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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO 
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES/PARFOR
NUCLEO DE ENSINO SUPERIORES DE BOA VISTA DO RAMOS
EDUCAÇÃO INFANTIL
Alessandra da Silva Dinelly[2: Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Universidade do Estado do Amazonas/NEBVR. E-mail: sandradinelly64424@gmail.com² Professor Doutor do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Universidade do Estado do Amazonas/NEBVR. E-mail: andremello13@hotmail.com]
André de Oliveiro Melo²
Resumo: O presente artigo tem como temática a Educação Infantil e Políticas Publicas Educacionais em Boa Vista do Ramos-AM, relacionando a aplicabilidade das leis que competem aos entes federados relacionadas a políticas publicas educacionais, verificando o cumprimento dos parâmetros legais e a obrigatoriedade do município em relação a educação infantil, visando comparar a realidade vivida no cotidiano. Uma pesquisa qualitativa, esta foi realizada num diálogo com a professora, pedagoga, gestora e secretário executivo de educação, buscou relevar a realidade da educação infantil, vivenciada no município de Boa Vista do Ramos. Sendo assim, identificou-se que a pesquisa de campo mostrou a realidade da educação comparada com as leis que amparam a educação infantil e a necessita de fiscalização do poder publico para a execução exata dos parâmetros das leis para a melhoria do ensino aprendizagem.
Palavras Chaves: Política Pública, LDB, Educação Infantil, Prática Pedagógica.
INTRODUÇÃO
A temática presente neste artigo vem tentar apresentar a problemática que envolve a realidade executada na educação infantil, se esta dentro dos parâmetros da lei da LDB N° 9.394/96 e a Lei Orgânica do Município de Boa Vista do Ramos-AM. 
Esta problemática tem como objetivo investigar, através de pesquisas, se o poder público cumpri com sua obrigatoriedade perante as leis estabelecidas na Constituição Federal, LDB e na Lei Orgânica Municipal com relação a melhoraria do ensino aprendizagem das crianças de educação infantil de 2 a 5 anos, cuja faixa etária que o município oferece a educação infantil.
Diante da fala dos entrevistados, pode-se consolidar que a educação no município tem uma extensão muito ampla, pois o processo educacional em si, vem sofrendo constantemente alterações e com essas dificuldades o Poder Público Municipal tenta cumprir as leis que lhe cabe, para a melhoria do ensino-aprendizagem. Conforme a Lei Orgânica do município no art. 257 é de competência do município estimular a educação aos seus munícipes assegurando seu dever de ter uma educação de qualidade dentro de uma proposta educacional condizente com sua realidade. 
De acordo com as metas estabelecidas, procura-se relacionar a realidade da educação municipal com aquelas elaboradas pela Lei Orgânica do Município. Considerando o método fenomenológico que parte da observação e investigação sobre determinados dados que irão ser mostrados neste artigo.
METODOLOGIA
Esta pesquisa é de natureza qualitativa embasada em (GOLDENBERG, 2013, p. 53) quando ele diz que: “Os dados qualitativos consistem em descrições detalhadas de situação com o objetivo de compreender os indivíduos em seus próprios termos”; Seguindo o método de abordagem fenomenológica que estuda a essência das coisas e como são percebidas no mundo; a técnica de pesquisa que se utilizou foi de entrevista, esta representa uma técnica de coleta de dados na qual o pesquisador tem contato mais direto com a pessoa. Segundo LAKATOS & MARCONI (1992) é um tipo de observação que “[...] utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar”.
ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS
De acordo com as palavras do Secretario de Educação, do município, em relação à infra-estrutura das escolas e quanto ao apoio recebido dos ente federados narra: 
A estrutura da educação infantil ainda esta em fase de adequação, tendo em vista que a gestão do prefeito iniciou-se no ano de 2017, onde se tinha no município, apenas um espaço adequado que pudesse atender as turmas de educação infantil. Hoje, já estar se estendendo o atendimento à zona rural, com local adequado para essas turmas, e estamos trabalhando para levar também para outras localidades. São apenas cinco escolas na zona rural a Escola Municipal Rosa Michiles, Rufina Esteves, Senador João Bosco, Augusto Texeira e Socorro Pereira I, que estão adequadas para atender o que se pede as necessidades de trabalhar a educação infantil (Isaac Gadelha Maia, 36 anos)
Quanto aos recursos recebidos ele nos afirma: “nós recebemos recursos da esfera federal onde também investimos recursos da prefeitura”. O mesmo não entrou em detalhes da quantia.
Sabemos que, com todo esse desenvolvimento, ainda é preciso fazer mais, pois, muitas escolas municipais de nossa região não apresentam estruturas adequadas que supram as necessidades dos alunos da educação infantil e de outras séries, descumprindo assim a norma do inciso I do art. 11 da LDB/96 que prevê organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do seu sistema de ensino, integrando-os as políticas e planos educacionais da União e dos Estados. E do art. 259 da Lei Orgânica Municipal que garante: o dever do município será efetivado mediante a garantia de: 
Inciso I- atendimento prioritário em creches e pré-escolas às crianças de 0 a 6 anos com pessoal habilitado na área;
Inciso III- obrigatoriedade de inspeção médico odontológicos aos alunos da rede publica municipal em articulação com o órgão municipal de saúde;
Inciso XI- garantia das condições físicas para o funcionamento das escolas.
Perguntamos quanto ao papel do poder público em relação à educação e as dificuldades enfrentadas pelo município, ele nos responde da seguinte maneira: 
Estamos fazendo o possível, tendo em vista que temos uma extensão geográfica muito ampla, pois é na zona rural que se localizam a maioria das escolas municipais. Nós encontramos muitas dificuldades, nossos recursos são considerados escassos, pois, temos em media 4500 alunos, tendo em vista que, atendemos 44 escolas sendo 41 na zona rural e 3 na zona urbana. Então algumas escolas com número muito reduzido de aluno, isso causa o aumento no orçamento das contas publicas.
Informou ainda que: 
As maiores dificuldades são: transporte escolar, pois no atendimento de 2 e 3 anos na zona rural não é atendida porque é necessário ter um acompanhante no transporte, pois, esse alunos moram fora da comunidade. Então, os acessos a estas localidades se tornam complicadas, porque ali vem alunos de 1° ao 9° ano. Outra dificuldade, é o numero reduzido dessa faixa etária de alunos. Outro também, é o apoio da família. Em alguns locais, as famílias querem matricular seus filhos apenas com cinco anos, sendo que na verdade, hoje, pela nova legislação com cinco anos já se inicia o fundamental. Isso quer dizer que o aluno já foi prejudicado pela própria família, porque já perdeu o processo da infância, que é ali que ele aprenderá toda forma a coordenação, a manipulação, o relacionamento e a socialização. Então isso são alguns transtornos. E acredito que o principal é a nossa estrutura física, pois ainda estamos em fase de adaptação e implementação de nossos espaços físicos.
Nesta fala, podemos constatar que o Poder Público ainda deixa a desejar em muitos aspectos, além de não cumprir com a Lei Orgânica do Município Art. 259, inciso II onde fala que é dever do município o atendimento ao educando através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência a saúde e com o art.30 inciso I da LDB que diz: a educação infantil será oferecida em creches ou entidades equivalentes a crianças de 0 a 3 anos, pois nosso município não oferece estrutura para atender essa faixa de idade; outra questão é o descumprimento da lei pelos pais, pois o artigo 6° da LDB garante que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das criançasna educação básica a partir dos quatro anos. 
Sobre os cursos de capacitação de professores que atuam na educação infantil ele relata: 
Infelizmente, esse tipo de formação que seria os cursos adicionais, só tem dentro do município quando a secretaria de educação promove. Então, nós ainda precisamos crescer nesse sentido de o município ter espaço para essas formações, porque esse tipo de formação só vai enriquecer e, acima de tudo, irá motivá-los a cada vez mais fazer novas descobertas sobre a profissão.
Percebemos até aqui mais uma vez o descumprimento da Lei Orgânica apresentada no inciso X do artigo 259 que diz: que é dever do município garantir a elaboração e execução de programas de formação permanentes aos educadores e profissionais da rede publica e municipal de ensino.
A entrevista segue com o corpo administrativo da escola de educação infantil do município com a palavra da pedagoga ao qual se refere que pedagogo e gestor devem caminhar lado a lado juntamente com a comunidade e família. 
O papel do pedagogo é de grande importância para uma instituição, pois, assim como o gestor, sua participação se torna necessário, pois, seu principal papel esta em acompanhar e elaborar planos e metas a se trabalhar de maneira democrática que se farão cumprir em decorrência da realidade do aluno e da instituição de maneira transformadora. 
Ela nos relata que os maiores desafios eram de tentar envolver as famílias nas práticas pedagógicas, mas que já vem conseguindo superar isso. As participações das famílias se tornaram mais frequentes na escola e com isso trouxeram muitos benefícios, “não ficamos mais sobrecarregados, pois hoje instituição, escola e comunidade dividem as tarefas e todos ganham”. 
A interação Família e Escola surgiram da necessidade de querer conhecer a realidade da participação da família dentro da escola e como se desenvolve, haja vista que ambas as instituições são muito importantes na vida da criança, pois é nela o motivo maior de sustentação da personalidade da criança, propondo algo que estimula o seu crescimento físico e psíquico. Percebe-se que quanto mais a família participa mais eficaz é o trabalho da escola, pois dessa forma, cada um se dedicará a sua atribuição.
No que diz o Art.2° a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A entrevista segue com o corpo administrativo da escola de educação infantil do município com a palavra da pedagoga ao qual se refere que pedagogo e gestor devem caminhar lado a lado juntamente com a comunidade e família. 
O papel do pedagogo é de grande importância para uma instituição, pois, assim como o gestor, sua participação se torna necessário, pois seu principal papel esta em acompanhar e elaborar planos e metas a se trabalhar de maneira democrática que se farão cumprir em decorrência da realidade do aluno e da instituição de maneira transformadora e que os maiores desafios eram de tentar envolver as famílias nas práticas pedagógicas, mas que já vem conseguindo superar isso. A participação das famílias se tornou mais frequentes na escola e com isso trouxeram muitos benefícios, não ficamos mais sobrecarregados, pois hoje instituição, escola e comunidade dividem as tarefas e todos ganham. 
A interação Família e Escola surgiram da necessidade de querer conhecer a realidade da participação da família dentro da escola e como se desenvolve, haja vista que ambas as instituições são muito importantes na vida da criança, pois é nela o motivo maior de sustentação da personalidade da criança, propondo algo que estimula o seu crescimento físico e psíquico. Percebe-se que quanto mais a família participa mais eficaz é o trabalho da escola, pois dessa forma, cada um se dedicará a sua atribuição.
No que diz o Art.2° A educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A temática apresentada neste artigo é relevante, pois, se trata de um assunto importante no âmbito pedagógico da educação infantil no município. Assim, em relação à investigação do processo de desenvolvimento e avaliação da educação, do ponto de vista dos profissionais e das entidades, podemos constatar que a educação infantil ainda tem muito a melhorar no que se refere a uma educação de qualidade. A educação deve ser tratada como prioridade tanto para os pais quanto para o poder publico.
Conclui-se que é preciso se fazer cumprir as leis para se ter uma educação de qualidade e colocar em pratica os 27 dispositivos que versam na Lei Orgânica do Municipal ao que se refere à educação, mas para que se cumpram estas leis é necessária a fiscalização do poder legislativo. É nosso dever como cidadão conhecer as leis para que possamos cobrar das autoridades máximas melhorias que venham viabilizar o processo de ensino-aprendizagem dos nossos educando. 
REFERENCIAS
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisa: Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 13. Ed. Rio de Janeiro: Record. 2013.
LAKATOS, E; MARCONI, M.. Fundamento de metodologia cientifica. São Paulo: Atlas, 1992.
HTTPS://Novaescola.org.br-conteudo/1754/Celestin-Freinet-o-mestre-trabalho-e-do-bom-senso.

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