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EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE ARAÇATUBA – SP MARIA, brasileira, viúva, representante legitima do falecido, Sr. MARCOS, residente e domiciliada na Rua Bérgamo, nº 123 Apto. 205, na cidade de Araçatuba – SP, inscrita no RG, CPF, representada por seu advogado, com endereço profissional, e-mail, vem propor: AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REPARAÇÃO DE PERDAS E DANOS Pelo rito comum, em face de ROBERTO, comerciante, brasileiro, residente e domiciliado na Rua dos Diamantes, nº 123, Recife – PE, portador do RG, CPF, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos. I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Preliminarmente requer a autora, a concessão dos benefícios de justiça gratuita, disposta na Lei 1.060/50, em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com encargos decorrentes do processo, sem prejuízo no seu próprio sustento e de sua família. II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO Opta a autora pela realização da audiência de conciliação e mediação, em consonância ao termo do inciso VII do Art. 319 CC. DOS FATOS Ocorre que o Sr. Marcos, esposo da AUTORA, enquanto caminhava por uma rua na cidade de Recife-PE, fora atingido por um aparelho de ar condicionado que era manejado pelo RÉU, que é comerciante e proprietário de uma padaria localizada no local aludido. O Sr. Marcos, ainda vivo foi conduzido para um hospital particular, mas em virtude da gravidade dos ferimentos o mesmo veio a falecer após ficar internado por um dia. A autora profundamente abalada com a morte repentina e trágica de seu esposo tivera que se deslocar ate a cidade de Recife – PE para poder efetivar o translado do corpo de seu marido para sua cidade natal Araçatuba – SP, onde ocorrera o sepultamento. O falecido não deixou filhos, possuía 50 anos de idade e era o único responsável pelo seu sustento e de sua esposa, com uma renda nunca superior a um salário mínimo, obtida através de seus serviços como pedreiro. Com o desenrolar do caso resultou em gastos hospitalares no valor de R$ 3.000,00 (Três mil reais), junto com os gastos do transporte do corpo e funeral cujo valor se consolidou em R$ 3.000,00 (Três mil reais), cumpre relatar que no desfecho do inquérito policial que fora instaurado por ocasião do fato, o laudo da pericia técnica apontou como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar condicionado. O réu fora indiciado, sendo posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. DOS FUNDAMENTOS No caso exposto, há uma inequívoca responsabilidade do réu sobre o ocorrido, quando deixou de manejar com prudência seu aparelho de ar condicionado. Sendo um objeto pesado, que a depender da altura em que caia, pode de todo certo machucar gravemente quem atingir. Por exclusiva culpa do réu, o objeto veio a cair de uma altura considerável, atingindo o Sr. Marcos que por ali passava. Se demostra então o ato ilícito do réu, nos termos do Art. 186 CC, ressalto ainda os termos dos Arts. 927 e 938 CC. DOS PEDIDOS A citação do réu A procedência do pedido para condenar o réu a indenizar à autora a quantia de R$6.000,00 (Seis mil reais), corrigidos monetariamente. A concessão de pensão alimentícia em valor equivalente ao salário mínimo. O pedido de deferimento de gratuidade de justiça. A condenação do réu aos ônus sucumbenciais. DAS PROVAS Indicam com provas as de caráter documental, testemunhal, e depoimento pessoal, na amplitude do Art. 369 CPC. VALOR DA CAUSA Atribui-se a causa o valor de R$ 6.000,00(Seis mil reais) Araçatuba, 15 de janeiro de 2017 Advogada, OAB – SP
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