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Aula 12 - Espécies de pagamento

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Aula 12
André Barros
Direito Civil
29.04.14
PRINCIPAIS FORMAS ESPECIAIS DE PAGAMENTO
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Conceito: Pagamento em consignação é o depósito da coisa devida efetuado pelo devedor ou por terceiro interessado ou não com o objetivo de extinguir a obrigação. 
O pagamento em consignação ou a consignação em pagamento é instituto de natureza híbrida, ou seja, é material e processual. Por esta razão, a matéria será desenvolvida nas aulas de processo civil. 
PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO 
Conceito: O pagamento com sub-rogação consiste na transferência dos direitos creditórios para a pessoa que cumpriu a obrigação no lugar do devedor ou que emprestou o necessário ao devedor para que pudesse cumpri-la. 
É uma forma de pagamento com substituição de credores. 
Obs. Sub-rogação tem sempre a ideia de substituição.
Questão: quais são os principais efeitos do pagamento com sub-rogação?
São dois efeitos, quais sejam:
Liberatório – libera o credor primitivo da obrigação
É como se a obrigação estivesse extinta, o credor sai da relação jurídica, mas o terceiro entra. 
Translativo – transfere ao terceiro a condição de credor. 
Muitos acham que o pagamento de sub-rogação é uma forma de transferir a outrem um crédito. Todavia, pagamento com sub-rogação é muito mais do que direito de regresso. 
Não consiste apenas na transferência do crédito. Também abrange todos os direitos, privilégios e garantias do credor originário. 
Quem é o credor originário? Ele não tem apenas o direito de crédito, ele tem uma série de direitos, privilégios e garantias. Quando o terceiro efetua o pagamento COM sub-rogação, é como se o credor originário transferisse todos os direitos, privilégios e garantias. A pessoa que pagou COM sub-rogação assume tudo. Aos olhos do devedor é como se fosse o credor originário. Ex: Direito de escolher o local do pagamento
Obs. quando o terceiro não interessado paga a dívida de outrem SEM sub-rogação convencional, poderá apenas cobrar aquilo que pagou. Não há transferências dos acessórios, dos direitos privilégios e garantias. Terá direito apenas ao Direito de Regresso. 
Terceiro interessado – tem interesse jurídico no pagamento da obrigação
Terceiro não interessado – tem interesse moral no pagamento da obrigação 
Quando ele poderá cobrar aquilo que pagou? Somente se pagou a dívida em nome próprio.
Pode ocorrer do terceiro não interessado: a namorada que paga a dívida para o namorado; o pai ou a mãe que paga dívida de um filho maior de idade; pode acontecer dele efetuar o pagamento em nome do devedor, se fizer isso não terá direito a nada, nem a direito de regresso. 
Se o terceiro não interessado pagar a dívida em nome do devedor, não poderá cobrar nem mesmo o que pagou. 
Ex: namorada boba paga dívida do namorado, no recibo está: recebemos de João o valor de 50 reais. 
Ela se sub-rogou? Ela tem direito de cobrar aquilo que ela pagou? A resposta das duas perguntas é não, visto que ela é terceiro não interessado e o pagamento está no nome do devedor. 
Ex2: namorada esperta ao pagar a dívida do namorado pede recibo no nome dela. O terceiro não interessado pediu o recibo no nome dela. 
Ela se sub-rogou? Não se sub-rogou no crédito. Isso gerou para de cobrar aquilo que ela pagou, não surge o direito de cobrar privilégios e garantias.
Ex3: namorada formada em direito – vou pagar, mas além de constar no recibo o meu nome, quero que conste que o credor está me transferindo os direitos dele de credor. Ela tem o direito de cobrar aquilo que pagou com todos os direitos, privilégios e garantias. Ela se sub-roga.
Questão: qual a diferença entre a sub-rogação real e a sub-rogação pessoal/subjetiva? 
O pagamento com sub-rogação é sempre uma espécie de sub-rogação subjetiva/pessoal, visto que ocorre a substituição do sujeito (credor). 
Dentro de uma relação jurídica não estou substituindo coisa e sim sujeito. 
A sub-rogação objetiva/real NÃO É espécie de pagamento com sub-rogação. Consiste apenas na substituição de uma coisa por outra com a transferência dos atributos e ônus que gravam o bem. 
É a substituição de uma coisa por outra. 
Ex: sub-rogação objetiva/real – quando a pessoa casada aliena o imóvel que adquiriu quando era solteira e adquire outro bem com o mesmo valor quando é casada opera-se a sub-rogação real, ou seja, sou casada, vendi um apartamento que eu tinha quando era solteiro (estou casada), comprei uma casa com esse dinheiro, acontece a sub-rogação real. Esse bem anterior era bem particular, pensando em uma comunhão parcial, nesse caso essa qualidade de bem particular (incomunicável) é transferida ao novo bem adquirido. 
Ex: salário é incomunicável, vou lá e compro um imóvel com esse dinheiro. Se sub-roga? Não se sub-roga, salário só é incomunicável enquanto salário, pois se ficar parado ou for comprar algo se tornará comunicável. 
Espécies de Pagamento com Sub-rogação 
Sub-Rogação Legal 
Hipóteses: art. 346, do CC
Conceito: é aquela que ocorre de forma automática (Ipso Iuri) quando presente uma das hipóteses do art. 346, do CC. Não depende de manifestação de vontade das partes, isto é, não depende de cláusula contratual determinando expressamente a sub-rogação. 
As partes não precisam falar: eu vou pagar, mas você me transfere, pois é automático. 
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito (ipso Iuri – automático), em favor: 
I - do credor que paga a dívida do devedor comum;
II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel; 
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
I - do credor que paga a dívida do devedor comum;
Imagine um credor A e um credor B, ambos tem um devedor em comum, o devedor C.
Para o credor A, C deve 100 mil reais
Para o credor B, C deve 200 mil reais 
Não há nenhuma relação entre o credor A e C
O credor B paga ao credor A o que C está devendo, pois dessa forma B se sub-roga automaticamente no crédito de A. 
Por qual motivo B faz isso, que vantagem ele terá? 
Se o crédito A for privilegiado, somente esse será privilegiado, a quantia de 200 mil não será atingida, então qual a vantagem? Nenhuma. 
Para o professor o motivo desse inciso I é no direito empresarial, como exemplo, o Banco paga para ter controle da recuperação judicial
II - o adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel
Ex: X comprou um bem hipotecado. É possível vender imóvel hipotecado? Sim ou não? Claro que pode. Seria válida cláusula proibindo a venda de imóvel hipotecado? Não. 
Ex: o solo é ppdd? Não, ele é um bem imóvel, sobre ele pode existir ppdd. Constrói uma casa, ela será ppdd? Não. Ppdd, na verdade, é o direito que existe sobre bens móveis e imóveis. Onde se constitui a hipoteca? No direito de ppdd. A hipoteca não grava diretamente o bem, ela grava o direito de ppdd. Desse modo, a ppdd será limitada, pois a hipoteca vai junto. 
Ex: adquirir bem que o juiz suspeita que foi transferida em fraude contra credores. 
III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
Ex: fiador – ele é terceiro interessado, pois pode ser muito prejudicado, caso não haja o adimplemento da obrigação. 
Obs. contrato de fiança se desenvolve entre o fiador e o locador, não se pode falar em locatário nesta relação. Mas por que o fiador pode cobrar o locatário quando paga a sua dívida? Pois simplesmente ele é um terceiro interessado, e ao pagar a dívida ele se sub-roga nos seus direitos, lhe sendo permitido entrar com ação de regresso. ??
Pesquisar: fiador terá direito de garantias e privilégios?
Sub-rogação Convencional
Conceito: é aquela que decorre de acordo de vontade entre o credor e o terceiro ou entre o devedor e o terceiro.
Obs. esse terceiro = terceiro não interessadoArt. 347. A sub-rogação é convencional: 
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; 
II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; 
É exatamente a hipótese da namorada de Direito, aliás, nessa hipótese deverá ser observado as regras previstas no CC quanto à cessão de crédito 
Cessão, crédito - sempre coisa incorpórea. 
Tem que ser expressamente. 
II – o terceiro empresta ao devedor a quantia (quantia certa) precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
Sub-rogação legal opera de forma automática
Sub-rogação convencional manifestação expressa da vontade das partes.
Ex: namorada advogada dá o dinheiro para o namorado pagar e diz que quer ficar sub-rogada nos direitos e garantias, precisa de cláusula expressa. 
Questão: Qual a natureza Jurídica do Pagamento com sub-rogação?
A sub-rogação legal é uma regra especial de pagamento (é um ato unilateral). 
O simples fato dele pagar, ele se sub-roga. Não precisa de acordo de vontade entre as partes.
A sub-rogação convencional é uma espécie de pagamento indireto (é um ato bilateral) – é um acordo de vontade entre as partes. 
Transferência de Direitos
O art. 350 do CC proíbe qualquer caráter especulativo na sub-rogação legal. 
Caráter especulativo: O terceiro só poderá cobrar aquilo que pagou.
Art. 350. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até à soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor.
Mas como fica previsão de juros e correção monetária? Eu paguei 100 mil reais, mas isso já tem 3 anos. O art. 350 se refere ao principal, pois de acordo com a doutrina, esse artigo não afasta a cobrança de juros e correção monetária. 
O dispositivo restringe-se ao principal da dívida. Não impede, segundo a doutrina, a cobrança de juros e correção monetária. 
Não se admite que o valor da dívida seja 100 mil reais, pagou 30 mil, depois quero cobrar do devedor o valor de 100 mil e ainda quero cobrar 100 mil reais com o juro. Nesse caso, só poderei cobrar os 30 mil. 
Questão: Existe limite na sub-rogação convencional?
1ª corrente: defende que o mesmo limite deve ser aplicado à sub-rogação convencional. 
Ou seja, defende que não deve nunca ter natureza especulativa/lucrativa. Tem que cobrar o que pagou – corrente minoritária. (Tartuce).
2ª corrente: defende que o silêncio do legislador quanto à sub-rogação convencional no art. 350 foi intencional. Portanto, a sub-rogação convencional pode ter natureza especulativa, ou seja, não aplica o art. 350. Ela será regulada pelas regras da cessão de crédito – corrente majoritária
DAÇÃO EM PAGAMENTO (datio in solutum ou datio pro soluto)
Conceito: é a entrega ao credor de coisa diversa da que lhe era devida.
Eu estou entregando ao credor algo que não havia sido contratada.
Obs. não se pode forçar o credor a aceitar coisa diversa da que lhe era devida, somente poderá se houver acordo. 
Como o credor não pode ser forçado a receber coisa diversa da que lhe era devida, a dação em pagamento só é possível com o consentimento/vontade do credor. 
Para ter dação em pagamento é necessário consentimento do credor. 
Ex: se estou devendo um fusca posso obrigar o meu credor a aceitar uma Ferrari? Não, somente se houver consentimento deste. 
Pergunta: Qual a natureza jurídica da Dação em pagamento?
A dação é uma espécie de pagamento indireto, pois depende de um acordo de vontade entre as partes. 
Pergunta: A dação em pagamento está restrita às ações de dar?
Não, pode ter por objeto qualquer uma das obrigações.
A dação em pagamento pode ter por objeto qualquer espécie de obrigação: dar, fazer ou não fazer. 
Pode ser feita observando a mesma natureza (dar-dar) ou alterando a sua natureza (fazer-dar). Ex: tinha obrigação de pintar um quadro, eu falo: você não aceita o carro? Se aceitar, terei obrigação de dar.
Principais Regras da Dação:
Dação de Título de Crédito
Ex: estou devendo um automóvel, pergunto a ela se aceita um título de crédito
Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, o art. 358, do CC, determina que a transferência do mesmo importará em cessão de crédito. 
Ex: toda vez que eu der em dação em pagamento título de crédito, o que ocorrerá é cessão de crédito. Continua tendo dação em pagamento ou cessão de crédito? É complicado responder isso. 
Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão.
O professor responderia dizendo que teremos uma cessão de crédito e não uma dação em pagamento. 
Qual a principal consequência disso? A principal consequência é que o título será recebido em caráter pro solvendo. Quando é que a obrigação anterior será considerada extinta? Apenas com a quitação da dívida representada pelo título.
Isso não é pacífico na doutrina. Tem autor que fala o oposto, mas na pesquisa jurisprudencial prevalece que é caráter pro solvendo.
Evicção:
Evicção significa a perda de um bem.
Ocorrendo a evicção/perda da coisa dada em pagamento, o art. 359, do CC, determina que será restabelecida a obrigação originária/primitiva, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. 
Ex: imagine que André estava devendo para Pablo um fusca. No dia da entrega ele oferece para Pablo uma Ferrari, ele não é obrigado a aceitar. Mas ele aceita, todavia André não era dono da Ferrari, por conta disso, ocorrerá a evicção. 
A Ferrari era roubada – alienação a non domino, não era dono. 
Ocorrendo a evicção da coisa dada em pagamento ressuscitará a dação em pagamento, ou seja, cobrar o Fusca. Ressalvado direitos de 3º de boa-fé, ou seja, nesse exemplo, André vendeu, já havia alienado o fusca a José. Nessa hipótese, restará a Pablo pleitear indenização. 
NOVAÇÃO 
Conceito: consiste na criação de uma obrigação nova com o objetivo de extinguir uma obrigação anterior. 
Irá substituir uma obrigação por outra.
Pergunta: novação é pagamento indireto ou é uma forma especial de pagamento?
A novação é uma espécie de pagamento indireto, pois depende de acordo entre 2 ou mais pessoas. 
É sempre um negócio jurídico. NÃO existe novação por força de lei. 
Requisitos, há 3:
Existência de uma obrigação anterior – Exigibilidade da Dívida
Deve existir obrigação pretérita para que a nova possa ser caracterizada como novação, caso contrário seria uma simples obrigação e não uma novação.
A obrigação anterior deve ser válida ou anulável.
Ela não pode ser nula, extinta ou espécie de obrigação natural (Ex: dívida de jogo)
Isso ocorre porque a novação não serve para a ressuscitação de obrigação extinta, deve ser exigível. 
O requisito para a novação, portanto, é a exigibilidade da dívida
Criação de uma obrigação nova
Esta obrigação deve conter o elemento novo (aliquídi nova/aliquidi novi). 
Deve ser substancialmente diferente da anterior. A diferença deve ser substancial, ou seja, substitui o credor, devedor ou o objeto.
Animus Novandi
É a intenção de novar. 
Este requisitos é materializado na diversidade substancial entre as obrigações. É por esta razão que admite-se que o animus novandi seja expresso ou tácito. 
Questão: a renegociação de dívida caracteriza a novação?
Súmula 286, do STJ
A renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores.
O que ocorre na prática? De ano e em ano as instituições financeiras realizam um novo contrato de empréstimo com o devedor e extingue o anterior, dando o nome a ele de novação. Com isso a dívida somente tende a aumentar, os juros são abusivos e com isso o banco tenta enganar mascarando isso como novação. Ao ir para o judiciário o valor estará muito alto. 
Segundoo STJ, a simples renegociação de dívida não caracteriza novação, atraindo a incidência da súmula 286, do STJ.
Se o banco não mudou muito o contrato, não haverá novação, poderei rever os contratos anteriores.
Contudo, se houver alteração substancial do contrato estará caracterizada a novação e não será admitida a revisão dos contratos anteriores. 
Espécies de Novação
Novação objetiva ou real
É aquela que consiste em substituição do objeto da obrigação. 
O problema é ficar em dúvida se é dação ou novação objetiva,
Ex: de novação objetiva real: estava devendo um fusca – falo pra ele: você aceita uma Ferrari no lugar do fusca? Se sim, será novação. 
Na novação não entreguei nada.
Na dação em pagamento, a substituição do objeto ocorre no momento da entrega, no momento do pagamento.
Na novação objetiva, a substituição do objeto ocorre antes do momento do pagamento. 
Novação Subjetiva ou Novação Pessoal
Substituição do sujeito da obrigação. 
Na objetiva há substituição do objeto, aqui temos a substituição dos sujeitos da obrigação. 
Novação Subjetiva Ativa: aquela em que ocorre a substituição do credor. 
Novação Subjetiva Passiva: aquela em que ocorre a substituição do devedor. Pode ser de duas espécies:
Novação Subjetiva Passiva por delegação: é aquela que ocorre com o consentimento do devedor originário
Novação Subjetiva Passiva por expromissão: ocorre sem o consentimento do devedor originário.
Ambas são válidas
Ex: filho está devendo no banco, o pai descobre e quer pagar a dívida do filho. A dívida era de 50 mil reais, mas está agora por 100 mil reais. Então ele diz que quer assumir a dívida. Se ele pagasse seria sub-rogação. Mas como ele irá assumir será novação subjetiva, não paguei nada, só estou substituindo o devedor. 
Essa hipótese pode ser feita com o filho, pai e o banco (credor) e assinam um termo ou o filho não precisa estar. O pai pode assumir a dívida sem a presença do filho.
Temos um contrassenso nesse ponto, pois na remissão o perdão da dívida só produzirá efeito se for aceito pelo devedor. Para o banco perdoar o filho, ele, o devedor deverá aceitar. Isso é por conta da moral. 
Para expulsar o devedor da obrigação você não precisa do consentimento dele. É o único ponto que não tem lógica no direito civil. 
Logo, a novação subjetiva passiva não depende do consentimento do devedor. 
Diversamente, a remi$$ão da dívida (perdão da dívida) depende de consentimento expresso do devedor. 
Pergunta: qual a diferença entre a novação subjetiva passiva e a assunção de dívida e o pagamento com sub-rogação?
A novação não se confunde com o pagamento com sub-rogação, pois neste o terceiro quita a dívida com o credor. Na novação, o terceiro apenas assume a dívida
A novação também não se confunde com a assunção de dívida (cessão de débito), pois esta não extingue a obrigação apenas a transmite. A novação extingue a obrigação criando outra nova. 
Faltou compensação

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