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Aula 2 - Sistema Articular

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ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA 
PARA BIOMEDICINA 
FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL 
PROF. MATHEUS BECKER FREITAS
Unidade 2. Sistema Articular
2.1. Conceito e função
2.2. Articulação fibrosa
2.3. Articulação cartilagínea
2.4. Articulação sinovial
2.5. Características das articulações sinoviais
➢ Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto.
➢ Esta união não só tem a finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também a de permitir mobilidade,
razão pela qual o sistema articular, com o esquelético e o muscular, constitui o aparelho locomotor. Por outro lado, como
esta união não se faz da mesma maneira entre todos os ossos, a maior ou menor possibilidade de movimento varia com
o tipo de união.
➢ Para designar a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, quer sejam ossos, quer sejam cartilagens,
empregamos o termo articulação.
2.1. Conceito e função
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
➢ Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos aspectos
estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes grupos:
• fibrosas,
• cartilagíneas e
• sinoviais.
➢ O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se interpõe às peças que se articulam.
2.1. Conceito e função
Articulação semimóvel entre
os ossos conectada por
discos de fibrocartilagem
(p.ex., entre as vértebras) ou
por membranas sinoviais
(como na sínfise pubiana).
Articulação em que
os ossos se acham
rigidamente unidos,
sem nenhuma
cavidade sinovial
intermediária, e que
se apresenta sob três
formas: sutura,
esquindilese e
gonfose. Tecido
Fibroso.
Diartroses ou articulações
sinoviais são articulações
móveis, formadas por
cartilagem hialina, no
encontro de dois ossos
com líquido sinovial
mantido por uma
membrana sinovial
formada por
fibrocartilagem.
2.1. Conceito e função
Cápsula Articular
➢ Articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso.
➢ Grande maioria delas se apresenta no crânio.
➢ A mobilidade nestas articulações é extremamente reduzida.
➢ Há dois tipos de articulações fibrosas: sindesmoses e suturas.
• a. sindesmoses: possuem uma grande quantidade de tecido conjuntivo que pode formar ligamento interósseo ou
membrana interóssea. Exemplo típico de sindesmose é a tibiofibular, que se faz entre as extremidades distais da fíbula e
da tÍbia; a sindesmose dentoalveolar, que se faz entre os dentes e os alvéolos dentários da maxila e da mandíbula, é
denominada gonfose;
• b. suturas: têm menos tecido conjuntivo do que as sindesmoses e são encontradas principalmente entre os ossos do
crânio. A maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em contato é variável, reconhecendo-se:
o Sutura plana: união linear retilínea ou aproximadamente retilínea;
o Sutura escamosa: união em bisel;
o Sutura serrátil: união em linha "denteada“;
o Esquindilese: é a articulação que se verifica entre uma superfície em forma de crista de um osso, a qual se aloja em uma
superfície em forma de uma fenda de outro osso.
2.2. Articulação fibrosa
Fontículos do crânio
➢ Crânio do feto e recém-nascido 
• Ossificação incompleta → maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso;
• Maior separação entre os ossos, maior mobilidade;
Espaço situado entre os ossos do crânio dos recém-nascidos.
Caso Clínico
• Apresenta-se o caso de uma criança do sexo masculino, 3 anos e 10 meses de idade, caucasiana, filha de
pais não consanguíneos, que foi referenciada pelo médico assistente à Consulta de Pediatria por fontanela
anterior persistente.
• Nos antecedentes pessoais a salientar gravidez vigiada, sem intercorrências e de termo.
• O desenvolvimento psicomotor era adequado e não havia história de doenças anteriores ou familiares
relevantes, nomeadamente dismorfias ou outros casos de fontanela persistente.
• A criança esteve sempre assintomática e no exame objetivo verificou-se fontanela anterior aberta, com 1,5 cm
de diâmetro, normotensa. Não apresentava qualquer dismorfia ou mal formação aparente, a fundoscopia e
exame neurológico foram normais.
• A radiografia de crânio confirmou fontanela anterior aberta, com sutura sagital e coronal normais, não
evidenciando qualquer alteração óssea.
• A radiografia de punho revelou idade óssea de três anos e quatro meses de idade.
• O estudo da função tiroideia e metabolismo ósseo (cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e paratormônio) foi normal.
• Na história clínica, exame objetivo e avaliação efetuada não encontramos dados a favor de patologia que
justificasse o atraso de encerramento da FA.
• Concluímos tratar-se de uma variante do normal
2.3 Articulações Cartilagíneas
Neste grupo as articulações entre ossos ocorrem pela interposição de uma camada de cartilagem. Quando se trata
de cartilagem hialina, temos as sincondroses; quando as superfícies ósseas, revestidas por fina camada de
cartilagem hialina se articulam pela interposição de uma fibrocartilagem espessa, tem-se a sínfise. Em ambas a
mobilidade é reduzida. A sincondroses são raras e um exemplo mais típico é a sincondrose esfeno-occipital que pode
ser visualizada na base do crânio. Exemplo de sínfise encontramos na união, no plano mediano, entre as porções
púbicas dos ossos do quadril, constituindo a sínfise púbica. Também as articulações que se fazem entre os corpos das
vértebras podem ser consideradas como sínfise, uma vez que se interpõe entre eles um disco de fibrocartilagem, o
disco intervertebral.
2.3 - Articulações Sinoviais
➢ Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas articulações, o elemento que se interpõe às peças que
se articulam é um líquido denominado sinóvia, ou líquido sinovial.
➢ Deste modo, os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não se prendem nas superfícies de
articulação, como ocorre nas articulações fibrosas e cartilagíneas: nas articulações sinoviais o principal meio de
união é representado pela cápsula articular, espécie de manguito que envolve a articulação, prendendo-se nos
ossos que se articulam.
➢ A cavidade articular é um espaço virtual onde se encontra a sinóvia. Este é o lubrificante natural da articulação,
que permite o deslizamento com um mínimo de atrito e desgaste.
➢ A cápsula articular, a cavidade articular e a sinóvia são características da articulação sinovial.
➢ Elementos constituintes da articulação sinovial
• Face articular: superfície articular lisa dos ossos, revestida por fina camada de cartilagem hialina (cartilagem articular).
• Cartilagem articular: camada de cartilagem hialina, de coloração branco leitosa que reveste as faces articulares.→
é avascular e não possui também inervação. → sua nutrição, portanto, principalmente nas áreas mais centrais, é
precária, o que torna a regeneração, em caso de lesões, mais difícil e lenta.
• Sinóvia: lubrifica a articulação e nutre a cartilagem articular.
2.3.1 - Cápsula Articular
➢ Membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial como um manguito.
➢ Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
➢ Em muitas articulações sinoviais, todavia, existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados
extracapsulares ou acessórios. Em algumas, como na do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares As
articulações do joelho e do cotovelo apresentam também um músculo articular especial inserido na lâmina fibrosa da
cápsula articular.
➢ Ligamentos e cápsula articular: têm por finalidade manter a união entre os ossos, mas, além disto, impedem o
movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
➢ A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular. É abundantementevascularizada e inervada,
sendo encarregada da produção da sinóvia (líquido sinovial).
mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos, por feixes, também fibrosos, que
constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência.
Articulação do Joelho
➢ Ligamentos Extracapsulares da Articulação do Joelho: ligamentos colaterais fibular e tibial;
➢ Ligamentos Intra-Articulares do Joelho: ligamentos cruzados anterior e posterior e menisco medial
Fíbula não participa da articulação do joelho
Articulação do Cotovelo
Articulação do Ombro →Manguito Rotador
Articulação do Ombro →Manguito Rotador
Cápsulas e ligamentos das articulações do ombro e acromioclaviculares. A. Ossos, faces
articulares, cápsula articular, cavidade das articulações e bolsa subacromial. B. Ligamentos
acromioclavicular, coracoumeral e glenoumeral. Embora sejam mostrados na face externa da
cápsula articular, os ligamentos glenoumerais são, na verdade, observados na face interna da
articulação (como na Figura 6.94A). Esses ligamentos reforçam a face anterior da cápsula da
articulação do ombro e o ligamento coracoumeral reforça a parte superior da cápsula. C. RM
coronal mostra as articulações do ombro e AC direitas. A = acrômio; C =clavícula; G = cavidade
glenoidal; Gr = tubérculo maior do úmero; H = cabeça do úmero; N = colo cirúrgico do úmero.
(Cortesia do Dr. W. Kucharczyk, Chair of Medical Imaging and Clinical Director of Tri-Hospital
Resonance Centre, Toronto, Ontario, Canada.)
Articulação do Cotovelo
2.3.2 - Discos e Meniscos
➢ Em várias articulações sinoviais, interpostas às superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas
→ os discos e meniscos intra-articulares
➢ Meniscos, com sua característica forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho.
➢ Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e temporomandibular.
➢ Os meniscos do joelho são frequentemente lesados, particularmente em atletas, e sua retirada cirúrgica é
bastante comum. Algumas vezes, após a retirada, forma-se um novo menisco, réplica do primeiro, porém não
mais constituído de fibrocartilagem, mas sim de conjuntivo fibroso denso, menos resistente.
Articulação Esternoclavicular
Articulação Temporomandibular 
2.3.3 - Classificação Funcional das Articulações Sinoviais
➢ Monoaxial→ possui um só grau de liberdade; Ex: cotovelo→ só permite flexão e extensão.
➢ Biaxial→ realizada em torno de dois eixos (dois graus de liberdade); Ex: radiocarpal→ realizam extensão, flexão,
adução e abdução,
➢ TriaxiaI → realizada em torno de três eixos (três graus de liberdade) . Exs: articulações do ombro e do quadril →
permitem além de flexão, extensão, abdução e adução, também a rotação.
2.3.4 - Classificação Morfológica das Articulações Sinoviais
1. Plana: as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície
sobre a outra em qualquer direção. A articulação sacroilíaca (entre o sacro e a porção ilíaca do osso do quadril) é um
exemplo.
2. Gínglimo: este tipo de articulação é também denominado "em dobradiça" e o nome refere-se muito mais ao
movimento que elas realizam do que à forma das superfícies articulares: flexão e extensão (movimentos angulares).
A articulação do cotovelo é um bom exemplo.
3. Trocóidea: neste tipo as superfícies articulares são segmentos de cilindro. Estas articulações permitem rotação e
seu eixo de movimento, único, é vertical: são monoaxiais. Um exemplo típico é a articulação radiulnar proximal (entre
o rádio e a ulna), responsável pelo movimento de supinação e pronação do antebraço.
4. Elipsóidea: caracteriza-se pelas superfícies articulares discordantes, ou seja, uma côncava e outra convexa, com
raios de curvatura desiguais. Ex: articulação temporomandibular;
5. Selar 
6. Esferóide: as articulações de tipo esferóide apresentam superfícies articulares que são segmentos de esferas e se
encaixam em receptáculos ocos. Permite movimentos em torno de três eixos, sendo, portanto, triaxial. Exs: a
articulação do ombro e a do quadril;
Referências

Outros materiais