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trabalho PCC DIDATICA 2 SEMESTRE em pdf novo

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PLANEJAMENTO EDUCACIONAL 
PARA APRENDIZAGEM 
SIGNIFICATIVA 
 
DISCIPLINA: DIDÁTICA 
DOCENTE: JOSE URBANO BROCHADO JUNIOR 
ALUNA: KAREN LUCIANA ARAUJO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO BRANCO/AC 
2019 
INTRODUÇÃO 
O planejamento de um sistema educacional é feito em nível sistêmico, 
isto é em nível nacional, estadual e municipal. Consiste no processo de 
análise e reflexão das várias facetas de um sistema educacional, para 
delimitar suas dificuldades e prever alternativas de solução. A 
aprendizagem significativa é o conceito central da teoria da 
aprendizagem de David Ausubel. Segundo Marco Antônio Moreira a 
aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova 
informação, relaciona-se, de maneira substantiva, não-literal e não-
arbitraria, a um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do 
indivíduo. Antes de elaborar e descrever um plano de aula, precisei 
refletir um pouco sobre o que é a didática, sobre o que é planejar, quais 
são os objetivos do planejamento educacional e o porquê de suas teorias, 
podemos observar que em uma entrevista com uma professora de 
química formada pela universidade federal do acre (UFAC), licenciada 
sâmia ketlen pinheiro, graduada em 2013, concursada e efetivada, no 
ano de 2014, que ela possui o conhecimento necessário para evolução 
dos seus projetos com a programação e suas intenções, dos quais o 
planejamento educacional para aprendizagem significativa é entendido 
de maneira que precisa se elaborar um plano de aula focando nas 
metodologias ativas, sócio/internacionalista, construtivista, para que os 
alunos se tornem protagonistas do processo aprendizagem. Ou seja é um 
processo amplo e possui como principal característica a inclusão do 
aluno/estudante como agente principal responsável pela sua própria 
aprendizagem, o desenvolvimento ocorre exteriormente para depois 
ocorrer efetivamente no interior do indivíduo tendo o papel ativo nas 
modificações de suas representações. A palavra didática vem da 
expressão grega Τεχνή διδακτική (techné di daktiké), que se pode 
traduzir com a arte ou técnica de ensinar. A didática é a parte da 
pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a 
colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. Ela estuda os 
diferentes processos de ensino e aprendizagem. O educador Jan Amos 
Komenský, mais conhecido por Comenius, é reconhecido como o pai da 
didática moderna, e um dos maiores educadores do século XVII. O que 
entendemos por "planejar"? De acordo com o dicionário Aulete, o verbo 
planejar significa, Idealizar plano de edificação, projetar. Elaborar plano, 
programa, roteiro; programar. Demonstrar a intenção de tencionar. 
 A ação de planejar sempre fez parte da história da humanidade. 
Segundo o livro “Planejamento da Educação: um levantamento mundial de 
problemas e prospectivas”, que compila “Conferências Promovidas pela 
UNESCO” – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a 
Cultura –, sem autoria declarada, (1975, p.3), há vinte e cinco séculos, 
Esparta instituía um sistema educacional com exata adequação a objetivos 
militares, sociais e econômicos precisamente definidos." A obra alude, 
inclusive, aos escritos de Platão, em “A República”, esclarecendo que o 
mesmo, propunha um plano destinado a colocar a escola a serviço da 
sociedade. O planejamento educacional foi adotado como regra e como 
norma e, de certa forma, passou a fazer parte integrante dos vários planos 
nacionais. De forma geral, os progressos no campo do planejamento 
educacional evoluíram de maneira mais rápida nos países mais 
desenvolvidos e industrializados e mais lentamente, e bem mais tarde, nos 
países, então, denominados de terceiro mundo. No Brasil, não há uma data 
precisa quanto ao uso do termo planejamento. Segundo Coaracy (1972), 
os objetivos do Planejamento Educacional são: Relacionar o 
desenvolvimento do sistema educacional com o desenvolvimento 
econômico, social, político e cultural do país, em geral, e de cada 
comunidade, em particular. Estabelecer as condições necessárias para o 
aperfeiçoamento dos fatores que influem diretamente sobre a eficiência do 
sistema educacional (estrutura, administração, financiamento, pessoal, 
conteúdo, procedimentos e instrumentos). Alcançar maior coerência 
interna na determinação dos objetivos e nos meios mais adequados para 
atingi-los. Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do sistema. 
Segundo as teorias e o artigo da professora Raquel Cristina Scalabrin, que 
publicou os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do 
professor, PDE, artigos 2016. Que fala que surgiu da necessidade de 
compreender o trabalho do Pedagogo no processo de planejamento 
escolar, fortalecendo a importância de sistematizar as ações a serem 
desenvolvidas, buscando favorecer o significado do seu trabalho na busca 
de uma educação de qualidade, valorizando a organização do trabalho 
pedagógico. Planejar de forma participativa e democrática requer 
engajamento e comprometimento da equipe pedagógica, dessa forma, à 
luz da teoria, retomaremos nossas raízes pedagógicas e analisaremos os 
desafios que a educação moderna nos exige no dia a dia do nosso trabalho 
nas escolas. 
 
 
DO ROTEIRO DA ENTREVISTA COM A LICENCIADA SAMIA KETLEN PINHEIRO: 
01.Quando você pensa na realização de um plano de aula, qual o seu 
objetivo final? 
O plano de aula nos direciona na sala de aula, quando elaboro, meu objetivo 
é levar ao aluno o conteúdo a ser trabalhado, de maneira que este absorva 
e tenha uma aprendizagem significativa. 
02. Qual a didática que você usa na realização do seu plano de aula? 
Na elaboração do plano de aula, sempre sou otimista, elaboro sempre 
pensando que vou conseguir dar uma aula mais ativa, levando em 
consideração os conhecimentos prévios dos alunos, fazendo os despertar o 
interesse pela aula com contextualização do conteúdo, saberes do dia a dia, 
mas sempre com um viés tradicional, afinal temos avaliações! ... por fim, na 
pratica, acaba sendo um ensino bem tradicional, pois a maioria dos alunos 
não se interessam em debater, conversar sobre os assuntos do dia a dia, 
para eles professores que não dão aula tradicional, expositiva, não sabe dar 
aula. 
03. Você procura usar recursos didáticos? 
Meus recursos didáticos, na maior parte é o quadro, pincel, e livro didáticos, 
gosto de dar aulas com multimídias, na química, os desenhos no slide e 
vídeos, facilitam a compreensão, o uso de textos com temas ambientais e 
saúde, sempre fazendo ponte com o conteúdo trabalhado. 
04. Como são feitas as avaliações? 
As avaliações é de maneira somativa, sendo 10 de atividades + 10 de prova 
dividido por 02, as atividades são divididas em exercícios, seminários, 
leituras e sínteses e participação. Os exercícios não são avaliados em certos 
e errados, e sim, em quem fez, tentou, tirou dúvidas, etc. provas são 
realizadas na semana de prova programada, em formato de simulado para 
o Enem, por áreas afins. 
05. O que você entende sobre planejamento educacional para 
aprendizagem significativa? 
Sobre o planejamento educacional, entendo que , para se ter uma 
aprendizagem significativa, devemos elaborar um plano de aula focando 
nas metodologias ativas, sócio internacionalista, construtivista, para que os 
alunos se tornem protagonistas do processo aprendizagem, e não um mero 
espectador, que levantem hipóteses, sejam reflexivos, críticos e atuantes, 
enquanto cidadãos, no entanto, para que isso ocorra, não basta somente 
nós professores mudarmos nossa metodologia, é preciso mudar todo um 
sistema educacional, desdea base, porque eu professora do ensino médio, 
não tenho mais muito a fazer, quando um aluno já vem com hábitos desde 
o ensino básico. 
 
Professora entrevistada: sâmia ketlen Pinheiro, Graduada em Licenciatura 
plena em Química. Leciona no colégio Estadual Barão do Rio Branco 
(CEBRB), concursada e efetivada em 2014, lotada na Secretária de educação 
e esporte do estado do Acre, ama sua profissão, mas vê falhas no sistema 
educacional. 
 
O QUE ENSINAR EM QUIMICA. 
Segundo o site canal do educador relata o objetivo da educação e do ensino 
de Química, em especial, é formar cidadãos, isto é, desenvolver no aluno a 
capacidade de participar criticamente nas questões da sociedade. Uma das 
principais finalidades da educação, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB Lei Nº 9.394/96), é o preparo do educando para o 
exercício da cidadania. A Química não é colocada à parte desse dever; pelo 
contrário, a comunidade de educadores químicos brasileiros em inúmeras 
pesquisas e trabalhos acadêmicos publicados defende a formação da 
cidadania como objetivo básico do ensino dessa ciência. No entanto, surge 
a questão: O que realmente significa ensinar Química para formar o 
cidadão? Significa, de forma sucinta, ensinar o conteúdo de Química com 
um intuito primordial de desenvolver no aluno a capacidade de participar 
criticamente nas questões da sociedade, ou seja, “a capacidade de tomar 
decisões fundamentadas em informações e ponderadas as diversas 
consequências decorrentes de tal posicionamento” (SANTOS e SCHETZLER, 
1996, p. 29). A Química é uma ciência que está constantemente presente 
em nossa sociedade, em produtos consumidos, em medicamentos e 
tratamentos médicos, na alimentação, nos combustíveis, na geração de 
energia, nas propagandas, na tecnologia, no meio ambiente, nas 
consequências para a economia e assim por diante. Portanto, exige-se que 
o cidadão tenha o mínimo de conhecimento químico para poder participar 
na sociedade tecnológica atual. 
 
LINHA DO TEMPO DE ENSINO DA QUIMICA NO BRASIL. 
 Segundo ciência e cultura, a melhor e, ainda, a mais completa descrição da 
história da química no Brasil é o capítulo escrito por Heinrich Rheinboldt 
para o livro As ciências no Brasil, organizado por Fernando de Azevedo. Esta 
história ganha um novo impulso com o livro A indústria química e o 
desenvolvimento do Brasil 1500-1889, publicado em 1996, por Ernesto 
Carrara Junior e Hélio Meirelles, o qual completa uma lacuna que faltava na 
história da química brasileira. Não é a visão de um historiador profissional 
que se dedica a entender as origens da química. Os autores pertencem à 
corrente daqueles que acreditam que a química nasce com a elaboração e 
transmissão de conhecimentos práticos, cujas origens remontam ao 
domínio do fogo, à confecção de artefatos de cerâmica e aos primeiros 
processos de tinturaria e de fermentação. Por este ângulo, pode-se afirmar 
que a primeira descrição da química no Brasil foi feita por Pero Vaz de 
Caminha na carta que enviou ao rei Dom Manuel para dar notícia da nova 
terra encontrada. Na carta, considerada por muitos como a "certidão de 
nascimento do Brasil", o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral revela 
todo o seu espanto com as cores vivas ornamentais dos seus habitantes. 
Impressionou-o o vermelho e a tinta negro-azulada com as quais os 
indígenas estavam pintados. Isso dá uma amostra do domínio dos 
processos de extração de corantes naturais e do tingimento corporal que 
tinham os habitantes do Novo Mundo. Eles sabiam como extrair o corante 
vermelho do urucum, a Bixa orellana, e a seiva dos frutos da árvore Genipa 
americana, de nome genipapo, que ao reagir com a pele, produz uma 
coloração negro-azulada, e com os quais é produzido um licor muito 
apreciado, até os dias de hoje, em todo o Brasil. 
 
 
 
ELABORAÇÃO DO PLANO DIDÁTICO. 
OBJETIVO GERAL: 
Fazer com que os a alunos dominem o conteúdo abordado em Química. 
ESPECÍFICOS: 
A) Aplicar um teste antes de elaborar um plano de aula para encontrar as 
dificuldades mais frequentes nos alunos. 
B) Estabelecer um conteúdo a partir dos resultados obtidos no teste. 
C) Elaborar uma aula, utilizando recursos didáticos como livros, charges, 
filmes, músicas e jogos interativos. 
 
METODOLOGIA: 
Conteúdos: 1. Leis, diretrizes e parâmetros curriculares nacionais para o 
Ensino de Ciências e Química na Escola Básica;2. A inserção das propostas 
oficiais nos materiais pedagógicos utilizados no ensino de química e ciências 
e o seu uso na sala de aula;3. Propostas estaduais para o planejamento e 
desenvolvimento de conteúdos de Química e Ciências para os Ensinos 
Fundamental e Médio. 
Métodos utilizados: Aula expositivo-dialogada com apoio de diferentes 
tecnologias educacionais; atividades envolvendo seminários, dinâmicas e 
discussão em grupo; desenvolvimento e supervisão de atividades no 
ambiente escolar e em espaços não formais de ensino. 
Atividades: Realização de pesquisas bibliográficas, preparação e 
apresentação de seminários, elaboração de projetos de estágio, confecção 
de projetos e relatórios, confecção de materiais pedagógicos usados no 
ensino de ciências e química. Desenvolvimento de atividades de observação 
e prestação de serviços na escola Pública pertinentes ao conteúdo 
desenvolvido na disciplina e às necessidades da escola. 
Avaliação: A avaliação será feita por meio de relatórios, apresentação de 
seminários, realização de trabalhos propostos e provas sobre o conteúdo 
abordado. A nota final será expressa pela média ponderada das notas 
obtidas. 
Recuperação: será feita a recuperação para alunos que não alcançarem a 
nota média base, exigida para aprovação, com avaliação recuperação final 
valendo nota 10. 
 
PLANO DE AULA 
Tema: proposto 
Duração: 50 minutos 
Objetivo: ampliar o conhecimento. 
Organizar o pensamento lógico e a construção de palavras. 
Desenvolver o raciocínio através de atividades que estimulem seu 
pensamento. 
Recursos didáticos: lápis, caderno, lousa, atividades, dicionário, revistas e 
jogos interativos (caça-palavras cruzadinha, dominó das palavras). 
Conteúdos: realizar atividades no dia-dia individual e em grupo, pesquisa 
dos significados de palavras no dicionário, atividades com recortes de 
revistas e jogos em grupo. 
Avaliação: interesse do aluno pela leitura, interesse do aluno em 
compartilhar opiniões com seus colegas e avaliação da escrita através da 
redação. 
 
CONCLUSÃO. 
Podemos perceber que a elaboração de um plano de aula não é 
simplesmente decidir um conteúdo a ser passado para os alunos em um 
determinado dia. Ao iniciar um novo ano letivo devemos compreender e 
estabelecer metas além disso, precisamos sempre evoluir a didática, e a que 
tem sido usada está apresentando mais resultados negativos. Tendo a visão 
que planejar a educação é para experiência, uma revelação interessante de 
um conceito central da teoria. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 https://planejamentoeducacional.webnode.com.br/products/portal
-do-professor-mec/ 
 https://planejamentoeducacional.webnode.com.br/introdução/ 
 pt.wikipedia.org/wiki/aprendizagem_significa/ 
 planejamentoeducacional.webnode.com.br/planejamento-
educacional/ 
 http://pcpceduca.blogspot.com/2011/09/concepcoes-de-
planejamento-educacional.html 
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_significativa

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