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Hannibal- a origem do mal: uma interpretação psicanalítica

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UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA
Instituto de Ciências Humanas 
Curso de Psicologia
Beatriz Brito do Nascimento/ D397FA9/PS6A30
Carlos Roberto Coêlho de Sá Junior / N157445/ PS6A30
Silvana Paula Borges/ N196823/ PS6B30
Hannibal- A Origem do Mal: uma interpretação psicanalítica
Brasília-DF
2019
Sinopse
Hannibal - A Origem do Mal (Hannibal Rising) é um filme lançado em 2007, dirigido por Petter Webber, compõe a trilogia O silêncio dos inocentes (1991), Hannibal (2001) e O dragão Vermelho (2002). Originalmente escrita por Thomas Harris, a história revela a construção de um personagem descrito como um dos maiores assassinos em série do cinema. O enredo inicia em plena Segunda Guerra Mundial onde acompanhamos a família Lecter, que vendo a guerra se aproximar de seu castelo decidem refugiar-se em sua casa de campo, onde são pegos dentro de um combate que acaba por matar os pais de Hannibal e Mischa Lecter. 
As crianças então se abrigam na casa que logo é ocupada por soldados desertores, mas no meio de um inverno rigoroso a falta de suprimentos acaba se tornando um obstáculo para a sobrevivência. A luta pela vida transforma a cena em um assassinato cruel: Mischa é morta e canibalizada. A história mostra também o período em que Hannibal passa em orfanato militar, local de onde ele escapa para viver com sua tia viúva em Paris. Hannibal acaba por se tornar a pessoa mais jovem já aceita em uma escola de medicina na França e depois consumir uma droga para se lembrar dos detalhes da morte de sua irmã, ele volta à casa de campo em ruina e lá acha vestígios dos assassinos, então Hannibal se põe a vingar a morte de Mischa caçando e matando todos os membros do grupo responsável.
Análise e construção
A partir do grande evento traumático podem ser absorvidas algumas percepções, Hannibal no ocorrido contava com aproximadamente oito anos, vivenciava então o início da internalização das figuras parentais e o período de latência sexual, em busca da construção de uma personalidade, conjunto a estas está a noção de que as características representacionais das figuras parentais funcionam como modelos que estruturam a maneira como o sujeito vivencia a si próprio e aos demais, (Waniel, Besser & Priel, 2006). Além disso, influenciam características da personalidade e se associam à manifestação de psicopatologia, já que níveis de sintomatologia são determinados por aspectos qualitativos dessas representações, resultantes de interações em que predominam experiências positivas versus situações de maior vulnerabilidade e risco (Priel, Besser, Waniel, Yonas-Segal & Kuperminc, 2007).
O controle dos impulsos primitivos da criança foi interrompido com a morte da família e acrescentado a isso uma possível falha na construção de um superego impossibilitou uma humanização do sujeito e o aproximou de um funcionamento rudimentar.
A falta da figura paterna pregressa pode ter desenvolvido o Complexo de Édipo Negativo, o que fez a figura materna ser alvo de uma forte fixação, resultando na proteção de personagens femininos.
A pulsão libidinal de Lecter encontrou seu primeiro meio para sublimação na adolescência, quando inicia seu treino com artes marciais e posteriormente ao iniciar sua faculdade de medicina, esse mecanismo é fundamental para a canalização de tais pulsões, podendo manejá-las, deslocando seus objetivos originais a outros mais aceitáveis.
Na fase inicial da sistematização da libido, o objeto que prezamos, ou desprezamos, é incorporado pela ingestão, resultando dessa forma em destruição. A fixação da fase oral pode ocorrer de diversos meios, um deles, é pela oposição ao abandono do investimento objetal primário, resultado da conservação da figura materna.
Referências
MESQUITA, Paula Casagranda; BENETTI, Sílvia Pereira da Cruz. Representações parentais: bases conceituais e instrumento de avaliação. Aletheia,  Canoas ,  n. 43-44, p. 203-212, ago.  2014 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942014000100015&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  02  out.  2019.
Freud, S. (1905/1996). Além do Princípio do Prazer, Psicologia de Grupos e Outros Trabalhos. Em: Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol XVIII Cap VII). Rio de Janeiro: Imago
Freud, S. (1905/1996). O Ego e o Id e Outros Trabalhos. Em: Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol XIX Cap III). Rio de Janeiro: Imago.

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