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Direito Constitucional Avançado – 8º. semestre Prof. Paulo de Tarso Neri ptncotic@Hotmail.com Programa Direito Constitucional; Ordem Social; Ordem Econômica; Tributação e Orçamento; Desafios Contemporâneos no Direito Constitucional: neoconstitucionalismo, ativismo judicial, judicialização da política. Supremacia Constitucional; Controle de Constitucionalidade; Remédios Constitucionais. Bibliografia • Bibliografia Básica • BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo. São Paulo: Saraiva • LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva. • MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva. • Bibliografia Complementar • BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva. MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. Ed. Atlas. TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva. BARROSO, Luís Roberto. Controle de Constitucionalidade no Direito Brasileiro. São Paulo: Saraiva. • KELSEN, Hans. Jurisdição Constitucional. São Paulo: Martins Fontes. Direito Processual Constitucional é a regra funda- mental do Esta- do é um instrumen- to de garantia está inserido no Direito Público o processo é o realizador contencioso dos seus fins Constituição Introdução Direito Processual Constitucional compõe-se de garantias o penal busca o equilíb. entre o di- reito de punir e o de liberdade sistemas pro- cessuais depende do re- gime político adotado Direito constitu- cional processual Introdução Direito Processual Constitucional o juiz investiva e julga a acusação é "ex officio", po- dendo ser se- creta características inquisitivo sistemas pro- cessuais Direito constitu- cional processual Introdução Direito Processual Constitucional processo de partes acusação pública o procedimento é púb., seguindo o devido proces- so legal acusatório sistemas pro- cessuais Direito constitu- cional processual Introdução Direito Processual Constitucional persiste em França há fase de instru- ção inqu isito rial m isto sistem as p ro- cessua is D ire ito constitu- ciona l p rocessual In trodução Direito Processual Constitucional da Constitucio- lidade das liberdades político compreende as normas que vi- sam regulara a jurisd. constituc. Direito processual constitucional Introdução Nulidades no Direito Público art. 2o., da LICC a extincão da norma se dá por outra c/o mesmo valor acarreta o tér- mino da vigëncia é "ex nunc" é ato do Legislativo revogação A revogaçao e a nulidade Nulidades no Direito Público decorre de des- conformidade c/o ordenamento jurídico arts. 166 e 171, do CC no Direito Priva- do, visa restau- rar o equilíbrio individual no Direito Públi- co, visa a pro- teção do interes- se público há exceções, fundadas na seg. jurídica ou interesse social não existe a dicotomia entre nulidade e anula- bilidade em regra, é "ex tunc" é ato do Ju- diciário é sanção à invalidade nulidade A revogaçao e a nulidade Controle de constitucionalidade Fundamentos 1- supremacia da Constituição; 2- rigidez constitucional; 3- proteção dos direitos e garantias fundamentais Supremacia da Constituição organização do Estado e do Poder organização do sistema jurídico fundamento de validade e unida- de do sistema é irerente a sua essência material A Carta Nagna e a França do séc. XV já vislumbra- vam normas sup. as normas cons- titucionais pos- suem elabora- ção mais solene rigidez formal Supremacia da Constituição Direitos e Garantias Fundamentais direitos garantias finalidade Direitos e garantias fundamentais Direitos e Garantias Fundamentais surgiram com a Magna Carta inglesa (séc XIII) direitos civis e políticos 1a. geração surgiram no início do séc. passado direitos econô- micos, sociais e culturais 2a. geração direitos gené- ricos e difusos, como a solidari- edade 3a. geração doutrinária classificação Direitos e garantias fundamentais Direitos e Garantias Fundamentais individuais e coletivos sociais nacionalidade políticos referentes aos partidos políticos positiva brasileira classificação Direitos e garantias fundamentais Direitos e Garantias Fundamentais eficácia jurídica (art. 5o., par. 1o.) relatividade e harmonização destinatários (art. 5o, "caput") Direitos e garantias fundamentais Controle de constitucionalidade - Controlar a constitucionalidade é cotejar um ato estatal inferior com a Constituição, independentemente do resultado a que se chegar; é o método. - Como resultado, podemos afirmar a incompatibilidade, a compatibilidade parcial e a total compatibilidade. Espécies de inconstitucionalidades - Formal: há vício no processo legislativo, no que tange às normas procedimentais previstas no Texto da Constituição; - Material: há incompatibilidade entre o conteúdo do ato estatal e a Constituição. Controle de Constitucionalidade - preventivo: visa obstar a existência de norma incompatível com a Constituição. Ocorre no decorrer do processo legislativo. a) pelo Legislativo b) pelo Executivo (vide art. 66); - repressivo: objetiva retirar do ordenamento ato estatal inconstitucional, ou afirmar a sua compatibilidade, por questão de segurança jurídica. Controle de Constitucionalidade Repressivo 1- pelo Executivo; 2- pelo Judiciário; 3- pelo Legislativo. a) abuso do poder regulamentar (art. 49, V); b) rejeição de MP, por inconstitucional (art. 62); c) abuso na delegação legislativa (art. 49, V). Controle de Constitucionalidade Questão objetiva: Quando se tem uma norma ao mesmo tempo material e formalmente inconstitucional? a) Quando a norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República. b) Quando na elaboração da norma infraconstitucional, não se observa rigorosamente o processo de sua elaboração. c) Quando o conteúdo da norma infraconstitucional conflita com o texto da Constituição da República e também contém vício com relação a sua formação. d) Quando a norma infraconstitucional se conforma perfeitamente com o texto da Constituição da República, mas não com os tratados internacionais sobre direitos humanos. Controle de Constitucionalidade Questão discursiva: (OAB ? XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no País, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no Art. 242, § 2º, da CRFB/88. Em resposta, a Advocacia-Geral da União sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da Constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais?b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória?
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