Administração de imunobiológicos

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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS   
A  ADMINISTRAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS
Atualização das Técnicas de 
Vacinação
Professora: Cynthia Coêlho
Disciplina: Saúde Coletiva I
Período: 4°
Ø É uma das mais sérias responsabilidades do 
profissional de saúde na terapêutica da 
imunoprevenção de doenças.
Ø Devem ser administradas com exatidão de 
modo a produzir os melhores resultados.
 
n Ambiente: deve ser acolhedor e inspirar 
confiança. As áreas de conservação e 
aplicação deve transmitir a imagem de 
qualidade em todos os aspectos. Lembrar 
que diferentes clientes têm diferentes 
necessidades.
n Atendimento: faz a diferença, deve ser sempre 
especial.
n Orientação: deve ser sempre objetiva, concisa 
e desprovida de informações supérfluas. As 
dúvidas, explícitas ou implícitas do cliente 
devem ser dissipadas.
QUESTÕES PRÁTICAS 
RELACIONADAS
 A APLICAÇÃO DE VACINAS
Ø Nunca administrar imunobiológicos o qual 
haja dúvida referente ao produto, dosagem, 
forma de apresentação, via de administração, 
validade (data de vencimento);
Ø Não administrar imunobiológicos de frascos 
sem rótulos.
Ø Ler e conferir os rótulos das vacinas antes de 
prepará-las e administrá-las;
A higiene das mãos é um procedimento de 
fundamental importância que necessita 
ser realizado antes  de cada 
administração e deve ser repetido ao 
final de toda a aplicação. 
 
ØNão aplicar imunobiológicos preparados 
por outra pessoa e nem permitir que pessoas 
sem capacitação específica o façam;
Ø Antes da administração, observar as 
condições do cliente, técnica de aplicação, e 
a possibilidade de aplicá-los 
simultaneamente ou não.
Luvas, uma polêmica estéril
No geral, o uso de luvas para proteção não é 
necessário quando da aplicação de vacinas, 
salvo quando o profissional deverá ter contato 
com fluidos corpóreos potencialmente 
infectantes ou tenha lesões nas mãos.
Selecionando o material para a administração
do imunobiológico
ØAnotar no cartão de vacinação: data, tipo do 
produto, nº do lote, validade, assinatura do 
profissional que aplicou;
ØEscolher a agulha adequada, segundo a via 
de administração a idade do cliente, o local 
anatômico e o tipo de vacina;
Ø Fase preparatória para a vacinação (normas 
gerais);
Ø Em caso de vacinações múltiplas 
(simultâneas) cada preparação deve ser 
aplicada em um local anatômico diferente e 
anotar no cartão identificando o local da 
aplicação (D ou E)*.
Vias para aplicação das vacinas:
Ø Oral;
Ø Intradérmica;
Ø Subcutânea ou Hipodérmica;
Ø  Intramuscular.
ØVacina Pólio oral (VOP);
ØVacina contra febre tifóide;
ØVacina contra rotavírus.
Via oral:
Via Intradérmica:
Ø BCG id;
Situações especiais:
Ø Hepatite B (recente);
Ø Raiva;
Locais de Aplicação:
Camadas superficiais da pele:
ØFace anterior do antebraço;
ØRegião deltóide.
Via Intradérmica:
Via Intradérmica:
Volume da seringa                  (1ml / Tuberculína)
       10 x 4,5      13 x 3,8
    13 x 4,0         13 x 4,5
    13 x 5,0
 
Agulha
Via Subcutânea ou Hipodérmica:
Empregada para a administração das vacinas de 
vírus vivo atenuado:
Ø Tríplice viral;
Ø Varicela;
Ø Febre amarela;
Ø Dupla viral;
Ø Algumas vacinas como a influenza e as 
vacinas polissacarídeos conjugadas podem ser 
aplicadas, mas não devem.
Via Subcutânea ou Hipodérmica:
VOLUME: Não deve ultrapassar a 1ml
SERINGA: 1,0ml 2,0ml 2,5ml 3,0ml
Agulha (comprimento/diâmetro):
-10x4,5mm - 18x4,0mm
-10x5,0mm - 16x5,0mm
-13x4,5mm - 13x3,8mm
Via Subcutânea ou Hipodérmica:
Locais de 
aplicação:
Via Intramuscular:
Locais de aplicação:
Camadas musculares profundas: 
Ø Face antero-lateral da porção superior da coxa;
Ø Porção superior do braço (deltóide);
Ø Região dorso-glúteo (quadrante superior externo).
Empregada para a aplicação de vacinas e imunoglobulinas.
Via Intramuscular:
Adulto:
Ø Glúteo; 
Ø Deltóide.
Criança:
Ø < de 2 anos: local mais adequado é vasto lateral da 
coxa;
Ø > de 2 anos: glúteo, deltóide ou vasto lateral da coxa
Via Intramuscular:
Vantagens:
ü Mais desenvolvido;
ü Menos vascularizado e inervado;
Ø Agulha deve ser longa;
Ø Deverá ser avaliado a idade, massa muscular e
 espessura do tecido subcutâneo.
Agulhas:
• 20 x 5,5mm 25 x 6mm
• 25 x 7mm 30 x 7mm
Via Intramuscular:
ØO risco de lesão do nervo Ciático existe, mas é de 
grandeza determinada;
Ø Há contra indicação das formas de aplicação no 
glúteo, apenas das vacinas contra hepatite B e raiva de 
cultivo celular.
Observações:
Via Intramuscular:
Cuidados especiais:
Ø A agulha varia conforme espessura da camada
 subcutânea ;
Ø Agitar os frascos (vacinas com sais de alumínio);
Via Intramuscular:
Cuidados especiais:
Ø Posição para obter mais relaxamento do músculo 
 escolhido;
Ø Aspirar após introdução de agulha;
Ø Aplicar lentamente;
Ø Comprimir após aplicação.
OBRIGADA!