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As relações entre sociedade, estado, território e poder

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18/10/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
 
As relações entre sociedade, estado, território e poder
 
A geopolítica é um tema contemporâneo que surgiu após o período da Guerra Fria e da subsequente transformação do paradigma das relações internacionais – de bipolaridade para multilateralidade.
Ele trouxe um impacto nas interfaces sociais, políticas e econômicas. Todavia, para compreender esse fenômeno, que está intrinsecamente ligado ao processo de globalização, torna-se essencial
compreender três elementos básicos de uma nação e sua inter-relação, são eles: sociedade, espaço e poder.
Dentre diversos pensadores das ciências sociais e da política, como Hobbes, Locke e Rousseau, a sociedade era definida e associada à criação do Estado, visto que suas concepções advinham do
pensamento e reflexão da natureza humana. Com sua obra Leviatã, Thomas Hobbes foi possivelmente um dos primeiros dentre os demais filósofos políticos a enfatizar de uma maneira sistemática as
questões relativas à origem da sociedade. Entretanto, era fundamental distinguir o estado de natureza e a sociedade, isso para que se justificasse a livre associação entre os homens em uma espécie
de “acordo artificial”. Hobbes afirma que:
 
O maior dos poderes humanos é aquele que é composto pelos poderes de vários homens, unidos por consentimento numa só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de todos os poderes na
dependência de sua vontade: é o caso do poder de um Estado (HOBBES, 1988, p. 53).
 
Não obstante, observa-se a importância do território como expressão legal e moral de um Estado, sendo a união entre o solo e o povo que ali habita a constituição de uma sociedade. Essa definição,
dada por Friedrich Ratzel, refere-se à associação da territorialidade a uma identidade específica – seja de cunho cultural ou referente à proximidade geográfica –, de forma a não haver, teoricamente,
contradições internas a um determinado Estado, que seria fixo em tempo e espaço, características que só seriam alteradas por meio do uso da força (RATZEL, 1990).
Contudo, no decorrer dos últimos 20 anos, essa concepção de território recebeu um sentido diferente, mais amplo, e abordou uma vasta gama de questões pertinentes ao domínio físico e/ou
simbólico de determinada área. Atualmente, denota-se que as fronteiras que separam os indivíduos no século XXI revelam uma pluralidade de diferenças que se estendem nas vertentes culturais, no
alinhamento político e nas associações regionais entre as nações. Assim, o estudo dos territórios ganhou novamente importância devido ao fim da bipolarização, tanto do ponto de vista militar quanto
econômico, e deu espaço para o desenvolvimento de novos acordos federativos que legitimam as novas políticas e as chamadas áreas de influência. Dessa forma, o estudo dos territórios serve como
base para o entendimento de fenômenos do mundo moderno, como a fragmentação e a regionalização.
No decorrer das décadas, nota-se que esses conceitos foram se adaptando à realidade das nações e do mundo e deram origem à ideia de Estado-nação – apesar da diferença entre esses dois
conceitos – e seu respectivo papel no ordenamento político, econômico e cultural na conjuntura global. Assim, segue-se ainda a premissa de que um Estado, para ser reconhecido como tal, deve
cumprir quatro condições básicas: ter uma base territorial, ter fronteiras definidas geograficamente, ter uma população e ter um governo reconhecido por essa população e pelos demais Estados
independentes. A diferença crucial entre o conceito de Estado e nação, portanto, recai sob o fato de que a nação é representada por um grupo de indivíduos que compartilham do mesmo conjunto de
características, ou seja, costumes, linguagem e história (MINGST, 2009).
A denominação Estado-nação se torna uma ferramenta de autodeterminação e criação da identidade nacional, ferramenta esta soberana e que possui o poder de decidir as condições e ideais aos
quais se deve ou não submeter. Entretanto, os Estados estão constantemente envolvidos em conflitos para (re)definirem questões territoriais, seja por litígios oriundos de problemas históricos, por
tentativa de expansão territorial de seus domínios ou por interesses econômicos e estratégicos.
Dessa forma, é possível dizer que: 
 
Entre outros conceitos de Estado, figuram: o Estado é uma ordem normativa, um símbolo para uma sociedade particular e as crenças que unem o povo que vive dentro de suas fronteiras. Também é
a entidade que tem o monopólio legítimo do uso da violência dentro de uma sociedade. O Estado é uma unidade funcional que assume várias responsabilidades importantes, centralizando-as e
unificando-as [...] (MINGST, 2009, p. 96).
 
No entanto, numa perspectiva mais ampla, é possível reconhecer que a nova geopolítica das nações na virada do século XXI tem demonstrado um grande movimento de mobilização social e política a
favor de transformações sociais e igualitárias de sociedades afetadas por alterações no sistema mundial.
Depois dos anos 1990, o mundo passou por uma era de conflitos ideológicos seguidos de uma reafirmação do ideal liberal, aprofundando-se cada vez mais em debates que envolvem, implicitamente
ou explicitamente, temas como poder e manutenção do status quo (nas relações internacionais entre os Estados, o status quo define a manutenção da situação natural e/ou da posição favorável na
qual uma nação se encontra naquele período) e da situação do sistema internacional.
Portanto, o cenário global vivencia uma constante redefinição e reposicionamento dos players no contexto socioeconômico e torna-se impossível compreender essas relações de poder sem ter
conhecimento do real significado da palavra poder e de sua aplicação na geopolítica contemporânea. Dessa forma, deve-se ressaltar, a priori, a relevância dos pensadores clássicos e sua abordagem
no campo da ciência política, juntamente com o entendimento dos conceitos de realismo e idealismo, utilizados constantemente para explicar os acontecimentos e a dinâmica internacional. 
O estudo da geopolítica e das relações internacionais inevitavelmente envolve o estudo das relações de poder entre os Estados. Todavia, poder é uma palavra que pode ser usada em diversos
contextos e de formas distintas. No campo geopolítico internacional, o mais importante a se compreender é que a quantidade de poder que uma nação possui não representa, necessariamente, sua
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política ou comportamento no cenário global.
Quando nações agem e fazem uso do poder para impor seus interesses – a exemplo de medidas coercitivas – ou simplesmente se deixam ser influenciadas pelas outras, há uma instabilidade e
surgem descontinuidades na política entre os Estados. Há um confronto entre a manutenção do poder e o uso efetivo da força. Uma das abordagens que define as questões de poder nas relações
internacionais é a descrita como realismo defensivo, caracterizado por Kenneth Waltz como a tendência que as nações possuem de buscar o equilíbrio, dando origem ao termo balança de poder
(VESENTINI, 2007).
Assim, a balança de poder, seja ela regional, global ou sistêmica, pode ser também unipolar, bipolar, multipolar equilibrada ou multipolar desequilibrada:
 
· unipolar: quando uma potência hegemônica está presente, ou seja, quando um Estado possui mais poder perante os demais que compõem o sistema;
· bipolar: dois Estados detêm a mesma quantidade de poder, mas são superiores aos demais que compõem o sistema;
· multipolaridade equilibrada: três ou mais Estados dentro da balança de poder possuem poder relativamente semelhante;
· multipolaridade desequilibrada: há três ou mais Estados dentro da balança de Poder, mas somente um deles possui mais poder que osdemais.
 
Em um mundo globalizado, a balança de poder funciona como um eixo que norteia as decisões. Esse eixo é composto por diversos países com pesos diferentes na política internacional. Em conjunto,
esses países conseguem fazer frente ou ao menos se destacar perante os chamados hegemons. O poder na geopolítica é designado por meio de diversas interfaces, sejam elas econômicas, políticas
ou bélicas. Conjugadas, elas representam uma liderança, como a que há décadas é sustentada pelos Estados Unidos.
Contudo, para John Mearsheimer, em sua obra The tragedy of great power politics (2001), o poder ou a falta dele determina tanto a habilidade de influenciar quanto de ser influenciado. Essas
demonstrações de poder podem ser diferenciadas entre duas vertentes. A primeira é relacionada ao poder potencial, que leva em conta os tamanhos da população e da riqueza do Estado em
questão, que vêm a ser os fatores que sustentarão as forças. A segunda, relacionada ao poder concreto, ilustra o panorama contemporâneo repleto de intervenções militares e guerras regionais, no
qual se destaca o poderio bélico. Aqui, a ênfase é dada às forças armadas e às forças terrestres, navais e aeronáuticas, sendo a principal delas a terrestre, visto que, no caso de uma conquista
territorial, é ela que controlará e ocupará a região.
Desse modo, pode-se dizer que o realismo e a estrutura de poder do sistema internacional contemporâneo são vistos como fenômenos e conceitos relativos aos interesses individuais de um
determinado Estado-nação. Por sua vez, esses interesses estão diretamente interligados às relações de poder. Na geopolítica das nações, não há espaço somente para alianças baseadas em médias
estatísticas, semelhanças culturais/sociais ou analogias históricas. As questões ideológicas e relacionadas ao poder só se fazem eficazes quando coincidem com as necessidades e interesses dos países
do ponto de vista da segurança nacional e, principalmente, do desenvolvimento econômico/social. Devido às circunstâncias, na geopolítica atual a expansão territorial e o imperialismo dos séculos
anteriores perdem lugar para o desenvolvimento intensivo da economia, visto que novos investimentos na indústria aumentam o poder de barganha do Estado e elevam seu status.
Logo, uma economia forte não investe necessariamente apenas em armamentos e desenvolvimento de tecnologias bélicas, mas sim sustenta e expande sua indústria para abranger e competir no
mercado internacional. Ao valer-se dos recursos minerais e naturais, do petróleo e da tecnologia – grande potencial e diferencial entre as nações que a detêm ou não –, a economia se torna uma das
principais fontes de poder e sinônimo de liderança global.
 
Bibliografia do módulo:
HOBBES, T. Levitã. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
RATZEL, F. Geografia do homem (antropogeografia). In: MORAES, A. C. R. (org.). Ratzel. Trad. Fátima Murad. São Paulo: Ática, 1990.
MINGST, K. A. Princípios de Relações Internacionais. 4. ed. Trad. Arlete Simille Marques. Rio de Janeiro:Elsevier, 2009.
VESENTINI, W. J. Novas geopolíticas. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007
Exercício 1:
Tratando de geopolítica, Yves Lacoste considera que 
• a causa principal do fraco desenvolvimento da reflexão geopolítica é a verdadeira mutilação que sofreu o raciocínio geográfico.
• as reflexões geopolíticas não se situam somente no nível planetário ou em função de vastíssimos conjuntos territoriais ou oceânicos, mas também no quadro de cada Estado...
• os professores de geografia propagaram na opinião essa concepção muito mutilada de sua disciplina e que, durante decênios, os geógrafos, na qualidade de pesquisadores, recearam aplicar seus métodos à
análise dos conflitos...
• o raciocínio geopolítico não é, por essência, de direita ou de esquerda.
• uma notável parte da opinião começa a pressentir que é importante levar em consideração as configurações espaciais no exame das relações de forças e é isso que explica a atenção que a geografia dedica, desde
há algum tempo, a tudo aquilo que faz referência à geopolítica. 
(LACOSTE, Y. A geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988).
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Tomando por base as considerações realizadas por Lacoste, analise as afirmativas abaixo e assinale a correta
A)
A primeira consideração conduz à ideia vigente nos dias atuais de que a geografia deve se afastar da geopolítica devido a seu caráter bélico.
B)
Conflitos nacionais em um mesmo Estado, como na Rússia, confirmam a segunda afirmação do autor.
C)
A data da obra e as ideias do geógrafo sugerem não ter havido renovação do pensamento geográfico.
D)
O pensamento geopolítico surgiu na extinta União Soviética e disso decorre a preponderância de pensamentos geopolíticos de esquerda.
E)
As configurações espaciais são de ordem urbana e sociológica, razão pela qual a geografia abandonou seu interesse pela geopolítica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Os conflitos nacionais ocorridos dentro do território russo validam a afirmação de Yves Lacoste, na qual o autor diz que “as reflexões geopolíticas não se situam
somente no nível planetário ou em função de vastíssimos conjuntos territoriais ou oceânicos, mas também no quadro de cada Estado"
Exercício 2:
A atual ordem internacional, nascida com a ruína da bipolaridade (o mundo da guerra fria e das duas superpotências, de 1945 até 1985-1991) possui importantes traços que lhe são característicos.
 
As principais características da atual ordem internacional são: 
A)
o avanço da Revolução Verde e do regionalismo, a formação de blocos ou mercados regionais, o reforço da localização industrial baseada na matéria prima e do setor primário como mercado de trabalho.
B)
o avanço da Terceira Revolução Industrial e da globalização capitalista, a formação de blocos ou mercados regionais, a redefinição do mercado de trabalho e dos fatores de localização industrial.
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C)
o avanço da revolução técnico-científica, o reforço dos mercados locais, a formação de blocos ou mercados regionais, a qualificação do mercado de trabalho e a redefinição dos fatores de localização industrial.
D)
o avanço da Revolução Industrial, do regionalismo e da globalização, o reforço da localização industrial baseada na matéria prima e do setor primário como mercado de trabalho.
E)
o avanço da Terceira Revolução Industrial e da globalização capitalista, a formação de blocos ou mercados regionais, o reforço da localização industrial baseada na matéria prima e do setor primário como mercado
de trabalho.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) A atual ordem internacional (pós-1991) caracteriza-se pela expansão dos blocos econômicos regionais, como Nafta, Mercosul e União Européia, e pelo crescimento
cada vez maior do uso da robótica e da informática no processo de produção (Terceira Revolução Industrial). O avanço da globalização exigiu novas configurações no
mercado de trabalho e nos fatores de localização industrial; além disso, os incentivos fiscais aliados aos sistemas de transportes mais velozes e finanças integradas
passaram a ter maior importância.
Exercício 3:
Leia atentamente o texto de Otávio Ianni apresentado a seguir.
O neoliberalismo dos tempos da globalização do capitalismo retoma e desenvolve os princípios que se haviam formulado e posto em prática com o liberalismo ou a doutrina da mão invisível, a partir do século XVIII.
Mas o que distingue o neoliberalismo pode ser o fato de que ele diz respeito à vigência e generalização das forças de mercado capitalista em âmbito global. 
 
Considere asafirmativas abaixo e assinale a incorreta:
A)
O Neoliberalismo surgiu logo depois da Segunda Guerra Mundial, na Europa e nos Estados Unidos, onde o Capitalismo era hegemônico.
B)
A primeira experiência neoliberal sistemática do mundo ocorreu no Chile, nos anos 70, sob a ditadura de Pinochet.
C)
O Neoliberalismo desloca as possibilidades de soberania para as organizações, corporações e outras entidades de âmbito global.
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D)
O Neoliberalismo é uma forma avançada do Estado do Bem-Estar Social (Welfare State) por incluir entre seus princípios o incremento de políticas sociais.
E)
(Nenhuma das alternativas anteriores está correta).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) O neoliberalismo e a globalização tiveram expansão em todo o mundo, ditando as políticas orientadoras da economia, da sociedade, da política, das relações
internacionais e da cultura na maioria dos países, em todos os continentes.
Exercício 4:
Comparando o Mercosul com a União Europeia é correto afirmar que
A)
enquanto a União Europeia conheceu ampla integração territorial por meio de infraestruturas (ferrovias, rodovias, hidrovias), antes mesmo de sua institucionalização, o Mercosul passou a expandir tais infraestruturas
somente após sua criação e, ainda assim, em ritmo bastante lento.
B)
eles não são passíveis de comparação, pois a União Europeia resultou de um tratado amplo e antigo entre países desenvolvidos e o Mercosul é um acordo de Livre Comércio entre países subdesenvolvidos que
nunca visou a qualquer tipo de integração regional.
C)
a integração regional da União europeia atinge as esferas econômica, social, política e cultural, do mesmo modo que o Mercosul, que projeta para o futuro a plena integração comercial em todos os setores da
economia e a adoção de uma moeda comum ainda em 2006.
D)
nos dois casos verificou-se que, após as tentativas de integração regional, as relações comerciais entre os países membros praticamente não foram afetadas, pondo em dúvida a eficácia dessas organizações
supranacionais.
E)
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a União europeia tem colhido fracassos em razão de ser composta por países com histórico recente de conflitos armados, ao passo que os sucessos do Mercosul devem-se à harmonia natural de países vizinhos sem
histórico de conflitos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Em termos comparativos, a União Europeia conseguiu adquirir uma maior integração econômica, política e territorial do que o Mercosul em virtude da existência
de uma malha estrutural que viabilizou esse processo. O Mercosul, que possui o mesmo objetivo, realiza-o de maneira ainda gradual e pouco incisiva.
Exercício 5:
Considerando que a escassez de postos de trabalho é hoje um dos principais desafios de governos de todo o mundo, avalie as afirmativas abaixo e assinale a incorreta.
A)
Nas décadas seguintes à II Guerra Mundial, a maioria das nações industrializadas vivia em regime de pleno emprego.
B)
A recente onda de desemprego não é apenas conjuntural: ela é estrutural.
C)
A economia informal urbana ganha grande peso nos países menos desenvolvidos. Em nações africanas como Gâmbia, Gana, Mali e Uganda, a economia informal chega a empregar 70% da população
economicamente ativa.
D)
O desemprego leva os empregados a articular-se, o que fortalece os sindicatos e aumenta a participação do Estado no gerenciamento da seguridade social da classe trabalhadora.
E)
(Nenhuma das anteriores).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A escassez de postos de trabalho é hoje um dos principais desafios de gorvenos de todo o mundo: Nas décadas seguintes a II Guerra Mundial a maioria das
nações industrializadas viviam em regime de pleno emprego; A recente onda de desemprego não é apenas conjuntural: é estrutural; A economia informal urbana
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ganha grande peso nos países menos desenvolvidos. Em nações africanas como Gâmbia, Gana, Mali e Uganda, a economia informal chega a empregar 7% da
população economicamente ativa.
Exercício 6:
A globalização é considerada por alguns estudiosos como a expressão máxima das relações do sistema capitalista em nível mundial.
A globalização
I amplia os investimentos das empresas, não importando a origem do capital e sim as alianças estabelecidas entre empresas e países para a abertura de novos mercados.
II ampliou o poder político dos Estados Nacionais e desfez conflitos entre países.
III associada à modernização tecnológica possibilitou a internacionalização dos sistemas produtivos e financeiros e das comunicações.
Está correto o afirmado em
A)
I, somente.
B)
III, somente. 
C)
I e II.
D)
I e III.
E)
I, II, e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) O item II está errado porque a globalização diminuiu o poder político dos estado nacionais e não possibilitou o desparecimento dos conflitos entre países.
Exercício 7:
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No fim da Guerra Fria o clima de tensão política e militar entre as duas superpotências no pós-guerra provocou transformações geopolíticas na África, entre as quais podemos destacar
A)
o fortalecimento da ajuda financeira e militar dos Estados Unidos aos seus antigos aliados no continente.
B)
o término dos conflitos de origem tribal no continente, pois as grandes potências deixaram de interferir no processo.
C)
o fortalecimento da ajuda financeira e militar da Rússia aos seus antigos aliados no continente.
D)
o agravamento dos conflitos de origem tribal e territorial no continente.
E)
 o fortalecimento da economia dos países do continente, em função do aumento da ajuda financeira externa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) O fim da guerra fria provocou transformações geopolíticas na África, entre as quais pode - se destacar o término dos conflitos de origem tribal no continente, pois
as grandes potências para de interferir no processo
A) O fim da guerra fria provocou transformações geopolíticas na África, entre as quais pode - se destacar o término dos conflitos de origem tribal no continente, pois
as grandes potências para de interferir no processo
D) O fim da guerra fria provocou transformações geopolíticas na África, entre as quais pode - se destacar o término dos conflitos de origem tribal no continente, pois
as grandes potências para de interferir no processo
Exercício 8:
A ROSA DE HIROSHIMA (Vinícius de Moraes)
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
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Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
O poema sobre a bomba atômica, a "anti-rosa", causa impacto no leitor e é oportuno porque em 1995, justamente quando se comemorou o cinquentenário de Hiroshima, testes nucleares foram realizados.
Sobre o tema, assinale a afirmativa incorreta: 
A)
Mururoa e Fangatriafa pertencem à PolinésiaFrancesa onde são realizados testes nucleares pelo governo francês.
B)
A bomba atômica que a França detonou no atol de Mururoa, em setembro de 1995, provocou uma onda mundial de condenações.
C)
Em abril de 1995, teve início em Nova Iorque, a Conferência de Revisão do Tratado de não-proliferação de Armas Nucleares (T.N.P.). O T.N.P. entrou em vigor em 1970 com a adesão de 147 países.
D)
O número de armas nucleares do mundo é, hoje, infinitamente menor do que era em 1970.
E)
Atualmente, só se realizam testes atômicos subterrâneos ou, como a França vem realizando, testes subterrâneos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A alternativa está incorreta pois hoje o maior risco são os programas nucleares de países como Paquistão, Irã e Coreia do Norte, sendo assim muito maior que em
1970
Exercício 9:
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No pós-Guerra difundiu-se o uso de uma classificação dos diversos países em três grandes blocos: Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos. No entanto, essa classificação apresenta inúmeros inconvenientes,
sobretudo neste século, em virtude da 
A)
insistência em fundamentar os critérios de classificação a partir de fatores raciais e da natureza.
B)
incapacidade de criar agrupamentos para países com características híbridas.
C)
desconsideração de elementos políticos e econômicos como base para a divisão das várias nações.
D)
observação de espaços subdesenvolvidos no interior do Primeiro Mundo, que conduz ao rebaixamento de alguns países para o Segundo Mundo.
E)
manutenção das nações socialistas no grupo do Terceiro Mundo, quando elas deveriam estar integradas no Primeiro Mundo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) No pós-Guerra difundiu-se o uso de uma classificação dos diversos países em três grandes blocos: Primeiro, Se gundo e Terceiro Mundos. No entanto, essa
classificação apresenta inúmeros inconvenientes, sobre tudo neste século, em virtude da incapacidade de criar agrupamentos para países com características híbridas
Exercício 10:
As questões religiosas ainda afloram em várias regiões do globo, agravando situações de instabilidade e conflitos, associadas a outros fatores sociais, econômicos e políticos. Na Ásia, atualmente, vários países e
regiões enfrentam tensões reais ou potenciais, em que o componente religioso se faz presente.
Considerando esses fatores, assinale a afirmativa incorreta.
A)
A Índia, país de origem e convívio de várias grandes religiões, enfrenta tanto choques entre muçulmanos e hinduístas, quanto ressentimentos contra as minorias cristãs.
B)
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A Indonésia, hoje o mais populoso país muçulmano, além de conflitos étnicos, ressente-se de animosidades entre o grupo religioso predominante e as minorias cristãs.
C)
As Filipinas, país de maioria católica, no que constitui uma exceção no Sudeste Asiático, têm enfrentado conflitos de tendência separatista com a minoria muçulmana.
D)
Os países árabes - Síria, Jordânia e Iraque - que assistiram à expansão do Cristianismo nos seus primórdios, têm um grave fator de instabilidade política nos conflitos entre muçulmanos e cristãos, hoje em minoria.
E)
(Nenhuma das anteriores).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) A Índia, por outro lado, ainda não tem características de uma potência expansiva, e se comporta estrategicamente, como um estado que foi obrigado a se armar
para proteger e garantir sua segurança numa região de alta instabilidade, onde sustenta uma disputa territorial e uma competição atômica com o seu vizinho, o
Paquistão. Mas assim mesmo, desenvolve e controla tecnologia militar de ponta, como no caso do seu sofisticado sistema balístico, e do seu próprio arsenal atômico,
e possui um dos exércitos mais bem treinados de toda a Ásia.
D) Com o aumento do poder dos xiitas na região, o Irã exerce hoje uma influência, cada vez maior, no próprio Iraque, no Líbano, na Palestina, e dentro de todos os
grupos islâmicos mais resistentes ao poder de Israel e dos Estados Unidos, dentro da região. Este aumento da influência iraniana acirrou a competição regional, com
Israel, mas também com o Egito, Arábia Saudita, Jordânia, e pode ter desdobramentos muito complicados, se desencadear uma corrida atômica na região.

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