Buscar

Inscrição Eleitoral Fraudulenta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Inscrição Eleitoral Fraudulenta
0000013-92.2008.6.19.0062
AI - Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 1392 - SAQUAREMA - RJ
Acórdão de 09/02/2017
Relator(a) Min. Luciana Lóssio
Publicação:
DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 40, Data 24/02/2017, Página 59-60 
Ementa:
ELEIÇÕES 2008. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO PENAL. CRIME DE INSCRIÇÃO ELEITORALFRAUDULENTA. CONFIGURAÇÃO. TRANSFERÊNCIA ELEITORAL. COMPROVANTE DE DOMICÍLIO DE TERCEIRO. EFETIVA RESIDÊNCIA NA CIRCUNSCRIÇÃO. CONDUTA ATÍPICA. DESPROVIMENTO.
1. O bem jurídico protegido pelo crime previsto no art. 289 do CE é a higidez do cadastro eleitoral, que será violada na transferência fraudulenta de eleitores, sem qualquer vínculo com o município para o qual se requer a mudança.
2. O TRE/RJ, soberano na delimitação do arcabouço fático-probatório da controvérsia, assentou que o eleitor, de fato, residia no Município de Saquarema, somente apresentando atestado de domicílio de terceiro.
3. Acaso fosse adotada a teoria do crime material, não haveria falar em consumação do delito, uma vez que não houve o efetivo deferimento da transferência do título eleitoral. Da mesma forma, se fosse adotada a ótica da corrente formalista, também não se poderia falar em finalização do tipo penal, já que o réu efetivamente tinha domicílio eleitoral no município para o qual pretendeu a transferência do título de eleitor.
4. A tutela penal, como ultima ratio do sistema jurídico, deve ser acionada para condutas que busquem fraudar o núcleo essencial das normas que estruturam o direito eleitoral.
5. Agravo regimental ao qual se nega provimento.
Decisão:
O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora.
Partes:
AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
AGRAVADO: RICARDO DUARTE
Advogado(a): DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Referência Legislativa:
LEG.: Federal LEI ORDINÁRIA Nº.: 4737 Ano: 1965 (CE - Código Eleitoral) 
Art.: 289
Observação:
(11 fls.)
Eleições 2008
 COMENTÁRIO:
Provimento negado, pois foi constatado que o eleitor, de fato, residia no Município de Saquarema, somente apresentando atestado de domicílio de terceiro. Não há o que se falar em consumação do delito, uma vez que não houve o efetivo deferimento da transferência do título eleitoral. Esse tipo de tutela penal deve ser buscada quando de fato houver conduta fraudulenta ao núcleo das normas que estruturam o direito eleitoral.
ABUSO DE AUTORIDADE
0000398-24.2016.6.26.0237
AI - Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 39824 - MAIRIPORÃ - SP
Acórdão de 11/12/2018
Relator(a) Min. Admar Gonzaga
Publicação:
DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 250, Data 19/12/2018, Página 97/98 
Ementa:
ELEIÇÕES 2016. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL. CONDUTA VEDADA E ABUSO DE PODER POLÍTICO. PREFEITO E VICE-PREFEITO ELEITOS. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO 
ESPECÍFICA AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. REVISÃO DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. 
1. As razões do agravo interno consistem em reiteração literal do agravo manejado com vistas à reforma da decisão do 
presidente do Tribunal Regional Eleitoral paulistano que inadmitiu o recurso especial, estando completamente dissociadas dos 
fundamentos adotados na decisão objeto da insurgência, o que inviabiliza por completo a reforma do decisum impugnado, 
atraindo a incidência do verbete sumular 26 do TSE. 
2. O recurso especial seria inviável diante da ausência de demonstração de ofensa efetiva a dispositivo de lei e da pretensão de 
reexame de provas, providência inviável em sede de recurso especial, a teor do verbete sumular 24 do TSE. 
3. No mérito, o TRE/SP manteve a condenação dos agravantes ao pagamento de multa, cassou os registros aos cargos de 
prefeito e vice-prefeito e declarou a inelegibilidade de ambos pelo período de 8 anos, em razão do abuso de autoridade, 
caracterizado pela pintura de bens públicos com a cor do partido dos investigados, nos termos do art. 74 da Lei 9.504/97 c.c. o 
art. 22, XIV, da LC 64/90, e pela prática de conduta vedada a agentes públicos, consistente na realização de atos decampanha 
no interior de obra pública e na utilização de servidores públicos em atos de campanha durante o horário de expediente, nos 
termos do art. 73, incisos I e III, da Lei 9.504/97. 
4. A utilização de servidores públicos em horário de expediente para participar de atos de campanha e a realização de 
campanha política no interior de obras públicas foram comprovados mediante depoimentos de testemunhas e fotografias, 
segundo a compreensão do tribunal regional, que é soberano quanto ao exame do caderno fático-probatório. Eventual reforma 
do decisum atrairia o óbice do verbete sumular 24 do TSE. 
Agravo regimental a que se nega provimento.
Decisão:
O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Votaram com o Relator os Ministros Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin, Jorge Mussi, Og Fernandes e Rosa Weber (Presidente). 
Composição: Ministra Rosa Weber (Presidente) e Ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin, Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.
Partes:
AGRAVADA: COLIGAÇÃO PARA MAIRIPORÃ VOLTAR A CRESCER
Advogado(a): CAIO COSTA E PAULA
Advogado(a): SÉRGIO HENRIQUE PASSOS AVELLEDA
Advogado(a): IVO LIBERALINO DA SILVA JÚNIOR
Advogado(a): ADEMAR APARECIDO DA COSTA FILHO
Advogado(a): MARCELO SANTIAGO DE PADUA ANDRADE
Advogado(a): AIDÊ CARVALHO ENGHOLM CARDOSO
Advogado(a): LUCIANO VITOR ENGHOLM CARDOSO
Advogado(a): HÉLIO FREITAS DE CARVALHO DA SILVEIRA
Advogado(a): MARIA PATRÍCIA FERREIRA PIMENTEL
Advogado(a): RONAIR FERREIRA DE LIMA
Advogado(a): RAFAEL SONDA VIEIRA
Advogado(a): HEITOR VITOR MENDONÇA FRALINO SICA
Advogado(a): ANANDA BOARI GOMES DE OLIVEIRA
AGRAVANTES: MÁRCIO CAVALCANTI PAMPURI
Advogado(a): ALBERTO LOPES MENDES ROLLO
Referência Legislativa:
LEG.: Federal LEI ORDINÁRIA Nº.: 9504 Ano: 1997 (LEL - Lei Eleitoral - Normas para as Eleições) 
Art.: 73 Inc.: 1 
Art.: 73 Inc.: 3 
Art.: 74
LEG.: Federal LEI COMPLEMENTAR Nº.: 64 Ano: 1990 (LC64 - Lei de Inelegibilidade) 
Art.: 22 Inc.: 14
LEG.: Federal SÚMULA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Nº.: 26 Ano: 2016
LEG.: Federal SÚMULA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Nº.: 24 Ano: 2016
Observação:
(10 fls.)
Eleições 2016
COMENTÁRIOS: 
Provimento negado.houve a condenação dos agravantes ao pagamento de multa, cassou os registros aos cargos de prefeito e vice-prefeito e declarou a inelegibilidade de ambos pelo período de 8 anos, em razão do abuso de autoridade, caracterizado pela pintura de bens públicos com a cor do partido dos investigados, A utilização de servidores públicos em horário de expediente para participar de atos de campanha e a realização de 
campanha política no interior de obras públicas, conduta vedada a agentes públicos e que foram comprovadas mediante depoimentos de testemunhas e fotografias.
A CORRUPÇÃO ELEITORAL
0000001-32.2017.6.11.0015
AI - Agravo Regimental em Agravo de Instrumento nº 132 - SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA - MT
Acórdão de 12/03/2019
Relator(a) Min. Admar Gonzaga
Publicação:
DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 064, Data 03/04/2019, Página 33-34 
Ementa:
ELEIÇÕES 2016. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO. SUPOSTA FRAUDE DECORRENTE DE DIVULGAÇÃO DE PESQUISA FRAUDULENTA NO WHATSAPP E NO FACEBOOK. DECISÕES. INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. IMPROCEDÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. VERBETE SUMULAR 24 DO TSE. INCIDÊNCIA.
1. A despeito da alegada ofensa ao § 10 do art. 14 da Constituição Federal, a revisão do entendimento da Corte de origem quanto à manutenção da decisão de primeiro grau, por entender não comprovada a fraude punível no âmbito da ação de impugnação de mandato eletivo, exigiria o reexame de fatos e provas, vedado em sede de recurso especial, a teor do verbete sumular24 desta Corte Superior.
2. A jurisprudência deste Tribunal é firme no sentido de que o bem jurídico tutelado pela ação de impugnação de mandato eletivo é a legitimidade da eleição, razão pela qual, ao se apurar, nessa via processual, abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, os fatos devem ser potencialmente graves a ponto de ensejar desequilíbrio no pleito.
Decisão:
O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Votaram com o Relator os Ministros Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Jorge Mussi, Og Fernandes e Rosa Weber (Presidente). 
Composição: Ministra Rosa Weber (Presidente) e Ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.
Partes:
AGRAVADOS: JANAILZA TAVEIRA LEITE
Advogado(a): DANILO SCHEMBEK SOUZA
AGRAVANTES: PARTIDO POPULAR SOCIALISTA (PPS) - MUNICIPAL
Advogado(a): ELLY CARVALHO JÚNIOR
Referência Legislativa:
LEG.: Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL Nº.: 1988 Ano: 1988 (CFD - Constituição Federal Democrática) 
Art.: 14 Par.: 10
LEG.: Federal SÚMULA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Nº.: 24 Ano: 2016
Observação:
(8 fls.)
Eleições 2016
COMENTÁRIOS :
Agravo provido devido SUPOSTA FRAUDE DECORRENTE DE DIVULGAÇÃO DE PESQUISA FRAUDULENTA NO WHATSAPP E NO FACEBOOK. Pedindo impugnação de mandato eletivo. Por entender não comprovada a fraude punível no âmbito da ação de impugnação de mandato eletivo, exigiria o reexame de fatos e provas.

Continue navegando