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PRINCIPIO DA LEGALIDADE

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC 
UNIDADE ACADÊMICA CIÊNCIAS SOCIAS APLICADA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
BEATRIZ ZANETTE MARTINELLO 
 
 
 
 
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE EM 
INSTIUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA 
 2016 
 
 
BEATRIZ ZANETTE MARTINELLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA LEGALIDADE EM 
INSTIUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
Atividade Prática Específica – APE 
apresentado no curso de Ciências 
Contábeis da Universidade do Extremo 
Sul Catarinense, UNESC. 
 
Prof. :Julio Cesar Lopes 
 
 
 
CRICIÚMA 
 2016 
 
 
RESUMO 
 
O Princípio da Legalidade, em instituições de Direito Público, institui 
que a administração deve ser exercida somente de acordo com o que as leis 
determinem e autorizem. A aplicação de tal princípio, na administração pública, 
torna se mais restrita em relação às instituições privadas no que se refere à 
autonomia, como também a conduta dos administradores. Para os 
trabalhadores representa uma garantia de direito constitucional em virtude de 
que ninguém ficará sujeito a uma obrigação, na qual não esteja prescrita em 
leis. O presente estudo apresenta um breve referencial teórico a respeito do 
Princípio da Legalidade, aplicado em empresas públicas. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 
2 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS ................................... 6 
3 METODOLOGIA ............................................................................................................ 8 
CONCLUSÃO ................................................................................................................... 9 
ANEXO(S) ...................................................................................................................... 10 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
5 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Princípio Constitucional da Legalidade está fundamentado no 
artigo 5° da Constituição Federal, inciso II e dispõe que “ninguém será obrigado 
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”. (ARTIGO 5, 
caput, CF) 
Encontra- se disposto, também, no artigo 37 da CF, na qual a 
administração pública, seja no âmbito Federal, Estadual ou Municipal, deve 
obedecer aos princípios jurídico-administrativos, como o da legalidade. 
(ARTIGO 37, caput, CF) 
Tal princípio impõe a administração, no exercício de suas funções, 
plena obediência às legislações. Ou seja, todas as ações e decisões tomadas 
só terão validade se houver leis que as autorizem. (MORAES, 1999) 
Trata- se, portanto, de uma garantia constitucional protegendo as 
pessoas contra o poder arbitrário do Estado. Sendo assim, só poderão ser 
estabelecidas obrigações aos indivíduos se houver normas jurídicas que 
permitirem. (MORAES, 1999) 
O presente estudo, através de leitura de livros e artigos sobre a 
Legalidade, apresenta um breve referencial teórico a respeito de tal princípio, 
bem como sua aplicação em instituições públicas. 
6 
2 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS 
 
Em instituições de Direito Público, a administração está subordinada 
e deve obedecer aos princípios jurídicos administrativos como o da Legalidade, 
expresso no Artigo 37 da Constituição Federal que dispõe: 
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade 
e eficiência (ART. 37, caput, CF). 
A Legalidade como princípio do regime jurídico-administrativo, visa 
que o administrador no exercício de suas funções estará sujeito às leis, 
devendo obedecer e agir em conformidade com as normas jurídicas. Tal 
princípio engloba todas as esferas do poder do Estado, não se limitando 
apenas ao setor administrativo. (MEIRELLES, 1995) 
Todavia, não basta apenas que haja proibição legal. É necessário 
que existam leis que permitem a atuação e validam as ações de cunho 
administrativo. (SILVA, 2015) [1] 
O administrador público não possui autonomia para criar obrigações, 
conceder direitos, impor proibições aos empregados ou praticar qualquer outro 
ato que não estejam prescritos em leis. Tais restrições têm como objetivo 
proteger e garantir os direitos dos cidadãos, tanto em caráter coletivo quanto 
pessoal. (SILVA, 2011) [2] 
Ainda conforme Hely Lopes Meirelles (1995), no direito privado os 
administradores “podem” e têm a liberdade de fazer até o que lei não permite, 
enquanto que no direito público as ações serão validas se houver leis que 
autorizem. 
Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. 
Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não 
proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei 
autoriza. (MEIRELLES, 1995, p. 91) 
7 
 
Caso houver o descumprimento das leis, caberão sansões ao 
gestor, sob pena de praticar atos ilícitos. O responsável legal ficará sujeito a 
responder por responsabilidade administrativa e até mesmo civil ou penal. 
(SILVA, 2011) [2] 
O Principio da Legalidade está fundamentado também no artigo 5, 
caput, Constituição Federal, inciso II e dispõe que “ninguém será obrigado a 
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Isto significa 
que, somente leis poderão estabelecer direitos e obrigações aos indivíduos. Tal 
princípio trata-se, portanto, de uma garantia constitucional, na qual visa 
proteger o cidadão contra o abuso de poder, limitando os poderes do Estado 
que interferem na liberdade individual. (PEREIRA, 2012) 
A Legalidade nada mais é do que a representação de um Estado 
democrático, sendo essa a maior característica do Estado Brasileiro. (ARTIGO 
1, caput, CF) 
 
8 
3 METODOLOGIA 
 
O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa descritiva 
bibliográfica e/ou documental, desenvolvido por meio de leituras de livros, 
artigos e documentos oficiais a respeito de do Princípio da Legalidade. Com 
base nessas pesquisas foi possível realizar a parte teórica do trabalho. 
Para obter mais veracidade foram coletados dados secundários por meio 
de um questionário, elaborado pela autora do trabalho, com objetivo de saber 
mais a respeito do Princípio da Legalidade. (Anexo 2 - Questionário de 
entrevista). 
O questionário foi aplicado á um servidor público, com ensino superior, 
na qual por meio de autorização expressa, ele pode responder perguntas 
descrevendo livremente sua opinião. 
O trabalho foi desenvolvido durante o período de e 09 a 29 de 
setembro de 2016. 
 
9 
CONCLUSÃO 
 
Diante do estudo apresentado, conclui se que o PrincÍpio da 
Legalidade tem como finalidade combater o poder arbitrário do Estado e 
proteger as pessoas contra os abusos de poder, garantindo a elas seus direitos 
e a liberdade. No âmbito do direito público sua aplicação se torna mais rígida, 
uma vez que o administrador não possui “liberdade de escolha”, ficando 
subordinado ás legislações. A Legalidade trata-se, portanto, de uma 
representação de um estado democrático. 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO (S)
11 
14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituiçao.htm>.Acesso em 
17. Set. 2016. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 18. ed. São 
Paulo: Malheiros, 1995. 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 1999. 
PEREIRA, Luciana Freitas. O princípio da legalidade na Constituição 
Federal: análise comparada dos princípios da reserva legal, legalidade 
ampla e legalidade estrita. 2012. Disponível em: 
<http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7125/O-principio-da-legalidade-na-
Constituicao-Federal-analise-comparada-dos-principios-da-reserva-legal-
legalidade-ampla-e-legalidade-estrita>. Acesso em: 17 set. 2016. 
SILVA, Bruno Tulim. Noções de Direito Administrativo. NOVA, 2015 [1] 
SILVA, Rômulo Lima da. Princípio da legalidade. 2011. Disponível em: 
<http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6151/Principio-da-legalidade>. 
Acesso em: 15 set. 2016. [2]

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