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Cópia de RESENHA ECONOMIA MODO DE USAR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ANÁLISE
ECONOMIA POLÍTICA
Prof. PAULO BERTI
Acadêmico: CAIO DA SILVA OLIVEIRA
RESENHA DO CAPÍTULO 1 AO 4 DO LIVRO ECONOMIA: MODO DE USAR
.
Manaus – AM
2018
O livro ‘’Economia Modo de usar’’, de Ha-Joon Chang, apresenta de forma coerente e simples, de como a economia funciona, e disserta acerca de inúmeras teorias econômicas, e viaja desde dos economistas clássicos até os teóricos Keynesianos, e faz uma análise da economia em tempos passados e a economia contemporânea 
O primeiro capítulo o autor faz a pergunta, ‘’o que é economia?”, e do que ela trata, que segundo o mesmo trata do mundo, o autor trabalha nesse primeiro capítulo a discussão sobre qual definição de estudos econômicos, e autor apresenta a definição neoclássica do padrão de estudos econômicos dos neoclássicos, e Ha-Joon apresenta uma citação do livro de Lionel Robbins de 1932, Um ensaio sobre a natureza e a importância da ciência econômica. No livro, Robbins define os estudos econômicos como “a ciência que estuda o comportamento humano como uma relação entre fins e meios escassos que têm usos alternativos”., e segundo o autor, nessa definição a economia é definida pela sua abordagem teórica, e não pelo seu tema, A economia na visão de Chang é um estudo de escolhas racionais, que são feitas a partir de cálculos sistemático, segundo ele o objeto de cálculo desde de análises econômicas à decisões do dia a dia.
O No mesmo capítulo Chang discorre sobre do que se trata a economia, que muitos leitores do livro podem ter a visão de que a economia trata-se somente de algo que tenha relação com o dinheiro, contudo, o estudo ligado ao dinheiro propriamente dito, é apenas uma pequena parte da economia, da qual se denomina “economia financeira”
O capítulo 2 do livro “ O capitalismo em 1776 e em 2014”, faz um parâmetro histórico de como foi o surgimento da economia, com as teorias do economista Clássico Adam Smith, que em seu livro As riquezas das nações, Smith usa o exemplo de uma fábrica de alfinete para explicar como a divisão de trabalho aumentaria a produtividade e a velocidade de produção da indústria, e que “um alfinete”, iria ser o estopim, para o estudo teórico da economia,
Logo em seguinte o autor discorre sobre as semelhanças e diferenças entre a economia inglesa vivida por Smith e a economia nos tempos atuais. A economia capitalista afirma Chang, é uma economia em que a produção é organizada e visa lucro, não busca consumo próprio, ou obrigações política, e é organizada pelos capitalista, que são aqueles que possuem os meios de produção, que podem ser diretos como terra, maquinas e etc, como também indireta, que são as ações das empresas, e os capitalista contratam pessoas para operar seus bens de produção, as semelhanças entre o capitalismo vivido por Smith e o atual , são somente o aspecto básico, como a busca do lucro, propriedade privada dos meios de produção, e as trocas de mercado, As diferenças são explicitas no livro, na época de Smith as fabricas eram coordenadas apenas por um capitalista e que administrava pessoalmente a produção, nos dias atuais corporações administram as empresas. Os trabalhadores na época de Smith muitos não eram assalariados como crianças e trabalho escravo, e o trabalhador quando assalariado muitas vezes era explorado com cargas e horas pesadas de trabalho , ou também eram agricultores de subsistência ou arrendatários algo que não se assemelha com a economia britânica atual, que proíbe trabalho infantil, e há limite de trabalho. 
O livro traz uma comparação entre o mercado na época de Smith e o mercado atual, Na época de Smith os mercados eram locais e no máximo nacionais, e era alimentado por pequenas empresas, a chamada concorrência perfeita, No mercados atual a diversas forma que o mercado pode se comportar, que há a formação de oligopólio e monopólio, Chang também compara o sistema financeira nos tempos de Smith e Atual, em nos tempos antigos as notas eram emitidas por pessoas, e tinha um valor diferente, somente em 1759 a Inglaterra emite notas fixas 
No capítulo 3 ‘’Uma breve História do capitalismo’’, Chang cria uma discussão sobre a importância da história econômica, e faz críticas aos economistas que não consideram importantes o estudos da economia com história, o autor afirma que o estudo e analise da história da economia nos ajuda a ter a percepção de como e porque o presente está assim, e faz uma leve crítica aos que defendem o livre mercado citando Grã-Bretanha e os EUA, pois entre a década de 1950 e 70, havia muita regulação no mercado, e foi a época em que houve o crescimento mais rápidos dos capitalistas. A história segundo autor é útil para realçar os limites da teoria econômica.
O capitalismo inicia-se na Europa ocidental, Na Grã-Bretanha e nos países baixos, antes do seu início a sociedade se organizava em torno da agricultura. No século XVI começa o capitalismo, um crescimento acelerado no final do século XVIII, principalmente nos setores dos tecidos, e a revolução cultural e social trouxeram novos pensamentos e no século XVIII, surgiu novas tecnologias, que anunciou intensas mudanças no modo de produção, surgindo novas teorias econômicas, como a da divisão do trabalho de Adam Smith
Em Seguida iniciou-se o processo de colonização, que foi executado segundo os princípios capitalistas, como o domínio Inglês nas índias, o qual era gerido, como empresa, pode-se citar o domínio português no Brasil o qual era exploração visando somente o lucro, e as consequências tanto dos povos exterminados, como a destruição das atividades locais já existentes
O Boom do capitalista foi em 1820, com o crescimento de toda Europa ocidental, com a expansão do colonialismo, e a revolução industrial, mas a aceleração do capitalismo trouxe inúmeras consequências ao trabalho, como intensas horas de trabalho, trabalho infantil , porém começaram a surgir crises no sistema capitalista, surgindo movimentos anticapitalistas, como o do economista Karl Marx, o qual criou o modelo do socialismo científico, o qual argumentava que deveria abolir a propriedade privada, e também não rejeitar as realizações da capitalismo, e a sociedade socialista deveria ser gerida como uma empresa capitalista, planejar seus assuntos econômicos de maneira centralizada, e por conta das ideias reformistas, por volta de 1870 começou a haver melhorias para a classe trabalhadora.
O autor após fazer uma Análise histórica dos modelos econômicos e do momento vivido, ele aborda os novos modelos que surgiram no século XX, QUE foram as teorias Keynesiana e Neoliberal, o qual o Chang faz diversas críticas ao modelo de livre mercado e ao liberalismo, afirmando que a causa da Grande Depressão, foi a doutrina do Laissez-faire, mostrou a falha da liberalismo como modelo, e após o seu enfraquecimento, e a intervenção estatal, começaram a ser estudados novos modelos. 
No capítulo 4 ‘’como fazer economia’’, Chang afirma que existem diversas escolas de pensamento econômico, o qual durante diversos períodos da história econômica mostraram sua relevância.
A primeira escola a ser abordada é a clássica o qual tem o pressuposto do livre mercado, ‘’a mão invisível, e seus principal; autor é Adam Smith (1723-90), e afirma que na economia clássica o estado deve ter posição neutra em relação ao mercado, não havendo intervenção do estado na economia, e autor crítica a teoria clássica afirmando que há aplicabilidade limitada. , logo após o autor do livro discorre acerca da neoclássica a escola neoclássica surgiu na década de 1870, a partir das obras de William Jevons (1835-82) e Leon Walras (1834-1910). Ficou estabelecida de maneira sólida com a publicação dos Princípios de economia, de Alfred Marshall, em 1890, e seu principal foco é a demanda, o autor ainda afirma que o mercado nas características liberais mostrou falhas no ano de 1920 e 1930, e segundo Chang o seu ponto forte é a versatilidadeA escola Marxista é a escola marxista, a qual prega que a propriedade privada não é considerada positiva aos olhos de Marx, maiores e mais complexas. Marx não acreditava que os trabalhadores poderiam começar uma revolução e derrubar o capitalismo por sua vontade. A época precisava estar madura. Isso só viria quando o capitalismo estivesse desenvolvido o suficiente, levando a uma contradição acirrada entre os requisitos tecnológicos do sistema, o autor mostra as falhas na escola marxista, que foi a falha previsão que o capitalismo iria se destruir, contudo o Chang afirma que o positivo do marxismo foi mostrar como funciona o capitalismo 
 	Após ele discorre acerca das escolas dos desenvolvimentista o qual tem objetivo de ajuda aos países menos favorecidos, para que eles entrem no mercado
	A escola Austríaca segundo o autor é uma espécie de continuação dos neoclássicos, que segundo Chang se aproxima mais ainda do livre mercado a escola austríaca foi iniciada por Carl Menger (1840-1921) no fim do século XIX. Ludwig von Mises (1881-1973) e Friedrich von Hayek (1899-1992), o autor concorda em certas partes com os a escola austríaca, mas não acha incoerente a posição deles em relação a intervenção do Governo 	A escola (neo-)schumpeteriana foca principalmente nas inovações tecnológicas e que Boa parte do progresso tecnológico nas complexas indústrias modernas acontece por meio de inovações incrementais originadas de tentativas pragmáticas de resolver os problemas que surgem no processo de produção. Isso significa que até mesmo os operários da linha de produção estão envolvidos na inovação
	A escola keynesiana veio como solução durante a crise de 1929, Keynes afirma que o desemprego está relacionado diretamente com a oferta e demanda na economia, e defende intervenção do governo na economia para criação de emprego.
	A escola institucionalista que defende a natureza social dos indivíduos, o fato de que eles são produto das suas sociedades. Eles argumentavam que precisamos analisar as instituições, ou regras sociais, que afetam e até mesmo formam os indivíduos, que afirmam que os neoclássicos não se preocupam com individuo com ser social 
	E por fim A escola behaviorista que vai contra os neoclássicos no sentindo de que o indivíduo age sobre o egoísmo, é uma escola que está ligada ao estudo do comportamento humano 
	Em suma o autor diversas vezes nos capítulos mostrou-se indiferente quanto ao livre mercado, e o liberalismo econômico, contudo mostrou-se coerente em suas críticas, citando que o maior crescimento do capitalismo foi quando havia maior regulamentação do estado.

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