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Arquitetura VLIW - caracterísicas

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Arquitetura Very Long Instruction Word (VLIW)
	A necessidade de uma constante evolução da performance dos computadores no final da década de 2000 gerou grandes problemas para os projetistas. Obstáculos como a limitação fisica em que os microprocessadores haviam chegado e a falta de soluções oferecidas pelas tecnologias da época fez com que especialistas percebam que era preciso um novo paradigma para permitir que esse avanço de performance continuasse ocorrendo.
	É criada, então, a arquitetura VLIW, com o objetivo de aumentar o ILP (Instruction Level Parallelism - paralelismo em nível de instruções), ou seja, executar um grande número de instruções por ciclo.
Características da arquitetura VLIW
	A arquitetura VLIW recebeu várias mudanças desde que foi inicialmente concebida, porém os princípios bases que a definem ainda são bem estabelicidos.
	As instruções são longas e compostas por múltiplas operações e essas várias operações poderiam ser cada uma delas uma instrução separada quando comparadas com as instruções de um processador RISC. Cada instrução contém várias operações que podem ser executadas paralelamente. Essas instruções são definidas em tempo de execução.
	Como as instruções são feitas em tempo de execução, muita informação a respeito do hardware é visível ao compilador. Dessa forma, o hardware não faz várias verificações entre instruções e esse papel fica delegado para o compilador. Algumas responsabilidades ainda ficam com o hardware, como o tratamento de interrupções. (OLIVEIRA, 2009)
	Toda a arquitetura VLIW é baseada em paralelismo e nessa arquitetura o compilador também faz parte disso. Assim, verificar dependencias, especulações e unidades funcionais disponíveis passam a ser feitos durante a compilação. Ver o compilador como parte da arquitetura também prova ser bastante vantajoso. (OLIVEIRA, 2009)
	Como todo o trabalho é feito de uma vez só, a complexidade no compilador tem um custo menor, o que é justamente o contrário de quando o escalonamento é feito em hardware e o paralelismo precisa sempre ser buscado pelo mesmo.
	O projeto do hardware é mais flexível, podendo ser modificado de forma mais fácil e prática. O uso de simuladores também fica mais confiável, já que o hardware não terá influência em como o código será executado. (OLIVEIRA, 2009)
	O custo do hardware fica bem reduzido, quando levada em conta essas vantagens, tanto no custo financeiro quanto no custo energético.
	As instruções longas, ao chegarem no hardware, tem suas operações direcionadas cada uma para sua respectiva unidade funcional correspondente e se o número de operações for muito baixo, unidades ficam ociosas nesse ciclo.

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