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MULTIPARENTALIDADE E PARENTALIDADE SOCIOAFETIVA-2-1 (2)

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MULTIPARENTALIDADE
Autores: ALVES, Franciélen Rangel1; BRITO, Thamires Layane Ramos2; SILVA, Viviane Ferreira3.
Bacharelanda em direito pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Pontes e Lacerda, Mato Grosso, Francyhangel@hotmail.com 
Bacharelanda em direito pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Pontes e Lacerda, Mato Grosso, Tlayanebritorcomp@gmail.com 
Bacharelanda em direito pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Pontes e Lacerda, Mato Grosso, Silva_viviq@hotmail.com 
Orientação: Elzira dos Santos Matos
 
RESUMO
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 reconheceu as diversas formas de se constituir uma entidade familiar, abrindo espaço para um padrão diferente da família, com preocupações voltadas ao desenvolvimento individual dos integrantes do núcleo familiar e, principalmente, com a valorização da afetividade, perdendo força o caráter matrimonial e essencialmente patrimonial da família de outrora, construída quando da vigência do Código Civil de 1916. Com o crescimento da importância dada à afetividade e com o reconhecimento da igualdade entre todos os filhos, o afeto passou a ser juridicamente mais relevante. Importante lembrar que, o afeto, juridicamente falando, não possui o mesmo significado da psicologia ou da filosofia. No âmbito legal, ele é demonstrado por condutas do cotidiano e não pelo mero sentimento em si.
PALAVRAS-CHAVES: Multiparentalidade, Principio afetivo, Família. 
INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido, recentemente, acerca dos novos conceitos de família, assim destacados pelas transformações sociais atuais. Com a vinda da Constituição Federal de 1988 foram consagrados os princípios da dignidade da pessoa humana, da afetividade, da igualdade de filiações e da pluralidade de entidades familiares, onde a parentalidade sócio afetiva recebeu reconhecimento, fundada no estado de filho afetivo, bem como a parentalidade de forma biológica, fundada nos laços consanguíneos.
Esse vínculo socio afetivo passou a ser adotado pela doutrina e pela jurisprudência, gerando, inclusive a garantia de todos os efeitos jurídicos decorrentes da relação paterno-filial e materno-filial. Nesse sentido, a multiparentalidade estabelece a legitimação de existir mais de um pai e uma mãe ao mesmo tempo, mesmo que não possuam laços consanguíneos com a criança a amam e cuidam como se fossem filhos biológicos. 
Através dessa perspectiva, tem-se uma diversidade desse instituto, na qual o conceito de família não abrange somente homem, mulher e filhos, mas sim, qualquer gênero que possua laços de afeto entre si. Esse novo padrão está voltado ao desenvolvimento dos integrantes do núcleo familiar, com vistas a valorização da afetividade de seus membros, diante desta revolução familiar existe a necessidade de proteger o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, objetivando o direito a felicidade plena.
DESENVOLVIMENTO
Tentando o direito alinhar-se a evolução das relações humanas depara-se com o conceito de multiparentalidade e seu reconhecimento como instituto jurídico. Desta forma o Direito de família notou a imprescindibilidade de moldar suas visões e amparar esses novos formatos familiares, os quais ainda enfrentam muitos problemas para serem reconhecidos, como por exemplo os dogmas religiosos que pautaram por tanto tempo a sociedade.
Através da Constituição Federal de 1988, que veio a modificar o Direito de Família, o Estado autoritário se viu obrigado a regular as liberdades individuais, onde foram impostas condições e regras com a finalidade, sempre, de definir um modelo de família padrão, mesmo que isso venha a constranger as relações de afeto.
Em contramão marcado por inúmeras e amplas discussões doutrinárias e jurisprudenciais por conta dos crescentes casos no judiciário, o afeto vem tendo seu devido reconhecimento, ante a real relevância de tal, como reconhecedor de um vínculo familiar ou não, o que vem a ampliar o tal conceito de família, inclusive, garantindo a aplicação e gozo dos princípios fundamentais nas relações familiares atuais. 
O princípio da dignidade da pessoa humana é entendido por vários autores, como sendo o princípio constitucional de maior hierarquia axiológico-valorativa. Ao longo deste trabalho considera-se que é no referido princípio que a afetividade encontra seu embasamento ou a justificativa de possuir o status constitucional de ser considerado um princípio fundamental, assim como de ser, como se verá oportunamente, também, um princípio específico do direito de família.
No tocante à temática dos princípios Luís Roberto Barroso, realiza uma breve passagem pelo pensamento de Ronald Dworkin e Robert Alexy e assim, de forma cautelosa, adverte que, como um princípio e valor fundamental, a Dignidade Humana deve ter precedência na maior parte dos casos, mas não necessariamente em todos. O autor ensina que “as normas constitucionais são espécies do gênero normas jurídicas, das quais conservam seus atributos essenciais, como a imperatividade (BARROSO, 2001, pág. 164)”. Em outras palavras, o direito constitucional, como os demais ramos da ciência jurídica, busca a sua realização, existe para realizar-se, almeja à efetividade. Destarte, nada mais justo do que buscar a efetividade do Princípio da Afetividade e do direito à convivência familiar. O que carece, contudo, de prévia compreensão do seu significado. 
O Princípio da Afetividade, em que pese o fato de ser um princípio implícito e não constar no catálogo de direitos fundamentais, possui fundamento constitucional, principalmente quando se considera sua inerência ao ser humano. De fato, não haveria algo mais pertinente à subjetividade do homem do que o sentimento de afeto, a afetividade, a qual certamente faz parte do conceito de dignidade da pessoa humana. 
Nos dizeres de Luís Roberto Barroso (apud PIOVESAN, 1995, p. 63): modernamente, já não cabe negar o caráter jurídico e, pois, a exigibilidade e a acionabilidade dos direitos fundamentais, na sua tríplice tipologia. É puramente ideológica e não científica, a resistência que ainda hoje se opõe à efetivação, por via coercitiva, dos chamados direitos sociais. A afirmação dos direitos fundamentais como um todo, na sua exequibilida.de plena, vem sendo positivada nas Cartas políticas mais recentes, como se vê do artigo 2º da Constituição Portuguesa e do Preâmbulo da Constituição brasileira, que proclama ser o país um Estado democrático, "destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais." 
No tocante a Constituição de 1988, observa-se que com relação ao filhos, não se pode mais observar quaisquer discriminações entre suas origens, ou seja, pela evolução que se tem observado no campo dos valores que embasam a sociedade e a civilização ocidental, em nome da afetividade, do elo afetivo, verifica-se progressiva superação de fatores, como a discriminação entre eles. Projetou-se, no campo jurídico-constitucional, a afirmação da natureza da família como grupo social fundado essencialmente nos laços de afetividade. 
Na Constituição Federal destacam-se alguns princípios fundamentais da eficácia jurídica da afetividade. Nela, avultam-se três, os quais são constitutivos dessa aguda evolução social da família, principalmente nas últimas décadas do século XX. São eles: a igualdade dos filhos, independentemente de sua origem, disposto no art. 227, § 6º, CF/88; a adoção, como escolha afetiva, alçada integralmente ao plano da igualdade de direitos, art. 227, §§ 5º e 6º, CF/88; por fim, na proteção da comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, incluindo-se os adotivos, chamada família monoparental, tem a mesma dignidade de família constitucionalmente protegida, (art. 226, § 4º). 18
Ao consolidar-se a família socio afetiva na Doutrina e Jurisprudência brasileira, e uma vez declarada a convivência familiar e comunitária como Direito Fundamental, não há como não se constatar a real mudança nos paradigmas nacionais. 
Conforme Luiz Edson Fachin, “a verdade socio afetivanão é menos importante que a verdade biológica”. Novos tipos de grupamentos humanos, marcados por interesses comuns e pelos cuidados e compromissos mútuos, hão de ser considerados como novas “entidades familiares” a serem tuteladas pelo direito (FACHIN, 2003)”. 
Esta não é uma realidade de fácil observação, inclusive por tratar-se de um período de transição onde possa haver algum excesso ou descaso. No entanto, por ser a família, em suas mais diversas e modernas concepções, o lugar por excelência onde se disseminam valores, ideologias, costumes, onde se transmite culturas e se observa com mais propriedade a formação da personalidade do homem, pode-se, a partir daí, compreender a razão pela qual os doutrinadores dilatam a compreensão da dignidade como macro princípio norteador das relações e da formação do indivíduo. 
“Nos Tribunais e no âmbito político administrativo, a proteção da família é centrada principalmente nos filhos menores, e orientada, a cada dia, pelo princípio do “melhor interesse da criança” como um novo paradigma, valorizando a convivência familiar dentro ou fora do casamento (REIS, 2005, pág. 52)”. 
Conforme Tartuce “O afeto talvez seja apontado, atualmente, como o principal fundamento das relações familiares. Mesmo não constando a palavra afeto no Texto Maior como um direito fundamental, podemos dizer que o afeto decorre da valorização constante da dignidade humana (TARTUCE, 2019)”. Nada obsta, também, a que se reitere o fato de que, mesmo não aparecendo explicitamente o termo, afeto na Carta Magna, este é considerado como um direito fundamental. Afirma-se, para tanto, sua decorrência direta da valorização constante e cada vez mais acentuada da dignidade da pessoa humana.
A multiparentalidade é um instituto que nasceu através do reconhecimento dos novos arranjos familiares na sociedade moderna, onde agora se atuam em conjunto os pais biológicos e qualquer outra pessoa com característica parental ainda que seja exclusivamente afetiva, onde não se verifica qualquer laço sanguíneo. Neste tema, o maior avanço jurídico percebido no Direito de Família é que atualmente os Tribunais têm proferido decisões no sentido de que o vínculo biológico não é o único fundamento ou mais decisivo para as questões que envolvem filiação.
Nestes termos, com o reconhecimento da Multiparentalidade torna-se possível alterar o registro civil de uma pessoa, fazendo a inclusão de mais um pai e/ou mãe, incluindo também os avós, sendo certo que tal reconhecimento representa uma imensa mudança de paradigma no tocante a filiação, e, por obvio, suas consequências.
Assim, vejamos decisão exarada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal:
“CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE. SENTENÇA EXTRA PETITA. INOCORRÊNCIA. PATERNIDADE BIOLÓGICA. EXAME DE DNA. PATERNIDADE REGISTRAL E AFETIVA. MELHOR INTERESSE DO MENOR. MULTIPARENTALIDADE. 1. O decisum configura o corolário da exordial; a correlação entre pedido e sentença é medida que se impõe, mostrando-se vedado ao julgador decidir aquém (citra ou infra petita), fora (extra petita), ou além (ultra petita) do requerido na inicial. Eis o porquê de a decisão vincular-se à causa de pedir e ao pedido. 2. O direito de família deve ser sempre regulamentado em face dos interesses do menor, vulnerável na relação familiar, a fim de lhe propiciar bem-estar e bom desenvolvimento não somente físico, mas moral e psicológico, elementos integrantes da dignidade da pessoa humana, princípio fundamental do ordenamento jurídico pátrio. 3. O mero vínculo genético, por si só, não é suficiente para afastar a paternidade de cunho afetiva. Em algumas situações, a filiação afetiva pode-se sobrelevar à filiação biológica, em razão da relação de carinho e afetividade construída com o decorrer do tempo entre pai e filho. 4. Há que se enaltecer a importância da convivência tanto materna quanto paterna, ao passo em que o direito do menor de conviver com seu pai afetivo mostra-se de fundamental relevância para o desenvolvimento e formação da criança, máxime quando inexiste qualquer motivo que não a recomende. 5. O reconhecimento da paternidade biológica fundamentado em exame de DNA, sobretudo, em caso de o pai biológico haver incidido em erro quanto à verdadeira paternidade biológica da criança, merece ser reconhecida quando o pai demonstra interesse em exercer o seu papel em relação ao filho, dispensando-lhe cuidado, sustento e afeto. 6. O conceito de multiparentalidade exsurge, pois, como uma opção intermediária em favor do filho que ostenta vínculo de afetividade com o pai afetivo e com o pai registral, sem que se tenha de sobrepor uma paternidade à outra. Não há critério que possa definir preferência entre as duas formas de paternidade, sobretudo, quando há vínculo afetivo do menor tanto com o pai registral, como em relação ao pai biológico. 7. Rejeitou-se a preliminar. Negou-se provimento aos apelos.” (TJ-DF - APC: 20130610055492, Relator: FLAVIO ROSTIROLA, Data de Julgamento: 03/02/2016, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE: 16/02/2016. Pág.: 171)
De outra forma, observando que a multiparentalidade deve sempre se pautar em algum tipo de vínculo ligado à dignidade da pessoa humana e ao melhor interesse do menor. Apenas se torna necessário observar que deve-se ter um olhar clínico sobre todos os pedidos de reconhecimento, uma vez que há grandes possibilidades de os pedidos serem feitos apenas para fraudar terceiros, e caso de sucessão por exemplo, onde se requer o reconhecimento a multiparentalidade pós morte. Ou seja, mesmo que haja um avanço nas discussões e reconhecimento, faz-se necessária imensa cautela.
OBJETIVO
 A finalidade deste trabalho se reflete em abordar os novos conceitos de família estabelecidos pelo direito atual - multiparentalidade, onde já é possível aceitar a família como sendo um conjunto de indivíduos unidos por laços de afeto amparados pelos princípios constitucionais, com enfoque no princípio da dignidade da pessoa humana. 
METODOLOGIA
Este trabalho terá como natureza a pesquisa descritiva, ao qual procura-se descrever algo partindo-se de um objeto de estudo. Terá como tipologia o caráter exploratório, e como método a pesquisa bibliográfica, tendo como principal referencial teórico os autores Barroso e Fachin. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista os aspectos observados com relação a multiparentalidade, pode-se concluir que, trata-se de um método alternativo de efetivar o princípio da dignidade da pessoa humana bem como o princípio da afetividade. O fenômeno da multiparentalidade tem possibilitado uma mudança no paradigma da sociedade, e vem mudando os novos conceitos de família, agregando os valores do afeto como característica essencial do desenvolvimento familiar. 
Com a breve análise realizada sobre a questão da multiparentalidade, pode-se notar, desenvolvimento positivo nas questões de reconhecimento de laços afetivos e novas configuração de laços familiares, agregando grande avanço nos direitos da família, possibilitando novos vínculos afetivos. 
Percebe-se, que o tema gera muitos questionamentos tanto nas sociedades, quanto no ordenamento jurídico, visto que ainda, não há legislação vigente que regulamente a temática, a ausência de normas específicas, que minimizarão as demandas que certamente se acumularão no sistema judiciário e os dogmas religiosos, imposto pela igreja como base familiar, que pautaram por tanto tempo a sociedade, baseados na pirâmide familiar os pais heterossexuais, com seus filhos de laços consanguíneos, reconhecidos no ordenamento jurídico e sociedades. 
De acordo com o estudo e o advento do reconhecimento da multiparentalidade, não se objetiva diminuir e/ou extinguir as responsabilidades da paternidade biológica, mas sim, de reconhecer vínculos afetivos existentes na sociedade, e seu reconhecimento jurídico, visando identificar tal contribuição para a evolução do Direito Familiar Brasileiro, verificando seus efeitos e consequências tanto positivos quanto negativos,possibilitando perceber, de que o sistema jurídico, deve ter cautela quando na tomada de decisões. 
Conclui-se portanto, que a multiparentalidade é um fato cultural da realidade brasileira, que vem em crescente ascensão, decorrente das formações de vínculos familiares afetivos, não se extremando apenas da família tradicional, mas sim, um novo projeto familiar, sendo reconhecidos em registro civil, as duas paternidades biológicas, priorizando o bem estar social e moral da criança e adolescente. Portanto, trata-se de uma temática moderna e com perspectiva de grande evolução, com extensa relevância no mundo jurídico e social, porém ainda aguarda manifestação pacificada dos tribunais superiores e do legislador brasileiro. 
REFERÊNCIAS 
BARROSO, Luís Roberto. O Direito constitucional e a efetividade de suas normas. 5º ed., Rio de Janeiro: Renovar, 2001, p. 164.
BRASIL, CONSTITUIÇÃO (1988). CAPÍTULO VII - Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso. Art. 226 e 227. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 27 de Abr. 2019.
FACHIN, Luiz Edson. Comentários ao novo código civil: do direito de família; do direito pessoal; das relações de parentesco, v.18. 1. ed. Coordenador Sálvio de Figueiredo Teixeira. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
REIS, Clarice Moraes. O Poder Familiar na nova realidade Jurídico-Social. São Paulo, 2005. Pág. 52. Disponível em:< https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/7376/1/DIR%20-%20Clarice%20M%20Reis.pdf>. Acesso em 27. De Abr. 2019. 
TARTUCE, Flávio Murilo. Novos princípios do Direito de Família Brasileiro. Rio Grande. 2019. Disponível em: < http://ambitojuridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1036&revista_caderno=14>. Acesso em: 26. De Abr. 2019.

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