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FISIOLOGIA DAS ANGIOSPERMAS Trabalho de Biologia NECESSIDADES NUTRICIONAIS No processo de fotossíntese, as plantas utilizam matéria inorgânica para produzir a matéria orgânica necessária para a sua sobrevivência. Sendo assim: Nutrição orgânica: fotossíntese Nutrição mineral: absorção de sais minerais NUTRIÇÃO VEGETAL MINERAL Macronutrientes: elementos químicos necessários às plantas em grandes quantidades (ex.: H, C, O, N, S, P, Ca, K e Mg). Micronutrientes: elementos requeridos em quantidades relativamente pequenas (ex.: Cl, Fe, Na, Cu e Ni). ABSORÇÃO A absorção de água e nutrientes pelas plantas ocorre principalmente na raiz (pêlos absorventes). Até atingir o cilindro vascular os materiais absorvidos podem seguir por três caminhos ou vias: VIA APOPLASTOS O nutriente move-se exclusivamente sem atravessar qualquer membrana. É um processo passivo de absorção: o movimento do nutriente se dá a favor de um gradiente de concentração. VIA TRANSMEMBRANA É aquela seguida pelo nutriente que sequencialmente entra em uma célula por um lado, sai pelo outro lado, entra na próxima célula da série e assim por diante. VIA SIMPLASTO O nutriente se movimenta de uma célula a outra através dos plasmodesmas. O simplasto consiste na rede de citoplasmas celulares interconectados por plasmodesmas . É um processo ativo de absorção (dá-se contra o gradiente de concentração). CONDUÇÃO DE SEIVA BRUTA O movimento de subida da seiva bruta das raízes até as folhas pode depender de pelo menos três fenômenos: capilaridade, pressão positiva da raiz e transpiração. CAPILARIDADE É um fenômeno físico que resulta das propriedades de adesão e de coesão manifestadas pelas moléculas de água. A água sobe espontaneamente por um tubo de pequeno calibre porque suas moléculas, eletricamente carregadas, têm afinidade pela superfície do tubo. A água pára de subir no tubo capilar quando a força de adesão torna-se insuficiente para vencer o peso da coluna líquida. PRESSÃO POSITIVA DA RAIZ Os sais que penetram na raiz são continuamente bombeados para dentro do xilema, e seu retorno ao córtex, por difusão, é dificultado pelas estrias de Caspary. A diferença de concentração salina entre o cilindro central e o xilema forca a entrada de água por osmose, que gera a pressão positiva da raiz. Esta faz a seiva subir pelos vasos xilemáticos. TRANSPIRAÇÃO À medida que a água evapora, toda a coluna líquida dentro dos vasos xilemáticos é arrastada para cima, uma vez que as moléculas de água mantêm-se unidas por forcas de coesão. O processo seria comparável ao de aspirar refresco por um canudinho. CONDUÇÃO DA SEIVA ELABORADA A seiva elaborada, solução de substancias orgânicas sintetizadas nas folhas, é transportada para todas as células da planta através dos vasos liberianos, ou floemáticos. ANEL DE MALPIGHI O papel do floema na condução da seiva elaborada pode ser demonstrado por meio de um experimento. Esse experimento consiste na retirada de um anel de casca de um ramo ou do tronco de uma árvore. A retirada do anel de Malpighi interrompe o floema e provoca acúmulo de substancias orgânicas acima do corte e acaba por mata-la, em virtude da falta de substâncias orgânicas para a nutrição das raízes. Modelo de Münch Ernst Münch elaborou, em 1930, a teoria do fluxo de massa. Segundo esta, o transporte da seiva elaborada pelo floema seria resultado de um desequilíbrio osmótico entre as duas extremidades dos vasos liberianos. TRANSPIRAÇÃO É a perda de água sob forma de vapor. A transpiração pode ocorrer de duas formas: Transpiração cuticular: Transpiração através da cutícula. Pouco intensa e independe do controle do organismo Transpiração estomática: Transpiração através dos estômatos. É a principal mecanismo de perda de água e é controlada pelo organismo. TRANSPIRAÇÃO ESTOMÁTICA O estômato é uma estrutura epidérmica que permite controlar a entrada e a saída de gases e vapor de água na planta. Ele é formado por duas células em forma de rim ou de halter, denominadas células-guardas ou células estomática. Ao ficar túrgidas, as células-guardas aumentam a curvatura, o que causa sua separação e a abertura do ostíolo. Ao perder água, elas diminuem a curvatura e se aproximam, fechando o ostíolo. TRANSPIRAÇÃO ESTOMÁTICA Os estômatos permitem que CO2 da atmosfera difunda para dentro dos espaços intercelulares dos tecidos fotossintéticos, onde se dissolve na fase aquosa, ocorrendo a redução fotossintética. Fatores ambientais que afetam a abertura dos estômatos: FOTOSSÍNTESE A partir do gás carbônico do ar e da água que retira do solo, a planta fabrica a glicose, armazenando nesta molécula toda a energia que captura do Sol. A folha, portanto prende a energia da luz do Sol e a armazena na forma de energia química, nas ligações da molécula da glicose. Depois, a partir da glicose e dos sais minerais que retira do solo, produz todos os demais materiais que precisa para crescer. Respiração A respiração celular é um fenômeno que permite extrair a energia contida em substâncias orgânicas diversas, como a glicose. Na respiração aeróbica, a “queima” da glicose ocorre com a participação do gás oxigênio retirado do ambiente. Esse processo é inverso à fotossíntese, formando, no final, gás carbônico e água; a energia extraída é utilizada para o desempenho das diversas atividades das células.
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