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Básico em Orçamento Público

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Básico em Orçamento Público
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Guia do Participante
1. Apresentação
O curso Básico em Orçamento Público foi desenvolvido em 2015 pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SOF-MP) e cedido à Enap para Oferta em 2017.
O curso foi desenvolvido com foco na necessidade de apresentar as principais informações sobre Orçamento; os conceitos básicos de receita e despesa pública; as funções do orçamento; os princípios orçamentários e a sua aplicabilidade para a boa gestão pública.
O conteúdo foi estruturado em 5 módulos, a saber:
Módulo 1: Entendendo o Orçamento Público
Módulo 2: Fundamentos Legais.
Módulo 3: Leis Orçamentárias.
Módulo 4: Orçamento e Cidadania.
Módulo de Encerramento
Desejamos a todos um ótimo curso!
2. Público-alvo
O curso Básico em Orçamento Público destina-se a estudantes, servidores públicos e demais interessados no tema "Orçamento Público". Servidores públicos de qualquer esfera e Poder bem como cidadãos em geral estão autorizados a realizar o curso.
3. Carga horária
O curso possui carga horária de 30 horas, com duração de 4 semanas.
Considerando o conteúdo do curso e as atividades a serem realizadas, sugere-se que o participante se dedique ao curso, em média, 7,5 horas por semana. Reforça-se a importância dessa indicação para que todas as atividades possam ser cumpridas com qualidade, atingindo-se, assim, os objetivos propostos dessa capacitação.
4. Objetivos
O objetivo desse curso é apresentar o tema "Orçamento Público" com uma linguagem mais clara, simples e criativa, com vistas a facilitar sua aprendizagem nos assuntos básicos a respeito dessa temática.
Antes de alcançar o objetivo geral, habilidades anteriores precisam ser adquiridas gradativamente. Por esse motivo, os objetivos específicos descritos abaixo também devem ser atingidos ao longo do curso!
Ao final deste curso, espera-se que você seja capaz de:
Apresentar o conceito do orçamento público;
Delimitar as funções do orçamento;
Apresentar os princípios orçamentários;
Abordar os fundamentos legais que compõem o Orçamento Público;
Identificar a importância do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) para a boa gestão pública e uso dos recursos públicos;
Apresentar a Receita Pública delimitando os tipos existentes;
Apresentar a Despesa Pública delimitando os tipos existentes;
Apresentar as etapas do processo orçamentário;
Apresentar a importância da participação social e do Orçamento Participativo na composição e fiscalização do Orçamento Público. 
5. Metodologia
Este curso será realizado na modalidade a distância, via internet, utilizando-se a plataforma Moodle, disponível na Escola Virtual Enap, tanto para apresentação do conteúdo quanto para cumprimento e gerenciamento das atividades avaliativas.
Início de destaque importante.
Este curso é sem tutoria. Não há presença de tutor para tirar dúvidas de conteúdo e de outras ordens. Nesse sentido, o participante é responsável pelo seu aprendizado, desenvolvendo-o de maneira autônoma e automotivacional. Deve estar atento para a organização e a gestão do tempo, definindo seu ritmo de estudos.
Fim de destaque importante.
Fim de destaque importante.
Os recursos utilizados serão: 
- Check List: ferramenta que permite ao participante listar seus progressos nas atividades realizadas.
- Biblioteca: recurso disponível com leituras referentes aos temas do curso. Dentre eles, constam: o conteúdo do curso para impressão e material complementar.
- Conteúdos disponíveis em livro: ferramenta que oferece conteúdos interativos com o intuito de propiciar uma aprendizagem mais dinâmica.
- Exercícios avaliativos: disponíveis em formato de questionário.
- Avaliação de Satisfação com o Curso: estratégia de coleta de opiniões do participante, visando ao aperfeiçoamento de ações educacionais ofertadas.
Em caso de dificuldades, o participante poderá entrar em contato com o suporte utilizando o Fale Conosco.
6. Atividades e avaliações
O quadro abaixo apresenta as atividades do curso e suas respectivas pontuações.
	ATIVIDADES 
	NOTA MÁXIMA
	Módulo 1 - Nome do módulo
	15 pontos
	Leitura Módulo 1
	Atividade não pontuada
	Exercício Avaliativo  1
	15 pontos
	Módulo 2 - Nome do módulo
	15 pontos
	Leitura Módulo 2
	Atividade não pontuada
	Exercício Avaliativo 2
	15 pontos
	Módulo 3 - Nome do módulo
	15 pontos
	Leitura Módulo 3
	Atividade não pontuada
	Exercício Avaliativo 3
	15 pontos
	Módulo 4 - Nome do módulo
	15 pontos
	Leitura Módulo 4
	Atividade não pontuada
	Exercício Avaliativo 4
	15 pontos
	Módulo de Encerramento
	40 pontos
	Avaliação Final
	40 pontos
	Avaliação de Satisfação com o Curso
	 Atividade não pontuada
	Total de pontos do curso
	100 pontos
7. Desligamento
Após a data de início do curso, o cancelamento somente poderá ser realizado na Escola Virtual.Gov, e o participante será considerado desistente, mesmo apresentando justificativa. A desistência em cursos a distância é considerada para fins de seleção e poderá prejudicar a participação do servidor em cursos com tutoria.
8. Certificado
Início de destaque.
Para ser considerado concluinte, o participante deste curso precisa obter aproveitamento mínimo de 60% no conjunto de atividades avaliativas.
Fim de destaque.
Ao final do curso, o certificado desta capacitação estará disponível aos concluintes, desde que atendidos os requisitos para aprovação. Deverá ser impresso no Módulo de Encerramento, clicando no botão “Obter certificado”.
No caso de necessidade de averbação das horas de capacitação junto à instituição, a veracidade do certificado poderá ser verificada na página inicial da Escola Virtual, mais especificamente no campo Validar Certificado. Para realizar esse procedimento, não é necessário possuir senha de acesso à Escola Virtual.
9. Equipe responsável
Coordenador-Geral de Inovação e Assuntos Orçamentários e Federativos
Girley Vieira Damasceno
Coordenadora de Educação e Difusão Orçamentária
Rosana Lôrdelo de Santana Siqueira
Organização do Conteúdo
Fernando Cesar Rocha Machado
Revisão do Conteúdo
Luiz Aires Maranhão Cerqueira
Revisão Pedagógica
Janiele Cardoso Godinho
Revisão Gramatical e Ortográfica
Renata Carlos da Silva
Projeto Gráfico e Diagramação
Tiago Ianuck Chaves
Colaboração
Bruno Rodolfo Cupertino
Karen Evelyn Scaff
Munique Barros Carvalho
Olivia Pereira Paranayba
Prezado aluno,
Seja bem-vindo ao Módulo 1- Entendo o Orçamento Público.
Neste módulo serão abordados os seguintes conteúdos:
Introdução ao Orçamento Público;
Funções do Orçamento;
Princípios Orçamentários;
Receita e Despesa Pública;
Transparência Governamental e Controle Social
Neste módulo deverão ser realizadas as seguintes atividades:
Leitura do conteúdo;
Exercício Avaliativo 1.
Desejamos sucesso nas atividades!
1. Entendendo o Orçamento Público
Olá! Seja bem-vindo ao Curso Básico em Orçamento Público da Escola Virtual SOF!
Eu sou o Sr. Antenor e trabalhei muitos anos como Analista de Planejamento e Orçamento na Secretaria de Orçamento Federal. Por essa razão, fui escolhido para auxiliá-lo ao longo de todo o curso, com informações e reflexões importantes sobre o tema Orçamento Público.
E para iniciar minhas orientações de estudos, cabe informar que o conteúdo das unidades do curso foi distribuído em abas numeradas. Para avançar no conteúdo, vá clicando em cada uma delas.
2. Introdução ao Orçamento Público
01
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06
07
Que tal iniciarmos essa unidade refletindo sobre o orçamento familiar? Ao planejar uma viagem de férias, você costuma analisar o seu orçamento e organizar os seus gastos?
Você consegue prever qual o valor disponível para alimentação, hospedagem, combustível e lazer no decorrer da sua viagem? Quais são as suas despesas prioritárias?
Algumas questões precisam ser consideradas no planejamentode sua viagem: Dinheiro, despesas, receita, planejamento, responsabilidade, decisões.
Falar sobre Orçamento Público é lidar diretamente com algumas dessas questões. Mas, vamos ver como isso acontece na prática?
Caso você seja uma daquelas pessoas que têm o hábito de planejar e analisar o orçamento doméstico buscando verificar quais são os gastos prioritários para a sua família, compreenderá facilmente que o Estado também deve buscar mecanismos para atender às diversas demandas da sociedade.
Ações nas áreas de saúde, educação, segurança, habitação, saneamento, justiça e infraestrutura são exemplos de que as demandas em nosso país são crescentes e, no entanto, os recursos muitas vezes são limitados.
É importante que a sociedade tenha conhecimento e compreenda o processo orçamentário, bem como os aspectos que são considerados na alocação de recursos, isso é Transparência Governamental!
Estudaremos mais à frente, na Unidade 5 desse módulo, o que é transparência governamental e a importância do controle social, que é, na realidade, a participação e o acompanhamento exercido pelos cidadãos.
Agora, vamos dar continuidade às informações sobre o orçamento público refletindo acerca da mensagem apresentada na charge a seguir. 
Você, se preocupa em saber em quais áreas o Estado tem investido o dinheiro que arrecada? Em sua opinião, qual a importância do orçamento público para o crescimento do país e para a qualidade de vida da população?
Pois bem, o orçamento público é de fundamental importância para o desenvolvimento do país. É uma lei de iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores, Prefeitos) que estima, ou seja, prevê as receitas e fixa, determina, as despesas necessárias para viabilizar as ações do governo.
Essa lei tem como objetivo atender as necessidades da população, procurando reduzir as desigualdades sociais e priorizando recursos em setores fundamentais, tais como: saúde, educação e infraestrutura.
     Revisando Unidade 1
Aprendemos nessa unidade que o orçamento público é uma lei que estima, ou seja, prevê as receitas e fixa as despesas necessárias para viabilizar as ações do governo.
Vimos ainda que o Estado deve buscar mecanismos para atender às diversas demandas da sociedade. Ações nas áreas de saúde, educação, segurança, habitação, saneamento, justiça e infraestrutura são exemplos de que as demandas em nosso país são crescentes e, no entanto, os recursos muitas vezes são limitados.
Agora, em nossa próxima unidade conheceremos qual a relação das funções orçamentárias com o orçamento público! Vamos continuar?
Por meio do orçamento público, os governos desenvolvem funções que são fundamentais para direcionar o desenvolvimento econômico e social do país.  São três as funções do orçamento público:
Função Alocativa: direciona os recursos da economia em setores prioritários, tendo em vista oferecer bens e serviços que o mercado não seja capaz de ofertar à sociedade.
Função Distributiva: combate os desequilíbrios e as desigualdades sociais e busca o desenvolvimento de regiões e classes menos favorecidas.
Função Estabilizadora: busca, na elaboração do orçamento, tomar decisões que têm impacto na economia, visando a manutenção de elevado nível de emprego, o desenvolvimento do setor produtivo (empresas, indústrias, etc.) e o equilíbrio e estabilidade de preços (controle da inflação) para o crescimento sustentável.
Vamos conhecer exemplos práticos de como o governo desenvolve essas funções? Clique em cada uma delas.
  Revisando Unidade 2
Vimos que por meio do orçamento público os governos desenvolvem as funções alocativa, distributiva e estabilizadora à fim de direcionar o desenvolvimento econômico e social do país.
A função alocativa direciona os recursos da economia em setores prioritários, tendo em vista oferecer bens e serviços que o mercado não seja capaz de ofertar à sociedade.
A função distributiva combate os desequilíbrios e as desigualdades sociais e a função estabilizadora busca, na elaboração do orçamento, tomar decisões que têm impacto na economia. 
Você sabia que o orçamento público também segue regras fundamentais para direcionar a prática orçamentária?
Essas regras são um conjunto de orientações que devem ser observadas durante cada etapa da elaboração dos orçamentos. É o que chamamos de Princípios Orçamentários.
Agora, observe os princípios orçamentários na imagem abaixo. Em seguida, clique sobre cada um deles para aprender seu conceito.
Este princípio estabelece que os métodos e os dados devem ser homogêneos no decorrer dos anos, mostrando semelhança na metodologia de elaboração do orçamento, o que permite comparações ao longo do tempo.
Que tal saber um pouco mais sobre princípios orçamentários? Clique aqui.
       Revisando Unidade 3
Nessa unidade, aprendemos que os princípios orçamentários são regras fundamentais para direcionar a prática orçamentária. Alguns princípios do orçamento público são:
Princípio da Anualidade;
Princípio da Legalidade;
Princípio da Uniformidade;
Princípio da Clareza;
Princípio do Equilíbrio;
Princípio da Universalidade;
Princípio da Unidade Orçamentária.
O entendimento dos princípios orçamentários é muito importante para uma melhor compreensão dos temas a serem abordados no curso, sobretudo quando tratarmos de questões relacionadas aos processos orçamentários.
Agora nosso próximo assunto é receita e despesa pública! Fique atento!
3. Funções do Orçamento
Por meio do orçamento público, os governos desenvolvem funções que são fundamentais para direcionar o desenvolvimento econômico e social do país.  São três as funções do orçamento público:
Função Alocativa: direciona os recursos da economia em setores prioritários, tendo em vista oferecer bens e serviços que o mercado não seja capaz de ofertar à sociedade.
Função Distributiva: combate os desequilíbrios e as desigualdades sociais e busca o desenvolvimento de regiões e classes menos favorecidas.
Função Estabilizadora: busca, na elaboração do orçamento, tomar decisões que têm impacto na economia, visando a manutenção de elevado nível de emprego, o desenvolvimento do setor produtivo (empresas, indústrias, etc.) e o equilíbrio e estabilidade de preços (controle da inflação) para o crescimento sustentável.
Aprendemos que o orçamento público tem como objetivo precípuo atender as necessidades da população, procurando reduzir as desigualdades sociais e priorizando recursos em setores fundamentais, como saúde, educação e infraestrutura.
O orçamento é também o planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto de ingressos (receitas) e aplicações de recursos (despesas) em determinado período. Assim, o orçamento é composto de receitas e despesas. Vamos entender melhor esses conceitos?
A Receita Pública é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos.
Em outras palavras, podemos afirmar que a receita é constituída pelos recursos obtidos pelo Estado, através da arrecadação dos tributos e de outras fontes (aluguéis de imóveis, multas, etc.), durante um determinado período financeiro (no caso do Brasil coincide com o ano civil).
Esses recursos serão utilizados no planejamento e execução das despesas públicas que são da responsabilidade do Estado, com o objetivo de oferecer bens e serviços à sociedade.
Um exemplo de Receita Pública é arrecadação anual do imposto de renda. Para saber mais sobre esse recurso obtido pelo governo acesse o site http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/04/imposto-de-renda-ajuda-a-bancar-saude-educacao-e-programas-sociais
Os tributos são a principal fonte de arrecadação de receitas pelo Estado, sendo fundamentais para os governos financiarem suas políticas públicas.
O Estado, em virtude de seu poder soberano, pode retirar de seus cidadãos parcelas de suas riquezas para a consecução de seus fins,visando ao bem-estar geral.
Em outras palavras, os tributos são os impostos, taxas e contribuições incluídos nos produtos e serviços que consumimos e utilizamos. No preço dos produtos que compramos como comida e roupa, estão incluídos tributos.
As receitas públicas podem ser agregadas em várias classificações. Neste curso, estudaremos três dessas classificações. Dos pontos de vista Coercitivo (Receita originária e Derivada); Econômico (Receita Corrente e De Capital);  e de Competência (Federal, Estadual, Distrital e Municipal). Vamos conhecer melhor essas classificações. Acompanhe clicando sobre cada uma delas.
Classificação quanto à competência do ente da Federação:
Federal: receitas pertencentes ao Governo Federal. Exemplos: Imposto Territorial Rural - ITR; Imposto sobre Operações Financeiras - IOF; Imposto sobre Produtos Industrializados IPI.
Estadual: receitas que pertencem aos Estados. Exemplos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS; Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.
Municipal: são as pertencentes aos municípios. Exemplos: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; Imposto Sobre Serviços - ISS.
Uma observação importante é que o Distrito Federal reúne as competências estaduais e municipais.
O poder público utiliza os recursos arrecadados respeitando os compromissos previstos na Constituição e em leis específicas. Com o dinheiro recolhido, o governo investe em melhorias e paga as despesas necessárias ao atendimento das demandas da sociedade.
E a Despesa Pública, o que é? Segundo Aliomar Baleeiro (1998), Despesa Pública é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para a execução de fim a cargo do governo.
Com base nas receitas arrecadadas, o governo realiza os gastos previstos na Constituição, na legislação e no respectivo plano de governo, tendo em vista atender as demandas da sociedade.
Nesse sentido, o orçamento deve abranger todos os gastos dos órgãos e entidades da Administração Pública, que são responsáveis por fornecer bens e serviços em quantidade e qualidade adequadas à população.
Cabe lembrar que todas as despesas públicas devem ser autorizadas por lei. Assim, a Lei Orçamentária é fundamental para viabilizar as políticas públicas do governo.
Dentre as classificações das despesas públicas, serão destacadas também três formas: dos pontos de vista Coercitivo (Obrigatórias e Discricionárias); Econômico (Corrente e De Capital); e da Competência (Federal, Estadual, Distrital e Municipal). Vamos conhecer melhor essas classificações. Acompanhe clicando sobre cada uma delas.
Classificação quanto à competência do ente da federação:
Federal: despesas de responsabilidade do Governo Federal. Exemplos: Funcionamento de embaixadas do Brasil em outros países; manutenção e desenvolvimento da Defesa Nacional (Exército, Aeronáutica e Marinha); investimentos em Universidades Federais.
Estadual: são as executadas pelos Estados. Exemplos: Manutenção da Polícia Militar; construção de escolas públicas; acesso à Justiça Comum.
Municipal: são as pertencentes aos municípios. Exemplos: Manutenção de espaços públicos (praças, ruas, calçadas); funcionamento da Câmara de Vereadores; oferta de transporte escolar.
Uma observação importante é que o Distrito Federal reúne as competências estaduais e municipais.
         Revisando Unidade 4
Nessa unidade, aprendemos que a receita pública é constituída pelos recursos obtidos pelo Estado, através da arrecadação dos tributos e de outras fontes, durante um determinado período financeiro.
Já a despesa pública é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para a execução de fim a cargo do governo.
Tanto a receita quanto a despesa são classificadas nas formas coercitivas, econômica e de Competência. Agora, nosso assunto é Transparência Governamental e Controle Social. Vamos aprender o que esses termos significam dentro do contexto orçamentário? 
6. Transparência Governamental e Controle Social
Podemos afirmar que em qualquer esfera governamental (Federal, Estadual, Distrital e Municipal) o orçamento é público e todos nós temos o direito e o dever de saber o que é feito com o dinheiro que se arrecada. Isso é transparência governamental!
Já o Controle Social no orçamento público ocorre quando os cidadãos se organizam para conhecer o seu conteúdo; participar da sua elaboração; acompanhar a sua execução e verificar o alcance de resultados.
Desse modo, os dados que compõem o orçamento público devem estar sempre disponíveis para consulta da sociedade, seja na internet ou em outros meios de informação.
O acesso à informação é um direito fundamental para que o processo orçamentário seja transparente e que haja controle social, tanto na sua elaboração como na sua execução.
Este direito é garantido por meio da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Essa lei é um dos assuntos do módulo 2 do curso.
Caso queira conhecer mais sobre o orçamento federal, acesse o site www.orcamentofederal.gov.br
Agora que você já sabe o que é Transparência Governamental e Controle Social, analise a charge abaixo e reflita: Na sua opinião, a transparência governamental, bem como o controle social são importantes para a boa gestão pública? Por quê?
     Revisando Unidade 5
Nessa unidade aprendemos que todos nós temos o direito e o dever de saber o que é feito com o dinheiro que se arrecada. Isso é transparência governamental!
Quanto ao Controle Social vimos que é fundamental para toda a coletividade que ocorra a participação dos cidadãos e da sociedade organizada no controle do gasto público, monitorando permanentemente as ações governamentais e exigindo o uso adequado dos recursos arrecadados.
Bem, chegamos ao final do primeiro módulo do curso.
Agora, realize os Exercícios de Fixação do módulo 1. Nos encontraremos no módulo 2. Até lá!
Prezado aluno,
Seja bem-vindo ao Módulo 2- Fundamentos Legais.
Neste módulo serão abordados os seguintes conteúdos:
Fundamentos Legais do orçamento Público.
Neste módulo deverão ser realizadas as seguintes atividades:
Leitura do conteúdo;
Exercício Avaliativo 2.
Desejamos sucesso nas atividades!
Saudações! Seja bem-vindo(a) ao módulo 2 "Fundamentos Legais”.
Nele, conheceremos as principais legislações que regem o Orçamento Público em nosso País. Iremos abordar esse assunto por meio da unidade Fundamentos Legais do Orçamento Público. Pronto para recomeçar? O orçamento público além de ser uma lei é também um instrumento de gestão utilizado para organizar os recursos financeiros e, para isso, se baseia em regras, aprovadas pelo Poder Legislativo, que devem ser cumpridas pelos gestores públicos e acompanhadas pela sociedade. Essas regras são os fundamentos legais que o embasam. 
A palavra fundamento pode ser entendida como: alicerce, base, apoio, entre outros significados. O termo legal refere-se à lei, norma ou conjunto de regras aprovadas pelo poder legislativo, que devem ser obedecidas pela sociedade. 
Para o contexto do nosso curso, os fundamentos legais são as leis e os fundamentos infralegais, ou seja, de nível hierárquico inferior às leis são decretos e portarias que organizam e regulamentam o orçamento público no Brasil. Todas essas legislações devem estar de acordo com a Constituição Federal de 1988.
Conhecer a legislação que rege o orçamento público é muito importante para todos os cidadãos. Essas leis são as "regras do jogo" e existem para garantir que as previsões orçamentárias (receitas e despesas) sejam cumpridas pelos administradores públicos.
Agora que você já sabe o que são fundamentos legais, vamos aprender quais são os fundamentos que dão base ao orçamento público brasileiro? Observe cada um deles na imagem a seguir! 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
A Constituição Federal de 1988 traz o tema "Dos Orçamentos" em seus artigos 165 a 169 (TítuloVI, Capítulo II, Seção II), os quais dispõem sobre as normas gerais do orçamento público brasileiro. Portanto, todas as leis relacionadas ao orçamento público devem estar em harmonia com esses dispositivos.
Acesse o endereço
Lei n º 4.320, de 17 de março de 1964
Esta lei estabelece as normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e dos balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Apesar de ter sido elaborada em 1964, esta lei foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, ou seja, seus dispositivos são aplicados na elaboração, execução e controle dos orçamentos até os dias atuais. Em suma, esta lei descreve:
a composição dos orçamentos;
a classificação das receitas e despesas;
o conteúdo e a forma da proposta orçamentária;
o exercício financeiro;
os créditos adicionais ao orçamento;
a execução do orçamento;
o controle da execução orçamentária;
o controle e a contabilidade do orçamento.
Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967
Na década de 60 foi verificada a necessidade de modernização da Administração Pública Federal. Sendo concretizada pela publicação do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. No tocante ao orçamento público, o Decreto enfatiza a importância do planejamento, promovendo as bases para implantação do Orçamento-Programa.
Em linhas gerais, a concepção do Orçamento-Programa esta ligada à ideia de planejamento. Portanto, o orçamento deve considerar os objetivos que o governo pretende alcançar durante um determinado período de tempo.
Com base nesta característica, o Orçamento-Programa ultrapassa a fronteira do orçamento como simples documento financeiro, aumentando a sua dimensão no sentido de ser um instrumento que busca viabilizar o alcance de resultados.
Acesse o endereço http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/De10200compilado.htm para visualizar o Decreto-Lei. 
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal
Antes de 2000, a administração pública convivia com elevado nível de endividamento dos governos, cujas despesas eram maiores que as receitas, sobretudo nos estados e municípios.
Diante desse contexto, surgiu a necessidade de criação de vários mecanismos para melhoria da gestão fiscal, consolidados na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.
A LRF é um código de conduta para os governantes e administradores públicos de todo o País, com o objetivo de promover a responsabilidade na gestão dos recursos públicos, por meio de:
ação planejada e transparente;
prevenção de riscos e correção de desvios que afetem as contas públicas;
garantia de equilíbrio nas contas.
Essa lei é válida para todos os entes federativos, abrangendo os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Acesse o endereço http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm para visualizar a LRF. 
Vamos entender de maneira criativa como funciona a Lei de Responsabilidade Fiscal?
Acesse o endereço https://www.youtube.com/watch?v=Kg9tdOIR0GU e assista ao vídeo elaborado pela TV senado sobre a LRF.
Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009
Como estudado anteriormente, a LRF instituiu mecanismos que permitem a participação social na gestão dos recursos públicos. O art. 48 da referida lei trata da transparência na gestão fiscal, mediante a divulgação dos planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias e relatórios específicos.
Nesse sentido, para acrescentar dispositivos na LRF que promovam maior participação social no acompanhamento das contas públicas, foi criada a Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009. Com a finalidade de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Acesse o endereço http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp131.htm para conhecer essa Lei. 
Nos anos 90, verificou-se a necessidade de melhorias na gestão pública do País, com ênfase no aspecto gerencial, com o intuito de proporcionar um melhor atendimento das demandas da sociedade.
Nesse contexto, iniciou-se em 1995 a Reforma da Gestão Pública que tinha como objetivo contribuir para a formação de uma administração pública forte e eficiente, com reflexos na gestão orçamentária, resultando nos seguintes instrumentos: Decreto nº 2.829/98. Portaria 42/99. Portaria 51/98.
Com esses instrumentos, houve uma mudança do enfoque até então vigente: o que antes incidia para o controle das despesas, hoje é direcionado para a obtenção de resultados das ações de governo.
Você sabia?
...que além da adoção do planejamento estratégico, baseado na ideia de que os programas governamentais devem solucionar os problemas enfrentados pela sociedade e vislumbrar oportunidades para o desenvolvimento do País, foi estabelecido um conjunto de medidas capazes de melhorar a utilização do orçamento? Vamos conhecer que medidas são essas?
Clique em cada uma das pegadas abaixo para conhecer o conjunto de medidas capazes de melhorar a utilização do orçamento público:
Agora que você já reuniu algumas informações importantes sobre orçamento público, que tal finalizar os estudos com um jogo bem interessante?
Suponhamos que você seja o prefeito de uma cidade e terá de alocar todo o dinheiro público em diversas áreas. Quais delas seriam suas prioridades?
O objetivo do jogo é mostrar como se planeja e se executa as finanças publicas. Está preparado?
Acesse o Jogo do Orçamento e aproveite para refletir sobre os conceitos aprendidos até agora! Vamos lá!
     Revisando Unidade 1
Você aprendeu que o orçamento público é regido por fundamentos legais que direcionam toda a prática orçamentária. Para rever resumidamente quais são esses fundamentos, clique aqui.
Este módulo chegou ao fim. Para complementar seus estudos, realize os Exercícios de Fixação do módulo 2.  Nos vemos no módulo 3. Até lá!​

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