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Aula 2 - Deficiências nutricionais pptx

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D E F I C I Ê N C I A S 
N U T R I C I O N A I S 
N O G R U P O 
M A T E R N O - I N F A N T I L
N U T. M A R I N A B O N E L L I
2009
2014
2017
2016
INTRODUÇÃO
• Uma em cada três pessoas no mundo é afetada pela deficiência de vitamina A, ferro ou iodo.
– Manifestações clínicas dessas carências, como morte materna e infantil, resposta imunológica diminuída,
cegueira, retardo mental e anemia, afetam mais de meio bilhão da população mundial.
• PNAN: prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e das doenças associadas à alimentação e à
nutrição.
• Ministério da Saúde:
– Objetivo: reduzir as deficiências de micronutrientes na população brasileira.
– Apoio: suplementação com megadoses de vitamina A e suplementos de sulfato ferroso, na
fortificação de alimentos, como farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico e na adição de iodo no
sal para consumo humano.
(MS, 2007)
F E R R O
N U T. M A R I N A B O N E L L I
2005
INTRODUÇÃO
• A anemia por deficiência de ferro é considerada um grave problema de saúde
pública no Brasil em virtude das altas prevalências e da estreita relação com o
desenvolvimento das crianças.
• No mundo, é considerada a carência nutricional de maior magnitude, destacando-se
a elevada prevalência em todos os segmentos sociais, acometendo principalmente
crianças < 2 anos e gestantes.
• No Brasil:
– prevalência entre < de 2 anos é de 24,1%
– prevalência entre < de 5 anos é de 20,9%.
(MS, 2013)
O QUE É ANEMIA?
• A anemia é definida como a condição na qual a concentração de hemoglobina no sangue
está abaixo do normal.
• Cerca de 50% dos casos acontecem em função da deficiência de ferro, determinada
pela dieta insuficiente em ferro.
• As outras causas são relacionadas às deficiências de folato, vitamina B12, inflamação crônica,
infecções parasitárias e doenças hereditárias.
(MS, 2013)
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO
(MS, 2013)
CONSEQUÊNCIAS DA ANEMIA
• As principais consequências da deficiência de ferro são:
– Comprometimento do sistema imune, com aumento da predisposição a infecções;
– Aumento do risco de doenças e mortalidade perinatal para mães e recém-nascidos;
– Aumento da mortalidade materna e infantil;
– Redução da função cognitiva, do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor de
crianças com repercussões em outros ciclos vitais;
– Diminuição da capacidade de aprendizagem em crianças escolares e menor produtividade em
adultos.
(MS, 2013)
ALIMENTOS FONTES DE FERRO
• Há dois tipos de ferro nos alimentos: ferro heme (origem animal, sendo mais bem absorvido)
e ferro não heme (encontrado nos vegetais).
• São alimentos fontes de ferro heme: carnes vermelhas, principalmente vísceras (fígado e
miúdos), carnes de aves, suínos, peixes e mariscos.
• São alimentos fontes de ferro não heme: hortaliças folhosas verde-escuras e leguminosas.
• Como o ferro não heme possui baixa biodisponibilidade, recomenda-se a ingestão na
mesma refeição de alimentos que melhoram a absorção desse tipo de ferro:
– Vitamina C: disponível em frutas cítricas  laranja, acerola, limão e caju.
– Vitamina A, disponível em frutas como: mamão e manga e as hortaliças como: abóbora e cenoura.
(MS, 2013)
ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E 
CONTROLE DA ANEMIA
• As necessidades de ferro durante os primeiros anos de vida e durante a
gestação são muito elevadas, por isso recomenda-se a adoção de medidas
complementares ao estímulo à alimentação saudável, com o intuito de oferecer ferro
adicional de forma preventiva.
• Prevenção da anemia:
– suplementação de ferro medicamentosa em doses profiláticas;
– ações de educação alimentar e nutricional para alimentação adequada e saudável;
– fortificação de alimentos: farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico - RDC nº 344
(2002).
– controle de infecções e parasitoses;
– acesso à água e esgoto sanitariamente adequado.
(MS, 2013)
ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E 
CONTROLE DA ANEMIA
(MS, 2013)
PNSF
• No Brasil, são desenvolvidas ações de suplementação profilática com sulfato ferroso desde
2005 – Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF).
– Suplementação profilática de ferro para todas as crianças de seis a 24 meses de idade,
gestantes e mulheres até o terceiro mês pós-parto, e na suplementação de gestantes com
ácido fólico.
• A suplementação de ferro e ácido fólico durante a gestação é recomendada como
parte do cuidado no pré-natal para reduzir o risco de baixo peso ao nascer da criança,
anemia e deficiência de ferro na gestante.
• A suplementação com ácido fólico deve ser iniciada pelo menos 30 dias antes da
data em que se planeja engravidar para a prevenção da ocorrência de defeitos do tubo
neural e deve ser mantida durante toda a gestação para a prevenção da anemia.
(MS, 2013)
(MS, 2013)
RECOMENDAÇÕES: CUIDADO DE CRIANÇAS
• Casos de anemia já diagnosticados: tratamento individualizado.
• Parasitoses intestinais não são causas diretas da anemia, mas podem piorar as condições de
saúde das crianças anêmicas  tratar!!!
• Crianças e/ou gestantes que apresentarem doenças que cursam por acúmulo de ferro,
como doença falciforme, talassemia e hemocromatose, devem ser acompanhadas
individualmente.
– A complementação de ferro oral a essas crianças deve ser considerada, por apresentarem igual
chance de desenvolverem anemia por deficiência de ferro na fase de crescimento.
• Efeitos colaterais em função do uso prolongado: vômitos, diarreia e constipação
intestinal.
(MS, 2013)
RECOMENDAÇÕES: CUIDADO DE MULHERES
• Casos de anemia já diagnosticados: tratamento individualizado.
• Apesar de normalmente ser o medicamento de escolha, o sulfato ferroso possui como
limitantes as intercorrências gastrointestinais (vômitos, diarreia, constipação
intestinal, fezes escuras e cólicas).
• Gestantes: devem ser orientadas quanto aos possíveis efeitos e a necessidade de se
manter a suplementação até o final.
(MS, 2013)
FUNCIONAMENTO DO PNSF
(MS, 2013)
• A compra dos suplementos de ferro destinados ao PNSF deve ser feita junto ao
planejamento do componente básico da assistência farmacêutica.
• Os municípios, o Distrito Federal e os Estados (onde couber) serão responsáveis
pela seleção, programação, aquisição, armazenamento, controle de estoque e
prazos de validade, distribuição e dispensação dos suplementos de sulfato
ferroso e ácido fólico do Programa Nacional de Suplementação de Ferro
(Portaria nº 1.555 de 30 de julho de 2013).
V I T A M I N A A
N U T. M A R I N A B O N E L L I
2016
INTRODUÇÃO
• OMS: DVA afeta aproximadamente 19 milhões de mulheres grávidas e 190 milhões de
crianças em idade pré-escolar e a maioria está localizada nas regiões da África e Sudoeste
da Ásia.
• Brasil: problema de saúde pública, sobretudo na Região Nordeste e em alguns locais da
Região Sudeste e da Região Norte.
• Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS-2006) traçou o
perfil das crianças < de 5 anos e da população feminina em idade fértil e apontou que o problema
se estende para todas as regiões brasileiras.
– 17,4% das crianças e 12,3% das mulheres: níveis inadequados de vitamina A;
– Em crianças: no Sudeste (21,6%) e Nordeste (19,0%);
– Nas mulheres: Sudeste (14%), Centro-Oeste (12,8%), Nordeste (12,1%), Norte (11,2%) e Sul
(8%).
(MS, 2013)
INTRODUÇÃO
• Suplementação com vitamina A em crianças de 6 a 59 meses: redução do risco
global de morte em 24% e de mortalidade por diarreia em 28%.
– A OMS recomenda a administração de suplementos de vitamina A para prevenir a carência, a
xeroftalmia e a cegueira de origem nutricional em crianças de6 a 59 meses.
– A suplementação profilática de vitamina A deve fazer parte de um conjunto de estratégias para
a melhoria da ingestão desse nutriente, portanto, associado à diversificação da dieta.
• Ministério da Saúde, desenvolve, desde 2005, o Programa Nacional de Suplementação
deVitamina A.
(MS, 2013)
O QUE É DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A
• O corpo pode armazenar vitamina A no fígado, garantindo uma reserva, que será utilizada
na medida de sua necessidade.
– A deficiência de vitamina A pode se manifestar como deficiência subclínica ou como
deficiência clínica.
• DVA clínica (xeroftalmia): definida por problemas no sistema visual, atingindo três
estruturas oculares: retina, conjuntiva e córnea  diminuição da sensibilidade à luz até
cegueira parcial ou total.
– A primeira manifestação funcional é a cegueira noturna, que constitui a diminuição da capacidade de
enxergar em locais com baixa luminosidade.
(MS, 2013)
O QUE É DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A
• DVA subclínica: definida como uma situação na qual as concentrações dessa vitamina estão
baixas e contribuem para a ocorrência de agravos à saúde, como diarreia e morbidades
respiratórias.
• Nesta fase, a suplementação com vitamina A pode reverter a condição subclínica e
impedir o avanço da deficiência para a forma clínica.
• Casos que podem evidenciar a deficiência da vitamina A:
– Criança ou gestante com dificuldade para enxergar à noite ou em baixa luminosidade (cegueira
noturna);
– Presença de alguma alteração ocular sugestiva de xeroftalmia (ressecamento do olho);
– Ocorrência frequente de diarreia;
– Crianças com DEP.
(MS, 2013)
RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DIÁRIA DE 
VITAMINA A
(MS, 2013)
ATENÇÃO: 
Lembrar de 
estimular o 
consumo dos 
alimentos fontes 
de Vitamina A!!!
PROGRAMA NACIONAL
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A
• Consiste na suplementação profilática medicamentosa para crianças de 6 a 59 meses de idade e
mulheres no pós-parto por não atingir, pela alimentação, a quantidade diária necessária para prevenir a
deficiência dessa vitamina no organismo.
• Composição da megadose de vitamina A: forma líquida, diluída em óleo de soja e acrescida de
vitamina E.
• O Programa distribui cápsulas em duas dosagens:
– de 100.000 UI,
– de 200.000 UI,
– acondicionadas em frascos, contendo, cada um, 50 cápsulas gelatinosas moles.
• As cápsulas apresentam cores diferentes, de acordo com a concentração de vitamina A.
• Os suplementos são distribuídos, gratuitamente, nas unidades básicas de saúde (UBS) que formam a rede SUS.
(MS, 2013)
(MS, 2013)
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A EM 
CRIANÇAS
(MS, 2013)
É preciso verificar na Caderneta 
de Saúde da Criança a data da 
última administração do 
suplemento de vitamina A.
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A EM 
CRIANÇAS
• Observações:
– Os suplementos de vitamina A devem ser oferecidos de 6 em 6 meses  intervalo seguro entre
uma administração e outra é de, no mínimo, quatro meses.
– Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral e não devem ser
administrados por via intramuscular ou endovenosa.
– A vitamina A é bem tolerada  não há efeitos colaterais para as dosagens recomendadas pelo
programa, mas é possível que a criança coma menos durante o dia da administração,
vomite ou sinta dor de cabeça  avise à mãe que isso é normal, que os sintomas passarão e
que não é preciso nenhum tratamento específico.
– Em caso de superdosagem: hepatotoxicidade, dor de cabeça, náusea, tontura, sonolência,
irritabilidade, delírio, vômitos, diarreia, eritema cutâneo e hipertensão intracraniana
benigna.
• É importante que a equipe de saúde faça o acompanhamento dessa criança até que cessem os
sintomas.
(MS, 2013)
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A EM 
PUÉRPERA
• Mulheres grávidas ou em idade fértil:
– NÃO devem receber a megadose de vitamina A.
– Os suplementos de vitamina A em grandes doses administradas no início da gravidez podem causar
problemas de má formação fetal (teratogenicidade).
• Mulheres no pós-parto imediato (puérperas), ainda na maternidade:
– Só é seguro fornecer suplementos de vitamina A em megadoses (200.000 UI) a puérperas, antes
da alta hospitalar, ainda na maternidade.
• Nesse período, é certo que a mulher não esteja grávida.
(MS, 2013)
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A EM 
PUÉRPERA
(MS, 2013)
I O D O
N U T. M A R I N A B O N E L L I
2014
INTRODUÇÃO
• Os DDI estão amplamente distribuídos em várias regiões do mundo.
• A deficiência de iodo pode causar:
– cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível),
– surdo-mudez,
– anomalias congênitas,
– e o bócio (hipertrofia da glândula tireóide).
 altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no
período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.
• 1993: OMS e Unicef recomendaram a iodação universal do sal como estratégia para
alcance da eliminação dos DDI  estratégia + efetiva, de < custo e de + fácil implementação.
• Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de
Iodo - Pró-Iodo, foi criado por meio da Portaria n.º 2.362, em 2005.
(MS, 2008)
LINHAS DE AÇÃO DO PRÓ-IODO
• O Pró-Iodo apresenta as seguintes linhas de ação:
– Monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano;
– Monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população;
– Atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano;
– Implementação contínua de estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social.
(MS, 2008)
MONITORAMENTO DO TEOR DE IODO DO SAL 
PARA CONSUMO HUMANO
• Monitoramento do teor de iodo no sal destinado ao consumo humano torna-se
crítico para a efetividade e sustentabilidade do programa.
– Objetivo:
• verificar se a iodação do sal está sendo realizada de forma segura e sob rigoroso
controle;
• avaliar se o sal oferecido à população é capaz de fornecer a quantidade
necessária de iodo para prevenir e controlar os DDI sem risco de ocorrência de
doenças associadas ao consumo excessivo deste micronutriente.
• O monitoramento da segurança e do controle da etapa de iodação do sal ocorre por meio da
realização de inspeções sanitárias nos estabelecimentos beneficiadores de sal.
• Nível industrial;
• Nível comércio.
(MS, 2008)
MONITORAMENTO DO TEOR DE IODO DO SAL 
PARA CONSUMO HUMANO
• Inspeção Sanitária em Estabelecimentos Beneficiadoras de Sal destinado ao
consumo humano:
– A inspeção sanitária deve ser realizada anualmente no universo total de estabelecimentos
beneficiadores de sal.
– A execução dessa ação fica sob a responsabilidade dos órgãos de vigilância sanitária
estaduais, distrital e/ou municipais.
– A inspeção sanitária deve verificar o cumprimento das disposições da RDC nº 28 (2000), que
aprova os procedimentos básicos de BPF em estabelecimentos beneficiadores de sal
destinado ao consumo humano e o roteiro de inspeção sanitária em indústrias beneficiadoras de sal.
• Com base nessa legislação, os estabelecimentos podem ser classificados em categorias;
(MS, 2008)
(MS, 2008)
MONITORAMENTO DO TEOR DE IODO DO 
SAL PARA CONSUMO HUMANO
• Considerando a classificação dos estabelecimentos, devem ser adotadas medidas de
intervenção proporcionais à gravidade do risco:
– Categoria Alto-Risco, as medidas adotadas devem garantir que os produtos beneficiados não
sejam expostos ao consumo.
– Categoria Médio-Risco, o resultado da análise fiscal é um importante referencial para definição
das medidas de intervenção  devem ser colhidas amostras do produto final para fins de
análise fiscal nos estabelecimentos inspecionados.
• Os resultados da inspeção sanitária, incluindo asanálises fiscais realizadas e as medidas de
intervenção adotadas, devem ser consolidados pelo órgão de vigilância sanitária estadual.
(MS, 2008)
MONITORAMENTO DO TEOR DE IODO DO 
SAL PARA CONSUMO HUMANO
• Monitoramento do sal destinado ao consumo humano exposto no comércio:
– Para uma melhor avaliação da quantidade de Iodo ingerida pela população, foi introduzido o
monitoramento do sal destinado ao consumo humano exposto no comércio.
– Os órgãos de vigilância sanitária devem priorizar a análise do sal para consumo humano
comercializado em pequenos municípios e em regiões distantes dos grandes centros
urbanos.
– A execução dessa ação fica sob a responsabilidade dos órgãos de vigilância sanitária
estaduais, distrital e/ou municipais em articulação com os laboratórios oficiais de saúde.
– As amostras devem ser colhidas anualmente.
– Em caso de resultados condenatórios, medidas de intervenção devem ser adotadas a
fim de evitar que o sal com teores insatisfatórios de Iodo seja consumido pela
população.
(MS, 2008)
MONITORAMENTO NA SAÚDE DA 
POPULAÇÃO
• O monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população deverá ser
realizado a cada três anos, atendendo, assim, a determinação da 58ª Assembleia Mundial da
Saúde.
• Objetivo é que os indicadores de resultado da iodação do sal sejam rigorosamente
monitorados, com o intuito de prevenir e controlar o surgimento de doenças
associadas à deficiência ou ao excesso deste micronutriente.
• Como é impossível e, até mesmo, desnecessário a avaliação em toda a população, este
monitoramento deve ser realizado por meio de amostras representativas da
população, compostas por crianças em idade escolar de 6 a 14 anos.
(MS, 2008)
MONITORAMENTO NA SAÚDE DA 
POPULAÇÃO
• Os indicadores de resultado:
– Excreção Urinária de Iodo:
• A excreção urinária é um excelente indicador para avaliar o nível de ingestão de iodo,
pois 90% da quantidade absorvida é excretada na urina  coleta do sal ingerido.
– Volume daTireóide:
• Volume da tireóide somente será analisado a cada 6 anos, isto porque os efeitos do iodo
no organismo (em deficiência ou em excesso) tornam-se evidentes somente ao longo do
tempo.
• Será efetuada apenas em subamostras, nos locais em que monitoramentos anteriores da
excreção urinária tenham apontado deficiência e/ou excesso do iodo.
• Também deverão ser coletados dados de altura e peso dos escolares estudados  influência
direta no volume da tireóide.
(MS, 2008)
ATUALIZAÇÃO DOS PARÂMETROS LEGAIS DOS
TEORES DO SAL DESTINADO AO CONSUMO HUMANO
• Os resultados obtidos nos monitoramentos periódicos do impacto da iodação do sal na
saúde da população serão primordiais para a atualização dos parâmetros legais dos
teores de iodo do sal destinado ao consumo humano.
• Valores de iodúria distintos dos considerados normais  alertam para a necessidade
de adoção de medidas corretivas, seja pela revisão dos teores regulamentados de
iodação do sal; seja pela intensificação de medidas educativas para a população.
– < 100 μg/L
– > 200 μg/L.
(MS, 2008)
(MS, 2008)
ACOMPANHAMENTO DO PRÓ-IODO
(MS, 2008)
Atualmente, o sal comercializado no Brasil deve possuir entre 15 e 45 mg de iodo a cada quilo de
produto, conforme estabelece a Resolução RDC nº 23, de 24 de abril de 2013.
OBRIGADA!!!
Nutricionista Materno Infanto-juvenil
(C R N 3438)
Marina.Bonelli
Email: marinabonelli@yahoo.com.br

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