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evolução da contabilidade

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O que é contabilidade e para que serve? 
É a ciência que registra e controla o patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, ou seja, 
das pessoas, de modo geral e particular, assim como das empresas. Ela possui duas 
vertentes, com ou sem fins lucrativos, mais na maioria das vezes finaliza-se com o lucro 
em suas operações de aplicabilidade. 
A Contabilidade somente foi reconhecida como ciência no século XIX, seu nome deriva 
do termo contabilita, da escola italiana, que significa registro de contas. Franco (1997, 
p. 21) afirma que a Contabilidade é: 
[...] a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no 
patrimônio das entidades, mediante o registro, a 
classificação, a demonstração expositiva, a análise e a 
interpretação desses fatos, com o fim de oferecer 
informações e orientação – necessárias à tomada de 
decisões – sobre a composição do patrimônio, suas 
variações e o resultado econômico decorrente da gestão 
da riqueza patrimonial. 
A Contabilidade, como ciência, só considera os 
instrumentos de informação como meios que levam ao 
conhecimento dos fenômenos patrimoniais: tais 
instrumentos servem, de fato para colher, classificar, 
ordenar e representar os dados que elaborados, são 
depois utilizados para administração do capital das 
empresas ou do patrimônio das entidades ( SÁ, p 62- 
1998). 
O objetivo maior da contabilidade é fornecer informações, interpretações, analises e 
orientações sobre a composição e as variações dos patrimônios físicos e jurídicos, para 
que seja tomada qualquer decisões por seus administradores ou envolvidos. Buscando 
sempre o desenvolvimento e bem esta do patrimônio em si. Para Franco (1997, p.19), 
Modernamente, na Contabilidade, temos duas finalidades: 
1. Planejamento – a informação contábil pode ser um 
forte suporte para o planejamento, quando, 
estabelecendo padrões a serem seguidos, para torna 
claras situações futuras. 2 Controle – está ligado à análise 
das definições adotadas pela organização em prol do 
desenvolvimento. 
Sendo assim, podemos verificar que o planejamento é a alma de todo o sucesso inicial 
do status contábil, seguido de controle para manter ou prosseguir no bom 
desenvolvimento de idoneidade acerca da entidade. A contabilidade tem por principal 
função divulgar informações para o processo de tomada de decisão, após as análises e 
coletas de dados, através das informações divulgadas: 
Franco (1997, p. 19) nos ensina que a função da 
Contabilidade é [...] registrar, classificar, demonstrar, 
auditar e analisar todos os fenômenos que ocorrem no 
patrimônio das entidades, objetivando fornecer 
informações, interpretações e orientação sobre a 
 
 
composição e as variações do patrimônio, para a tomada 
de decisões de seus administradores. 
Favero e outros (1997, p. 13) acrescentam que a 
Contabilidade pretenda [...] analisar, interpretar e 
registrar os fenômenos que ocorrem no patrimônio das 
pessoas físicas e jurídicas, buscando demonstrar a seus 
usuários, através de relatórios próprios (Demonstração 
de Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações 
de Patrimônio Líquido ou Demonstração de Lucros ou 
Prejuízos Acumulados, Balanço Patrimonial, 
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos e 
outros), as informações diversas sobre a empresa tais 
como: análises de estrutura, de evolução, de solvência, de 
garantia de capitais próprios e de terceiros, os bancos, as 
financeiras e os clientes, etc. 
No uso da contabilidade, podemos dizer que são dois os usuários da mesma: os agentes 
internos, que são todos os envolvidos na entidade “empresa”, desde os gerentes, 
colaboradores, diretoria, os quais buscam melhorias trabalhistas com as informações 
obtidas através da contabilidade, promovendo assim vários benefícios para a entidade 
e para si como um todo. O segundo usuário, são os agentes externos, que são os que 
tem relações indiretas com a entidade, e para assim se sentirem mais seguros buscam 
informações sobre a entidade com bancos, concorrentes comerciais, o governo, clientes 
e investidores, para se sentirem mais seguros em investir na mesma. 
A contabilidade sempre teve um papel fundamental para o progresso da economia 
nacional. Mas, para entendermos a evolução do contador no Brasil, vamos, 
inicialmente, fazer um pequeno tour sobre a história da contabilidade brasileira. 
guarda-livros ao processamento de dados 
Apesar de os primeiros sinais de registros contábeis serem datados do ano 8.000 a. 
C., no Brasil, a contabilidade surgiu no início do século XX, com a inauguração da 
Escola de Comércio Álvares Penteado, em 1902. 
Entre os anos 1950 e 1960, os contadores e profissionais contábeis no Brasil eram 
conhecidos como guarda-livros, tendo mais reconhecimento a partir dos anos 1970, 
quando a expressão tornou-se obsoleta. Muitos profissionais que começaram a 
trabalhar nesse período devem lembrar das fichas tríplices, das cópias de diário em 
gelatina, dos sistemas Ruff e Front Feed que as pequenas e médias empresas 
possuíam na época e, claro, da papelada infinita empilhada sobre a mesa. 
Na década de 1980, começaram a surgir os primeiros microcomputadores e 
sistemas de troca de informações. Foi o início da revolução nas contabilidades! 
Havia mais velocidade e exatidão em seus números, mas a pilha de papéis 
continuava sobre as escrivaninhas. 
A década de 1990 foi um salto para os escritórios contábeis. Com sistemas de gestão 
de empresa, também conhecido como ERPs, mais sofisticados, as contabilidades 
começaram a ter cada vez mais importância estratégica e passaram a exercer um 
papel mais efetivo no dia a dia de qualquer empresa. 
Tudo é digital, menos a digitação de documentos 
Muito mais ativos e participativos nos processos financeiros e legais dos clientes, 
hoje os escritórios de contabilidade vivem uma outra realidade. Porém, algo que 
 
 
ainda não mudou e que acaba tomando muito tempo dos contadores brasileiros são 
os processos manuais. Podemos perceber que a profissão do contador evoluiu, e 
muito, durante todos esses anos, mas a pilha de papéis e a mão de obra continuam 
sendo praticamente as mesmas. 
O que notamos é que, mesmo com tantas tecnologias, os escritórios contábeis ainda 
são um pouco resistentes quando o assunto é a automatização de processos. 
Muitas automatizações já ajudam os escritórios a realizarem os fechamentos 
contábeis de seus clientes, como a obtenção e a importação das notas fiscais de saída, 
que podem ser feitas a partir do site do governo. Entretanto, o problema continua 
sendo os inúmeros documentos que passam pela recepção e expedição da 
contabilidade e que, mesmo tendo sido digitados pelos clientes, precisam ser 
novamente digitados e lançados no sistema da contabilidade. 
Sem contar o recebimento de lançamentos feitos no Excel ou dados exportados de 
sistemas desktop que não integram com o sistema contábil, entre outros fatores que 
atrasam os processos do contador — além de que redigitar é uma atividade de baixo 
valor agregado. 
O uso de tecnologia, então, deveria ser um item estratégico para os escritórios. Sem 
tecnologia não há como crescer de forma sustentável ou até mesmo escalável. Sem 
tecnologia, os escritórios contábeis não conseguem ser mais produtivos. 
Integração contábil e ganho de produtividade 
Algo que era visto como tendência, mas já é realidade, são as ferramentas de 
integração contábil. Essas ferramentas são capazes de reduzir toda a digitação da 
movimentação financeira — que, segundo pesquisas, leva em média 2 dias inteiros 
de trabalho para cada cliente — para apenas 15 minutos (e com o uso tende a levar 
segundos). Dessa forma, o sistema proporciona produtividade e libera mais tempo 
para o contador investir em atuar mais como consultor do cliente e aumentar suas 
chances de sucesso. Conheça! 
O cenário ideal que devemos presenciar no universo contábil é o de contadores não 
apenas focadosnos processos tradicionais de sua contabilidade, mas exercendo um 
papel muito mais presente na vida do pequeno empresário, tornando-se 
verdadeiros conselheiros na gestão do seu cliente e aumentando as chances de ele 
ter sucesso — já que quase 50% fecham em menos de 3 anos devido à falta de gestão, 
segundo pesquisa do Sebrae. 
Infelizmente, vemos poucos escritórios indo nesta direção, na qual a tecnologia 
passa a ser um fator estratégico, como aconteceu com os bancos. Você consegue 
imaginar os bancos crescendo e a economia globalizada se as compensações e as 
transações bancárias ainda fossem feitas de forma rudimentar? 
Consultor de negócios: o nobre papel do contador 
A tendência dos escritórios contábeis mundiais é se inserir cada vez mais no meio 
digital, diminuindo os processos manuais por meio de automatizações. A profissão 
do contador continuará evoluindo, deixando para trás o estigma de “o cara do 
imposto” para se tornar, cada vez mais, um consultor de gestão, tendo grande 
influência nas decisões estratégicas de seus clientes. 
E você, contador, diante dessa linha do tempo, em qual etapa você se vê nesse 
processo evolutivo? Conte conosco para auxiliá-lo a ter mais produtividade e ser, 
cada vez mais, um consultor de negócios!

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