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UNICBE- Campo Grande Turno: Manhã Professor: Alexandre Paixão Aluna: Maria Eduarda Cavalcante Abreu Curso: Fisioterapia Universo: Tabagismo Tema: Número de jovens fumantes atualmente Justificativa: Fumar é uma atitude tão comum que ninguém nota como esse gesto é peculiar. Afinal, trata-se de inalar fumaça, algo repulsivo para outros animais. O uso do tabaco está presente na história da sociedade pelo menos desde o século XV, tendo sido, ao longo do tempo, consumido de diferentes formas. Acredita-se que o tabaco seja uma planta originária dos Andes Bolivianos, onde já era utilizado por tribos indígenas. Foi justamente por meio das migrações indígenas que a planta chegou ao Brasil. O tabaco tinha caráter sagrado e era utilizado em rituais ou para fins medicinais. Seu uso se dava de diferentes formas: comiam, bebiam, mascavam e aspiravam, mas a principal delas era o fumo. O uso de cigarro explodiu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), onde os cigarros eram apelidados de "fumaça de soldado". Ao longo do seu ciclo de vida, o cigarro cresceu e amadureceu, entrando numa fase de declínio que se arrasta e se prolonga por muito tempo e que não sabemos quando e como irá acabar. Mesmo assim, durante esse tempo diversas categorias e linhas de produtos foram criadas de acordo com as preferências dos consumidores. É importante ressaltar que o uso das ferramentas de marketing foi essencial na criação dos segmentos e no posicionamento das marcas no mercado de cigarros. A adolescência é um período de amadurecimento que ocorre no corpo biológico da pessoa e que se relaciona com vários aspectos da crise psicossocial, que podem ocasionar nos adolescentes a necessidade de auto afirmação e reconstrução da auto imagem.O adolescente procura aproximar-se daqueles que mais se identificam com ele em critérios de valores, que, muitas vezes não coincidem com os da sua família.A importância desses pares expressa no sentimento de lealdade ao grupo, na intimidade entre seus membros, no compartilhamento de segredos, na forma de expressar comportamentos de rebeldia, transgressão, e também o uso de drogas, muitas vezes, um adolescente resolve usar drogas para não ficar fora do grupo, como auto-afirmação ou ainda por curiosidade. Jovens fumantes quando comparados aos não fumantes, consomem 3 vezes mais álcool, usam 8 vezes mais maconha, 22 vezes mais cocaína e ainda apresentam comportamentos de risco como sexo sem proteção e agressão física. Atualmente, sabe-se que, apesar das doenças causadas pelo cigarro ocorrerem em adultos, à dependência à nicotina geralmente começa na adolescência ou até antes. Embora muitos programas e campanhas de prevenção venham sendo desenvolvidas, é grande o número de adolescentes que começam a fumar durante a idade escolar. Fatores facilitadores da aquisição do tabaco, como o baixo custo, associado ao marketing das indústrias que procuram relacionar o consumo de cigarros a propagandas de sucesso, liberdade, beleza, poder,inteligência e demais atributos, potencializaram a falsa imagem positiva de fumar. A epidemia do cigarro eletrônico nos adolescente, é de assustar hoje em dia, os cigarros eletrônicos são uma nova forma de apresentação de um conhecido produto que faz mal à saúde – o tabaco. É fato que o cigarro eletrônico não promove a combustão como o cigarro tradicional, portanto não contêm os famigerados alcatrão e monóxido de carbono. É fato também que embora os níveis dos compostos potencialmente tóxicos do vapor de alguns cigarros eletrônicos sejam menos tóxicos quando comparado com os cigarros convencionais, ainda assim são perigosos para a saúde humana. O Cigarro eletrônico produz um vapor que não é inofensivo, tem sabores adicionados (aditivos e flavorizantes), e não é composto somente por água, tendo em sua composição o gelo seco, podendo conter ou não a nicotina. No mercado, já há mais de 8 mil sabores o que favorece e atrai a iniciação de jovens curiosos e ávidos por novas experiências. A maioria dos estudos científicos publicados até o momento não permite recomendar esses produtos para ajudar o fumante a largar o cigarro. Pelo contrário, não raro acontece o uso de ambos, ou seja, na tentativa de conseguir parar de fumar não consegue ficar sem o cigarro tradicional, nem sem o cigarro eletrônico. Sem dúvida, os cigarros eletrônicos são mais uma estratégia da Indústria do Tabaco para desconstruir as medidas educativas e protetoras de saúde pública no Controle do Tabagismo da Organização Mundial da Saúde em vigor no Brasil e em mais de 178 países. Além disso, é também uma estratégia de sobrevivência visando reverter à redução de lucros decorrentes da redução do consumo dos cigarros convencionais. Quais são os males do cigarro para a saúde ? O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. “A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição”, diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse “excesso”, reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio. Cabe ao governo, estabelecer meios de combate ao tabagismo precoce ; No Brasil, o tabagismo é considerado problema de saúde pública e seu controle sistemático tem sido realizado desde 1989, quando o Ministério da Saúde (MS), por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), criou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), atualmente denominado Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer (PNCTOFR) 5 e que é referência mundial. O objetivo geral do PNCTOFR é reduzir a prevalência de fumantes no Brasil e a consequente morbimortalidade por doenças relacionadas ao tabaco, com ações implementadas de forma descentralizada, utilizando o sistema de gerência do Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil destaca-se como o primeiro país a conseguir banir os descritores das embalagens, o segundo a inserir os alertas com frases e imagens nos maços e um dos poucos a restringir a publicidade e a instituir veto à indústria de alimentos em relação à comercialização de produtos que simulem os derivados do tabaco bem como suas embalagens. Todas estas estratégias são propostas da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT) . No Brasil, as imagens e frases de alerta sanitário são, periodicamente, renovadas de forma a atualizar a informação e revigorar a atenção do consumidor. O Programa "Saber Saúde" permite o desenvolvimento de ações preventivas para o controle do tabaco no ambiente escolar, com o objetivo de formar cidadãos críticos, capazes de fazer opções conscientes, na busca de melhor qualidade de vida. As informações e as atividades relacionadas ao consumodo tabaco e a outros fatores de risco de câncer são aplicadas ao cotidiano da escola, como parte do projeto pedagógico Até o ano de 2009, foram capacitados, para execução do Programa "Saber Saúde", 122.214 professores de 14.419 escolas do Ensino Fundamental, alcançando 2.409.602 alunos. O fumo passivo é uma combinação de dois tipos de fumaça: o fumo da corrente principal, que na verdade é exalado pela pessoa que está fumando, e a fumaça secundária, que é emitida a partir do final de um cigarro aceso. Ambos os tipos contêm os mesmos substâncias carcinogênicas. Mortes por fumo passivo A American Lung Association estima que o fumo passivo é responsável por mais de 40.000 mortes anualmente. Portanto não existem níveis seguros de fumo passivo. Mesmo uma breve exposição pode desencadear um ataque cardíaco ou a exacerbação de doenças pré-existentes. Além disso, a exposição ao fumo passivo provoca doenças e morte prematura em crianças e adultos não fumantes. Grupos em risco:Apesar de todas as pessoas expostas ao fumo passivo estarem em risco, determinados grupos têm um risco maior de desenvolver importantes problemas de saúde devido ao fumo passivo Adultos: O fumo passivo é um importante irritante respiratório, uma vez que pode piorar condições respiratórias, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os adultos com DPOC estão particularmente em risco quando expostos ao fumo passivo, apresentando, muitas vezes, o agravamento de sintomas, como aumento da falta de ar, tosse e produção de muco. Além disso, o fumo passivo atua como um dos principais fatores desencadeantes da asma. Apenas o cheiro de fumaça na roupa ou na pele é suficiente para desencadear sintomas respiratórios importantes. Bebês e recém-nascidos:Quando uma mulher fuma durante a gravidez, o feto recebe menos oxigênio e apresenta um aumento do nível de monóxido de carbono em sua corrente sanguínea. Isso pode levar a uma maior incidência de aborto espontâneo, parto prematuro, morte fetal e síndrome da morte súbita infantil (SIDS). Os bebês expostos à fumaça do cigarro no útero também têm um maior risco de nascerem abaixo do peso e terem outras complicações. Além disso, existe uma ligação definitiva entre fumar durante a gravidez e a SIDS. Os bebês de mães que fumam têm o dobro de probabilidade de morrer de SIDS em relação aos filhos das mulheres não fumantes. Crianças e adolescentes: Como as crianças têm vias aéreas menores, são mais sensíveis ao fumo passivo do que os adultos. Quando uma criança é exposta ao fumo passivo, sua capacidade respiratória é prejudicada, conforme suas vias aéreas se inflamam e produzem mais muco. Isso as torna suscetíveis a sintomas respiratórios, como tosse e chiado, o que muitas vezes, pode provocar uma infecção respiratória.O fumo passivo, também, irrita as vias aéreas dos pulmões sendo um agravante para as crianças que sofrem de asma, além de piorar os sintomas da doença. Crianças e adolescentes de pais que fumam não só desenvolvem infecções respiratórias com mais frequência, como têm mais dificuldade na recuperação dessas infecções. O fumo passivo também é conhecido por estar associado à infecções de ouvido, pneumonia e bronquite em crianças. O tabagismo entre adolescentes também é uma preocupação importante para a saúde. Não é incomum que adolescentes de pais que fumam se tornem fumantes. Os adolescentes não estão apenas inconscientes de como o tabagismo é viciante, mas podem facilmente se tornarem dependentes a curto prazo.Para tentar evitar: Não frequente lugares onde as pessoas estejam fumando; Se você estiver em uma área pública onde é permitido fumar, fique numa área ventilada para não fumante;Se seus familiares fumam, sugira que eles parem.Embora existam leis sobre tabagismo em todo o país, é preciso proteger a saúde de todas as pessoas, especialmente as crianças. A educação continuada nas escolas e no local de trabalho pode ajudar a esclarecer o assunto. Todo indivíduo tem o direito de respirar ar limpo e fresco, livre dos efeitos nocivos do fumo passivo. Esse universo escolhido se dá pelo fato de que muitos adolescentes que querem ser aceitos socialmente, experimentam drogas, e atualmente a moda são os narguilé e cigarros eletrônicos, podendo ser piores, pois o cheiro disfarçado faz com que não associem ao tabaco, muitos nem sabem que tem tabaco ali. Podendo assim abrir a porta para outras drogas pesadas como cocaína. Isso é um assunto que deve ser tratado nas escolas e faculdades, pois além de prejudicar eles, podem prejudicar muita gente da família (fumantes passivos). É fundamental saber que o tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência à nicotina, cujos malefícios não atingem somente aos fumantes, mas, de forma ampla e danosa, atingem também toda a sociedade e o meio ambiente. A prevenção do consumo de produtos derivados do tabaco e o esclarecimento acerca dos fatores de risco e de proteção à saúde, bem como a construção de uma sociedade mais consciente sobre a necessidade de formar cidadãos mais saudáveis, são deveres do Estado, da família e de toda a sociedade. Bibliografia: http://professorarturreis.blogspot.com/2012/11/a-historia-do-cigarro-evolucao- de-um.html http://www.oncoguia.org.br/conteudo/riscos-do-fumo-passivo-a- saude/12325/448/ https://www.scielosp.org/article/csc/2014.v19n2/539-552/
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