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Princípios e Instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos

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DOS PRINCÍPIOS E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
 
 
 
 
 
 
LYSSANDRO NORTON SIQUEIRA 
Mestre em Direito. Procurador do Estado de Minas 
Gerais. Professor do Curso de Especialização em 
Direito Ambiental e Direito Público da Faculdade Milton 
Campos. Professor dos Cursos de Graduação em 
Direito do Centro Universitário UNA e do Centro 
Universitário UNI-BH. Professor e Coordenador do 
Curso de Especialização em Direito Ambiental do 
Centro Universitário UNA. Coordenador, em Minas 
Gerais, da Associação dos Professores de Direito 
Ambiental do Brasil (APRODAB). 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
O presente trabalho tem por objeto a abordagem dos princípios e instrumentos 
da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n. 12.305, de 
2 de agosto de 2010,bem como os seus respectivos instrumentos, já sob a 
perspectiva do Decreto n. 7.404, de 23 de dezembro de 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
A publicação da Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010, veio atender aos 
anseios da sociedade brasileira, ao instituir a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos. 
 
Entre os princípios da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos destaca-se a 
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 
 
Apesar de sua concepção no âmbito de um sistema de responsabilidade civil 
ambiental objetiva, a aplicação do referido princípio trará algumas discussões 
jurídicas, especialmente quanto aos instrumentos disponíveis para tanto. 
 
Entre estes instrumentos, destaca-se o mecanismo da logística reversa, 
conhecido do setor produtivo, mas que ganha com a nova lei contornos 
ambientais. 
 
Este trabalho terá por objeto o exame de princípios, bem como os respectivos 
instrumentos, da Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A importância de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos 
 
A existência de uma política pública destinada à regulação do gerenciamento 
de resíduos sólidos é essencial para qualquer sociedade que se pretenda 
sustentável. 
 
A lacuna legislativa até então existente em nosso País dava margem a grandes 
distorções na solução deste grave problema. Com efeito, a ausência de uma 
lei, regulando uma política nacional de resíduos sólidos, deixava os entes 
federados com razoável liberdade para definir prioridades, estabelecer 
restrições e incentivos a atividades empreendedoras. Tal liberdade acabou por 
provocar um certo desequilíbrio entre os procedimentos adotados em distintos 
municípios e estados da federação. 
 
Oportunamente, portanto, foi publicada a Lei n. 12.305/2010, que instituiu a 
Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, 
objetivos e instrumentos. Foram definidas as diretrizes relativas à gestão 
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos; às responsabilidades dos 
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 
 
Regulamentada pelo Decreto n. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, a nova lei 
dispôs de forma ampla quanto aos que estariam a ela sujeitos: as pessoas 
físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou 
indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações 
relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. 
 
Veja-se a lição de Édis Milaré: 
 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos preencheu uma importante lacuna no 
arcabouço regulatório nacional. Essa iniciativa é o reconhecimento, ainda que 
tardio, de uma abrangente problemática ambiental que assola o País, 
problemática esta de proporções desconhecidas, mas já com diversos episódios 
registrados em vários pontos do território nacional, e que tem origem exatamente 
na destinação e disposição inadequadas de resíduos e consequente 
contaminação no solo, além da dificuldade de identificação dos agentes 
responsáveis. 
Esses registros indicam a gravidade de situações de contaminação do solo e das 
águas subterrâneas, com risco efetivo à saúde pública e à biota, além do 
comprometimento do uso de recursos naturais em benefício da sociedade. 
Com efeito, os episódios de poluição do solo têm, como característica 
preponderante, o grande período de latência entre o fato causador e manifestação 
- e consequente percepção - de efeitos mais graves no meio ambiente e, em 
algumas vezes, na saúde da população do entorno, direta ou indiretamente 
exposta à contaminação. 
De acordo com levantamentos divulgados na imprensa à época da edição da Lei 
12.305/2010, das 170 mil toneladas de resíduos produzidas diariamente no País, 
40% vão para lixões ou aterros irregulares, 12% não são coletados e 48% são 
destinados a aterros sanitários.1 
 
A lei, de forma expressa, excluiu de seu raio de atuação os rejeitos radioativos, 
que são regulados por legislação específica e ressalvou a aplicação 
 
1 MILARÉ, Édis. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina jurisprudência, 
glossário. 7. ed. rev., atual. e reform. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, p. 855. 
concomitante das Leis n. 11.445, de 5 de janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho 
de 2000, e 9.966, de 28 de abril de 2000, as normas estabelecidas pelos 
órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional 
de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade 
Agropecuária (Suasa) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial (Sinmetro). 
 
Uma nova política pública, contudo, não se constrói apenas com a edição de 
uma lei. É preciso que haja uma modificação de paradigmas e a quebra de 
alguns padrões comportamentais, até então arraigados em nossa cultura 
omissiva e permissiva, quanto ao manejo e gerenciamento de resíduos sólidos 
em todo o país. 
 
Como nos ensina João Alberto Ferreira, “o estabelecimento de novos padrões 
comportamentais e culturais depende de um trabalho de educação e 
conscientização e deveria (deve) ser tarefa da atual geração e das próximas, 
na construção de um novo modelo de mundo” 2. 
 
A demonstração de que as normas isoladas pouco significam quando 
implementadas sem a participação da sociedade está no próprio setor de pilhas 
e baterias. Apesar da regulamentação da questão pelo Conselho Nacional do 
Meio Ambiente – CONAMA, através da Resolução n. 401, de 04 de novembro 
de 2008, em substituição a Resolução CONAMA n. 257/1999, estamos longe 
de alcançar patamares razoáveis de recolhimento dos respectivos resíduos dos 
mencionados produtos, essenciais ao estilo de vida eletrônico que a sociedade 
moderna vem adotando. De acordo com dados da Associação Brasileira da 
Indústria Elétrica e Eletrônica – Abinee, são 1,2 bilhão de pilhas e 400 milhões 
de baterias de celular comercializadas por ano no Brasil. O reaproveitamento, 
entretanto, é mínimo, limitando-se a cerca de 6 milhões de pilhas e baterias por 
ano, menos de 1% do comercializado.3 
 
Em face da grande expectativa de que a nova Política Nacional de Resíduos 
Sólidos tenha trazido solução para os problemas apontados, trataremos, neste 
trabalho, da questão relativa à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de 
vida dos produtos, abordando, por conseqüência a sistemática da logística 
reversa. 
 
 
2 FERREIRA, João Alberto. Resíduos sólidos: perspectivas atuais. In: OLIVEIRA, Rosália Maria de. 
e SISINNO, Cristina Lucia Silveira (org.). Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão 
multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000, p. 19. 
3 Espaço Ecológico. Disponível em 
http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=695
7&Itemid=59.Acesso em 13 fev. 2011. 
2. Dos Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos 
 
A Lei n. 12.305/2010 consagrou os seguintes princípios da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos: 
 
Art. 6o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
I - a prevenção e a precaução; 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis 
ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
IV - o desenvolvimento sustentável; 
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços 
competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades 
humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do 
consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de 
sustentação estimada do planeta; 
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial 
e demais segmentos da sociedade; 
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem 
econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; 
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. 
 
Temos, entre os princípios consagrados, comandos dogmáticos já investigados 
no Direito Administrativo, Constitucional e Ambiental. 
 
Entre os princípios específicos da PNRS merece destaque a responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. O princípio em questão se 
mostra essencial para a efetivação da nova política nacional de resíduos 
sólidos. 
 
A delimitação de alguns conceitos se faz necessária para analisarmos a 
amplitude do comando dogmático. 
 
A nova lei, no artigo 3º, IV, conceituou ciclo de vida do produto como uma série 
de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de 
matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição 
final. 
 
O conceito de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, 
nos termos do disposto no inciso XVII do artigo 3º da Lei n. 12.305/2010, 
compreende o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos 
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e 
dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos 
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos 
gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à 
qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. 
 
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos deverá ser 
implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os 
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os 
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos 
sólidos. 
 
Na mesma linha da Lei n. 12.305/2011, o Decreto n. 7.404/2010, em seu artigo 
5º, prevê que os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, 
consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo 
de resíduos sólidos são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos. 
 
No que se refere aos resíduos decorrentes da produção, comercialização, 
utilização, transporte e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, a 
questão já era especialmente regulada pelo artigo 14 da Lei n. 7.802/1989: 
 
Art. 14. As responsabilidades administrativa, civil e penal pelos danos causados à 
saúde das pessoas e ao meio ambiente, quando a produção, comercialização, 
utilização, transporte e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, seus 
componentes e afins, não cumprirem o disposto na legislação pertinente, cabem: 
a) ao profissional, quando comprovada receita errada, displicente ou indevida; 
b) ao usuário ou ao prestador de serviços, quando proceder em desacordo com o 
receituário ou as recomendações do fabricante e órgãos registrantes e sanitário-
ambientais; 
c) ao comerciante, quando efetuar venda sem o respectivo receituário ou em 
desacordo com a receita ou recomendações do fabricante e órgãos registrantes e 
sanitário-ambientais; 
d) ao registrante que, por dolo ou por culpa, omitir informações ou fornecer 
informações incorretas; 
e) ao produtor, quando produzir mercadorias em desacordo com as especificações 
constantes do registro do produto, do rótulo, da bula, do folheto e da propaganda, 
ou não der destinação às embalagens vazias em conformidade com a legislação 
pertinente; 
f) ao empregador, quando não fornecer e não fizer manutenção dos equipamentos 
adequados à proteção da saúde dos trabalhadores ou dos equipamentos na 
produção, distribuição e aplicação dos produtos. 
 
Neste caso, tratando-se de lei especial, em relação à Política Nacional de 
Resíduos Sólidos, há que ser a mesma observada, desde que respeitados os 
princípios advindos do novo diploma legal. 
 
A aplicação da responsabilidade compartilhada tem por objetivo: I - 
compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os 
processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, 
desenvolvendo estratégias sustentáveis; II - promover o aproveitamento de 
resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para outras 
cadeias produtivas; III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de 
materiais, a poluição e os danos ambientais; IV - incentivar a utilização de 
insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior 
sustentabilidade; V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o 
consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis; VI - 
propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade; e 
VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental. 
 
Considerando a amplitude do comando dogmático, verifica-se que a efetivação 
do princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos 
mostra-se essencial para o sucesso da Política Nacional de Resíduos Sólidos, 
com especial atenção para os distintos destinatários da norma. 
 
Para a aplicação da responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, os 
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, nos termos do artigo 
31 da Lei n. 12.305/2010, deverão realizar investimentos no desenvolvimento, 
na fabricação e na colocação no mercado de produtos que sejam aptos, após o 
uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de 
destinação ambientalmente adequada e cuja fabricação e uso gerem a menor 
quantidade de resíduos sólidos possível. 
 
Além disso, deverão divulgar informações relativas às formas de evitar, reciclar 
e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos. 
Deverão, ainda, recolher os produtos e os resíduos remanescentes após o uso, 
assim como promover a sua subseqüente destinação final ambientalmente 
adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa e 
assumir o compromisso de, quando firmados acordos ou termos de 
compromisso com o Município, participar das ações previstas no plano 
municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos ainda 
não inclusos no sistema de logística reversa. 
 
Especificamente, quanto às embalagens, considerar-se-á, para os fins legais, 
como responsável todo aquele que: I - manufatura embalagens ou fornece 
materiais para a fabricação de embalagens; II - coloca em circulação 
embalagens, materiais para a fabricação de embalagens ou produtos 
embalados, em qualquer fase da cadeia de comércio. 
 
Nos termos do disposto no artigo 32 da Lei n. 12.305/2010 os responsáveis 
deverão assegurar que as embalagens sejam restritas em volume e peso às 
dimensõesrequeridas à proteção do conteúdo e à comercialização do produto; 
projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e 
compatível com as exigências aplicáveis ao produto que contêm; e recicladas, 
se a reutilização não for possível. 
 
A participação da sociedade neste processo de implementação da Política 
Nacional de Resíduos Sólidos é essencial, sendo necessário para tanto o 
grande estudo e divulgação das conseqüências nefastas da má gestão dos 
resíduos sólidos. 
 
Neste sentido, a nova lei, além de consagrar a responsabilidade compartilhada 
como princípio, impôs, especificamente quanto ao sistema de coleta seletiva, 
obrigações aos consumidores que deverão acondicionar adequadamente e de 
forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e disponibilizar adequadamente 
os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução. 
 
Paralelamente à imposição das obrigações, o parágrafo único do artigo 35, 
prevê que o poder público municipal poderá instituir incentivos econômicos aos 
consumidores que participam do sistema de coleta seletiva. 
 
Espera-se, entretanto, que a interpretação do referido dispositivo não iniba o 
exercício do efetivo poder de polícia com a imposição de sanções pelo 
descumprimento das normas agora vigentes. 
 
Cumpre, neste sentido, destacar o disposto no § 2º do artigo 84 do Decreto n. 
7.404/10 (que alterou o artigo 62 do Decreto n. 6.514/08), dispondo que os 
consumidores que descumprirem as obrigações previstas nos sistemas de 
logística reversa e de coleta seletiva estarão sujeitos à penalidade de 
advertência. No caso de reincidência no cometimento da referida infração, 
poderá ser aplicada a penalidade de multa, no valor de R$ 50,00 (cinqüenta 
reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais). 
 
Na perspectiva do compartilhamento de responsabilidade, a lei impôs 
obrigações ao Poder Público, que, em essência, consagram o instrumento da 
logística reversa. 
 
Caberá ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de 
resíduos sólidos, observado, se houver, o plano municipal de gestão integrada 
de resíduos sólidos adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos 
reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e 
de manejo de resíduos sólidos; estabelecer sistema de coleta seletiva; articular 
com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o retorno ao ciclo 
produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços 
de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos; realizar as atividades 
definidas por acordo setorial ou termo de compromisso, mediante a devida 
remuneração pelo setor empresarial; implantar sistema de compostagem para 
resíduos sólidos orgânicos e articular com os agentes econômicos e sociais 
formas de utilização do composto produzido; dar disposição final 
ambientalmente adequada aos resíduos e rejeitos oriundos dos serviços 
públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. 
 
De maneira mais específica, o artigo 11º da Lei 12.305/2010 impôs aos 
Estados as obrigações de promover a integração da organização, do 
planejamento e da execução das funções públicas de interesse comum 
relacionadas à gestão dos resíduos sólidos nas regiões metropolitanas, 
aglomerações urbanas e microrregiões, e de controlar e fiscalizar as atividades 
dos geradores sujeitas a licenciamento ambiental pelo órgão estadual do 
SISNAMA, priorizando as iniciativas do Município de soluções consorciadas ou 
compartilhadas entre 2 (dois) ou mais Municípios. 
 
Como forma de evitar disparates entre políticas regionais e buscar a 
continuidade das políticas instituídas, o novo diploma legal estabeleceu que os 
planos estaduais de resíduos sólidos serão elaborados para vigência por prazo 
indeterminado, abrangendo todo o território do Estado, com horizonte de 
atuação de 20 (vinte) anos e revisões a cada 4 (quatro) anos, e deverão 
necessariamente contemplar medidas para incentivar e viabilizar a gestão 
consorciada ou compartilhada dos resíduos sólidos. 
 
Sem prejuízo das responsabilidades comuns aos demais entes federados, o 
artigo 19 da lei estabeleceu que o plano municipal de gestão integrada de 
resíduos sólidos terá, como conteúdo mínimo, diagnóstico da situação dos 
resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a origem, o volume, 
a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final 
adotadas; identificação de áreas favoráveis para disposição final 
ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o 
§ 1º do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver; 
identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou 
compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de 
economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de 
prevenção dos riscos ambientais e a descrição das formas e dos limites da 
participação do poder público local na coleta seletiva e na logística reversa, 
respeitado o disposto no art. 33, e de outras ações relativas à responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 
 
Por seu turno o plano de gerenciamento de resíduos sólidos terá como 
conteúdo mínimo a identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas 
com outros geradores e as ações relativas à responsabilidade compartilhada 
pelo ciclo de vida dos produtos. 
 
Mesmo em hipóteses em que serão admitidos planos municipais simplificados, 
o princípio da responsabilidade compartilhada deverá ser respeitado. Com 
efeito, nos termos do disposto no artigo 51 do Decreto n. 7.404/2010, os 
Municípios com população total inferior a vinte mil habitantes, apurada com 
base nos dados demográficos do censo mais recente da Fundação Instituto 
Brasileiro de Geografia Estatística - IBGE, poderão adotar planos municipais 
simplificados de gestão integrada de resíduos sólidos desde que haja descrição 
das formas e dos limites da participação do Poder Público local na coleta 
seletiva e na logística reversa e de outras ações relativas à responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 
3. Instrumentos 
 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos elenca entre os seus instrumentos a 
coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas 
relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de 
vida dos produtos. 
 
Art. 8o São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: 
I - os planos de resíduos sólidos; 
II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; 
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas 
relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de 
vida dos produtos; 
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras 
formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; 
V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; 
VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o 
desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e 
tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e 
disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; 
VII - a pesquisa científica e tecnológica; 
VIII - a educação ambiental; 
IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios; 
X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico; 
XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos 
(Sinir); 
XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa); 
XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde; 
XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços 
de resíduossólidos urbanos; 
XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos; 
XVI - os acordos setoriais; 
XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, 
entre eles: a) os padrões de qualidade ambiental; 
b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou 
Utilizadoras de Recursos Ambientais; 
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
d) a avaliação de impactos ambientais; 
e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima); 
f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta; XIX - o 
incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os 
entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à 
redução dos custos envolvidos. 
 
Sobre estes instrumentos, merece destaque a lição de Paulo de Bessa 
Antunes: 
Há um amplo rol de instrumentos da PNRS, os quais, seguindo uma tendência 
bastante marcada em nossa legislação ambiental, tendem a ser vagos, pouco 
claros e capazes de gerar conflitos interpretativos e de atribuições complexos. 
Expressões como "no que couber", francamente, não têm qualquer significado 
inteligível. Já s pode antever, sem a menor sombra de dúvida, graves conflitos 
interinstitucionais entre os conselhos de meio ambiente e os de saúde, "no que 
couber". Por outro lado, o Cadastro nacional de Operadores de resíduos perigosos 
é uma redundância em face do Cadastro Federal de Atividades Potencialmente 
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, um vez que o primeiro 
cadastro é um subconjunto do segundo. Dado que a PNRS é subordinada à 
PNMA, sendo em realidade uma política setorial, faz-se desnecessária qualquer 
menção aos instrumentos disponíveis na política-mãe, como o licenciamento 
ambiental, por exemplo.4 
 
Serão abordadas, neste tópico, algumas características destes instrumentos. 
Em nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa é 
conceituada, no artigo 3º, XII, da Lei n. 12.305/2011, como o instrumento de 
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, 
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos 
resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou 
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente 
adequada. 
 
É preciso deixar claro, entretanto, que a expressão logística reversa tem 
significado mais amplo do que aquele que se pretende dar em nossa Política 
Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
Apesar de aparentemente complexo, o conceito da logística reversa consiste 
na simples idéia de incentivar que os resíduos gerados pelas mais diversas 
atividades percorram o caminho de volta sendo reaproveitados pelos 
respectivos empreendedores, constituindo-se, por isso mesmo, em importante 
instrumento para a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos 
produtos. 
No viés ambiental da logística reversa não há igualmente novidade quanto à 
responsabilidade pela implementação deste importante instrumento. Os 
empreendedores beneficiários da geração de resíduos serão logicamente os 
principais responsáveis pelos procedimentos de recolhimento ou reutilização de 
seus resíduos. Tal idéia já constava de normas ambientais anteriores à Política 
Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
Com efeito, a Resolução CONAMA n. 362, de 23 de junho de 2005, ao dispor 
sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou 
contaminado, impôs ao produtor, ao importador e ao revendedor a 
responsabilidade pelo recolhimento e destinação final. Os produtores e 
importadores são obrigados a coletar todo óleo disponível ou garantir o custeio 
de toda a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado efetivamente 
realizada, na proporção do óleo que colocarem no mercado conforme metas 
progressivas intermediárias e finais a serem estabelecidas pelos Ministérios de 
Meio Ambiente e de Minas e Energia em ato normativo conjunto. 
 
Já a Resolução CONAMA n. 401, de 4 de novembro de 2008, ao estabelecer 
os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para 
o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis, das 
baterias chumbo-ácido, automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos 
sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de mercúrio, impôs que os 
estabelecimentos que comercializam os produtos mencionados na Resolução, 
bem como a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e 
importadores desses produtos, deverão receber dos usuários as pilhas e 
 
4 ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 14. ed. - São Paulo: Atlas. 2012, p 751. 
baterias usadas, respeitando o mesmo princípio ativo, sendo facultativa a 
recepção de outras marcas, para repasse aos respectivos fabricantes ou 
importadores. Nos termos da mesma norma para as pilhas e baterias não 
contempladas na Resolução, deverão ser implementados, de forma 
compartilhada, programas de coleta seletiva pelos respectivos fabricantes, 
importadores, distribuidores, comerciantes e pelo poder público. As pilhas e 
baterias mencionadas na referida resolução, nacionais e importadas, usadas 
ou inservíveis, recebidas pelos estabelecimentos comerciais ou em rede de 
assistência técnica autorizada, deverão ser, em sua totalidade, encaminhadas 
para destinação ambientalmente adequada, de responsabilidade do fabricante 
ou importador. 
 
A nova lei, em seu art. 33, impôs, de forma expressa, a responsabilidade pela 
estruturação e implementação de sistemas de logística reversa a fabricantes, 
importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos; pilhas e baterias; 
pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas 
fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos 
eletroeletrônicos e seus componentes. 
 
Os limites da lei foram estendidos a produtos comercializados em embalagens 
plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, 
considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública 
e ao meio ambiente dos resíduos gerados, desde que haja previsão para tanto 
em regulamento ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados 
entre o poder público e o setor empresarial. 
 
A responsabilidade pela implementação do sistema de logística reversa atinge, 
obviamente, a fase final deste processo, impondo aos responsáveis a 
obrigação de dar destinação ambientalmente adequada aos produtos e às 
embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para 
disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão 
competente do SISNAMA e, se houver, pelo plano municipal de gestão 
integrada de resíduos sólidos, nos termos do disposto no parágrafo 6º do artigo 
33 do novo diploma legal. 
 
Os acordos setoriais, ou termos de compromisso, consistem, também, em 
importantes instrumentos para a implementação da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos. 
 
Acordo setorial consiste em ato de natureza contratual firmado entre o poder 
público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em 
vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do 
produto. 
 
Os acordos setoriais ou termos de compromisso poderão ter abrangência 
nacional, regional, estadual ou municipal. 
 
A lei tratou, inclusive, de definir uma regra de hierarquia entre os instrumentos 
firmados, estabelecendo que os acordos setoriais e termos de compromisso 
firmados em âmbito nacional têm prevalência sobre os firmados em âmbito 
regional ou estadual, e estes sobre os firmados em âmbito municipal. Na 
aplicação de regras concorrentes, os acordos firmados com menor abrangênciageográfica podem ampliar, mas não abrandar, as medidas de proteção 
ambiental constantes nos acordos setoriais e termos de compromisso firmados 
com maior abrangência geográfica. 
 
4. Considerações finais 
 
Tanto a Lei n. 12.305/2010, quanto o Decreto n. 7.404/2010, foram inovadores 
e ousados na instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
Como emblemático princípio a destacar a necessária participação 
compartilhada do poder público e da sociedade, na implementação da nova 
política pública, temos a consagração, em lei, da responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 
 
Ao tratar a responsabilidade de forma compartilhada, a nova lei transmite a 
exata dimensão do tratamento constitucional dado ao meio ambiente como 
bem de uso comum do povo, impondo responsabilidade não somente aos 
responsáveis pela geração dos resíduos, mas também àqueles que deles se 
beneficiam. 
 
Verifica-se, portanto, que a efetivação do princípio da responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos constitui pedra angular do 
sucesso da Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
Neste escopo, o mecanismo da logística reversa revela-se de extrema 
importância. Advindo de uma técnica empreendedora de otimização da 
produção, a logística reversa parte da simples idéia de promover o retorno dos 
resíduos dos produtos ao início da cadeia produtiva, seja para 
reaproveitamento, seja para depósito adequado. 
 
5. Referências Bibliográficas 
 
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