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PORTUGUES Aula-07-67

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Curso de Português para TST
Teoria e exercícios comentados
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Aula 7: Flexão nominal. Pronomes: emprego, formas de
tratamento.
SUMÁRIO PÁGINA
1. Flexão nominal ± substantivo 1
2. Flexão nominal ± adjetivo 9
3. Flexão nominal em grau ± advérbio 13
4. Artigo 14
5. Preposição 14
6. Pronomes: emprego e formas de tratamento 23
7. Lista das questões apresentadas 51
8. Gabarito 66
 
Olá, pessoal!
O assunto flexão nominal tem caído pouco nas provas da banca
Fundação Carlos Chagas. Nas pesquisas que tenho feito nas várias provas
(2000 a 2017), não percebi ocorrências destes assuntos de maneira relevante.
Normalmente, quando cai esse assunto, ele é cobrado junto com o tema
Ortografia ou Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e
incorretas). Este é o motivo de eu ter inserido questões mais antigas da FCC.
Mesmo caindo pouco, é previsto em edital e devemos treinar!
Na flexão nominal, pode-se entender também a classe de palavra
³QXPHUDO´��7DO�WHPD��SRU�WHU�SRXTXtVVLPD�SRVVLELOLGDGH�GH�FDLU�QD�SURYD��VHUi�
trabalhado apenas na aula em vídeo.
Bom, dentre as classes de palavras, o substantivo e o adjetivo são os
nomes que podem oferecer algumas dificuldades na flexão.
Substantivo é a palavra que designa seres. Ele pode se flexionar em gênero
(masculino-feminino) e número (singular-plural).
1. Flexão de gênero:
Substantivos uniformes: são os que apresentam apenas uma forma, para
os gêneros masculino e feminino. Os substantivos uniformes recebem nomes
especiais, que são os seguintes:
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I ± comum de dois gêneros: os comuns de dois são os que têm uma só
forma para ambos os gêneros, com artigos distintos: Eis alguns exemplos:
o / a estudante o / a imigrante o / a acrobata
o / a agente o / a intérprete o / a lojista
o / a patriota o / a mártir o / a viajante
o / a artista o / a aspirante o / a atleta
II - Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos
os gêneros: Eis alguns exemplos:
o cônjuge a criança o carrasco
o indivíduo o apóstolo o monstro
a pessoa a testemunha o algoz
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os
gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
a girafa a águia a barata
a cobra o jacaré a onça
o tatu a anta a arara
a borboleta o canguru o caranguejo
Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero.
Atente para os mais importantes:
São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume
São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima
Dependendo da mudança do gênero, a palavra pode sofrer mudança
também de sentido. Como a banca Fundação Carlos Chagas cobra a gramática
no texto, é bom atentarmos às seguintes palavras:
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o caixa = o funcionário a caixa = o objeto
o capital = dinheiro a capital = sede de governo
o coma = sono mórbido a coma = cabeleira, juba
o grama = medida de massa a grama = a relva, o capim
o guarda = o soldado a guarda = vigilância, corporação
o guia = aquele que serve de guia, cicerone
a guia = documento, formulário; meio-fio
o moral = estado de espírito a moral = ética, conclusão
o banana = o molenga. a banana = a fruta
2. Flexão de número - singular e plural
a. Plural dos substantivos simples
2�HOHPHQWR�EiVLFR� GD�SOXUDOL]DomR�GH� QRPHV�p�R� ³V´�� 9H]�RX�RXWUD� HOH�
deve se apoiar em outras letras a fim de tornar a sonoridade mais agradável.
Assim, vale a pena verificarmos a regra geral, sem a preocupação
exacerbada de decorar. O macete é ler os vocábulos atentando à regra. Se
houver palavras que causaram estranhamento, grife-as, para depois lê-las
algumas vezes e tornar esses vocábulos mais familiares.
Negritei as palavras que mais caem em provas!!!
1) Substantivos terminados em vogal e semivogal: acrescenta-se S:
lobo = lobos pele = peles céu = céus bacalhau = bacalhaus
joia = joias chapéu = chapéus troféu = troféus degrau = degraus.
2) Substantivos terminados em ão:
Atente principalmente aos vocábulos em negrito:
a) Fazem o plural em ões:
gavião = gaviões formão = formões folião = foliões questão = questões
b) Fazem o plural em ães:
escrivão = escrivães tabelião = tabeliães capelão = capelães
c) Fazem o plural em ãos:
artesão = artesãos; cidadão = cidadãos;
cristão = cristãos; pagão = pagãos
d) todas as paroxítonas terminadas em -ão: bênçãos, sótãos, órgãos.
3) Admitem mais de uma forma para o plural:
Normalmente não é cobrada essa flexão, mas é bom termos a noção.
Portanto, sem decoreba:
aldeão = aldeões, aldeães, aldeãos ancião = anciões, anciães, anciãos
ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos pião = piões, piães, piãos
vilão = vilões, vilães, vilãos alcorão = alcorões, alcorães
charlatão = charlatões, charlatães cirurgião = cirurgiões, cirurgiães
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faisão = faisões, faisães guardião = guardiões, guardiães
peão = peões, peães anão = anões, anãos
corrimão = corrimões, corrimãos verão = verões, verãos
vulcão = vulcões, vulcãos
4) Substantivos terminados em L:
Nesta regra procure perceber a regra da pluralização associada à
acentuação gráfica, pois pode vir uma questão fazendo justamente isto:
acentuação gráfica, com base no plural:
a) TerminDGRV�HP�³-DO´��³-HO´��³-RO´���ou ³-XO´�
Troca-se o L por IS:
vogal = vogais animal = animais papel = papéis anel = anéis
paiol = paióis paul = pauis álcool = álcoois ou alcoóis
Cuidado:
mal = males cal = cais ou cales aval = avais ou avales
mel = méis ou meles cônsul = cônsules real (moeda antiga) = réis
real (moeda atual)= reais mol = móis, moles e mols
b) Terminados em -il:
I - Palavras oxítonas:
Troca-se a terminação L por S:
cantil = cantis canil = canis barril = barris
I - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas:
Troca-se a terminação IL por EIS:
fóssil = fósseis fácil = fáceis
Cuidado com as palavras abaixo. Elas possuem duas formas de pronúncia.
Com isso, terão plurais e acentuações diferentes:
projetil (oxítona) = projetis projétil (paroxítona) = projéteis
reptil (oxítona) = reptis réptil (paroxítona) = répteis
c) Terminados em M:
Troca-se o M por NS:
item = itens nuvem = nuvens álbum = álbuns
Lembre-se: não existe acento HP�³LWHP´��VRPHQWH�HP�³KtIHQ´�
d) Terminados em N:
Soma-se S ou ES:
hífen = hifens ou hífenes
pólen = polens ou pólenes
espécimen = espécimens ou especímenes
abdômen = abdomens ou abdômenes
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Essa dupla possibilidade dificilmente cairia na prova da FCC, mas é bom
atentarmos, pois os editais preveem isso.
e) Terminados em R ou Z:
Acrescenta-se ES:
caráter = caracteres sênior = seniores júnior = juniores
Atente quanto à acentuação: isso é importante.
f) Terminados em X ficam invariáveis.
o tórax = os tórax a fênix = as fênix
g) Terminados em S:
I - Palavras monossílabas ou oxítonas:
Acrescenta-se ES.
ás = ases deus = deuses ananás =ananases
II - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas:
Ficam invariáveis.
os lápis. os tênis os atlas
Cuidado: Cais é invariável.
h) Substantivos só usados no plural:
as calças as costas os óculos
os parabéns as férias as olheiras
as hemorroidas as núpcias as trevas
os arredores
i) Substantivos terminados em ZINHO:
Ignora-se a terminação -zinho, coloca-se no plural o substantivo no grau
normal, ignora-se o s do plural, devolve-se o -zinho ao local original e,
finalmente, acrescenta-se o s no final.
Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o
substantivo no grau normal (pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho
(pãezinho); acrescenta-se o s final (pãezinhos).
mulherzinha = mulher - mulheres - mulhere - mulherezinha - mulherezinhas.
alemãozinho = alemão - alemães - alemãe - alemãezinho - alemãezinhos.
barzinho = bar - bares - bare - barezinho - barezinhos.
j) Substantivos terminados em INHO, sem Z:
Acrescenta-se S.
lapisinho = lapisinhos patinho = patinhos chinesinho = chinesinhos
k) Plural com deslocamento da sílaba tônica:
carácter = caracteres espécimen = especímenes
júnior = juniores sênior = seniores
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b. Plural do substantivos compostos
Como dissemos anteriormente, não é normal a Fundação Carlos Chagas
cobrar estas regras, mas, como os editais têm previsto, há forte tendência de
cair uma questão desta que elencarei em seguida. Então, atente quanto às
regras principais. A banca não tem a intenção de fazê-lo decorar todas as
minúcias, mas aquilo que é mais importante.
Para se pluralizar um substantivo composto, os elementos que o formam
devem ser analisados individualmente. Por exemplo, o substantivo composto
³couve-flor´ é composto por dois substantivos pluralizáveis, portanto seu
plural será ³couves-flores´; já o substantivo composto ³beija-flor´ é composto
por um verbo, que é invariável, quanto à pluralização nominal, e um
substantivo pluralizável, portanto seu plural será ³beija-flores´. Estudemos,
então, os elementos que formam um substantivo composto e sua respectiva
pluralização.
1) Substantivo / Adjetivo / Numeral:
São elementos pluralizáveis, portanto, quando formarem um substantivo
composto, normalmente irão para o plural.
aluno-mestre = alunos-mestres erva-doce = ervas-doces
alto-relevo = altos-relevos gentil-homem = gentis-homens
segunda-feira = segundas-feiras cachorro-quente = cachorros-quentes
salário-mínimo= salários-mínimos laranja-baiana= laranjas-baianas
2) Pronome:
Alguns pronomes admitem plural; outros, não. Por exemplo, os pronomes
possessivos são pluralizáveis (meu - meus; nosso - nossos), mas os pronomes
indefinidos, não (ninguém, tudo). Na formação de um substantivo composto, o
mesmo ocorre.
padre-nosso = padres-nossos zé-ninguém = zés-ninguém
3) Verbo / Advérbio / Interjeição:
São elementos invariáveis, portanto, quando formarem um substantivo
composto, continuarão invariáveis.
pica-pau = pica-paus beija-flor = beija-flores
alto-falante = alto-falantes abaixo-assinado = abaixo-assinados
salve-rainha = salve-rainhas ave-maria = ave-marias
Casos especiais
4) Substantivo + Substantivo:
Como vimos anteriormente, ambos irão para o plural, porém, quando o último
elemento estiver indicando tipo ou finalidade do primeiro, somente este irá
para o plural.
banana-maçã = bananas-maçã
navio-escola = navios-escola
salário-desemprego = salários-desemprego
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5) Três ou mais palavras:
I - Se o segundo elemento for uma preposição, só o primeiro irá para o plural.
pé de moleque1 = pés de moleque
pimenta-do-reino = pimentas-do-reino
mula sem cabeça2 = mulas sem cabeça
Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará
invariável. P. ex. fora da lei3, fora de série4.
II - Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o
plural.
bem-te-vi = bem-te-vis bem-me-quer = bem-me-queres
6) Verbo + Verbo:
I - Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural,
outros, somente o último.
corre-corre = corres-corres ou corre-corres.
pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas
lambe-lambe = lambes-lambes ou lambe-lambes
II - Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.
o leva e traz5 = os leva e traz o ganha-perde = os ganha-perde
7) Palavras repetidas ou onomatopeia:
Quando o substantivo for formado por palavras repetidas ou for uma
onomatopeia, somente o último irá para o plural.
tico-tico = tico-ticos tique-taque = tique-taques
lero-lero = lero-leros pingue-pongue = pingue-pongues
8) Substantivo composto iniciado por Guarda:
I - Formando uma pessoa, ambos irão para o plural.
guarda-urbano = guardas-urbanos guarda-noturno = guardas-noturnos
guarda-florestal = guardas-florestais guarda-mirim = guardas-mirins
II - Formando um objeto, somente o último irá para o plural.
guarda-pó = guarda-pós guarda-chuva = guarda-chuvas
guarda-roupa = guarda-roupas guarda-sol = guarda-sóis
III - Sendo o segundo elemento invariável ou já surgindo no plural, ficam
invariáveis.
O mesmo acontece com os substantivos iniciados por porta.
 
1
 $�H[SUHVVmR�³Sp�GH�PROHTXH´�SHUGHX�R�KtIHQ�FRP�D�1RYD�5HIRUPD�2UWRJUiILFD� 
2
 $�H[SUHVVmR�³PXOD�VHP�FDEHoD´�SHUGHX�R�KtIHQ�FRP�D�1RYD�5HIRUPD�2UWRJUiILFD� 
3
 $�H[SUHVVmR�³IRUD�GD�OHL´�SHUGHX�R�KtIHQ�FRP�D�1RYD�5HIRUPD�2UWRJUiILFD� 
4
 $�H[SUHVVmR�³IRUD�GH�VpULH´�SHUGHX�R�KtIHQ�FRP�D�1RYD�5HIRUPD�2UWRJUiILFD� 
5
 $�H[SUHVVmR�³OHYD�H�WUD]´�SHUGHX�R�KtIHQ�FRP�D�1RYD�5HIRUPD�2UWRJUiILFD� 
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o guarda-costas = os guarda-costas
o guarda-volumes = os guarda-volumes
o porta-joias = os porta-joias
o porta-malas = os porta-malas
Substantivos que admitem mais de um plural
fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão,
guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas
padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos
terra-nova = terras-novas, terra-novas
salvo-conduto = salvos-condutos, salvo-condutos
xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates.
chá-mate = chás-mates, chás-mate
Metafonia
Inseri essa regra apenas para você saber o que significa a palavra
metafonia: a banca não vai inserir palavra difícil de pronunciar, apenas pode
pedir para você reconhecer em qual delas há metafonia. Então metafonia é a
mudança de timbre do /o/ fechado para /ó/ aberto, na flexão dos nomes. Veja:
a. Mudam de timbre no plural, de /ô/ para /ó/:
abrolho destroço miolo posto caroço
esforço olho povo corno forno
osso rebordo coro foro (tb. /ó/ no sing.)
ovo reforço corpo fosso poço
rogo corvo imposto porco socorro
despojo jogo porto tijolo
b. Mantêm o timbre fechado /ô/ no plural:
acordo consolo estorno moço adorno
contorno ferrolho PROKR�³FRQGLPHQWR´ almoço
desgosto globo morro bolo encosto
golfo piolho bolso engodo gosto
rolo cachorro esgoto gozo sogro
coco estofo lobo (animal) sopro colosso
estojo logro
c. Admitem os dois timbres /ó ou ô/ no plural:
estorvo forro toco torno troco
3. Flexão em grau
Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação,
exagero, atenuação, diminuição ou mesmo deformação de seu significado.
Essas modificações, que constituem as variações de grau do substantivo, são
tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
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entanto, que não se trata de mecanismos de flexão, mas sim de processos de
derivação, pois exige a presença de afixos nos casos sintéticos.
Formação do grau ± existem dois processos:
a) sintético: consiste no acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos à
forma normal do substantivo. É, na verdade, um típico caso de derivação
sufixal:
rato ratão (aumentativo sintético)ratinho (diminutivo sintético)
b) analítico: a forma normal do substantivo é modificada por adjetivos que
indicam aumento ou diminuição de proporções.
rato rato grande (aumentativo analítico) rato pequeno (diminutivo analítico)
No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são
normalmente empregadas para conferir valores afetivos aos seres nomeados
pelos substantivos. Observe formas como as seguintes:
amigão partidão bandidaço mulheraço
livrinho ladrãozinho rapazola futebolzinho
Em todas elas, o que interessa é transmitir dados como carinho, admiração,
ironia ou desprezo, e não noções ligadas ao tamanho físico dos seres
nomeados.
Adjetivos
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-lhe
qualidade, estado.
1. Flexões em gênero
Flexão de gênero (masculino/feminino):
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere:
Um comportamento estranho uma atitude estranha
Um jornalista ativo uma jornalista ativa
Os adjetivos também são classificados em biformes e uniformes.
I - Adjetivos biformes
A formação do feminino desses adjetivos normalmente varia de acordo
com a terminação da forma masculina, de modo semelhante ao que acontece
com os substantivos.
a) Os adjetivos terminados em ±o trocam essa terminação por ±a:
ativo / ativa branco / branca honesto / honesta
Em alguns casos, além da mudança na terminação, há alteração no timbre da
vogal tônica, que de fechado passa a aberto:
brioso / briosa formoso / formosa grosso / grossa
b) Os adjetivos terminados em ±ês ,-or e ±u geralmente recebem a
terminação ±a: português/portuguesa; sedutor/sedutora; cru/crua.
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Atente para as seguintes palavras, que são invariáveis:
hindu, cortês, pedrês, incolor, multicor, bicolor, tricolor.
O mesmo ocorre com estas formas comparativas:
maior, melhor, menor, pior, superior, inferior, anterior, posterior.
Cuidado com o par mau / má.
c) Os adjetivos terminados em ±ão trocam essa terminação por ±ã, ±ona, e,
mais raramente, por ±oa:
são/sã; catalão/catalã; chorão/chorona; comilão/comilona; beirão/beiroa
d) Os adjetivos terminados em ±eu trocam essa terminação por ±eia (timbre
aberto); os terminados em ±éu, por ±oa :
plebeu / plebeia; ateu / ateia; ilhéu / ilhoa; tabaréu / tabaroa
Cuidado com os vocábulos judeu/judia e sandeu / sandia.
II - Adjetivos uniformes: São os adjetivos que possuem uma única forma
para o masculino e o feminino:
pássaro frágil ave frágil planejamento agrícola empresa agrícola
ator ruim atriz ruim comportamento exemplar vida exemplar
2. Flexão de número
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da
formação do plural dos substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e
VmR� IRUPDGRV� SHOD� H[SUHVVmR� ³cor de + VXEVWDQWLYR´� VmR� LQYDULiYHLV� HP�
JrQHUR�H�Q~PHUR��PHVPR�TXDQGR�D�H[SUHVVmR�³FRU�GH´ estiver subentendida.
papel cor de rosa papéis cor de rosa
giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja
carro (cor de) creme carros (cor de) creme
camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza
Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua
estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
A flexão de número e gênero nos adjetivos compostos
I - Flexão de gênero (masculino/feminino) ou número (singular/plural):
Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, apenas o último
elemento sofre flexão:
cidadão luso-brasileiro cidadãos luso-brasileiros
cidadã luso-brasileira cidadãs luso-brasileiras
olho verde-claro olhos verde-claros
camisa verde-clara camisas verde-claras
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Aqueles em que o segundo elemento é um substantivo são invariáveis:
tecido amarelo-ouro tecidos amarelo-ouro
camisa amarelo-ouro camisas amarelo-ouro
terno verde-mar ternos verde-mar
camisa verde-mar camisas verde-mar
Observações:
a. azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são sempre invariáveis:
Leve seus ternos azul-marinho e não os azul-celeste.
O sol transmite raios ultravioleta.
b. Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois
elementos flexionados.
Aqueles rapazes surdos-mudos têm prioridade de acesso à recepção.
Aquelas moças surdas-mudas têm prioridade de acesso à recepção.
Os indivíduos peles-vermelhas têm princípios diferentes dos da nossa
sociedade.
3. Flexão de grau:
Os adjetivos variam em grau quando se deseja comparar ou intensificar
as características que atribuem. Há, portanto, dois graus de adjetivo: o
comparativo e o superlativo:
1) Comparativo: compara uma qualidade entre dois elementos ou duas
qualidades de um mesmo elemento.
São três os comparativos:
De superioridade:
Para alguns alunos, Português é mais fácil (do) que Química.
De igualdade:
Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Química.
Ele é tão exigente quanto (ou como) seu irmão.
De inferioridade:
Para alguns alunos, Português é menos fácil (do) que Química.
Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas
(melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas
qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar as formas analíticas mais
bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.
Essa solução é melhor (do) que a outra.
Minha voz é pior (do) que a sua.
O descaso pela miséria é maior (do) que o senso humanitário.
Ele é mais bom (do) que inteligente.
Todo corrupto é mais mau (do) que esperto.
Meu salário é mais pequeno (do) que justo.
Atente para o fato de que as formas menor e pior são comparativas de
superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.
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2) Superlativo: nesse grau, a característica atribuída pelo adjetivo é
intensificada de forma relativa ou absoluta.
a) No grau superlativo relativo, essa intensificação é feita em relação a
todos os demais seres de um conjunto que a possuem. O superlativo relativo
pode exprimir superioridade ou inferioridade e é sempre expresso de forma
analítica:
I ± superlativo relativo de superioridade:
Ele é o mais atento da sala. Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
II - superlativo relativo de inferioridade:
Você é o menos crítico do grupo. Você é o menos importante da firma.
Observações:
x Note o uso do artigo definido (o, a, os, as) e da preposição (de),
empregados para especificar o ser (papel fundamental do artigo) dentro de um
grupo (uso da preposição para indicar limitação).
Você é o menos crítico do grupo.
x As formas do superlativo relativo de superioridade dos adjetivos bom,
mau, grande e pequeno são sintéticas: o melhor, o pior, o maior e o menor.
b) No grau superlativo absoluto, intensifica-se a característica atribuída pelo
adjetivo a um determinado ser, transmitindo ideia de excesso. O superlativo
absoluto pode ser analítico ou sintético:
I ± O superlativo absoluto analítico é formado normalmente com a
participação de um advérbio:
Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente.
Somos excessivamente tolerantes.
II ± O superlativo absoluto sintéticoé expresso com a participação
de sufixos. O mais comum deles é ±íssimo; nos adjetivos terminados em
vogal, esta desaparece ao ser acrescentado o sufixo do superlativo:
Trata-se de um artista originalíssimo. Ele é exigentíssimo.
Seremos tolerantíssimos.
Vários adjetivos possuem formas irregulares para exprimir o grau
superlativo absoluto sintético. Muitas dessas irregularidades ocorrem porque o
adjetivo, ao receber o sufixo, reassume a forma latina. É o caso dos
terminados em ±vel, que assumem a terminação ±bilíssimo (volúvel,
volubilíssimo; indelével, indelebilíssimo). Na relação a seguir, você encontrará
muitas formas irregulares do superlativo absoluto sintético. Observe que
algumas são de uso comum (facílimo e dificílimo, por exemplo), enquanto
outras pertencem à linguagem formal (acérrimo e pulquérrimo, por exemplo).
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Grau Comparativo: Como ocorre com os adjetivos, o grau comparativo pode
ser de igualdade, de superioridade e de inferioridade:
Ele agia tão friamente quanto (ou como) o comparsa.
Ele agia mais friamente (do) que o comparsa.
Ele agia menos friamente (do) que o comparsa.
Para os advérbios bem e mal, as formas de comparativo são sintéticas (melhor
e pior):
Ele agia melhor / pior (do) que o comparsa.
Cuidado: diante de particípios que atuam como adjetivos, são empregadas as
formas analíticas mais bem e mais mal:
Ele é o mais bem informado dos jornalistas. (e não o melhor informado)
Este edifício é o mais mal construído de todos. ( e não o pior construído)
Artigo
O artigo é a palavra que fica anteposta ao substantivo, para generalizá-
lo, particularizá-lo ou determinar o seu sentido.
Muitas vezes, é o artigo que especifica o gênero e o número do
substantivo.
O pianista tocou por longa noite para os artistas homenageados.
A pianista tocou por longa noite para as artistas homenageadas.
O lápis estava na carteira.
Os lápis estavam na carteira.
Em função da particularização ou generalização referente ao substantivo,
o artigo pode ser considerado definido e indefinido.
O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) generaliza o substantivo,
determinando-o de modo vago:
Gostaria de ter uma conversa com você.
Já o artigo definido (o, a, os, as) particulariza o substantivo,
determinando-o de modo mais preciso:
A conversa que tivemos ontem não ajudou em nada.
Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações
reduzidas. Essa ligação pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual
chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a qual é
chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o
complemento nominal, as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não possuem sentido.
Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e
orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
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Exemplos com preposições relacionais:
Obedeço aos meus princípios. Sou obediente aos meus princípios.
VTI objeto indireto VL + predicativo complemento nominal
Tenho certeza de que você será aprovado.
oração principal oração ubordinada ub tantiva completiva nominal
Não duvide de que você será aprovado.
oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta
Exemplos com preposições nocionais:
Estou sem recursos. Estudei a aula de Regência Verbal
VI adjunto adverbial de modo VTD adjunto adnominal
objeto direto
Comprei esta aula para realizar muitos exercícios.
oração principal oração subordinada adverbial de finalidade
Além dessa divisão das preposições, as palavras exclusivamente de valor
preposicional são chamadas preposições essenciais (a, ante, após, até, com,
contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás); e as
palavras de outras classes gramaticais que, em determinados contextos,
podem atuar como preposições são chamadas de preposições acidentais
(como=na qualidade de, exceto, fora, mediante, salvo, senão, tirante).
Como advogado, não é conveniente agir dessa forma.
O conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de uma preposição
é chamado de locuções prepositivas. A última palavra dessas locuções é
sempre uma preposição: abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a
respeito de, a despeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em cima
de, em frente a, em redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por causa
de, por cima de, por trás de etc
Várias preposições ligam-se a palavras de outras classes gramaticais,
passando a constituir um único vocábulo. Essa ligação se dá por combinação
ou contração.
a) Ocorre combinação quando a preposição, ao unir-se a outra palavra,
mantém todos os seus fonemas. É o que acontece entre a preposição a e o
artigo masculino o, os: ao, aos.
b) Ocorre contração quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, sofre
modificações em sua estrutura fonológica. As preposições de e em, por
exemplo, formam contrações com os artigos e com diversos pronomes,
originando formas como as seguintes: do, dos, da, das, num, numa, numas,
disto, disso, daquilo, naquele, naqueles, naquela, naquelas, pelo, pelos, pela,
pelas.
c) A contração da preposição a com artigos ou pronomes demonstrativos a, as
ou com o a inicial dos pronomes aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo
recebe o nome de crase: à, às, àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo.
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Observação: Deve-se evitar a contração de preposição que inicia orações
preposicionadas com o sujeito dela�� HP� FRQVWUXo}HV� FRPR� ³Está na hora da
onça beber água´��2�LGHDO�p�D�VHSDUDomR��9HMD�
Está na hora de a onça beber água.
1HVWH� FDVR��SHUFHED�TXH�D�SUHSRVLomR� ³de´�p�H[LJLGD�SHOR� VXEVWDQWLYR� ³hora´�
para iniciar a oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de
LQILQLWLYR�³de a onça beber água´��Está na hora disso.), e o sujeito do verbo
³EHEHU´�p�DSHQDV�³D�RQoD´��VHP�D�SUHSRVLomR�³GH´��3RU�LVVR��GHYHPRV�HYLWDU�D�
contração.
Vejamos, agora, os principais valores e empregos das preposições:
A: Normalmente introduz o objeto indireto, o complemento nominal e o
adjunto adverbial. Pode, ainda, ligar os verbos de uma locução (estou a
entender). Veja os principais sentidos da preposição nocional ³D´�
1) causa ou motivo: morrer à fome; acordar aos gritos das crianças; voltar a
pedido dos amigos.
2) conformativa: puxar ao pai; sair à mãe.
3) destino (em correlação com a preposição de): de São Paulo a Salvador;
daqui a Belo Horizonte.
Ante: Normalmente introduz adjunto adverbial, indicando posicionamento:
1) lugar: em frente a, perante: A verdade está ante nossos olhos;
2) causa: em consequência de; diante de: Ante os protestos, recuou da
decisão.
2EVHUYDomR�� $� SUHSRVLomR� ³ante´� QmR� DGPLWH� RXWUD� SUHSRVLomR� HP�
seguida. Assim, não se pode GL]HU�³Ante a ela...´��R�FRUUHWR�p�³Ante ela...´�
2�PHVPR�RFRUUH�FRP�³perante´��³Chorou perante ela�´
9HMD� TXH� D� SUHSRVLomR� ³ante´� WHP� FRPR� VLQ{QLPDV� DV� ORFXo}HV�
SUHSRVLWLYDV� ³em frente a´�� ³em consequência de´�� ³diante de´�� DV� TXDLV�
obrigatoriamente são ILQDOL]DGDV�FRP�D�SUHSRVLomR�³de´�
Até: Normalmente introduz adjunto adverbial; indica o limite, o término de
movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido),
pode vir ou não seguida da preposição a:
Caminharam até a entrada do estacionamento. ou
Caminharam até à entrada do estacionamento.
Observação:Não devemos confundi-la com a palavra denotativa de inclusão
³DWp´��TXH�VH�XVD�SDUD�UHIRUoDU�XPD�GHFODUDomR�FRP�R�VHQWLGR�GH�³inclusive´��
³também´�� ³mesmo´�� ³ainda´�� ,VVR� p� importante, porque a preposição pede
pronome pessoal oblíquo: João chegou até mim e disse tudo.
Já a palavra denotativa exige pronome pessoal reto: Até eu acreditei nele.
Com: $� SUHSRVLomR� ³com´� LQWURGX]� REMHWR� LQGLUHWR�� FRPSOHPHQWR� QRPLQDO��
adjunto adverbial e indica estas relações:
1) causa: assustar-se com o trovão; ficar pobre com a inflação.
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2) companhia: ir ao cinema com alguém; regressar com amigos.
3) concessão: com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro; com ser
imperfeito, o homem constrói máquinas perfeitas.
4) instrumento: abrir a porta com a chave, matar alguém com as mãos.
5) matéria: vinho se faz com uva.
6) modo: andar com cuidado; tratar com carinho.
7) oposição: jogar com (= contra) os ingleses.
8) referência: com sua irmã aconteceu diferente; comigo sempre é assim.
9) simultaneidade (tempo): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional;
com o tempo os frutos amadurecem; hoje, em todas as atividades a mulher
concorre com o homem.
Contra: Introduz objeto indireto ou adjunto adverbial e indica estas relações:
1) oposição: jogar contra os ingleses; lançar uma pedra contra alguém; remar
contra a maré; depor contra alguém; ser contra o governo.
2) direção: olhar contra o sol.
3) proximidade ou contiguidade: apertar alguém contra o peito; cingir contra o
coração a bandeira.
De: $�SUHSRVLomR�³de´�LQWURGX]�REMHWR�LQGLUHWR��FRPSOHPHQWR�QRPLQDO��DJHQWH�
da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial e indica estas relações:
1) assunto: falar de futebol.
2) causa: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade.
3) conteúdo: xícara de café; maço de cigarros.
4) definição: homem de bom-senso; pessoa de coragem.
5) dimensão: prédio de dois andares; sala de vinte metros quadrados.
6) fim: dar-lhe algo de beber; automóvel de passeio.
7) instrumento ou meio: apanhar de chicote; briga de faca, brincar de mão,
viajar de avião, viver de ilusões.
8) lugar (de origem): vir de Madri; descender de alemães; ver de perto.
9) matéria: corrente de ouro; chapéu de palha; material feito de plástico.
10) medida ou extensão: régua de 30cm, rua de 20km.
11) modo: olhar alguém de frente, ficar de pé.
12) posse: casa de Luís, olhar de Maísa.
13) preço: caderno de um real.
14) qualidade: vender artigo de primeira.
15) semelhança ou comparação: olhos de gata, atitudes de imbecil.
16) tempo: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite.
Desde: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:
1) lugar: dormir desde lá até cá.
2) tempo: desde ontem estou assim.
É errada a construção ³desde de´: desde de 1945 isso não acontece por aqui.
Em: Introduz objeto indireto, complemento nominal e adjunto adverbial e
indica estas relações:
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1) estado ou qualidade: ferro em brasa; televisor em cores; foto em branco e
preto; votos em branco.
2) fim: vir em socorro; pedir em casamento.
3) forma ou semelhança: juntar as mãos em conchas.
4) limitação: em Matemática nunca foi bom aluno.
5) lugar: ficar em casa; o jantar está na mesa.
6) meio: pagar em cheque; indenizar em ações.
7) modo: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francês.
8) preço: avaliar a casa em milhares de reais.
9) sucessão: de grão em grão; de porta em porta.
10) tempo: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em
minutos, no ano 2000.
11) transformação ou alteração: mudar a água em vinho, transformar reais em
dólares.
Entre: Introduz adjunto adverbial e indica posição intermediária:
1) lugar: os Pireneus estão entre a França e a Espanha; ficar entre os
aprovados.
2) meio social: entre os índios se age dessa forma.
3) reciprocidade: entre mim e ela sempre houve harmonia; entre nós há paz.
4) tempo: ela virá entre dez e onze horas.
Para: Introduz complemento nominal, adjunto adverbial e pode indicar estas
relações:
1) consequência: estar muito alegre para preocupar-se com mesquinharias;
ser bastante inteligente para não cair em esparrela.
2) fim: nascer para o trabalho; vir para ficar; chegar para a conferência.
3) lugar de destino, direção: ir para Madri; apontar o dedo para o céu.
Observação: Não é de rigor, mas a preposLomR�³para´��FRP�YDORU�GH�OXJDU�
de destino dá ideia de estada permanente ou definitiva; ao contrário da
preposição ³a´, que geralmente exprime breve regresso: De fato, vamos para
o céu, para o inferno, etc.
Deve-VH�HYLWDU�D�FRQVWUXomR�³9DPRV�DR�céu, ao inferno´, porque de tais
lugares não há regresso.
4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as
galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá
para o final de dezembro viajaremos.
7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.
Perante: Introduz adjunto adverbial e indica a relação de lugar (posição em
frente): Perante o juiz, negou o crime.
Seu sentido se estende ao posicionamento sobre algo:
Perante tais circunstâncias, inclinei-me a defender o réu.
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Observação: Esta preposição não admite outra preposição em seguida. Assim,
não use perante a: perante a Deus, perante ao juiz, etc.
Por: Introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva,
adjunto adverbial e pode indicar estas relações:
1) causa: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem, por
isso é que a chamei.
2) conformativa: tocar pela partitura; copiar pelo original.
3) favor: morrer pela pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu.
4) lugar: ir por Bauru, morar por aqui.
5) medida: vender bolacha por quilo.
6) meio: ler pelo rascunho; ir por terra; levar pela mão; contar pelos dedos;
enviar pelo Correio; mandar um recado por alguém.
7) modo: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o
que aconteceu.
8) preço: comprar o livro por dois reais; vender a mercadoria pelo custo.
9) quantidade: chorar por três vezes; perder por O a 2.
10) substituição: deixar o certo pelo duvidoso; comprar gato por lebre; jurar
por Deus; valer por cinco homens.
11) tempo: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela
manhã.
Sem: Introduz adjunto adnominal e adjunto adverbial e indica a relação de
ausência ou desacompanhamento (que pode ser vista como modo): estar sem
dinheiro; palavras sem sentido; sem o empréstimo, não construiremos a casa;
não se vive sem oxigênio.
Sob: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:
1) lugar (posição inferior): ficar sob o viaduto.
2) modo: sair sob pretexto não convincente.
3) tempo: houve muito progresso no Brasil sob D. Pedro II.
Sobre: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:
1) assunto: conversar sobre política; falar sobre futebol.
2) direção: ir sobre o adversário.
3) excesso: sobre ser ignorante, era presunçoso.
4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar
sobre as ondas.
Trás: No português atual, a preposição trás não é usada isoladamente; atua,
VHPSUH��FRPR�SDUWH�GH�RXWUDV�H[SUHVV}HV��QDV�ORFXo}HV�DGYHUELDLV�³para trás´�
H�³por trás´��ficar para trás, chegar por trás��H�QD�ORFXomR�SUHSRVLWLYD�³por trás
GH´ (ficar por trás do muro).
Observações:
a) 0XLWDV�YH]HV��QXPD� ORFXomR��D�SUHSRVLomR�³a´�SRGH�VHU� WURFDGD�SRU�RXWUD��
sem que isso acarrete prejuízode construção ou de significado. Eis alguns
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exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente
a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-VH�³de´�RX�³que´��KDYHQGR�LGeia de obrigatoriedade ou
necessidade: Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
2�³que´��QHVWH�FDVR��p�XPD�SUHSRVLomR��
c) $� SUHSRVLomR� ³GH´ faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando
limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
Questão 1: Prefeit. São Paulo 2006 - Agente Fiscal de Rendas (banca FCC)
A frase que respeita o padrão culto no que se refere à flexão é:
(A) Em troca-trocas acalorados de idéias, poucos se atêem às questões mais
relevantes da temática.
(B) Quando aquele grupo de pesquisadores reaver a credibilidade
comprometida nos últimos revés, certamente apresentará com mais
tranqüilidade sua contribuição.
(C) No caso de proporem um diálogo sem pseudodilemas teóricos, o
professor visitante diz que medeia as sessões.
(D) Chegam a constituir-se como clãs os grupos que defendem opiniões
divergentes, como as que interviram no último debate público.
(E) Ele era o mais importante testemunha do acalorado embate entre
opiniões contrárias, de que adviram os textos de difusão que produziu.
Comentário: Esta questão trabalha alguma coisa de flexão nominal.
Na alternativa (A), o substantivo composto com palavra repetida
mantém-se corretamente flexionado no plural com apenas a segunda palavra
flexionada; mesmo havendo autores que abonem as duas palavras no plural.
Assim, estão corretas as construções: troca-trocas ou trocas-trocas.
Desconsidere o acento QR�YRFiEXOR�³idéia´��SRLV�veremos que tal acento
foi admitido até dezembro de 2015.
2�SUREOHPD�p�R�YHUER�³DWHU´��TXH�VH�IOH[LRQD�FRPR�R�YHUER�³WHU´��&RPR�
este verbo, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, apenas
UHFHEH�DFHQWR�FLUFXQIOH[R��³WrP´���EDVWD�LQVHULUPRV�R�SUHIL[R�³D-´���atêm.
1D� DOWHUQDWLYD� �%��� R� YHUER� ³UHDYHU´� GHYH� VH� HQFRQWUDU� QR� IXWXUR� GR�
VXEMXQWLYR��SRU�IRUoD�GD�FRQMXQomR�³4XDQGR´��(VVH�verbo é conjugado como o
YHUER�³KDYHU´��QR�SUHWpULWR�SHUIHLWR�GR� LQGLFDWLYR�H�VHXV�GHULYDGRV��3RU� LVVR��
VXD�IOH[mR�FRUUHWD�QR�IXWXUR�GR�VXEMXQWLYR�p�³reouver´�
Como estamos atentos à flexão nominal, veja que o plural do
VXEVWDQWLYR�³UHYpV´�p�³reveses´�
DHVFRQVLGHUH�R�WUHPD�QR�YRFiEXOR�³WUDQTLOLGDGH´��SRLV�veremos que o
trema foi admitido até dezembro de 2015.
$�DOWHUQDWLYD� �&�� p� D� FRUUHWD�� SRLV� R� YHUER� ³SURSRUHP´�HQFRQWUD-se no
LQILQLWLYR�SHVVRDO��2�YHUER�³PHGHLD´�ID]�SDUWH�GR�JUXSR�GH�YHUERV�LUUHJXODUHs,
GHQRPLQDGRV� GH� JUXSR� GR�0È5,2�� R� TXDO� p� IRUPDGR� SHORV� YHUERV� ³PHGLDU´��
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³DQVLDU´�� ³UHPHGLDU´�� ³LQFHQGLDU´� H� ³RGLDU´�� $VVLP�� D� WHUFHLUD� SHVVRD� GR�
SUHVHQWH� GR� LQGLFDWLYR� p� ³mHGHLD´�� ³aQVHLD´�� ³rHPHGHLD´�� ³iQFHQGHLD´� H�
³oGHLD´��1RWH�TXH�D�SULPHLUD�OHWUD�GH�FDGD�YHUER�IRUPD�R�QRPH�³0È5,2´��,VVR�
facilita decorar.
1D�DOWHUQDWLYD��'���R�YHUER�³LQWHUYLUDP´�QmR�H[LVWH��$�VXD�IRUPD�FRUUHWD�
p�³intervieram´�
1D� DOWHUQDWLYD� �(��� R� VXEVWDQWLYR� ³WHVWHPXQKD´� QmR� DGPLWH� DUWLJR� ³R´��
mesmo se referindo a pessoas do sexo masculino. Exemplo: Ele é a
testemunha-chave.
2�YHUER�³DGYLUDP´�QmR�H[LVWH��D�IRUPD�FRUUHWD�p�³advieram´�
Gabarito: C
Questão 2: TRT 24 R 2006 Técnico (banca FCC)
A forma correta de plural dos substantivos compostos mico-leão-dourado e
ararinha-azul é
(A) micos-leão-dourados e ararinhas-azul.
(B) micos-leão-dourado e ararinha-azuis.
(C) mico-leões-dourados e ararinha-azuis.
(D) mico-leão-dourados e ararinhas-azul.
(E) micos-leões-dourados e ararinhas-azuis.
Comentário�� 1RWH� TXH� HP�� ³PLFRV-leões-GRXUDGRV´�� FDGD� VXEVWDQWLYR�
IRUPDGRU�GR�FRPSRVWR�p�SOXUDOL]iYHO��SRU�LVVR�HOHV�UHFHEHP�R�³V´��$OpP�GLVVR��
R� VXEVWDQWLYR� FRPSRVWR� ³DUDULQKDV-D]XLV´� p� R� FRUUHWR�� SRU� VHU� IRUPDGR� SRU�
substantivo e adjetivo, todos dois pluralizáveis.
Gabarito: E
Questão 3: TRT 24 R 2006 Técnico (banca FCC)
Talvez um implante possa resgatar a saúde de anciãos devastados pelo mal
de Alzheimer...
De acordo com a norma culta, a palavra grifada acima pode fazer o plural,
também corretamente, como anciões e anciães. A palavra que sofre a mesma
variação está grifada na frase:
(A) O cinema trata muitas vezes o comportamento do vilão como resultante
de alterações no funcionamento do cérebro.
(B) O aumento da violência nos núcleos urbanos leva os pesquisadores à
busca da razão da agressividade humana.
(C) No futuro as empresas poderão exigir de um cidadão exames que
comprovem sua capacidade para o trabalho.
(D) O caráter ético deve ser o coração das pesquisas destinadas a comprovar
a origem de comportamentos anti-sociais.
(E) Pesquisas que buscam explicar o comportamento de delinqüentes podem
indicar a solução para esse problema.
Comentário��$�DOWHUQDWLYD��$��p�D�FRUUHWD��SRLV�R�VXEVWDQWLYR�³vilão´�SRVVXL�
três plurais: vilãos, vilões, vilães.
1D�DOWHUQDWLYD��%���R�VXEVWDQWLYR�³razão´�SRVVXL�R�SOXUDO�³razões´�
1D�DOWHUQDWLYD��&���R�VXEVWDQWLYR�³cidadão´�SRVVXL�R�SOXUDO�³cidadãos´�
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1D�DOWHUQDWLYD��'���R�VXEVWDQWLYR�³coração´�SRVVXL�R�SOXUDO�³corações´�
1D�DOWHUQDWLYD��(���R�VXEVWDQWLYR�³solução´�SRVVXL�R�SOXUDO�³soluções´�
Gabarito: A
Questão 4: ALEPE 2014 Analista Legislativo (banca FCC)
Fragmento do texto: Não obstante a falta de rigor e o propósito de
confundir os adversários, com a habilidade de raciocínio que os notabilizou, os
Sofistas tiveram o indiscutível mérito de introduzir, no estudo da sociedade e
da cultura, o ponto de vista reflexivo-crítico que caracteriza a filosofia.
Julgue a afirmativa abaixo com C (CERTO) ou E (ERRADO)
Na linha 4, se, em lugar de ³o ponto de vista´, se tratasse de distintos pontos,
a formulação "os distintos pontos de vista reflexivos-críticos" estaria em
concordância com as normas gramaticais.
Comentário: Esta questão nos cobra a flexão nominal de adjetivo composto.
Quando o adjetivo composto é constituído de dois adjetivos, o primeiro fica
invariável e o segundo se flexiona de acordo com o substantivo a que se
refere. Assim, a construção correta desse segmento seria: "os distintos pontos
de vista reflexivo-críticos".
É certo que a banca indagou apenas quanto à expressão entre aspas,
isto é, ela só cobrou a concordância dentro do trecho entre aspas, mas vale
ressaltar que tal flexão levaria também à concorGkQFLD�GR�YHUER�³FDUDFWHUL]D´�
ao plural:
"...os distintos pontos de vista reflexivo-críticos que caracterizam a
filosofia "
Gabarito: E
Questão 5: ISS-SP 2012 Auditor-Fiscal Tributário Municipal (banca FCC)
Fragmento do texto: Só uma coisa não mudou: o nacionalismo cultural.
Continuamos repetindo, ritualmente, que a cultura brasileira (ou latino-
americana) deve desfazer-se dos modelos importados e voltar-se para sua
própria tradição cultural. 
Julgue a afirmativa com (C) para CERTO e (E) para ERRADO
Se o autor fizesse referência a "povos", em vez de à "cultura" latino-
americana, a correção exigiria que ambos os termos do gentílico estivessem
no masculino e no plural.
Comentário: Primeiramente, vamos entender o que a questão quis cobrar.
Na realidade, a questão pediu que retirássemos o substantivo feminino
VLQJXODU� ³FXOWXUD´� �OLQKD� ��� H� R� VXEVWLWXtVVHPRV� SHOR� VXEVWDQWLYR� SOXUDO� H�
PDVFXOLQR� ³SRYRV´�� /RJLFDPHQWH��RV� DGMHWLYRV� TXH� VH� referem a tal palavra
vão se flexionar.
2� YRFiEXOR� ³gentílico´� VLJQLILFD� DGMHWLYR� TXH� GHVLJQD� SRYR� RX� QDomR�
$VVLP��WHPRV�R�JHQWtOLFR��DGMHWLYR�VLPSOHV��³EUDVLOHLUD´�H�R�JHQWtOLFR��DGMHWLYR�
FRPSRVWR�� ³ODWLQR-DPHULFDQD´�� � 1RWH� TXH� D� EDQFD� IH]� UHIHUrQFLD� Dpenas ao
JHQWtOLFR�GH�DGMHWLYR�FRPSRVWR�³latino-americana´��$VVLP��HVWDYD�TXHUHQGR�
testar seus conhecimentos sobre a flexão do adjetivo composto.
Dessa forma, a afirmativa está errada, pois a flexão do adjetivo
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FRPSRVWR� ³latino-americano´� QR� SOXUDO� p� ³latino-americanos´�� $SHQDV� o
último dos termos, sendo um adjetivo, se flexiona. Confirme:
cultura brasileira (ou latino-americana)
povos brasileiros (ou latino-americanos)
Gabarito: E
Agora, vamos ao segundo assunto!
Pronome: emprego e formas de tratamento
A parte principal dos pronomes foi trabalhada na nossa aula de regência,
HP� TXH� YLPRV� R� XVR� GH� ³R´�� ³D´�� ³OKH´� H� D� FRORFDomR� GHVVHV� SURQRPHV�� 1D�
dúvida, releia essa aula. Ela é muito importante. Mas, além desse emprego do
pronome, veremos mais.
Pronomes Pessoais
caso reto caso oblíquo
átono (sem preposição) tônico (com preposição)
eu me mim, comigo
tu te ti, contigo
ele se, o, a, lhe si, consigo, ele/ela
nós nos nós, conosco
vós vos vós, convosco
eles se, os, as, lhes si, consigo, eles/elas
1. Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam uma das três pessoas do
discurso: a que fala, a com quem se fala e a de quem se fala.
a. Pronomes pessoais do caso reto
Pronomes pessoais do caso reto são os que desempenham a função sintática
de sujeito da oração, vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele, ela,
nós, vós eles, elas.
b. Pronomes pessoais do caso oblíquo
São os que desempenham a função sintática de complemento verbal (objeto
direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de oração reduzida).
Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos,
que não são antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por
preposição.
b.1. Pronomes pessoais oblíquos átonos:
Os pronomes oblíquos átonos são os seguintes: ³me, te, se, o, a, lhe, nos, vos,
os, as, lhes´. Eles podem exercer diversas funções sintáticas nas orações. São
elas:
Objeto Direto (³PH��WH��VH��R��D��QRV��YRV��RV��DV´).
Objeto Indireto (³me, te, se, lhe, nos, vos, lhes´).
Valor de posse �³me, te, lhe, nos, vos, lhes´).
Complemento nominal �³me, te, lhe, nos, vos, lhes´).
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Por isso, são construções viciosas DV� VHJXLQWHV�� ³&RPSUHL� XP� OLYUR�
para mim OHU´��³&RPSUHL�XP�OLYUR�SDUD�eu´�³1DGD�Ki�HQWUH�eu e tu´��
Si, consigo
São pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados
na voz reflexiva ou na voz reflexiva recíproca. Para se ter certeza desse uso,
SURFXUH�VXEHQWHQGHU�D�SDODYUD�³PHVPR´�RX�³SUySULR´�
Quem só pensa em si, acaba ficando sozinho.
Quem só pensa em si (próprio), acaba ficando sozinho.
Maria trouxe consigo os três irmãos.
Maria trouxe consigo(mesma) os três irmãos.
Assim, é considerada errada a construção de consigo com o valor de com
você: Gostaria de falar consigo. (vício de linguagem)
Troque por: Gostaria de falar com você.
Com nós, com vós / conosco, convosco
Maria esteve conosco. Falarei convosco.
Usa-se com nós ou com vós, quando os pronomes pessoais são
reforçados por palavras como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou
algum numeral.
Gilberto conversou com nós todos a respeito de seus estudos.
Ele falou que sairia com nós dois.
Dele, do + subst. / De ele, de o + subst.
Quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo,
funcionarem como sujeito, não devem ser aglutinados com a preposição de.
Ex. É chegada a hora de ele assumir a responsabilidade.
No momento de o orador discursar, faltou-lhe a palavra.
2. Pronomes demonstrativos
Esse pronome situa os seres no tempo, no espaço e no discurso
(posição dentro do próprio texto). O posicionamento no discurso é dividido em
anafórico e catafórico, os quais trabalham a coesão referencial, por retomar
palavra ou expressão dita anteriormente e referenciar-se a termo posterior,
respectivamente.
Os pronomes demonstrativos são este, esta, isto; esse, essa, isso;
aquele, aquela, aquilo; tal; semelhante; próprio; mesmo; o; a. Os
pronomes isto, isso, aquilo são invariáveis.
a. Uso de este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo:
I - Posicionamento referente a lugar e tempo:
Este, esta, isto: são usados para o que está próximo da pessoa que fala
e para o tempo presente.
Este chapéu que estou usando é de couro.
Este ano está sendo cheio de surpresas.
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Os dois estão casados há 50 anos. Tal amor não se encontra facilmente.
Embora tenha sido o mentor do plano, ele nunca admitiu tal fato.
d. Da mesma forma, semelhante, semelhantes são demonstrativos
quando equivalem a tal, tais:
O Brasil ficou em choque com a tragédia na Região Serrana do Rio
de janeiro. Não se veriam semelhantes catástrofes se os projetos
urbanísticos municipais fossem eficazes ou, pelo menos, existissem.
Para o romano, o mundo dos prodígios ficava a Ocidente.
Semelhante tradição vinha de longe, através dos escritores gregos, sobretudo
GH�3ODWmR´��(Aquilino Ribeiro).
e. Mesmo, mesmos, mesma, mesmas; próprio, próprios, própria,
próprias são demonstrativos quando têm o sentido de "idêntico", "em
pessoa":
Não é possível continuar insistindo nos mesmos erros.
Ela própria deve fiscalizar a mercadoria que lhe é entregue.
Os recursos anafóricos e catafóricos não são exclusividades do pronome
demonstrativo, a retomada, por exemplo, já foi vista com outros pronomes
substantivos, como o relativo, o pessoal, e também cabe a substantivos e a
outras classes gramaticais:
Algo me incomoda: a fome no mundo. (recurso catafórico: algoĺfome)
Há dois detalhes não previstos: comida e água. (recurso catafórico:
detalhesĺcomida, água)
3. Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma
maneira vaga, imprecisa, genérica. São eles:
Invariáveis Variáveis
alguém,
ninguém, tudo,
nada, algo, cada,
outrem, ,
alhures, mais,
menos, demais.
algum, alguns, alguma, algumas, nenhum, nenhuns,
nenhuma, nenhumas, todo, todos, toda, todas, muito, muitos,
muita, muitas, bastante, bastantes, pouco, poucos, pouca,
poucas, certo, certos, certa, certas, tanto, tantos, tanta,
tantas, quanto, quantos, quanta, quantas, um, uns, uma,
umas, qualquer, quaisquer, vário, vária, vários, várias, etc
Acrescentam-se, ainda, as locuções pronominais indefinidas: cada um, cada
qual, quem quer que, todo aquele que, tudo o mais...
Uso de alguns pronomes indefinidos
Todo: deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o substantivo à sua
frente o exigir; caso signifique cada ou todos, não terá artigo, mesmo que o
substantivo exija.
Todo dia telefono a ela. (Todos os dias)
Fiquei todo o dia em casa. (O dia inteiro)
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Todo ele ficou machucado. (Ele inteiro, mas a palavra ele não admite artigo.)
Todos, todas: devem ser usados com artigo, se o substantivo à sua frente o
exigir.
Todos os colegas o desprezam. Todos vocês merecem respeito.
Algum: tem sentidoafirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a
ter sentido negativo, quando estiver depois do substantivo.
Amigo algum o ajudou. (Nenhum amigo) Algum amigo o ajudará. (Alguém)
Pode também transmitir valor de pouca quantidade:
³Anastácio procurava um jeito de arranjar algum dinheiro.´ (um pouco de),
Certo: será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo,
quando estiver posposto a substantivo.
Certas pessoas estão aqui. As pessoas certas estão aqui.
Qualquer: Designa coisa, lugar ou indivíduo indeterminado:
Veio duma cidade qualquer.
Dependendo do contexto, a troca de posição faz mudar o sentido
Qualquer pessoa pode entrar naquela empresa����VHQWLGR�GH�³WRGD´�
Ele não é uma pessoa qualquer! (sentido pejorativo)
4. Pronomes de tratamento
Esses pronomes são empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou
respeitosamente. Vejamos um quadro com os principais tratamentos:
Pronome de tratamento Abreviatura Usado para se dirigir a
Vossa Alteza V. A. príncipes e duques
Vossa Eminência V. Emª. cardeais
Vossa Excelência V. Exª. altas autoridades *
Vossa Magnificência V. Magª. reitores de universidades
Vossa Majestade V. M. reis, imperadores
Vossa Santidade V. S. papa
Vossa Senhoria V. Sª. tratamento cerimonioso
* Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o pronome de
tratamento Vossa Excelência é empregado para as seguintes autoridades:
x do Poder Executivo: Presidente da República, Vice-Presidente da
República, Ministros de Estado6, Governadores e Vice-Governadores de
Estado e do Distrito Federal, Oficiais-Generais das Forças Armadas,
Embaixadores, Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes
 
6
 Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos 
titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o 
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União. 
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de cargos de natureza especial, Secretários de Estado dos Governos
Estaduais, Prefeitos Municipais.
Obs.: algumas gramáticas entendem dão o tratamento a prefeito como Vossa
Senhoria. Então, tome cuidado e, por eliminação das alternativas, resolva a
questão que envolva este cargo.
x do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores, Ministros do
Tribunal de Contas da União, Deputados Estaduais e Distritais,
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais, Presidentes das
Câmaras Legislativas Municipais.
x do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de
Tribunais, Juízes, Auditores da Justiça Militar.
a. Quando esses pronomes de tratamento se encontram na função de
sujeito, o verbo e pronomes adjetivos flexionam-se na terceira pessoa do
singular e os adjetivos podem concordar literalmente (com a palavra feminina
Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo
masculino ou feminino) :
Vossa Excelência está cansado, deputado!
Vossa Senhoria remeteu seu documento ao endereço errado.
b. Quando esses pronomes estão na função de objeto indireto ou
FRPSOHPHQWR�QRPLQDO��DQWHFHGLGRV�GD�SUHSRVLomR�³D´��QmR�UHFHEHP�crase, pois
não admitem artigo: Refiro-me a Vossa Senhoria.
c. Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você,
vocês. O senhor e a senhora são empregados num tratamento formal; você e
vocês, no tratamento familiar e amigável.
Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora DGPLWH�DUWLJR�³D´��
SRU�LVVR��VH�HVVH�SURQRPH�IRU�SUHFHGLGR�GH�SUHSRVLomR�³D´��KDYHUi�FUDVH�
Refiro-me à senhora Gioconda.
d. Usa-VH�³Vossa´, quando conversamos com a pessoa��H�³Sua´, quando
falamos da pessoa.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não
com as de Sua Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.
Questão 6: Prefeitura São Luiz 2015 Auditor Controle Interno (banca FCC)
1
5
10
Pretende-se discutir aqui alguns aspectos da obra de Gilberto Freyre
focalizando seu livro de estreia, Casa-grande & senzala, cuja publicação
em 1933 levanta questões até hoje importantes para o entendimento do
passado brasileiro.
Cabe observar, antes de prosseguir, que o debate intelectual sobre
os destinos do país estava, naquele momento, profundamente marcado
pelo tema da mestiçagem. Mas a mestiçagem, isto é, o contato sexual
entre grupos étnicos distintos, costumava ser apresentada como um
problema: ora implicava esterilidade í biológica e cultural í,
inviabilizando assim o desenvolvimento nacional, ora retardava o
completo domínio da raça branca, dificultando o acesso do Brasil aos
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15
20
valores da civilização ocidental.
O enorme impacto produzido pelo surgimento da obra, que
aprofundava a contribuição pioneira de alguns outros autores como
Manuel Quirino, Lima Barreto e Manoel Bomfim, concorreu para alterar
essa avaliação, ao enfatizar não só o valor específico das influências
indígenas e africanas, como também a dignidade da híbrida e instável
articulação de tradições que teria caracterizado a colonização portuguesa.
Isso só foi possível, segundo o próprio Gilberto, pelo seu vínculo com a
antropologia americana e com a orientação relativista de Franz Boas í�ele
obteve um título de mestre em Columbia, em 1922 í� que lhe teria
permitido separar a noção de raça da de cultura e conferir a esta última
primazia na análise da vida social.
Associam-se corretamente um segmento do texto e o trecho que ele retoma,
precisamente demarcado, em:
(A) (linha 6) naquele momento / do passado brasileiro.
(B) (linha 13) que / impacto.
(C) (linha 16) essa avaliação / o acesso do Brasil aos valores da civilização
ocidental.
(D) (linha 18) que / a híbrida e instável articulação de tradições.
(E) (linha 19) Isso / a colonização portuguesa.
Comentário: $�DOWHUQDWLYD��$��HVWi�HUUDGD��SRUTXH�³QDTXHOH´�p�XP�SURQRPH�
GHPRQVWUDWLYR�TXH�UHWRPD�³����´��OLQKD����
$�DOWHUQDWLYD��%��HVWi�HUUDGD��SRUTXH�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR�TXH�
UHWRPD�³REUD´��OLQKD�����
A alternativa (C) está errada. É importante ressaltar que a expressão
³essa avaliação´� SRVVXL� R� SURQRPH� GHPRQVWUDWLYR� ³essa´�� R� TXDO� UHWRPD�
informação anterior. Essa informação foi caracterizada como uma avaliação,
SRLV� WDO� HOHPHQWR� DQDIyULFR� p� VHJXLGR� GR� VXEVWDQWLYR� ³DYDOLDomR´�� $VVLP�� WDO�
expressão retoma D� LQIRUPDomR� GH� TXH� ³a mestiçagem, isto é, o contato
sexual entre grupos étnicos distintos, costumava ser apresentada como um
problema´ (linhas 7 a 9).
$�DOWHUQDWLYD��'��p�D�FRUUHWD��SRLV�³que´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��R�TXDO�
retoma a informação mais próxiPD� ³a híbrida e instável articulação de
tradições´��OLQKDV����H�����
$� DOWHUQDWLYD� �(�� HVWi� HUUDGD�� SRUTXH� ³LVVR´� p� XP� SURQRPH�
demonstrativo que retoma a informação de todo o período sintático anterior
(linhas 13 a 18).
Gabarito: D
Questão 7: ManausPrev 2015 Analista Previdenciário (banca FCC)
O segmento em que se encontra sublinhado um pronome está em:
(A) A impressão que eu tenho, a esta altura do campeonato í qual altura,
exatamente? í�é que todo mundo tem a minha idade.
(B) Deve ser por isso que, sem perceber, parei de contar.
(C) o desejo de crescer é parte fundamental do software com que viemos ao
mundo.
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Na alternativa (B)�� D� SDODYUD� ³que´� p� SURQRPH� UHODWLYR��SRUpP� p�
precedida de YtUJXOD�� $VVLP�� D� RUDomR� ³que contém uma miríade de células
vivas, muito elaborado e adaptado´�p�VXERUGLQDGD�DGMHWLYD�H[SOLFDWLYD�
Na alternativa (C)�� D� SDODYUD� ³que´� p� SURQRPH� UHODWLYR�� SRUpP� p�
SUHFHGLGD�GH�YtUJXOD��$VVLP��D�RUDomR� ³que abra espaço para a reconstrução
ecológica da floresta´�p�VXERUGLQDGD�DGMHWLYD�H[SOLFDWLYD�
A alternativa (D) p�D�FRUUHWD��SRLV�D�SDODYUD�³que´�p�SURQRPH�UHODWLYR�H�
QmR�p�SUHFHGLGD�GH�YtUJXOD��$VVLP�� D� RUDomR� ³que saíram do oceano há 400
milhões de anos´�p�VXERUGLQDGD�DGMHtiva restritiva.
Na alternativa (E)�� Ki� D� FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³que´�� D� TXDO� LQLFLD� D�
RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� REMHWLYD� GLUHWD� ³que a natureza é propelida
pela luz solar´. (Uma lista curta ... constata isso).
Gabarito: D
Questão 9: Metrô-SP 2014 Analista (banca FCC)
Estão plenamente adequados o emprego e a colocação dos pronomes na
frase:
(A) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa
semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as
mesmas.
(B) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo
em viagens rápidas de metrô.
(C) Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as
afugentassem as asas da aeronave.
(D) 8PD� YLDJHP� SRU� GHQWUR� GH� QyV� í� VRPHQWH� realizamo-na quando
dispostos a ficar sós conosco mesmos.
(E) A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de
que isso obrigue-lhe a enfrentar seus fantasmas.
Comentário: $� DOWHUQDWLYD� �$�� HVWi� HUUDGD�� SRLV� R� SURQRPH� ³-lhes´� HVWi�
posicionado imediatamente após a vírgula. Assim, devemos posicioná-lo após
o verbo. Note que tal pronome é o objeto indireto do verbo transitivo direto e
LQGLUHWR�³QRWRX´��R�DXWRU�QRWRX�a algumas pessoas certa semelhança).
Deve-se evitar o uso do SURQRPH� GHPRQVWUDWLYR� ³PHVPDV´� FRP� YDORU�
substantivo. Tal pronome deve ser usado com valor de reforço reflexivo,
VLQ{QLPR�GH�³SUySULDV´��$VVLP��FDEH�R�SURQRPH�SHVVRDO�GR�FDVR�REOtTXR�W{QLFR�
³elas´��9HMD�D�FRUUHomR�
Ao falar sobre viagens de metrô e avião, notou-lhes o autor certa
semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre elas.
$�DOWHUQDWLYD��%��HVWi�HUUDGD��SRLV�R�YHUER�³XWLOL]DQGR´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�
H� R� SURQRPH� GHYH� VHU� ³-R´�� SRU� HVWDU� QD� IXQomR� GH� REMHWR� GLUHWR�� 9HMD� D�
correção:
Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-o mesmo em
viagens rápidas de metrô.
$�DOWHUQDWLYD��&��p�D�FRUUHWD��SRLV�R�YHUER�³YHPRV´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�
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WHUPLQD�FRP�³V´��$VVLP��H[FOXL-VH�D� OHWUD�³V´�H�VH� LQVHUH�D� OHWUD�³O´�DQWHV�GR�
proQRPH� ³as´�� 2V� YRFiEXORV� ³-las´� H� ³-DV´� HVWmR� FRUUHWDPHQWH� HPSUHJDGRV�
SRU�UHWRPDUHP�R�VXEVWDQWLYR�IHPLQLQR�SOXUDO�³nuvens´�
Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as
afugentassem as asas da aeronave.
A alternativa (D) está errada, SRLV� R� YHUER� ³UHDOL]DPRV´� p� WUDQVLWLYR�
GLUHWR�H�WHUPLQD�FRP�³V´��$VVLP��GHYH-VH�H[FOXLU�D�OHWUD�³V´�H�LQVHULU�D�OHWUD�³O´�
�H� QmR� ³Q´�� DQWHV� GR� SURQRPH� ³DV´� �realizamo-la). Porém, o advérbio
³VRPHQWH´�p�SDODYUD�DWUDWLYD��SRU�LVVR�GHYH�KDYHU�SUyFOLVH��
2� SURQRPH� GHPRQVWUDWLYR� ³mesmos´� LPSHGH� R� XVR� GR� SURQRPH�
³conosco´�H�IRUoD�R�XVR�GD�H[SUHVVmR�³com nós´��9HMD�D�FRUUHomR�
8PD�YLDJHP�SRU�GHQWUR�GH�QyV�í�somente a realizamos quando dispostos a
ficar sós com nós mesmos.
A alternativa (E) está errada, pois D�SDODYUD�QHJDWLYD�³não´�p�DWUDWLYD��
GHYHQGR�KDYHU�SUyFOLVH���$OpP�GLVVR��R�YHUER�³obrigue´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR��SRU�
LVVR� QmR� FDEH� ³-lhe´�� PDV� R� REMHWR� GLUHWR� ³-a´�� 0HVPR� R� SURQRPH�
GHPRQVWUDWLYR� ³LVVR´� QmR� VHQGR� HVSHFLILFDPHQWH� SDODYUD� DWUDWLYD�� p� ERP�
manter o pronome pessoal oblíquo átono ante do verbo.
A razão por que ela não se dispõe à prática da interiorização é o receio de que
isso a obrigue a enfrentar seus fantasmas.
Gabarito: C
Questão 10: SABESP 2014 Técnico em Gestão (banca FCC)
Fragmento do texto: Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão
de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa
pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde
quente.
O SURQRPH�³HOHV´�VXEVWLWXL�D�SDODYUD
(A) tufos.
(B) bruços.
(C) quentes.
(D) paralelepípedos.
(E) braços.
Comentário: Entende-se do segmento que o menino tem os braços dobrados
e a testa pousada sobre os braços. Para evitar a repetição do substantivo
³EUDoRV´��SRGH-se substituir o segundo substantivo pelo pronome pessoal do
FDVR�UHWR�³HOHV´��
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o
menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu
rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.
Gabarito: E
 
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Gabarito: C
Questão 13: ALEPE 2014 Analista Legislativo (banca FCC)
Fragmento do texto: No século VI a.C., os primeiros filósofos gregos
preocuparam-se em conhecer os elementos constitutivos das coisas. Eles
investigaram a Natureza, à busca de um princípio estável, comum a todos os
seres, que explicasse a sua origem e as suas transformações. Físicos, como
foram chamados por Aristóteles, esses primeiros filósofos, de Tales a
Anaxímenes, fundaram uma tradição de estudo da Natureza, seguida e
aprofundada, entre outros, por Heráclito, Pitágoras, Demócrito.
Julgue a afirmativa abaixo com C (CERTO) ou E (ERRADO)
1DV� OLQKDV� �� H� ��� HP� ³que explicasse a sua RULJHP´, a palavra destacada
UHPHWH�D�³todos os seres´��QmR�VH�DGPLWLQGR�D�SRVVLELOLGDGH�GH�VXSHUSRVLomR�
de elementos retomados pelo pronome.
Comentário: 2� SURQRPH� SRVVHVVLYR� ³VHX´� UHWRPD� WDQWR� ³WRGRV� RV� VHUHV´��
FRPR�D�³1DWXUH]D´��SRLV�VH�SRGH�HQWHQGHU�TXH�os primeiros filósofos gregos
investigaram a Natureza, à busca de um princípio estável, comum a todos os
seres, que explicasse a origem e as transformações de todos os seres. Deve-
se lembrar que todos os seres são elementos constituintes da Natureza.
Assim, não se pode descartar a possibilidade de retomada do substantivo
³Natureza´��'HVVD�IRUPD��R�HUUR�GD�TXHVWmR�IRL�D�DILUPDomR�FDWHJyULFD�GH�TXH�
não se admite a possibilidade de superposição de elementos retomados pelo
pronome.
Gabarito: E
Questão 14: SABESP 2014 Técnico em Gestão (banca FCC)
Sobre a dificuldade de ler
Gostaria de lhes falar não da leitura e dos riscos que ela comporta, mas
de um risco ainda maior, ou seja, da dificuldade ou da impossibilidade de ler;
gostaria de tentar lhes falar não da leitura, mas da ilegibilidade.
Cada um de vocês terá feito a experiência daqueles momentos nos quais
gostaríamos de ler, mas não conseguimos, nos quais nos obstinamos a folhear
as páginas de um livro, mas ele nos cai literalmente das mãos.
Gostaria de lhes sugerir que prestassem atenção aos seus momentos de
não leitura, quando o livro do mundo cai das suas mãos, porque a
impossibilidade de ler lhes diz respeito tanto quanto a leitura e é, talvez, tanto
ou mais instrutiva do que esta.
O texto foi escrito originalmente para ser lido em uma palestra, durante uma
feira de editores, em Roma, no ano de 2012. Daí vem o tom de conversa, de
quem aborda os interlocutores diretamente, trazendo-os para o texto. Estes
ouvintes são referidos pelo autor quando utiliza os pronomes
(A) eu e o.
(B) ela e nos.
(C) lhes e vocês.
(D) daqueles e ele.
(E) me e sua.
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Comentário: Nota-se a referência aos interlocutores nos seguintes pronomes
³OKHV´��³YRFrV´��³VHXV´�H�³VXDV´��9HMD�Gostaria de lhes falar não da leitura e dos riscos que ela comporta, mas de um
risco ainda maior, ou seja, da dificuldade ou da impossibilidade de ler; gostaria de
tentar lhes falar não da leitura, mas da ilegibilidade.
Cada um de vocês terá feito a experiência daqueles momentos nos quais
gostaríamos de ler, mas não conseguimos, nos quais nos obstinamos a folhear as
páginas de um livro, mas ele nos cai literalmente das mãos.
Gostaria de lhes sugerir que prestassem atenção aos seus momentos de não
leitura, quando o livro do mundo cai das suas mãos, porque a impossibilidade de ler
lhes diz respeito tanto quanto a leitura e é, talvez, tanto ou mais instrutiva do que
esta.
Assim, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
Questão 15: SABESP 2014 Técnico em Gestão (banca FCC)
Os jargões são alvo constante da crítica não só por abrigarem muitas
expressões de outras línguas, o que lhes confere um ar postiço e hermético,
como por seu viés pretensioso.
A crítica a esse tipo de linguagem tem fundamento na preocupação com
D�³SXUH]D´�GR�LGLRPD�H�FRP�D�SHUGD�GH identidade cultural, opinião que, para
outros, revela traços de xenofobia.
Essa é uma discussão que não deve chegar ao fim tão cedo, mas é fato
que os jargões têm claras funções simbólicas: por um lado, visam a incentivar
R� ³HVStULWR� GH� FRUSR´�� R� TXH� GHYH justificar o empenho das empresas em
cultivá-los (até para camuflar as relações entre patrão e empregado), e, por
outro, promovem a inclusão de uns e a exclusão de outros, além, é claro, de
impressionar os neófitos.
Atente para o que se afirma abaixo:
I. impressionar os neófitos.
Substituindo-se o segmento grifado acima por um pronome, o resultado
correto será: "impressioná-los".
II. o que deve justificar o empenho das empresas em cultivá-los...
2�SURQRPH�³ORV´�refere-se a "jargões".
III. o que lhes confere um ar postiço e hermético...
2�SURQRPH�³OKHV´�UHIHUH-se a "expressões".
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e III.
(B) I e III.
(C) II.
(D) III.
(E) I e II.
Comentário: $�DILUPDWLYD�,�HVWi�FRUUHWD��2�YHUER�³impressionar´�p�WUDQVLWLYR�
GLUHWR��&RPR�R�WHUPR�³RV�QHyILWRV´ é o objeto direto, cabe a substituição pelo
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SRVVHVVLYR�³VHX´��'HVVD�IRUPD��Mi�HOLPLQDPRV�DV�DOWHUQDWLYDV��$��H��'�����
2� YHUER� ³EXVFD´� p� WUDQVLWLYR� GLUHWR� H� ³DV� SDODYUDV´� p� R� REMHWR� GLUHWR��
$VVLP��QmR�FDEH�R�SURQRPH�³OKHV´�H�GHYHPRV�HOLPLQDU�D�DOWHUQDWLYD��%��
1D� H[SUHVVmR� ³ambiguidades das palavras´�� R� WHUPR� VXEOLQKDGR��
WUDQVPLWH� YDORU� GH� SRVVH�� $VVLP�� FDEH� R� SURQRPH� ³OKHV´� RX� R� SURQRPH�
SRVVHVVLYR�³VXDV´��
O verER�³FRQIHUH´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�LQGLUHWR��R�WHUPR�³jV�SDODYUDV´�p�
R�REMHWR�LQGLUHWR�H�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³lhes´��H�³D�PHVPD�LPSRUWkQFLD´�p�
o objeto direto. Assim, eliminamos a alternativa (C), sobrando a (E) como a
correta.
Gabarito: E
Questão 17: ISS-SP 2012 Auditor-Fiscal Tributário Municipal (banca FCC)
Fragmento do texto: Mesmo assim, muitos duvidam que essa falência seja
real. Essas pessoas costumam achar que aconteceu algum acidente e que
agora o dever é restaurar a ordem antiga, apelar ao antigo conhecimento do
certo e do errado, mobilizar os velhos instintos de ordem e segurança.
Rotulam quem fala e pensa de outra maneira de "profeta da catástrofe", cuja
sombra ameaça toldar o sol que se levanta sobre o bem e o mal por toda a
eternidade.
Julgue a afirmativa com (C) para CERTO e (E) para ERRADO
Em aconteceu algum acidente (linha 2), o pronome tem valor idêntico ao que
tem na frase "Com essa dedicação, tem obtido algum elogio da crítica
especializada".
Comentário: A afirmativa HVWi� HUUDGD�� SRLV� R� SURQRPH� LQGHILQLGR� ³DOJXP´
(linha 2) JHQHUDOL]RX�D�SDODYUD�³DFLGHQWH´��WHQGR�R�PHVPR�YDORU�GH�³TXDOTXHU´�
(aconteceu um acidente qualquer).
-i�R�SURQRPH�³DOJXP´�QD�IUDVH�LQYHQWDGD�QD�TXHVWmR��HVWD�IUDVH�QmR�IRL�
retirada do texto) tem YDORU�GH�³XP�SRXFR´��³SRXFD�TXDQWLGDGH´��9HMD�
³���WHP�REWLGR�pouco elogio da crítica especializada���´
Gabarito: E
Questão 18: ISS-SP 2012 Auditor-Fiscal Tributário Municipal (banca FCC)
Fragmento do texto: O cerne da questão é que os "profetas da catástrofe",
os pessimistas históricos do final do século XIX e começo do século XX, de
Burckhardt a Splengler, foram ultrapassados pela concretude de catástrofes
de dimensões e horrores jamais previstos. No entanto, alguns
desdobramentos poderiam ser e foram previstos. Embora pouco se tenham
feito ouvir no século XIX, essas previsões se encontram no século XVIII, e
foram negligenciadas porque nada poderia justificá-las.
Julgue a afirmativa com (C) para CERTO e (E) para ERRADO
Em alguns desdobramentos (linhas 4 e 5), o pronome foi usado para indicar,
de modo indeterminado, indivíduos da espécie referida pelo substantivo.
Comentário: A afirmativa está correta, pois R�SURQRPH�LQGHILQLGR�³alguns´�p�
empregado SDUD� JHQHUDOL]DU� R� VXEVWDQWLYR� ³desdobramentos´�� 1RWH� TXH� D�
classe gramatical substantivo é empregada para denominar seres de mesma
espécie. Isso ratifica que a afirmação está correta.
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supostamente irracionais´��$OpP�GLVVR��WDO�SURQRPH�QmR�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�
SRU�³RV´��SRU�FXPSULU�D�IXQomR�VLQWiWLFD�GH�REMHWR�LQGLUHWR��9HMD�
(...se lhes fosse concedida a palavra...)
OI + loc verbal trans indireta + sujeito
(...se a palavra fosse concedida a eles...)
sujeito + loc verbal trans indireta + OI
Gabarito: A
Questão 20: TRT 4ª R 2011 Analista Judiciário (banca FCC)
Fragmento do texto: Acredito que os interessados se mostram aptos à
função para a qual estão se candidatando quando agem com ponderação
diante de cada desafio, ou seja, reflete-se sobre o caso proposto e procura-se
avaliar de forma imparcial os possíveis aspectos divergentes que nele estejam
em jogo. Esse bom-senso lhes permitirá antecipar consequências futuras.
Quando expressam sua opinião, que o faça com decoro e cuidado, para
garantir sua real intenção.
Julgue a afirmativa com (C) para CERTO e (E) para ERRADO
O emprego de Esse é equivocado, pois o pronome não pode retomar palavra
(bom-senso) que não tenha sido mencionada explicitamente antes.
Comentário: $�DILUPDWLYD�HVWi�HUUDGD��SRLV�R�SURQRPH�GHPRQVWUDWLYR�³Esse´�
retoma a ideia de bom-senso, implícita nas H[SUHVV}HV� ³agem com
ponderação diante de cada desafio´�� ³reflete-se sobre o caso proposto´ e
³procura-se avaliar de forma imparcial os possíveis aspectos divergentes´.
Entende-VH�SHOR�FRQWH[WR�TXH�HVVDV�VmR�Do}HV�GH�³ERP-VHQVR´��$VVLP��R�
pronome demonstrativo pode, sim, retomar expressão subentendida, isto é,
aquela que resume a informação anterior.
Gabarito: E
Questão 21: ISS-SP 2012 Auditor-Fiscal Tributário Municipal (banca FCC)
Fragmento do texto: Nesses 171 anos, o Brasil passou do Primeiro para o
Segundo Reinado, da Monarquia para a República Velha, desta para o Estado
Novo, deste para a democracia, desta para a ditadura militar, e desta para
uma nova fase de democratização. Passamos do regime servil para o trabalho
livre í�ou quase.
Julgue a afirmativa com (C) para CERTO e (E) para ERRADO
Se da Monarquia fosse substituído por desta, forma que se tem em outros
trechos da sequência, o paralelismo no que se refere à forma de governo não
seria prejudicado.
Comentário: Veja que R� VXEVWDQWLYR� ³Monarquia´� UHVXPH� R� ³Primeiro´� H�
³Segundo Reinado´��$VVLP��R�SURQRPH�GHPRQVWUDWLYR�TXH�VXEVWLWXL�D�SDODYUD�
³Monarquia´�SRGH�UHWRPDU�DV�GXDV�H[SUHVV}HV��³desses´��9HMD�
³Nesses 171 anos, o Brasil passou do Primeiro para o Segundo Reinado,
desses para a República Velha, desta para o Estado Novo, deste para a
democracia, desta para a ditadura militar,

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