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psi breve 1a5

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1.O que consideramos como Psicoterapia Psicodinâmica?
	As psicoterapias psicodinâmicas são tratamentos psicológicos, de orientação psicanalítica, que têm como objetivo, além do alívio dos sintomas, a produção de subjetividade, melhorando a qualidade dos relacionamentos, das habilidades etc. Elas são caracterizadas pela fundamentação em processos inconscientes e pelo processo terapêutico derivado da aliança terapêutica.
2. Quais são as principais características que definem uma Psicoterapia Psicodinâmica como breve?
	Messer(2001) destaca alguns pontos característicos da Psicoterapia Psicodinâmica Breve: a atividade do terapeuta e a busca pelo desenvolvimento da aliança terapêutica e de transferência positiva; a terapia centrar-se em temas focais estabelecidos no começo do atendimento; os objetivos da terapia serem potencialmente atingíveis no tempo disponível etc.
3.Articule planejamento e tempo nas Psicoterapias Psicodinâmicas Breves.
	Existem diversas possibilidade de variações temporais. Elas podem se relacionar, por exemplo, a modificações no tempo da sessão. Pouca gente se importa se o tempo da sessão é de 50 ou 45 minutos, embora muitos se incomodem quando ele passa para 30 ou 20 minutos, apesar de tal prática ser comum. Para a Psicoterapia Breve o tempo de 20 ou 50 minutos/ sessão não é fundamental; há quem trabalhe com prazos variados, sem que alterações significativas sejam notadas.
	O numero de sessão semanais também não distingue a PB. Algumas vezes é necessária uma freqüência de cinco vezes por semana, embora o mais comum seja um, ás vezes duas consultas semanais. O número de sessões ou meses de uma terapia breve também é variável mas sei limite em geral é de um ano, aceito para que se considere uma terapia como breve.
	Para que comece a terapia são propostas quatro tarefas; formular uma intervenção inicial baseada na angustia que motivou a procura por auxilio; reconhecer se há crises ou não; distinguir o foco; e decidir a indicação. São estas as tarefas que junto ao tempo darão o planejamento para inicio da terapia. 
formular uma intervenção inicial baseada na angustia que motivou a procura por auxilio, o interesse volta-se para a emissão de uma intervenção verbal pertinente, baseada na angustia do paciente. A intervenção estará permeada pela escuta do motivo da consulta e pela avaliação inicial da personalidade. 
reconhecer se há crises ou não esta tarefa consiste em verificar se o paciente esta ou não em crise. A crise é entendida como ruptura de sentido de vida, identifica mediante perguntas dirigidas ao paciente, indagado sobre aspectos de sua existência, tais como perspectivas de vida, sentido da existência, pretensões quanto ao futuro. Tem-se em vista estabelecer um sentido de Eu e verificar se o sentido de vida se modificou. Quando isso ocorre o paciente esta em crise.
Distinguir o foco esta tarefa volta-se para a composição do foco, ligado á angustia, á queixa e aos sintomas. O foco pode ser a crise ou uma característica ligada aos tipos de personalidade. 
Decidir a indicação é o momento da indicação, do contrato. Para a indicação é preciso ter clareza em relação a demanda de analise, possibilidade de atravessar a crise, possibilidade de focalização, existência de crise ou não, alem de uma avaliação do tipo de personalidade do paciente.
Nesta abordagem o planejamento, tempo e o foco andam juntas, levar em consideração o foco das queixas não se pode fazer uma planejamento onde se da a estratégia que será adotada com o paciente, e caso não leve em consideração o tempo, esta abordagem deixaria sua premissa de fazer uma terapia breve no sentido de atuar em um ponto especifico.
4.O que é foco?
O fato de haver um foco não quer dizer que não possa ser profunda, esta abordagem será aprofundada no foco ressaltado. Este foco é visto logo na entrevista, onde o paciente apresenta sua queixa. O terapeuta a partir de quarto tarefas irá decidir qual o foca a ser trabalhado, outras questões podem se resolver ao longo da terapia entretanto o foco se mantém durante o este processo. 
 “Mesmo que o foco seja circunscrito e o objetivo do tratamento inclua a eliminação do sintoma, este não se limita à cura sintomática, pois uma determinada área pode conduzir a alterações em outras áreas do comportamento do paciente. Busca-se com a resolução do conflito focal atingir o desenvolvimento positivo da personalidade do paciente por meio do efeito carambola” (p. 176) 
5.Como podemos pensar a construção da alta e do follow up nos processos de PPBs?

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