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Odontologica Inicial e técnicas intra bucais

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Radiologia Odontologica
TR. Washington Cavalcante 
CRTR 1518t
O que é a odontologia?
é a parte da medicina que estuda a parte 
das afecções dentarias. Nessa área o 
cirurgião dentista trata trata de toda nossa 
região bucal.
Os Dentes
São estruturas cônicas, duras, fixadas nos
alvéolos da mandíbula e maxila que são usados
na mastigação e na assistência à fala.
Importante!!!
Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). 
Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários.
O que é a anatomia bucal?
Localização dos Dentes; Está relacionada a 
arcada dentária superior e inferior, seus 
lados direito e esquerdo. Estrutura Bucal: 
Compreende-se de toda estrutura 
anatômica interna a boca.
Constituição da boca
• Pelos dentes e pela língua
• A língua é o órgão responsável pelo 
estimulo do sabor.
Anatomia dentaria
Coroa: parte superior do dente, geralmente a 
única parte visível. O formato da coroa 
determina a função do dente. 
Linha de junção dos dentes e da gengiva: 
sem a escovação e uso adequado do fio dental, 
nesta área podem se formar a placa e o tártaro, 
causando gengivite e outros males.
• Dentina: camada dentária situada abaixo do 
esmalte. Se a cárie conseguir atravessar o 
esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há 
milhões de pequenos túbulos que vão 
diretamente à polpa do dente.
• Polpa: tecido mole situado no centro do 
dente, onde se encontram o nervo e os vasos 
sangüíneos. Quando a cárie atingir essa área, 
as pessoas geralmente sentem dor. 
• Quais são os nomes dos dentes? 
Cada dente tem uma função ou tarefa 
específica.
• Incisivos: dentes frontais afiados em forma de 
cinzel (quatro superiores, quatro inferiores) 
para cortar os alimentos.
• Caninos: dentes com pontas agudas 
(cúspides) que rasgam os alimentos.
• Pré-molares: com duas pontas (cúspides) na 
superfície para esmagar, moer e separar os 
alimentos.
• Molares:esmagar e triturar os alimentos, estes 
dentes possuem várias cúspides.
Dentição de Leite Idade
Incisivos centrais inferiores
Incisivos superiores
Incisivos laterais inferiores
Primeiros molares
Caninos
Segundos molares
6 a 9 meses
8 a 10 meses
15 a 21 meses
15 a 21 meses
16 a 20 meses
20 a 24 meses
Dentição Permanente Idade
Primeiros molares
Incisivos centrais
Incisivos laterais
Primeiros pré-molares
Segundos pré-molares
Caninos
Segundos molares
Dentes do siso
6 anos
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
entre 11 e 12 anos
entre 12 e 13 anos
entre 15 e 25 anos
Proteção contra Raios X
Dose tão baixa quanto exequível de obter uma
boa radiografia
1.1. Decisões para seleção de radiografias
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
a) Quilovoltagem (KVp)
b) Potencial constante do aparelho
c) Filtração
a) Avaliação clínica
b) Seleção da tomada
c) Período
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
a) Quilovoltagem (KVp)
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
b) Potencial constante do aparelho
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
c) Filtração
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
d) Colimação 
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
e) Uso do localizador longo , com extremidade aberta
1.2. Decisões tomadas no aparelho de raios x
e) Uso do localizador longo , com extremidade aberta
1.3. Decisões tomadas no consultório / clínica
a) Velocidade do filme , écrans intensificadores
1.3. Decisões tomadas no consultório / clínica
b) Uso de posicionadores
1.3. Decisões tomadas no consultório / clínica
c) Proteção plumbífera
1.4. Decisões tomadas na câmara escura
a) Vedação
b) Químicos
c) Tipo de revelação
d) Protocolo / programa de qualidade 
2. Proteção do operador
a) Posição e distância
2. Proteção do operador
a) Posição e distância
2. Proteção do operador
a) Posição e distância
2. Proteção do operador
b) Barreira de chumbo
c) Sinalização
2. Proteção do operador
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância Sanitária
Portaria n º 453 , de 01/06/1998
*Justificação da prática e das exposições médicas / 
odontológicas individuais.
*Otimização da proteção radiológica.
*Limitação de doses individuais.
*Prevenção de acidentes
• Art. 3º : Compete aos órgãos da Vigilância Sanitária 
dos Estados , do DF e dos Municípios o licenciamentos 
dos estabelecimentos que empregam os raios x 
diagnósticos, assim como a fiscalização do cumprimento 
deste regulamento ...
• Art.6º: Todos os serviços de radiodiagnóstico devem 
manter um exemplar deste Regulamento nos seus 
diversos setores que empregam os raios x diagnósticos 
.
Campo de aplicação
• A prestação de serviços que implicam na utilização de 
raios x diagnósticos para fins médicos e odontológicos.
Portaria 453, 01/06/1998
Justificação
• A exposição deve resultar em um benefício real para a 
saúde do indivíduo .
• Fica proibida toda a exposição que não possa ser 
justificada, incluindo pesquisas,exames admissionais , 
exames periciais .
Gravidez
• Deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja 
constatada .
Licenciamento
• Os consultórios odontológicos apenas dispensados do 
item 3.5-a
Portaria 453, 01/06/1998
Capítulo 5: Requisitos específicos para Radiologia 
Odontológica
• Baritagem : exigida para aparelhos extra-orais.
• Para uso de aparelho intra-oral : de 9 a 12m2 , a 
não ser que se utilize biombo
• Imprescindível: avental e protetor de tireóide
• Cone longo e posicionadores
• Não pode ser utilizado disparo automático
Portaria 453, 01/06/1998
Capítulo 5: Requisitos específicos para Radiologia 
Odontológica
• Tempo de exposição : protocolo de utilização.
• Processamento : tempo / temperatura. Uso 
obrigatório de termômetro e cronômetro
• Câmara escura : vedação .
• Não necessário uso de dosímetro.
• Aparelhos com filtros e colimadores , menor 
área focal possível , 50<KVp<90.
Portaria 453, 01/06/1998
Capítulo 5: Requisitos específicos para Radiologia 
Odontológica
• Orientações impressas :
a) ‘’Paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbífera 
para sua proteção durante o exame radiográfico’’.
b) ‘’Não é permitida a permanência de acompanhantes na sala 
durante o exame radiológico, salvo quando estritamente 
necessário’’.
c) ‘’Acompanhante, quando houver necessidade de contenção do 
paciente , exija e use corretamente vestimenta plumbífera 
para sua proteção durante o exame radiográfico’’.
Portaria 453, 01/06/1998
• Para maiores esclarecimentos:
www.anvisa.gov.br/servicosaude/avalia/legis.htm#35
Dra. Graça Andrade : 488.5208
Vigilância Sanitária do Estado do Ceará
• Ilustrações / Pesquisa
*FREITAS, A. et al. Radiologia Odontológica
*LANGLAND, O. E.et al. Princípios do Diagnóstico por Imagem em 
Odontologia
*LANGLAIS, R. P., Atlas Colorido de Doenças Comuns da Boca
*SCULLY, C. et al. Atlas Colorido de Doenças da Boca
Portaria 453, 01/06/1998
Radiografia: imagem radiográfica de um objeto obtida com emprego
de raios x. Assim, necessita-se de um local para registrar esta
imagem (filme radiográfico), e soluções que promovam seu
aparecimento e o tornem permanente (soluções processadoras ).
EMBALAGEM:
 Papel preto opaco (contra a luz).
 Lâmina de chumbo.
 Envelope plástico ou papel (à prova
de luz e umidade).
EMBALAGEM:
 Encontram-se as especificações sobre
o filme (tamanho, quantidade,
sensibilidade).
 Saliência do picote que orienta
posteriormente a montagem dos filmes.
QUANTO À UTILIZAÇÃO
 Intra-orais - Periapical
- Interproximal (Bitewing)
- Oclusal
 Extra-orais
Dosimétricos
NO SCREEN SCREEN
CLASSIFICAÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS
 FILMES EXTRABUCAIS E INTRA ORAIS
Os filmes screens são encontrados no 
mercado em caixas especiais de 25 ou 100 películas 
envoltas individualmente em um papel amarelo que 
não as protege contra as radiações, mas tem a 
finalidade de facilitar a remoção do filme da caixa 
sem deixar impressões digitais. Necessitam de 
placas intensificadoras que diminuem a dose de 
raios X recebidas pelo paciente.
O filme no screen é um filme de exposição 
direta, como os intrabucais. O da Kodak, é 
acondicionado unitariamente em envelopes de papel 
com revestimento interno de papel preto opaco à 
luz. Atualmente não são muito utilizados porque 
demandam uma dose de radiação muito grande, e 
porque são muito flexíveis, dificultando as tomadas. 
Poderiam ser colocados em chassis, no entanto 
aumentaria a dose de exposição ainda mais.
CLASSIFICAÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS
 QUANTO À SENSIBILIDADE
D E E+ F
A sensibilidade dos filmes está relacionada 
com o tamanho, a forma e a disposição dos cristais 
halogenados de prata na emulsão. Filmes de baixa 
sensibilidade têm grãos menores e a imagem 
formada apresenta melhor nitidez e detalhes. Um 
filme rápido apresenta cristais maiores, no entanto 
perdem nitidez.
PROCESSAMENTO 
RADIOGRÁFICO
Procedimento cujo objetivo é 
transformar a imagem latente em 
imagem visível e permanente
Processamento Radiográfico
IMAGEM
LATENTE
IMAGEM
VISÍVEL
PERMANENTE
Processamento Radiográfico
Revelação
Lavagem intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
Revelação
Lavagem 
intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
 Estágio do processamento em que a 
imagem latente é convertida em imagem 
visível, por meio da transformação dos 
íons prata em prata metálica negra
REVELADOR
CRISTAIS SENSIBILIZADOS
Revelação
Lavagem 
intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
Reação química
 Tempo
 Temperatura
 Concentração do revelador
Revelação
Lavagem 
intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
 Estágio do processamento cujo 
principal objetivo é remover o excesso 
de revelador ou neutralizar sua ação
Revelação
Lavagem 
intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
 Estágio do processamento que torna a 
imagem visível permanente, dando ao 
filme condições de ser arquivado
FIXADOR
Revelação
Lavagem 
intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
 Estágio cujo objetivo é remover da 
emulsão substâncias adquiridas durante o 
processamento e que podem danificar a 
imagem radiográfica
Revelação
Lavagem 
intermediária
Fixação
Lavagem Final
Secagem
Soluções Processadoras
• Prontas para o uso
• Soluções concentradas
• Sais para serem dissolvidos
Soluções Processadoras
Prontas para uso
Soluções Processadoras
Concentradas
Soluções Processadoras
• Degradação
• Oxidação
• Nº de filmes processados
• Tempo de preparo
• Contaminação
• Exaustão
• Nº de filmes processados
Revelador
Fixador
Métodos de 
Processamento 
• Manual
• Automático
Visual/inspecional
Tempo/temperatura
Método Manual Visual
• Vantagens
• Desvantagem
Compensar uma exposição 
demasiada ou insuficiente
Falta de padronização
Método Manual -tempo/temperatura
• Vantagem Padronização das 
radiografias
Método Automático
Revelad
or
Fixador Água
Soluções enérgicas e em alta temperatura
Processadoras 
Automáticas
• Vantagens
Rapidez da operação
Uniformidade dos 
resultados
Câmara Escura
• Portátil
• Labirinto
• Quarto escuro
Câmara escura -Tipo portátil
Cuidados
• Longe das 
fontes de luz e 
calor
 Controlar entrada de luz
 A troca e os recipientes 
das soluções
Limpeza
Câmara escura -Tipo 
labirinto
Tanques Pia
F
i
l
m
e
s
Colgaduras
Tanques para o processamento 
manual
r
e
v
e
l
a
d
o
r
f
i
x
a
d
o
r
Câmara escura -Tipo quarto 
escuro
Tanques Pia
F
i
l
m
e
s
Colgaduras
Luz de segurança
Equipamentos e acessórios da 
câmara escura
• Bancada para 
manipulação
• Tanques para as 
soluções 
processadoras
Equipamentos e acessórios da 
câmara escura
• Dispensador de filmes
Equipamentos e acessórios da 
câmara escura
• Termômetro de 
imersão
• cronômetro
Equipamentos e acessórios da 
câmara escura
• Colgaduras • Negatoscópio
Equipamentos e acessórios da 
câmara escura
• Bastões para agitar as soluções
• Secadora Varal
Alguns erros que podem ocorrer durante o 
processamento radiográfico
• Imagens claras • Possíveis causas
-Revelação 
insuficiente
-Temperatura do 
revelador muito 
baixa
-Revelador antigo ou 
mal misturado
Alguns erros que podem ocorrer durante o 
processamento radiográfico
• Imagens 
escuras
• Possíveis causas
-Revelação excessiva
-Temperatura do 
revelador muito alta
-Falha na diluição do 
revelador
Alguns erros que podem ocorrer durante o 
processamento radiográfico
• Mancha de fixador• Mancha de revelador
Alguns erros que podem ocorrer durante o 
processamento radiográfico
• Apenas 
revelada
• Ordem inversa
Alguns erros que podem ocorrer durante o 
processamento radiográfico
• Excesso de fixação
Alguns erros que podem ocorrer durante 
o processamento radiográfico
• Lavagem 
incompleta
• Fixação incompleta
Alguns erros que podem ocorrer 
durante o processamento 
radiográfico
• Manchas claras • Manchas 
escuras
Alguns erros que podem ocorrer durante o 
processamento radiográfico
• Laceração da 
emulsão
• Imersão parcial
Radiografias Intrabucais
Técnicas Radiográficas Intra-
Bucais
• Empregada para tomadas nas quais o 
filme é colocado no interior da cavidade 
oral.
1.Periapicais (Bissetriz e Paralelismo)
2.Interproximal
3.Oclusal
Princípios a observar
• Anatomia dos dentes e maxilares
• Posicionamento adequado da cabeça 
para cada técnica
• Ângulos de incidência para cada região
• Dimensões dos filmes (evitar “meia-lua”)
• Funcionamento dos aparelhos
Posicionamento da Cabeça
• Planos antropológicos e Linhas de 
Referência :
• Plano Sagital Mediano
• Trágus – asa do nariz
• Trágus – comissura labial
• Plano de Frankfurt
• Plano oclusal
• Plano Sagital Mediano : lado direito e 
esquerdo
• Trágus – base (asa) do nariz) / Plano 
de Camper 
• Trágus – comissura labial
• Plano de Frankfurt: pório - infraorbitário
• Plano oclusal
RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS
Ângulos de incidência
• Obter imagens com menor grau de 
encurtamento ou alongamento
• Posicionamento do feixe de raios x em 
relação ao plano oclusal e plano sagital 
mediano.
Ângulos verticais : positivos e negativos
• Positivos para a maxila
• Negativos para a mandíbula
• Aplicados na Técnica da Bissetriz ou de 
Ciezynski (periapical e oclusal da maxila)
• Devem ser consideradas as estruturas 
anatômicas
• Ângulos verticais determinados através 
do goniômetro
Inclinação Positiva 
Inclinação Negativa
“Aparelhos de raios X”
Base
Corpo
Braço articular
Cabeçote
“Aparelhos de raios X”
Base
Corpo
Braço articular
Cabeçote
Autotransformador
Estabilizador de 
voltagem
Lâmpada piloto
Dispositivo sonoro
Seletor de tempo
Deflagrador
“Aparelhos de raios X”
Base
Corpo
Braço articular
Cabeçote“Aparelhos de raios X”
Base
Corpo
Braço articular
Cabeçote
Componente blindado aonde é 
colocado a ampola de raios X
Ângulos horizontais : relacionados ao 
plano sagital mediano (PSM)
• Determinar que o feixe central seja 
paralelo às faces interproximais dos 
dentes, evitando sobreposições.
• Variam de 0º (incisivos) a 90º (molares)
Técnica da Bissetriz ou 
Método de Cieszynski (1907)
• Molares :
o feixe de deve incidir na intersecção 
formada pela linha imaginária , traçada 
a 1,0 cm para trás da comissura 
palpebral externa , com as linhas de 
referência da mandíbula e maxila.
• Pré-molares:
Intersecção entre linha partindo do centro da 
pupila do paciente e as linhas de referência.
• Caninos :
Intersecção da linha que parte da asa do 
nariz as linhas de referência.
• Incisivos :
Intersecção da linha que parte do ápice 
nasal às linhas de referência
Posicionamento dos filmes
• Lado de exposição voltado para o feixe de raios 
x
• Molares e pré-molares : longo eixo paralelo ao 
plano horizontal
• Caninos e incisivos: longo eixo perpedicular ao 
plano horizontal
• Picote dirigido para o plano oclusal, com 
convexidade voltada para o examinador
• Ultrapassar a face oclusal ou incisal de 4 a 5mm
• 1. Molares (sup ou inf)
• 2. Pré-molares (sup ou inf)
• 3. Caninos e incisivos laterais sup.
• 4. Caninos inferiores
• 5. Incisivos centrais sup.
• 6. Incisivos centrais e laterais inf.
1
1
1 1
2
22
2
3 3
4 4
5
6
• 14 periapicais para exame completo: 
SERIOGRAFIA.
• Bissetriz :
Max: polegar oposto com a mão espalmada 
Mand: indicado oposto com o polegar sob o 
mento e demais dedos fechados
Distância focal e tempo de 
exposição
• Cilindro longo (40 cm) na face do paciente , na 
região a ser radiografada
• Tempo : determinação do fabricante do filme, 
protocolo próprio para exposição e revelação 
(mét. manual tempo/temperatura)
Técnica de Le Master, 1924 :
• Evitar sobreposição do processo zigomático 
nas regiões apicais dos molares superiores.
• Colocação de rolo de algodão fixado ao filme 
a fim de melhorar o paralelismo.
Técnica do Paralelismo ou do 
“Cone” Longo (1904)
• A partir de 1947, uso mais difundido 
devido à adaptações
• No Brasil, a partir de 1953
Emprego de suportes especiais para o 
filme:
1. Facilitam a manutenção do filme
2. Melhorar relações de paralelismo entre o 
dente e o filme
3. Anel localizador que facilita a determinação 
dos ângulos de incidência
POSICIONADORES CLÍNICA
Vantagens :
• Maior simplicidade na execução do exame
• Menor grau de distorção da imagem
• Exame radiográfico padronizado (tomadas 
iguais em épocas diferentes)
• Ângulos de incidência predeterminados
Desvantagens :
• Leve desconforto ao paciente
• Maior custo operacional 
Indicações dos Exames Periapicais :
• Estudo dos componentes do órgão dentário e 
região periapical
• Relações anatômicas entre dentição decídua 
e permanente
• Cronologia de erupção
• Cáries, recidivas de cárie, calcificações 
pulpares
• Manipulação dos condutos radiculares
• Anomalias dentárias (reabsorções, lesões 
apicais, retenções dentárias
DIFICULDADES
Técnica de Le Master, 1924 :
• Evitar sobreposição do processo zigomático 
nas regiões apicais dos molares superiores.
• Colocação de rolo de algodão fixado ao filme 
a fim de melhorar o paralelismo.
RADIOGRAFIAS 
INTERPROXIMAIS
Radiografia Interproximal
• Idealizada por Rapper em 1925
• Também chamada bite-wing
• Fácil execução
Indicações :
• Exame das faces interproximais dos dentes 
posteriores e da crista óssea alveolar (cáries 
, adaptações marginais de restaurações e 
próteses)
• Lesões periodontais com destruição de crista 
óssea alveolar
Filmes Radiográficos Interproximais
• 2,4 x 4 cm (ant) e 5,4 x 2,7 (post) já 
fabricados com as asas de mordida
• Filme periapical convencional de 3 x 4 
com asa adaptada.
FILME INTERPROXIMAL COM ALETAS 
ADAPTADAS
FILME INTERPROXIMAL COM ALETAS 
ADAPTADAS
FILME INTERPROXIMAL COM ALETAS 
ADAPTADAS
FILME INTERPROXIMAL COM POSICIONADOR
Posicionamento e manutenção do 
filme na cavidade oral
• A aleta (asa) deve estar entre as faces 
oclusais superiores e inferiores
• Filme enconstado nas faces palatinas e 
linguais
Posicionamento da cabeça do paciente
• PSM perp ao plano horizontal
• Tragus – asa do nariz paralelo ao plano 
horizontal
Abrangência das tomadas
• 4 tomadas ( pré-molares e molares do 
lado direito, pré-molares e molares do 
lado esquerdo).
Áreas de Incidência 
• Molares : feixe perpendicular à face 
vestibular , âng. vert. de +8º, plano oclusal
• Pré-molares: feixe perpendicular à face 
vestibular , âng. vert. de +8º, plano oclusal
Ângulo Horizontal : paralelo aos planos 
horizontais
Técnica Interproximal para as Regiões 
Anteriores
RADIOGRAFIA OCLUSAL
Radiografia Oclusal
• Simpson, em 1916 (filmes e placas 
grandes)
• Filme 5,7 x 7,5 cm
• Visualiza grandes áreas da maxila e 
mandíbula que não podem ser 
observadas nas periapicais
• Baseia-se na técnica da bissetriz
• Pacientes edêntulos (raízes residuais)
• Dentes inclusos
• Supranumerários
• Áreas patológicas
• Fraturas
• Sialolitos (condutos de Wharton)
• Estudo de fendas palatinas
Oclusal da Maxila 
Posicionamento da cabeça
• PSM perpendicular ao solo
• Tragus-asa do nariz paralela ao plano 
horizontal
Oclusal Total da Maxila 
Posicionamento do filme
• Lado de exposição e picote voltados para a 
face oclusal dos dentes superiores
• Maior eixo perpendicular ao PSM
• Até onde o paciente suportar
• Paciente oclui suavemente
• Uso do polegar em desdentados
Oclusal Total da Maxila 
Incidência do Feixe Central
• Perpendicular à bissetriz do ângulo formado 
entre o longo eixo dos incisivos e o plano do 
filme
• Aproximadamente 1 cm acima da ponta do 
nariz
Oclusal Parcial da 
Maxila 
Oclusal Total da Mandíbula 
Posicionamento da cabeça
• Inclinada para trás, plano oclusal 
perpendicular ao solo
Oclusal Total da Mandíbula
Posicionamento do Filme
• Lado de exposição e picote voltados para a 
face oclusal dos dentes inferiores
• Até tocar as bordas anteriores dos ramos
• Paciente oclui suavemente
• Uso do polegar em desdentados
Oclusal Total da Mandíbula 
Incidência do Feixe Central
• Perpendicular ao filme
• 1,5 cm por trás da sínfise, na linha 
mediana
Oclusal Parcial da 
Mandíbula
Oclusal em Odontopediatria
• Uso do filme periapical
• Maior facilidade de execução de 
tomada para as regiões anteriores do 
que a tomada periapical convencional.
Tomadas Extra-Bucais com Filme 
Oclusal
• Para o mento: indicada para localizar 
fragmentos de fraturas na região 
mentoniana.
Tomadas Extra-Bucais com Filme 
Oclusal
• Para partes moles (nariz e lábios) : 
incisivos ectópicos, pesquisa de corpos 
estranhos.
Para o manuseio durante a execução da 
Técnica Radiográfica o Técnico em 
Radiologia deverá seguir todas as 
recomendações dos fabricantes do 
Aparelho de Raios X, do Filme e do Produto 
Químico para o Processamento do Filme 
visando obtera imagem radiográfica com 
qualidade (contraste, definição,densidade e 
detalhes).
RADIOGRAFIAS 
EXTRAORAIS
RADIOGRAFIA 
PANORÂMICA
PANORÂMICA
• A radiografia panorâmica como o próprio
nome diz, nós dá um panorama geral dos
maxilares.
• Proporciona subsídios adequados para a
maioria dos procedimentos de cirurgia
bucal, avaliação do progresso de
tratamentos ortodônticos, informações
sobre crescimento e desenvolvimento em
crianças.
PANORÂMICA
• Visualização de dentes e estruturas de
suporte;
• Visualização da cronologia das dentições
(fases de odontogênese);
• Visualização de patologias no complexo
maxilo-mandibular;
• Visualização da anatomia das ATMs;
• Visualização do posicionamento dos
terceiros molares;
PANORÂMICA
• Visualização do processo estilóide –
alongamentos e calcificações;
• Documentação sinóptica para
planejamento e controle do tratamento;
• Visualização simples de estruturas
nervosas.
TOMOGRAFIA PANOREX
PANORÂMICA MANDÍBULA
Posição
Panorâmica para Implante
PA CRÂNIO
• O paciente é posicionado com o nariz e
fronte tocando o chassi.
• O feixe central é dirigido a uma angulação
vertical de zero grau, apontando para a
protuberância occipital externa.
PA DE CRÂNIO
PA DE CRÂNIO
PA DE CRÂNIO
1.Sutura sagital
2.Sutura coronal
3.Sutura Lamdóidea
4.Lamina externa e interna do Parietal
5.Canais diplóicos
6.Fossa cranial
7.Asa menor do Esfenóide
8.Seio Frontal
9.Crista Galli
10.Orbita
11.Fissura orbital superior
12.Fundo da asa maior do Esfenoide
13.Parte petrosa do Temporal
14.Seio esfeinoidal
15.Lâmina papirácea
16.Forame redondo
17.Processo frontal do Zigomático
18.Processo mastóideo
19.Côndilo da mandibula
20.Linha obliqua
21.Crista zigomática-alveolar
22.Osso Zigomático
23.Seio maxilar
24.Cavidade nasal, conchas e septo
25.Base do crânio
26.Processo estilódeo
27.Processo transversal do Atlas
28.Ângulo da Mandibula
29.Canal da Mandíbula
30.Sutura intermaxilar 
É uma radiografia lateral da cabeça e do 
crânio, indicada para avaliação do padrão 
dento-esquelético facial. É sobre a imagem 
desta radiografia que são feitos diagnóstico 
e tratamento em ortodontia, ortopedia facial 
e cirurgia buco maxilo facial.
Telerradiografia lateral
Telerradiografia lateral
Radiografias Carpais ou 
mãos e Punhos idade óssea
• A radiografia carpal é usada na ortopedia 
funcional dos maxilares e ortodontia para 
determinar a idade óssea e o estágio de 
desenvolvimento esquelético do paciente.
Radiografias ATM
• É uma radiografia da 
articulação têmporo-
mandibular. É possível 
conhecer a anatomia 
esquelética e proceder o 
tratamento de dores e 
estalidos na ATM. É 
realizada com a boca 
aberta, fechada e em 
repouso.
Telerradiologia Frontal
Anormalidades de crescimento ou 
assimetria da maxila ou mandíbula.
Radiografia P.A. Mandíbula 
(Towne)
Usada para localização, determinação das 
direções, extensão e complexidade das 
fraturas; na pesquisa e localização de 
corpos estranhos, raízes residuais, dentes 
inclusos, supranumerários e para 
localização e delimitação de áreas 
patológicas.
Radiografia P.A. Mandíbula 
(Towne)

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