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apostila do Edgar Abreu

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Excel Avançado 
 
 
Luiz Couto 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
1. Revisão Geral .......................................... 3 
1.1 Conceito ..................................................................3 
1.2 Conteúdo.................................................................3 
1.3 Barras de Ferramentas ...........................................4 
1.4 Curtas e Rápidas ....................................................5 
 
2. Funções do Excel .................................... 6 
2.1 Funções Simples.....................................................6 
2.2 Funções Condicionais.............................................9 
 
3. Banco de Dados ...................................... 13 
3.1 Criação do Banco de Dados ...................................13 
3.2 Acessando o Banco de Dados................................15 
3.3 Fórmulas do Banco de Dados ................................20 
 
4. Tabela Dinâmica...................................... 23 
4.1 Conceito e Uso........................................................23 
4.2 Elementos da Tabela Dinâmica ..............................25 
4.3 Criação de uma Tabela Dinâmica...........................27 
 
5. Validar Dados .......................................... 33 
 
6. Macro ....................................................... 35 
6.1 Conceito e Uso........................................................35 
6.2 Criação de uma Macro............................................35 
 
7. Solver....................................................... 39 
7.1 Conceito e Uso........................................................39 
7.2 Exemplo de Uso......................................................39 
 
8. Considerações Finais .............................. 47
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1. REVISÃO GERAL 
 
1.1 Conceito 
 
O “Excel for Windows” é uma planilha eletrônica capaz de 
armazenar dados, executar cálculos, gerar gráficos, 
importar e exportar valores de banco de dados. Uma das 
suas principais características é a capacidade de calcular 
operações a partir de fórmulas criadas pelo usuário 
utilizando as informações digitadas na planilha e fora dela. 
No nosso dia a dia podemos construir uma planilha no 
Excel para fazer o controle do extrato bancário, controle de 
notas escolares, controle de estoque da empresa, 
despesas e receitas de casa, controlar o pagamento de 
funcionários e qualquer outro controle que necessite de 
resultados automáticos calculados. 
 
1.2 Conteúdo 
 
Uma Planilha Eletrônica é composta de interseções feitas 
do encontro de linhas e colunas. Para entendermos sua 
funcionalidade, veremos alguns conceitos do Microsoft 
Excel: 
 
Linha : As linhas ocorrem na horizontal e são identificadas 
por números. Numa planilha do Excel existem 65536 
linhas. 
 
Coluna : As colunas ocorrem na vertical e são identificadas 
por letras. A última coluna se chama IV (letra i e letra v). 
São 256 colunas. 
 
Células : É a interseção entre linhas e colunas. As células 
recebem os dados digitados pelo usuário ou fórmulas que 
calculam e retornam algum valor, dependendo das 
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referências usadas na fórmula. O nome da célula é a 
identificação da coluna mais a linha (Ex.: A1, E5). 
 
Um arquivo do Excel (a extensão é XLS) é na verdade uma 
pasta de planilhas. Dentro de uma pasta podemos ter 
quantas planilhas quisermos (Plan1, Plan2, Plan3, etc). 
Com o botão direito do mouse sobre o nome da planilha, 
podemos inserir outra planilha, excluir ou alterar o 
seu nome. 
 
1.3 Barras de Ferramentas 
 
Como outros aplicativos, Word, Powerpoint, Access ou 
FrontPage, o Excel possui barras de ferramentas que 
facilitam escolher opções de formatação, manipulação de 
arquivos, criação e alteração de fórmulas. Mesmo 
Possuindo várias barras (para escolher, vá na Barra de 
menu em Exibir / Barras de Ferramentas, e ative a barra 
que quiser), as mais utilizadas são: 
 
Barra de Ferramentas Padrão: Serve para executar os 
comandos do Excel usados com mais frequência, como 
abrir ou criar uma nova planilha, copiar/colar, visualizar 
impressão ou imprimir a planilha, etc. A barra de menu 
(Arquivo, Editar, Exibir, Inserir...) possui todas as opções. 
Porém, com o tempo, é mais fácil escolher um botão do 
que navegar pelas opções do menu. 
 
Barra de Formatação: Serve para formatar os dados 
digitados na planilha, como tipo e tamanho da fonte; 
negrito, itálico e sublinhado, alinhamento, formato moeda e 
cores das fontes. 
 
Barra de Fórmula: Serve para introduzir informações na 
planilha. À medida que você se movimenta pela planilha, a 
Barra de Fórmula mostra o conteúdo da célula ativa. Uma 
célula possui valores literais (valores fixos como nome, 
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salário, quantidade, datas) ou valores calculados, que na 
verdade é o resultado de uma fórmula digitada. Outras 
duas opções: 
1º. Posicionar em uma determinada célula: Na caixa de 
nome, digite a referência da célula e tecle <enter>. Você 
vai direto para célula informada (exemplo: digite Y200). 
2º. Atribuir nome para uma ou mais células. Imagine que a 
célula B20 receberá o valor do dólar. Você pode chamar a 
célula B20 de Valor_Dolar também, digitando na caixa de 
nome. 
 
1.4 Curtas e Rápidas 
 
Algumas dicas podem tornar o uso do Excel mais rápido e 
ágil, por isso vamos ver algumas “dicas de revisão”. 
 
- Mudar de planilha: 
Ctrl + PageUp ou PageDown – alterna entre Plan1, Plan2, 
Plan3, etc. 
 
- Selecionar mais de uma planilha ao mesmo tempo: 
Selecione uma planilha, segura Shift e seleciona a última 
planilha. Se você formatar uma célula com mais de uma 
planilha selecionada, as células das outras planilhas 
também serão formatadas. 
 
- Editar conteúdo de célula: 
Selecione a célula desejada e aperte F2 (ou duplo-clique). 
 
- Inserir quebra de título: 
Ao digitar ou editar uma célula, tecle Alt + Enter na posição 
que você quer que os dados sejam divididos em mais de 
uma linha. 
 
 
 
 
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2. FUNÇÕES DO EXCEL 
 
2.1 Funções simples 
Para desenvolvermos fórmulas, podemos usar as 
referências das células e os operadores matemáticos para 
criarmos cálculos necessários na planilha. Porém, as 
fórmulas podem ficar complexas ou grandes, de acordo 
com nossa necessidade. Então podemos criar fórmulas 
utilizando FUNÇÕES do excel, que são comandos com um 
objetivo específico, enviando parâmetros para serem 
calculados e retornando o valor esperado. Vamos ver seis 
funções bem simples, mas antes veja algumas 
considerações: 
 
. Os parâmetros são informados dentro de parênteses: 
=NOME_DA_FUNÇÃO(PARÂMETROS) 
 
. Os parâmetros são separados por ponto-e-vírgula: 
=NOME_DA_FUNÇÃO(PARÂMETRO1; PARÂMETRO2; 
PARÂMETROn) 
 
. Uma faixa de valores deve ser separada por dois-pontos: 
=NOME_DA_FUNÇÃO(CÉLULA1:CÉLULA2) 
 
. Dependendo da função, pode haver as duas situações, ou 
seja, separação de parâmetros com faixa de valores: 
=NOME_DA_FUNÇÃO(CÉLULA1:CÉLULA2; 
CÉLULA3:CÉLULAn) 
 
. Se trabalhar com valores numéricos, digite-os sem 
formatação nenhuma (não digite R$ ou separação de 
milhar). Quando informar casa decimal, use a vírgula. 
 
. Quando informar um valor texto, use aspas: 
=NOME_DA_FUNÇÃO(1500; “FUSCA”; 567,15) 
 
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. O nome da função pode ser digitado em letras maiúsculas 
ou minúsculas. 
 
Função SOMA 
Tem o objetivo de somar o valor numérico das células 
enviadas como parâmetro. Veja os exemplos abaixo e o 
significado de cada uma: 
 
=SOMA(B3:B10) => estásomando os valores digitados das 
células B3 até B10. 
 
=SOMA(B3;B5;B10) => está somando os valores das 
células B3, B5 e B10. 
 
=SOMA(B3:B10;C3:C10) => está somando os valores das 
células B3 até B10 e das células C3 até C10. Poderia ser 
digitada assim também: =SOMA(B3:C10) 
 
Função MÉDIA 
Retorna a média dos valores das referências definidas 
como parâmetro. Os parâmetros podem ser digitados da 
mesma maneira utilizada pela função SOMA. 
 
=MÉDIA(B3:B10) => Retorna o valor médio da soma das 
células B3 a B10. 
 
Função MÁXIMO 
Retorna o maior valor dos valores enviados como 
parâmetro. 
 
=MÁXIMO(B3:B10) => retorna o maior valor entre as 
células B3 e B10. 
 
 
 
 
 
 
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Função MÍNIMO 
Retorna o menor valor dos valores enviados como 
parâmetro. 
 
=MÍNIMO(B3:B10) => retorna o menor valor entre as 
células B3 e B10. 
 
Função MAIOR 
Retorna o N maior valor de um conjunto de células, onde N 
é uma posição desejada e informada na função. Diferente 
da função Máximo, que só retorna o maior valor, a função 
Maior pode retornar também o segundo maior valor, o 
terceiro maior valor e assim por diante. 
 
=MAIOR(B3:B10;1) => retorna o maior valor. Semelhante à 
função MÁXIMO. 
 
=MAIOR(B3:B10;2) => retorna o segundo maior valor entre 
B3 e B10. 
 
Função MENOR 
Retorna o N menor valor de um conjunto de células, onde 
N é uma posição desejada e informada na função. 
Semelhante à função Mínimo, mas possui o segundo 
parâmetro, que informa qual o valor menor deve ser 
retornado. 
 
=MENOR(B3:B10;1) => retorna o menor valor. Semelhante 
à função MÍNIMO. 
 
=MENOR(B3:B10;2) => retorna o segundo menor valor 
entre B3 e B10. 
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2.2 Funções Condicionais 
 
Função SE 
A função SE retorna valores ou executa alguma operação, 
dependendo de uma condição definida no primeiro 
parâmetro. Desta forma, pode-se retornar dois valores: se a 
condição é verdadeira ou se a condição é falsa. Para isso, 
a função SE possui três parâmetros: 
 
=SE ( Condição ; Retorno_Verdadeiro ; Retorno_Falso ) 
 
A condição é qualquer comparação com valores ou células 
existentes na planilha. Os retornos podem ser simples 
valores literais, valores de células, textos ou cálculos. 
 
Exemplos: 
 
- Se a célula B3 possuir um valor maior que 500 reais, 
exiba a palavra OK; se a célula B3 possuir menor ou igual a 
500 reais, exiba BAIXO: 
 
=SE(B3>500; “OK” ;”BAIXO”) 
 
- Se a célula C4 possuir a letra F, exiba a palavra 
FEMININO; caso contrário exiba a 
palavra MASCULINO: 
 
=SE(C4=”F”;”FEMININO”;”MASCULINO”) 
 
- Se a célula D5 for igual a V, retorne a célula F5 com um 
desconto de 10 reais, senão aumente 5 reais: 
 
=SE(D5=”V”; F5 – 10; F5 + 5) 
 
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Lembre-se que uma fórmula pode possuir uma combinação 
dos retornos de mais de uma função. Por exemplo, qual é a 
média do maior e do menor salário da coluna B? 
 
=MÉDIA(MÁXIMO(B3:B15); MÍNIMO(B3:B15)) 
 
No caso do SE, sempre haverá dois retornos: o verdadeiro 
e o falso da condição. Mas se precisarmos retornar mais de 
dois valores, podemos combinar um SE dentro do outro: 
 
Exiba o nome dos estados digitados na coluna C: 
RS-Rio Grande do Sul, PR-Paraná e SC-Santa Catarina 
 
=SE(C4=”RS”;”Rio Grande do 
Sul”;SE(C4=”PR”;”Paraná”;”Santa Catarina”)) 
 
. Para a função SE de dentro, os três parâmetros são: 
Condição: C4 = “PR” 
Retorno_Verdadeiro: “Paraná” 
Retorno_Falso: “Santa Catarina” 
 
. Para a função SE de fora, os três parâmetros são: 
Condição: C4 = “RS” 
Retorno_Verdadeiro: “Rio Grande do Sul” 
Retorno_Falso: SE(C4=”PR”;”Paraná”;”Santa Catarina”) 
 
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Função PROCV 
De acordo com a condição a ser empregada numa fórmula, 
e a quantidade de retornos, a função SE poderá ficar muito 
grande ou até impossível de ser utilizada. Podemos utilizar 
7 funções SE dentro da mesma fórmula. A função PROCV, 
como não depende de uma condição dentro da fórmula, 
pode ter várias condições de igualdade ou de faixas de 
valores para retornar quantos valores quiser. Isso só é 
possível porque a função PROCV utiliza uma matriz 
digitada dentro da própria planilha para retornar os valores. 
 
A função PROCV significa PROCURA VERTICAL, onde a 
célula definida com um valor pesquisará na primeira coluna 
da matriz uma comparação e, se encontrar, retornará o 
valor de outra coluna da matriz. A função PROCV possui 
quatro parâmetros: 
 
=PROCV(Célula_Comparação; Matriz_Digitada; 
Coluna_Retornada; Comparação_Igual) 
 
Célula_Comparação: A célula que possui um valor a ser 
pesquisado; 
 
Matriz_Digitada: Na própria planilha, digita-se uma coluna 
(ou tabela) com os valores de comparação com o primeiro 
parâmetro e nas outras colunas os valores que queremos 
retornar; 
 
Coluna_Retornada: O número da coluna da matriz que irá 
retornar os valores na função; 
 
Comparação_Igual: um valor lógico: a palavra Verdadeiro 
ou a palavra Falso. Se for verdadeiro, a comparação pode 
ser de igualdade ou de aproximação (igual ou maior que o 
valor procurado até o próximo valor de comparação). Se for 
Falso, só pode ser de igualdade. 
 
 
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Função CONT.SE 
A função CONT.SE tem como objetivo contar quantas 
células fazem parte de uma condição especificada. Pode-
se contar qualquer tipo de célula: data, texto ou valores. 
Contanto que a condição seja digitada com o mesmo tipo. 
 
=CONT.SE ( Faixa_de_Células ; Condição ) 
 
Faixa_de_Células: Identifica as células cujos valores serão 
contados, dependendo da condição informada. Pode ser 
uma faixa de mais de uma linha e/ou mais de uma coluna; 
 
Condição: Uma comparação lógica usando valor do tipo 
dos valores da faixa de células. Pode usar as condições de 
=, >, <, >=, <= e <>. É importante digitar a condição entre 
aspas, mas também pode ser identificada dentro de uma 
célula. 
 
Função SOMASE 
A função SOMASE é muito parecida com a CONT.SE; seu 
objetivo é, ao invés de contar, somar os valores numéricos 
referentes à condição informada. 
 
Porém, esta função possui um parâmetro a mais. 
 
O terceiro parâmetro é quem define a faixa de células a 
somar, e o primeiro parâmetro, como o CONT.SE, continua 
sendo a faixa de células referentes à condição. 
 
=SOMASE ( Faixa_de_Células ; Condição ; 
Intervalo_Soma) 
 
 
 
 
 
 
 
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3. BANCO DE DADOS 
 
3.1 Criação do Banco de Dados 
 
Um banco de dados consiste em tudo que se quer acessar 
mais tarde, para que não haja necessidade de refazer a 
digitação das informações. É usado geralmente para 
vendas de produtos, compra de produtos, estoques, 
manipulação de mercadorias e outros. 
Trata-se de um arquivo gerado pelo excel, comumente 
chamado de DB, salvo em um formato diferenciado, 
chamado “.dbf”. 
 
Passo a Passo: 
Abra uma nova planilha e digite tudo que será inserido no 
seu banco de dados, respeitando os campos que irá incluir. 
Aqui está um exemplo de como ficaria este banco de 
dados: 
 
 
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Note que é possível incluir mais campos e objetos, assim 
como preços de venda, compra etc. Quanto mais dados no 
banco de dados, maior será o arquivo *.dbf. 
 
Para atualizar o arquivo *.dbf, é preciso repetir todos os 
passos que serão mostrados, incluindo os dados que 
adicionados/removidos ou até mesmo alterados. 
 
Agora o arquivo deverá ser salvo, que ainda é uma planilha 
simples do Excel, mas que se tornará um arquivo do tipo 
DBASE. 
 
Para isso, siga os passos abaixo: 
 
1. Selecione todos os campos dos dados e todas as 
colunas: 
 
2. Com todas as linhase colunas da base de dados 
selecionados, clique em "Arquivo" e depois em "Salvar 
Como..." e surgirá uma tela para salvar o arquivo desejado. 
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Em "Salvar como tipo...", escolha "DBF 4 (dBASE IV)" 
como na imagem a seguir: 
 
3. Coloque o nome desejado no arquivo do banco de dados 
(Neste exemplo foi salvo como "Banco de Dados.dbf"). 
Pronto! O banco de dados já está construído e salvo. Agora 
será mostrado como acessá-lo. 
 
3.2 Acessando o Banco de Dados 
 
Para visualizar o banco de dados será necessário outra 
"fonte" de informação: utilizaremos uma planilha do Excel 
sendo que esta servirá como uma "consulta" onde apenas 
serão visualizados os dados do Banco de Dados - embora 
seja possível criar todos os tipos de relatórios, funções 
(como soma, multiplicação, juros, lucro, etc.) e demais 
ferramentas do Excel. 
 
Prosseguindo: 
 
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Abra uma nova planilha e siga os passos que serão 
mostrados para criar a consulta ao banco de dados: 
 
1. Clique em "Dados" > "Obter dados externos" > "Criar 
nova consulta ao banco de dados". A seguinte janela 
deverá aparecer: 
 
2. Deixe a opção "<Nova fonte de dados>" marcada e 
clique em 'OK'. Aparecerá a seguinte tela: 
 
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3. Na primeira caixa de texto ("Qual nome deseja dar à sua 
fonte de dados?"), preencha com o nome do banco de 
dados desejado (neste tutorial é "Exemplo") 
 
4. No menu drop-down "Selecione um driver para o tipo de 
banco de dados que se deseja acessar:", marque a opção 
"Driver do Microsoft dBase (*.dbf) e clique em "Conectar". 
Na próxima tela você deve selecionar no menu "Versão:" e 
marcar "dBase IV". Desmarque a caixa "Usar pasta atual" e 
clique em "Selecionar pasta...", localizando o arquivo que 
foi salvo da primeira vez (o arquivo de extensão *.dbf). 
Clique em OK. 
 
No botão "Opções" será apenas modificado um valor: altere 
o valor de "Tempo limite da página" de "5" (padrão) para 
um número maior, como "600": 
 
 
Clique em 'OK'. 
 
 
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Clique no menu Drop Down "Selecionar uma tabela padrão 
para a fonte de dados [opcional]" para listar todos os 
arquivos *.dbf contidos na pasta. Neste caso haverá 
apenas um arquivo e você deverá selecioná-lo clicando em 
OK em seguida: 
 
Note que a referencia de "<Nova fonte de dados>" foi 
criada com o nome de "Exemplo" (vide figura acima). 
 
Clique em 'OK'. 
 
Na tela a esquerda vemos que o arquivo está salvo (neste 
caso, o arquivo foi salvo como Banco de Dados.dbf) e 
clicando no sinal "+" aparecerão as colunas que foram 
selecionadas no começo desde tutorial. As setas enviam as 
colunas para o box do lado direito, sendo que deve-se 
selecioná-la individualmente: selecione uma, aperte o 
botão, selecione a outra, aperte o botão e assim por diante 
até que todas estejam na janela à direita. 
 
 
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Clique em "<Avançar>" e clicar novamente em "<Avançar>" 
e finalmente em “<Concluir>”. 
 
 
Finalmente, o Excel pede onde inserir os novos dados da 
Base de Dados criada. Na planilha existente, em uma nova 
planilha ou em uma “Tabela Dinâmica”. 
 
O processo de “Tabela Dinâmica” será explicado 
posteriormente! 
 
Os dados inseridos através deste processo correspondem 
a tabela digitada anteriormente, e por isso serve para o 
propósito de consulta. 
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3.3 Fórmulas do Banco de Dados 
 
As fórmulas usadas para trabalhar dentro de uma Base de 
Dados seguem o padrão de fórmulas normais, tendo junto 
ao nome o prefixo BD. A lista a seguir compõe as fórmulas 
mais utilizadas com Banco de Dados: 
 
BDSOMA 
Adiciona os números em um campo (coluna) de registros 
em uma lista ou banco de dados que coincidem com as 
condições especificadas. 
Sintaxe 
=BDSOMA(banco_dados;campo;critérios) 
Lembrando que: 
Banco de dados é o intervalo de células da lista ou do 
banco de dados. Um banco de dados é uma lista de dados 
relacionados em que as linhas de informações relacionadas 
são os registros e as colunas de dados são os campos. A 
primeira linha da lista contém os rótulos de cada coluna. 
Campo indica a coluna que será usada na função. O 
campo pode ser dado como texto com o rótulo da coluna 
entre aspas, como "Idade" ou "Rendimento", ou como um 
número (sem aspas) que represente a posição da coluna 
dentro da lista: 1 para a primeira coluna, 2 para a segunda 
coluna e assim por diante. 
Critérios são o intervalo de células que contém as 
condições especificadas. Você pode usar qualquer 
intervalo para o argumento de critérios, desde que ele 
inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo menos uma 
célula abaixo do rótulo de coluna para especificar uma 
condição para a coluna. 
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BDMÉDIA 
Calcula a média dos valores em um campo (coluna) de 
registros em uma lista ou banco de dados que coincidem 
com as condições especificadas. 
Sintaxe 
=BDMÉDIA(banco de dados,campo,critérios) 
 
BDCONTAR 
 
Conta as células que contêm números em um campo 
(coluna) de registros em uma lista ou banco de dados que 
coincidirem com as condições especificadas. 
O argumento de campo é opcional. Se o campo for omitido, 
BDCONTAR contará todos os registros no banco de dados 
que coincidirem com os critérios. 
Sintaxe 
=BDCONTAR(banco_dados;campo;critérios) 
 
BDEXTRAIR 
 
Extrai um único valor em uma coluna de uma lista ou banco 
de dados que coincide com as condições especificadas. 
Sintaxe 
=BDEXTRAIR (banco_dados;campo;critérios) 
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BDMÁX 
Retorna o maior número em um campo (coluna) de 
registros em uma lista ou banco de dados que coincida 
com as condições especificadas. 
Sintaxe 
=BDMÁX(banco_dados;campo;critérios) 
 
BDMÍN 
Retorna o menor número em um campo (coluna) de 
registros em uma lista ou banco de dados que coincida 
com as condições especificadas. 
Sintaxe 
=BDMÍN(banco_dados;campo;critérios) 
 
BDMULTIPL 
Multiplica os valores em um campo (coluna) de registros 
em uma lista ou banco de dados que coincidem com as 
condições especificadas. 
Sintaxe 
=BDMULTIPL(banco_dados;campo;critérios) 
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4. TABELAS DINÂMICAS 
4.1 Conceito e Uso 
Essa é uma ferramenta muito poderosa, e de fácil 
utilização, para análise de dados e tomada de decisão. 
Com o uso de Tabelas Dinâmicas podemos, facilmente, 
obter múltiplas visões do mesmo conjunto de dados. As 
tabelas dinâmicas do Excel são conhecidas como: 
Relatório de Tabelas Dinâmicas. 
Um relatório de tabela dinâmica é uma tabela interativa que 
você pode usar para resumir rapidamente grandes 
quantidades de dados. Você pode girar suas linhas e 
colunas para ver resumos diferentes dos dados de origem, 
filtrar os dados por meio da exibição de páginas diferentes 
ou exibir os detalhes de áreas de interesse. Considere o 
exemplo da Figura a seguir: 
 
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Um exemplo de um relatório de tabela dinâmica simples. 
Os dados de origem estão na lista à esquerda. Nesse 
exemplo são exibidos os totais de vendas trimestrais por 
produto e filtrados para uma determinada categoria. Por 
exemplo, na Figura anterior, estão sendo exibidos os totais 
para a categoria Esporte, a qual tem os produtos Golfe e 
Tênis, bem com o total geral para essa categoria. 
Poderíamos selecionar uma outra categoria e o Excel, 
rapidamente, filtraria apenas os produtos daquela categoria 
e recalcularia os totais e o total geral. Também poderíamos 
filtrar as vendas para um único trimestre, selecionando o 
respectivo trimestre na listade trimestres. Esse é apenas 
um pequeno exemplo dos relatórios dinâmicos que podem 
ser construídos com o uso de Tabelas Dinâmicas. Nas 
demais partes deste tutorial mostrarei diversos exemplos 
práticos do uso de tabelas dinâmicas. 
Use um relatório de tabela dinâmica quando você desejar 
comparar totais relacionados, especialmente quando você 
tiver uma longa lista de valores a serem 
resumidos/totalizados e desejar comparar vários fatos 
sobre cada valor. Use relatórios de tabela dinâmica quando 
desejar que o Microsoft Excel faça a classificação, a 
subtotalização e a totalização por você. No exemplo da 
figura anterior, você pode facilmente ver como as vendas 
de artigos de golfe no terceiro trimestre, na célula B5, 
superaram as vendas para outro esporte ou trimestre, ou 
as vendas totais globais. Como um relatório de tabela 
dinâmica é interativo, você ou outros usuários podem 
alterar a exibição dos dados para ver mais detalhes ou 
calcular resumos diferentes. 
Para criar um relatório de tabela dinâmica, usaremos o 
Assistente de tabela dinâmica e gráfico dinâmico como um 
guia para localizar e especificar os dados de origem que 
você desejar para analisar e criar a estrutura do relatório. 
Você pode, em seguida, usar a barra de ferramentas 
Tabela dinâmica para organizar os dados dentro dessa 
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estrutura. Aprenderemos a criar relatórios de tabela 
dinâmica a partir de dados de fontes externas, como por 
exemplo, dados de um banco de dados. 
4.2 Elementos da Tabela Dinâmica 
Campos de dados e células: Um campo de dados fornece 
os valores resumidos no relatório de tabela dinâmica. 
Funções de resumo: Para resumir os valores dos campos 
de dados, os relatórios de tabela dinâmica utilizam funções 
de resumo como Soma, Contagem ou Média. Essas 
funções também apresentam automaticamente os subtotais 
e totais gerais se você optar por exibi-los. No caso de 
dados de origem OLAP, o servidor OLAP fornece funções 
de resumo pré-calculadas. 
Visualização de detalhes: Na maior parte dos relatórios 
de tabela dinâmica, é possível ver as linhas de detalhes 
baseadas nos dados de origem que compõem o valor 
resumido de uma determinada célula de dados. Os dados 
de origem OLAP não são organizados em linhas que 
possam ser visualizadas dessa forma, mas é possível 
alterar o nível de detalhes exibidos no relatório de tabela 
dinâmica se ela for baseada em dados de origem OLAP. 
Campos de linha: Campos dos dados de origem 
subjacentes aos quais é atribuída uma orientação de linha 
em um relatório de tabela dinâmica. Um relatório de tabela 
dinâmica que tem mais de um campo de linha tem um 
campo de linha interno, o que está mais próximo da área 
de dados. Os outros campos de linha são denominados 
campos de linha externos. Campos de linha internos e 
externos têm atributos diferentes. Itens no campo mais 
externo são exibidos apenas uma vez, mas os itens no 
restante dos campos são repetidos conforme necessário. 
Campo de coluna: Um campo ao qual é atribuída uma 
orientação de coluna em um relatório de tabela dinâmica. 
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Luiz Couto 
No exemplo anterior, Trimestres é um campo de coluna 
com dois itens, Trim2 e Trim3. Um relatório de tabela 
dinâmica pode ter vários campos de coluna do mesmo 
modo que pode ter vários campos de linha. 
Item: Uma subcategoria, ou membro, de um campo de 
tabela dinâmica. Itens representam entradas isoladas no 
mesmo campo, ou coluna, nos dados de origem. Os itens 
aparecem como rótulos de linhas ou colunas ou nas listas 
suspensas dos campos de página. 
Campo de página: Um campo ao qual é atribuída uma 
orientação de página, ou filtro. No exemplo, Região é um 
campo de página que você pode usar para filtrar o relatório 
por região. Com o campo Região, você pode exibir dados 
resumidos apenas para a região Leste, apenas para a 
região Oeste, ou para outras regiões. Quando você clica 
em um item diferente em um campo de página, o relatório 
de tabela dinâmica inteiro se altera para exibir apenas os 
dados resumidos associados àquele item. 
Item de campo de página: Cada entrada ou valor isolado 
do campo, ou coluna, na lista ou tabela de origem se 
transforma em um item na lista de campos de página. No 
exemplo, Leste é o item atualmente selecionado para o 
campo de página Região, e o relatório de tabela dinâmica 
exibe os dados resumidos apenas para a região Leste. 
Campo de dados: Um campo de uma lista de origem ou 
de um banco de dados de origem que contém dados a 
serem resumidos. No exemplo, Soma das vendas é um 
campo de dados que resume as entradas do campo, ou da 
coluna, Vendas nos dados de origem. 
Um campo de dados geralmente resume dados numéricos, 
como estatísticas e valores de vendas, mas os dados 
subjacentes também podem ser texto. Por padrão, o 
Microsoft Excel resume dados de texto em relatórios de 
tabela dinâmica usando a função de resumo Contagem e 
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Luiz Couto 
resume dados numéricos usando Soma. Em relatórios de 
tabela dinâmica baseados em dados de origem OLAP, 
você não pode alterar a função de resumo para um campo: 
funções de resumo são selecionadas pelo administrador de 
sistema OLAP e pré-calculadas no servidor OLAP. 
Área de dados: A parte de um relatório de tabela dinâmica 
que contém dados de resumo. As células da área de dados 
mostram dados resumidos para os itens nos campos de 
linha e coluna. Cada valor na área de dados representa um 
resumo de dados dos registros de origem, ou linhas. 
4.3 Criação de uma Tabela Dinâmica 
Neste trecho da apostila vamos criar o nosso primeiro 
Relatório de Tabela Dinâmica. Vamos utilizar, como fonte 
de dados, uma lista de informações sobre vendas, de uma 
planilha do Excel. A lista é composta dos seguintes 
campos: 
• Número do Pedido 
• Nome da Empresa 
• Data do Pedido 
• Cidade de Destino 
• País de Destino 
• Ano 
• Trimestre 
• Vendas 
A planilha é composta por mais de 800 registros. Parte dos 
dados é exibida na Figura a seguir: 
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Obs.: O documento original possui 830 linhas e termina na 
coluna N. 
Na Lista da Figura anterior temos o que chamamos de uma 
listagem "bruta", ou seja, sem nenhuma forma de 
totalização, cruzamento ou agrupamento. Com base na 
listagem "bruta", podemos fazer algumas análises e 
perguntas, tais como: 
• Qual o total de vendas por trimestre para o ano de 
1997? 
• Qual o total de Vendas para cada empresa, no 
segundo trimestre de 1996? 
Além de responder a essas perguntas (e outras tantas), 
seria importante ter uma ferramenta que nos permitisse, 
rapidamente alterar um ou mais critérios. Por exemplo, com 
um simples clique de mouse eu poderia passar a exibir o 
total de vendas trimestrais para o ano de 1997, ao invés de 
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para o ano de 1996. Tudo isso é possível com o uso de 
Tabelas Dinâmicas??? 
Sim, tudo isso e ainda mais. 
Então vamos à pratica, criando o nosso primeiro Relatório 
de Tabela Dinâmica. 
Exemplo 1: Usar os dados da planilha “Dados para 
Tabela.xls”, para criar um relatório dinâmico, onde 
possamos analisar, facilmente, o total de vendas por 
Cliente, por trimestre. Usar o campo Ano como Campo de 
página, para que possa ser feita a Filtragem das vendas 
por ano. 
1. Abra o Microsoft Excel. 
2. Abra a planilha Dados para Tabela.xls. 
3. Selecione o comando Dados > Relatório de tabela e 
gráfico dinâmicos... 
4. Será aberto o Assistente de tabela dinâmica e gráfico 
dinâmico. Na primeira etapa do assistente devemos 
informar qual a fonte de dados que será utilizada como 
base para a tabela dinâmica. No nosso exemplo usaremos 
os dados da lista na própria planilha do Excel. Certifique-se 
de que a opção Banco de dados ou listado Microsoft Excel 
esteja selecionada, conforme indicado na Figura a seguir: 
 
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5. Clique no botão Avançar para seguir para a próxima 
etapa do assistente. 
6. Nessa etapa o Excel pergunta onde estão os dados que 
farão parte do relatório de tabela dinâmica. Observe que, 
por padrão, ele já sugere toda a faixa onde está a lista de 
dados, conforme indicado na Figura a seguir. Caso seja 
necessário você pode alterar a faixa de dados. 
 
7. Clique no botão Avançar para seguir para a etapa final 
do assistente. 
8. Nessa etapa você define se o relatório de tabela 
dinâmica será construído na própria planilha onde estão os 
dados, ou em uma nova planilha. Selecione a opção Nova 
planilha e clique em OK. 
9. Você estará de volta ao Excel. Nesse momento o Excel 
exibe uma planilha com as áreas bem definidas da tabela 
dinâmica (veja a Parte 2 deste tutorial, para a descrição 
dos elementos que compõem uma Tabela Dinâmica) e 
também exibe a barra de ferramentas Tabela dinâmica. 
Nessa barra estão os campos da fonte de dados. 
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Para construir a tabela dinâmica, basta arrastar cada 
campo para a respectiva posição. 
10. Na Figura a seguir temos a tela inicial, onde os campos 
ainda não foram arrastados para as respectivas posições 
no relatório de tabela dinâmica. 
 
11. No nosso exemplo vamos começar pelo campo Ano. 
Esse campo será um item de página, ou seja, ao 
selecionarmos um valor para o ano, o relatório será filtrado 
para exibir o total de vendas apenas para o ano 
selecionado. 
12. Arraste o campo Ano para a área onde está escrito: 
Solte campos de página aqui. 
13. O campo Nome da Empresa irá formar as linhas do 
nosso relatório, ou seja, para cada cliente diferente, 
teremos uma linha diferente no relatório. 
14. Arraste o campo Nome da Empresa para a área onde 
está escrito: Solte campos de linha aqui. 
15. O campo Trimestre irá formar as colunas do nosso 
relatório, ou seja, para cada trimestre diferente, teremos 
uma coluna diferente no relatório. 
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16. Arraste o campo Trimestre para a área onde está 
escrito: Solte campos de coluna aqui. 
17. Os itens do nosso relatório serão formados pelas 
vendas. 
18. Arraste o campo Vendas para a área onde está escrito: 
Solte itens de dados aqui. 
19. Observe que, rapidamente, o Excel calcula, 
automaticamente o total de vendas por Empresa e por 
trimestre, conforme indicado na Figura a seguir: 
 
20. Observe que também é calculado o Total Global, com a 
soma dos quatro trimestres - coluna F, bem como o Total 
Global por cliente - linha 94. 
21. É possível adicionar mais filtro e controles a sua 
planilha. Colocando os campos País de Destino e Cidade 
de Destino no topo (junto com Ano) podemos criar uma 
planilha mais elaborada. 
 
 
 
 
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5. VALIDAR DADOS 
 
O recursa Validar Dados é utilizado sempre que for 
necessário restringir, orientar ou verificar se os dados 
digitados estão de acordo com o contexto da planilha. 
 
No exemplo abaixo, temos uma planilha com um valor que 
corresponde à taxa de juros de um empréstimo. Vamos 
supor que esse valor terá como mínimo 1% e máximo 4%. 
 
De acordo com o exemplo acima, clique na célula B3 e vá 
no Menu Dados > Validação. Na caixa de diálogo que se 
abre, escolha a opção Número Inteiro no menu abaixo do 
rótulo Permitir, e defina como critério para validação dos 
dados o valor entre 1 e 4, conforme na figura abaixo: 
 
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Em seguida, clique na guia Alerta de Erro, e defina o 
estilo, título e a mensagem que irá surgir caso o usuário 
digite um valor errado, conforme a figura abaixo: 
 
De modo geral, a guia Configurações da caixa de diálogo 
Validação de Dados possibilita as seguintes escolhas: 
 
Qualquer valor: utilizado para validar números inteiros, 
textos e outros tipos de entrada. 
Número Inteiro: utilizado para validar somente números 
inteiros. 
Decimal: utilizado para validação de números decimais. 
Lista: utilizado para validação de dados que estejam em 
uma lista da planilha, como em um menu suspenso. 
Data: utilizado para validar data. 
Hora: utilizado para validar hora. 
Comprimento do Texto: utilizado para definir quantos 
caracteres podem ser digitados na célula. 
Personalizado: permite a configuração de uma validação 
de dados personalizada, tal como o uso de máscaras de 
telefone, cep. etc. 
 
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6. MACROS 
6.1 Conceito e Uso 
Macro é que um processo automatizado que evita a 
repetição manual de comandos, fazendo com que eles 
sejam realizados de forma automatizada poupando tempo 
e esforço. Cada Macro é criada por um processo de 
gravação, que acompanha os passos do usuário e torna 
possível repetí-los através de um comando ou botão. 
 
Macros pode ser utilizadas para respeitar uma série de 
comandos e valores, definidos pelo usuário na hora de 
gravar suas ações e comandos. 
 
6.2 Criação de uma Macro 
Nesta apostila, criaremos uma macro relativamente 
simples, para classificar dados em uma lista. 
 
Note que a Classificação deveria começar no 1º e terminar 
no 5º - o que não ocorre pois ela não foi classificada com 
os critérios desejados. 
 
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Clique em "Ferramentas" > "Macro" > "Gravar nova 
macro..." 
Esta tela surgirá: 
 
Em Nome da macro deve-se colocar o nome que quer dar 
à macro e em Tecla de atalho pode-se colocar um atalho 
(sendo do tipo <Ctrl> + <alguma tecla>, embora neste 
exemplo a macro será executada a partir de botão - e não 
de um atalho). 
 
Em Armazenar macro em: será indicado aonde será salva 
a macro, sendo aconselhável deixar em "Esta pasta de 
trabalho" pois se for necessário mudar algo na 
macro, apenas a planilha onde está a macro será utilizada. 
Em Descrição: coloca-se a data e o nome da pessoa que 
criou a macro. 
 
Depois de preencher os dados da macro, clique em "OK". 
Um pequeno menu flutuante deverá aparecer. 
Esta tela está indicando que a macro já poderá ser 
gravada, sendo que a gravação conterá apenas comandos 
do Excel. Agora gravaremos os comandos para que a 
macro possa ser executada: volte ao exemplo anterior (não 
se esqueça de verificar se a macro está pronta para ser 
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gravada) e selecione os dados da planilha, incluindo todos 
os campos da tabela. 
Agora serão definidos os critérios de classificação: clique 
em "Dados" > "Classificar..." e surgirá esta tela: 
 
Em Classificar por será colocado o primeiro critério de 
classificação, que será a coluna "Classificação" e será 
definido se os dados serão crescentes ou decrescentes. 
Em Em seguida por deve-se colocar o segundo critério de 
classificação (coluna "Nome") na ordem Crescente e em E 
depois por podemos colocar um terceiro critério de 
classificação (que não existe no exemplo) e definir se os 
dados dali serão crescentes ou decrescentes - da mesma 
maneira que nos dois campos anteriores. 
 
Clique em OK (note que os dados foram classificados) - e 
agora é hora de parar a gravação. Clique na opção de 
parar gravação no menu flutuante ou vá para 
"Ferramentas" > "Macro" > "Parar Gravação" 
Agora a macro está gravada: se você desejar visualizá-la, 
acesse o editor do Visual Basic (ou pressione Alt+F11). A 
macro foi gravada na pasta "Módulos". 
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Agora será adicionado um botão para executar a macro: 
adicione o menu "Formulários" seguindo estes passos: 
clique em "Exibir" > "Barra de ferramentas" > 
"Formulários": 
 
Clique no ícone do botão (em vermelho na figura acima) e 
note que o cursor virou um símbolo "+":basta clicá-lo e 
arrastá-lo para determinar o tamanho do botão: 
 
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Clique em "Classificar" (que foi o nome da macro gravada 
agora pouco) e clique em OK. Pronto! O botão apareceu na 
planilha. Agora basta clicar no botão para que a macro seja 
executada novamente. 
7. SOLVER 
 
7.1 Conceito e Uso 
 
O Solver faz parte de um conjunto de programas algumas 
vezes chamado de ferramentas de análise hipotética. Com 
o Solver você pode localizar um valor ideal para uma 
fórmula em uma célula - chamada de célula de destino - em 
uma planilha. O Solver trabalha com um grupo de células 
relacionadas direta ou indiretamente com a fórmula na 
célula de destino. O Solver ajusta os valores nas células 
variáveis que você especificar - chamadas de células 
ajustáveis - para produzir o resultado especificado por você 
na fórmula da célula de destino. Você pode aplicar 
restrições para restringir os valores que o Solver poderá 
usar no modelo e as restrições podem se referir a outras 
células que afetem a fórmula da célula de destino. 
Poderemos visualizar isto melhor através de exemplos. 
 
Usaremos o SOLVER para resolver Problemas de 
Programação Linear, como exemplos de uso e aplicação 
do SOLVER. 
 
7.2 Exemplos de Uso 
 
Para familiarizarmos com o uso do SOLVER utilizaremos 
uma série de exemplos para a fixação de seus principais 
comandos. 
 
 
 
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Problema da Fábrica de Automóveis 
 
Alfa Inc. deve produzir 1000 automóveis Alfa. A empresa 
tem quatro fábricas. Devido a diferenças na mão-de-obra e 
avanços tecnológicos, as plantas diferem no custo de 
produção unitário de cada carro. Elas também utilizam 
diferentes quantidades de matéria-prima e mão-de-obra. O 
custo de operação, o tempo necessário de mão-de-obra e o 
custo de matéria-prima para produzir uma unidade de cada 
carro em cada uma das fábricas estão evidenciados na 
tabela abaixo. 
 
 
 
Um acordo trabalhista assinado requer que pelo menos 250 
carros sejam produzidas na fábrica 3. Existem 3200 horas 
de mão-de-obra e 4000 unidades de material que podem 
ser alocados às quatro fábricas. 
O modelo de decisão do problema é dado abaixo, onde xj 
representa a quantidade de automóveis a serem fabricadas 
na fábrica j = 1; 2; 3; 4. 
 
 
 
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Para resolvermos este PPL utilizando o Excel, devemos 
primeiramente designar uma célula para representar cada 
uma das seguintes entidades: 
 
• Função Objetivo (FO) (Expressão a ser minimizada ou 
maximizada); 
• Varáveis de Decisão (variáveis que o modelador pode 
alterar seu valor); 
• Para cada restrição temos uma célula representando 
o lado esquerdo da restrição (LHS) e outra 
representando o lado direito darestrição (RHS). 
 
 
 
A figura acima apresenta uma das possíveis maneiras de 
representar o PPL em uma planilha do Excel. Nesta 
planilha as células a seguir designarão cada uma das 
entidades citadas anteriormente. 
 
 
 
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• B7 irá representar o valor da FO a ser minimizada; 
• B6 a E6 representarão os valores que as variáveis de 
decisão assumirão na solução; 
• F11 a F14 irão representar os LHS das 4 restrições; 
• G11 a G14 irão representar os RHS das 4 restrições. 
 
Para que possamos definir cada uma das células 
anteriormente citadas necessitamos inserir uma série de 
parâmetros do nosso PPL, tais como todos os coeficientes 
das restrições e da FO. 
Para lembrar o que cada célula representa é aconselhável 
a colocação de títulos que especifiquem o conteúdo de 
cada célula (células com texto). As células B5 a E5 são 
utilizadas para inserir os valores dos coeficientes da FO, 
enquanto as células de B11 a E14 representam os 
coeficientes das 4 restrições. 
Agora devemos definir cada uma das entradas citadas 
anteriormente. A tabela a seguir representa as fórmulas 
colocadas em cada uma destas células. 
 
 
Precisamos agora avisar ao Excel quais são as células que 
representam nossa FO, as variáveis de decisão, as 
restrições do modelo, e finalmente, mandar o Excel 
resolver para nós. Isto é feito utilizando a ferramenta 
SOLVER do Excel. Para tal, clique com o botão esquerdo 
do mouse sobre o menu FERRAMENTAS e logo em 
seguida em SOLVER, caso a ferramenta SOLVER não 
esteja disponível, clique no menu FERRAMENTAS e 
depois em SUPLEMENTOS e marque a opção SOLVER 
para que a mesma fique disponível, o Excel instalará a 
ferramenta tornando-a disponível para uso. 
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Após este procedimento aparecerá na tela a janela 
representada pela figura abaixo. Nesta janela é que serão 
informadas ao software as células que representarão a FO, 
as variáveis de decisão e as restrições. 
 
 
 
Na parte superior da janela da figura aparece um campo 
para a entrada de dados chamado "Definir célula de 
destino" que representará o valor da FO. Existem duas 
maneiras para designar esta célula. A primeira é clicar 
sobre o ícone que está do lado direito do campo, que 
levará você a planilha de dados, nesse ponto devemos 
clicar sobre a célula que representa a FO e pressionar a 
tecla ENTER para voltar a janela do SOLVER. A segunda é 
digitar o nome da cálula (B7 no nosso exemplo) no campo. 
 
Na linha seguinte são apresentadas as opções de 
maximizar, minimizar e atingir valor. Dependendo do 
problema devemos clicar sobre uma das três, no nosso 
exemplo devemos clicar sobre Min, pois nosso exemplo é 
de minimização. A opção "Valor de" pode ser utilizada em 
análise do tipo ponto de equilíbrio, onde desejamos que a 
função Lucro (por exemplo) atinja o valor de 0. Nos casos 
de Programação Linear esta opção não será utilizada. 
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Luiz Couto 
Na próxima linha há um campo denominado "Células 
Variáveis". Neste campo serão inseridas as células que 
representarão as variáveis de decisão. Os valores podem 
ser inseridos como o caso da FO, isto é, clicando sobre o 
ícone à direita do campo e marcando as células escolhidas 
ou simplesmente digitando seus nomes utilizando as regras 
do Excel para tal. 
 
O próximo passo é designar as restrições do problema. 
Devemos inserir uma restrição ou um grupo de restrições 
(desde que as restrições tenham o mesmo sinal de 
restrição e estejam adjacentes) de cada vez. Para inserir a 
1ª restrição devemos clicar no botão "Adicionar" para 
aparecer uma janela de entrada de restrições. 
 
A janela de entrada de restrições tem três campos, que 
representam o LHS - "Referência de célula:" (à esquerda), 
o sinal da restrição (ao centro), e o RHS - "Restrição" (à 
direita). Como já mencionado anteriormente, o LHS 
representa a equação do lado esquerdo da restrição (o lado 
esquerdo do dicionário modificado). O RHS representa o 
lado direito da restrição (a constante do dicionário). A figura 
abaixo representa a entrada da 1a e 2a restrições. Para 
entrar com os valores nos campos, deve-se proceder como 
nos casos anteriores, usando o ícone à direita ou digitando 
o nome da célula. 
 
 
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O passo seguinte será o de clicar no botão "OK", no caso 
de não haver nenhuma outra restrição, ou no botão 
"Adicionar" para confirmar esta restrição e abrir espaço 
para uma nova entrada. No nosso exemplo, devemos clicar 
em "Adicionar" e inserir as outra restrições. 
 
 
 
Devemos agora inserir as restrições de não-negatividade e 
definir que o modelo é de Programação Linear, para isto, 
devemos clicar no botão "Opções" e marcar as opções 
"Presumir modelo linear" e "Presumir não negativos" e 
depois clique no botão "OK". 
 
 
 
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Uma vez inserido o modelo e suas características, 
devemos efetivamenteresolvê-lo. Para tanto basta clicar no 
botão "Resolver" na janela dos parâmetros do SOLVER do 
Excel. Se o modelo foi corretamente inserido, será 
processado e o resultado aparecerá automaticamente na 
planilha. 
 
 
 
Aparecerá uma janela como a mostrada acima. Se 
observarmos valores incoerentes ou inesperados, devemos 
neste ponto clicar na opção "Restaurar Valores Originais" 
para restaurar os valores iniciais do modelo. Existe ainda a 
opção de requisitar três tipos de relatórios (lado direito da 
janela). 
Ao clicar no botão "OK", a janela de Resultados do 
SOLVER será apagada e os resultados aparecerão na 
planilha. 
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Luiz Couto 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Espero que a apostila tenha cumprido sua função de 
auxiliar em seu aprendizado sobre Excel. Como ferramenta 
única, porém, esta apostila pode ser um tanto complicada e 
não-descritiva. 
 
“Volenti nihil difficile” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
DODGE, Mark. Guia Autorizado Microsoft Excel 2000. São Paulo, Makron Books, 2000. 
FRAGA, Simone. Excel 2000 Avançado. Santa Catarina, Visual Books, 2001. 
ROMAN, Steven. Desenvolvendo Macros no Excel. São Paulo, Ciência Moderna, 2000.

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