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PENA CONSTITUIOCNAL POS ESTACIO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO PENAL E PROCESSO 
PENAL 
 
Resenha Crítica de Caso 
 Os delitos de Associação Criminosa, Milícia Privada e sua aplicação nos 
delitos previstos no Código Penal. 
Larissa Marques de Menezes 
 
 
 
Trabalho da disciplina Direito Penal Constitucional. Crimes em espécie. 
 Tutor: Prof. MILAY ADRIA 
FERREIRA FRANCISCO 
 
 
 
 
 
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Ilhéus 
2019 
 
 
 
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 Os delitos de Associação Criminosa, Milícia Privada e sua aplicação nos 
delitos previstos no Código Penal. 
 
 
Referência: 
REFERÊNCIA: Envolvimento entre segurança pública e empresa privada é "temerário" 
 http://www.jb.com.br/rio/noticias/2014/11/09/envolvimento-entre-seguranca-publica-
e-empresa-privada-e-temerario/ 
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/crime-de-constituicao-de-
milicia/9569 acesso em 02/11/2019 às 20:48 
http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/52960/a-utilizacao-da-
criminologia-e-politica-criminal-na-area-da-seguranca-publica acesso em 02/11/2019 
às 21:06 
 
 O artigo trata sobre a Milícia provada de modo a confrontar as associações 
criminosas. 
O crime de constituição de milícia privada está tipificado no art. 288-A: 
“Constituir, organizar, integrar, manter ou 
custear organização paramilitar, grupo ou 
esquadrão com a finalidade de praticar 
qualquer dos crimes previstos neste Código. 
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) 
anos.” 
 
 Tal crime incide sobre as seguintes organizações: 
 
Organização paramilitar: Paramilitar é aquela que “caminha ao lado” da militar, em 
situação ilegal. Possui a estrutura da organização militar, sem ser militar. 
Assemelha-se à estrututura militar. 
 
 
 
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 Milícia particular. Milícia significa batalhão, polícia. A milícia particular se refere a 
um grupo menor de agentes criminosos que se reúnem inicialmente para fornecer 
“segurança” (vulgarmente conhecido como “bico”) e depois passa a extorquir uma 
determinada população. Em alguns casos pode por exemplo, ser formada por 
policiais militares, como no caso do Estado do Rio de Janeiro. Existe uma 
semelhança grande entre as expressões organização paramilitar e milícia particular. 
 Grupo. É o conceito mais genérico do art. 288-A, referindo apenas à união ou 
conjunto de pessoas. O art. 121, § 6º fornece o exemplo, falando em grupo de 
extermínio, ou seja, aquele destinado a ceifar a vida das pessoas. 
 Esquadrão. No conceito militar refere-se a uma unidade da cavalaria, do exército 
blindado etc. O termo se vincula a uma reunião de pessoas quantitativamente maior 
que o grupo. O esquadrão pode ser exemplificado na organização criminosa 
formada no interior dos estabelecimentos penitenciários ou em São Paulo, com o 
chamado “esquadrão da morte”. 
 Tais agrupações podem ocorrer principalmente pela deficiência da efetividade 
da segurança pública, visto que mesmo sendo dever do Estado a proteção para 
todos e segurança pública. 
 Por isso se faz necessário falar de políticas criminais, Com o atual quadro de 
violência, observa-se que é necessária uma mudança brusca de atitude a fim de se enxergar 
melhorias na qualidade de vida da população, especialmente no caso brasileiro que convive 
com essa situação por um tempo que parece muito longo. 
 A Política Criminal, segundo Jímenez de Asúa: 
“É um conjunto de princípios fundados na investigação 
científica do direito e da eficácia da pena, por meio dos quais 
se luta contra o crime, valendo-se não apenas dos meios 
penais, mas também dos de caráter assegurativo”. 
Mestres Zaffaroni e Pierangeli: 
“A política criminal é a ciência ou a arte de selecionar os bens 
jurídicos que devem ser tutelados penalmente e os caminhos 
 
 
 
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para tal tutela, o que implica a crítica dos valores e caminhos já 
eleitos” 
As políticas criminais vai ajustar-se para que não ocorra tais crimes, por 
consequência não haverá ineficiência na segurança pública. 
Tanto a Política Criminal como a Criminologia são de importante introdução 
na sociedade, pois ao aplicar métodos diversos da prisão e da reprimenda 
normativa, tanto a sociedade como o próprio criminoso estarão protegido. 
Manoel Pedro Pimentel afirma que: 
“o crime é resultante de uma soma de fatores, sendo assim 
uma estrutura complexa, e não o produto de uma causa e, 
assim, ao lado dos fatores individuais, tais como a 
hereditariedade, o temperamento, o caráter, a educação e 
outros, existe inegável influência dos fatores sociais, que a 
própria sociedade enquadra e desenvolve, por meio das 
pressões que exerce sobre os indivíduos”. 
O Estado tem a função substancial de garantir à sociedade a prevenção de 
crimes através de medidas e sistemas de política criminal eficientes.

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