenta expectativa de vida, média de anos de escolaridade
e rendimento per capita superiores aos do Brasil.
II. Brasil e Zimbábue apresentam, em média, a mesma escolaridade.
III. Zimbábueapresenta maior IDH em relação à Etiópia, devido à
média de anos de escolaridade.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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40. (Upf 2014) O Atlas Brasil 2013, divulgado recentemente pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e publica
dados referentes às condições de vida dos brasileiros nos últimos 20
anos, considerando longevidade, educação e renda.
O IDH é expresso por um número, que varia entre 0 e 1 e
compreende as seguintes faixas:
0 ± 0499 Muito
Baixo
0,500 ±
0,599
Baixo
0,600 ± 0,
699
Médio
0,700 ±
0,799
Alto
0,800 ± 1 Muito Alto
Sobre os dados publicados, é correto afirmar:
a) A maioria dos municípios das regiões Sul, Sudeste e Norte é
FODVVLILFDGD� FRP� R� tQGLFH� ³$OWR´� H� ³0XLWR� $OWR� 'HVHQYROYLPHQWR�
+XPDQR´��GHPRQVWUDQGR�UHGXomR�GD�GHVLJXDOGDGH��
b) $� PDLRU� FRQFHQWUDomR� GH� PXQLFtSLRV� FRP� tQGLFH� ³0XLWR� $OWR�
Desenvolvimento Humano´� HVWi� QDV� UHJL}HV� 6XGHVWH� H� 6XO� H� QD�
capital federal.
c) Os municípios da região Nordeste apresentaram o maior
crescimento do IDH referente à longevidade da sua população,
colocando-se no mesmo nível da região Sul nesse quesito.
d) A renda per capita do brasileiro cresceu 14,2% no período,
HOHYDQGR�SDUD�D�FDWHJRULD�GH�³$OWR�'HVHQYROYLPHQWR�+XPDQR´�����
dos municípios brasileiros.
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e) O indicador educação é o que menos contribui para o IDH nacional,
embora apresente um crescimento contínuo, impulsionado pelo
avanço da escolaridade da população adulta e pelo aumento de
ingresso e de permanência de jovens no ensino médio.
41. (G1 - ifce 2014) O subdesenvolvimento é uma realidade do
sistema capitalista que atinge a maior parte dos países do mundo.
Dentre as suas características, destacam-se, exceto
a) dependência econômica e alto endividamento externo e interno.
b) predominância do setor primário na ocupação da população
economicamente ativa na grande maioria de países.
c) grandes desigualdades sociais e concentração de renda.
d) baixo nível de instrução e qualificação da maioria da população.
e) alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e alta esperança de
vida ao nascer.
42. (Ufsm 2014) Observe o gráfico:
Conforme o gráfico, é correto afirmar:
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I. Há uma tendência que revela a relação entre o número de médicos
por habitante e o Índice de Desenvolvimento Humano dos países.
II. Identificam-se grupos de países que apresentam distribuição
aleatória em relação a número de médicos por habitante e Índice
de Desenvolvimento Humano.
III. Estados Unidos, Canadá e Inglaterra são exemplos de países que
apresentam relação significativa entre número de médicos por
habitante e Índice de Desenvolvimento Humano.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas III.
c) apenas I e II.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
43. (Uem 2014) Sobre as desigualdades sociais, a pobreza e os
indicadores econômicos, assinale o que for correto.
01) O Índice de Pobreza Humana (IPH) considera diversos
indicadores para verificar a porcentagem de pessoas em uma
população que sofre privações em quatro dimensões básicas da
vida: a longevidade, o conhecimento, a provisão econômica e a
inclusão social.
02) A linha de pobreza é um recorte espacial efetuado nas cidades
para zonear os bairros em classes sociais, dividindo a área urbana
em bairros de alto, de médio e de baixo padrão.
04) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é construído com
base em três grandes indicadores: a expectativa de vida, o nível
de instrução e o produto interno bruto per capita.
08) No Brasil, a concentração de renda está vinculada, entre outros
aspectos, ao monopólio da terra pela elite de latifundiários e ao
nível de salários reduzidos na economia urbano-industrial.
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16) O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos mais tradicionais
indicadores do desempenho social, sendo suficiente tanto para
medir as desigualdades sociais entre países como para avaliar a
distribuição de renda de um determinado país.
44. (Ufpr 2014) Observe a tabela abaixo:
Países
selecionados
População
(2011)
PIB (2011)
Índice de
Gini
(2011)
Crescimento
do PIB
(2012)
IDH
(2011)
Brasil
194
milhões
US$ 2,5
trilhões
0,539 1,5%
0,718
(alto)
China
1,34
bilhão
US$ 7,32
trilhões
0,474(*) 7,8%
0,687
(médio)
EUA
313,8
milhões
US$
15,09
trilhões
0,450 2,2%
0,910
(muito
alto)
(*) Dado para 2012.
Fontes: Revista Época, n. 756, 12 nov. 2012; Income inequality: Delta
blues. The Economist, 23 jan. 2013; UNDP. Human development report
2011.
Com base na tabela e nos conhecimentos de Geografia, assinale a
alternativa correta.
a) O índice de Gini revela que a tradição liberal dos EUA se reflete em
uma desigualdade de renda mais elevada que a dos outros países
selecionados.
b) A grande população da China torna difícil para esse país alcançar
um IDH elevado devido aos custos dos sistemas de saúde e de
educação.
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c) Os EUA possuem o maior PIB em virtude do volume de suas
exportações de alta tecnologia e das remessas de lucros de
empresas multinacionais desse país para suas sedes.
d) Embora possua o segundo maior PIB, o elevado contingente
populacional da China implica uma renda per capita baixa, refletida
no seu nível de desenvolvimento humano.
e) A comparação entre Brasil e China mostra que o crescimento do
PIB não tem efeito sobre o IDH porque esse índice é calculado com
base nas estatísticas de saúde e de educação.
45. (Espm 2014) Observe o mapa:
Ele está representando:
a) A densidade demográfica mundial.
b) O PIB mundial.
c) O IDH.
d) Os países mais populosos.
e) Emissão de CO2.
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46. (G1 - ifal 2014) No ano de 1990, já existiam mais de 10
milhões de pessoas infectadas pelo HIV naquele continente. Desde o
início da epidemia de AIDS, nos anos 1980, até os dias atuais, esse
número já ultrapassou o de 40 milhões de infectados.
A AIDS é um dos problemas que tem dificultado os avanços sociais
no continente,mantendo piora na esperança de vida e na
configuração negativa do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
do continente, onde a mortalidade é muito alta. Na Zona meridional,
entre os anos 1980 e 2000, foram registradas as mortes de mais de
11 milhões de pessoas vítimas do vírus da AIDS.
Em 1997, na Zona mais pobre, cerca de 1,5 milhão de crianças
ficaram órfãs devido à AIDS. Nos últimos anos, seus países perderam
considerável camada da população profissionalmente ativa,
comprometendo o desenvolvimento econômico e social do continente.
Nos países onde a situação é mais grave, a taxa dessa perda varia
entre 20%, 25% e 33% Nos demais países, essa média é de 5%.
Porém, no continente a AIDS atinge todas as classes sociais e
profissionais, de professores a agricultores.
Texto adaptado de: http://www.infoescola.com/doencas/aids-na-
africa/
O continente de que trata o texto é
a) América do Sul.
b) Ásia.
c) Oceania.
d) Europa.
e) África.
47. (Fatec 2013) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é
uma medida comparativa usada para classificar a qualidade de vida
oferecida por um país aos seus habitantes, levando em consideração
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três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda,
educação e saúde.
O IDH vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido
é o país.
Analise a tabela a seguir:
Classificação
do IDH
País
IDH
Valor
Expectativa
de Vida
(anos)
Média de
anos de
escolaridade
(anos)
Rendimento
Nacional
Bruto
(RNB) per
capita (em
dólar)
1º Noruega 0,943 81,1 12,6 47 557
4º EUA 0,910 78,5 12,4 43 017
45º Argentina 0,797 75,9 9,3 14 527
51º Cuba 0,776 79,1 9,9 5 416
84º Brasil 0,718 73,5 7,2 10 162
173º Zimbábue 0,376 51,4 7,2 376
174º Etiópia 0,363 59,3 1,5 971
(www://hdr.undp.org/en/media/HDR_2011_PT_Tables.pdf. Acesso
em: 24.09.2012. Adaptado)
Pode-se concluir corretamente que
a) a Etiópia, por contar com qualidade nos serviços de saúde e de
saneamento ambiental, ampliou a expectativa de vida de seus
habitantes.
b) o Zimbábue apresenta a média de anos de escolaridade igual à do
Brasil e tem o Rendimento Nacional Bruto superior ao da Etiópia.
c) Cuba, apesar de ter o rendimento nacional bruto elevado, não
investe no setor educacional e na saúde de sua população.
d) a Argentina, por estar em crise econômica, apresenta os índices de
renda, educação e saúde inferiores aos do Brasil.
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e) a Noruega tem a maior classificação no IDH por, entre outros
fatores, garantir vários anos de escolaridade para seus habitantes.
48. (Unioeste 2012) Ao se estudar as fases do processo de
desenvolvimento do capitalismo percebe-se que este não se deu de
forma igual em todos os países do mundo. Como um dos resultados
desse desenvolvimento desigual tem-se os países classificados como
³GHVHQYROYLGRV´� H� ³VXEGHVHQYROYLGRV´�� 6DEH-se, também, que
somente índices econômicos não são suficientes para compreender se
um país possibilita boa qualidade de vida para a população ou não.
Por isso foi desenvolvido, pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH).
Analisando as afirmativas seguintes, que se referem ao IDH,
assinale a alternativa correta.
a) Varia de 0 a 10,0.
b) Quanto mais próximo de 0, melhor a qualidade de vida da
população.
c) Não consegue mostrar a evolução das desigualdades sociais entre
os países.
d) Segundo esse índice os países podem ser classificados como de
alto IDH (maior que 0,5) e os de baixo IDH (menor que 0,5).
e) Considera, em seus cálculos, a expectativa de vida, níveis de
educação e renda (através do PIB per capita), que são consideradas
as três dimensões básicas de desenvolvimento humano de uma
sociedade ou país.
49. (Feevale 2012) ³2� UHODWyULR� GR� 'HVHQYROYLPHQWR� +XPDQR�
2011, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª
SRVLomR�HQWUH�����SDtVHV�DYDOLDGRV�SHOR�tQGLFH�´
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(Disponível em: <http://g1.globo.com/brasil/noticia>. Acesso em:
04 nov. 2011.)
Sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que pesquisa a
qualidade de vida das populações, e os resultados deste ano, são
feitas algumas afirmações.
I. A Noruega, neste ano, ocupa a 1ª posição do ranking.
II. O Brasil está no grupo dos Países considerados de
desenvolvimento humano elevado, tendo os melhores indicadores
da América Latina.
III. O IDH analisa dados referentes à renda, saúde e escolaridade. No
caso brasileiro, a média de escolaridade da população não chega ao
Ensino Fundamental completo.
Marque a alternativa correta.
a) Apenas a afirmação I está correta.
b) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmações I e III estão corretas.
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
50. (Ucs 2012) Embora, com base no PIB (Produto Interno Bruto),
apurado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil esteja
entre os dez primeiros países na economia mundial, na classificação
baseada no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que varia em
uma escala de 0 a 1, ele está na 20ª posição no ranking da América
Latina, cuja primeira posição pertence ao Chile. O PNUD (Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento) estabeleceu, em 2011,
que os 47 países com o maior IDH são Países de Desenvolvimento
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Humano Muito Elevado. O último colocado nessa classificação atingiu
IDH igual a 0,793.
A tabela a seguir apresenta dados do IDH, constantes no relatório
do Desenvolvimento Humano de 2011, do PNUD.
País IDH
1º Noruega 0,943
2º Austrália 0,929
3º Holanda 0,910
4º Estados Unidos 0,910
5º Nova Zelândia 0,908
6º Canadá 0,908
44º Chile 0,805
73º Venezuela 0,735
84º Brasil 0,718
187º República Democrática do Congo 0,286
(Disponível em: <http://www.redeacqua.com.br>. Acesso em: 16
abr. 2012. ± Adaptado.)
Considerando as informações do texto e da tabela acima, assinale
a alternativa correta.
a) Os continentes em que o país com o IDH mais elevado e o país
com o IDH mais baixo estão localizados são, respectivamente,
Europa e Ásia.
b) A Nova Zelândia, que está entre os cinco países com o maior IDH,
encontra-se no continente africano.
c) A diferença entre o IDH do Brasil e o IDH do país da América do
Sul com maior desenvolvimento humano é de 0,87%.
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d) Mantido o IDH dos demaispaíses, se o Brasil tivesse atingido mais
0,076 pontos, teria sido classificado como País de Desenvolvimento
Humano Muito Elevado.
e) Entre os países da América Latina com maior IDH, estão o Chile e
a Venezuela, que são as duas únicas nações da América do Sul a
não fazerem divisa com o Brasil.
51. (Ufg 2013) Leia as informações a seguir.
De acordo com dados do IBGE, a distribuição da população
brasileira por gênero se enquadra nos padrões mundiais; nascem
mais homens que mulheres. Entretanto, as pirâmides etárias, na fase
adulta, mostram uma parcela ligeiramente maior de população
feminina. Segundo esse órgão, em 2010, a população brasileira
compreendia 49,2% de homens e 50,8% de mulheres.
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso: em 26 nov.
2012.
O texto menciona a existência de uma diferença entre o número de
homens e mulheres na população brasileira. Algumas medidas
diretamente voltadas para redução dessa diferença, na fase adulta,
incluem
a) a geração de emprego na construção civil e a vacinação contra a
gripe.
b) a implementação de programa de saúde direcionado à população
feminina e a vacinação contra a hepatite.
c) o controle da natalidade e o uso de equipamento de proteção
individual no trabalho.
d) a geração de emprego direcionada à população masculina e a
redução da mortalidade infantil.
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e) a redução da criminalidade e a implementação de programa de
saúde direcionado à população masculina.
52. (Ufg 2014) Leia o texto e analise a figura a seguir.
Em 1991, a renda média das brasileiras correspondia a 63% do
rendimento masculino. Em 2000, chegou a 71%. As conquistas
comprovam dedicação, mas também necessidade. As pesquisas
revelam que quase 30% delas apresentam em seus currículos mais
de dez anos de escolaridade, contra 20% dos profissionais
masculinos.
352%67�� (OLVLDQD� 5HQDWD�� ³A evolução da mulher no mercado de
WUDEDOKR´. Revista do Instituto Catarinense de Pós Graduação.
Disponível em: <www.icpg.com.br>. Acesso em: 4 abr. 2014
Tendo em vista o texto e o implícito no discurso iconográfico,
percebe-se
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a) as diferenças na valorização da força de trabalho entre os gêneros
e a ampliação das demandas das mulheres na luta pelo
reconhecimento social.
b) a queda da taxa de fecundidade, elevando a renda feminina, e os
tabus da adequação a padrões de beleza vigentes.
c) a alteração do perfil das trabalhadoras que se tornam mais velhas,
casadas e mães e a participação das mulheres no movimento
feminista.
d) a classificação do trabalho doméstico contabilizado como atividade
econômica e a continuidade de modelos familiares tradicionais.
e) as diferenças da jornada de trabalho entre os gêneros e a
influência da mídia estabelecendo um padrão de corpo feminino.
53. (Ufrgs 2016) Observe o infográfico sobre o nível de instrução
dos brasileiros com 10 anos ou mais.
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Com base no infográfico, é correto afirmar que
a) os brancos predominam no grupo de pessoas sem instrução e
ensino fundamental incompleto.
b) as mulheres são maioria entre aqueles que possuem nível superior
completo.
c) o número de pardos e pretos que têm o ensino fundamental
completo é menor do que aqueles que têm o ensino médio
completo.
d) mais da metade da população brasileira tem o ensino fundamental
completo.
e) mulheres são minoria entre os indivíduos com ensino fundamental
completo.
54. (Unisc 2016) A imagem abaixo apresenta a Pirâmide Etária
brasileira, produzida por meio dos dados do Censo Demográfico de
2010. Tendo em vista suas informações e conhecimentos relativos às
populações, analise as afirmativas que se seguem:
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I. O número de idosos no Brasil, de acordo com a Pirâmide Etária, é
baixo em relação ao número de jovens e adultos. Deste modo,
podemos afirmar que se trata de uma pirâmide jovem.
II. De acordo com a Pirâmide Etária, no Brasil, a expectativa de vida
das mulheres é maior que a dos homens.
III. A pirâmide etária brasileira assemelha-se às pirâmides da maioria
dos países desenvolvidos, tendo em vista que sua base é mais
larga que o seu topo.
IV. Considerando a pirâmide etária brasileira, pode-se dizer que a
população, nos próximos anos, tende a ser cada vez mais jovem.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
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d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
55. (Ufrgs 2016) Observe o gráfico abaixo, sobre a fecundidade no
Brasil.
Considerando as informações contidas no gráfico, é correto afirmar
que
a) o Brasil é um país onde os casais têm muitos filhos, colocando os
estudiosos em alerta quanto à possibilidade de explosão
populacional.
b) o declínio da taxa de fecundidade deve-se ao aumento da
mortalidade infantil, observado nos últimos anos.
c) a quantidade de filhos no Brasil é compatível com a caracterização
de país de Terceiro Mundo, pois pobres têm muitos filhos.
d) o gráfico é demonstração exemplar do poder das mulheres sobre
seus corpos.
e) o declínio da fecundidade para um patamar inferior a 2 coloca o
Brasil com índice abaixo da taxa de reposição da população,
significando que, nos próximos anos, a população nascida no país
deve diminuir.
56. (Upe-ssa 2 2016) Com base nas informações do gráfico sobre
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as taxas de fecundidade no Brasil, analise as afirmativas a seguir:
1. Estão em declínio, seguindo uma tendência mundial,
apresentando, nessa última década, média abaixo do necessário
para a reposição populacional. Esse fenômeno demográfico é
explicado, dentre outros fatores, pela expansão da urbanização,
pelos avanços da medicina e pelos métodos contraceptivos.
2. Estão acima do nível, que garante a substituição natural das
gerações no país, registrando, na última década, um significativo
aumento, confirmando que as mulheres brasileiras apresentam essa
condição, graças à sua inserção no mercado de trabalho.
3. A taxa de fecundidade apresentada entre as décadas de 1960 e
1980, em mulheres com idade entre 15 e 19 anos, é superior à dos
países da África Central.
Está CORRETO o que se afirma ema) 1, apenas.
b) 2, apenas.
c) 1 e 3, apenas.
d) 2 e 3, apenas.
e) 1, 2 e 3.
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57. (Ufsm 2015) Nas últimas décadas, houve diversas mudanças
estruturais na economia brasileira, como a industrialização e a
urbanização, que alteraram o comportamento reprodutivo da
SRSXODomR�� 8P� JUiILFR� HP� IRUPD� GH� SLUkPLGH� ʥ� HP� FXMD� RUGHQDGD�
aparecem os grupos de idade, e em cuja abscissa encontra-se o
FRQWLQJHQWH�SRSXODFLRQDO�HP�Q~PHURV�DEVROXWRV�RX�SHUFHQWXDLV�ʥ�p�D�
forma usual de representar a estrutura etária de uma população.
Fonte: OLIC, N. B.; SILVA, A. C. da; LOZANO, R. Vereda digital
geografia. São Paulo: Moderna, 2012, p. 387 ± 388. (adaptado)
Observe o gráfico:
Com relação à evolução da pirâmide etária do Brasil no período de
1991 a 2010, considere as afirmativas a seguir.
I. A população adulta (20 a 59 anos) superou a jovem (0 a 19 anos),
indicando uma tendência de que o Brasil não será mais um país
jovem.
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II. Ocorre redução relativa das faixas etárias inferiores na população
total e também aumento significativo de todas as faixas etárias
superiores a 20 anos.
III. Existe uma tendência de envelhecimento da população,
evidenciada no estreitamento da base e alargamento do topo da
pirâmide, refletindo as mudanças estruturais que aconteceram nas
últimas décadas.
IV. Há uma tendência de manutenção na estrutura etária da
população com a preponderância de jovens demonstrando
estagnação da transição demográfica no país.
Está(ão) correta(s)
a) apenas II.
b) apenas III.
c) apenas IV.
d) apenas I e IV.
e) apenas I, II e III.
58. (Cefet MG 2014) Analise os gráficos a seguir.
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A partir da leitura dos dados, é correto inferir que, no período
analisado, houve
a) redução constante da natalidade.
b) incremento na expectativa de vida.
c) crescimento da mortalidade infantil.
d) ampliação do crescimento vegetativo.
e) minimização da demanda previdenciária.
59. (G1 - cftmg 2014) No início do século XX, a esperança de vida
no País não passava dos 35,5 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ela atingiu mais de 73 anos em 2009
(76,5 anos para as mulheres e 69 anos para os homens). A
proporção de idosos subiu de 9,1% em 1999, para 11,3% em 2009,
compondo, hoje, um contingente acima de 22 milhões de pessoas,
superando a população de idosos de vários países europeus, como a
França, a Inglaterra e a Itália, de acordo com estimativas da
Organização das Nações Unidas (ONU).
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MINAYO, Maria Cecília. O envelhecimento da população brasileira.
In: Conhecimento prático: Geografia. São Paulo: Escala educacional.
n. 48.
A partir dos dados apresentados no fragmento, afirma-se que:
I. A alteração no padrão etário brasileiro incentiva a reforma
previdenciária no país.
II. O alargamento do topo da pirâmide ratifica a existência do
Estatuto do Idoso.
III. A semelhança demográfica com os países europeus revela a
entrada do Brasil no grupo dos países centrais.
IV. A estrutura etária atual sinaliza a necessidade de políticas
neomalthusianas compensatórias.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
60. (Upe 2013) Analise o gráfico a seguir:
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Considerando os indicadores apresentados no gráfico e as atuais
mudanças no processo de envelhecimento da população brasileira, é
CORRETO afirmar que
a) a expectativa de vida no Brasil vem aumentando muito célere,
consequentemente apresentando taxas de longevidade acima da de
países com índice de desenvolvimento humano elevado em
aspectos, como saúde, escolarização e nutrição.
b) de acordo com os indicadores demográficos, o Brasil se encontra
no início do estágio de transição de país jovem para país maduro. O
percentual de idosos é semelhante ao de países, como Suécia, Itália
e Serra Leoa.
c) apesar das mudanças ocorridas na estrutura etária da população
brasileira, entre as décadas de 1960 e 2010, o país continua
demograficamente jovem, com elevadas taxas de natalidade e de
mortalidade e com uma baixa expectativa de vida para a população
em geral.
d) a taxa de fecundidade no Brasil vem declinando, e a proporção de
idosos vem crescendo mais rapidamente que a proporção de
crianças. Contudo, esse processo de envelhecimento populacional
não ocorre de maneira uniforme, em todas as regiões brasileiras.
e) o envelhecimento da população brasileira é oriundo do intenso
processo de urbanização em todas as suas regiões. Por isso, o
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aspecto triangular da pirâmide etária vem apresentando, nas
últimas décadas, um aumento percentual do bônus demográfico de
homens e mulheres.
61. (Fatec 2012) Analise as afirmações sobre o trabalho das
mulheres no Brasil.
I. A proporção de mulheres no mercado de trabalho diminuiu nesta
década.
II. A remuneração média das mulheres é inferior à recebida pelos
homens.
III. A participação feminina nos serviços domésticos é menor do
que a masculina.
É valido o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
62. (Ufsj 2012) Analise a pirâmide etária abaixo.
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A partir da análise da pirâmide etária brasileira, assinale a
alternativa CORRETA.
a) A maior parcela da população brasileira encontra-se em idade
produtiva, fator que contribuíram para o fortalecimento da PEA
(População Economicamente Ativa).
b) O estreitamento da base da pirâmide indica elevação do
Crescimento Natural ou Vegetativo.
c) A distribuição de jovens, adultos e idosos da base ao topo da
pirâmide indica que o Brasil concluiu o seu processo de transição
demográfica.
d) A maior concentração de mulheres entre os idosos é o fator
responsável pela queda nos índices de natalidade.
63. (Pucrj 2012) No Brasil, os estudos que abordam as relações de
gênero fazem com que emerjam, desde a década de 1970,
movimentos sociais que consolidam novas forças políticas.
Movimentos sociais anticoloniais, étnicos,raciais, de homossexuais,
ecológicos e de mulheres (...) despontam e modificam lugares e
mentalidades.
Adaptado de Os Estudos de Gênero no Brasil: algumas
considerações, de Susana Veleda da Silva, Revista Biblio3w,
Barcelona, 2000.
A única opção que corresponde à atual realidade jurídica dos
direitos sociais no Brasil, como país emergente na América Latina, é:
a) Crime racial definido por lei.
b) Legislação trabalhista diferenciada por raça.
c) Adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
d) Lei ambiental limitada à preservação da biosfera.
e) Reconhecimento legal da dupla jornada de trabalho feminino.
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64. (Uepb 2012) O corpo nos dias atuais é pouco dotado de
espontaneidade, de naturalidade, por estar condicionado, ou seja,
regulado pelos interesses da sociedade globalizada, que visa o
consumo da estética e da beleza. A mídia vem reforçando a cada dia,
através da indústria do corpo (academias de ginástica, clínicas de
estética, spas, revistas e estilistas etc), a ilusão de que ao tornar o
corpo saudável, forte e belo, as pessoas se sentirão melhores e
felizes. A beleza almejada muitas vezes está relacionada à forma de
como alguém seduz o olhar do outro e de como a cultura o concebe,
mas ao se padronizar o corpo, nega-se a singularidade do detalhe. A
mídia, também atendendo a um desejo social, vem supervalorizando
a juventude como única forma de felicidade, atitude que reforça o
sentimento de medo e angústia no enfrentamento da velhice como
sendo um castigo. Cuidar do corpo é fundamental, desde que o
objetivo principal seja a melhoria da qualidade de vida e da saúde.
Na maioria das vezes, adequar o modelo do corpo às exigências da
cultura leva as pessoas a adotarem apenas as estratégias utilizadas
pela mídia para atrair o consumo dos produtos impostos pela moda.
A partir do fragmento do texto, podemos afirmar:
I. A obsessão pelo emagrecimento e pelo padrão de beleza
estabelecido pela cultura, divulgado pelas revistas e manuais de
moda, tem-se tornado urna necessidade de afirmação para
mulheres e homens na sociedade contemporânea. A sedução das
celebridades da TV, da música e do cinema apresentados pelos
meios de comunicação vem servindo de padrão e modelo para que
muitas pessoas mergulhem na busca de perfis iguais a esses.
II. O envelhecimento, que antes era associado à perda de prestigio e
ao afastamento do convívio social, atualmente é visto com outro
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olhar, com a inclusão da população idosa no mercado de consumo
inerente a essa população.
III. A obesidade e a gordura passaram a ter critérios determinantes
de feiura, opondo-se aos ovos tempos que exigem corpos
turbinados e atléticos, independente de que malefícios essa
conquista possa trazer a saúde.
IV. Os exercícios físicos passaram a ser prescritos por profissionais de
saúde para melhoria da qualidade devida, objetivando que
crianças, jovens e adultos tenham urna vida saudável.
Estão corretas:
a) Apenas as proposições II e III
b) Apenas as proposições I e II
c) Todas as proposições
d) Apenas as proposições I e IV
e) Apenas as proposições II e IV
65. (Uel 2011) Observe as pirâmides etárias da população
brasileira em diferentes décadas.
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Com base nas pirâmides e nos conhecimentos sobre a dinâmica
demográfica brasileira, considere as afirmativas a seguir.
I. As transformações recentes na dinâmica demográfica projetam
profundas alterações na estrutura etária do país, a exemplo da
proporção de jovens sobre a população total, que diminui
gradativamente.
II. O Brasil está passando pelo processo de transição demográfica,
isto é, a população brasileira ainda cresce, mas de forma lenta.
III. A dinâmica demográfica brasileira mudou ao longo das décadas,
acentuando os riscos de uma explosão demográfica em 2020, pois
o crescimento vegetativo da população começou a aumentar,
gradativamente, na década de 1970.
IV. A proporção de idosos sobre a população total está diminuindo
gradativamente, enquanto que a proporção de jovens está
aumentando rapidamente, o que indica a necessidade de se
aumentar o número de vagas nas escolas brasileiras.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
66. (Ufpb 2011) A inserção da mulher no mercado de trabalho é
um fenômeno mundial, sendo que a tendência é que essa
participação aumente cada vez mais. Essa realidade permite garantir
e consolidar a independência da condição feminina junto ao conjunto
total da sociedade. No Brasil, observa-se que, de forma geral, essa
dinâmica se repete. No entanto, verifica-se que a participação da
mulher no mercado de trabalho nacional e desigual, quando
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comparada às diferentes unidades da federação, conforme mapa a
seguir.
Com base no exposto e na literatura sobre o tema, é correto
afirmar:
a) São Paulo é o mais rico, industrializado, e mais importante estado
da Federação, o que lhe favorece apresentar as mais baixas taxas
de participação feminina no mercado de trabalho.
b) O Amapá apresenta elevada participação feminina no mercado de
trabalho, por possuir um território muito populoso e bastante
urbanizado.
c) O Rio de Janeiro apresenta altas taxas de industrialização e de
urbanização, o que determina baixa participação de mulheres em
seu mercado de trabalho.
d) O Rio Grande do Sul apresenta alto índice de participação de
mulheres no conjunto do mercado de trabalho, pelo fato de esse
estado ser o mais industrializado e urbanizado do Brasil.
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e) O Distrito Federal apresenta território de dimensão limitada, porém
denso e fortemente urbanizado, onde a elevada taxa de mão de
obra feminina, no conjunto da população economicamente ativa, é
absorvida especialmente no ramo dos serviços.
67. (Ufg 2011) Leia o fragmento de texto a seguir.
Retrocedendo no tempo, verifica-se que para os homens, já em
1940, a média de idade no ato do casamento legal era de 27,1 anos,
a qual se manteve quase inalterada até nossos dias [1998]. Com as
mulheres não ocorreu o mesmo. Em 1940, elas se casavam no civil
mais cedo, em média aos 21,7 anos, idade que veio crescendo
sistematicamente e passou a 23,3 anos em 1950, 23,8 em 1960 e 24
em 1970.
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão
demográfica. In: SCHWARCZ, LiliaM. História da vida privada no
Brasil. Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998. v. 4. p. 416-417. [Adaptado]
O texto retrata diferenças na idade média das mulheres, em
relação à dos homens, no que se refere ao casamento civil. No Brasil,
o aumento progressivo da idade de casamento das mulheres entre as
décadas de 1940 e 1970 se deve, sobretudo, à
a) instituição do divórcio, que deu aos divorciados o direito de
contrair novo matrimônio.
b) aprovação do código eleitoral, que garantiu a participação política
das mulheres.
c) elevação da escolaridade, que possibilitou maior inclusão das
mulheres no mercado de trabalho.
d) ampliação da longevidade feminina, que influenciou na
nupcialidade e nas parturições.
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e) implementação de políticas de saúde pública, que permitiu o
acesso à contracepção e à esterilização.
68. (Uel 2010) Observe a tabela e responda à questão.
População Total e Proporção da População
Por sexo, grandes grupos de idade
E situação de domicílio
1980 1990 1996 2000
Populaçã
o
Total
119.002
.706
146.825.
475
157.070.
163
169.799.
170
Por sexo (%)
Homens 49,68 49,36 49,30 49,22
Mulhere
s
50,31 50,63 50,69 50,78
Por grandes grupos de idade (%)
0-14
anos
38,20 34,72 31,54 29,60
15-64
anos
57,68 60,45 62,85 64,55
65 e
mais
4,01 4,83 5,35 5,85
Por situação do domicílio
Urbana 67,59 75,59 78,36 81,25
Rural 32,41 24,41 21,64 18,75
(Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/brasil_em_sintese/tabelas/populacao_tabela
01.htm. Acesso em: 5 out. 2009.)
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De acordo com os dados da tabela, é correto afirmar, que ao longo
dos vinte anos que antecederam o último censo, ocorreu
a) aumento da população em cerca de setenta milhões de pessoas,
manutenção aproximada do número de homens, aumento de
crianças e jovens, aumento da população urbana e da população
rural.
b) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas,
aumento de homens e diminuição de mulheres, aumento da
proporção crianças e aumento da população urbana e da população
rural.
c) aumento da população em cerca de sessenta milhões de pessoas,
aumento da população infantil e diminuição da idade e aumento da
população rural em detrimento da população urbana.
d) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas,
manutenção do número de homens e mulheres, aumento de
crianças e velhos e manutenção aproximada da população urbana e
da população rural.
e) aumento da população em cerca de cinquenta milhões de pessoas,
manutenção aproximada da proporção de homens e mulheres,
diminuição da proporção de crianças e aumento da população
urbana em detrimento da população rural.
69. (Ueg 2010)
De acordo com a análise dos gráficos acima, é CORRETO afirmar:
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a) nas últimas décadas, o crescimento vegetativo e a expectativa de
vida no Brasil têm aumentado progressivamente graças ao avanço
da medicina.
b) as taxas de natalidade no mundo subdesenvolvido, como no caso
do Brasil, têm apresentado elevada porcentagem em virtude da
falta de políticas públicas de controle da natalidade.
c) as duas últimas décadas apresentam, respectivamente, uma
redução do número de filhos por mulher e o aumento do porcentual
de idosos, em função do crescimento da expectativa de vida.
d) a acelerada urbanização, associada ao processo de industrialização
e ao ingresso da mulher no mercado de trabalho, justificam o
aumento da fecundidade no Brasil nas últimas décadas.
70. (Udesc 2009) Sobre a população negra brasileira, assinale a
alternativa incorreta.
a) As melhorias no acesso à educação formal também não foram
capazes de acabar com a desvantagem na escolaridade dos negros
em relação aos brancos. Enquanto em 2006 a maioria dos brancos
estava matriculada no ensino médio com idade adequada para o
curso, apenas 37,4% dos negros estavam no mesmo patamar.
b) Os índices de escolaridade, renda e pobreza da população negra
registraram melhoras entre 1996 e 2006, mas as condições de vida
continuam ainda inferiores às dos brancos no Brasil.
c) A renda média do trabalhador negro cresceu, embora o aumento
não seja muito expressivo. Mesmo com esse crescimento, a
discrepância é grande. Os brancos ainda vivem com quase o dobro
da renda mensal per capita dos negros.
d) Os negros, homens e mulheres, entram mais cedo no mercado de
trabalho e deixam-no mais tarde, em relação aos brancos.
e) A desigualdade entre brancos e negros tem se agravado nos
últimos anos no Brasil, pois faltam políticas públicas capazes de
reverter essa situação.
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71. (Ufg 2009) Leia o trecho a seguir.
Cortes temporais no calendário da história surpreendem estruturas
populacionais específicas, conformadas por processos demográficos
que são, a um só tempo, resultado de mudanças nas formas e
concepções de viver e sobreviver de uma sociedade e condicionantes
de novas possibilidades e estilos de vida diferentes.
BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão
demográfica. In:
SCWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil ±
Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998. v. 04
(VVDV�QRYDV�³IRUPDV�H�FRQFHSo}HV�GH�YLYHU´�UHIOHWHP�PXGDQoDV�QD�
composição da família brasileira. Segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo IBGE, o
número médio de filhos por mulher no Brasil caiu de 2,3 (2000) para
1,8 (2008). De acordo com o trecho acima e com os dados
apresentados, são fatores da queda da fecundidade:
a) o declínio do número de casamentos civis e religiosos e o aumento
do número de mulheres como chefes de família.
b) a crise da família tradicional baseada na dominação masculina e o
crescimento da violência urbana.
c) a ampliação do número de uniões conjugais sem vínculos legais e
o crescimento das famílias monoparentais.
d) o aumento da migração internacional e o crescimento do
contingente de idosos.
e) a incorporação de métodos anticonceptivos e a inserção das
mulheres no mercado de trabalho formal.
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72. (Unifesp 2009) No Brasil, a presença feminina em postos de
trabalho cresceu, mas ainda não é elevada em cargos de chefia,
quando comparada a dos homens. Isso se deve à:
a) Baixa taxa de desemprego.
b) Dupla jornada de trabalho e barreiras culturais.
c) Elevada taxa de fertilidade do país.
d) Escolaridade superior entre as mulheres, maior que entre os
homens.e) Contratação da mulher em atividades domésticas.
73. (Ufrgs 2008) Observe a tabela a seguir, que apresenta a razão
de sexo da população idosa no Brasil.
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==d941b==
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An
os
População de
idosos
(em mil)
Proporção no
total da população
(%)
Home
ns
Mulher
es
Home
ns
Mulher
es
19
50
715 891 2,7 3,3
19
60
1.068 1.315 2,9 3,6
19
70
1.614 1.918 3,4 4,0
19
80
2.378 2.677 3,9 4,4
19
90
2.886 3.505 3,9 4,7
20
00
3.790 4.919 4,5 5,7
20
10
5.094 6.893 5,4 7,1
20
20
7.509 10.345 7,3 9,7
20
30
11.105 15.476 10,1 13,4
20
40
14.131 20.052 12,3 16,5
20
50
17.560 24.683 14,8 19,7
United Nations, 1999.
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.
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a) Mantendo-se as esperadas ampliações da expectativa de vida da
população brasileira e o significado diferencial de mortalidade por
sexo, pode-se esperar uma crescente feminização do
envelhecimento populacional.
b) Mantendo-se o baixo diferencial de mortalidade por sexo, pode-se
esperar uma crescente feminização do envelhecimento
populacional.
c) A expectativa de uma crescente feminização do envelhecimento
populacional está relacionada com um baixo diferencial de
mortalidade por sexo.
d) O contingente de mulheres, que em 1950 era 5% maior que o dos
homens, deverá ser 15% maior que o dos homens em 2050.
e) O crescente desequilíbrio na expectativa de vida entre homens e
mulheres está relacionado com o acentuado processo migratório, da
região Nordeste para a fronteira oeste do Brasil, ocorrido no século
XX.
74. (Fgv 2007) No Brasil, a maioria das mulheres chefes de família
recebe menos de três salários mínimos. "Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, o crescimento da participação
das mulheres como chefes de família já configura uma tendência. De
2002 a 2006, esse percentual cresceu 20,9% e, em agosto de 2006,
elas somaram 2,7 milhões".
(http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=308
452).
Sobre a entrada das mulheres brasileiras no mercado de trabalho,
é correto afirmar:
a) As mulheres de classe média, principais responsáveis pela
elevação da taxa de ingresso da mulher no mercado de trabalho,
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estão insatisfeitas com o papel tradicional da mulher, restrito ao
âmbito doméstico.
b) A entrada das mulheres no mercado de trabalho é causada pela
alta taxa de desemprego entre a população feminina,
crescentemente relegada a trabalhos precários e de baixa
remuneração.
c) O grau de escolaridade das mulheres chefes de família tende a ser
maior do que o das mulheres ocupadas em geral, o que facilita seu
ingresso no mercado de trabalho.
d) A mudança no padrão de atividade feminina, relacionada não
apenas a aspectos econômicos mas também demográficos e
socioculturais, entre eles a queda da fecundidade, contribui para o
ingresso da mulher no mercado.
e) As mulheres chefes de família, atualmente empregadas, enfrentam
uma jornada de trabalho menor, pois precisam reservar parte do
seu tempo para as atividades domésticas.
75. (Pucsp 2007) "Com o aumento da expectativa de vida no
mundo inteiro, tornar-se pai depois dos 40, 50 ou 60 anos deixou de
ser raridade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), os homens brasileiros viviam, em média, 60,2 anos em 1980.
Em 2005, essa idade aumentou para 68,3 anos".
ÉPOCA. Que lindos. São seus netos?, n0. 472, junho de 2007, p.
108.
Se para muitos homens a paternidade é um fenômeno tardio, o
mesmo vem acontecendo com a população feminina (no caso a
maternidade). Sobre a paternidade e maternidade mais tardias pode-
se dizer que
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a) a maternidade mais tardia da mulher é um fenômeno de
repercussão importante na dinâmica demográfica da população
brasileira, baixando, inclusive, as taxas de fecundidade.
b) a expectativa de vida vem aumentando para homens e mulheres
igualmente em todas as regiões brasileiras, o que torna nacional e
homogênea a queda das taxas de fecundidade.
c) nas cidades, a maior escolarização das mulheres interfere pouco
nas taxas de fecundidade em razão dos limites biológicos da
reprodução, que tem que se dar na mesma faixa de idade.
d) o que interfere nas taxas de fecundidade é o controle da
natalidade, que significa uma primeira maternidade tardia e, em
segundo lugar, com menos importância, é o aumento do índice de
escolarização das mulheres.
e) o aumento da expectativa de vida dos homens e a possibilidade de
ser pai mais tarde é o principal fator de queda da natalidade no
Brasil, o que explica o baixo número de casamentos.
76. (Unifesp 2006) Observa-se no Brasil atual um desequilíbrio
entre gêneros na população brasileira, causado
a) pela maior presença de mulheres no mercado de trabalho, que
gera violência doméstica contra mulheres, resultando em mais
homens no Brasil.
b) pela violência urbana e pela maior exposição dos homens a
acidentes, resultando no predomínio de mulheres no Brasil.
c) pelo crescente desemprego estrutural e de separações, o que leva
ao aumento de suicídio de mulheres e ao predomínio masculino
entre a população brasileira.
d) pela escolaridade mais elevada e pelos melhores salários pagos às
mulheres, o que leva homens aos negócios ilícitos e à sua morte,
levando à maior presença feminina.
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e) pelo extermínio de homens líderes sindicais e pelo confinamento
de mulheres como escravas brancas, que geram um saldo
populacional positivo de mulheres no país.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o poema e o texto a seguir.
Ser mulher, vir à luz trazendo a alma talhada
para os gozos da vida; a liberdade e o amor;
tentar da glória a etérea e altívola escalada,
na eterna aspiração de um sonho superior...
[...]
Ser mulher, e, oh! atroz, tantálica tristeza!
ficar na vida qual uma águia inerte, presa
nos pesados grilhões dos preceitos sociais!
(MACHADO, Gilka. Ser Mulher. In: Poesias completas: Rio de
Janeiro: FUNARJ, 1991. p. 106.)
De acordo com o IBGE, entre 1976 e 2002, a participação das
mulheres na população economicamente ativa passou de 29% para
43%, embora a proporção daquelas empregadas formalmente não
tenha aumentado significativamente. Essa situação não é peculiar ao
Brasil, pois em termos mundiais, predomina a participação feminina
no setor de serviços.
77. (Uel 2006) Com base nos conhecimentos sobre o tema, é
correto afirmar que o poema e o texto:
a) Apontam que, apesar das conquistasfemininas ao longo do século
XX, permanecem condições de subordinação e desigualdade de
oportunidades nas relações de gênero no Brasil.
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b) Contrapõem-se, pois enquanto o poema aponta o caráter
essencialmente positivo das conquistas femininas no mercado de
trabalho formal, o texto critica a inércia das mulheres frente à sua
condição social.
c) Dissimulam a situação histórica da mulher brasileira, enaltecendo
sua maior participação no setor de serviços.
d) Convergem no fio condutor da abordagem, por advertirem que a
resignação feminina aprisiona as mulheres em um círculo de
carências materiais pronunciadas.
e) Enfatizam a proeminência do apreço à liberdade pelo gênero
feminino, o que resulta na opção preferencial das mulheres pelo
trabalho informal.
78. (Espm 2005) A tabela a seguir refere-se à taxa média escolar
brasileira. A sua análise permite concluir que:
a) O Brasil se aproxima em atingir números satisfatórios quanto à
escolarização;
b) A região centro-oeste é a que apresenta os mais baixos índices de
escolarização;
c) A população feminina apresenta melhor média de estudo;
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d) Não se justifica a reivindicação do movimento negro por cotas, já
que no conjunto nacional e regional, a população preta e parda
apresenta índices semelhantes aos brancos;
e) O que justifica a melhor escolaridade da região sul em relação às
demais é a herança da colonização europeia.
79. (Uff 2005) Em 1970, o trabalho feminino correspondia a 20%
da população economicamente ativa (PEA) brasileira. Nas últimas
décadas, observa-se um aumento significativo das mulheres no
mercado de trabalho e, atualmente, sua participação na PEA
brasileira ultrapassa 40% do total. O crescimento do trabalho
feminino está associado, sobretudo:
a) ao aumento da industrialização brasileira e à consequente
expansão das oportunidades de trabalho no setor secundário;
b) a uma grande absorção da mão de obra feminina no setor
terciário em atividades com baixa qualificação e remuneração;
c) à acentuada redução das disparidades dos ganhos salariais entre
homens e mulheres;
d) à total desincorporação da mulher do trabalho rural devido ao
intenso processo de urbanização;
e) ao maior nível de escolarização da população feminina no período
e a sua ocupação em atividades mais qualificadas e melhor
remuneradas.
80. (Unifesp 2004) Observe a tabela.
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* Participação relativa de mulheres unidas que usam métodos
contraceptivos, frente à população total de mulheres unidas no Brasil.
A tabela permite afirmar que, entre as mulheres unidas,
a) o uso da pílula é menor entre as que têm até 29 anos.
b) a esterilização predomina a partir dos 30 anos de idade.
c) o emprego de preservativos aumenta de acordo com a idade.
d) a maioria da faixa de 15 a 19 anos não usa método contraceptivo.
e) as da faixa de 20 a 24 anos são as que mais usam métodos
contraceptivos.
81. (Fgv 2003) Sobre a dinâmica da população brasileira na última
década, é correto afirmar que:
a) a redução da fecundidade concentrou-se na população feminina
entre 14 e 19 anos, em razão dos programas de educação sexual
nas escolas.
b) a expectativa de vida das mulheres é superior à dos homens, em
razão de fatores biológicos e da violência, que tem afetado mais os
homens jovens.
c) a taxa de mortalidade infantil, que vem se reduzindo nas últimas
décadas, chegou ao patamar dos países desenvolvidos no ano
2000.
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d) a participação da população com mais de 60 anos no total não
aumentou nas últimas décadas, permanecendo no patamar da
década de 1980.
e) O Brasil ainda pode ser considerado um país de jovens, já que
mais de 50% da população tinha entre zero e 14 anos de idade em
2000.
82. (Ufla 2003) Observe as proposições abaixo e responda de
acordo com o que se pede.
Pode-se afirmar sobre a relação homem-mulher quanto à
escolarização e ao mercado de trabalho brasileiro:
I. As mulheres são mais instruídas que os homens.
II. O salário médio mensal das mulheres é R$ 469,00 e o dos
homens R$ 674,00.
III. O percentual de mulheres que trabalham no mercado formal é
menor que o de homens.
Marque a alternativa CORRETA.
a) Todas as proposições são corretas.
b) Somente a proposição I é correta.
c) Somente as proposições I e II são corretas.
d) Somente as proposições I e III são corretas.
e) Somente as proposições II e III são corretas.o
83. (Ufsm 2004) Leia o texto:
(...) As redes de sociabilidade do negro foram todas elas
submetidas a uma pressão às vezes intolerável, que parece ter-se
intensificado com o avanço do século XIX, quando a elite nacional
apostou deliberadamente na criação de uma sociedade europeia nos
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trópicos(...) com a adoção de políticas públicas explícitas de
branqueamento demográfico e cultural(...)
MOREIRA, J.C. & SENE, E. de. "Geografia para o ensino médio.
Geografia Geral e Geografia do Brasil." São Paulo Scipione, 2002. p.
34.
Aliando o texto aos seus conhecimentos, assinale verdadeira (V) ou
falsa (F) nas alternativas a seguir.
( ) Para os europocêntricos mais radicais era necessário destruir
a cultura africana e até subtrair o negro da população do país.
( ) O negro foi erradicado através de programas de genocídio.
( ) Propunha-se, com a abolição da escravatura no Brasil, que os
negros recém-libertos fossem incorporados ao mercado de trabalho.
( ) O racismo de ontem, que ainda hoje se manifesta de forma
menos intensa, pode ser considerado uma das variáveis que explicam
as desigualdades socioeconômicas no Brasil.
A sequência correta é
a) F - V - V - V.
b) F - F - V - V.
c) F - V - F - F.
d) V - F - F - V.
e) V - F - V - F.
84. (Pucsp 2004) Ainda referente à reportagem "'Ilha branca'
revela exclusão de negros", vale ressaltar a seguinte afirmação
encontrada: "O território é um elemento extremamente importante
para as políticas sociais, pois é fator de desigualdade. Isolamento
territorial se traduz em isolamento social e econômico".
(Luiz César de Queiroz RIBEIRO, coordenador do Observatório
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das Metrópoles da Universidade Federal do Rio de Janeiro in "Folha de
S. Paulo", C1, 21 de setembro de 2003)
Tendo em conta as ações governamentais nas cidades, a afirmaçãodo pesquisador permite deduzir que se deve
a) viabilizar a mobilidade física dos seus moradores, intervindo no
território, de modo a ampliar a acessibilidade aos recursos sociais e
econômicos das cidades para todos.
b) combater o isolamento socioeconômico, fator único de exclusão
dos negros e que gera situações de racismo e de isolamento
territorial nas periferias e nas favelas.
c) atuar para que as zonas de exclusão tornem-se "ilhas", como as
"ilhas brancas", para que seus moradores independam de outras
áreas para ter acesso a empregos e serviços.
d) agir nas zonas de exclusão, visando a sua independência em
relação as "ilhas brancas" e com a amenização dos contatos, deve
minorar também as situações de racismo.
e) eliminar as condições territoriais da segregação, estimulando a
construção de "ilhas brancas" nas regiões periféricas, onde sempre
há forte presença de moradores negros.
85. (Pucsp 1999) Passados quase dez anos da aprovação da lei
que tornou crime a prática de racismo no país, a discriminação racial
continua impune no Brasil(...) Em São Paulo, por exemplo, só há uma
condenação com base na lei, proferida em 1995 contra radialista que
fez comentários racistas no ar. No resto do país - que tem 45% de
sua população de origem negra - só haveria mais duas sentenças (...)
Face à impunidade, vários órgãos do Poder Judiciário e entidades de
defesa dos direitos humanos indicam a necessidade de um plano de
ação, para que casos de discriminação racial sejam identificados e
reconhecidos pela Justiça brasileira.
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(adaptado de "FOLHA DE S. PAULO", 23/08/1998)
Considerando a abordagem geográfica da questão da Justiça no
Brasil - a partir do exemplo da discriminação racial -, examine as
afirmações e assinale a ALTERNATIVA CORRETA.
I - Para aplicar as leis, o Poder Judiciário deve estar estruturado
em todo o território nacional, de modo a tornar a justiça próxima de
cada habitante. Esse fato, no Brasil, está longe de ocorrer, em
especial, nas áreas afastadas dos centros mais importantes.
II - A violência policial ilegal contra populações pobres - em
especial, as de origem negra -, por vezes amplamente noticiada na
imprensa, demonstra que alguns setores do Estado violam as leis
anti-racismo, dificultando ainda mais a aplicação da justiça.
III - Apesar de ser expressivo no total da população, o segmento
de origem negra concentra-se, em sua maioria, no Nordeste, onde
primeiro se instalou o regime escravista colonial - o que explica o
baixo índice de ocorrências de crimes de racismo nas outras áreas do
país.
IV - A introdução de equipamentos no território, o que possibilita
um número maior de relações no espaço, como redes de
comunicação, informação e transporte, por exemplo, contribui para
melhorar o nível de respeito aos direitos humanos no Brasil.
a) Somente a II e a IV estão certas.
b) Somente a I e a II estão certas.
c) I, II e III estão certas.
d) I, II e IV estão certas.
e) Todas estão certas.
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86. (Ufpel 2007) Observe a figura.
Os índices crescentes de violência no Brasil resultam da
combinação de fatores que incluem miséria, crescimento
desordenado das cidades, lentidão da justiça e crescimento do tráfico
de drogas. Na base de tudo, está a desigualdade social, que faz com
que grande parcela de brasileiros não tenha perspectivas de melhorar
de vida.
Com base nas informações anteriores e em seus conhecimentos
sobre as causas da diferença de acesso da população aos direitos
sociais básicos, é correto afirmar que
I. o processo de "colonização de exploração" sofrido pelo Brasil já
implicava uma segregação inicial, entre colonizador e colonizado,
uma forma de exclusão.
II. a escravidão que permeou um longo período da história
econômica brasileira - extinguindo grande parte das comunidades
indígenas e transformando em mercadoria o negro africano - é parte
do processo de exclusão social verificada no país.
III. a formação de uma sociedade patriarcal e patrimonial que se
fortaleceu ancorada no princípio da "casa-grande e senzala"
estabeleceu os parâmetros de uma sociedade que segrega e não
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promove o direito de igualdade para todos.
IV. o fim da escravidão, o qual prescindiu de políticas de inclusão
social para os negros, fez com que eles fossem a maioria entre os
pobres e também fez com que se mantivesse um preconceito velado
na sociedade.
V. a organização da sociedade brasileira sedimentou-se na
segregação entre a elite e o povo, entre o branco e o negro,
formando um Estado resultante da formação desta sociedade.
Estão corretas
a) apenas I, II, e IV.
b) apenas II, III e V.
c) apenas I, III e IV.
d) apenas II, IV e V.
e) todas as alternativas.
87. (Ufrgs 2015) Considere, a partir dos gráficos abaixo, as
afirmações seguintes sobre a população brasileira de pretos e pardos
ao longo dos anos.
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I. Os pretos e pardos atualmente representam a maior parte da
população brasileira.
II. Os dois gráficos apresentam um aumento mais expressivo dessa
população, do que sua inserção no ensino superior.
III. O aumento expressivo dessa população ocorre a partir de 2005,
assim como a estagnação do ingresso no ensino superior.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
88. (Ufop 2008) Analise a tabela a seguir.
População ocupada, por cor ou raça, com indicação da média de anos de estudo e do
rendimento médio mensal em salário mínimo, segundo as Grandes Regiões, Unidades da
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Federação e Regiões Metropolitanas - 2001
Grandes
Regiões,
Unidades da
Federação e
Regiões
Metropolitanas
População ocupada, por cor ou raça
Branca Preta Parda
Médi
a de
anos de
estudo
Rendime
nto médio
mensal em
salário
mínimo
Médi
a de
anos de
estudo
Rendime
nto médio
mensal em
salário
mínimo
Médi
a de
anos de
estudo
Rendime
nto médio
mensal em
salário
mínimo
BRASIL 8,0 4,50 5,7 2,20 5,6 2,20
Sudeste 8,5 5,10 6,1 2,50 6,4 2,60
Minas
Gerais
7,6 3,70 5,0 1,80 5,8 2,20
Região
Metropolitana
de Belo
Horizonte
9,0 4,80 6,3 2,60 7,2 2,90
Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 2001:
microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. 1 CD-ROM.
Com base nos dados, é incorreto afirmar:
a) O rendimento médio da população residente na região
metropolitana de Belo Horizonte é maior do que o rendimento
médio dapopulação brasileira.
b) O rendimento médio dos "pretos" é menor do que o dos "pardos",
e ambos possuem índice de escolaridade menor do que os
chamados "brancos".
c) Os dados indicam a existência de forte relação entre nível de
escolaridade e rendimento médio de toda a população brasileira.
d) Os dados sobre o rendimento e a escolaridade dos "pretos" e
"pardos" da região metropolitana de Belo Horizonte indicam que
essa população é majoritária.
89. (Mackenzie 2013) Leia o texto para responder à questão.
³$� VHJXLU�� QRV�&HQVRV� GH� ����� H� ������ DV� LQIRUPDo}HV� VREUH�
cor ou raça não foram coletadas e, em 1910 e 1930, não foram
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realizadas operações censitárias no País(...). Os Censos 1950 e 1960
reincorporaram o grupo pardo à categorização de cor, como unidade
de coleta e análise, sendo os primeiros levantamentos que
orientaram explicitamente nas suas instruções de preenchimento a
respeitar a resposta da pessoa recenseada, constituindo a primeira
referência explícita ao princípio de autodeclaração. No Censo 1970,
mais uma vez a variável foi excluída da pesquisa, sendo que a partir
do Censo 1980 o quesito voltou a ser pesquisado, desta vez no
questionário da amostra. Em 1991, foi acrescentada a categoria
indígena às já mencionadas, após um século de ausência desta
LGHQWLILFDomR��SDVVDQGR�D�SHUJXQWD�D�VHU�GHQRPLQDGD�FRPR�GH�³UDoD�
RX�FRU´�H��QR�&HQVR�������GH�³FRU�RX�UDoD´��(P�������~ltimo censo
realizado, repetiram-se as mesmas categorias de classificação da
pergunta, que voltou ao questionário básico aplicado à totalidade da
população, sendo que, pela primeira vez, as pessoas identificadas
como indígenas foram indagadas a respeito de sua etnia e língua
IDODGD�´
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas
_raciais/
De acordo com o texto e com as características de formação étnica
da população brasileira, assinale a alternativa correta.
a) A população brasileira, a despeito de sua composição étnica de
origens variadas, apresenta histórica homogeneidade de
características, tais como a cor da pele. Esse fato torna discutível a
LQFOXVmR� GRV� WHUPRV� ³SDUGRV´� H� ³LQGtJHQDV´�� UHVWULWRV� jV�
características físicas e não culturais desses grupos.
b) O recenseamento da população segundo a cor da pele é
importante para o estabelecimento de políticas públicas de correção
de desigualdades. Contudo, a heterogeneidade da população é um
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fato de difícil medição, a exemplo da histórica dificuldade da
GHILQLomR�GH�DOJXQV�WHUPRV�FRPR�³SDUGRV´�H�³LQGtJHQDV´��
c) $�SRSXODomR�EUDVLOHLUD� p�XP�H[HPSOR�GH� ³GHPRFUDFLD� UDFLDO´�� HP�
que todos os grupos classificados pelo IBGE, segundo a cor da pele,
apresentam equilíbrio nos dados de escolaridade, expectativa de
YLGD� H� UHQGLPHQWRV�� $� UHWLUDGD� GRV� WHUPRV� ³SDUGRV´� H� ³LQGtJHQDV´�
comprova essa tese.
d) 1R�%UDVLO��R�SULQFtSLR�GD�³DXWRGHFODUDomR´�FRQIHUH�DPSORV�SRGHUHV�
ao Estado para determinar a classificação da população de acordo
com a cor da pele. Desse modo, os recenseadores aplicam a
metodologia correta, cientificamente aceita e sem distorções, como
historicamente podemos comprovar.
e) A homogeneidade da população brasileira segundo a cor da pele
pode ser modificada pela mudança dos critérios do IBGE para os
diferentes recenseamentos. Desse modo, a afirmação de que o
Brasil é heterogêneo, deriva muito mais das mudanças nos critérios
de recenseamento do que propriamente das características da
população.
90. (G1 - cftsc 2008) Considere o quadro que representa as
diferenças entre a taxa de analfabetismo e analfabetismo funcional
segundo os diferentes grupos que compõe a população brasileira:
Cor ou
raça
Analfabetism
o
Analfabetismo funcional
Branca 8,3% 21,7%
Parda 19,6% 39,1%
Preta 21,00% 40,9%
SÍNTESE de indicadores sociais 2000. Rio de Janeiro: IBGE,
2001. In: MOREIRA, J. C.; SENE, E. de. Geografia para o ensino
médio: Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2002, p.
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38.
* São considerados analfabetos funcionais as pessoas que têm
menos de quatro anos de estudo e não são capazes de entender a
mensagem de um texto e realizar as quatro operações aritméticas
básicas (soma, subtração, multiplicação e divisão); são pessoas que
conseguem somente escrever e ler um bilhete simples.
A partir dos dados apresentados, assinale a alternativa CORRETA:
a) A taxa de analfabetos da população parda é pelos menos três
vezes maior que a taxa de analfabetos da população branca.
b) As disparidades relativas na taxa de analfabetismo não permitem
evidenciar desigualdades sociais, em relação à escolaridade, entre
os diferentes grupos que constituem a população brasileira.
c) A taxa de analfabetos funcionais da população parda é o dobro da
taxa de analfabetos da população preta.
d) Políticas sociais visando ao aumento do grau de escolaridade da
população negra, constituída pelos grupos de pardos e pretos,
justificam-se pelo fato de essa população representar 40,6% dos
analfabetos e 80% dos analfabetos funcionais no país.
e) Somando-se a taxa de analfabetos a de analfabetos funcionais
entre os grupos, de acordo com os valores apresentados no quadro,
a população parda é a que representa, em termos relativos, a maior
parcela de analfabetos e de analfabetos funcionais do país.
91. (Uerj 2005) COMPOSIÇÃO ÉTNICA DOS ESTUDANTES NAS
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS
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(Adaptado de "O Globo", 26/08/2001)
O gráfico, elaborado a partir de dados do IBGE, apresenta um
quadro de desigualdades étnicas no âmbito educacional. Para
enfrentar essas desigualdades, historicamente constituídas,
intensificaram-se, na última década, as chamadas políticas
afirmativas.
Tais políticas têm origem na necessidade de:
a) reduzir a diversidade cultural
b) minorar a segregação espacial
c) redimensionar a inserção social
d) desacelerar a expansão demográfica
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[A]
Como mencionado corretamente na alternativa [A], das 20
maiores aglomerações urbanas do mundo, 14 são asiáticas e, dentre
elas, a maioria encontra-se em países em desenvolvimento.
Estão incorretas as alternativas:
[B], porque somente 4 das aglomerações pertencem à países
desenvolvidos;
[C], porque somente 15% das aglomerações estão localizadas
na América Latina;
[D], porque nenhuma das aglomerações correspondem à
Europa Oriental considerando-se a Rússia como país asiático;
[E], porque o continente africano está representadoapenas por
Cairo.
Resposta da questão 2:
[A]
Os países integrantes da Zona do Euro que apresentam melhor
distribuição de renda como é o caso da Alemanha, Holanda e nações
nórdicas como Suécia e Finlândia, ícones do Estado do bem-estar
social, foram menos afetadas pela crise econômica e financeira na
União Europeia. Os países mais afetados foram os PIIGS (Portugal,
Itália, Irlanda, Grécia e Espanha) e Chipre.
Resposta da questão 3:
[D]
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Os países desenvolvidos, a exemplo do Japão e da Alemanha,
apresentam IDH muito elevado (alta renda per capita, elevada
expectativa de vida e alta escolaridade). A melhor distribuição de
renda (índice de Gini mais baixo) contribui para o melhor acesso ao
consumo, educação e saúde.
Resposta da questão 4:
[C]
As afirmativas incorretas são:
[I]. A redução da pobreza, a atenuação da desigualdade social e o
aumento da classe média iniciou no governo Fernando Henrique
Cardoso e se intensificou no governo Lula na década de 2000.
Entretanto, o país continua sendo muito desigual socialmente.
[III]. O Brasil ainda continua sendo um dos países com pior
distribuição de renda do mundo, estando muito distante do padrão
existente nos países desenvolvidos europeus.
Resposta da questão 5:
[A]
Nos anos 2000, houve uma melhora na distribuição de renda no
Brasil. No entanto, o país continua sendo um dos mais desiguais do
mundo. O Brasil apresenta Índice de Gini superior a 0,4 indicando
que o país acentuada concentração da renda. Na América Latina,
Argentina e México apresentam melhores indicadores que o Brasil.
Entre os países do G20 (das Grandes Economias), a África do Sul é o
único que supera o Brasil em desigualdade social, uma vez que o
índice supera 0,6.
Resposta da questão 6:
[D]
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As obras de arte como expressões culturais podem exercer
vários papéis, inclusive em transversalidades, como política e
SVLFDQiOLVH�� 2EUDV� FRPR� R� TXDGUR� ³2V� 5HWLUDQWHV´� SRGHP� VHU�
interpretadas pelo seu viés político como expressão ou forma de
protesto contra a situação de injustiça social.
A afirmativa I é falsa: alguns aspectos que provocaram fortes
migrações de nordestinos do Sertão para outras áreas foram, entre
outras, a mortalidade infantil e a má distribuição de renda;
A afirmativa II é falsa: na região Sul, as taxas de mortalidade
infantil estão entre as menores do Brasil.
Resposta da questão 7:
[A]
As políticas públicas, adotadas pelo governo federal,
favoreceram o crédito e a inserção parcial através de programas
sociais como bolsa família.
A alternativa [B] é falsa, a classe média apresentou
decréscimo.
A alternativa [C] é falsa, o crescimento é inferior à média.
A alternativa [D] é falsa, decresceu de modo não linear.
A alternativa [E] é falsa, o decréscimo foi de 3,9%.
Resposta da questão 8:
[D]
Resposta da questão 9:
[A]
Resposta da questão 10:
[C]
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Resposta da questão 11:
[E]
Resposta da questão 12:
[C]
Resposta da questão 13:
[B]
Resposta da questão 14:
[C]
Resposta da questão 15:
[B]
Resposta da questão 16:
[D]
Resposta da questão 17:
[C]
Resposta da questão 18:
[C]
Resposta da questão 19:
[B]
Resposta da questão 20:
[E]
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Resposta da questão 21:
01 + 02 + 04 + 16 = 23
Resposta da questão 22:
[A]
Resposta da questão 23:
[D]
Resposta da questão 24:
[E]
Resposta da questão 25:
[B]
Resposta da questão 26:
[B]
Resposta da questão 27:
[B]
Resposta da questão 28:
[E]
Resposta da questão 29:
[E]
Resposta da questão 30:
[C]
Resposta da questão 31:
[E]
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[A] INCORRETO ± A região nordeste caracteriza-se por baixa
umidade em decorrência do predomínio do clima semiárido.
[B] INCORRETO ± As doenças mencionadas no texto são
características de áreas tropicais.
[C] INCORRETO ± As doenças mencionadas são características de
áreas rurais ou de menor urbanização.
[D] INCORRETO ± As doenças mencionadas são típicas de países
com baixo IDH.
[E] CORRETO ± As doenças mencionadas são típicas de áreas
tropicais, afetando considerável população que é privada de
saneamento e assistência médica.
Resposta da questão 32:
[C]
O item [II] está incorreto, conforme o gráfico, houve um
aumento dos índices PISA no Brasil. A melhora é considerada
pequena, visto que o país tem ficado entre os últimos colocados em
matemática, leitura e ciências. O investimento em educação também
aumentou, embora ainda insuficiente.
Resposta da questão 33:
[A]
Os itens incorretos são:
[II] O Índice de Gini mede desigualdade social, quanto mais próximo
de 0 mais igualitário, quanto mais próximo de 1 mais desigual;
[IV] Apesar do IDH de alguns estados do Nordeste brasileiro como
Maranhão e Alagoas estarem entre os menores do país, são melhores
do que os verificados em nações africanas.
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Resposta da questão 34:
[C]
Os itens incorretos são:
[I] o Brasil apresenta IDH elevado e acentuada desigualdade social,
similar a países subdesenvolvidos periféricos africanos;
[III] o desenvolvimento social é representado pelo Índice de
Desenvolvimento Humano, composto por renda per capita,
escolaridade e expectativa de vida, assim quanto mais próximo de 1,
maior a qualidade de vida ou desenvolvimento social.
Resposta da questão 35:
[A]
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é integrado pela
expectativa de vida, média de anos de estudo e renda per capita. A
renda per capita constitui a divisão do PIB (Produto Interno Bruto)
pela população absoluta. Como é uma média, não afere a distribuição
social da renda dos países.
Resposta da questão 36:
[C]
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é integrado pela
renda per capita, expectativa de vida e média de anos de estudo.
Indicadores como mortalidade, natalidade, acesso a médicos e a
leitos hospitalares possuem correlação com o IDH, visto que se
referem às condições de saúde da população e, portanto, repercutem
na expectativa de vida.
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Resposta da questão 37:
[C]
Como mencionado corretamente na alternativa [C], o PNUD
(Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento) é um órgão
da ONU cujo objetivo é promover o desenvolvimento e eliminar a
pobreza no mundo, e dentre outros, tem como função produzir
relatórios sobre o desenvolvimento humano, como o IDH, que no
caso brasileiro, é classificado como elevado.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque a classificação do Brasil é como elevado;
[B], [D], e [E], porque os órgãos citados não são os
responsáveis pela elaboração do IDH.
Resposta da questão 38:
[D]
Como mencionado corretamente nas alternativas [A], [B], e
[C], uma das principais metas da Declaração do Milênio é a
erradicação da fome, cujo predomínio se dá em países
subdesenvolvidos. Ao lado da insegurança alimentar, a educação é
também prioridade, haja vista ser um processo que alavanca o
desenvolvimento humano do país.
A alternativa [D] está incorreta porque não há equilíbrio na
execução ou resultados da Declaração do Milênio, haja vista que,
alguns países não têm registrado avanços em suas estatísticas.
Resposta da questão 39:
[D]
[I] INCORRETA. O rendimento per capita de Cuba é inferior ao do
Brasil.
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[II] CORRETA. Os dados apresentados apontam que Brasil e
Zimbábue apresentam a mesma escolaridade.
[III] CORRETA. A média de anos de escolaridade de Zimbábue é
expressivamente maior que a da Etiópia, colocando-a em uma
posição superior com relação à Etiópia.
Resposta da questão 40:
[B]
O Brasil ainda apresenta grandes desigualdades regionais. A
maioria dos municípios com IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano) muito elevado localiza-se nas regiões Sul, Sudeste, além do
Distrito Federal. O IDH é integrado por renda per capita, média de
anos de estudo e expectativa de vida.
Resposta da questão 41:
[E]
Os países subdesenvolvidos apresentam diferentes IDHs, alguns
muito elevado e elevado, mas a maioria tem médio e baixo. A maioria
apresenta baixa e média expectativa de vida ao nascer.
Resposta da questão 42:
[E]
De modo geral, quanto maior o número de médicos por
habitante, maior o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Nações
desenvolvidas com IDH muito elevado como EUA, Reino Unido e
Canadá tem significativo número de médicos. Existem casos
específicos, Cuba tem elevado número de médicos por habitante, não
correspondendo ao IDH, visto que a renda per capita é mais baixa.
Porém, o país tem bons indicadores de saúde e educação.
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Resposta da questão 43:
01 + 04 + 08 = 13.
[01] CORRETA ± A afirmativa descreve corretamente as variáveis
consideradas para se estimar o IPH de um país.
[02] INCORRETA ± $� ³OLQKD� GD� SREUH]D´� p� R� WHUPR� TXH� GHVLJQD� D�
baixa ou ausência de renda de parcela da população dos países.
[04] CORRETA ± A afirmativa descreve corretamente as variáveis
consideradas para se estimar o IDH de um país.
[08] CORRETA ± Os baixos salários sustentados pela mais-valia e a
concentração da terra, em um país de tradição agrícola, são
considerados como fatores da concentração de renda no Brasil.
[16] INCORRETA ± O indicador mais adequado à quantificação das
desigualdades é o índice de Gini.
Resposta da questão 44:
[D]
Como mencionado corretamente na alternativa [D], embora
tenha o 2º maior PIB do planeta, a China apresenta baixa renda per
capita em razão de sua grande população absoluta.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque o coeficiente de Gini mensura a desigualdade social
em uma escala de 0 a 1 em que 0 indica completa igualdade de renda
e 1 completa desigualdade de renda;
[B], porque o IDH não depende do tamanho da população;
[C], porque mais da metade do PIB dos EUA é provida pelo
setor terciário e as remessas de lucros das transnacionais são
direcionadas a ele, haja vista o grande número de empresas de
origem estadunidense;
[E], porque a renda também compõe o cálculo do IDH.
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Resposta da questão 45:
[C]
Como mencionado corretamente na alternativa [C], a maior
LQWHQVLGDGH� GR� WHPD� GR� PDSD� UHSUHVHQWDGR� SRU� ³PXLWR� DOWR´� p�
encontrado majoritariamente em países desenvolvidos e, portanto,
correspondem ao IDH.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque países como Canadá e Austrália, registram baixa
densidade demográfica;
[B], porque economias emergentes e países primos-exportador
como Brasil e Arábia Saudita estão entre os países de maior PIB;
[D], porque China e Índia são os dois países mais populosos do
mundo e não correspondem à maior intensidade do tema;
[E], porque a maior emissão de CO2 incluiria países como China
e Índia.
Resposta da questão 46:
[E]
A África Subsaariana é a região do mundo mais afetada pela
epidemia de HIV-Aids. A região tem cerca de 1 milhão de mortos por
ano devido à epidemia e um alto porcentual de jovens e adolescentes
infectados pelo vírus. A expansão da epidemia na África tem como
causas: precariedade dos sistemas de saúde, baixo nível educacional
da população e a baixa renda que resulta em dificuldades de acesso
aos medicamentos. A epidemia diminuiu a expectativa de vida em
vários países. Apesar de grave, nos últimos anos, aumentou o acesso
aos medicamentos na África em decorrência da maior cooperação
internacional e melhoria socioeconômica em alguns países da região.
Assim, houve uma diminuição da mortalidade.
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Resposta da questão 47:
[E]
Como mencionado corretamente na alternativa [E], a
escolaridade é um dos requisitos que garante à Noruega a maior
classificação do IDH.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque a Etiópia, país subdesenvolvido agrominerador, não
apresenta qualidade de saúde e saneamento;
[B], porque embora a média de anos seja idêntica à do Brasil, o
Zimbábue possui menor RNB que a Etiópia;
[C], porque possui baixo RNB embora tenha tradicional política
de investimentos em educação e saúde;
[D], porque a Argentina apresenta valores mais elevados que o
Brasil nos critérios que definem o IDH.
Resposta da questão 48:
[E]
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) foi criado pelo
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), na
década de 1990. Logo se tornou o indicador de qualidade de vida dos
países, mais utilizado em âmbito internacional. A nota final de cada
país varia entre 0 (pior condição de vida) até 1 (melhor condição de
vida). Os países pesquisados são divididos em 4 grupos: IDH muito
elevado, IDH elevado, IDH médio e IDH baixo. É integrado por três
dimensões: a renda, a educação e a saúde. O indicador de renda éa
renda per capita (PIB ± Paridade de Poder de Compra/População), a
média de anos de estudo/expectativa de anos de estudo e a
expectativa de vida (em anos).
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Resposta da questão 49:
[C]
O IDH é composto pela renda per capita, média de anos de
estudo/expectativa de anos de estudo e expectativa de vida. A
afirmação incorreta é a II, pois na América Latina, o Brasil não está
entre os países com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano), nações como Chile, Argentina, Uruguai, México, Cuba,
Costa Rica, entre outras apresentam posições melhores.
Resposta da questão 50:
[D]
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é composto pela
renda per capita (PNB per capita), expectativa de vida e educação
(média de anos de estudo e expectativa de anos de estudo). O Brasil
foi classificado no IDH de 2011 no grupo de IDH elevado, para atingir
o grupo de IDH muito elevado, o país teria que ter 0,076 a mais de
pontuação, atingindo 0,794. Na América do Sul, o IDH do Brasil é
inferior ao de países como Chile, Argentina, Uruguai, Venezuela e
Peru.
Resposta da questão 51:
[E]
Segundo o Censo, o número de mortes do sexo masculino é
maior do que o sexo feminino em todas as idades, todavia, atinge seu
valor máximo no grupo de 15 a 29 anos, em decorrência de
homicídios e acidentes de trânsito, portanto, como mencionado
corretamente na alternativa [E], para reduzir a diferença entre a
porcentagem da população masculina e feminina, é necessário que
sejam adotadas medidas para redução da criminalidade e a
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implementação de programas de saúde preventiva, específicas para
homens.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque a geração de empregos não é medida para redução
de mortes e vacinação contra a gripe abrange ambos os sexos;
[B], porque os programas de saúde devem estar voltados aos
homens e a vacinação abrange ambos os sexos;
[C], porque, controle de natalidade não reduz mortalidade
masculina e segurança do trabalho está direcionada a ambos os
sexos;
[D], porque a redução da mortalidade infantil abrange ambos
os sexos.
Resposta da questão 52:
[A]
No Brasil, as mulheres enfrentam problemas como desigualdade
salarial em relação aos homens, violência e baixa participação
política. Porém, observa-se que as mulheres avançaram no mercado
de trabalho e apresentam melhor escolaridade que os homens.
Assim, é fundamental o avanço das políticas públicas para as
mulheres, a exemplo da construção de creches nas regiões mais
vulneráveis.
Resposta da questão 53:
[B]
Como mencionado corretamente na alternativa [B], dentre os
indivíduos com ensino superior completo no país, as mulheres
totalizam a maioria com 58,2%.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque os pardos são maioria no grupo sem instrução;
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[C], porque entre pardos e pretos, o ensino fundamental
completo é maior do que o ensino médio completo;
[D], porque somente 17% tem o fundamental completo;
[E], porque mulheres são maioria com 51,2%.
Resposta da questão 54:
[B]
Os itens incorretos são: [III] (a pirâmide etária do Brasil é
intermediária, típica de país emergente em transição demográfica
com queda da natalidade e crescimento da expectativa de vida, ou
seja, entre o mundo desenvolvido e o mundo subdesenvolvido) e [IV]
(com a queda da taxa de fecundidade e avanço na expectativa de
vida, a tendência é de elevação nas proporções de adultos e de
idosos com redução no porcentual de jovens).
Resposta da questão 55:
[E]
Como mencionado corretamente na alternativa [E], o Brasil
registra taxas de fecundidade abaixo do índice de reposição que é
2.1.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque o Brasil tem registrado queda da taxa de
fecundidade distanciando-se da possibilidade de uma explosão
demográfica;
[B], porque a taxa de fecundidade é o número médio de filhos
por mulher em idade fértil;
[C], porque os índices brasileiros não coincidem com os dos
países subdesenvolvidos;
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[D], porque as variáveis que condicionam a queda da
fecundidade estão relacionadas ao contexto econômico e social do
país.
Resposta da questão 56:
[A]
A afirmativa [1] está correta, porque a taxa de fecundidade em
queda já registra índices abaixo da taxa de reposição (2.1 filhos por
mulher em idade fértil), consequência da urbanização, adoção de
métodos contraceptivos, ingresso e consolidação da mulher no
mercado de trabalho, alteração do estereotipo da mulher associado à
maternidade.
As afirmativas [2] e [3] estão incorretas, porque a taxa de
fecundidade já está abaixo do nível de reposição e a idade fértil da
mulher para a composição do indicador não é de 15-19 anos.
Resposta da questão 57:
[E]
[I] CORRETA. Em razão da queda da taxa de natalidade e elevação
da expectativa de vida, o país deixa de ser considerado um país
jovem, ou seja, com predomínio de população abaixo dos 19 anos.
[II] CORRETA. A pirâmide indica a ocorrência do estreitamento em
sua base e um alargamento em seu topo.
[III] CORRETA. A tendência do envelhecimento indicado na pirâmide
resulta do aumento da longevidade da população.
[IV] INCORRETA. A pirâmide indica sua evolução com o
estreitamento da base e alargamento do topo.
Resposta da questão 58:
[B]
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Entre 1980 e 2050, acontece uma diminuição no porcentual da
população de 0 a 4 anos, indicando a queda da taxa da natalidade. O
aumento na proporção da população com mais de 80 anos indica
elevação na expectativa de vida.
Resposta da questão 59:
[A]
[I] CORRETA. O aumento da porcentagem de idosos no país
pressiona o sistema Previdenciário, demandando sua reforma para
evitar o estrangulamento.
[II] CORRETA. O maior número de idosos no Brasil elabora e
consolida novos conceitos e estruturas para atender a alteração da
composição etária.
[III] INCORRETA. Embora alterando sua posição na transição
demográfica, isso não garante a condição de desenvolvimento
econômico.
[IV] INCORRETA. Políticas neomalthusianas praticam o controle
de natalidade, e o estreitamento da pirâmide etária brasileira é
resultado da queda da taxa de natalidade.
Resposta da questão 60:
[D]
Entre 1960 e 2010, houve uma queda das taxas de natalidade e
de fecundidade, fazendo com que houvesse uma redução da
proporção de jovens, incluindo as crianças. Também ocorreu um
aumento na proporção de adultos. Devido à elevação da expectativa
de vida, houve uma elevação do percentual da populaçãode terceira
idade.
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Resposta da questão 61:
[B]
[I]. INCORRETA ± Ocorreu aumento da proporção de mulheres no
mercado de trabalho.
[II]. CORRETA ± Embora tenham ocorrido avanços, existe uma
evidente diferenciação de salários quanto ao gênero no mercado
de trabalho, desprivilegiando as mulheres.
[III]. INCORRETA ± Os serviços domésticos registram maior
participação feminina.
Resposta da questão 62:
[A]
Como mencionado corretamente na alternativa [A], a análise da
pirâmide, cuja maior porcentagem da população se encontra entre
adultos, indica grande parcela de PEA.
Estão incorretas as alternativas:
[B], porque o estreitamento da base da pirâmide indica queda
da taxa de natalidade;
[C], porque o estreitamento da base, e o alargamento do meio
e do topo da pirâmide indica que o Brasil está em transição sem
concluir o processo, em que, nesse caso, as taxas de natalidade e
mortalidade são baixíssimas;
[D], porque a queda da taxa de natalidade resulta de fatores
como urbanização, ingresso da mulher no mercado de trabalho,
adoção sistemática de métodos contraceptivos, entre outros, e, dessa
forma, o maior número de mulheres entre os idosos é um indicativo
de que a expectativa de vida entre elas é maior.
Resposta da questão 63:
[A]
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Nos últimos anos, o Brasil tem avançado em legislações que
respaldam os direitos humanos de grupos sociais historicamente
discriminados. As leis que punem a discriminação racial, que afetam
principalmente os negros, pardos e indígenas, estão em vigor faz
mais tempo. Entre 2011 e 2012, o STF (Supremo Tribunal Federal)
tomou decisões importantes como a aprovação de cotas sociais e
étnicas em universidades públicas, posições favoráveis a povos
indígenas em relação a conflitos pela posse da terra, a permissão
para interrupção da gravidez de anencéfalos (reivindicação de
movimentos feministas) e a união estável homoafetiva.
Resposta da questão 64:
[C]
As sociedades contemporâneas em sua relação com o corpo são
afetadas pelos progressos na medicina e também pela maior oferta
de alimentos. O capitalismo globalizado opera pelo incentivo ao
consumismo, o que se reflete em fenômenos até contraditórios, como
o aumento da frequência às academias e clínicas de estética em
paralelo ao aumento da obesidade em várias faixas etárias.
Resposta da questão 65:
[A]
[I] CORRETA: O estreitamento da base da pirâmide atesta a redução
da proporção de jovens na população do país.
[II] CORRETA: A redução da base da pirâmide indica menor taxa de
natalidade.
[III] INCORRETA: A pirâmide aponta para um processo contrário,
haja vista a redução da proporção de jovens.
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[IV] INCORRETA: A proporção de idosos está aumentando e a de
jovens diminuindo.
Resposta da questão 66:
[E]
A participação feminina nas diversas possibilidades econômicas
e sociais é recente no mundo. No Brasil a participação feminina segue
no tempo e no espaço de acordo com os estágios de
desenvolvimento. Desta maneira é normal observarmos maior
concentração de trabalho feminino onde as condições
socioeconômicas são mais desenvolvidas. São alguns estados do Sul,
Sudeste, Nordeste e no Distrito Federal.
A alternativa [A] é falsa, São Paulo, pelo seu desenvolvimento
favorece altas taxas de participação feminina no mercado de
trabalho.
A alternativa [B] é falsa, o Amapá tem baixa participação
feminina no trabalho, é pouco populoso e relativamente pouco
urbanizado.
A alternativa [C] é falsa, o Rio de Janeiro tem alta taxa de
participação feminina no mercado de trabalho.
A alternativa [D] é falsa, o Rio Grande do Sul não é o estado
mais industrializado do Brasil (é São Paulo), nem o mais urbanizado
(é o Rio de Janeiro).
Resposta da questão 67:
[C]
Como mencionado corretamente na alternativa [C], os fatores
que contribuíram para que os casamentos passassem a ocorrer em
idades mais tardias para as mulheres são: a elevação da
escolaridade, o processo de urbanização, seu ingresso no mercado de
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trabalho, a perspectiva de carreiras profissionais promissoras, a
alteração do modelo de unidade familiar.
Estão incorretas as alternativas:
[A], porque o divórcio não determina a idade tardia para o
casamento, e sim sua duração;
[B], porque a participação política das mulheres é resultante de
evolução histórica e cultural, contudo, não consiste numa causa para
casamentos tardios;
[D], porque a ampliação da longevidade feminina não
determina casamentos tardios;
[E], porque a adoção de métodos contraceptivos é um fator de
redução da taxa de fecundidade.
Resposta da questão 68:
[E]
Nos 20 anos representados na tabela entre os Censos de 1980
e 2000, observa-se um crescimento da população absoluta
(aproximadamente 50 milhões de habitantes), proximidade de
proporção entre homens e mulheres (com dominância feminina),
redução da proporção de jovens (devido à queda da taxa de
natalidade) e elevação de adultos e de idosos (devido ao aumento da
expectativa de vida), urbanização e diminuição da população rural.
Resposta da questão 69:
[C]
A urbanização acentuada a partir da década de 1970 provocou
uma verdadeira revolução no Brasil que implicou em queda nas taxas
de crescimento populacional e fertilidade. Os casamentos passaram a
se realizar mais tardiamente, o planejamento familiar e os custos de
criação ajudam a entender esses índices.
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A alternativa [A] é falsa, os avanços na medicina provocaram
uma maior longevidade da população.
A alternativa [B] é falsa, as taxas de natalidade estão em queda
devido a campanhas de educação sexual e acesso a contraceptivos.
A alternativa [D] é falsa, esse processo provocará a queda na
taxa de fecundidade.
Resposta da questão 70:
[E]
O Brasil apresenta, hoje em dia, políticas públicas que visam
maior integração da população negra na sociedade brasileira. A
política de cotas oferecidas para alunos negros em universidades é
um exemplo disso.
Resposta da questão 71:
[E]
O Brasil passa por um processo de grande importância a partir
da década de 1970, a urbanização. Os casamentos tardios, o
planejamento, os altos custos na criação dos filhos, a maior
informação e acesso a métodos contraceptivos e a crescente
participação da mulher no mercado de trabalho, impactam os índices
de crescimento populacional, diminuindo as taxas de fecundidade.
A alternativa [A] é falsa, o número de casamentos civis e
religiosos não caiu.
A alternativa [B] PE falsa, aviolência urbana atinge a população
de jovens adultos.
A alternativa [C] é falsa, uniões não conjugais e famílias
monoparentais não se relacionam com taxas de fecundidade.
A alternativa [D] é falsa, a migração internacional não tem
relação de causa e efeito sobre a taxa de fertilidade.
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Resposta da questão 72:
[B]
Resposta da questão 73:
[A]
Graças ao processo, embora recente, de urbanização no Brasil,
observam-se importantes modificações no perfil populacional
nacional. A diminuição, de maneira geral, da natalidade, da
mortalidade e da fecundidade, mais melhorias na saúde, tem
possibilitado o aumento gradativo da longevidade da população com
uma média nacional acima de 70 anos com destaque para a
população feminina.
Resposta da questão 74:
[D]
Resposta da questão 75:
[A]
Resposta da questão 76:
[B]
Resposta da questão 77:
[A]
Resposta da questão 78:
[C]
Resposta da questão 79:
[B]
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Resposta da questão 80:
[B]
Resposta da questão 81:
[B]
Resposta da questão 82:
[A]
Resposta da questão 83:
[D]
Resposta da questão 84:
[A]
Resposta da questão 85:
[D]
Resposta da questão 86:
[E]
Resposta da questão 87:
[A]
[I] CORRETA. Como observado no gráfico, a porcentagem de pretos e
pardos é de 51% no total da população brasileira.
[II] INCORRETA. O aumento mais expressivo ocorreu na inserção do
ensino superior.
[III] INCORRETA. Ocorreu aumento, e não estagnação, na inserção
do ensino superior.
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Resposta da questão 88:
[D]
Resposta da questão 89:
[B]
Como mencionado corretamente na alternativa [B], o texto
aponta para a dificuldade de estabelecer determinados critérios para
o recenseamento em razão da pluralidade na formação da população
do país, embora o mapeamento dessa pluralidade seja de crucial
importância para a definição de políticas públicas.
Estão incorretas as alternativas:
[A] e [E], porque não ocorre homogeneidade na composição da
população;
[C], porque não existe equilíbrio nos dados apontados pelo
recenseamento;
[D], porque o Estado não pode determinar a classificação da
população.
Resposta da questão 90:
[D]
Resposta da questão 91:
[C]
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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Muito bem, querido concurseiro. Se chegou até aqui é um bom
sinal: o de que tentou praticar todos os exercícios. Não se esqueça da
importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la. Não
esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para
alcança-ORV��6RQKH�DOWR��SRLV�³TXHP�VHQWH�R� LPSXOVR�GH�YRDU��QXQFD�
PDLV�VH�FRQWHQWDUi�HP�UDVWHMDU´��7e encontro na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.
Até logo...
Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.
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