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RESENHAS_SELEÇÃO_2019_PROFEPT_TEXTO_4-lido

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO 
CAMPUS SÃO LUÍS – MONTE CASTELO 
MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
 
 
 
 
LAYANE BASTOS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHAS DOS TEXTOS DO PROCESSO SELETIVO 2019 DO PROFEPT. 
História e política da educação profissional . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2018 
 
 
LAYANE BASTOS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHAS DOS TEXTOS DO PROCESSO SELETIVO 2019 DO PROFEPT. 
História e política da educação profissional . 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina Metodologia de 
Pesquisa, para a obtenção de nota referente à Unidade 
I. 
 
Professor Dr. Álvaro Itaúna Schalcher Pereira 
Professor Dr. Francisco Adelton Alves Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2018 
 
 RAMOS, Marise Nogueira. História e política da educação profissional. Curitiba, 
PR: Instituto Federal do Paraná, 2014. Disponível em: <http://curitiba.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2016/05/História-e-política-da-educação-profissional.pdf>. 
 
1 Credenciais da autoria: 
 
Marise Nogueira Ramos possui graduação em Licenciatura em Química pela 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestrado em Educação pela 
Universidade Federal Fluminense e doutorado em Educação pela Universidade 
Federal Fluminense, além deum Pós-doutorado em Etnossociologia do 
Conhecimento Profissional na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/Portugal 
(2012). Também é Especialista em Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em 
Saúde Pública da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação 
Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) e professora associada da Faculdade de Educação 
da UERJ. 
Docente credenciada no quadro permanente dos Programas de Pós-
Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH/UERJ) e de Educação 
Profissional em Saúde (EPSJV/Fiocruz), do qual foi coordenadora no período de 
2008 a 2012. Foi Diretora de Ensino Médio do Ministério da Educação (2003-2004), 
coordenadora do GT Trabalho e Educação da Anped (2008-2010) e representante do 
mesmo GT no Comitê Científico dessa associação (2011-2012). 
É uma das coordenadoras do Grupo THESE - Projetos Integrados de 
Pesquisa em Trabalho, História, Educação e Saúde UFF/UERJ/FIOCRUZ. Tem 
experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Profissional, atuando 
principalmente nos seguintes temas: educação profissional em saúde, educação 
profissional integrada ao ensino médio, ensino médio, ensino técnico, reformas 
educacionais, saberes profissionais. 
 
2 Resumo do texto: 
 
No livro “História e Política da Educação Profissional”, de Marise Nogueira 
Ramos, tem como objetivo possibilitar a educadores, gestores da educação e publico 
em geral, compreender o modelo de Estado e da formação social concreta brasileira. 
Pretende dar fundamentos para o uso da legislação em termos dos seus princípios, a 
fim de construir um plano consistente e coerente de formação dos trabalhadores no 
âmbito dos respectivos sistemas de ensino. 
A obra de 121 páginas, tem sua estrutura dividida nos seguintes tópicos: 
Introdução; A educação profissional no Brasil: da fundação do Estado capitalista 
dependente à crise dos anos 80; A educação profissional no Brasil neoliberal; A 
educação profissional no Brasil contemporâneo; Conceitos para a construção de uma 
concepção de educação profissional comprometida com a formação humana e 
Diretrizes para a organização e desenvolvimento curricular. 
Na introdução, a autora nos dá um panorama sobre as ideias que ´pretende 
desenvolver, além de uma apresentação sobre as finalidades do livro, cuja a principal 
função sustentada por Ramos é a de auxiliar a formação dos professores que atuam 
na Educação Profissional dada a importância fundamental que tem o trabalho 
formativo do professor nesse âmbito educacional. 
No capítulo I, intitulado “A educação profissional no Brasil: da fundação do 
Estado capitalista dependente à crise dos anos 80”, apresenta um retrospecto 
histórico, discutindo a especificidade do Estado brasileiro e suas políticas de 
educação profissional oferecida nesse recorte histórico, adotando como referência o 
conceito de Estado ampliado de Antonio Gramsci. Ela concluo que o reconhecimento 
de que o Estado brasileiro tem, é fundado na lógica do capitalismo dependente, e é 
analisada pela autora, tendo como base o pensamento crítico de intelectuais como 
Ruy Mauro Marini, Florestan Fernandes, Otávio Ianni e Carlos Nelson Coutinho. 
No capítulo seguinte, “A educação profissional no Brasil neoliberal”, Ramos 
discute as principais mudanças pelas quais passaram a educação secundária e o 
ensino médio no século XX, com ênfase na educação profissional especialmente a 
partir da década de 1930, mediante uma aproximação com as leis da educação 
brasileira. A análise inicia na década de 1930, na qual tem como marco, a revolução 
burguesa, no Brasil, instaurando-se, assim, o modo de produção propriamente 
capitalista e, com ele, o processo de industrialização. 
A partir deste momento, a formação dos trabalhadores torna-se uma 
necessidade econômica ao país e não mais uma medida exclusivamente social como 
em sua gênese, quando se destinou a proporcionar ocupação aos desvalidos da 
sorte e da fortuna, nos termos do decreto de Nilo Peçanha, de 1909. 
A história da educação no Brasil e sua respectiva legislação são expostas 
pela autora, e discutidas sempre à luz da dinâmica do desenvolvimento econômico 
brasileiro e frente às disputas travadas em torno do projeto societário e, assim, da 
própria política educacional. O período compreendido por essa análise no capítulo, 
vai até os anos de 1980, considerando o processo de redemocratização do país, e as 
disputas travadas em torno da aprovação da nova Constituição Federal e a nova Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Na terceira parte, “A educação profissional no Brasil contemporâneo”, Marise 
Ramos focaliza, cronologicamente, os anos de 1990 e a hegemonia neoliberal, 
considerando o movimento contraditório de, por um lado, o qual busca o 
fortalecimento da educação profissional e tecnológica no país, mediante a instituição 
do Sistema Nacional de Educação Tecnológica e a transformação das Escolas 
Técnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica. Ao mesmo tempo 
em que se realiza uma reforma que a descolou do sistema de educação escolar. 
Aborda-se também, as justificativas e o conteúdo do Decreto n. 2.208/97, 
bem como os programas que incentivaram sua implantação pelos sistemas de 
ensino, como o PROEP e o PROMED. As conquistas obtidas, na visão da autora, em 
certa medida, com a aprovação da Lei n. 9.394/96 são confrontadas com as 
adversidades geradas por seu caráter minimalista, em relação ao que se defendia no 
projeto de LDB original. 
O quarto capítulo dá prosseguimento a estas análises, Ramos pretende 
oferecer alternativas ao quadro atual da educação profissional, na parte intitulada 
“Conceitos para a construção de uma concepção de educação profissional 
comprometida com a formação humana”,no qual analisa-se o percurso histórico 
controvertido das políticas de educação profissional no governo de Luiz Inácio Lula 
da Silva. 
Nisso, Ramos chama a atenção para as expectativas de mudanças 
estruturais na sociedade e na educação trazidas nesse governo, que, apesar de 
pautadas nos direitos inscritos na Constituição Federal de 1988, não se realizaram 
plenamente. Não obstante, uma significativa inflexão no sentido de se valorizar a 
educação profissional no Brasil pode ser considerada como uma marcade ambos os 
mandatos da gestão Petista. 
Um avanço positivo é a revogação do Decreto n 2.208/97 realizada em 23 
de julho de 2004, buscando restabelecer os princípios norteadores de uma política de 
educação profissional articulada com a educação básica como um direito das 
pessoas e uma necessidade do país foi, sem dúvida, um momento histórico. Já o 
conteúdo do Decreto n. 5.154/2004, por sua vez, reveste-se de controvérsia, mas 
tem possibilitado debates importantes e perspectivas progressistas para a política de 
educação profissional, especialmente em relação à possibilidade de integração com 
o ensino médio. 
Ramos também analisa as novas perspectivas traçadas para a educação 
profissional no Brasil, como a retomada do projeto de desenvolvimento nacional, 
especialmente a partir da segunda metade do segundo mandato do presidente Lula. 
Nesse período destacam-se medidas que contemplam a integração entre a educação 
profissional e o ensino médio, perspectiva essa que pode ser coerente com a 
construção teórico-prática de uma educação tecnológica que correponda à 
preparação das pessoas para a compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos, sócio-históricos e culturais da produção moderna. 
Como base para a construção de um projeto de educação profissional 
integrado, a autora se dedicou a apresentar alguns conceitos importantes para a 
construção de uma concepção educação profissional comprometida com a formação 
humana. O primeiro deles refere-se à formação humana integral, que sugere superar 
o ser humano dividido historicamente pela divisão social do trabalho entre a ação de 
executar e a ação de pensar, dirigir ou planejar. 
Para tanto, Ramos apresenta pressupostos de ordem filosófica que 
fundamenta o conceito numa perspectiva histórica. A relação entre os conceitos de 
trabalho, ciência, tecnologia e cultura é discutida como unidade é, por isto, esses são 
designados como conceitos indissociáveis da formação humana. Com esta 
compreensão, discute-se o trabalho nos seus sentidos ontológico e histórico, como 
processo de formação do ser humano e de apreensão da realidade para si; 
discussão essa necessária à abordagem do trabalho como princípio educativo. A 
pesquisa como princípio pedagógico é o último conceito analisado nesse capítulo. 
Já no encerramento da obra, intitulado “Diretrizes para a organização e 
desenvolvimento curricular”, se dedica a apresentar diretrizes para a educação 
profissional, especialmente quanto à organização e ao desenvolvimento curricular. 
Ramos aborda os fundamentos para a do projeto político-pedagógico emancipatório 
e, em seguida, a própria lógica da organização da formação por eixos tecnológicos, 
baseando-nos na discussão sobre o conceito de tecnologia. 
Por fim, Ramos faz uma proposta curricular, orientada pelo princípio da 
relação entre parte e totalidade. A autora considera que os processos de produção 
de bens e serviços que conformam a realidade produtiva do país, recortados nos 
respectivos eixos tecnológicos, ainda que se configurem como particularidade 
econômica e social, podem ser a referência para a organização do currículo na 
perspectiva da totalidade. 
Mas para tal, é de fundamental importância, que se estabeleçam relações 
com os conhecimentos da formação geral, buscando-se explicitar os fundamentos 
científicos, sócio-históricos e culturais desses processos. Os últimos assuntos 
abordados neste capítulo são, o estágio curricular e o reconhecimento de saberes e 
a certificação profissional, que precisam estar em coerência com os pressupostos 
anteriormente discutidos. 
Ramos conclui seu livro, apontando contradições e desafios que precisam 
ser enfrentados pela Educação Profissional e Tecnológica na formação integral, 
considerando que as próprias diretrizes curriculares nacionais que orientam a 
educação profissional técnica de nível médio e ensino médio no Brasil estão em 
debate no Conselho Nacional de Educação e na sociedade civil. 
Para a autora, considerando que a educação profissional, em sua vertente 
formal, seja como formação inicial ou continuada, é indissociável da educação que se 
processa permanentemente nas situações de trabalho, em suas dimensões técnica e 
relacional, diferentes processos e experiências formativas podem cumprir finalidades 
distintas em suas configurações, mas tanto podem ser humanizadoras quanto 
desumanizadoras, dependendo das relações sociais em que se instauram e que 
podem conservar ou transformar. 
Por isso, a sociedade civil, menos como parceira e mais como parte 
constituinte do Estado, tem a responsabilidade de exigir compromisso e coerência 
com o projeto que busca construir para e com esta sociedade horizontes distintos 
dos que se acenaram até o momento. 
 
3 Conclusões e Críticas da Resenhista 
 
A recente criação dos Institutos Federais de Educação e sua crescente 
expansão em território nacional, não garantiu o fim da dualidade estrutural e 
educacional do ensino no Brasil, nem conseguiu fomentar a superação da posição 
subalterna no sistema brasileiro, em que se encontra a Educação Profissional nos 
investimentos e pautas políticas. 
Nesse ínterim, ao debater a História e a política da EPT no Brasil, de 
maneira muito bem abalizada e estruturada, o livro de Marise Ramos, nos conduz 
paulatinamente, a pesar criticamente sobre a importância do trabalho como princípio 
educativo, explicitando a capacidade do mesmo em, se utilizado enquanto princípio 
norteador, de dar movimento que redireciona a prática educativa em um sentido de 
formação humana, que nos possibilita repensar nossas práticas de contestação ao 
ideário neoliberal que se instaura na educação. 
A temática defendida por Ramos, traz assim considerações ímpares e 
importantes sobre a educação. A primeira delas, é o fato de que o ensino integrado 
deve ter como tripé o trabalho, a ciência e a cultura, de formação integral, aonde o 
trabalho é entendido como uma prática, na qual o homem vence a natureza para 
criar meios de sobrevivência, ao mesmo tempo em que é uma prática social e 
cultural que humaniza. Além disso, é reiterada ao longo da obra, a importância da 
interdisciplinaridade, pois o currículo que temos, na atualidade, é fragmentado, ou 
seja, não contempla a dimensão global do conhecimento. 
Para que isso se modifique é necessário que o currículo integrado, como 
defendido no último capítulo da obra, problematize fenômeno; explicite teorias e 
conceitos fundamentais para a compreensão dos objetivos estudados nas múltiplas 
perspectivas em que foram problematizados; situe conceitos como conhecimentos de 
formação geral ou especifica, tendo como referência a base científica dos conceitos, 
bem como, sua apropriação tecnológica, social e cultural; e, por fim, organize os 
componentes curriculares e as práticas pedagógicas. 
Tendo em vista as ideias ricas trazidas por Ramos a este debate, conclui-se 
que é de suma importância repensarmos o nosso currículo atual, para que ocorra 
uma melhora no ensino-aprendizagem do Ensino Médio, que leve a classe 
trabalhadora a emancipação e a superação das desigualdades sociais tão pungentes 
na sociedade brasileira. 
 
4 Indicações da Resenhista 
Diante da realidade histórica e com base nas normativas legais apresentadas 
por Marise Ramos, nota-se a relevância de se preparar profissionais abalizados para 
atuarem e militarem junto a Educação Profissional, bem como em cursos de 
Educação Profissional Técnica de nível médio e Formação Inicial e Continuada de 
trabalhadores. Neste sentido, o livro é de grande valia apara qualquer um que atue, 
docente ou não, em cursos de educação profissional. 
Contudo, percebe-se ao longo da obra, que o principalobjetivo, é o de auxiliar 
a formação dos professores que atuam na Educação Profissional, dada a 
importância fundamental que tem o trabalho formativo do professor nesse âmbito 
educacional, embora isso não é fator limitador para que outros profissionais não 
possam se apropriar dos valiosos conceitos e discussões trazidos por Ramos. 
Apesar de ser uma leitura bastante propedêutica, recomenda-se que a leitura 
do livro, seja preferencialmente acompanhada da leitura dos textos legais, que 
apresentam uma terminologia mais difícil, para que as análises apresentadas 
possam adquirir maior objetividade e aplicabilidade, mediante a apropriação 
específica da legislação e de sua vinculação com diretrizes políticas na perspectiva 
da historicidade, tão debatida e defendida pela autora. 
Mais do que uma formação técnica e informativa, o livro pode contribuir para 
uma formação política. Por isto, a autora se pauta principalmente por demonstrar que 
a política de educação profissional e é resultado de disputas e tendências complexas 
ao longo da história do país, frente a uma correlação de forças entre as classes que 
disputam o poder e a direção econômica e política da sociedade e isso requer um 
posicionamento crítico e, cujo o objetivo principal dos resultados da leitura, é que 
militemos por uma educação que supere dualidades e desigualdades presentes em 
nosso país.

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