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questões de exame direito constitucional

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Constitucional
1 - O que são constituições minudentes? O que as caracterizam? Dê exemplos.
São aquelas que tratam de todos os assuntos relevantes à destinação e funcionamento do Estado, até as minúcias são tratadas. 
São constituições detalhadas, minuciosas. São caracterizadas por um grande numero de artigos. Ex. CF 1988.
2 - Diferencie os tipos de lacunas constitucionais. 
Lacunas descobertas: o legislador propositadamente deixou em aberto para que se faça a complementação por lei ordinária (o motivo pode ser conveniência, por não estar claro como preencher a lacuna, pelo critério político, jurídico, histórico. Ex.: a CF deixou uma lacuna para regular a Reforma Agrária. 
Lacunas ocultas: não momento da criação da lei o constituinte não previu o fato, ou porque naquele momento a situação era irrelevante, ou pelo menos não preocupante. Ex.: reeleição do Pres. dos EUA.
3 - Cabe analogia na interpretação da CF já que ela é oriunda de um poder inicial?
SIM. A analogia consiste na aplicação de uma dada solução normativa para uma hipótese não regulada na CF, mas em razão das suas finalidades axiológico-significativas devem merecer igual tratamento. 
Analogia é um artifício que se usa para buscar no texto o seu sentido. A analogia deve servir sempre ou estar sempre em benefício do indivíduo e não do Estado contra o indivíduo. A analogia muitas vezes estende determinados conceitos e direitos para beneficiar o indivíduo. Neste caso é permitida.
4 - De acordo com as teorias que explicam o Poder Constituinte, estudadas para esta revisão, enumere-as e as classifique de acordo com a sua natureza e titularidade. 
Hariou: Teoria Fundamental Revolucionária
Natureza: jurídica
Titularidade: Nação
Hermann Heller: Teoria Dialética-Integral
Titularidade: povoou autoridade revolucionaria 
Carl Schmitt: Teoria Decisionista
Natureza: vontade política
Titularidade: povo
Sieyes: 
Natureza: jusnaturalista
Titularidade: nação
5 - Quais noções o interprete deve ter quando for interpretar uma norma? 
inicialidade: texto por ser inicial é hierarquicamente superior
constituição tem conteúdos políticos: sensibilidade para saber a ideologia vigente. 
Texto é um todo, único
Necessidade de linguagem coloquial
Legislativamente não deve ser considerado o que está fora da Constituição.
6 - Qual a diferença entre as normas de aplicação e as normas de integração?
Normas de aplicação: elas colhem os fatos que regulam e são aplicadas imediatamente sem que se chame lei intercalar ou imediata. Elas tem eficácia pela.
Normas de integração: elas têm na CF um comando parcial e necessitam de leis infra constitucionais para serem ????. estas leis já são elaboradas predispostas a uma integração intercalar. São aquelas que colocam um comando parcial e diz mais adiante: lei ordinária regulará o assunto. 
7 - Há existência, ou não, em todos os Estados, conforme a acepção substancial ou formal, que se atribua ao vocábulo? 
Sim, todo o Estado possui constituição. Desde que se tome a expressão no seu sentido substancial, se, contrariamente, quisermos nos referir a uma constituição formal, a resposta deverá ser negativa, porque alguns ordenamentos jurídicos não diferenciam normas constitucionais de ordinárias, ambas possuindo um mesmo regime jurídico, tanto no que se refere ao processo para a sua produção, quanto a força jurídica ou à hierarquia das mesmas dentro do sistema. 
8 - O principio da legalidade consagrado em nosso texto constitucional, passa por uma decomposição doutrinária que o enfoca sob duas vertentes a da reserva mental e a da preferencia da lei? Após identificar capitulando-o aponte o dispositivo que resguarda o referido princípio, oferecendo o seu entendimento sobre as vertentes acima citadas. 
O dispositivo que regula este princípio é o art. 5° inciso II da CF, que nos diz que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer nada, senão em virtude da lei. 
Com relação as vertentes acima elas expressam submissão e respeito à lei. 
9 - A interpretação constitucional pode ser operacionalizada de forma extensiva ou restritiva. Partindo desse entendimento, apresente sobre esses enfoques a sua interpretação do caput do art. 5° da CF. 
O legislador ao elaborar o caput do art. 5° falou em igualdade para os brasileiros e estrangeiros residentes no país, mas este artigo deve ser interpretado extensivamente para que abranja, por exemplo os estrangeiros de passagem pelo país. 
10 - Qual, na sua opinião, teria sido o objetivo do constituinte em esculpir no texto constitucional vigente o inciso LIX do artigo 5° e quais são as vantagens ou desvantagens dessa inclusão para o cidadão brasileiro?
Sem a inclusão deste inciso o cidadão brasileiro ficaria dependente da iniciativa do Ministério Público, e caso isto não acontecesse não teria como entrar com uma outra ação. Agora, com a inclusão do inciso, se o Ministério Público não oferecer a ação no prazo estabelecido em lei, o particular, ofendido, poderá fazê-lo por meio de seu procurador.
11 - O inciso XX do art. 7°, bem como o parágrafo 3° do artigo XXII da CF, contrapõem-se ao princípio da igualdade legal, por ela consagrado? Justifica a tua resposta.
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12 - A Constituição brasileira de 1988 reconhece a omissão inconstitucional, admitindo a sua existência sempre que, havendo comando no sentido da pratica de certo ato ou atividade, o destinatário não o realize ou não realize em tempo útil. Esses comportamentos omissivos podem estar ligados a tos de natureza normativa ou não, podendo acontecer com a função legislativa, administrativa e mesmo judiciária. 
A afirmativa acima está integralmente correta? Justifique.
Não. A afirmativa não está integralmente correta. A CF 1988 reconhece a omissão inconstitucional admitindo a sua existência quando exigido ou requerido um comportamento por ela, e este se faz ausente. Porém, estes comportamentos devem estar ligados a atos de natureza normativa, podendo acontecer com a função legislativa, administrativa e mesmo judiciária.
13 - Uma empresa em construção, com dívida para com o sistema de seguridade social pode participar de concorrência pública para a construção de um prédio para o governo de um dos Estados da Federação?
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14 - No estudo do Estado, com pequenas variações, os autores adotam uma seqüência cronológica, compreendendo as seguintes fases: Estado Antigo, Estado Grego, Estado Romano, Estado Medieval e Estado Moderno. A partir dessa estruturação histórica evolutiva é possível afirmar-se que o Estado antigo apresenta duas marcas fundamentais e caracterizadoras que são a natureza unitária e a religiosidade? Justifique 
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15 - Se houvesse a necessidade de alicerçar um posicionamento que defendesse a justificação teórico-doutrinária da inversão da ordem politico-institucional de um povo. Como fonte de poder constituinte originário, haveria respaldo dentro das diversas correntes de teorias positivistas ou jusnaturalistas? Justifique.
Sim, entretanto, somente entre os jusnaturalistas, pois os positivistas, como Kelsen, defendem que o poder constituinte é originário da norma.
	Já entre os jusnaturalistas, como Hauriou, defendem a idéia de que o poder constituinte possa ser fruto de uma revolução È a denominada Teoria Fundacional, onde a Nação é o titular do Direito Revolucionário. Sendo que a Nação, para ele – Hauriou - , é definida como conjunto de cidadãos politizados. 
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16 - Quais as constituições brasileiras que se enquadram nas seguintes características: 
ao lado da clássica declaração de direitos e garantias individuais, inscreveu um título sobre a ordem econômica e social, sob a influencia da Constituição de Weimar, 1946. 
Resp: Constituição de 1946
Sofreu forte influencia da carta política de 1937, assimilando suas características básicas, preocupou-se com a segurança nacional, dando mais poder à União.
Resp: Constituição de 1967
17 - O art. 5° inciso LIX será admitidas Ação Privadanos crimes de ação publica, se esta não for intentada no prazo legal. 
Apresente a sua interpretação quanto ao inciso LXVII do art. 5° da CF, deixando claro o seu entendimento a respeito do teor do mesmo. 
A Constiuição Federal não admite prisão por dívida, salvo a do depositário infiel e do obrigado à pensão alimentícia.
18 - Com base nos princípios a serem obedecidos pela administração pública, conforme a CF, podemos afirmar que a investidura em cargo público, emprego público e cargo público em comissão depende, sempre, da aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, exclusivamente por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional? Justifique.
Não cai
19 - Qual a razão para afirmar-se que quando uma espécie normativa, elencada na subseção I, seção VIII, capítulo I, título IV da CF tratar de matéria de competência de outra espécie trata-se de inconstitucionalidade? 
No art. 59 estão elencadas as espécies normativas e caso sejam editadas por quem não é competente para tal, surge a inconstitucionalidade formal por que esta, diz respeito ao processo de elaboração das normas. 
20 - A quem compete a organização administrativa e o provimento de cargos do Poder judiciário? Justifique.
Compete ao próprio poder judiciário, visto que este é um poder independente e compete a ele próprio a organização de suas funções e tende a preservar a sua independência e autonomia frente aos outros poderes (art. 93 e 99 CF)
21 - Apresente o seu entendimento conceitual a respeito da representação partidária, dissídio, correição e medidas coercitivas.
Representação partidária: é a proporcionalidade da representação dos partidos dentro das comissões.
Dissídio: conflito de interesses propostos perante o juízo.
Medidas coercitivas: são aquelas que o Estado toma a fim de obrigar o indivíduo a fazer aquilo que ele determina. 
22 - Qual a distinção entre instancia e entrancia, carta rogatória e carta precatória, recurso ordinário e recurso extraordinário e contravenção e infração penal?
Instância: grau de jurisdição
Entrancia: lugar de ordem das jurisdições em que o juiz exerce a magistratura. 
Carta rogatória: entre Estados Soberanos. Se dá quando um país pede ao outro para que cumpra alguma diligência (o outro pode não cumprir)
Carta precatória: se dá entre Comarcas, o juiz que recebe tem que cumprir.
Recurso ordinário: é aquele que cumpre a ordem instancial.
Recurso Extraordinário: ação julgada em única ou última instância pelos tribunais Superiores. Cabe este recurso quando a sentença contrariar um dispositivo constitucional. 
Contravenção: infração tipificada em lei, menos grave que o crime, por isso c/ pena mais branda.
Infração penal: violação de uma norma penal. 
23 - Após apresentar os princípios que caracterizam o sistema constitucional de crises aponte as formas como o mesmo pode ser inserido nas legislações constitucionais.
Estado de sítio e Estado de Necessidade 
24 - Pode-se afirmar, com relação a via de defesa, na argüição de inconstitucionalidade que o que se visa não é garantir os direitos subjetivos, liberando alguém do cumprimento de uma lei inconstitucional buscando a harmonia do sistema prejudicado pela manutenção da lei inválida frente à CF? Justifique.
25 - O que se entende por sistema majoritário de eleição, maioria qualificada, cláusulas uniformes (Art. 54, I, a) e crime de responsabilidade?
Não cai
26 - Há respaldo doutrinário legal para justificar a afirmação que o presidente da República tem faculdade regular? Justifique.
Sim, com base no art. 84 inciso IV da CF.
Porque cabe ao presidente sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel execução.
27 - O presidente da República resolvido a viajar para o exterior por um periodo superior a 15 dias, solicita ao Congresso Nacional a autorização necessária através de decreto. O Congresso após decisão, concede a autorização através do decreto legislativo promulgado pela mesa da casa, irá expedir a citada espécie normativa que será sancionada pelo Chefe do Poder Executivo. 
A afirmação está correta? Justifique.
Para o Presidente se ausentar do país por um período superior a 15 dias é necessária a aprovação do Congresso e esta se dá através de um decreto legislativo que, por ser competência exclusiva do Congresso, não necessita de sanção presidencial. 
26 - A acepção da palavra poder apresenta-se de forma uniforme no texto da nossa CF ? justifique.
Não. Na nossa CF a palavra poder aparece em diversos artigos com sentidos diferentes. 
Vimos poder como possibilidade legal de agir e quando trata de Poder Executivo, Judiciário e Legislativo a palavra poder está designando uma função. 
27 - Após citar os tipos de bens públicos que a doutrina aponta, justifique a inclusão do inciso I do artigo 20 da CF, sob enfoque voltado à doutrina do Poder Constituinte.
O Poder constituinte ao elaborar o texto prevê a possibilidade da União adquirir novos bens, para que o interprete não se restrinja à enumeração dos bens que consta na CF e sim a interprete de forma mais ampla. 
28 - Declarada ??? (por via acidental) a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo STF, desfaz-se desde a sua origem o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as conseqüências dele derivadas uma vez que os atos inconstitucionais são nulos, destituídos de qualquer carga de eficácia jurídica. Os efeitos ex tunc somente tem aplicação para as partes e no processo em que houve a citada declaração de inconstitucionalidade. 
A partir do acima exposto, se estiver correto, pode-se afirmar que a CF previu um mecanismo de ampliação dos efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade pelo STF, permitindo ao Senado editar uma resolução suspendendo a execução, no todo ou em parte, de lei ou ato normativo declarado inconstitucional pelo STF, que terá efeitos “erga omnes”, porém, “ex tunc”? Justifique.
Sim, as afirmações estão corretas. Encontra-se respaldo no art. 52 inciso X. 
28 - Qual a grande inovação insculpida em nossa Lei Maior referente ao instituto da intervenção? E qual é o agente político que deflagra o processo interventivo?
Inovação: a União não pode intervir nos municípios, cabendo esta intervenção somente aos Estados-Membros (art. 35).
Agente político: a nível Federal, é o Presidente da República (competência privativa) art. 84 inc. X. E, a nível estadual cabe ao Governador do Estado.
29 - Qual a relação que pode ser feita entre o §4° do artigo 36 e o artigo 79 da CF, no que diz respeito aos motivos caracterizadores do impedimento legal e os que ocasionam a vacância do cargo do Presidente da República?
 Não cai 
30- Após apresentar 3 tipos de maioria consagrados na CF, devidamente explicados, ofereça o seu entendimento sobre o que ocorre quando o projeto de lei é vetado totalmente pelo presidente da republica?
Os três tipos de maioria consagrados na nossa CF são:
Maioria simples: maior n° de votos válidos
Maioria absoluta: metade dos componentes + 1
Maioria qualificada: é aquela que vem expressa no texto (3/4...)
Quando um projeto de lei é vetado pelo Presidente da República, o projeto volta para ser votado pelas duas casas em sessão conjunta e necessita para ser derrubado o veto de aprovação pela maioria absolutas das duas casas computadas separadamente. Neste caso, quem deve sancionar e promulgar é o Presidente do Congresso, que é o mesmo Presidente do Senado Federal. 
31 - A nação é um realidade histórica que, embora tenha por base e origem as classes sociais, assume uma especificidade própria do nível da superestrutura ideológica, desempenhando papel fundamental na vida dos povos. 
Para que ela seja uma realidade faz-se necessário que possua certas características como unidade territorial, unidade econômica, unidade cultural e que constitua uma unidade estável, vinculada entresi e historicamente constituída. 
O Estado não constitui uma nação. Muitas vezes as classes dominantes têm imposto a dominação estatal sobre diferentes nacionalidades que nem por isso se transformam em uma única Nação. Sob um Estado podem existir varias nações, sendo também possível a existência de mais de um Estado para uma mesma Nação. 
A partir do seu entendimento conceitual de Nação e Estado, ofereça seu posicionamento sobre o texto acima, procurando detectar os pontos de contato e divergentes desse entendimento. 
Comceito de Estado e conceito de nação
32 - A constituição, especialmente a Constituição escrita, fruto específico do movimento constitucionalista dos séculos XIX e XX, é a fonte mais fecunda do Direito Constitucional. Devido a sua posição no vértice do ordenamento jurídico, bem como a tendência normativista que impregna a cultura jurídica contemporânea têm-se até afirmado que o direito Constitucional é a ciência positiva das Constituições, desde as rígidas, como a da Inglaterra, até as flexíveis como as brasileiras de 1824, 1937, 1946.
Apresente suas observações sobre as afirmações acima, destacando os pontos que, na sua opinião, estão ou não de acordo com a doutrina consultada na preparação desta revisão. 
A constituição é fundamental para a organização das funções do Estado.
O Direito Constitucional por expressar o entendimento da Lei Maior de um Estado é o ramo do direito que se inter-relaciona com todas as outras ramificações, estando presente nas mais diversas situações.
As afirmações contidas no texto citado apresentam algumas falhas ao conceituar as constituições brasileiras como flexíveis, afinal a CF de 1824 é semi-rígida e apresenta um Poder Moderador e as de 1937 e 1946 são rígidas, ou seja, não admitem alteração por qualquer lei, somente por emendas constitucionais. 
33 - Qual o sentido prático, como orientação ao poder Constituinte em atividade, que se pode retirar da Teoria Dialético-Integral, de Hermann Heller, que afirma, dentre outras coisas, como quase todas as demais teorias sobre a titularidade do poder constituinte, que a mesma reside no povo?
Hermann Heller – Teoria Dialético-Integral.
A teoria do autor se divide em dois mundos: o ser e o dever ser. E, a constituição é o produto destes dois mundos. 
34 - A tendência contemporânea de retirar o Estado de uma grande parte das atividades até agora por ela assumidas, permite-nos concluir que caminhamos para o retorno do abstencionismo estatal? Justifique. 
Teoria de Keynes (intervenção)
Hoje: neoliberallismo = privatizações
Caminhamos para o abstencionismo onde o Estado não intervirá em nada. 
O mercado é quem governa = “Capitalismo Selvagem”
35 - Há fundamento doutrinário para a afirmação de que os textos constitucionais brasileiros caracterizam-se sempre como dogmáticos, no que diz respeito às suas origens? Justifique. 
A maioria dos textos constitucionais brasileiros é o próprio povo que elabora e promulga por uma Assembléia nacional Constituinte, autorizada pelo povo para que faça o texto constitucional em seu nome através de um sufrágio universal. Este tipo de constituição é chamada de promulgada e não deve ser vista como dogmática, pois isto seria chamá-la de autoritária. 
Existem certas constituições que são elaboradas por um órgão constituinte que sistematiza os dogmas ou idéias fundamentais da teoria política e do direito dominante no momento. 
36 – Qual a espécie normativa através da qual se efetiva a intervenção da União nos Estados-membros? Justifique
A espécie normativa é o decreto, que cabe ao Executivo (presidente). É utilizado esta espécie para casos em que não há tempo de reunir todo o Congresso. Precisa de ação imediata. O decreto é ágil: o presidente decide chamando os acessores mais direitos para se aconselhar. Logo após, o presidente convoca o Congresso para dizer porque fez, podendo ser punido por tal atitude. 
37 - Qual o seu entendimento a respeito da expressão cláusulas uniformes, contida na alínea a, inc. I do art. 54 da CF?
São todas as cláusulas válidas para pessoas jurídicas presentes em contratos de Direito Publico e Privado. São clausulas fixas em qualquer contrato, ou melhor, cláusulas constantes. 
38 - Qual a justificativa para a precedência do Pres. da Câmara dos Deputados sobre os do Senado Federal e ao Supremo Tribunal Federal, disposta no art. 80 da CF?
Se justifica pq é na Câmara que estão os representantes do povo, melhores indicados para substituir o Presidente e o Vice, conforme disposição no art. 80.
39 - Um projeto de lei não aprovado em determinada sessão legislativa pode ser reapresentado? Justifique. 
Caso uma lei não seja aprovada numa sessão legislativa esta, só poderá retornar na sessão legislativa seguinte. 
40 - Qual a espécie normativa utilizada para autorizar o presidente da republica a se ausentar do país, quando a ausência exceder 15 dias?
Decreto legislativo porque se trata de competência exclusiva do Congresso Nacional, não estando sujeito a sanção presidencial.
41 - Uma decisão do TSE pode chegar, em grau de recurso ao STF? Justifique. 
Uma decisão do TSE pode chegar, em grau de recurso, ao STF somente se contrariar a CF, as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança , ocorrer divergência na interpretação da lei entre dois tribunais eleitorais, versarem sobre a inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais, anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais (art. 121, §3° e §4°).
42 - O Procurador Geral da República e o Advogado Geral da União são demissíveis “ad nutum” ? Justifique.
O Advogado Geral da União é demissível ad nutum, pois é de livre nomeação pelo Presidente da República. Sendo cargo de confiança pode ser demitido no momento que o presidente achar conveniente, cessados os motivos que o levaram a este cargo. 
O procurador Geral da República não é demissível ad nutum, pois ele é escolhido pelo senado federal após concurso público de provas e títulos , tendo o legislativo que decidir sobre sua demissão. 
43 - Uma lei, pode, simultaneamente, ser parcial, formal e materialmente inconstitucional? Justifique. 
A lei pode ser a mesmo tempo material e formalmente inconstitucional, pois sendo material é porque surgiu um antagonismo entre o seu conteúdo e o da constituição. Sendo formal houve um desvio na elaboração do ato. Logo a lei é totalmente inconstitucional, não podendo ser parcialmente pois afetaria apenas uma parte da norma, sendo aquela parte inconstitucional e não toda a lei. 
44 - No sentido de acionar o sistema constitucional de crises, a autoridade competente deve levar em conta diversos fatores objetivos e subjetivos. Dentre esses encontram-se os chamados “princípios informadores” do referido sistema que, nesta questão, pede-se ao acadêmico que os aponte, assim como apresente o seu entendimento sobre as formas que o mesmo se apresenta nas diversas legislações contemporâneas.
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45 - O que consagram os princípios tributários, anualidade do tributo e da imunidade recíproca?
Princípio Tributário: são as limitações do exercício da tributação
Anualidade do tributo: a cobrança do tributo criado ou majorado só se dará no exercício orçamentário seguinte ao que o criou (art. 150 inc. III). 
Imunidade recíproca: é a vedação aos entre tributantes (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) de instituir impostos sobre o patrimônio, rendas e serviços, uns dos outros. (art. 150 inc. VI, alínea a) 
46 - Apresente características que distinguem um orçamento tradicional de um orçamento consagrado contemporaneamente.
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47 - Percorrendo os caminhos da história da humanidade não é descabido afirmar-se que o reconhecimento dos direitos fundamentais do homem, em enunciados explícitos, é coisa recente. A elaboração de documentos declaratórios de direitos começou com a constituição americana e continua com as declarações de direitos inseridas nos textos constitucionaiscontemporâneos.
Se a afirmação acima estivar integralmente correta, apresente, pelo menos, dois outros desses documentos declaratórios de direitos que a história registra. Se houver .... no afirmado apresente argumentos que o levaram a essa conclusão. 
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48 - Doutrinariamente, as garantias constitucionais aos direitos individuais, coletivos, sociais, políticos, dentre outros, podem ser divididas em vários grupos, a saber: garantias criminais preventivas (legalidade de prisão, habeas corpus, etc.); garantias criminais repressivas (individualização, personalização e humanização da pena, etc); as garantias tributárias (legalidade, anualidade do tributo, entre outras); e as garantias civis (mandado de segurança, assistência judiciária gratuita, etc.). dentre as garantias civis encontram-se a irretroatividade da lei e do controle judicial. 
Pergunta-se: o sistema de controle judicial é consagrado em nosso texto constitucional? Justifique.
Sim, com base no art. 5° inc. XXXV
49 - O que consagra e onde está capitulada em nosso texto constitucional vigente a clausula dos “direitos e garantias implícitos”?
art. 5° § 2°
50 - A afirmação de Jellinek de que a “soberania é, em sua origem histórica, uma concepção de índole política, que só mais tarde se condensou numa de índole jurídica”, tendo em vista o entendimento moderno de soberania, tem sustentação? Justifique.
Povo é o titular da soberania
51 - No entender daqueles que não defendem os textos constitucionais minudentes, o que teria, basicamente que integrar a Constituição? 
As constituições com conteúdo restrito devem dispor sobre as linhas básicas da estrutura do Estado e organização dos poderes políticos, bem como a declaração dos direitos individuais. Podendo, portanto, assumir caráter secundário as normas reguladoras do ordenamento social, político e econômico do Estado, que poderiam ser alvo de legislação complementar. 
52 - A teoria de Maurice Hariou sobre a natureza e a titularidade do poder Constituinte traz em seu bojo qual entendimento? E é conhecida doutrinariamente por qual denominação?
A Teoria Fundamental-Revolucionária traz o entendimento que a titularidade do poder Constituinte está na Nação e que a revolução traz em si só o poder constituinte originário através de um movimento legítimo.
53 - Afirmar-se que as constituições brasileiras de 1934, 1937 e 1946 foram constituições oriundas do poder constituinte originário tem sustentação doutrinária? Justifique.
Sim, porque o Poder Constituinte originário é aquele que dá vida a uma nova constituição, é capaz de romper com a ordem vigente.
54 - Ao STF cabe assegurar a supremacia da CF, como fundamento da ordem jurídica e, embora não coordene o judiciário administrativamente, encabeça-o funcionalmente. A afirmação acima está correta? Justifique.
Sim, porque o STF é o órgão de cúpula do Poder Judiciário e tem a competência precípua de Guardião da CF.
55 - O que se entende por carta rogatória e exequatur expressos no art. 109, X da CF?
Carta rogatória: entre Estados Soberanos. Se dá quando um país pede ao outro para que cumpra alguma diligência (o outro pode não cumprir)
Exequatur: é autorização dada pelo presidente do STF para que se possam ser executadas as diligencias e atos processuais requisitados por juiz estrangeiro.
56 - A rigidez constitucional está ligada diretamente com a rigidez do Sistema Constitucional de crises? Justifique.
Não, a rigidez constitucional existe para garantir o patamar de superioridade da CF, evitando que esta seja alterada com facilidade. Já no caso do sistema constitucional de crises a rigidez existe para garantir ao indivíduo, em casos de decretação do estado de sítio e do estado defesa, que as suas garantias fundamentais serão preservadas. 
57 - Qual a distinção, se houver, entre inconstitucionalidade por ação e inconstitucionalidade por omissão? 
Inconstitucionalidade por omissão: se dá nos casos de inércia do poder público. Consiste, em sentido jurídico, em não fazer algo a que estava constitucionalmente obrigado a fazer. 
Inconstitucionalidade por ação: se dá quando ,,,,,,,,
58 - O que se entende por sanção expressa e sanção tácita do Executivo?
Sanção expressa: é quando o Presidente sanciona
Sanção tácita: se dá quando o presidente fica omisso por mais de 15 dias. 
59 - Como se justifica não estarem sujeitas à sanção presidencial as emendas constitucionais e as resoluções?
Porque ambas se tratam de competência privativa, e como tal não necessitam de sanção presidencial. 
60 - Ofereça uma limitação formal, uma limitação temporal e uma limitação material a que estão sujeitas as emendas constitucionais. 
Formal: art. 60 caput
Temporal: art. 60 § 1°
Material: art. 60 § 4°
61 - Qual é a distinção fundamental, se existir, entre os direitos de reunião e de associação consagrados no texto constitucional?
As reuniões são tratadas como fenômenos sociais de caráter passageiro ao contrário das associações que são encaradas como de duração indeterminada. Por isso as reuniões só necessitam de um aviso prévio à autoridade competente, enquanto que as associações é preciso estarem devidamente regulamentadas pelo Estado.
62 - Princípios e normas constitucionais confundem-se em seus entendimentos conceituais? Justifique. 
Normas não se confundem com princípios. Os princípios tendem a ser mais abstratos que as normas. Em tratando-se de aplicabilidade, os princípios demandariam medidas de concentração em comparação com a possibilidade de aplicação direta das normas. 
Os princípios não se colocam além ou acima do direito. Fazem, juntamente com as normas, parte do ordenamento jurídico. As normas jurídicas é que se dividem em normas princípios e normas disposições.
63 - A federação é a forma de Estado que consiste na União de coletividades regionais autônomas (estados federados ou estados-membros), cujo o cerne do conceito esta na configuração de dois tipos de entidades: a União e as coletividades regionais autônomas acima já mencionadas.
República é a forma de governo que se contrapõe à Monarquia.
As afismações acima estão corretas? Em caso positivo apresente duas características fundamentais de cada uma das formas, ainda não citadas nas afirmações acima. 
Federação caracteriza-se por uma união soberana em relação aos estados-membros que por serem autônomos deverão constituir suas próprias leis dirigentes, porém não contrapondo-se a Constituição da União, pois esta é a lei maior da Federação. São demais características: descentralização político-administrativa, constituição rígida, existência de um órgão que dite a vontade dos membros da Federação e autonomia financeira. 
São características republicanas as eleições para os cargos públicos e a periodicidade previamente definida dos mandatos. Viabilização da maior participação dos governados no poder. 
64 - Interprete o inciso LXXIII do art. 5° da CF, deixando claro o que se entende por ônus da sucumbência.
Visa este remédio jurídico constitucional, anular atos lesivos ao patrimônio de entidades públicas. Sujeito ativo será o cidadão, isto é, o brasileiro no gozo de seus direitos políticos. Age o cidadão em nome próprio mas por interesse da comunidade. O que se objetiva é evitar a lesão ao patrimônio público.
Patrimônio publico são bens e direitos de valor econômico, artístico, estético ou histórico. Não tem capacidade para tanto a pessoa jurídica.
Está o autor popular isento do ônus da sucumbência com a ressalva de que não se tenha utilizado da ação popular para fins outros que não sejam os da efetiva defesa do patrimônio público.
O que efetivamente caracteriza a má-fé é o ato da ação não conter objetivamente nada que pudesse, independente de razoável dúvida, conter os pressupostos da ação. 
Ônus da sucumbência são os efeitos da ação popular, que se traduzem tanto na anulação do ato praticado, na sua sustação, caso iminente a sua consumação, como também na ordenação de sua prática, na hipótese de omissivo.65 - Considerando-se as competências do presidente da República, pode-se afirmar que, conforme a legislação constitucional brasileira em vigor, o mesmo detém faculdade regulamentar? Justifique. 
Conforme o art. 84, IV cabe ao presidente (e aos cargos simétricos no âmbito estadual e municipal) sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel execução. 
66 - De que formas o Princípio do Controle Judicial apresenta-se na legislação constitucional brasileira? E sua extensão abrange questões políticas? Justifique. 
Através do inciso XXXV do art. 5° da CF. sua extensão abrange as questões políticas visto que o texto assegura amplo acesso ao Poder Judiciário para a defesa dos interesses individuais, coletivos e difusos e as questões políticas se enquadram nos direitos e garantias do indivíduo.
 
 
 AULA – 1 PODER CONSTITUINTE
1 - NOÇÕES
As normas constitucionais, por ocuparem o topo do ordenamento jurídico, são providas de elaboração mais dificultosa do que aqueles ditados pela própria ordem jurídica, que vêm de cunho ordinário.
Com as noções supracitadas, podemos conceituar o Poder Constituinte como aquele poder capaz de criar, modificar ou implementar normas de força constitucional.
2 - TITULARIDADE DO PODER CONSTITUINTE
Nos Estados democráticos, a titularidade do poder constituinte pertence ao povo, pois o Estado decorre da soberania popular.
Em razão de sua titularidade pertencer ao povo, o poder constituinte é permanente, isto é, não se esgota em um ato de seu exercício, visto que o povo não pode perder o direito de querer e de mudar à sua vontade.
3 - EXERCÍCIO DO PODER CONSTITUINTE
Embora na atualidade haja um consenso teórico em afirmar ser o povo o titular do poder constituinte, o seu exercício nem sempre tem se realizado democraticamente.
Assim, embora legitimamente o poder constituinte pertença sempre ao povo, temos duas formas distintas para o seu exercício: outorga e assembléia nacional constituinte.
A outorga é o estabelecimento da Constituição pelo próprio detentor do poder, sem a participação popular. É ato unilateral do governante, que auto-limita o seu poder e impõe as regras constitucionais ao povo.
A assembléia nacional constituinte é a forma típica de exercício do poder constituinte, em que o povo, seu legítimo titular, democraticamente, outorga poderes a seus representantes especialmente eleitos para a elaboração da Constituição.
4 - ESPÉCIES DE PODER CONSTITUINTE
A doutrina costuma distinguir as seguintes espécies de poder constituinte: poder constituinte originário e poder constituinte derivado este tendo como espécies o poder reformador, o decorrente e o revisor.
O poder constituinte originário (também denominado genuíno, primário ou de primeiro grau) é o poder de elaborar uma Constituição. Não encontra limites no direito positivo anterior, não deve obediência a nenhuma regra jurídica preexistente, 
Assim, podemos caracterizar o poder constituinte originário como inicial, permanente, absoluto, soberano, ilimitado, incondicionado, permanente e inalienável 
O poder constituinte derivado (também denominado reformador, secundário, instituído,
constituído, de segundo grau, de reforma) é o poder que se ramifica em três espécies:
O poder reformador que abrange as prerrogativas de modificar, implementar ou retirar dispositivos da Constituição. 
O poder Constituinte decorrente que consagra o princípio federativo de suas Unidades 
É a alma d a autonomia das federações na forma de sua constituição, assim, a todos os Estados, o Distrito Federal e até os Municípios este na forma de lei orgânica poderão ter suas constituições específicas em decorrência do Poder Constituinte Originário. 
Por fim, o poder constituinte revisor que como exemplo de nossa própria Constituição Federal, possibilita a revisão de dispositivos constitucionais que necessitem de reformas, porém, esta não se confunde com reforma em stricto senso pois, esta é de forma mais dificultosa, quorum ainda mais específico.
segundo as regras que ela estabelece. É o poder de reforma, que permite a mudança da Constituição, adaptando-a a novas necessidades, sem que para tanto seja preciso recorrer ao poder constituinte originário. É um poder derivado (porque instituído pelo poder constituinte originário), subordinado (porque se encontra limitado pelas normas estabelecidas pela própria Constituição, as quais não poderá contrariar, sob pena de inconstitucionalidade) e condicionado (porque o seu modo de agir deve seguir as regras previamente estabelecidas pela própria Constituição).
Essas limitações ao poder constituinte derivado (ou de reforma) são comumente classificadas em três
grandes grupos: limitações temporais, limitações circunstanciais e limitações materiais.
As limitações temporais consistem na vedação, por determinado lapso temporal, de alterabilidade das normas constitucionais. A Constituição insere norma proibitiva de reforma de seus dispositivos por um prazo determinado. Não estão presentes na nossa vigente Constituição, sendo que no Brasil só a Constituição do Império estabelecia esse tipo de limitação, visto que, em seu art. 174, determinava que tão-só após quatro anos de sua vigência poderia ser reformada.
As limitações circunstanciais evitam modificações na Constituição em certas ocasiões anormais e excepcionais do país, em que possa estar ameaçada a livre manifestação do órgão reformador. Busca-se afastar eventual perturbação à liberdade e à independência dos órgãos incumbidos da reforma. A atual Constituição consagra tais limitações, ao vedar a emenda na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio (art. 60, § 1º).
As limitações materiais excluem determinadas matérias ou conteúdo da possibilidade de reforma, visando a assegurar a integridade da Constituição, impedindo que eventuais reformas provoquem a sua destruição ou impliquem profunda mudança de sua identidade. Tais limitações podem ser explícitas ou implícitas.
As limitações materiais explícitas correspondem àquelas matérias que o constituinte definiu expressamente na Constituição como inalteráveis. O próprio poder constituinte originário faz constar na sua obra um núcleo imodificável. Tais limitações inserem-se, pois, expressamente, no texto constitucional e são conhecidas por “cláusulas pétreas”.
Na vigente Constituição, estão prescritas no art. 60, § 4º, segundo o qual “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais”.
As limitações materiais implícitas são aquelas matérias que, apesar de não inseridas no texto constitucional, estão implicitamente fora do alcance do poder de reforma, sob pena de implicar a ruptura da ordem constitucional. Isso porque, caso pudessem ser modificadas pelo poder constituinte derivado, de nada adiantaria a previsão expressa das demais limitações. São apontadas pela doutrina três importantes limitações materiais implícitas, a saber: 
(1) a titularidade do poder constituinte originário, pois uma reforma constitucional não pode mudar o titular do poder que cria o próprio poder reformador; 
(2) a titularidade do poder constituinte derivado, pois seria um despautério que o legislador ordinário estabelecesse novo titular de um poder derivado só da vontade do constituinte originário; e 
(3) o processo da própria reforma constitucional, senão poderiam restar fraudadas as limitações explícitas impostas pelo constituinte originário. 
O poder constituinte decorrente é aquele atribuído aos Estados-membros para se auto-organizarem mediante a elaboração de suas constituições estaduais, desde que respeitadas as regras limitativas impostas pela Constituição Federal. Como se vê, também é um poder derivado, limitado e condicionado, visto que é resultante do texto constitucional.

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