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ciencias sociais II

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO DO NOROESTE FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 
LICENCIATURA INTERDICIPLINAR EM EDUCAÇÃO DO CAMPO 
DISCIPLINA: CIENCIAS SOCIAIS APLICADA A EDUCAÇÃO DO 
CAMPO II 
PROFESSORA: MICHELLE DOMINGUES 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO 6 
 
 
 
 
ALUNOS: MARIA ELIZE RANGEL SILVA, LARA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santo Antônio de Pádua/ 2019.2 
 
 
 
 O encontro aconteceu no Rio Grande do Sul, onde os sem-terra estavam acampados no 
município de Arroio onde se iniciou uma marcha para ocupar uma fazenda em Eldorado, 
iniciando assim a Marcha Nacional da Reforma Agrária, no mês de maio de 2005 no qual os 
urbanos e camponeses se uniram com uma única identidade (sem-terra), se definindo assim 
com seus valores de luta pela terra onde se iniciou os embates pela terra e disputas pela 
propriedade da terra no Brasil, que legitimou o movimento dos trabalhadores rurais sem-terra 
(MST) e com força surgiu no senário político pós década de 1980, a trajetória e suas 
mobilizações constantes. 
 Podemos pensar tais questões como uma mudança de liderança que antes eram homens 
velhos e heteroxesuais, para jovens homoxessuais deixando de ser aquele camponês clássico, 
a família clássica camponesa... 
 O camponês é extremamente machista, vem de uma cultura machista de um processo 
cultural que é natural e muito forte no Rio Grande do Sul, principalmente no campo, e isso se 
reproduz no acampamento, porém as coisas mudaram no acampamento a alguns anos, fato 
muito importante, porque já existem lideranças que foram criadas em outras gerações e que 
romperam com o machismo no processo. Por outro lado, ao tratar das transformações na 
prática política do movimento é acionado um ideal de urbano que é entendido como positivo 
em contraposição ao camponês conservador que a partir de interesses específicos fica claro 
quando o objetivo é apresentar-se para outros atores sociais, o interesse é a imagem que 
ambos querem passar para os outros, entretanto ao acionar a imagem ideal de quem luta pela 
terra o que essas ações efetuam não são apenas a legitimação do que a organização, apresenta 
como modelo e do que outros atores esperam da sua “luta” e de quem a constitui. 
 Ao suscitar imagens de um passado de embates contra o latifúndio, urbanos e camponeses 
associam os ideais para transforma-los em experiencias que vai para além da tradição da luta 
pela terra. 
 Afinal, o que essas pessoas reivindicam é muito mais do que a posse da terra, muito mais 
que o retorno da vida no campo entre outras coisas. Até porque os camponeses também não 
desconsideram os atrativos de uma vida urbana, associada a um estiolo de vida mais 
impulsivo, mais inconsequente, mas também tão atraente como estudo e a possibilidade de 
conhecer novas pessoas e novos acontecimentos, baseado em um modo de vida mais sociável 
e cultural que respeite suas tradições, modos e culturas sem restrições e sim que as agregue 
no contexto existencial.

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