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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ALAN ALVES DE OLIVEIRA
AMANDA LARISSA RUAS BRAZIL 
3211-6/02: ARTEFATO DE JOALHERIA E OURIVESARIA; FABRICAÇÃO
4783-1/01: OURIVESARIA; COMERCIO VAREJISTA 
MACAPÁ-AP
2019
ALAN ALVES DE OLIVEIRA
AMANDA LARISSA RUAS BRAZIL 
3211-6/02: ARTEFATO DE JOALHERIA E OURIVESARIA; FABRICAÇÃO
4783-1/01: OURIVESARIA; COMERCIO VAREJISTA
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Administração da Faculdade Estácio do Amapá, como requisito parcial para a conclusão da disciplina Estágio Supervisionado, sob orientação da Profa. Ma. Kamila Pereira Tavares.
MACAPÁ-AP
2019
INTRODUÇÃO
A arte de decorar o corpo com ornamentos está presente na sociedade desde do início dos tempos. Para avaliar a importância que o uso dos adornos sobre o corpo tem para o ser humano, basta olhar para o passado, em todas as civilizações, vemos que o homem sempre usou enfeites. Enfeitar-se parece ser um desejo natural da espécie, uma necessidade de se destacar como indivíduo, de pertencer a um grupo especial ou demonstrar um modo de vida. 
Outrossim, ao mesmo tempo que existe uma necessidade de pertencer à um coletivo, há também uma busca pela individualidade, de usar objetos diferentes, adereços que interagem com o corpo e atribui a cada indivíduo uma identidade própria.
Em 2015 o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). Apresentou a publicação de joias e bijuterias do mercado brasileiro que consta que o segmento teve um aumento de 12% de 2014 para 2015, conforme última pesquisa realizada, com 6.604 empresas relacionadas a indústria e aproximadamente 18.000 comércios varejista. O crescimento, segundo análise do IBGM, decorre da ampliação do consumo das novas classes médias, melhoria de qualidade e produtividade da indústria, de maior convergência entre esses produtos e a moda e, também, como uma opção de consumo mais acessível.
Por fim, busca-se introduzir informações específicas sobre este mercado por meio de duas ferramentas fundamentais para o administrador: Canvas e a análise PESTAL. Para que o projeto traga dados necessários para avaliar a consistência econômica do negócio, bem como entender o mercado, e sua estrutura de custos para assim poder definir as melhores estratégias para diminuir os riscos no investimento a ser realizado.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para compreensão e desenvolvimento desse trabalho é necessário o entendimento da área de ourivesaria, conceitos e aplicação do Just in time. Essa etapa visa o alinhar e reconhecer as ideias, que irão nortear e dar início a primeira etapa da elaboração e aplicação deste projeto.
Ourives é um substantivo de duplo gênero e número que significa aquele que faz, executa ou vende objetos de ouro e prata. A ourivesaria é a arte de criar ornamentos ou joias a partir de metais preciosos, pode ser considerada uma das profissões mais antigas do mundo.
 Pode ser analisada a expansão da ourivesaria no Brasil, na primeira metade do século XVII. Este segmento provocou mudanças profundas no modo de vida do brasileiro, no final dos anos setecentos como aponta DONATO (2005, p.220). Tendo destaque, pois dentre as atividades sendo exercidas, nenhuma foi mais importante artística e economicamente do que a ourivesaria.
Tendo em vista a sua atual influência no mercado o mesmo vem demonstrando um aumento de 12% de 2014 para 2015, conforme última pesquisa realizada, com 6.604 empresas relacionadas a indústria de joias e bijuterias do mercado brasileiro que consta que o segmento teve aproximadamente 18.000 comércios varejista. De acordo com a publicação que o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) apresentou.
Ao todo, existem cerca de três mil empresas de joias em atividade, que juntas faturam, aproximadamente, R$ 600 milhões. Tais números tendem a melhorar ainda mais, uma vez que, do total de exportações desses produtos brasileiros, 70% vai para Alemanha, Canadá e Estados Unidos. 
Na contramão de outros setores, as ourivesarias encontra-se em um período de positividade, em que não são sentidos os efeitos da crise econômica, o que torna esse segmento um dos mais promissores do momento. É importante lembrar que o país é um dos quinze maiores produtores de joias em ouro do mundo. No total, são cerca de 22 toneladas de peças criadas e comercializadas no Brasil, de acordo com os dados do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos).
Entre as principais vantagens da área, pode-se citar: Maior percepção da qualidade dos produtos por parte dos consumidores, variedade de portfólio, mais possibilidades de canais de venda, qualidade da matéria-prima disponível, demanda interna mais aquecida. Falando em inovação, outra questão que favoreceu o mercado de joias está ligada à quebra da barreira de gêneros. Medalhões, gargantilhas, pulseiras masculinas têm sido inseridas no guarda-roupa feminino, e o contrário também acontecido.
Outrossim, a abordagem da ourivesaria se distingue da joalheria, por trabalhar sua confecção com o método do Just in time “na hora certa”. Que tem como premissa um processo que está relacionado diretamente à ideia de produção sob demanda. Já as joalherias tem como características manter um mostruário, de peças já finalizadas.
O Just In Time, começou no Japão nos anos cinquenta, é um sistema para administrar produções. Ele se baseia na ideia de que nenhum produto deve ser produzido, transportado ou até mesmo comprado antes do mesmo ser vendido. Isso acontece para que não haja estoque parado, se produz somente o necessário, na quantidade necessária.
Como resultado, essa filosofia faz com que as melhorias sejam contínuas, o estoque seja reduzido e a continuidade do processo seja mais efetiva, ocasionando a otimização da produção. Tornando mais fácil lidar com problemas no estágio de manufatura sem ter que se preocupar com produtos sem saída.
 Por conseguinte, torna a empresa mais competitiva no mercado, pois reduz o custo para o que for somente muito necessário, a qualidade também é maior já que ele evita que existam defeitos e retrabalho durante o processo completo. É uma filosofia que busca causas de problemas e soluções para que eles não se repitam durante a produção.
 Os produtos são peças únicas, de qualidade trabalhados em metal nobre, estão divididos em prata teor 925 e peças de ouro 18k (medidas que qualificam a pureza do metal) com pedras naturais e sintéticas, portanto, tem valor comercial como joia. Nas categorias de anéis, brincos, pulseiras, colares, pingentes e conjuntos. 
 ANÁLIZE PESTAL
Politico
1.Uma nova relação com países vizinhos mudando o preço do 
 Produto;
2. Mudanças na legislação;
3. Burocracia;
Econômico
1. Aumento da inflação;
2. Taxa de câmbio;
3. Taxa de desemprego;
Social
1. Aumento da renda da população; 
2. Diminuição da taxa de crescimento da população;
3. Novos comportamentos de consumo sendo mapeado;
 
Tecnológico
1. Setores que ainda não renovaram sua base tecnológica;
2. Quantidade de profissionais disponíveis no nível técnico 
 para o negócio;
3. Maquinas e equipamentos obsoletos; 
Ambiental
1. Forma correta de descartar o lixo (substâncias);
2. Políticas de sustentabilidade;
3. regulações ambientais e ecológicas;
 Legal
1. Lei do consumidor;
2. Legislação laboral;
3. processo contra a empresa;
3. CONCLUSÃO
 Primeiramente, o trabalho, permitiu a compreensão das ferramentas Canvas e Análise PESTAL evidenciando sua importância para elaboração de futuros projetos. Através do conhecimento adquirido nessa pesquisa, será possível desenvolver outros estudos que necessitem de uma análise completa para diminuir, e até mesmo evitar riscos na implementação de diversos empreendimentos.
 Este projeto de pesquisa teve como principal interesse buscar informações necessárias para avaliar e compreendero segmento de ourivesaria, identificar as forças macro (externas) que podem afetar o respectivo negócio, assim, descrever e pensar sobre o modelo e estratégia mais adequada para a organização. 
A análise foi válida pois foi adquirido conhecimentos que não fazem parte da área de formação dos autores e também por expor que o projeto é viável, os dados evidenciam que o setor de ourivesaria tem uma forte tendência de crescimento no país.
	
4. REFERÊNCIAS
[S.l.]: [s.n.].
HERNÃNI DONATO. História de usos e costumes do brasil. Editora melhoramentos, 2005
EXAME. Mercado de joias e semijoias tem expectativa de crescimento de até 6% ao ano. 
<https://exame.abril.com.br/negocios/dino/mercado-de-joias-e-semijoias-tem-expectativa-de-crescimento-de-ate-6-ao-ano/>
IBGM – Instituto Brasileiro de Gemas e Materiais Preciosos: informe técnico Brasil folheados e bijuterias – Apresentação. Brasília: IBGM, 2014.
<https://www.IBGM.com.br/>