Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

PLANEJAMENTO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Um bom planejamento deve ser composto de uma série de critérios, como descrito a seguir: 
Aderência à legislação. 
Gestão de riscos. 
Objetivos e metas. 
Gerenciamento de mudanças. 
Preparação e respostas a emergências. 
Segurança na aquisição de bens e produtos. 
Segurança com contratos. 
Análise crítica.
Observação:
Para poder fazer um planejamento de SST, é crucial que a empresa já tenha uma política de segurança do trabalho adotada. A política de segurança do trabalho é fundamental para que se possam definir os objetivos que se pretendem alcançar, bem como as metas que serão determinadas. Assim, é importante fazer uma elaboração consciente e consistente da Política e Segurança do Trabalho dentro da realidade da empresa de forma que ela possa realmente cumprir na prática a política apresentada “no papel”.
Gerenciamento de riscos
Ao falar em gerenciamento de riscos, deve-se buscar a eliminação dele, quando possível, ou o seu controle e, caso após todos os esforços não tenha sido possível a sua eliminação e controle adequados, as medidas de proteção devem ser adotadas. Sempre se deve buscar, inicialmente, as medidas de proteção coletivas e, por último, as individuais.
O gerenciamento de riscos passou a ser adotado como prática legal, como se pode observar em diversas NRs, entre elas, a NR-9, na qual encontramos o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que toda empresa deve elaborar e renovar anualmente. Além das NRs, há normas estrangeiras utilizadas, sendo que as principais normas técnicas de certificação de sistema de gestão também abordam esse assunto, entre elas, podemos citar as mais conhecidas e utilizadas no Brasil, como a britânica BS 8800:1996 (BSI, 1996), e a americana OHSAS 1800:2007 (OHSAS, 2007), entre outras. Mas o importante é que todas elas determinam que os Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho possuam um gerenciamento de riscos e que este possa ser avaliado de maneira a comprovar a sua eficácia.
Quanto ao PPRA, é essencial saber que o programa deve ser desenvolvido seguindo determinadas etapas: 
Antecipação. 
Reconhecimento. 
Avaliação. 
Controle.
Nível(is) médio(s) de ruído registrados – Lavg/NPS
Quadro geral EPIs x função(ões)**
Observação: 
O gerenciamento de risco consiste na seleção e implementação de estratégias mais apropriadas para o controle e a prevenção de riscos, envolvendo a regulamentação, a utilização de tecnologias de controle, o monitoramento no ambiente de trabalho e a remediação ambiental, a análise de custo/benefício, a aceitabilidade de riscos e a avaliação de seus impactos nas organizações e nas políticas públicas.
Assim, deve-se considerar a severidade e a probabilidade que venha a ocorrer. A severidade será obtida quando da classificação das atividades e com as informações coletadas em campo. Se olharmos a BS 8800 (BSI, 1996), esta traz alguns critérios que podem ser utilizados para classificar os níveis de consequência, sendo eles: 
Levemente prejudicial. 
Prejudicial. 
Extremamente prejudicial.
Modelo para estimativa de risco segundo a BS 8800:1996
Modelo para estimativa de risco segundo a UNE 81905:1997
GESTÃO DE MUDANÇAS
O planejamento também deve, constantemente, ser revisado e atualizado, sofrendo ajustes ao longo de suas atividades. Por isso a gestão de mudanças deve fazer parte de qualquer sistema para que ele possa sempre estar sendo melhorado, em um processo contínuo de atualização.
 Assim, em se tratando de empresas, temos diversas situações que provocam essas mudanças, também podendo ser de menor ou maior intensidade. As mudanças de menor intensidade devem ser aquelas que fazem parte de um processo contínuo de evolução e melhoria da empresa. Já as mudanças de maior intensidade costumam ser de ruptura de paradigmas e, com isso, riscos maiores estão envolvidos. Alguns exemplos que ocorrem nas empresas são: 
Uma mudança de direção, por uma fusão ou aquisição, que pode afetar toda a cultura da empresa. 
Aquisição de novas tecnologias que podem impactar em processos, procedimentos, produtos, rotinas de trabalho, como mudança de softwares, novos equipamentos, alterações das instalações etc. 
Alteração de leiaute, mudanças nas linhas de produção, no fluxo de materiais etc. 
Mudança de chefia ou gerência. 
Alterações na organização do trabalho.
Para facilitar a gestão de mudanças, utilizam-se perguntas objetivas, como forma de se certificar que o controle sobre o processo é mantido. Como exemplo temos: 
Houve a criação de novos perigos? 
Caso afirmativo, há riscos associados a esses perigos? Quais? 
Houve alteração nos demais perigos já existentes? 
Houve comprometimento do controle dos riscos existente?
Recomenda-se a adoção do seguinte protocolo de gerenciamento de mudanças: 
A avaliação dos riscos deve ser feita antes de se iniciar a mudança. 
A identificação de representantes das áreas e atividades que estarão envolvidas, definindo-se para isso a equipe de gerenciamento de mudança. 
Essa equipe deverá executar a análise preliminar de riscos de forma que atenda os seguintes requisitos:
Riscos à saúde. 
Riscos mecânicos. 
Riscos elétricos. 
Riscos operacionais
Aspectos ambientais. 
Aspectos legais.
Assim, novamente, respeitando a hierarquia de ações a serem adotados, os esforços devem ser no sentido de: 
Eliminação. 
Substituição. 
Controles de engenharia. 
Controles administrativos, sinalização e comunicação. 
Adoção de EPI.
Prevenção às emergências 
As emergências são acontecimentos inesperados ou de gravidade excepcional que requer uma ação, ou reação imediata ou urgente. Trata-se de uma situação crítica, com ocorrência de perigo. Assim, todas as empresas estão sujeitas a possibilidade de ocorrer emergências que podem ter sido provocadas por fatores externos ou internos.
Tudo isso deverá estar englobado no Plano de Atendimento a Emergência (PAE), o qual deverá considerar, além de diretrizes básicas para elaboração do PAE, uma série de quesitos na sua elaboração de procedimentos, como: 
Constituição de um comitê de emergência. 
Formação de brigada de emergência. 
Capacitação e treinamento da brigada de emergência. 
Treinamentos e simulados de emergência. 
Determinação das responsabilidades dos membros da organização. 
Definição de emergências. 
Definição de um sistema de comunicação em situações de emergência. 
Ação conjunta com órgãos públicos e empresas vizinhas.
O PAE, de forma geral, visa preservar as vidas humanas, as instalações e o meio ambiente, adotando medidas que possam minimizar os efeitos de um acidente sobre todos eles. Para tanto, o comitê de emergências é fundamental para elaboração do PAE, que será responsável em determinar todas as demais ações do plano, como: 
Descrição da organização. 
Ocupação. 
População. 
Saídas de emergência. 
Equipamentos de emergência. 
Brigadas de emergência, podendo ser compostas de equipes de:
combate de incêndio;
resgate; 
abandono; 
atendimento pré-hospitalar; 
emergência ambiental etc
Treinamentos para situações de emergência. 
Serviço médico. 
Estrutura de auxílio.
Análise Crítica (AC) 
A Análise Crítica (AC) está voltada a uma avaliação qualitativa de um determinado agente, sendo parte da análise que compõe o SGSST. Essa análise deve ocorrer de forma planejada, sendo uma atribuição da direção da empresa executá-la. Os intervalos em que a AC será executada dependem do ponto em que o Sistema de Gestão se encontra, sendo que, no início, os intervalos serão menores e, conforme o sistema for se aprimorando, esses intervalos aumentarão, não devendo no entanto ultrapassar um ano. Como já discutido anteriormente, nas questões relacionadas à SST, se não houver o comprometimento da alta administração, toda ação que for tomada tende a fracassar ao longo do tempo. Aqui, sendo a AC uma atividade atribuída à alta administração, torna-se fundamental o seu comprometimento, que ela poderá demonstrar o seu compromisso com as ações de SST, bemcomo a sua aderência ao negócio da empresa. Assim, ao efetuar a AC, a administração deve considerar: 
Todas as informações resultantes de investigação de ocorrências com lesões, danos à saúde e doenças do trabalho e os registros de incidentes, entre outros. 
A participação e contribuição de seus funcionários, bem como contribuições externas, as mudanças e quaisquer situações que venham afetar o SGSST.
Glossario:
Peva: Planejar, Executar, Verificar e Agir

Mais conteúdos dessa disciplina