Buscar

divisao celular (2)

Prévia do material em texto

O Núcleo Celular 
Divisão celular 
Prof.ª Me.ª Ianna Lucena Rocha de Oliveira 
Disciplina: Citologia, Histologia e Embriologia
Núcleo Celular
É a região da célula onde se encontra o material genético (DNA) dos organismos eucariontes.
Função
É a responsável pela coordenação das reações e das funções celulares através da síntese de RNA e ribossomos que produzem as proteínas, que regulam, desencadeiam ou medeiam algumas funções celulares. Essas moléculas, muitas vezes, têm de ser sintetizadas pela célula e é, justamente, no núcleo que apresenta o código para a sua produção .
Hereditariedade => é responsável pelo fato do indivíduo gerado compartilhar características do individuo gerador. Isso ocorre porque, para gerar novos indivíduos ou novas células, ocorre um processo denominado divisão celular. Nesse processo, parte (no caso da meiose) ou todo (na mitose) o material genético da célula geradora é passado à célula gerada. Vale ressaltar que a possibilidade de herança genética é muito importante para a história evolutiva. 
Núcleo interfásico 
Apresenta um arranjo bem definido sendo composto por:
Carioteca => é formada por duas membranas biológicas que delimita o núcleo separando-o do citoplasma . Assim como todas as membranas biológicas, elas exercem um controle sob o que entra e o que sai do núcleo. Outra característica dessa estrutura é que a membrana externa se comunica diretamente com o retículo endoplasmático rugoso. Primeiramente, o envoltório nuclear desempenha uma função de proteção, ou seja, ele impede que moléculas que poderiam causar efeitos deletérios entrem em contato com o DNA. 
Núcleo interfásico 
Cromatina => é uma associação do DNA com proteínas do tipo Histonas, possui a forma de fios alongados que podem estar mais ou menos condensados nessa fase da vida celular. É a cromatina que, na mitose, atinge alto nível de condensação formando os cromossomos que podem ser visualizados ao microscópio. 
Nucléolo => é uma estrutura esférica em meio a cromatina, realizam a função da produção de RNA ribossômico que, por sua vez, é relacionado com a produção dos ribossomos. 
Nucleoplasma => é o meio aquoso, rico em moléculas usadas nas funções nucleares, em que a cromatina e o nucléolo estão mergulhados.
Histórico da molécula de DNA
O acido nucleico foi descoberto em 1869 século XIX pelo suíço Johann Friedrich Miescher.
Histórico da molécula de DNA
O modelo proposto por Crick e Watson em 1953 após analisarem dados de difração de raios X de Wilkins e Franklin. 
DNA
É formado por nucleotídeos
A ordem de disposição dos nucleotídeos determina um código que será responsável pela síntese de proteínas.
ácido desoxirribonucleico. 
Sendo formado por duas cadeias de polinucleotídios que se unem por suas bases nitrogenadas por meio das ligações de hidrogênio em uma estrutura denominada de dupla-hélice.
Ácidos nucléicos
São moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos.
 Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes:
Um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono);
Um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4).
Uma base orgânica nitrogenada.
Os açucares e as bases nitrogenadas são variáveis.
Quanto aos açucares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo: ribose (RNA) e desoxirribose (DNA) (assim chamada por ter um átomo de oxigênio a menos em relação à ribose).
Ácidos nucléicos
Já as bases nitrogenadas pertencem a dois grupos:
As púricas: adenina (A) e guanina (G);
As pirimídicas: timina (T), citosina (C) e uracila (U) (RNA).
A timina sempre se une com a adenina, enquanto a guanina sempre forma um par com a citosina. 
A adenina e a timina estabilizam-se realizando duas ligações de hidrogênio. 
A citosina e a guanina necessitam de três ligações.
Compactação do DNA
De cromatina à cromossomo 
A cromatina é o complexo de DNA e proteínas que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas.
O Cromossomo é uma estrutura composta de DNA, normalmente associada à proteína e que contém genes arranjados em sequência linear (cromatina compactada). 
Duplicação do DNA
Duplicação do DNA
A replicação do DNA é um processo semiconservativo, pois cada uma das suas moléculas recém formadas conserva uma das cadeias da molécula que a originou e forma uma cadeia nova, complementar ao seu molde.
No processo de duplicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as bases se rompem e as duas cadeias começam a se separar. À medida que as bases vão sendo expostas, nucleotídeos que vagam pelo meio ao redor vão se unindo a elas, sempre respeitando a especificidade de emparelhamento: A com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está que está servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em sequência e formam uma cadeia complementar dobre cada uma das cadeias da molécula original. Assim, uma molécula de DNA reproduz duas moléculas idênticas a ela.
Diversos aspectos da duplicação do DNA já foram desvendados pelos cientistas. Hoje, sabe-se que há diversas enzimas envolvidas nesse processo. Certas enzimas desemparelham as duas cadeias de DNA, abrindo a molécula. Outras desenrolam a hélice dupla, e há, ainda, aquelas que unem os nucleotídeos entre si. A enzima que promove a ligação dos nucleotídeos é conhecida como DNA polimerase, pois sua função é construir um polímero (do grego poli, muitas, e meros, parte) de nucleotídeos.
Divisão celular
Divisão celular
Ocorre quando as células se dividem e produzem cópias de si mesmas.
Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.
Mitose
A divisão de uma “célula-mãe” da origem a duas “células-filhas” geneticamente idênticas e com o mesmo número cromossômico que existia na célula-mãe. 
Mitose
É um tipo de divisão muito frequente entre os seres vivos. 
Nos unicelulares, serve à reprodução assexuada e à multiplicação dos organismos. 
Nos pluricelulares, ela repara tecidos lesados, repõem células que normalmente morrem e também está envolvida no crescimento.
No homem, a pele, a medula óssea e o revestimento intestinal são locais onde a mitose é mais frequente. Nem todas as células do homem, porém, são capazes de realizar mitose. 
Ex: Neurônios
Fases da divisão celular 
Interfase
Prófase
Metáfase
Anáfase 
Telófase
Fases da divisão celular – Mitose 
A interfase – A fase que precede a mitose
Ocorre a criação de uma cópia de cada componente da célula.
Em especial o DNA , pois é material responsável pelo controle da atividade da célula
Os centríolos também se duplicam. 
A interfase é dividida em:
período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”)
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) 
O período que sucede o S é conhecido como G2.
Fases da divisão celular – Mitose 
Prófase – Fase de início (pro = antes)
Os cromossomos começam a ficar visíveis devido à espiralação.
O nucléolo começa a desaparecer.
Organiza-se em torno do núcleo um conjunto de fibras (microtúbulos) originadas a partir dos centrossomos, constituindo o chamado fuso de divisão (ou fuso mitótico).
Embora os centríolos participem da divisão, não é deles que se originam as fibras do fuso. Na mitose em célula animal, as fibras que se situam ao redor de cada par de centríolos opostas ao fuso constituem o áster (do grego, aster = estrela).
O núcleo absorve água, aumenta de volume e a carioteca se desorganiza.
No final da prófase, curtas fibras do fuso, provenientes do centrossomos, unem-se aos centrômeros. Cada uma das cromátides-irmãs fica ligada a um dos polos da célula.
Fases da divisão celular – Mitose 
Metáfase – Fase do meio (meta = no meio)
Os cromossomos atingem o máximo em espiralação, encurtam e se localizam na região equatorial da célula.
No finalzinho da metáfase e início da anáfase ocorre a duplicaçãodos centrômeros.
Fases da divisão celular – Mitose 
Anáfase – Fase do deslocamento (ana indica movimento ao contrário)
As fibras do fuso começam a encurtar. Em consequência, cada lote de cromossomos-irmãos é puxado para os polos opostos da célula.
Fases da divisão celular – Mitose 
Telófase – Fase do Fim (telos = fim)
Os cromossomos iniciam o processo de desespirilação.
Os nucléolos reaparecem nos novos núcleos celulares.
A carioteca se reorganiza em cada núcleo-filho.
Cada dupla de centríolos já se encontra no local definitivo nas futuras células-filhas.
Fases da divisão celular – Mitose 
Citocinese – Separando as células
A partição em duas copias é chamada de citocinese e ocorre, na célula animal, de fora para dentro, isto é, como se a célula fosse estrangulada e partida em duas (citocinese centrípeta). 
Há uma distribuição de organelas pelas duas células-irmãs. 
A citocinese é, na verdade a divisão do citoplasma. 
Mitose 
MEIOSE
A divisão de uma “célula-mãe” 2n gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes. Neste caso, como uma célula 2n produz quatro células n, a divisão é chamada reducional.
processo de produção de gametas ou células sexuais (espermatozoide e ovócito secundário),
A redução do número cromossômico da célula é importante fator para a conservação do lote cromossômico das espécies, pois como a meiose formam-se gametas com a metade do lote cromossômico. Quando da fecundação, ou seja, do encontro de dois gametas, o número de cromossomos da espécie se restabelece.
No homem, os espermatozoides são produzidos à medida em que são “usados”, pois, durante a ejaculação, cerca de 300 milhões de células são eliminadas. 
Nas mulheres, os ovócito secundários já estão formados em seu ovário desde o seu nascimento. São cerca de 400 mil, e 1 óvulo é liberado por mês.
Os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides.
Meiose I (Primeira Divisão Meiótica)
Prófase I 
Etapa mais marcante da meiose. Nela ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos e pode acontecer um fenômeno conhecido como crossing-over (também chamado de permuta)
Metáfase I 
Os cromossomos homólogos pareados se dispõem na região mediana da célula; cada cromossomo está preso a fibras de um só polo.
Anáfase I 
O encurtamento das fibras do fuso separa os cromossomos homólogos, que são conduzidos para polos opostos da célula, não há separação das cromátides-irmãs. Quando os cromossomos atingem os polos, ocorre sua desespiralação, embora não obrigatória, mesmo porque a segunda etapa da meiose vem a seguir. Às vezes, nem mesmo a carioteca se reconstitui.
Telófase I 
No final desta fase, ocorre a citocinese, separando as duas células-filhas haplóides. Segue-se um curto intervalo a intercinese, que procede a prófase II.
Meiose I (Primeira Divisão Meiótica)
crossing-over
Prófase I 
Metáfase I 
Anáfase I 
Telófase I 
e citocinese 
Meiose
Meiose II (segunda divisão meiótica)
Prófase II 
Cada uma das duas células-filhas tem apenas um lote de cromossomos duplicados. Nesta fase os centríolos duplicam novamente e as células em que houve formação da cariotéca, esta começa a se desintegrar.
Metáfase II
Como na mitose, os cromossomos prendem-se pelo centrômero às fibras do fuso, que partem de ambos os polos.
Anáfase II 
Ocorre separação dos centrômeros, só agora as cromátides-irmãs separam-se (lembrando a mitose).
Telófase II e citocinese
Com o término da telófase II reorganizam-se os núcleos. A citocinese separa as quatro células-filhas haplóides, isto é, sem cromossomos homólogos e com a metade do número de cromossomos em relação à célula que iniciou a meiose.
Meiose II (segunda divisão meiótica)
Meiose

Continue navegando