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01 - APS - 7º SEMESTRE DIREITO UNIP - MATUTINO

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) de 2018 
Pesquisa e estudo sobre o Agravo de Instrumento no Recurso Especial 
nº 1654249-2017 / 0031133-3 - 28/11/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS/SP 
2018 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) de 2018 
Pesquisa e estudo sobre o Agravo de Instrumento no Recurso Especial 
nº 1654249-2017 / 0031133-3 - 28/11/2017 
 
 
 
 
Atividade Prática Supervisionada (APS) 
apresentada como exigência para a 
avaliação do 7º semestre, do curso de 
Direito da Universidade Paulista, sob 
orientação dos professores do semestre. 
 
 
 
CAMPINAS/SP 
2018 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) de 2018 
Entrevista, pesquisa, redação de informativo. 
 
 
 
 
Aprovado em: 
BANCA EXAMINADORA 
 
___________________________ _______/_______/_______ 
 
Prof. _________________________________ 
 Universidade Paulista – UNIP 
 
___________________________ _______/_______/_______ 
 
Prof. _________________________________ 
 Universidade Paulista – UNIP 
 
___________________________ _______/_______/_______ 
 
Prof. _________________________________ 
 Universidade Paulista – UNIP 
 
SUMÁRIO 
 
1. Problema fático discutido na decisão judicial ............................................... 4 
 
2. Fundamentos utilizados na decisão do superior tribunal de justiça .............. 4 
 
3. Fundamentos legais que dão fundamento a assembleia de Credores na 
recuperação de empresas e sua importância como órgão do instituto da 
recuperação judicial ......................................................................................... 7 
 
4. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. PROBLEMA FÁTICO DISCUTIDO NA DECISÃO JUDICIAL 
 
Trata-se de um agravo interno, interposto pela empresa Visão, de decisão 
monocrática ocorrida em recurso especial que manteve a decisão do Tribunal de 
Justiça de Goiás que, por sua vez, deu provimento ao agravo de instrumento, 
interposto por um dos credores da referida empresa, da decisão do Juízo que 
homologou o plano de recuperação judicial e concedeu favor legal. 
A situação apresentada acontece em virtude do plano de recuperação 
judicial da pessoa jurídica “Visão Distribuidora de Materiais de Construção - 
EIRELI – ME” e um de seus credores o “Banco do Brasil S/A”. 
O problema fático acontece após o plano de recuperação judicial ter sido 
aprovado em assembleia geral, pois houve uma nova assembleia que 
implementou um aditivo com novas regras que gerou nítido prejuízo aos credores 
ausentes e que porventura tinham concordado com o plano inicialmente 
apresentado. Ocorre também que o administrador judicial excedeu as suas 
atribuições legais, ao indeferir os pedidos de votação, atinentes às teses 
suscitadas nas objeções opostas por alguns credores, sendo que tais matérias 
são de atribuição da assembleia geral de credores e não do administrador 
judicial, portanto, deveriam ser colocadas em votação, separadamente, a fim de 
que os credores deliberassem sobre cada irregularidade apontada. 
 
 
2. FUNDAMENTOS UTILIZADOS NA DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL 
DE JUSTIÇA 
 
A decisão do superior tribunal de justiça foi no sentido de negar 
provimento ao agravo interno impetrado pela agravante VISÃO 
DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO – EIRELI – ME em 
recuperação judicial. 
Os fundamentos que constam do voto da relatora e acompanhado pelo 
resto da turma, é de que não merece reforma a decisão agravada em razão do 
requisito da legalidade que não obteve observância estrita na assembleia que 
aprovou o plano de recuperação judicial, circunstancia que exige a interferência 
do poder judiciário, eis que não se trata meramente na análise da viabilidade 
5 
 
econômica do empreendimento, para rechaçar as conclusões a que chegou o 
tribunal de origem, somente com reexame do contexto fático e probatório, 
tentame de impossível realização em razão do enunciado da sumula 7 do STJ. 
Portanto, a visão distribuidora de materiais de construção, não trouxe novos 
elementos tendentes à reforma da decisão. 
A ministra destaca a redação da ementa que diz: 
 
...as deliberações tomadas pelos credores, não impedem o 
judiciário de promover um controle quanto à licitude das providencias 
decididas em assembleia, devendo a vontade dos credores ser respeitada 
nos limites da lei, diante do que, o plano de recuperação aprovado poderá 
ser considerado nulo, sendo-lhe negada a homologação judicial pretendida. 
 
A ministra relatora continua nos itens 2, 3 e 4. 
 
Opostos embargos de declaração pela ora recorrente, foram 
rejeitados às fls. 478/490 nas razões do especial, visão distribuidora, alega 
a violação dos arts. 35, inciso i, alíneas "a " e "f", 36, parágrafo segundo, 
37 e 56, parágrafo terceiro, da lei 11.101/2005, além de divergência com 
julgado do TJMG, ao ensejo de que quando da alteração do plano de 
recuperação na assembleia geral de credores não ocorreu violação do 
direito dos credores ausentes, estando o colegiado autorizado a promover 
os ajustes que entender necessários, diante de que se cuida de direitos 
disponíveis, como consta do acórdão paradigmático, aliás, de modo que 
não existe a necessidade de publicação de outro edital convocatório. 
 
Adiciona que apenas os credores presentes sofreram a diminuição dos 
créditos, de modo que o banco do brasil, que compareceu à sessão, não é parte 
legítima para questionar o resultado, devendo se submeter à vontade da maioria. 
Sustenta que o administrador judicial não se excedeu e, ainda que houvesse 
irregularidades, ficariam sanadas pela aprovação. alega que apenas 25% dos 
credores de determinada categoria podem fazer a convocação da assembleia, 
de modo que não é admissível o acórdão se substituir ao quórum legal para 
determinar que outra seja realizada. 
Por fim, aduz que eventuais irregularidades não eram objeto da 
assembleia geral de credores, por isso não havia espaço para discussão. 
Nas contrarrazões de fls. 583/588, o banco do brasil s.a. assere que a 
recorrente não demonstrou a violação dos dispositivos legais; que a peça possui 
6 
 
motivação deficiente, sendo-lhe aplicável o verbete 284 da súmula do STF; que 
o propósito é o reexame dos fatos, vedado pela súmula 7 STJ; e que a 
divergência não está comprovada, sujeitando o recurso à incidência da súmula 
83 desta corte. 
Em relação as nulidades com base nos artigos 36, 56 , 22, 51, 105 e 63 
da lei falimentar a ministra relatora analisando a ata da assembleia geral de 
credores fl.288, observa que o administrador judicial excedeu as suas atribuições 
legais, indeferindo os pedidos de votação, atinentes às teses suscitadas nas 
objeções opostas por alguns credores, sendo que tais matérias é de atribuição 
da assembleia geral de credores e não do administrador judicial, portanto, devem 
ser colocadas em votação, separadamente , a fim de que eles deliberem sobre 
cada irregularidade apontada. 
Ainda esclarece que a demais teses suscitadas neste e nos agravos de 
instrumento interpostos por outros credores (alterações contratuais ilícitas, 
fraudes, contratos simulados, extensãodos efeitos da recuperação judicial ao 
grupo econômico da empresa recuperação, etc) além de serem de atribuição 
exclusiva da assembleia geral de credores artigo 35, inciso i, alínea "f", da lei n 
11.101/2005, não ensejam a nulidade desta, mas, somente, a destituição do 
administrador da empresa recuperanda e a possível nomeação de um gestor 
judicial, que assumirá a administração das atividades da devedora.) 
A conclusão do tribunal revisor foi obtida pela análise do conteúdo fático 
dos autos, que se situa fora da esfera de atuação desta corte, nos termos dos 
enunciados 7 da súmula do STJ. 
 
 
 
 
3. FUNDAMENTOS LEGAIS QUE DÃO FUNDAMENTO A ASSEMBLEIA DE 
CREDORES NA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E SUA IMPORTÂNCIA 
COMO ÓRGÃO DO INSTITUTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL 
 
Conforme determina o artigo 35 da Lei de Falências, a ACG deve deliberar 
na Recuperação Judicial sobre: a) aprovação, rejeição ou modificação do plano 
de recuperação judicial apresentado pelo devedor; b) a constituição do Comitê 
7 
 
de credores, a escolha de seus membros e sua substituição; c) o pedido de 
desistência do devedor, nos termos do § 4o do art. 52 da lei; d) o nome do gestor 
judicial, quando do afastamento do devedor; e, e) qualquer outra matéria que 
possa afetar os interesses dos credores. 
Para que se obtenha o êxito buscado pela sociedade empresária e pelo 
empresário individual em crise na recuperação judicial, os pontos a serem 
discutidos serão submetidos a vontade dos credores na AGC. 
A principal competência da AGC é a de aprovar, rejeitar ou modificar o 
plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor, conforme dispõe o 
artigo 35, I, ‘a’ LRF. A realização da AGC para este fim (aprovar, rejeitar ou 
modificar o plano de recuperação) é necessário que se tenha objeção ao plano. 
Caso não haja, isso implica na aprovação do mesmo. 
Ao comitê de credores é atribuída uma função de grande importância nos 
processos de recuperação judicial, tendo como principal função a fiscalização, 
seja em relação ao administrador judicial seja na sociedade empresária em 
recuperação. 
Conforme disposto no artigo 26, I, II, III da lei 11.101/2005, com a AGC os 
credores passaram a atuar de maneira intensa e permanente durante todo o 
processo, deixando de ser apenas um agente passivo. 
De acordo com Valladão (2005): 
“A Assembleia de Credores não é novidade no direito falimentar 
brasileiro. Na vigência do Decreto-Lei 7.661/45, já se previa essa 
modalidade de participação dos credores no processo de falência, para 
deliberar, sobre forma alternativa de realização do ativo (art. 122 e 123 do 
aludido Decreto).” 
 
A Lei de Falências e Recuperação Judicial deu total importância a AGC, 
ampliando suas atribuições e incluindo-a em todas as questões da Recuperação 
Judicial, como vimos anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. BIBLIOGRAFIA 
 
Coelho, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial Direito de Empresa. 28ª ed. 
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 
 
Negrão, Ricardo. Curso De Direito Comercial e de Empresa 3 - Recuperação de 
Empresas, Falência e Procedimentos Concursais Administrativos. 12ª ed. São 
Paulo: Saraiva, 2018. 
 
Pamplona Filho, Rodolfo. Gagliano, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil – 
Contratos: Teoria Geral. 13ª ed. São Paulo: Saraiva Jur, 2017. 
 
Santa Cruz, André. Direito Empresarial. 8ª ed. São Paulo: Editora Método, 2018. 
9 
 
 
Brasil. Lei n. 11.101, de 09 de fevereiro de 2005. Regula a recuperação judicial, 
a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária., Brasília, 
DF, fev 2005.

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