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FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
Embalagens para Cargas Especiais das Classes 3 e 4 
Alice Barbosa R.A: 151.201-3
Amanda de Medeiros R.A: 151.203-1
Ariel Crisna R.A: 161.133-1
Igor Leite Chaves R.A: 151.220-1
Juliana Taccaci R.A: 151.233-4
Gabriel Oliveira R.A: 151.319-2
Vitoria Torres R.A: 151.239-0
SÃO PAULO
2017
FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
	
Embalagens para Cargas Especiais das Classes 3 e 4 
Alice Barbosa R.A: 151.201-3
Amanda de Medeiros R.A: 151.203-1
Ariel Crisna R.A: 161.133-1
Igor Leite Chaves R.A: 151.220-1
Juliana Taccaci R.A: 151.233-4
Gabriel Oliveira R.A: 151.319-2
Vitoria Torres R.A: 151.239-0
Trabalho referente à disciplina Transportes de Cargas Especiais apresentado à Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, orientado pelo professor Nelson Nishizaki Junior, como parte da avaliação aplicada à turma do Sexto Semestre de Logística do período da noite.
SÃO PAULO
2017
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Diagrama de Hommel	8
Figura 2: Grupo de embalagem em função da inflamabilidade	16
Figura 3: Viscosidade e o PFg	17
Figura 4: Diferença de querosene boa e ruim	20
Figura 5: Capacidades máximas permitidas por recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques portáteis	21
Figura 6: Embalagem interna e embalagem externa identificadas com os mesmos símbolos	22
Figura 7: Embalagem interna identificada com um símbolo a mais do que a embalagem externa	23
Figura 8: Somente embalagem interna identificada com símbolo de perigo	24
Figura 09: Armário	24
Figura 10: Armário resistente a incêndio	25
Figura 11: Estante para produtos perigosos	25
Figura 12: Bandeja com bojo	26
Figura 13: Contêiner para substâncias perigosas	26
Figura 14: Contêiner de segurança	27
Figura 15: Tambores de aço carbono e de aço inoxidável	29
Figura 16: Galão de emergência	32
Figura 17: Recipiente metálico	33
Figura 18: Cola de Contato	33
Figura 19: Painel Segurança Líquidos Inflamáveis	35
Figura 20: Rótulo	36
Figura 21: Tambores para Armazenagem e Transporte	37
Figura 22: Acidente	39
Figura 23: Classe 4	40
Figura 24: Painel de Segurança Sólidos Inflamáveis	41
Figura 25: Rotulo de risco sólidos Inflamáveis	42
Figura 26: Saco Plástico sem forro	43
Figura 27: Sacos Têxteis	43
Figura 28: Saco de Papel	43
Figura 29: IBC	44
Figura 30: Acidente BR-135	45
Figura31: Acidente BR-040	46
Figura 32: Mini | Casa & Camping	47
Figura 33: Caixa com o produto	47
Figura 34: Caixa com o produto embalado	48
Figura 35: Linha de produtos	49
Figura 36: Documento CRLV	50
Figura 37: Documento ANTT	51
Introdução
Os produtos que expõem risco à saúde, ao meio ambiente ou a segurança pública são chamados de produtos perigosos. Eles são classificados por seus fabricantes em classes e subclasses, isto ocorre de acordo com o perigo que representam e possuem uma numeração de identificação.
O transporte de cargas perigosas é um caso particular do transporte de mercadorias dentro de uma cadeia de fornecimento. No período desta atividade, são muitos os fatores que passam a ser críticos e a imprudência pode significar não só a perda dos produtos, como também um elevado risco para as pessoas envolvidas no transporte e para o meio ambiente.
De acordo legalização brasileira, para o transporte de cargas perigosas no modal rodoviário, por exemplo e obrigatório que os veículos que fazem o transporte de risco, possuam placas ao redor do caminhão indicando o que está sendo transportado e qual o risco que a carga apresenta e os documentos que são obrigatórios, como por exemplo a nota fiscal e a ficha de emergência que possui explicações de qual procedimento deverá ser realizado em caso de acidentes.
No presente trabalho serão abordados como funciona o transporte de produtos perigosos das classes 3 Líquidos Inflamáveis e 4 Sólidos Inflamáveis e as subclasses. Além disso serão apresentados alguns produtos das classes e suas informações, também será abordada a documentação necessária para realizar o transporte nos rodais.
Diagrama de Hommel (ou Diamante de Hommel)
O Diagrama de Hommel é outra forma de indicar os riscos em embalagens de produtos químicos. Obrigatório nos Estados Unidos e adotado como opcional em vários países, é um losango divido em quatro partes, cada um é referente ao risco específico que apresenta, classificado de 0 a 4 (SILVA, 2016).
Figura 1: Diagrama de Hommel
Fonte: SILVA (2016)
A área azul indica os riscos à saúde humana:
0 - Não apresenta riscos à saúde.
1 - A exposição pode causar irritação, mas apenas danos residuais leves.
2 - A exposição prolongada ou persistente, mas não crônica, pode causar incapacidade temporária com possíveis danos residuais.
3 - A exposição curta pode causar sérios danos residuais temporários ou permanentes.
4 - A exposição muito curta pode causar morte ou sérios danos residuais.
A área vermelha aponta a flamabilidade, ou a facilidade de pegar fogo.
0 - Não inflamável.
1 - Precisa ser aquecido sob confinamento antes que alguma ignição possa ocorrer.
2 - Precisa ser moderadamente aquecido ou exposto a uma temperatura ambiente relativamente alta antes que alguma ignição possa ocorrer.
3 - Líquidos e sólidos que podem inflamar-se sob praticamente todas as condições de temperatura ambiente.
4 - Irá rapidamente vaporizar-se sob condições normais de pressão e temperatura, ou quando disperso no ar irá inflamar-se instantaneamente.
A área amarela refere-se à reatividade, ou o potencial de reação química.
0 - Normalmente estável, mesmo sob condições de exposição ao fogo, e não é reativo com água.
1 - Normalmente estável, mas pode tornar-se instável sob temperaturas e pressões elevadas.
2 - Sofre alteração química violenta sob temperaturas e pressões elevadas, reage violentamente com água, ou pode formar misturas explosivas com água.
3 - Capaz de detonar ou decompor de forma explosiva mas requer uma forte fonte de ignição, deve ser aquecido sob confinamento, reage de forma explosiva com água, ou irá explodir sob impacto.
4 - Instantaneamente capaz de detonar-se ou decompor-se de forma explosiva sob condições normais de temperatura e pressão.
A área em branco é reservada a símbolos ou letras especiais:
OX – Oxidante
W - Reage com água de maneira incomum ou perigosa.
SA - Gás asfixiante simples
COR - Substância corrosiva
ACID - Acido forte
ALK - Base forte;
CYL ou CRYO – Criogênico
POI – Veneno
BIO - Risco biológico
RAD - Radioativo
Classe 3: Líquidos Inflamáveis
Conforme INBEP (2017), os líquidos inflamáveis e combustíveis são os protagonistas da NR-20 a qual estabelece os requisitos mínimos para gestão da segurança e saúde provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação destes agentes.
A maioria dos acidentes rodoviários com produtos perigosos envolve líquidos inflamáveis, principalmente combustíveis como gasolina, álcool e óleo diesel.
São líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão, que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5°C, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em ensaio de vaso aberto, ou ainda os explosivos líquidos insensibilizados dissolvidos ou suspensos em água ou outras substâncias líquidas (CLASSIFICAÇÃO, 2017).
Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm² absoluta a 37,7ºC. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC, ele se classifica como líquido combustível de classe I (GABRIEL, 2014).
Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor superior a 37.7ºC e inferior a 70ºC, ele se classifica como líquido combustível da classe II. Define-se líquido "instável" ou "líquido reativo", conforme Gabriel (2014), quando um líquido na sua forma pura, comercial, como é produzido ou transportado, se polimerize, sedecomponha ou se condense, violentamente, ou que se torne auto-reativo sob condições de choque, pressão ou temperatura.
Portanto, a maioria desses materiais pode queimar facilmente na temperatura ambiente. O conceito de líquido inflamável refere-se aos produtos que podem gerar uma reação de combustão. Combustão é reação química entre dois agentes, o comburente, normalmente oxigênio, e o combustível, em proporções adequadas, provocada por um terceiro agente, a fonte de ignição. Caracteriza-se por alta velocidade de reação e pelo grande desprendimento de luz e calor (TRANSPORTES, 2017).
Os três agentes formam o conhecido triângulo do fogo, constituindo-se em elementos essenciais ao fogo.
O oxigênio (comburente) para as reações de combustão é aquele existente no ar atmosférico. O combustível é o próprio produto químico envolvido na ocorrência.
A fonte de ignição, necessária para o processo de combustão é o elemento que as equipes de resposta poderão controlar durante a emergência de modo a evitar a queima do produto. Dentre as possíveis fontes de ignição existentes num cenário acidental destacam-se as chamas vivas, superfícies quentes (escapamentos, motores), baterias, cigarros, faíscas por atrito e eletricidade estática (TRANSPORTES, 2017).
A eletricidade estática é a carga que um veículo acumula durante o transporte, sendo que esta poderá gerar uma faísca (fonte de ignição) caso esse veículo seja conectado ao veículo acidentado (por exemplo, para a realização de transbordo de carga), sem que haja a descarga dessa carga acumulada para a terra (TRANSPORTES, 2017).
Os produtos dessa classe apresentam a propriedade de se inflamarem com facilidade na presença de uma fonte de ignição, até mesmo em contato com o ar ou com a água. Os produtos dessa classe de risco são, em sua grande maioria sólidos, portanto apresentam baixa mobilidade no meio quando da ocorrência de vazamentos. 
De acordo com Transportes 92017), a Resolução ANTT nº 420/04 divide esta classe em três subclasses de risco: 
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes e explosivos sólidos insensibilizados Os produtos desta subclasse podem se inflamar quando expostos a chamas, calor, choque e atritos. Todos os cuidados relativos aos líquidos inflamáveis se aplicam para os sólidos inflamáveis. Como exemplos destes produtos podem ser citar o nitrato de uréia e o enxofre.
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea Nesta subclasse estão agrupados os produtos que podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de uma fonte de ignição. Tais produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes ou submersos em querosene ou água. Quando da ocorrência de um acidente envolvendo estes produtos, a perda da fase líquida poderá propiciar o contato dos mesmos com o ar. O fósforo branco ou amarelo, sulfeto de sódio, carvão e algodão são exemplos de produtos que ignizam espontaneamente, quando em contato com o ar.
De acordo com a Norma Regulamentadora (10), o armazenamento de líquidos inflamáveis da Classe I, em tambores com capacidade até 250 litros, deverá ser feito em lotes de no máximo 100 (cem) tambores. Os lotes a que se refere o item, que possuam no mínimo 30 e no máximo 100 tambores, deverão estar distanciados, no mínimo, 20 (vinte) metros de edifícios ou limites de propriedade. Quando houver mais de um lote, os lotes existentes deverão estar distanciados entre si, de no mínimo 15 (quinze) metros.
Deverá existir letreiro com dizeres "NÃO FUME" e "INFLAMÁVEL" em todas as vias de acesso ao local de armazenagem. Nos locais de descarga de líquidos inflamáveis, deverá existir fio terra apropriado, conforme recomendações da Norma Regulamentadora (NR 10), para se descarregar a energia estática dos carros transportadores, antes de efetuar a descarga do líquido inflamável (GABRIEL, 2014). 
A descarga deve se efetuar com o carro transportador ligado à terra. Todo equipamento elétrico para manusear líquidos inflamáveis deverá ser especial, à prova de explosão, conforme recomendações da Norma Regulamentadora (NR, 10).
Como é determinada a inflamabilidade das substâncias?
Conforme o site Zona de Risco (2008), a inflamabilidade é definida levando em conta a temperatura na qual o líquido emite vapores capazes de sustentar a combustão, chamada de “ponto de fulgor” (flash point).
É a menor temperatura em que um líquido fornece vapor suficiente para formar uma mistura inflamável quando uma fonte de ignição (faísca, chamas abertas, etc.) está presente. Dois testes são usados para determinar o ponto de fulgor: Recipiente aberto e recipiente fechado (RISCO, 2008).
Quanto menor for essa temperatura, maior o risco! Exemplos de líquidos altamente inflamáveis: acetaldeído, éter etílico, dimetílico e de petróleo, óxido de etileno, propano, acetona, etanol, isopropanol, ciclo-hexano, acetonitrila, benzeno, etc (RISCO, 2008).
A adoção de uma política de segurança permitirá minimizar os riscos de acidentes. Todos os esforços e recursos destinados à prevenção de acidentes têm um custo irrisório comparados à perda de vidas ou a sequelas causadas por negligência ou fatalidade (RISCO, 2008).
Armazenamento de Inflamáveis
NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem E Manuseio De Materiais
“Estabelece requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto na forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais, mas em nenhum momento define padrões para gerenciamento de produtos químicos.”
Na maioria dos laboratórios químicos existem líquidos inflamáveis estocados. E para projetar ou selecionar e instalações adequadas, as propriedades de cada produto devem ser conhecidas. Tais informações podem ser obtidas do fornecedor do produto, da literatura ou por testes de laboratório. Devem ser conhecidas as seguintes propriedades dos produtos: ponto de ebulição (temperatura em que o material Passa ao estado de vapor), ponto de fulgor (temperatura na qual o material se inflama se houver fonte de ignição próxima embora chama não se mantém) e tipo de extintor adequado para uso em caso de incêndio.
O tipo de recipiente adequado para líquidos inflamáveis depende da parte do volume estocado e da frequência com que é manipulado. A quantidade de líquido inflamável em estoque deve ser a mínima necessária, sendo que grandes quantidades inflamáveis, devem ser estocados em almoxarifados especiais. 
Lotes de tambores de líquidos inflamáveis com alta pressão de vapor devem ser protegidos do sol ou borrifados com água. Alta pressão de vapor pode ser identificada como 2 KGF/cm^3 a 40℃. Deve haver no local de estocagem um sistema de drenagem para evitar, no caso de acidentes, que o líquido inflamável escoe por baixo ou entre outros tambores.
Todos os drenos devem ser descarregados em um local seguro. Uma rede de hidrantes deve ser localizada de tal forma que todos os tambores possam ser atingidos com os jatos. 
Quando for necessária a estocagem de grandes quantidades de inflamáveis em laboratório, é necessário um sistema automático de "sprinklers". Uma ventilação adequada para remoção dos vapores deve ser providenciada além de um sistema de drenagem de líquidos derramados, com descarga em um local seguro.
Embora seja prático, recipientes de vidros devem ser evitados na estocagem de líquidos inflamáveis. Pequenas quantidades de líquidos inflamáveis, por exemplo, menos de 20 litros podem ser estocados em latas devidamente rotulados. Recipientes em aço inoxidável são mais adequados quando é considerada a pureza do inflamável. 
É proibido fumar nas imediações do local de estocagem. O equipamento elétrico deve atender aos requisitos de segurança específicos para o caso. 
Materiais sólidos também podem apresentar inflamabilidade (materiais pirofóricos).
Empresas que trabalham com o processamento, fornecimento ou transporte de produtos inflamáveis devem estar atentas aos cuidadoscom o armazenamento deste tipo de material. As orientações são determinadas pela Norma Regulamentadora NR-20, e devem ser seguidas à risca para evitar acidentes. Em primeiro lugar, é preciso entender a quais materiais se aplicam estes cuidados. De acordo com a norma, considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70°C e inferior a 93,3°C.
A armazenagem deste material deve ser feita em tanques de combustível, geralmente feitos de aço ou concreto. Alguns líquidos especiais podem requerer outros tipos de material na composição dos tanques, que devem estar sempre distanciados um do outro em mais de um metro. É fundamental, ainda, que os tanques de armazenamento sejam equipados com dispositivos que liberem pressões internas excessivas, causadas pelo calor, além de corta-chamas. 
Também devem ser protegidos contra vibração, danos físicos e da proximidade com equipamentos ou dutos geradores de calor. No caso de líquidos guardados em ambiente interno, é necessário utilizar compartimentos construídos de chapas metálicas e demarcá-los com dizeres visíveis alertando sobre a presença de inflamáveis. Além disso, o local deve obedecer algumas exigências como:
Paredes, pisos e tetos construídos de material resistente ao fogo;
Passagens e portas providas de soleiras ou rampas com pelo menos 15 cm de desnível, ou valetas abertas e cobertas com grade de aço com escoamento para local seguro;
Instalação elétrica à prova de explosão, conforme norma NR-10;
Ventilação natural;
Sistema de combate a incêndio com extintores apropriados, próximo à porta de acesso. 
Para recipientes de armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) enterrado, é necessária a delimitação da área com alambrado de material vazado que permita boa ventilação e de altura mínima de 1,80m. 
Portanto, para se armazenar produtos inflamáveis, sendo eles sólidos ou líquidos, é necessário diversos tipos de cuidados, e principalmente se preocupar com o ponto de fulgor e o ponto de ebulição do material, pois se armazenado de maneira errada pode causar acidentes graves.
Tipos de Embalagens
Segundo NEFAB (2017), para realizar o transporte de produtos perigosos com segurança, o condutor e os demais profissionais envolvidos na atividade devem ter conhecimento técnico do assunto e consciência de que é preciso aplicar estes conhecimentos nas situações do dia-a-dia, pois esta atividade exige extrema responsabilidade, envolve muitas empresas, entidades e indivíduos e só deve ser exercida por pessoal treinado e capacitado.
Ainda de acordo com NEFAB (2017), ninguém pode oferecer ou aceitar produtos perigosos para transporte se tais não estiverem adequadas de acordo com os classificados, embalados, marcados, rotulados, sinalizados conforme declaração emitida pelo expedidor, constante na documentação de transporte e, além disso, se estiverem em desacordo com as condições de transporte exigidas na regulamentação específica.
De acordo com NEFAB (2017), os grupos de Embalagens Produtos Perigosos são divididos em I, II, III que serão brevemente apresentados a seguir: 
Grupo de embalagem I (X)
Deve passar num teste de queda de 1.8 m (a embalagem mais resistente) para produtos muito perigosos. (Substâncias venenosas como cianeto, e substâncias infeciosas exigem este grupo de embalagem)
Grupo de Embalagem II (Y)
Deve passar num teste de queda de 1.2 m * para produtos medianamente perigosos. (Explosivas e baterias destinadas ao transporte aéreo exigem este grupo de embalagem). Se uma caixa é destinada a explosivos deve ter uma avaliação especial (específica) para explosivos
Grupo de Embalagem III (Z)
Deve passar num teste de queda de 0.8 m para mercadorias pouco mas ainda perigosas. (Ex. Fluídos inflamáveis e baterias destinadas ao transporte terrestre exigem este grupo.)
Uma caixa que é testada para o grupo de embalagens I pode naturalmente ser usada como embalagem de grupo II ou III, desde que o peso máximo não seja excedido.
Embalagens para Líquidos Perigosos
Grupo de embalagem em função da inflamabilidade
Figura 2: Grupo de embalagem em função da inflamabilidade
Fonte: NEFAB (2017)
Conforme Araújo (2005), para líquidos que possuam risco adicional, o Grupo de Embalagem deve ser determinado a partir do Quadro 1.e conjugado com a severidade do risco adicional. Para determinar a correta classificação do líquido, utilizar a matriz de precedência constante do Quadro acima. Determinação do Grupo de Embalagem de Produtos Viscosos, inflamáveis com Ponto de Fulgor Inferior a 23ºC
De acordo com NEFAB (2017), um grupo de embalagem de tintas, vernizes, esmaltes, lacas, adesivos, polidores e outras substâncias inflamáveis viscosas da Classe 3, com PFg inferior a 23ºC é determinado por referência:
a) à viscosidade expressa pelo fluxo em segundos;
b) ao PFg em vaso fechado;
c) a um ensaio de separação de solvente.
A seguir então os critérios para Inclusão dos Líquidos Inflamáveis Viscosos no Grupo de Embalagem III de acordo com Araujo (2005): 
Já Líquidos inflamáveis viscosos segundo NEFAB (2017), como tintas, esmaltes, vernizes, adesivos e polidores, com um PFg inferior a 23ºC, podem ser incluídos no Grupo de Embalagem III, desde que:
a) menos de 3% da camada límpida de solvente se separar no ensaio de separação de solvente
b) a mistura contenha até 5% de substâncias dos Grupos I ou II da Subclasse 6.1 ou da Classe 8, ou até 5% de substâncias do Grupo I da Classe 3, que exijam rótulo de risco subsidiário correspondente à Subclasse 6.1 ou à Classe 8
c) a viscosidade e o PFg estejam de acordo com a tabela a seguir:
Figura 3: Viscosidade e o PFg
Fonte: NEFAB (2017)
d) a capacidade do recipiente utilizado não seja superior a 30 litros.
Os métodos de ensaio são descritos a seguir conforme NEFAB (2017):
a) Ensaio de Viscosidade: o fluxo em segundos é determinado a 23ºC, utilizando-se o copo ISO padrão, com jato de 4mm (Norma ISO 2431-12 1972). Quando o fluxo exceder 200 segundos, é efetuado novo ensaio, utilizando-se um copo de 8mm de diâmetro.
b) Ponto de Fulgor: o PFg em vaso fechado é determinado pelo método ISO 1523 -1973 para tintas e vernizes. Quando a temperatura do PFg for muito baixa para se poder empregar água no banho de água, devem ser feitas as seguintes modificações.
I) utilizar etilenoglicol no banho de água ou outro recipiente similar adequado.
II) quando apropriado, pode ser empregado um refrigerador para resfriar a amostra e a aparelhagem, a uma temperatura inferior à requerida pelo método para o PFg esperado. Para temperaturas baixas, a amostra e o equipamento devem ser resfriados até uma temperatura adequada, por exemplo, pela adição lenta de dióxido de carbono sólido ao etilenoglicol e resfriando-se a amostra num recipiente separado de etilenoglicol.
III) para obter-se pontos de fulgor confiáveis, é importante que a taxa de aumento de temperatura para a amostra não seja excedida durante o ensaio. Dependendo do tamanho do banho de água e da quantidade de etilenoglicol que ele contenha, pode ser necessário isolar parcialmente o banho para obter-se um aumento de temperatura suficientemente lento.
c) Ensaio de Separação de Solvente: este ensaio é realizado a 23ºC, utilizando-se um cilindro graduado de 100ml, do tipo fechado, com altura total de aproximadamente 25cm e, na seção calibrada com um diâmetro interno uniforme de cerca de 3cm. A tinta deve ser bem agitada, para se obter consistência uniforme, e colocada no cilindro até a marca de 100ml O cilindro deve ser arrolhado e deixado em repouso por 24h. Após esse período, deve ser medida a espessura da camada superior que tenha se separado e calculada a porcentagem dessa espessura em relação à altura total da amostra.
Produto da Classe 3: Líquidos Inflamáveis - Querosene
De acordo com FRANCISCO (2017), o querosene é um hidrocarboneto líquido obtido através da destilação fracionada do petróleo. Esse combustível passou a ser produzido em escala industrial em 1859, quando Edwin Drake descobriu petróleo em Tutsville, nos EstadosUnidos, e, através da instalação de uma refinaria rudimentar, fabricava o querosene.
Segundo Francisco (2017), é muito utilizado na iluminação residencial, o querosene foi o derivado mais importante do petróleo até 1911, quando ocorreu a popularização dos automóveis com motores a gasolina. Somente em 1939, com o desenvolvimento dos aviões de propulsão a jato, o querosene voltou a ser amplamente utilizado como combustível.
De acordo Francisco (2017), além de combustível de aeronaves a jato e iluminação residencial, o querosene também pode ser empregado como solvente combustível de fogões portáteis e produto de limpeza. É importante ressaltar que esse combustível é inflamável, havendo a necessidade de armazená-lo em locais adequados. Outra característica do querosene é que ele é apolar, ou seja, não é solúvel em água.
A seguir serão apresentados informações cometidas na ficha de emergência do produto de acordo com o autor Francisco (2017):
Número da ONU 1223
Nome para Embarque QUEROSENE
Precauções Especiais Inflamáveis.
Classe IMO 3
No Brasil, são produzidos dois tipos de querosene de aviação: QAV-1, de uso geral, com especificações alinhadas com as especificações do Jet A-1 da AFQRJOS; e Querosene de Aviação Especial para a Marinha do Brasil, também conhecido como JP5 ou combustível aeronaval, de uso específico.
Esse de Risco 3
É produzido por fracionamento por meio de destilação à pressão atmosférica, seguindo de tratamentos e acabamentos.
Possui faixa de destilação entre 150ºC e 300ºC, sendo adequado à geração de energia por combustão em motores turbinados a gás de aeronaves.
Sintomas de Exposição
Ingestão pode causar distúrbios gastrointestinais severos (irritação, náusea, vômito e diarreia). Pode ter efeitos no sistema nervoso central.
Inalação. Pode causar irritação do trato respiratório. A exposição pode causar efeitos no sistema nervoso central (excitação, euforia, dor de cabeça, tontura, visão borrada, fadiga, tremores, convulsões, perda da consciência, coma, falência respiratória e morte).
Contato com a Pele Pode causar irritação (vermelhidão, coceira, inflamação). Contato com os Olhos A exposição a vapores, fumos ou névoas pode causar irritação. O contato com o material aquecido pode causar queimaduras térmicas.
Primeiros Socorros
Ingestão se a vítima estiver consciente, dê 2-3 copos de água. Não induza o vômito. Chame um médico imediatamente.
 Armazenar em local fresco, bem ventilado, longe de calor, oxidantes fortes, fontes de ignição.
Rotulagem: Nome do produto, peso líquido, data de fabricação. INFLAMÁVEL. Perigoso ou fatal se ingerido. Pode ser perigoso se inalado. 
Em caso de derreamento os procedimentos que deverão ser realizados são isolar/ventilar a área. Usar EPI. Remover fontes de ignição. Conter o derramamento. Absorver com produto não combustível. Utilizar ferramentas que não provoquem faíscas. Recolher em containers para descarte. Evitar a contaminação de cursos d'água. Lavar a área.
Figura 4: Diferença de querosene boa e ruim
Fonte: FRANCISCO (2017)
Tabela com os Tipos de Embalagens para Líquidos Perigosos
Segundo Bombeiros (2010), a tabela abaixo contém todos os volumes e tipos de embalagens que cada produto líquido deve obedecer para poder ser embalado da maneira mais correta e segura possível.
Capacidades máximas permitidas por recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques portáteis.
Figura 5: Capacidades máximas permitidas por recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques portáteis
Fonte: BOMBEIROS (2010)
Rotulagem Preventiva
Instruções em linguagem simples, breves, precisas e dirigidas de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. 
Conforme Legal (2012) e Goulart (2016), em caso de possibilidade de misturas com propriedades diferentes dos constituintes em separado, o rótulo deve destacar as propriedades perigosas do produto final. 
Devem constar alguns dos seguintes tópicos e abranger todas as informações indicadas:
Nome técnico do produto, especificando sua natureza (ácido corrosivo, composto de chumbo). 
Palavra de advertência designando o grau de risco (perigo, cuidado, atenção, extremamente inflamável, nocivo se absorvido através da pele).
Medidas preventivas (mantenha afastado do calor, evite inalar a poeira).
Primeiros socorros (medidas a serem tomadas antes da chegada do médico). Informações para médicos, em caso de acidentes. Instruções especiais em caso de fogo, derramamento ou vazamento.
Deve fornecer informações sobre produtos químicos perigosos à segurança, saúde e meio ambiente.
Deve disponibilizar um sistema simples de fácil entendimento e aplicação, nos diferentes locais onde é utilizado.
Facilita a importação e exportação, com o uso de símbolos de risco internacionais.
Conforme Alvim e Amorim (2010), cabe analisar, por fim, o resultado que ambas as classificações e ambos os sistemas de utilização de pictogramas ocasionarão nas embalagens destinadas ao consumidor e nas destinadas ao transporte.
A figura abaixo representa o caso mais simples e menos provável de geração de dúvida. Não só para o GHS como também para o transporte, o produto é classificado somente como inflamável. Assim, o símbolo a ser utilizado nos pictogramas, tanto na embalagem interna (destinada ao usuário) quanto na embalagem externa (destinada ao transporte), será o mesmo (ALVIM; AMORIM, 2010).
Figura 6: Embalagem interna e embalagem externa identificadas com os mesmos símbolos
Fonte: GHS (2005)
Também, pode ocorrer que o produto a ser transportado apresente, além de perigo físico-químico, perigo à saúde nos termos do GHS e esta característica não seja considerada geradora de risco para o transporte. A próxima figura apresenta um produto classificado como inflamável e carcinogênico de acordo com o GHS.
De acordo com Alvim e Amorim (2010), no entanto, para fins de transporte, o único perigo considerado gerador de risco é o de inflamabilidade, enquadrado na classe de risco correspondente aos inflamáveis. Assim, na embalagem interna, os pictogramas são formados utilizando-se os símbolos de inflamável e o de carcinogenicidade, enquanto na embalagem destinada ao transporte, apresenta-se somente o pictograma gerado com o símbolo de inflamável.
Figura 7: Embalagem interna identificada com um símbolo a mais do que a embalagem externa
Fonte: GHS (2005)
Finalmente, cabe analisar outra situação possível, porém lembrando que as possibilidades não se limitam às apresentadas. A figura 3 representa um produto que, de acordo com o GHS, é considerado somente irritante aos olhos, o que requer que seja ele marcado com pictograma contendo o ponto de exclamação (ALVIM; AMORIM, 2010).
Para o transporte, tal perigo não agrega risco à atividade e não é considerado perigoso. Assim, a embalagem externa não deve apresentar nenhum tipo de pictograma (ALVIM; AMORIM, 2010).
Figura 8: Somente embalagem interna identificada com símbolo de perigo
Fonte: GHS (2005)
Armários seguros
Os próximos seis tipos de armários são referentes ao site da empresa Schaefer (2017), para armazenar substâncias perigosas em embalagens pequenas, não se destina ao armazenamento de produtos inflamáveis.
Figura 09: Armário
Fonte: SCHAEFER (2017)
Armários resistentes a incêndios
Este armário aguenta até 90 minutos de resistência a incêndios. Deve ser utilizado para armazenar substâncias perigosas em áreas de trabalhos, em conformidade com a DIN EN 14470-1 (tipo 90) e as Normas técnicas sobre líquidos inflamáveis (TRbF) 20 (Anexo L).
Figura 10: Armário resistente a incêndio
Fonte: SCHAEFER (2017)
Estantes para produtos perigosos
Ideais para armazenar embalagens e vasilhames pequenos com volume máximo de 40 litros; os compartimentos suportam até 200 kg. Há dois modelos disponíveis: 
Equipamentos com base em malha: para armazenar líquidos perigosos e inflamáveis correspondentes a todas as classificações de perigo. 
Equipamentos com prateleiras intermédias: para armazenamento de líquidos perigosos.
Figura 11: Estantepara produtos perigosos
Fonte: SCHAEFER (2017)
Bandejas
Bandejas em aço: Podem ser utilizadas com líquidos inflamáveis e perigosos.
Bandejas em polietileno: Podem ser utilizadas com líquidos perigosos, ácidos ou álcalis. A bandeja deve comportar o conteúdo do maior contêiner de armazenamento (pelo menos 10% do volume de materiais recebidos). As bandejas em PE não podem ser utilizadas para armazenar líquidos inflamáveis.
Figura 12: Bandeja com bojo
Fonte: SCHAEFER (2017)
Contêineres para substancias perigosas
Contêineres de materiais perigosos da SSI SCHAEFER: a solução em armazenamento de grandes volumes de líquidos perigosos e inflamáveis de forma segura e em conformidade com as normas.
Figura 13: Contêiner para substâncias perigosas
Fonte: SCHAEFER (2017)
Contêineres de segurança
Para trabalhar diariamente com substâncias perigosas para o ambiente no local de trabalho, incluindo o transporte, o preenchimento, a distribuição e a dosagem de substâncias perigosas ele pode ser usado.
Figura 14: Contêiner de segurança
Fonte: SCHAEFER (2017)
Lista de Produtos da Classe 4 Líquidos Inflamáveis
Acetona
	O produto Acetona é usado como solvente de tintas, vernizes e esmaltes, e suas propriedades Físicas – Químicas para Quiminol (2017), são:
Estado Físico: Produto líquido e transparente a temperatura ambiente
Cor: Incolor.
Odor: Odor pungente, adocicado e adstringente (forte) característico.
Temperaturas:
- Ponto de fulgor: - 9 °C (vaso aberto) – Clevelant
 - 17 °C (vaso fechado)
- Ponto de congelamento: - 94,9 °C
- Ponto de ebulição: 56,2ºC
- Ponto de inflamabilidade: - 20ºC
Limites de explosividade (inferior/superior): 2,6 / 13%v 
Densidade/20°C: 0,792
Solubilidade: em água, etanol, éter e solventes orgânicos
O componente químico que contribua com o perigo é a cetona e sua periculosidade está relacionada aos vapores inflamáveis podem ser liberados.
Efeitos do produto na saúde humana:
De acordo com Quiminol (2017), os efeitos na saúde humana, ao Inalar pode causar Irritação da pele e mucosas pelo contato prolongado com o produto, e podem provocar dor-de-cabeça, vertigens, náuseas, sonolência, mal estar e perda de consciência. Em concentrações muito altas podem provocar até o coma. Ao Ingerir grandes quantidades pode provocar dores abdominais, náusea e vômitos. O contato com a pele causa o ressecamento, vermelhidão, dor e pode provocar irritações e dermatites. Caso entre em contato com os olhos pode causar uma severa irritação, lacrimação, vermelhidão, dor e queimadura química.
Efeitos ambientais
Caso a contaminação seja na agua ou no sola, não efeitos prejudiciais ao meio ambiente, pois o produto é solúvel em água e evaporasse rapidamente, todavia se a contaminação for ao ar (grandes quantidade do produto estiver exposto em um local fechado) os vapores do produto reduzem a concentração do oxigênio no ar tornando o ambiente asfixiante e extremamente explosivo. Quiminol (2017)
Medidas de prevenção e combate a incêndio	
Segundo Quiminol (2017) para combater incêndios os meios de extinção apropriados são extinção com pó químico seco, gás carbônico, ou espuma mecânica, solventes polares. Deve-se evacue a área e combata o fogo a uma distância segura. Posicionar-se de costas para o vento. Usar água em forma de neblina para resfriar equipamentos expostos nas proximidades do fogo.
Equipamentos de proteção especial para combate ao fogo e utilizar aparelhos de proteção de respiração.
Armazenamento
De acordo com Quiminol (2017) o armazenamento deve manter as embalagens firmemente fechadas. Armazenar em lugar seco, limpo e fresco, longe aquecimento, faíscas, chamas, de substâncias incompatíveis (Agentes oxidantes fortes Ex. cloratos, peróxidos, ácidos) e sob atmosfera inerte de nitrogênio (N2). O piso impermeável e com valas de escoamento para reservatório de contenção. 
Outras recomendações: embalagens contaminadas não devem ser usadas para armazenar água ou produtos para consumo humano. O descarte deve ser por meio de Incineração ou aterramento de acordo com regulamentação regional. Deveriam ser considerados como lixo perigoso e tomados os cuidados de acordo com os regulamentos locais.
Embalagens
Para Quiminol (2017), recomendados acomodar o produto em tambores de aço carbono para 200 litros, bombona de polietileno de alta densidade para 20 e 50 litros e frasco de polietileno para 1 e 5 litros.
A embalagem é recomenda-se que seja de aço carbono e de aço inoxidável, como mostra a Figura 00, de preferência inertizados. E evitar armazenar em embalagens feitas de material plástico.
As recomendações sobre a limpeza e disposição de embalagens, segundo Quiminol (2017), são: limpar o recipiente com água. Não reutilizar os recipientes vazios e descartar o conteúdo/ recipiente em uma instalação de incineração aprovada. Fazer a disposição de acordo com a regulamentação local.
Figura 15: Tambores de aço carbono e de aço inoxidável
 
Fonte: QUIMINOL (2017)
Informações sobre o transporte
	Regulamentações nacionais e internacionais: Produto perigoso para o transporte, conforme Resolução N° 420 do Ministério dos Transportes, em conformidade com Quiminol (2017).
	Regulamentações Nacionais:
	Número da ONU:
	1090
	Classe de Risco:
	3
	Número de Risco:
	33
	Grupo de Embalagem:
	II
	Vias Terrestres (MT – Portaria 204/1997): 
	Quantidade Isenta:
	50 Kg 
	 Nome Apropriado para Embarque:
	Acetona
	
	
	Regulamentações Internacionais: Férrea / rodoviária (RID / ADR)
	Número da ONU:
	1090
	Classe de Risco:
	3
	Número de Risco:
	33
	Item:
	3º b)
	Etiquetagem:
	Nº 3
	
	
	Via marítima (Código IMO / IMDG):
	Número da ONU:
	1090
	Classe de Risco:
	3.1
	Grupo de Embalagem:
	II
	Etiquetagem:
	3 LÍQUIDO INFLAMÁVEL
	Poluidor Marinho:
	Não
	Programa de Emergência:
	03/jun
	Guia de primeiras medidas médicas:
	300
	
	
	Via Aérea (OACI / IATA):
	Número da ONU:
	1090
	Classe de Risco:
	3.1
	Grupo de Embalagem:
	II
	Etiquetagem:
	3 LÍQUIDO INFLAMÁVEL
	Instruções de Embalagem:
	307. Avião de carga:
	Quantidade Máxima por Recipiente:
	60 L. 
	Instruções de Embalagem (aeronave de passageiros):
	305/Y305. 
	Quantidade máxima por recipiente:
	5 L e 1 L.
	
	
Regulamentações
Conforme as regulamentações da CEE a rotulagem obrigatória (autoclassificação) para preparações perigosas possui as seguintes informações.
Identificação de produto perigoso: ACETONA. CEE 200-662-2.
Classificações: INFLAMÁVEL (F).
Frases de risco:
R11 Substância inflamável.
Frases de segurança:
S33 Tomar providências contra cargas eletrostáticas.
S2 Manter longe do alcance de crianças.
S9 Manter recipientes em local bem arejado.
S16 Manter longe de fontes de ignição - proibido fumar !
S23 Evitar inalar gás / fumaça / vapores / aerossol (a depender do produto).
Classificação conforme NFPA (National Fire Protection Agency):
	Saúde
	1
	Inflamabilidade
	3
	Reatividade
	0
	 Especial
	
4 -	Extremo3
1
0
3 -	Alto
2 -	Moderado
1 -	Leve
0 -	Mínimo
Produto: Combustível
A venda de combustíveis em garrafas pet e sacos plásticos está proibida desde o ano 2.000. A venda é comum em casos de “pane seca”, ou seja, quando o combustível acaba antes de o motorista chegar ao posto.
De acordo com a resolução da ANP a venda de combustíveis fora do tanque do carro só será permitida em recipientes que atendam às regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Não existe proibição da venda de combustível avulso, mas sim uma legislação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) que regula esta comercialização.
A única exigência da ANP é o uso de equipamento adequado de aquisição de combustíveis nos postos e ele deve ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Industrial [Inmetro].
O fornecimento de combustíveis está condicionado ao cumprimento da resolução º 41, de 06 de novembro de 2013, da agência nacionaldo petróleo, gás natural e biocombustíveis – ANP.
A gasolina é um produto altamente inflamável e o seu transporte é ilegal. O transporte de combustível em galões em carros e motos é proibido. O artigo 3 da resolução nº 26 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe o transporte de produtos considerados perigosos, conforme legislação específica.
Conforme Postos (2014), é o caso da gasolina, que está enquadrada na classe de risco 3 (líquido inflamável) e tem o número de identificação 1.203 (combustível para motores), conforme classificação da ONU, adotada pelo Ministério dos Transportes. Para fazer esse tipo de transporte, o interessado deve ser treinado e capacitado, o que, frequentemente, não é o caso.
NORMA ABNT NBR 15.594-1: 2008
A Norma ABNT que regulamentou a venda e o transporte é 15594-1: 2008
Os recipientes de combustíveis devem ser rígidos, metálicos ou não metálicos, devidamente certificados e fabricados para este fim, permitindo o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento para os recipientes metálicos.
Os recipientes não metálicos devem ter capacidade máxima de 50 litros e atender aos regulamentos municipais, estaduais ou federais aplicáveis.
Figura 16: Galão de emergência
Fonte: POSTOS (2014)
Os recipientes devem 95% de sua capacidade nominal para permitir a expansão por dilatação do produto, evitando o transbordamento, e deve ser mantido o contato entre o bico e o bocal do recipiente para permitir o escoamento da eletricidade estática.
Segundo Postos (2014), os recipientes com capacidade inferior ou igual a 50 L devem ser abastecidos fora do veículo, apoiados sobre o piso, com a vazão mínima da unidade abastecedora e embutindo ao máximo possível o bico dentro do recipiente. Ainda, nestes recipientes, deve ser direcionado o escoamento do produto para a parede do recipiente, para que o produto seja descarregado.
O abastecimento de volumes superiores a 50 L deve ser feito em recipientes metálicos certificados pelo INMETRO e pode ser feito sobre a carroceria do veículo, desde que garantida à continuidade elétrica do aterramento, durante o abastecimento, através de no mínimo o contato do bico com o bocal do recipiente. Nestes recipientes, deve ser direcionado o escoamento do produto para a parede do recipiente, para que o produto seja descarregado próximo ao fundo, de forma a minimizar a geração de eletricidade estática (POSTOS, 2014).
Figura 17: Recipiente metálico
Fonte: POSTOS (2014)
Produto: Cola de contato extra (conhecida como cola de sapateiro). Vendido apenas para maiores de 18 anos.
Figura 18: Cola de Contato
Fonte: POSTOS (2014)
Empresa: Amazonas produtos para calçados Ltda.
Composição: Tolueno e mistura de hidrocarbonetos.
Características
Líquido viscoso.
Cor: Âmbar.
Ponto de ebulição: (do solvente com menor ponto de ebulição): 60 ºC
Ponto de fulgor: <10 ºC.
Densidade: 0,810 g/cm3
Solubilidade: Solúvel em solventes orgânicos aromáticos e alifáticos.
Utilização
Pode ser usado para colagem de borrachas vulcanizadas, couro, EVA, cabedal e forro lado interno, madeiras, revestimentos em couro, tecidos, fibras, laminados decorativos, etc.
Classe: classe 3, líquidos inflamáveis.
Periculosidade: Produto inflamável e tóxico por natureza.
Efeitos do produto na saúde humana:
Seus vapores são depressivos do sistema nervoso central (SNC);
Tóxico por inalação, ingestão e contato com a pele;
Irritação da pele e mucosas pelo contato prolongado com o produto;
Contaminação por vapores orgânicos;
Efeitos do produto no meio ambiental:
Vazamentos liberam vapores orgânicos;
Produto não solúvel em água;
Resíduos de processo ou de derrames são classificados como classe I (perigoso).
Medidas de combate a incêndio:
A queima destes produtos provoca fumaça tóxica e asfixiante, embalagens fechadas expostas ao fogo podem explodir;
Combater com pó químico, espuma para hidrocarboneto, CO2 e água neblina.
Armazenamento
Este produto deve ser armazenado em local seguro, ventilado e fresco, não pode ser exposto a chamas, fontes de calor ou próximos a telhados. Quando for necessário empilhamento é preciso conferir a capacidade máxima das pilhas de produto para evitar a queda que pode vir a causar vazamentos e faíscas. Guardar menores quantidades possíveis, para assim minimizar os riscos de grandes incêndios ou explosões.
O local de armazenamento deve estar indicando a inflamabilidade do produto e as normas de segurança pertinentes a ele.
Documentação 
Declaração de carga;
Nota fiscal;
Conhecimento de transporte;
Manifesto de carga ou outro documento que acompanhe a expedição;
Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos – CIPP;
Certificado de Inspeção Veicular – CIV;
Movimentação Operacional de Produtos Perigosos – MOPP;
Ficha de emergência;
Certificado de transporte de produtos perigosos à granel (se o transporte for à granel).
Identificação
Número de risco – 33
Número ONU – 1133 (ADESIVOS, contendo líquido inflamável)
Painel de segurança
Figura 19: Painel Segurança Líquidos Inflamáveis 
‘		Fonte: XX
Rótulo de risco 
Figura 20: Rótulo
Fonte: (STOCKS, 2017)
Embalagens
O produto cola de contato extra, têm suas embalagens definidas dentro do grupo II (embalagens de médio risco) e deve ser contido em embalagens metálicas, por exemplo, latas/caixas, tambores, tanques etc.
Segundo a Resolução nº 420 de 12/02/2004, da ANTT, é permitido o transporte em tanques portáteis, desde que as paredes de aço do tanque sejam de no mínimo 6mm e não haja abertura no fundo.
São permitidos o uso de Intermediate Bulk Containers (IBCs) metálicos nos modelos 31A, 31B e 31N, embora não sejam muito utilizados.
Quando o produto for retirado da sua embalagem original, dever ser armazenado em embalagens metálicas ou em maquinas e equipamentos apropriados e não podem ser acondicionados em embalagens de plástico ou papelão.
Instrução para embalagens (líquidos) P001
	Embalagens Combinadas
	Capacidade/massa líquida máximas
	Embalagem interna
	Embalagem externa
	Grupo II
	Metal 40 litros
	Tambores
	
	
	Aço
	400 kg
	
	Alumínio
	400 kg
	
	Outro metal
	400 kg
	
	Caixas
	
	
	Aço
	400 kg
	
	Alumínio
	400 kg
	
	Bombonas
	
	
	Aço
	120 kg
	
	Alumínio
	120 kg
Fonte: Adaptado, ANTT, Resolução nº 420, de 12/02/2004.
Figura 21: Tambores para Armazenagem e Transporte
Fonte: POSTOS (2014)
Segregação
O produto cola de contato extra é pertencente da classe 3 – líquidos inflamáveis, assim é incompatível com produtos:
Produtos da subclasse 2.3 – Gases tóxicos;
Produtos da subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis com os seguintes nº da ONU: 3221 (Líquido Auto Reagente), 3222, 3231(Líquido Auto Reagente, Tipo B, Temperatura Controlada) e 3232 (Sólido Auto Reagente, Tipo B, Temperatura Controlada);
Produtos da subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes (substâncias que podem, em geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso);
Produtos da subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos (substâncias que podem, em geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso) com os seguintes nº da ONU: 3101 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Líquido), 3102 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Sólido), 3111 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Líquido, Temperatura Controlada) e 3112 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Sólido, Temperatura Controlada);
Incompatibilidade para os produtos da subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele) do grupo de embalagem I;
Produtos da classe 8 – Substâncias corrosivas.
Acidente
De acordo com o portal de notícias online Gauchazh, em 17 de novembro de 2010, houve um acidente com um caminhão carregado de 28 toneladas de cola de contato extra (cola de sapateiro). O caminhão tombou por volta do km 108 da BR 386, em Sarandi, localizada no norte do estado do Rio Grandedo Sul.
Parte das latas de 5 kg a 20 kg transportadas foram rompidas, causando preocupação de danos ambientais, já que o produto poderia escorrer até as águas do Rio da Várzea, que é um afluente do Rio Uruguai.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM) foi acionada e o local foi isolado para análise dos técnicos.
Figura 22: Acidente
Fonte: (FEPAM, 2017)
Classe 4 - Sólidos Inflamáveis
A classe 4 - sólidos inflamáveis aborda produtos que são sujeitos à combustão espontânea, com o atrito pode causar fogo ou contribuir para que haja fogo e substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis.
De acordo com a Resolução nº 420 da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), a classe 4 é dividida em três subclasses:
“a) Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis: são sólidos que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis, ou que, por atrito, possam causar fogo ou contribuir para tal; substâncias auto reagentes que possam sofrer reação fortemente exotérmica; explosivos sólidos insensibilizados que possam explodir se não estiverem suficientemente diluídos;
b) Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea: são substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou a aquecimento em contato com ar, podendo inflamar-se;
c) Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis: são substâncias que, por interação com água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em quantidades perigosas.”
Segundo a NBR – 7500 é necessário que seja usada a simbologia convencional para produtos perigosos aplicada nas unidades de transporte e nas embalagens, tais como rótulos de risco, painéis de segurança, rótulos especiais e a identificação das unidades de transporte e o emprego de rótulos nas embalagens de produtos perigosos.
Assim são mostrados os rótulos de risco da classe 4 – sólidos inflamáveis e suas subclasses:
Figura 23: Classe 4
Fonte: POSTOS (2014)
Produto: Carvão de origem vegetal ou animal
Características
Pode ignizar, espontaneamente, no ar;
Temperatura de ignição: 315,8 °C A 399,2 °C.
Utilização
Ramos de siderurgia e metalurgia.
Classe: classe 4 – sólidos inflamáveis.
Periculosidade: Combustível, em caso de combustão formam-se gases tóxicos.
Efeitos na Saúde Humana:
Não há descrição de sintoma tóxicos.
Sólido: Não prejudicial.
Pó: Irritabilidade para olhos, nariz e garganta.
Contato com a pele: Enxaguar a pele com água e tomar banho de chuveiro. Após contato com os olhos: Enxaguar abundantemente com água. Remova as lentes de contato. 
Após ingestão: beber água (dois copos no máximo). Consultar o médico se se sentir mal.
Após inalação: Exposição ao ar fresco.
Medidas contra incêndio:
Água, Espuma, Dióxido de carbono (CO2), Pó seco.
Armazenamento
Em local seco. Manter afastado do calor e de fontes de ignição. Temperatura ambiente.
Documentação 
Declaração de carga;
Nota fiscal;
Conhecimento de transporte;
Manifesto de carga ou outro documento que acompanhe a expedição;
Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos – CIPP;
Certificado de Inspeção Veicular – CIV;
Movimentação Operacional de Produtos Perigosos – MOPP;
Ficha de emergência;
Certificado de transporte de produtos perigosos à granel (se o transporte for à granel);
 Cadastro Técnico Federal junto ao Ibama;
Licença do Instituto Nacional de Florestas – IEF;
Documento de Origem Floresta – DOF;
Taxa de Movimentação de Produtos Florestais.
Identificação
Número de risco – 40
Número ONU – 1361 (Carvão, de Origem Animal ou Vegetal)
Subclasse: 4.2 - Substâncias sujeitas à combustão espontânea
Painel de Segurança
Figura 24: Painel de Segurança Sólidos Inflamáveis
Fonte: (STOCKS, 2017)
Rótulo de Risco
Figura 25: Rotulo de risco sólidos Inflamáveis
Fonte: (STOCKS, 2017)
Embalagens
O produto carvão de origem vegetal ou animal, têm suas embalagens definidas dentro do grupo III (embalagens de baixo risco).
Instrução para embalagens (sólidos) P002
	P002
	INSTRUÇÃO PARA EMBALAGEM (SÓLIDOS)
	P12
	Embalagens Internas
	
	Sacos
	Quando transportados em unidades de transporte fechadas.
	Plástico (1)
	50kg
	5H1
	
	Papel (1)(2)(3) 
	50kg
	5L1
	
	Papelão (1)(2)(3) 
	50kg
	5M1
	
	(1) Estas embalagens internas devem ser à prova de pó. 
(2) Estas embalagens internas podem ser usadas para substâncias que podem liquefazer-se durante o transporte. 
(3) Embalagens internas de papel e papelão não podem ser usadas para substâncias do Grupo de Embalagem I.
Fonte: Adaptado, ANTT, Resolução nº 420, de 12/02/2004.
O produto pode ser acondicionado em sacos, como:
5H1: Sacos de tecido plástico sem forro ou revestimento interno; com massa líquida máxima de 50kg.
Figura 26: Saco Plástico sem forro
Fonte: (STOCKS, 2017)
5L1: Sacos têxteis com massa líquida máxima de 50kg, sem forro ou revestimento interno.
Figura 27: Sacos Têxteis
Fonte: (STOCKS, 2017)
5M1: Sacos de papel com massa líquida máxima de 50kg, multifoliado.
Figura 28: Saco de Papel
Fonte: (STOCKS, 2017)
IBcs: Permitido o uso de IBC08/B3. É permita o uso de IBCs de metal, madeira, plástico, papelão e composto, entretanto é de maior uso o IBC Flexivel, permitido os de número 13H2/3/4. Conhecido também como Big Bag.
Figura 29: IBC
Fonte: (STOCKS, 2017)
Transporte
O transporte é comumente feito por meio rodoviário usando o método de sacaria, big bags ou gaiolas.
Segregação
O produto carvão ativado é pertencente da classe 3 – líquidos inflamáveis, assim é incompatível com produtos:
Produtos da subclasse 2.3 – Gases tóxicos;
Produtos da subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis com os seguintes nº da ONU: 3221 (Líquido Auto Reagente), 3222, 3231(Líquido Auto Reagente, Tipo B, Temperatura Controlada) e 3232 (Sólido Auto Reagente, Tipo B, Temperatura Controlada);
Produtos da subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes (substâncias que podem, em geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso);
Produtos da subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos (substâncias que podem, em geral pela liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso) com os seguintes nº da ONU: 3101 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Líquido), 3102 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Sólido), 3111 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Líquido, Temperatura Controlada) e 3112 (Peróxido Orgânico, Tipo B, Sólido, Temperatura Controlada);
Incompatibilidade para os produtos da subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele) do grupo de embalagem I;
Produtos da classe 8 – Substâncias corrosivas.
Acidentes
De acordo com o portal de notícias online G1, em 16/04/2012, um motorista de caminhão morreu soterrado pela carga de carvão vegetal que carregava, na BR – 135, por volta do km 481, em Bocaiúva em Minas Gerais.
Segundo o Corpo de Bombeiros da região, o veículo capotou e saiu da via, causando o soterramento, a suspeita é de que o homem tenha sido arremessado fora da cabine.
Figura 30: Acidente BR-135
Fonte: (STOCKS, 2017)
Em 19/10/2017, de acordo com o portal de notícias online Fato Real, os bombeiros foram acionados para combater um incêndio em uma carreta que transportava carvão na BR-040, próximo ao km 632, em Lafaiete no estado de Minas Gerais.
O acontecimento interditou a rodovia e foram utilizados 6.000 litros de água para apagar o incêndio, depois foi realizado o rescaldo. Não houve vítimas.
Figura31: Acidente BR-040
Fonte: (STOCKS, 2017)
Produto: Mini | Casa & Camping
O produto que será caracterizado a seguir faz parte da classe 4 de produtos perigosos, o nome do produto é Mini Casa e Camping, as principais características dele são:
Lumix Mini – Pote 04 Pastilhas
Produto feito à base de álcool solidificado, que não apresenta combustão espontânea ou explosão.
Cor rosaOdor de álcool etílico
Temperatura de chama entre 580 e 600ºC
Sem fumaça e sem cheiro durante a queima.
Não oferece risco de combustão espontânea ou explosão.
Tempo de queima ao ar livre entre 10 e 12 minutos
Basta uma pastilha para acender 10 kg de carvão seco.
Figura 32: Mini | Casa & Camping
Fonte: LUMIX (2017)
Composição
92% álcool etílico, 8% estabilizantes que é o responsável por manter o produto sólido e com corante de cor rosa, ele foi elaborado com produtos naturais a partir da cana-de-açúcar (LUMIX, 2017).
Embalagem
Contem 4 pastilhas com espessura de 14mm x 45mm de diâmetro e peso de 21g cada.
Cada pote pesa aproximadamente 85g e possuí 4 pastilhas por unidade lacrada.
A caixa contém 24 potes e pesa por volta de 3 kg.
O empilhamento para transporte e armazenagem é de no máximo 10 caixas empilhadas uma em cima da outra.
Esse produto possuí tampa contra anti evaporação de álcool.
Validade 2 anos com embalagem bem fechada.
Figura 33: Caixa com o produto
Fonte: LUMIX (2017)
Figura 34: Caixa com o produto embalado
Fonte: LUMIX (2017)
Modo de usar
Para acender a churrasqueira facilmente pode ser usado o álcool sólido Lumix, após encher a churrasqueira com carvão, abrir um vão entre eles e colocar a pastilha sem abafar ela e pôr no fogo. Jogue um pouco mais de carvão por cima, mas sem tapar totalmente, para que desta forma exista passagem de ar para poder permitir que o oxigênio gere a combustão. Cada uma dessas pastilhas é capaz de acender 5 kg de carvão (LUMIX, 2017).
Onde pode ser usado
A linha de produtos LUMIX é utiliza com segurança e economia em churrasqueiras, lareiras, rechaud, fondue, como sinalizador e também poderá ser usado na sinalização de estradas, acendimento de fogueiras, iluminação e aquecimento de alimentos em acampamentos, restaurantes ou ambientes em geral (LUMIX, 2017).
Em comparação aos produtos tradicionais, a linha LUMIX é mais seguro, mais econômico, fácil manuseio, fácil armazenar e rende muito.
Precauções
Manter fora do alcance de crianças e dos animais domésticos. Em caso de contato com os olhos e pele, lavar com água em abundância e se houver sinais de irritação, consultar o médico. Em caso de ingestão acidental, não provocar vômito e consultar o centro de intoxicações ou serviços de saúde mais próximo, levando o rótulo do produto (LUMIX, 2017).
Vantagens
De acordo com Lumix (2017), dentre suas vantagens, o álcool sólido não gera fumaça, fuligem, gases tóxicos e odores e, após a queima, seus resíduos não são tóxicos, além também de não a chama não apagar m ambientes abertos.
Figura 35: Linha de produtos
Fonte: LUMIX (2017)
Documentos para Exportação de Produtos Perigosos
Documentos para Transporte
Segundo o site Axado (2016), o modal rodoviário é o mais utilizado para o transporte de mercadorias no brasil, por sua história e incentivos governamentais ele se consolidou como o principal meio para deslocamento de cargas dentro do território nacional.
Para o mesmo autor, o brasil é um dos países com maior número de impostos e etapas burocráticas, sendo assim, deve-se administrar a parte documental com bastante cautela.
Alguns dos documentos mais comuns na hora do transporte são:
Nota Fiscal - NF
Documento auxiliar da nota fiscal eletrônica – DANFE
Conhecimento de transporte eletrônico - CT-e
Documento auxiliar do conhecimento de transporte eletrônico – DACTE
Manifesto eletrônico de documentos fiscais (MDF-e)
Para o transporte de cargas especiais são necessários outros documentos e regras.
CRLV / CRV
De acordo com o site CARRO de GARAGEM (2017), o CRLV também conhecido como Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos, é conhecido como uma licença que concede o direito de tráfego ao veículo, onde ele legaliza a sua circulação, a imagem abaixo mostra como é o CRLV e as informações que este documento porta.
		Figura 36: Documento CRLV
Fonte: CARRO DE GARAGEM (2017)
A liberação deste documento é feita após a quitação de todas as taxas e valores referentes a impostos e tributos estaduais, como o IPVA e o seguro obrigatório.
Para o mesmo autor o CRV, conhecido como Certificado de Registro do Veículo, ele é emitido no primeiro emplacamento do veículo, todas as características do veículo são registradas no CRV e quais quer mudanças de características devem ser comunicadas ao DETRAN para alterações no CRV, este documento é de apresentação obrigatória.
ANTT ou RNTRC
Segundo o site Transporta Brasil (2009), o documento ou certificado RNTCR cujo seu significado é Registro nacional de transportadores rodoviários de cargas, é um certificado criado pela agência ANTT (Agência nacional de transporte terrestre), ela regulamenta toda e qualquer atividade relacionadas a transporte rodoviários.
Para o site Hivecloud (2017), registro é uma obrigação para todas as empresas e cooperativas de transporte rodoviário e de cargas, bem como para os transportadores autônomos, que praticam atividades econômicas de transporte rodoviário no Brasil.
O RNTRC passou a ser uma obrigação a partir da resolução nº 3056, de 12 de março de 2009 e vale também para as empresas e profissionais que trabalham com transporte por conta de terceiros ou mediante remuneração, a imagem 3 e 4, mostra como são o certificado gerados pela ANTT.
Figura 37: Documento ANTT
Fonte: DINÂMICA ACESSORIA (2015)
Por meio dos registros e das estatísticas por eles geradas, o governo consegue delimitar melhor as áreas de atuação (urbana, estadual e regional) dos transportadores e conhece melhor a atividade (conhece as empresas, os profissionais autônimos e as cooperativas) e pode criar políticas de melhorias e incentivos ao setor.
Alguns dos benefícios gerados pelo RNTRC são:
Para os usuários, o RNTRC oferece mais informações sobre a oferta de transporte, mais segurança ao contratar um transportador;
Com o RNTRC, o Estado tem mais controle (fiscalização) e mais conhecimento sobre o mercado de transporte rodoviário de cargas.
LETPP
A LETPP ou Licença especial para transporte de produtos perigosos, assim Todos os veículos que transportam produtos perigosos elencados na Resolução nº420 da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, necessitam de estar inscrito no Cadastro dos Transportadores de Produtos Perigosos - CTPP e portar a Licença Especial de Trânsito de Produtos Perigosos - LETPP, expedida pelo DSV, para transitar no município de São Paulo, conforme Decreto nº 50.446 de 20 de fevereiro de 2009.
CIV / CIPP
O CIV, conhecido como Certificado de inspeção veicular serve como controle das condições do veículo, O CIPP é o certificado de inspeção para transporte de produtos perigosos, sendo regularizado pelo INMETRO.
O documento garante que o equipamento (tanque, carroceria, container, caçamba…) foi inspecionado e está adequado às normas em vigor, conforme Portaria 91/2009 do INMETRO. O porte do CIPP é obrigatório durante o transporte de produtos perigosos. A inspeção é periódica e a data de vencimento varia conforme o ano de fabricação do equipamento e os produtos que transporta.
Documentos Obrigatórios para Transporte de Produtos Perigosos
Documento Fiscal: deve apresentar o número ONU, nome do produto, classe de risco e declaração de responsabilidade do expedidor de produtos perigosos.
Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classificação do produto perigoso, risco que apresenta e procedimentos em caso de emergência, primeiros socorros e informações ao médico.
Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos para o atendimento emergencial, telefones úteis e identificação das empresas transportadora e expedidora do produto perigoso.
Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos à Granel: documento expedido pelo INMETRO ou empresa por ele credenciada, que comprova a aprovação do veículo (caminhão, caminhão trator e chassis porta contêiner) ou equipamento (tanque, vaso para gases, etc) para o transporte de produtos perigosos a granel (sem embalagem). Para o transporte de carga fracionada (embalada)este documento não é obrigatório. Também não é exigido para o contêiner-tanque.
Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos - MOPP: somente é obrigatório o porte deste documento, quando o campo de observações da Carteira Nacional de Habilitação não apresentar a informação "Transportador de Carga Perigosa". Esta informação deve ser inserida no ato da renovação do exame de saúde do condutor.
Guia de Tráfego: obrigatório para o transporte de Produtos Controlados pelo Exército (explosivo, entre outros).
Declaração do Expedidor de Material Radioativo e Ficha de Monitoração da Carga e do Veículo Rodoviário: obrigatório para os produtos classificados como radioativos, expedido pela CNEN.
Outros: existem outros documentos previstos por outras legislações, conforme o produto transportado, ou município por onde o veículo transitar. Há também documentos previstos pela Polícia Federal, para produtos utilizados no refino e produção de substâncias entorpecentes e de Órgãos de Meio Ambiente, para o transporte de resíduos. No município de São Paulo, para o transporte de alguns produtos, deve-se portar a Autorização Especial para o Transporte de Produtos Perigosos.
REFERÊNCIAS
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Acidente devido a incêndio em carreta de carvão vegetal. Disponível em: <http://fatoreal.com.br/site/mais-um-acidente-com-caminhao-transportador-de-carvao-na-regiao/>.
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