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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 0-2 ANOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA E PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
OS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA 
 
 
 
 
 
SÃO GONÇALO 
2019 
GABRIEL RAPOSO 201604049601 
JENYFFER DE SOUZA 201601145985 
STEFANY QUINTAN PIRES 201903548861 
LORENA MENDES 201903156467 
ANDRIELLY SANTOS 201908465051 
 
JAQUELINE RIBEIRO 201908361931 
 
JULIA VITORINO 201903507383 
 
LIDIA BARROS 201707048223 
 
IVANI FERREIRA 201903468663 
 
DANÚBIA MIRANDA 201908444002 
 
MICHELLE MACHADO 201908032596 
 
SANDRA KOCH 201903414989 
TAYNÁ ELLEN MONTEIRO 201909123341 
LARISSAH PEREIRA 201902059689 
 
DAIANE SIQUEIRA 201902120256 
 
 
Trabalho sobre alguns Aspectos do Desenvolvimento da 
Aprendizagem, apresentado aos cursos de Licenciatura em História/Pedagogia, como requisito 
para obtenção de nota, na disciplina Psicologiado Desenvolvimento e da Aprendizagem, com a 
Orientadora Marciane. 
 
 
 
 
Os dois primeiros anos de vida 
 
 
 
 
 
 
SÃO GONÇALO 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
ASPECTO FÍSICO-MOTOR................................................................ 4 
ASPECTO AFETIVO-EMOCIONAL.................................................... 9 
ASPACTO INTELECTUAL................................................................ 11 
ASPECTO SOCIAL.......................................................................... 14 
BIBLIOGRAFIA................................................................................ 17 
ANEXO I – ENTREVISTAS.............................................................. 18 
ANEXO II – DISTRIBUIÇÃO DE CONTEUDO................................. 20
Aspecto físico-motor 
 
O bebê pode exibir uma variedade de reflexos motores complexos, 
alguns dos quais são necessários à sobrevivência. Os bebês seguirão 
com seus olhos uma luz que se move, sugam um mamilo que lhes é 
inserido na boca, viram-se na direção de um toque no canto da boca e 
agarram um objeto que lhes é colocado na palma da mão. 
 
O desenvolvimento sensorial e motor são importantes para que o bebê 
comece a explorar o mundo e as suas próprias sensações. Guiado 
pelo seu instinto de curiosidade e interesse em explorar tudo o que o 
rodeia. As capacidades da criança para sentar-se, ficar de pé e andar 
exemplificam a influência da maturação no desenvolvimento. 
 
Se um bebê for deixado sozinho, ele não terá nenhuma condição de 
sobrevivência. Vemos esta colocação como algo óbvio, mas se 
realizada uma comparação com o reino animal, nota-se que a 
dependência do bebê humano é extrema. As consequências 
psicológicas da dependência são inúmeras. O bebê tem de passar 
muito tempo com sua mãe ou seus cuidadores, e caso sinta fome ou 
algum desconforto, deve sinalizá-lo ao adulto para que ele alivie seu 
sofrimento. 
 
Apesar das controversas entre os diversos autores do 
desenvolvimento sobre quando começa e termina a primeira infância, 
para Bee (1997) seria os dois primeiros anos de vida. Já para Papalia, 
Olds e Feldman (2008), do nascimento aos três anos. Mas, não 
podemos esquecer que com todos os ganhos, mudanças, conquistas 
neste período, o bebê precisa de vários cuidados. 
 
O bebê ao nascer é avaliado pelo pediatra no hospital, na maternidade 
por meio do Índice de Apgar em cinco itens (ritmo cardíaco; 
respiratório; tônus muscular; cor; reação à estimulação dos pés). Logo 
após o nascimento, a lanugem (pelos pré-natais) e a camada protetora 
de vérnix (ou verniz) caseosa se desprendem (PAPALIA; OLDS; 
FELDMAN, 2008). Essa camada tem a função de proteger o bebê de 
 
 
macerações ainda dentro do útero, e após o parto, contribuiria para a 
regulação térmica do neonato. Ao nascer, a cabeça do neonato 
corresponde a cerca de um quarto do comprimento do corpo, e os 
ossos cranianos passam por um processo de modelação temporário. 
Dessa forma, a cartilagem do nariz e as fontanelas (moleiras) 
começam a se fechar ao primeiro mês de vida, podendo demorar até 
cerca de 18 meses para completar este processo. Os sistemas 
orgânicos circulatórios, respiratório, gastrintestinal, termorregulador e 
nervoso central tendem a evoluir continuamente, pois já são 
independentes dos maternos (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2008). 
Bebês de quatro meses são capazes de sentar-se com apoio durante 
um minuto, e com cerca de nove meses a maioria pode sentar-se sem 
suporte durante 10 minutos ou mais. 
 
A idade média para arrastar-se (mover-se com o abdômen em contato 
com o chão) é nove meses; engatinhar, sobre as mãos e os joelhos, 
costuma ocorrer aos 10 meses. Um bebê pode deixar de passar por 
um ou dois estágios no desenvolvimento, mas a maioria passa através 
de quase todos (MUSSEN, CONGER, KAGAN, HUSTON, 1988). 
 
A capacidade para andar se forma depois de uma série de realizações 
anteriores. Como em outros aspectos do desenvolvimento, as idades 
em que essas realizações ocorrem cobrem uma vasta faixa. A idade 
média para pôr-se de pé, apoiando-se em um móvel, é entre nove e 
dez meses. A criança média fica de pé, sem apoio, com cerca de onze 
meses e anda, quando alguém a segura pela mão com um ano, 
podendo andar só, embora desajeitadamente, com cerca de treze 
meses. Com dezoito meses a criança pode subir e descer escadas 
sem auxílio (e usualmente sem cair) e pode puxar um brinquedo no 
chão. Aos dois anos, a criança pode apanhar um objeto no chão sem 
cair e pode correr e andar para trás (MUSSEN, CONGER, KAGAN, 
HUSTON, 1988). 
De acordo com BEE (1997), as sequências maturacionais parecem, 
necessariamente, ser parte da explicação, em especial no caso de 
padrões centrais como as mudanças neuronais e as mudanças nos 
músculos e ossos. Em todas essas áreas, enquanto a taxa de 
desenvolvimento varia de uma criança para outra, a sequência é, 
virtualmente, a mesma para todas as crianças, mesmo aquelas com 
deficiências físicas ou mentais marcantes. Crianças com retardo 
 
 
mental, por exemplo, costumam passar por todos os marcos motores 
mais lentamente do que crianças normais, embora sigam a mesma 
sequência. Sempre que encontramos essas sequências sadias, a 
maturação de alguma espécie parece uma explicação óbvia. 
 
Ao mesmo tempo, nossa herança genética é individual e específica da 
espécie. Além de sermos programados para várias sequências 
básicas de desenvolvimento físico, cada um de nós recebe instruções 
para tendências singulares de crescimento. Tamanho e formato do 
corpo parecem bastante influenciados por essa herança específica. 
Pais altos tendem a ter filhos altos, pais baixos tendem a ter filhos 
baixos e há semelhanças entre pais e filhos em coisas como largura 
dos quadris, comprimento dos braços e tronco curto ou comprido, 
entre outras (BEE, 1997). 
 
É importante verificarmos também as influências ambientais sobre o 
desenvolvimento físico, em termos da própria prática de várias 
atividades físicas pela criança. Um bebê que passa bastante tempo 
em um brinquedo chamado de andador, que o sustenta enquanto ele 
se movimenta pelo local, irá aprender a andar de maneira 
independente de certa forma mais cedo do que um bebê que jamais 
utilizou esse brinquedo. Um bebê que já anda e que tem oportunidade 
de tentar subir escadas aprende a fazê-lo mais cedo ou com mais 
habilidade do que um bebê que anda e que raramente é exposto a 
escadas. 
 
A alimentação também é um forte contribuinte para o desenvolvimento 
físico e motor. Uma grave deficiência nutricional durante o período da 
gravidez parece produzir uma taxa lenta de desenvolvimento físico e 
motor. As criançascujas dietas melhoram tarde podem, em parte, 
recuperar sua taxa de altura ou crescimento, embora elas costumem 
ser mais baixas e mais lentas do que os companheiros (BEE, 1997). 
 
Na medida em que existem padrões de crescimento que são comuns 
à raça humana e que ocorrem em fases específicas, podemos 
pressupor a existência de um processo de maturação como um dos 
agentes dessas mudanças. A sequência das mudanças na estatura, 
portanto, é um dos aspectos determinados por fatores genéticos. 
Por outro lado, há um aspecto individual na herança genética. A altura 
 
 
que cada indivíduo terá quando adulto é um fator herdado. 
O crescimento corporal é um dos aspectos do desenvolvimento que é 
bastante influenciado por fatores hereditários. No entanto, má 
nutrição, doenças e estresse, se forem muito severos e prolongados, 
podem ter um impacto negativo sobre o crescimento físico. 
A má nutrição inibe o desenvolvimento físico. As crianças que não têm 
boa alimentação tendem a ser mais baixas, a pesar menos e a 
apresentar um ritmo de crescimento mais lento do que aquelas bem 
alimentadas. 
 
As pesquisas têm demonstrado a existência de um período crítico 
para a influência da má nutrição. Quando ela é precoce, ou seja, 
ocorre nos primeiros dois anos de vida, seu resultado parece ser 
irreversível. No entanto, se ela ocorre depois desse período, seu efeito 
é reversível. Uma vez que, posteriormente, seja dada à criança uma 
dieta alimentar adequada, ela retomará ao seu ritmo de 
desenvolvimento, atingindo, assim, seu nível normal de crescimento. 
Doenças prolongadas também podem prejudicar o crescimento. No 
entanto, como a má nutrição, os efeitos das doenças podem ser 
rapidamente superados se elas não causarem danos permanentes. 
 
Um ambiente cheio de tensão também pode inibir o crescimento físico, 
fazendo com que haja mudanças no ritmo e uma inibição do potencial 
de desenvolvimento. As pesquisas evidenciam que o estresse 
prolongado gera uma menor produção ou liberação do hormônio do 
crescimento. Mostraram ainda que esse problema desaparece quando 
a situação tensional é removida. As crianças nessa última condição 
voltam ao padrão e ritmo normais de crescimento. 
 
Os desequilíbrios hormonais decorrentes principalmente de um 
funcionamento inadequado da hipófise ou da tireoide podem causar 
danos permanentes no crescimento. Quando, por exemplo, o 
hipotireoidismo é severo desde o nascimento, desenvolve-se uma 
condição conhecida como cretinismo. As crianças com cretinismo não 
se desenvolvem normalmente, ficando com estatura anã e deficiência 
mental. 
Atualmente existem tratamentos que, se iniciados logo no começo da 
 
 
vida, controlam o funcionamento da tireoide e conseguem inibir os 
efeitos do hipotireoidismo. 
 
Pais e educadores às vezes questionam se o crescimento de uma 
determinada criança é normal. Essa pergunta, em um primeiro 
momento, pode ser respondida comparando as dimensões do 
indivíduo em questão com as normas gerais para a idade. Também 
são utilizadas mensurações adicionais, que incluem a avaliação da 
circunferência da cabeça e raios-X para revelar o nível de ossificação 
de certas partes do corpo (como, por exemplo, a mão e o pulso). 
Essas medidas podem servir de índice para estimar a situação 
presente, bem como o crescimento futuro, inclusive a avaliação do 
tempo em que ocorrerão as primeiras manifestações da puberdade. 
 
 
 
 
Aspecto Afetivo-Emocional 
 
Segundo Piaget até cerca de dois anos, todas as emoções e 
sentimentos do bebê são gerados em seu contato com a mãe e 
centrados no corpo da criança e assim á medida que o corpo infantil 
se separa do corpo das outras pessoas a vida afetiva do bebê vai se 
descentralizando e se transferindo para os outros. 
 
No entanto, a ligação será fortalecida no dia a dia, inicialmente com 
estímulos sensoriais, como o cheiro, a voz e principalmente, o toque. 
Nesta etapa de 0-2 anos começa a construção da noção do eu – 
corporal e psíquico – que permitirá a criança construir a consciência 
de si mesma como ser individual. Essa consciência surge quando o 
bebê pode separar o interior do exterior. 
 
Com três meses a criança já conhece as pessoas mais próximas, os 
cuidados nesse período com bebê nesse período fazem se 
estabelecer o sentimento de confiança, onde ele ganha certeza que 
será atendido por este adulto quando tiver alguma necessidade, 
mesmo quando o mesmo não está presente. Caso as necessidades – 
pegar no colo, cantar, acariciar, entre outros – não sejam atendidas, o 
mundo da criança torna-se fonte de frustração. 
 
Nesta fase surgem várias emoções, desde o prazer de ter algo até a 
raiva por não ter. É saudável a criança por para fora as emoções, 
porém precisa aprender a lidar com elas. As birras são comuns nessa 
fase, pois é uma forma eficaz. 
 
Pais impacientes afetam o emocional da criança, criam uma 
desorganização interna, sensação de isolamento, abandono e até 
medo de adultos. 
 
O aprendizado depende do afeto e a presença do pai, da mãe e da 
família é uma das coisas mais importantes para o desenvolvimento 
dos pequenos, já que em um ambiente favorável, eles tendem a se 
 
 
sentir mais, seguros e podem se arriscar em novas atividades a cada 
dia. 
 
Conversar com o bebê, falando devagar e olhando em seus olhos, 
favorece a criação de um vínculo afetivo mais forte e duradouro, e isso 
certamente irá influenciar todas as relações futuras que ele terá. 
 
 
 
 
Aspecto Intelectual 
 
 
Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança 
chamar a atenção – geralmente devem-se as mudanças ou a 
acontecimentos, ou ainda a uma resposta aprendida (as birras 
costumam estar relacionadas com a frustração da criança e com a sua 
incapacidade de comunicar de forma eficaz). 
 
Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si 
própria como "eu" e pode conseguir descrever-se por frases simples, 
como "tenho fome"; A memória e a capacidade de concentração 
aumentaram (a criança pode voltar a uma atividade que tinha 
interrompido, mantendo-se concentrada nela por períodos mais 
longos); 
 
A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que 
a leva à compreensão dos conceitos - progressivamente, e com a 
ajuda dos pais, vai sendo capaz de compreender conceitos como 
dentro e fora, cima e baixo; Inicialmente o leque de emoções é vasto, 
desde o puro prazer até a raiva frustrada. Embora a capacidade de 
exprimir livremente as emoções seja considerada saudável, a criança 
necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de saber que 
sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais. 
 
Dos três aos seis meses 
 
O tronco já está começando a se firmar. Coloque a criança sentada 
em seu colo e também na cama, com um apoio nas costas. Isso a 
ajudará a desenvolver a musculatura da região. Deite o bebê de 
barriga para cima e cruze suas pernas, incentivando-o a rolar sobre si 
mesmo. 
 
Dos seis aos doze meses 
 
A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos, 
principalmente através da boca; desenvolvimento da noção de 
 
 
permanência do objeto, ou seja, a noção de que uma coisa continua a 
existir mesmo que não a consiga ver; vocalizações. Os gestos 
acompanham as suas primeiras "conversas", exprimindo com o corpo 
aquilo que quer ou sente (por ex., abre e fecha as mãos quando quer 
uma coisa); Alguns dos seus sons parecem-se progressivamente com 
palavras, tais como "mamã" ou "papá" e ao longo dos próximos meses 
o bebê vai tentar imitar os sons familiares,embora inicialmente sem 
significado; A partir dos oito meses: desenvolvimento do, 
acrescentando novos sons ao seu vocabulário. Os sons das suas 
vocalizações começam a acompanhar as modulações da conversa 
dos adultos, utiliza "mamã" e "papá" com significado; 
 
Nesta fase, o bebê gosta que os objetos sejam nomeados e começa a 
reconhecer palavras familiares como "papa", "mamã", "adeus", sendo 
progressivamente capaz de associar ações a determinadas palavras 
(por ex: tchau-tchau, acenar); A partir dos dez meses, a noção de 
causa-efeito encontra-se já bem desenvolvida: o bebê sabe 
exatamente o que vai acontecer quando bate num determinado objeto 
(produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe 
apanha-o). Começa também a relacionar os objetos com o seu fim 
(por ex., coloca o telefone junto ao ouvido); Progressiva melhoria da 
capacidade de atenção e concentração: consegue manter-se 
concentrado durante períodos cada vez mais longos; A primeira 
palavra poderá surgir por volta dos dez meses; 
 
De um ano a um ano e seis meses 
 
Nessa fase, seu filho vai conseguir andar sozinho. Ajude-o a trabalhar 
o equilíbrio oferecendo brinquedos que possam ser puxados ou 
empurrados, como um carrinho amarrado a um barbante. A criança já 
tem capacidade para utilizar papel e giz de cera grosso atóxico. 
Ensine-a como fazer rabiscos na folha, estimulando a coordenação 
motora. 
 
De um ano e seis meses a dois anos 
 
 
 
Já com um pouco mais de desenvoltura e habilidade, permita que ele 
folheie revistas velhas, rasgue-as e amasse as páginas, é uma ótima 
maneira de estimular a coordenação motora das mãos. Fale os nomes 
das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por uma, para 
despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador 
estendido quando os outros dedos estão abaixados. 
 
 
 
 
Aspecto Social 
 
Na primeira infância os principais vínculos, bem como os cuidados e 
estímulos necessários ao crescimento e desenvolvimento, são 
fornecidos pela família. A qualidade do cuidado, nos aspectos físicos e 
sociais, decorre de condições estáveis de vida, tanto socioeconômicas 
quanto psicossociais. 
 
A interação com o adulto ou com outras crianças é um dos principais 
elementos para uma adequada estimulação no espaço familiar. Os 
processos proximais são mecanismos constituintes dessa interação, 
contribuindo para que a criança desenvolva sua percepção, dirija e 
controle comportamento. Além disso, permite adquirir conhecimentos 
e habilidades, estabelecendo relações e construindo seu próprio 
ambiente físico e social. 
 
A família desempenha ainda o papel de mediadora entre a criança e a 
sociedade, possibilitando a sua socialização, elemento essencial para 
o desenvolvimento cognitivo infantil. Sendo um sistema aberto que se 
desenvolve na troca de relações como outros sistemas, tem sofrido 
transformações, as quais refletem mudanças mais gerais da 
sociedade. 
 
No ambiente familiar, paradoxalmente, a criança tanto pode receber 
proteção quanto conviver com riscos para o seu desenvolvimento. 
Fatores de risco relatados se referem frequentemente ao baixo nível 
socioeconômico e á fragilidade nos vínculos familiares, podendo 
resultar em prejuízos para solução de problemas, linguagem, memória 
e habilidades sociais. 
 
O papel do professor é fundamental dentro da escola e se reflete em 
toda a sociedade, pois ele é um agente ativo na formação de um 
cidadão. As crianças necessitam de modelos a serem seguidos para 
que ajam em prol da equidade no mundo, e seus únicos exemplos nos 
primeiros anos de vida são os pais, seguidos dos professores e 
 
 
amizades encontrados no ambiente escolar. 
 
Além de ser um educador, atuando como gestor de aprendizagem, o 
professor tem influência para orientar e motivar seus alunos desde o 
primeiro contato do seu filho com a escola. É ele quem facilita o 
acesso a informações e dados, ao conhecimento acumulado pela 
sociedade, conduzindo, avaliando e executando experiências, eventos 
e projetos para que a construção da aprendizagem seja completa 
desde os primeiros anos no colégio. 
 
“Trabalhar o aspecto do aluno é deixar sempre seu meio de vida 
participar dos momentos da escola e cabe ao professor deixar que 
isso aconteça. Até mesmo indagar, criar, situações problemas para 
que seu aluno se sinta a vontade para contar é um ótimo passo para o 
professor conhecer seu aluno, e fazer com que a relação professor x 
aluno seja sempre presente. 
Através da elaboração da minha aula procuro sempre incluir 
atividades que integram a vivência do aluno. Que possa trazer para 
dentro de sala com os conteúdos apresentados, situações que o aluno 
viva fora do ambiente escolar.” 
 
Professora: Natália Golfeto 
Creche Escola MG 
 
“Gosto de trabalhar o método construtivista, pois o aluno aprende total 
no lúdico e ela que ”ordena“ a hora de qualquer atividade, assim as 
crianças interagem com outras crianças e funcionários da escola.” 
 
Professora: Mariana 
Creche Escola MG 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010
2- 37722007000400003 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/40662143/fases-do-
desenvolvimento- infantil-0-a-2-anos-unip 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/desenvolvime
nt o-fisico-das-criancasde-0-a-2-anos/27339 
 
http://www.mundodoabc.com.br/blog/143-fases-do-desenvolvimento-
infantil-0- a-6-anos 
 
https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/a- 
importancia-da-afetividade-e-da-socializacao-para-o-desenvolvimento-
infantil 
 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/desenvolvime
nt o-fisico-das-criancas-de-0-a-2-anos/27339 
 
 
https://revistacrescer.globo.com/Os-primeiros-1000-dias-do-
seu- filho/noticia/2015/01/desenvolvimento-afetivo.html 
 
 
http://mundodoabc.com.br/blog/143-fases-do-desenvolvimento-infantil-0-a-
6- anos 
 
 
https://www.infoescola.com/psicologia/desenvolvimento-afetivo-na-crianca/ 
 
 
 
ANEXI I – ENTREVISTAS 
 
Creche Municipal Lenira Anacleto da 
Silva Professora- Rosana Batista 
 
1_ Quais os métodos usados para desenvolver o aspecto físico-motor? 
Circuito, dança e bastante musicalidade. 
2- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto 
intelectual? 
Trabalhamos muito com o imaginário, o brincar para se desenvolver. 
3- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto 
efetivo-emocional? 
 
O diálogo entre eles, histórias deixando eles se expressarem para 
assim respeitar a opinião do outro. 
 
4- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto social? 
 
Jogos Interativos, conversando entre eles e ressaltando o respeito para com o 
colega. 
 
 
 
Escola Manoel Barreto (Colubandê) 
 
Professora Joyce (berçário é maternal 1 ) 
 
PERGUNTAS: Quais são os métodos utilizados para desenvolver os aspectos: 
 
Físico-motor: Pensando nos meus alunos, com a massinha eu desenvolveria a 
musculatura fina . 
 
Intelectual; Desenvolvimento através de desenhos, exemplo: Se eu quero 
apresentar a vogal "A",eu faria um desenho da vogal "A" e iria pintar de acordo 
com a cor apreendida já em sala ,juntando a escrita com clareamento. 
 
Afetivo-Emocional: Trabalhando com diversas brincadeiras, seja montando 
bloco ou até mesmo brincando de carrinho, eu trabalho o lado emocional da 
criança. 
 
 
 
Social; A interação dos meus alunos, tentar sempre trabalhar em grupo, não 
apenas o individual,trabalhar com dinâmicas que envolva toda a turma. 
 
Escola Espaço Borboletrando Creche e Educação Infantil 
Professora: Nathália Santos 
Perguntas: 
1- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto físico-motor? 
Os métodos utilizados para desenvolver o aspecto físico-motor é contribuir para 
estimular o desenvolvimento motor da criança oferecendo um ambiente rico de 
estímulos motores e sensoriais, como colocar a criança livre num tatame no 
chão para que ela possa se movimentar e até rolar, brincar com brinquedos 
próprios para a idade, como chocalhos e bichinhos de borracha, cantar 
músicas infantis e ler histórias. 
2- Quais são os métodos utilizados para desenvolver oaspecto intelectual? 
Os métodos utilizados para desenvolver é o desenvolvimento da memória, 
através de repetição das atividades, permite-lhe antecipar os acontecimentos e 
retomar uma atividade momentaneamente interrompida, a qual dedica um 
maior tempo de concentração. Da mesma forma, através da sua rotina diária. 
Gostamos de explorar o que o rodeia. É capaz de adquirir pedidos simples, 
como por exemplo “dá-me o copo”, a criança tem essa capacidade. 
3- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto afetivo-
emocional? 
Os métodos utilizados para desenvolver é a reatividade ao ambiente emocional 
em que vive mesmo que não o compreenda. A criança passa a aprender e 
confiar, pelo que necessita de saber que alguém cuida dela e vai de encontro 
as suas necessidades. O choro é uma principal forma de comunicação, 
identificamos estados distintos, como fome, sono ou até mesmo desconforto. 
Através dessas atitudes conseguimos desenvolver uma solução e fazer o 
desenvolvimento da criança fluir. 
4- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto social? 
Os métodos utilizados para desenvolver é a interação com outras crianças, 
através das vocalizações, gestos e das expressões faciais. Brincadeiras que 
ajudam a interagir com outras crianças, algumas tem dificuldades em cooperar 
e partilhar, sempre bom fazer atividades em grupo para melhor interação. 
 
 
 
Colégio cemzinho 
Professora Tatiana 
 
Perguntas: 
1- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto físico-motor? 
Trabalhamos com a coordenação motora fina (através de desenhos livres, 
texturas, tintas e macinhas), e na coordenação motora grossa, trabalhamos 
com circuito, corrida (pulas). 
2- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto intelectual? 
Trabalhamos com atividades visu-motora, ilustrações, alto imagem, atividade 
com redá de música e contagem de histórias. 
3- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto afetivo-
emocional? 
Através de brincadeiras com reconhecimento de fisionomia, chamadinha com a 
foto e as expressões sociais. 
4- Quais são os métodos utilizados para desenvolver o aspecto social? 
Trabalhamos com brincadeiras em grupo, rodinha de conversa, roda de música 
e brincadeiras lúdicas.
 
 
Distribuição de Conteúdo 
 
Segue distribuição para fins informativos da distribuição dos quinze 
componentes do grupo: 
 
Montagem e desenvolvimento: Gustavo Raposo, Jenyffer de Souza e 
Lídia Barros 
 
Pesquisa Físico-Motor = Lorena Mendes e Michelle Machado 
 
Pesquisa Afetivo-Emocional = Andrielly Santos e Sthefany Quintan 
 
Pesquisa Intelectual = Ivani Ferreira e Sandra Koch 
 
Pesquisa Social = Jaqueline Ribeiro e Tayná Monteiro 
 
Entrevistas em escolas (publicas e privadas) = Daiane Siqueira, 
Danúbia Miranda, Julia Vitorino e Larissah Pereira

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