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Reflexões sobre o ensino de Física no mundo atual COMO ENSINAR FÍSICA HOJE? Raquel Ponzoni Você muito provavelmente tem um smartphone. Hoje já deve tê-lo utilizado para conversar com algum amigo, verificar a previsão do tempo antes de sair de casa, checar os e-mails, ver um video no Youtube ou ainda ler um jornal. Vivemos num mundo conectado, onde a informação (e o conhecimento) viajam rapidamente e aos quais, teoricamente, todos temos acesso. Nós professores estamos conectados ao mundo virtual tanto quanto nossos alunos, mas a sala de aula não. Mesmo com todos os avanços tecnológicos, o ensino tradicional só ganhou uma nova roupagem pela substituição do quadro e do giz pelo projetor e o uso de videos, filmes e apresentações gráficas. Mas o aluno continua passivo e cada vez mais espera que tudo seja produzido pelo professor. A sala de aula tradicional se baseia na aula expositiva e esta é uma das maiores barreiras para que a qualidade da educação melhore. A aula expositiva é uma excelente forma de ensinar, mas uma péssima maneira de aprender. O aluno sai da aula com a falsa impressão de que aprendeu muito, mas na realidade teve apenas contato com muitos temas, assuntos e informações. Esta disciplina, portanto, tem como objetivo fazer com que você questione sua aula (de Ciências ou Física) e que deste questionamento ressurja a paixão por ensinar. • Por que ensinar Ciências hoje em dia? • Exercício x problema • A investigação durante uma aula • Perguntas objetivas • Exemplo de atividade investigativa Apresentação Principais tópicos: Por que ensinar ciências hoje em dia? O aprendizado efetivo exige aplicabilidade do conhecimento compreendido para que seja cognitiva e mnemonicamente fixado (Camargo e Daros, 2018). Assim, a aula expositiva deve ser um complemento e participar de maneira secundária no processo de aprendizagem. Essa constatação tem levado à crescente busca por metodologias ativas de ensino. Mas, além da metodologia que será usada, devemos nos perguntar qual o objetivo do ensino de Física hoje em dia? Precisamos, como professores de Ciências, permitir que os alunos participem de discussões referentes aos problemas de seu dia-a-dia, não apenas os relacionando com os temas vistos em sala de aula, mas também percebendo que podem usar tais saberes para resolver problemas do seu cotidiano. Desta maneira, ensinar Ciências (e Física), torna-se uma atividade que permite aos alunos usarem ideias científicas em outros contextos (Sasseron e Machado 2017). Quando fazemos essa conexão do saber científico com o cotidiano do aluno construimos uma ponte que permite ao aluno ver o mundo sob a ótica científica, pois são as teorias e leis científicas que explicam os fenômenos naturais que o cerca. Ao se ter clareza desta abordagem metodológica, percebe-se que ela contrasta drasticamente com a sala de aula usual e expositiva, na qual os conteúdos de Ciências são trabalhados de forma mecânica e exaustivamente pautados na transmissão de informações por meio de fórmulas, enunciados e leis. Devido à isso, são recorrentes as declarações de alunos que não gostam de Física pois a matéria envolve apenas muitas contas. Infelizmente esse é o resultado de uma metodologia restrita apenas à racionalização de fórmulas e exercícios. Mudar não é fácil. Envolve planejamento, discussão, testes, erros e acertos. É necessário questionar o que deu certo e o que deu errado. Usar uma metodologia nova, dentro das disciplinas de Ciências é desafiador pois acabamos reproduzindo em nosso ensinar as metodologias com as quais fomos ensinados. Porém, ensinar Ciências é também questionar. Portanto, usar usar atividades problematizadoras e investigativas, cujas temáticas conciliem diferentes áreas e esferas da vida dos alunos, pode ser uma maneira de conectar a sala de aula ao aluno. Os próximos tópicos deste material trazem reflexões sobre problemas, exercícios, problematização e investigação. Além disso, nos próximos capítulos são apresentadas algumas ideias de atividades inovadoras para as aulas de Ciências ou Física. 1. Exercício x Problema Apesar de haver uma generalização e se pensar, no dia a dia e no ambiente escolar que problema e exercícios são sinônimos é preciso ter clareza de que há uma grande diferença entre eles. O exercício é uma situação que requer um resultado utilizando métodos preestabelecidos. No processo de ensino-aprendizagem, o exercício faz com que se aprenda a lidar com um novo conceito e a utilizá-lo (Sasseron e Machado 2017). O problema consiste em uma situação, quantitativa ou não, real ou hipotética, que necessita uma solução, ou seja, é preciso encontrar um caminho não conhecido, ou ainda alcançar um objetivo sem conhecimento preexistente. Um cientista resolve um problema pela investigação, pensado em quais os melhores métodos e procedimentos para a solução. Portanto, resolver um problema envolve raciocínio, reflexão, discussão e criação de hipóteses, enquanto que o exercício, na Física, muitas vezes explora apenas o método mecanicista de uma operação. Ao se levantar, em sala de aula, a investigação de algum problema, oferecemos aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades e competências ligadas ao pensar científico. 2. A Investigação durante uma aula A investigação deve permitir mais do que simplesmente fazer. Ela se refere à ações e atitudes que permitam associar o fazer ao compreender. Para que isto ocorra, o papel do professor é fundamental, pois ele é o responsável por problematizar o conteúdo, incentivar os alunos a pensarem em hipóteses e a usarem uma linguagem científica. É necessário que haja interações em sala de aula, entre professor e aluno, e também, entre alunos. Uma aula que costumeiramente é expositiva pode ser transformada para que tenha uma abordagem investigativa. A exposição de um tema, ao invés de se dar pela simples explanação de fatos, conceitos ou teorias, pode ser abordada por meio de perguntas e questionamentos feitos pelo professor. Porém, tais perguntas devem permitir que os alunos participem do debate, oportunizando a criação de hipóteses e, assim desencadear o processo de investigação. No caso das aulas práticas, muitas vezes os alunos não tem praticamente liberdade nenhuma perante à atividade. É bem comum que recebam o roteiro do experimento, ou manual, para uma leitura prévia. Ao chegarem ao laboratório se deparam com o equipamento já montado e cabe ao professor apresentar o problema, o plano de trabalho, as tabelas e ainda, explicar como se dará a coleta de dados. Para o aluno, tal atividade é muito técnica e eles acaba não conhecendo a dimensão do problema ou ainda qual é sua participação nele. Atividades práticas que dão mais liberdade ao aluno trazem mudanças significativas no ensino-aprendizagem. Uma maneira é permitir aos alunos discutir como realizarão o experimento ou montagem experimental e como farão a coleta de dados. Um grau maior de liberdade pode ser dado quando o professor apresenta apenas o problema e os alunos ficam responsáveis pelo trabalho intelectual e operacional. São eles que pensarão em como realizar o experimento, quais dados precisarão coletar, como farão isso e de que maneira resolverão o problema apresentado. Este tipo de atividade é chamado de atividade experimental investigativa. Pode-se parecer que ao realizar uma atividade de maneira investigativa que o professor esteja se isentando da tarefa de educador pois os alunos passam a trabalhar sozinhos. Pelo contrário, o professor passar a possibilitar que os alunos coloquem em prática suas ideias, testem novas hipóteses, mas em todo o momento, apoiar-se-ão no conhecimento do professor.Para turmas muito grandes, ou quando se há pouco tempo para uma aula prática, o professor pode usar demonstrações investigativas. Nesse caso, é apresentado, em sala de aula (ou mesmo no laboratório) um fenômeno natural, que como representação da natureza, seja usado pelos alunos para associarem a conceitos relevantes (Sasseron e Machado 2017). Um último exemplo de atividade investigativa é a leitura investigativa, que se centra na análise e estudo de textos prevendo ações que devem ser executadas antes, durante e depois da leitura. Os alunos podem ser questionados quanto ao levantamento de hipóteses sobre o título e assunto, devem superar lacunas de compreensão e ainda podem elaborar resumos mentais, orais ou escritos sobre sua compreensão do texto. No geral, as atividades investigativas, sejam de demonstração, práticas de laboratório ou leituras necessitam uma participação ativa do professor para que planeje a atividade antecipadamente, crie situações de debates e participação dos alunos, fazendo com que eles passem a ser os protagonistas das aulas. Portanto, mesmo durante o desenvolvimento da aula, o professor deve estar atento para questionar, provocar e elucidar os alunos. perguntas objetivas Enquanto damos aulas questionamos os alunos continuamente. Mas nossas perguntas servem ao propósito da investigação ou são apenas vícios em nosso discurso? Quantas vezes não nos deparamos com silêncio ao questionarmos nossos alunos. Muitas das perguntas feitas em sala de aula implicam somente no resgate da memória quando deveriam demandar reflexões para a construção de novos saberes. Para que uma atividade investigativa seja efetiva é necessário questionar os alunos objetivamente. Independentemente do tipo de atividade quatro momentos de discussão e questionamentos pode existir: A) Momento da apresentação do problema B) Momento da tomada de dados ou informações C) Momento do questionamento provocativo D) Momento final As perguntas mais comuns à esses momentos são descritas abaixo. 1. Apresentação do problema • Por que isso acontece? • Como vocês explicam esse fenômeno? • Como podemos descobrir isso? • Como alguém poderia esclarecer essa questão? • Para responder essa pergunta central, quais outras perguntas precisamos responder primeiro? • Por que esta questão é importante? • Você consegue ver a relação existente entre [conceito, definição, fenomeno] e [outro conceito ou fenomeno]? 2. Tomada de dados ou informações • Qual é o ponto crucial? • O que acontece quando você [faz isso/ observa, etc.]? • O que foi importante para que isso acontecesse? • Quais os efeitos disso? • Se isso acontece, quais seriam os outros resultados? Por quê? • Isso aconteceria, necessariamente, ou é apenas uma possibilidade? 3. Questionamento provocativo Muito provavelmente se o professor não orientou os alunos a trabalharem em grupos, o questionamento em si promove a interação dos alunos e, automaticamente, grupos de discussão passam a surgir em sala de aula. Neste momento, o professor pode questionar cada grupo, caso grupos tenham se formado, ou ainda caso seja uma aula prática na qual já existam grupos pré-formados. De qualquer maneira neste momento, mesmo que seja em uma demonstração, o professor pode fazer perguntas para provocar o raciocínio dos alunos. • O que você acha disso? • Como será que isso funciona? • Como vocês chegaram nessa conclusão? • Vamos ver se entendi seu ponto de vista; você quer dizer [isso, aquilo]? • [Fulano] você pode resumir o que [sicrano] disse? • Todo seu discurso depende da ideia de que [isso ocorre/ ou determinada coisa é assim]. Por que você baseou sua hipótese [nisso] ao invés de [naquilo]? • Como você chegou nessa conclusão? 4. Momento final A última etapa de uma atividade investigativa tem um momento de discussão aberta com a turma, um momento de sistematização do tema/conteúdo pelo professor e por final alguma atividade escrita para que os alunos, individualmente, verifiquem suas linhas de raciocínio, expliquem o fenômeno transpondo-o para outras situações e dessa maneira situem o novo aprendizado em seu universo. Assim, as perguntas dessa etapa são bem características: • Você conhece algum outro exemplo para isso? • Você explicaria isso de outra maneira? • Dê um exemplo. • [Isso] seria um bom exemplo disso? • Como você explica o fato de [isso ser observado/ acontecer/existir]? • Como isso se aplica a esse caso? • Existe alguma razão para duvidar desse evidência? Esses são alguns exemplos de perguntas que podem ser usados em atividades investigativas. O professor deve estar atento para tirar dúvidas, explicar novamente e continuar agindo coerentemente com a atividade. Se não houve investigação de um determinado problema ainda, não tem porque o professor questionar “os porquês” do fenômeno abstrato. Esse comportamento inapropriado acaba levando àqueles silêncios mortais quando fazemos perguntas durante uma aula. exemplo de atividade As próximas páginas trazem um exemplo de demonstração investigativa para servir de inspiração para novas atividades investigativas. Esta atividade foi transcrita do livro texto associado à esta disciplina, Alfabetização Científica na Prática, dos autores Lúcia Helena Sasseron e Vitor Fabrício Machado. A demonstração investigativa pode ser usada quando há muitos alunos na turma, ou quando não há equipamentos ou recursos disponíveis para que todos os alunos façam a prática ou ainda quando ela envolve algum grau de periculosidade. A diferença entre uma demonstração tradicional e uma demonstração investigativa está no papel do professor durante a realização da atividade. Durante a investigação o professor precisa propor aos alunos o problema, e tem a dupla tarefa de testar as hipóteses levantadas pelos alunos e de questioná-lo para que novas ideias venham à tona. Essa dupla função do professor possibilita que os alunos percebam novas variáveis relevantes à explicação do problema. A demonstração investigativa descrita abaixo é sobre Termodinâmica e aborda conceitos de condução de calor e dilatação térmica. Atividade proposta Dilatação de gases Para esta demonstração é necessário usar um erlenmeyer contendo apenas ar e um balão de aniversário preso em sua ponta, conforme a figura abaixo: Esta atividade pode ter a seguinte pergunta problematizadora: O que acontecerá com o balão quando aquecermos o recipiente? A pergunta inicial sempre deve estimular os alunos a compartilhar suas concepções acerca do fenômeno que será demonstrado. Observe que até o momento a demonstração ainda não foi realizada e estamos motivando os alunos a investigar uma proposição. Os alunos passarão a levantar algumas hipóteses à pergunta apresentada. Algumas possíveis respostas são: “O balão vai explodir.” “O balão vai derreter.” "O balão vai sair voando.” “O balão vai expandir.” “O balão vai continuar na mesma posição.” É importante que, após o levantamento de hipóteses, o professor estimule os alunos a defenderem seu ponto de vista, justificando o raciocínio. Somente após essas reflexões é que o professor deve realizar a observação do fenômeno. Ao constatarem que o quando o erlenmeyer tampado é colocado sobre o fogo, o balão se expande, surge um novo problema a ser indagado: por que isso ocorre? Essa é uma pergunta natural, nascida da curiosidade dos alunos, que volta a colocar seus saberes em jogo. Portanto, surge uma nova questão problematizadora: Por que o balão expande quando o recipiente é aquecido? Diante das respostas que vão surgir o professor deve encaminhar a continuação da investigação, sendo o responsávelpor testar as hipóteses dos alunos, demonstrando se elas estão ou não de acordo com o que é observado. Portanto é importante que o professor preveja e esteja preparado de antemão para estes testes. O teste das hipóteses dos alunos sobre o fenômeno faz com que eles abandonem hipóteses anteriores e comecem a desenvolver uma explicação para o que estão vendo, incorporando assim novos conhecimentos. É nesse processo que o professor pode destacar as variáveis envolvidas e também o nome do fenômeno, neste caso dilatação volumétrica. Outras perguntas podem ser feitas para ressaltar quais as condições para que a dilatação ocorra. Tais como: Quando aquecemos o recipiente, o que acontece com o ar? Ele se expande? E, se fosse outro gás, será que ele se expandiria como o ar? E, se tivéssemos um erlenmeyer maior, será que o balão ficaria mais cheio ou menos cheio? É durante essas interações entre professor-aluno que os alunos continuam argumentando, explicando, refutando, enfim, aprendendo. O papel do professor é de esclarecer dúvidas e fazer com que os alunos passem a construir explicações mais elaboradas, verificando a compreensão dos alunos acerca do fenômeno. Porém, se a demonstração, mesmo sendo investigativa, Possíveis respostas Possíveis ações do professor O número de partículas de ar aumenta Questionar os alunos: - Se a junção do balão com o erlenmeyer está vedada, será que entra alguma outra partícula lá dentro? - Se eu colocar o vidro com o balão de aniversário embaixo da água e não entrar água lá dentro, posso dizer que está vedado e que não apareceram novas partículas dentro do balão? (Esse teste por der feito com um balde de água) O ar quente sobe e enche o balão de aniversário - Se o ar quente sobe, então se eu virar o sistema todo de ponta cabeça, o balão aniversário vai esvaziar, pois o ar quente no balão, agora embaixo, vai subir e preencher o vidro? (Esse é outro teste que também pode ser feito) A movimentação das partículas aumenta e elas precisam de mais espaço - Toda vez que existe calor passando de um objeto para o outro há aumento de temperatura? E se medirmos a temperatura antes e depois? (Esse teste também pode ser feito.) terminar nesse ponto, não podemos garantir que o aluno correlacionou o fenômeno ao seu dia a dia, e assim, não garantimos que uma alfabetização científica tenha ocorrido. É necessário, correlacionar o conceito com a realidade do aluno, mostrando problemas reais causados pela dilatação térmica, como por exemplo os desvios dos níveis de gasolina, caixas d’água, navios petroleiros, zepelins, etc. É nesse momento que o conceito passa a ter significado. Também podem ser usados textos históricos ou filmes mostrando como os conceitos eram entendidos anteriormente. Isso mostra ao aluno que cientistas seguem o mesmo caminho de hipóteses e testes de hipóteses. Desta maneira o conceito é contextualizado historicamente e o aluno passa a se sentir capaz de pensar e articular ideias como os cientistas. Nesta etapa da investigação o professor pode articular com os alunos como esse conceito está presente em equipamentos do seu dia a dia. Isso mostra ao aluno como o conhecimento que ele acabou de conhecer se transformou em adventos que interferem na vida das pessoas. O professor pode fazer algumas perguntas para estimular esse raciocínio nos alunos: Você já percebeu outra situação em que há dilatação? Como você explicaria para um amigo a dilatação? Você pode explicar isso de outra maneira? Se você fosse o dono de um posto de gasolina, iria preferir receber um monte de combustível em um dia quente ou frio? Esses últimos questionamentos também podem compor uma atividade escrita individual, para que os alunos verifiquem suas linhas de raciocínio. Esse tipo de atividade é dinâmica e outra investigação pode surgir a partir da demonstração inicial, pois esse conhecimento pode servir para novos problemas e dar abertura à novas atividades. O professor pode ainda colocar os alunos diante de situações corriqueiras: se uma panela fechada (totalmente vedada) recebe calor, ela cresce? Se ela não cresce, e o movimento das partículas aumenta, o que ocorre lá dentro? Ou ainda, se a Terra recebe calor e tem ar na atmosfera, a atmosfera expande? A demonstração investigativa requer planejamento e questionamento constante dos alunos, mas ela promove uma atividade construtiva e eficaz. Referências das fotos Todas as fotos usadas neste material são livres de copyrights e retiradas do repositório de imagens Unsplash. Capa - Fibra ótica: Foto de Umberto Globo de plasma : Foto de Fractal Hansan Circuitos: Foto de Nicolas Thomas Termômetro: Foto de Jaroslaw Kwoczala Roda gigante: Foto de Connor Luddy Balão: Foto de NeONBRAND Referências Camargo, F.; Daros, T. A sala de aula inovadora - estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Editora Penso 2018. Sasseron, L. H.; Machado, V. F. Alfabetização científica na Prática: Inovando a forma de ensinar Física. Editora Cultura, 2017. Sobre este material Este material foi produzido por Raquel de Almeida Rocha Ponzoni para a disciplina Física e Astronomia na Escola para o curso de Especialização em Práticas Educacionais em Ciências e Pluralidade ofertado na modalidade EAD pela UTFPR campus Dois Vizinhos. Essa discussão inicial foi inspirada nos textos apresentados no livro Alfabetização Científica na Prática: Inovando a Forma de Ensinar Física, dos autores Lúcia Helena Sasseron e Vitor Fabrício Machado, publicado pela Editora Cultura Didática em 2017. Sugiro a leitura dele para quem quiser aprofundar mais suas reflexões e debates sobre o ensino investigativo. Apresentação Por que ensinar ciências hoje em dia? perguntas objetivas exemplo de atividade
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