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Caso Concreto 3 de Economia política

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CASO CONCRETO 3
Encontro de contas do setor elétrico não prejudicará consumidores (O Globo,
08/03/2016)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu nesta terça-feira consulta
pública sobre a possibilidade de distribuidoras firmarem acordos bilaterais com
geradoras de energia elétrica para fazer um encontro de contas em favor das
próprias empresas, aliviando perdas bilionárias ao setor. A proposta do diretor
Tiago Correia, aprovada pela diretoria, é que, se houver ônus nessas
negociações, ele seja pago pelas empresas, mas, se houver vantagem
econômica, ela seja transferida em parte aos consumidores, como forma de
não afetá-los negativamente.
Com a crise econômica e a redução da demanda neste ano por causa da crise
econômica, as distribuidoras de energia têm contratos equivalentes a 107,1%
daquilo que devem entregar de energia aos clientes. Na outra mão, há uma
série de novas usinas com obras em atraso, como Belo Monte, ou que se
mostraram inviáveis, em dificuldades financeiras, que estão comprando
energia a curto prazo para honrar compromissos. A ideia, apoiada pelo
governo federal, é de que eles negociem entre si para aliviar suas dívidas.
Segundo a proposta de Correia, porém, esses acordo bilaterais blindam os
consumidores residenciais de energia elétrica de qualquer impacto financeiro
negativo em suas tarifas. E, se esse encontro de contas oferecer vantagens
financeiras, elas seriam divididas com os consumidores. O tema estará em
consulta pública até o dia 21, a partir de quando a medida deverá ser
reavaliada e implantada.
"A distribuidora vai ser responsável por ressarcir eventual ônus ao consumidor,
que se beneficiará com eventual bônus" disse Correia.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, destacou que a permissão para essas
negociações entre distribuidoras e geradoras não afeta os riscos desses
empreendimentos e mantém seus contratos" e, eventualmente, multas por
descumprimentos de normas regulatórias.
"O que estamos fazendo aqui é flexibilizando, no limite que podemos fazer, uma
negociação bilateral. Não é intervenção em responsabilidades da Aneel. O que
estamos é ampliando o espaço de liberdade de gestão, mas a
responsabilidade é sempre das empresas" disse Rufino.
Indagações:
Comente com base no texto sobre as formas de intervenção do Estado na
economia e como o Direito econômico pode contribuir nesse processo.
Com base no texto, comentar sobre a necessidade de regulação por parte da
Aneel para que os consumidores individuais e empresas recebam Energia
Elétrica em quantidade e preço adequados.
Pontos a serem abordados:
O aluno deverá comentar a partir do texto sobre as formas de intervenção do
Estado na economia focando para o caso abordado no texto. No caso, como
buscar nos conceitos da Economia Jurídica elementos para contribuir no
desenvolvimento econômico.
Em relação à necessidade de regulação por parte da Aneel para que os
consumidores individuais e empresas recebam Energia Elétrica em quantidade
e preço adequados, o aluno deve focar sobre a atuação do Estado no sentido
de fiscalizar e incentivar o investimento em áreas vitais para a sustentabilidade
de nossa economia.
1) NÃO é considerada imperfeição de mercado em que o governo intervém na
formação de preços de mercado:
a) a livre flutuação da taxa de câmbio sujeito as condições de mercado.
b) a fixação de preços mínimos para produtos agrícolas.
c) a decretação de congelamento de preços e salários.
d) a fixação de imposto e subsídio.
e) o estabelecimento de critérios de reajuste do salário mínimo.
2) Numa situação em que a Demanda é maior que a Oferta, o mercado está
em situação de:
a) equilíbrio.
b) estruturado.
c) depressão.
d) desequilíbrio.
e) desestruturado.

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