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MODELO DE 
REFERÊNCIA OSI
Weslley R. SepúlvidaProfessor:
Histórico do OSI
Com o grande crescimento do segmento de redes de computadores 
no final da década de 1970, caracterizava-se como uma “ Situação 
de crise “ criada pela heterogeneidade dos padrões, protocolos e 
equipamentos de transmissão.
A solução encontrada pela ISO (International Organization for 
Standardization) foi a elaboração de um modelo que viesse a 
sintetizar, de modo abstrato, o funcionamento de computadores 
integrados em redes de comunicação de dados. Entre 1978 e 1984 
foi elaborado o Modelo de Referência para Inter-conexão de 
sistemas Abertos, ou simplesmente Modelo OSI.
MODELO - OSI
O que é o modelo OSI ?
Consiste em um padrão da arquitetura de redes separando as 
funcionalidades e capacidades de uma arquitetura de redes em 
camadas. Foi constituido em 7 camadas e define desde os aspectos 
físicos até os aspectos abstratos da aplicação
Segundo a ISO um sistema aberto é aquele implementado a partir de 
padronizações e que portanto, é apto (aberto) para ser interconectado 
com qualquer outro sistema implementado a partir das mesmas 
padronizações.
O OSI está baseado no princípio de usuário e prestador de serviços,
cada serviço normalmente representa um conjunto de funções. Cada
camada do modelo é prestadora de serviços à camada superior.
Visão geral - OSI
Número da 
camada
Nome da Camada
7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transporte
3 Rede
2 Enlace Lógico
1 Física
Meio físico
Componentes de Camada
Cada camada do modelo é constituída por um conjunto de 
subsistemas, cada um residente em um sistema aberto diferente, 
responsáveis por um conjunto de funções específicas.
Cada subsistema é constituído por uma ou mais entidades, que são 
elementos ativos, responsáveis pela execução de um conjunto de 
funções de uma determinada camada.
A comunicação entre entidades pares (de sistemas diferentes) se dá 
através de protocolos próprios da camada em questão.
Existe troca de informação entre: entidades pares e entidades de 
camadas adjacentes.
Pontos de Acesso de Serviço
A comunicação entre entidades de camadas adjacentes de um 
mesmo sistema aberto ocorre através de SAPs (ServiceAccess 
Points)
Primitivas de serviços é o nome dado a sequência de eventos que 
ocorre na interface entre duas camadas adjacentes através dos SAP.
São definidos 4 tipos de primitivas de serviços:
• Pedido (Request)
• Indicação (Indication)
• Resposta (Response)
• Confirmação (Confirmation)
Comunicação entre as camadas
Camada Serviços
(n +1)
SAP SAP
Camada n
SAP SAP
Camada 
(n - 1) Serviços
Comunicação entre as camadas
Sistema A Sistema B
Camada 
(n + 1)
Camada 
(n + 1)
Serviços Serviços
Camada n
protocolos
Camada n
Camada 
(n - 1)
Camada 
(n - 1)
Representação das Camadas do OSI
SES
APL DADOS
APR DADOS 
DADOS
TRA DADOS
RED DADOS
ENL DADOS
FIS DADOS
Camadas 1,2,3 -> Transmissão 5,6,7 -> Aplicação (42)
Relação entre serviços e protocolos
Camada de Aplicação
Camada física
Serviços
Protocolo
Camada Física
Realizar a transmissão das unidades de dados através de um 
canal de comunicação que conecta dois ou mais 
equipamentos, trocando sinais entre eles através de uma 
interface física.
Conduzir os bits propriamente ditos. 
São funções desta camada:
Mecânicas: Propriedades físicas da interface com o meio 
físico de transmissão. Tipo de conector utilizado.
Elétricas: Representação dos bits, níveis de tensão utilizados, 
taxa de transmissão de bits, tipo de modulação.
Camada Física
Funcionalidades desta camada:
Transmissão Serial ou Paralela 
Tipos de conectores e cabeamento
Quantos Volts vão usar o Bit 0 e 1
Quantos pinos o conector possui e para que servem
Camada de Enlace
Realizar a transferência de dados sobre uma conexão 
física de maneira confiável. Ela deve prover funções e 
procedimentos que permitam ativar, manter e desativar 
um enlace físico.
Possui mecanismos de detecção e se aplicável, de correção de erros.
Estabelecimento e liberação da conexão de enlace sobre 
conexões físicas ativas.
Mapeamento de um-para-um entre as unidades de dados.
Splitting da conexão de enlace: uma conexão de enlace sobre 
várias conexões físicas.
Camada de Enlace
Camada de Enlace
Comunicação entre os adaptadores
Camada de Enlace
Camada de Enlace
Montagem e delimitação de quadros: Acamada de enlace deve 
ser capaz de montar quadros.
Controle de sequência: Entregar as unidades de dados a 
entidade de rede na mesma ordem em que são recebidas da 
entidade de rede origem.
Controle de Fluxo: Permite a entidade de rede receptora 
controlar a taxa na qual deseja receber unidades de dados de 
serviços de enlace. O objetivo é evitar que a entidade 
transmissora sobrecarregue com dados a entidade receptora.
Controle de Erro: A camada de enlace deve detectar erros de 
transmissão, formato de operação, problemas de conexão 
física ou mau funcionamento da própria camada. (CRC)
Camada de Enlace
Gerenciamento: Relacionado à qualidade de serviços 
prestados: Tempo médio entre erros irrecuperáveis, perda, 
duplicação e não ordenação de quadros, atraso de transito e 
throughput (vazão).
Exemplo de protocolos da camada de enlace: 
HDLC, LAPB, LAPD, ISDN.
Camada de Enlace
Enlace Controle do enlace lógico (LLC)
Controle de acesso ao meio (MAC)
Exemplo do cotidiano:
Ethernet
LLC
MAC
Físico
CSMA/CD*
Coax, TP
*Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection
Camada de Enlace
Interconexão de subredes 
Bridge
Subnet B
Workstation
Subnet A
Workstation

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