Buscar

A Atuação do Psicólogo na Mediação de Conflitos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Atuação do Psicólogo na Mediação de Conflitos Familiares
ALEX MOREIRA
ALINE LINHARES
IANCA PEREIRA
ISABELA DA COSTA
JOYCE NOGUEIRA
LUCYVANI SCHUVARTZ
MARIAH DOS SANTOS
PROF.ª: KÁTIA BARBOSA
Seminários Integrados Em Psicologia
Conflitos familiares
CONCEITO
Conflito é sinônimo de: batalha, embate, guerra, no entanto, o conflito não deve ser visto apenas como impulsionador de agressões, disputas ou ataques físicos, mas como um processo que começa na nossa percepção e termina com a adoção de uma ação adequada e positiva.
Um conflito pode surgir de uma pequena diferença de opiniões, podendo se agravar e atingir um nível de hostilidade que denominamos de conflito grave ou destrutivo.
A família é uma instituição que tanto influencia o todo e as partes, como sofre influencia destes, numa inter-relação contínua, configurando-se como um conjunto de indivíduos repletos de singularidades.
Na sociedade, como na família, (considerada célula mater), os conflitos também são inerentes, e os assuntos que envolvem a tutela familiar estão diretamente relacionados à pessoa e sua dignidade, exigindo, assim, um tratamento em conformidade com essa característica, um procedimento adequado que alcance o conflito real e permita a dissolução da litigiosidade contida neste. O laço que antes se revestia de afeto, pode se transformar em algema de rancor e desafeto nos momentos de crise.
AS CAUSAS
A modernidade tardia trouxe consigo um processo de individualização social, as pessoas são “libertadas” das formas sociais anteriores como classe, estrato, família, estatuto de gêneros e etc. Essa situação gerou, sobre tudo no mundo ocidental, um “impulso social individualizatório”. Isso dissociou as pessoas, através da ruptura de continuidade da história, dos condicionamentos ligados à classe e família.
Um dos aspectos determinantes para a mudança das relações familiares foi a ascensão da figura feminina impulsionada pelo processo histórico de urbanização e industrialização, pelo qual a mulher contemporânea estabeleceu prioridades mais direcionadas ao mercado de trabalho em detrimento às atividades domésticas e à maternidade.
Apesar da ascensão do papel social da mulher não houve, paralelamente, a inversão do pensamento machista e a inclusão do homem nas atividades domésticas. Isto favoreceu a sobrecarga de trabalho feminino, o aumento do stress, desvio no padrão tradicional de hierarquia familiar, e consequentemente o surgimento de situações potencialmente geradoras de conflitos familiares, culminando algumas vezes na violência doméstica e relações permeadas pelo medo. 
A PARTIR DESSE CONTEXTO CONCLUÍMOS QUE OS CONFLITOS PODEM SURGIR DEVIDO A:
Frustração de uma ou ambas as partes: impossibilidade de atingir os objetivos ou de realizar e satisfazer os desejos por algum tipo de interferência ou limitação pessoal, técnica ou comportamental;
Diferenças de personalidade: aversão ao modo de ser do outro pode gerar desavenças, sentimento de antipatia e tratamento hostil;
Diferenças de percepções e entendimento: impasse decorrente do modo diferente que cada um enxerga as mesmas coisas. A convicção que faz com que as pessoas não considerem o ponto de vista do outro e a possibilidade de não estar com a razão.
O sofrimento decorrente deste armazenamento de emoções negativas associado à incapacidade em resolver os conflitos, associa-se à saúde mental dos cônjuges e/ou outros membros da família, e traz muitas vezes como consequência:
O abandono dos filhos ou idosos inseridos no âmbito familiar; 
rompimento dos laços afetivos; 
divórcios precoces; 
brigas constantes na justiça pela guarda dos filhos e posse de bens materiais; 
e até agressões físicas, o que gera prejuízos emocionais para todos os membros da família, principalmente dos filhos que ficam no meio de um fogo cruzado devido à alienação parental sem saber a quem apoiar ou a quem temer.
Alienação Parental como Efeito do Conflito Familiar
No contexto familiar, é comum a utilização da mediação para ações de divórcio, diante de uma família com filhos menores, as partes terão que debater guarda e convívio. Portanto, nas mediações que envolvam o tema, os genitores terão a possibilidade de dialogar sobre o melhor interesse dos filhos, buscando estabelecer uma forma de convívio adequada para aquele contexto familiar.
É importante mencionar que a síndrome da alienação parental pode ficar evidenciada de diversas formas, inclusive de maneira não consciente, pois haverá casos em que um dos genitores comete atos alienantes de modo involuntário, sem mensurar os prejuízos que determinada conduta de sua parte pode causar aos filhos menores.
Ainda que a mediação não se proponha a exterminar a ocorrência da Síndrome de Alienação Parental, ela poderá ajudar a evitá-la, e, certamente a minimizar seus efeitos através da reflexão, diálogo e na criação de uma consciência de responsabilidade por decisões e comportamentos dos genitores para com seus filhos.
A Inserção 
do 
psicólogo
 Assim como em outras áreas da mediação, será papel do mediador auxiliar o ex-casal no diálogo em prol da solução para o conflito instalado, sendo certo que o resultado do processo dependerá tanto da atuação do mediador como da disposição dos envolvidos em evitar a conduta litigiosa. Não obstante, quando o tema da mediação for guarda e convívio de filhos deve-se buscar o consenso consciente, de que será preciso almejar o melhor interesse daqueles que não estão participando ativamente do procedimento de mediação, os filhos menores.
Em qualquer caso, o mediador atento aos sinais da síndrome da alienação parental, e dentro do seu papel imparcial e facilitador, atuará para ouvir, compreender o conflito e levar as partes a entender as razões um do outro, com o intuito de proporcionar a reflexão sobre a situação dos filhos levando as partes a uma comunicação consciente.
Caso específico 
A mediação funciona como uma fórmula não contraditória de soluções de conflitos, é um terceiro, imparcial que auxilia as partes a chegarem, elas próprias a um acordo entre si, através de um processo estruturado, as partes auxiliadas passam a ser as autoras das decisões e o mediador apenas as aproxima e faz com que possam compreender as circunstâncias do problema existente.
O Psicólogo Tiago Lupoli fala um pouco sobre como amenizar os efeitos do divórcio da vida das crianças e adolescentes, explica que os filhos não precisam entender os motivos da separação mas deve-se explicar que os pais decidiram viver separados e que é importante que eles sejam parte na nova dinâmica familiar, neste caso os pais gradualmente podem ir se distanciando um pouco sem afetar os filhos caso a separação seja amigável, em casos de conflitos é necessário que o casal faça concessões para que haja menos sofrimento Tiago orienta que os pais precisam submeter-se-á condições desagradáveis em favor dos filhos quando necessário.
De acordo com o psicólogo a melhor forma de fazer os pequenos entenderem a separação dos pais é evitar a ruptura repentina, já com os adolescentes o diálogo deve existir mas com limites pois eles não precisam e nem devem saber da vida íntima dos pais, ao contrário do que muitas pessoas pensam não há idade melhor ou pior para os filhos lidarem com o divórcio, segundo o Psicanalista, os filhos sentem muito a mudança seja qual for a idade.
Para evitar que os filhos se culpem pela separação dos pais o psicólogo recomenda que os pais evitem certos tipos de comportamento como por exemplo: “Vim aqui por você”, “Quando você nasceu mamãe/papai mudou muito”, procure adaptar a rotina de presença e de visitas na vida dos filhos o mais próximo possível.
Para finalizar o psicólogo declara “Não há receita de bolo de como lidar com a separação, por isso reflita sobre a dinâmica da vida do seu filho e como você o vê, antes de tomar qualquer atitude, porém se há a clara incitação de colocar o filho contra o conjugue isso irá refletir no relacionamento de forma muito negativa.
 Inserção do psicólogo na mediaçãode conflitos
Assim como em outras áreas da mediação, será papel do mediador auxiliar o ex-casal no diálogo em prol da solução para o conflito instalado, sendo certo que o resultado do processo dependerá tanto da atuação do mediador como da disposição dos envolvidos em evitar a conduta litigiosa. Não obstante, quando o tema da mediação for guarda e convívio de filhos deve-se buscar o consenso consciente, de que será preciso almejar o melhor interesse daqueles que não estão participando ativamente do procedimento de mediação, os filhos menores.
Em qualquer caso, o mediador atento aos sinais da síndrome da alienação parental, e dentro do seu papel imparcial e facilitador, atuará para ouvir, compreender o conflito e levar as partes a entender as razões um do outro, com o intuito de proporcionar a reflexão sobre a situação dos filhos levando as partes a uma comunicação consciente.
Inicialmente sutil, o alienador procura desmerecer o outro genitor diante dos filhos, menosprezando-o e tornando evidentes suas fraquezas, desvalorizando suas qualidades enquanto pai e ser humano. Aos poucos, vai se tornando mais ostensivo, impedindo o contato e rompendo os vínculos entre o alienado e os filhos.
As consequências à saúde física e mental das crianças que vivem sob a tortura de um pai alienador são muitas, entre elas os distúrbios de alimentação, a timidez excessiva, os problemas de atenção/concentração, a indecisão exacerbada e, até mesmo a droga dição, como forma de fuga de uma realidade massacrante e com a qual não conseguem lidar.
A alienação é o extremo da perversidade. É o desprezo pelo outro, a necessidade de vingança pelo desamor, destilado através de crianças e adolescentes, que se tornam verdadeiros instrumentos de ataque àquele que decidiu seguir sua vida sem a companhia do alienador.
A atuação do psicólogo na área de família é ampla e abrange várias questões como, por exemplo, guarda de filhos, regulamentação de visitas, maus-tratos e abuso sexual, destituição do poder familiar, exoneração de alimentos, interdição, separação e divórcio, adoção, alienação parental, entre outras.
O entrelace das questões jurídicas e psicológicas ocorre por meio da solicitação de uma intervenção especializada, no qual o psicólogo disponibiliza aos órgãos do Poder Judiciário seu conhecimento técnico e teórico para a realizações de avaliações, diagnósticos, perícias, emissão de laudos e pareceres, bem como para analisar e interpretar as mensagens emocionais, a estrutura de personalidade e a configuração das relações familiares, com o objetivo de oferecer sugestões e dar subsídios às decisões judiciais (Silva, 2010).
Tratamento dos envolvidos nos conflitos familiares
A utilização de novas medidas na resolução de conflitos tem se mostrado alternativas satisfatórias socialmente, considerando a crise da função jurisdicional do Estado, não tendo mais o Poder Judiciário condições de sanar todas as demandas existentes. Assim, com o objetivo de propiciar as partes solução das divergências vivenciadas, o Projeto de Extensão se desenvolve, estimulando a consensualidade, preservando a afetividade e restabelecendo o diálogo entre os envolvidos, o qual muitas vezes não tem como ser estabelecido ou preservado na aplicação de uma decisão judicial, uma vez que está, na maioria, das vezes é prolatada para resolver litígios.
Busca contribuir com a pacificação dos conflitos, especialmente os familiares, fazendo com que os envolvidos apresentem caminhos para sanar suas desavenças, o que é de suma importância para a manutenção ou restabelecimento dos laços afetivos, possibilitando uma convivência pacífica entre os familiares.
Quando os usuários são encaminhados para atendimento no projeto, o primeiro passo é explicar o que é mediação, que no projeto ela acontece de forma extrajudicial, sendo que havendo acordo entre os envolvidos no conflito o mesmo é redigido e encaminhado ao Poder Judiciário para homologação. Além disso, frisa-se que nessa prática vigora a voluntariedade e a manifestação dos interesses das partes, sendo que a condução dos trabalhos será realizada pelos mediadores, os quais primam pela observância do respeito e da cordialidade durante os encontros, bem como pela observância da lei no que tange aos direitos em discussão.
Havendo interesse em prosseguir com o atendimento, é realizado contato com a outra pessoa indicada pelo usuário e, havendo interesse desta em participar da resolução do conflito, é agendado um horário. Nas sessões os mediando terão oportunidade de se manifestarem, para que possam alcançar um consenso.
No projeto de extensão os casos mais atendidos são inerentes a conflitos dessa natureza, especialmente questões de dissolução de união estável, divórcio, alimentos, guarda e visitas.
Para o tratamento desses conflitos devem ser respeitados os laços afetivos e os interesses de todos, uma vez que os reflexos do que for acordado entre os diretamente envolvidos repercutirá não somente para eles, mas também aos terceiros que estão ligados aos conflitantes, como filhos, irmãos, pais, avós, dentre outros familiares.
Assim, a mediação extrajudicial surge com implicações positivas na resolução dos conflitos familiares, já que as medidas adotadas buscam a auto composição das questões em disputa, buscando “aproximar as partes para discutir questões de interesse mútuo ou não, observando e mediando postos de vista convergentes e divergentes” (BRAGANHOLO, 2005, p. 72).
O objetivo principal, não apenas do Projeto de Extensão, mas do meio de intervenção proposto, é amenizar os conflitos familiares e evitar que se tornem crônicos, assegurando a aplicação de uma justiça personalizada, onde os próprios conflitantes, com autonomia, ajustem os termos do acordo, deixando de transferir ao terceiro (Juiz) a resolução de seus conflitos, os quais não são essencialmente jurídicos, mas também sociais e emocionais. Todavia, embora a mediação busca esgotar todas as possibilidades de solução pacífica do conflito, em não sendo exitosa, nada impede que se resolva o litígio em um processo judicial tradicional.
 
Conflitos domésticos: violência familiar
A violência doméstica e familiar contra as mulheres e crianças são recorrentes e presente no mundo todo, motivando crimes hediondos e graves violações de direitos humanos. Uma das imagens mais associadas à violência doméstica e familiar contra as mulheres e crianças é a de um homem – namorado, marido ou ex- que agride a parceira, motivado por um sentimento de posse sobre a vida e as escolhas daquela mulher e de um pai que acredita que educar um filho é através da punição física. De fato, este roteiro é velho conhecido de quem atua atendendo mulheres e crianças em situação de violência: a agressão física e psicológica cometida por parceiros e pais é a mais recorrente no Brasil. Na maior parte dos casos responsabilizando a mulher e a criança pela violência sofrida e minimizando a gravidade da questão. Outro senso comum muito disseminado é apontar o uso de álcool, drogas ou o ciúme como causas da violência. 
As crianças que crescem sendo agredidas ou que vivenciam a agressão dos parceiro a sua mãe podem sofrer uma série de distúrbios comportamentais e emocionais que podem estar associados com essa violência ou com a experiência da violência mais tarde em sua vida.
A violência doméstica não escolhe idade, classe social, raça/cor ou escolaridade.
No que se refere à violência doméstica, intervir na família para proteger a criança representa um dilema: qual é o limite entre a proteção aos direitos da criança e o respeito à convivência familiar? Que nível de violência intrafamiliar justifica a intervenção? Em que circunstâncias afastar uma criança de seus pais biológicos pode representar um benefício?
Dentre as práticas sociais de cuidado com a infância, a internação em instituições tem sido, uma “saída” controvertida. 
Há consenso sobre os prejuízos que daí advêm para a criança, sobretudo em termos de afetividade. 
Temos que refletir sobre qual é o limite aceitávelna forma como um pai se relaciona com o filho. 
Às vezes, a violência é algo visível e constata-se que realmente os pais devem ser destituídos do pátrio poder para que a criança seja preservada em sua integridade. Em muitas outras situações esse limite é muito tênue e nos causam interrogações sobre o melhor rumo para o caso.
Mediar conflito é toda ação que busca com imparcialidade reestabelecer uma relação mais justa e humanizada entre pessoas ou organizações, sejam elas, familiares, sociais e institucionais do âmbito público ou privado. 
 
 
Ciência
	A mediação de conflito se concebe como um saber comprometido com a epistemologia contemporânea de perspectiva ecológica e construtivista, aplicável a todo e qualquer campo da vida humana. A relação do sujeito com o objeto do conhecimento.
 
 
Senso Comum
	A mediação como senso comum é aplicada em no dia a dia por pessoas de todas as áreas de atuação, advogados, professores, agentes de segurança pública e em outros seguimento. Dotado de saberes que são adquirido com as experiências das relações que são estabelecidas socialmente.
 O trabalho do psicólogo na mediação de conflitos familiares
 
 
 
	No campo da psicologia a mediação de conflito se torna mais criteriosa devido à complexidade que envolve as questões conflitantes. O psicólogo precisa levar em consideração o fato desses conflitos carregarem uma carga traumática e afetiva muito grande e que em alguns casos envolvem disputas judiciais, disputa de valores financeiros, até mesmo a guarde de pessoas. Portanto, o psicólogo se lançará em um universo de saberes que envolve outras áreas de conhecimentos como: Direito, Sociologia, filosofia e antropologia. 
	Sendo assim, se faz necessário que o profissional de psicologia busque cada vez mais o conhecimento e a qualificação para estar apto a atender à demanda que são oriundas de vários seguimento.
 
Demanda de atendimento
 
A pluralidade de questionamentos e as mudanças constantes na construção das relações sociais, a diversidade cultural, diversidade de gênero e próprio contexto sócio-histórico e econômico das formações de estruturas familiares, têm gerado um mal-estar social que acabam por resultar em conflitos causadores transtorno de ordens sociais e psíquica, surgido assim, as demandas como violência contra a mulher, abusos sexuais, diversidade de gênero, conflitos na adolescência, dependência química, divórcio, disputas judiciais de naturezas diversas, problemas de ordens financeira.
 
A técnica da constelação como alternativa de resolução dos conflitos
A Constelação Familiar é uma metodologia fenomenológica e sistêmica desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, a partir das observações e entendimentos das "ordens" dos sistemas familiares, com este método podemos obter formas de equilibrar cargas e hierarquias, entender dinâmicas ocultas, a fim de garantir que cada um esteja em seu lugar e tome o seu devido destino. 
As constelações não olham somente para o indivíduo isoladamente e considera também seu contexto e as relações dele como parte de um sistema de origem e o sistema atual.
Este método ajuda a descobrir e trabalhar as dinâmicas e emaranhamentos escondidos em sistemas familiares que produzem conflitos, impedimentos, doenças e infelicidade. 
Quando estas dinâmicas vêm à luz, se pode restaurar as "ordens", aparecem soluções que possibilitam encontrar o equilíbrio e o "amor" flui para o bem-estar e conforto de todos os membros de um sistema. Este tipo de dinâmica ocorre em qualquer sistema (família, trabalho, educação, negócios, etc.) e, portanto, também aplicado com sucesso em temas específicos relacionados com a saúde, família, negócios, dinheiro, as relações de trabalho em geral.
REFERÊNCIAS 
 
TORRES, Juliana Barbosa; YACOUB, Giselle Picorelli. AS RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE: CONFLITOS E SOLUÇÕES. ANINTER-SH/ PPGSD-UFF,, RJ, p. 2316-216, set. 201.
 
 
CESCA, Taís Burin. O PAPEL DO PSICÓLOGO JURÍDICO NA VIOLÊNCIA INTRAFAMILAR: POSSÍVEIS ARTICULAÇÕES. Psicologia & Sociedade;, [S.L], v. 3, n. 16, p. 41-46, set./dez. 2014.
 
HTTP://WWW.MIGALHAS.COM.BR. A mediação no contexto familiar no combate à síndrome da alienação parental. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI260463,11049-A+mediacao+no+contexto+familiar+no+combate+a+sindrome+da+alienacao>. Acesso em: 23 set. 2017.
 
HTTPS://MORADEIESOUTO.JUSBRASIL.COM.BR. Você sabe o que é alienação parental?. Disponível em: <https://moradeiesouto.jusbrasil.com.br/artigos/111818831/voce-sabe-o-que-e-alienacao-parental>. Acesso em: 23 set. 2017.
 
HTTPS://WWW.PUBLICACOESEVENTOS.UNIJUI.EDU.BR. A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS FAMILIARES POR MEIO DA MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL1. Disponível em: <https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/viewFile/3333/2742>. Acesso em: 23 set. 2017.

Outros materiais