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Saneamento Básico II - Matéria + Exercícios + Resumo

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Saneamento Básico II 
 
Introdução: Saneamento básico é um conjunto de serviços, infraestrutura e 
instalações operacionais de abastecimento de água, esgoto sanitário, limpeza 
urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais, 
portanto saneamento básico caracteriza o conjunto de ações socioeconômicas que 
tem por objetivo alcançar salubridade ambiental. As principais atividades do 
saneamento é o abastecimento de água; afastamento de dejetos (sistemas de 
esgoto); coleta, remoção e destinação final do lixo; drenagem de águas pluviais; 
controle de insetos e roedores; higiene dos alimentos; controle da poluição 
ambiental; saneamento da habitação, dos locais de trabalho e de recreação; 
saneamento aplicado ao planejamento territorial. 
 
Caracterização e Potabilidade da Água 
Qualidade 
• Físicas 
Cor: A presença de cor na água provem de partículas muito pequenas de 
origem orgânica ou inorgânica. Do ponto de vista sanitário águas com 
valores altos de cor são consideradas inadequadas ao consumo. 
Turbidez: Concentração de partículas em suspensão e coloidais presentes 
na fase liquida. A turbidez da água é a intensidade que um feixe de luz 
sofre ao atravessar um corpo d’água. 
Sabor e Odor: Não há a existência de uma unidade para medir o sabor e 
o odor na água, contudo com tem a presença de odor e sabor e 
extremamente indesejável por provocar imediata recusa pelo consumidor. 
O sabor e o odor é provenientes de diversas origens desde naturais até 
artificiais. O procedimento para a retirada de sabor e o odor é feita através 
de filtração em carvão ativado. 
Temperatura: Grande importância pelo efeito sobre a vida aquática. 
Sólidos: Refere-se ao resíduo da evaporação e secagem entre 103ºC e 
105ºC. 
 
• Químicas 
Salinidade: Concentração de sal presente na água. 
Dureza: Presença de sais alcalinos, cálcio, sólidos e magnésio e algumas 
vezes ferro e alumínio. A remoção desses itens da água é feita por 
precipitação química ou por troca iônica. 
Alcalinidade: Está relacionada a sais alcalinos de sódio, cálcio e magnésio 
e mede a capacidade da água em neutralizar ácidos. 
Agressividade: o PH é o principal responsável pelas características 
agressiva ou incrustante que a água presenta: uma água ácida normalmente 
agressiva, atacando canalizações, uma água alcalina é normalmente 
incrustante, depositando calcário nas canalizações. 
 
• Biológicas 
Organismos vivos em suspensão: bactérias, protozoários, algas, fungos, 
vermes, etc. 
Coliformes Totais (CT): Reúne um grande número de bactérias 
Coliformes Fecais (CF): Pertencem a esse subgrupo os microrganismos 
que aparecem exclusivamente no trato intestinal. Sua identificação permite 
afirmar que houve presença de matéria fecal, embora não exclusivamente 
humana. 
Estreptococos Fecais (EF): Espécie do gênero Streptococcus que 
ocorrem apenas no trato intestinal do homem e de animais de sangue 
quente, como os coliformes fecais. 
 
 
Abastecimento de H2O: Mananciais – Captação – Adutor – ETA – Rede de 
distribuição – Destino final 
• Captação de H2O 
Fontes: 
Superficiais (rios, lagos, canais, etc.) 
Subterrâneas (lençóis subterrâneos) 
• Tipos de Mananciais 
A captação tem por finalidade retirar H2O em quantidade capaz de 
abastecer o consumo e em qualidade que dispense tratamentos ou reduza 
ao mínimo possível. 
Manancial abastecedor: condições sanitárias adequadas; vazões 
suficientes para atender a demanda. 
 
H2O Superficial: Quantidade, qualidade, garantia de funcionamento, economia 
das instalações, localização. 
H2O Subterrâneas: Lençol Freático, captação feita com drenos, fontes e poços 
freáticos. Possui apenas uma camada impermeável. Lençol artesiano, captação 
feita por poços artesianos, possui duas camadas impermeáveis 
 
Adutoras 
São canalizações dos sistemas de abastecimento de H2O que a conduzem para as 
unidades que precedem a rede de distribuição 
 Classificação 
• De acordo com a energia de movimentação do fluido gravidade, recalque 
e mista. 
• Modo de escoamento livre, forçado e mista. 
• Adutora por recalque. Forçado P ≠ atm, Sucção P < atm, Adução P > atm 
• Natureza da água bruta ou tratada 
 
 
IQA – Índice de Qualidade de Água 
Tem como objetivo desenvolver um indicador da qualidade de água por meios de 
análises químicas, físicas e biológicas 
• Oxigênio Dissolvido: Oxigênio proveniente da atmosfera dissolvido na 
água devido á diferença de pressão. 
• Temperatura: Os corpos naturais apresentam variações de temperatura 
na água. Geralmente a elevação de temperatura em um corpo de d’água é 
provocada por despejos industriais. 
• Turbidez: Grau de atenuação de intensidade que o feixe de luz atravessa 
um corpo de água 
• Fosforo: Encontrado em águas naturais devido ás descargas de esgotos 
sanitários. 
• Nitrogênio: Os esgotos sanitários são a principal fonte de nitrogênio nas 
águas, alguns afluentes industriais também descarregam nitrogênio 
orgânico e amoniacal, nas áreas agrícolas o escoamento de águas pluviais 
também contribui para a presença de diversas formas de nitrogênio. 
• DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio): Quantidade de oxigênio 
necessária para oxidação da matéria orgânica através de um agente 
químico. 
• pH: O pH é um parâmetro importante em muitos estudos no campo do 
saneamento ambiental, a influencia do pH sobre ecossistemas aquáticos 
naturais dá-se diretamente devido a seus efeitos sobre a fisiologia das 
diversas espécies. 
• Coliformes Fecais: Bactérias que indicam a contaminação fecal na água. 
• Sólidos Totais: Soma de resíduos dissolvidos e em suspensão encontrados 
no meio, sejam orgânicos ou inorgânicos. 
 
Vazões de dimensionamento de adutos 
O dimensionamento deve ser feito para as condições de demanda máxima que o 
sistema não funcione com deficiência durante algumas horas do dia ou dias do 
ano. As obras a montante do reservatório de distribuição devem ser dimensionadas 
para atender a vazão media do dia de maior consumo e a rede de distribuição 
dimensionada para a maior vazão de demanda. 
 
Rede de Distribuição 
Parte do sistema destinada ao abastecimento formado de tubulações e acessórios, 
com a finalidade de abastecer com água potável ao consumidor de forma continua, 
em quantidade, qualidade e pressão adequada. É o componente de maior custo de 
tubulações entre 50 a 75% do valor do sistema. 
 
Tipos de Rede 
 Principal: Canalização mestre, possuem maior diâmetro e tem por 
finalidade abastecer a canalização secundaria. 
 Secundarias: Tubulações com menor diâmetro e tem função abastecer 
diretamente os pontos de consumo. 
 Rede Ramificada: Uma única canalização principal. 
 Rede Malhada: Condutos principais formam condutos interligados. 
 Rede Mista: Contem anéis e trechos ramificados 
 
ETA 
• Oxidação: A primeira etapa é oxidar os metais presentes na água, 
principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam 
dissolvido na água bruto. Para isso injeta-se cloro a fim de tornar os metais 
insolúveis na água. 
• Coagulação: Remoção das partículas de sujeira feita com a dosagem de 
sulfato de alumínio ou cloreto férrico. 
• Floculação: A água já coagulada movimenta-se dentro de um tanque onde 
os flocos se misturam e ganham peso, volume e consistência. 
• Decantação: Os flocos formados anteriormente separam-se da água, 
sedimentando -se no fundo dos tanques. 
• Filtração: Após estas etapas a água ainda contem impurezas, por isso ela 
passa por filtros constituídos por camadas de areia 
• Fluoretação: Consiste na aplicação de uma dosagem de composto de 
flúor, afim de reduzir a incidência de carie dentaria. 
• Desinfecção: Nesta etapaa água recebe o cloro que elimina germes 
nocivos à saúde 
• Correção de pH: Para proteger as canalizações das redes e das casas 
contra corrosão ou incrustação, para isso a dosagem ocorre a adição de cal 
 
 
Esgoto Sanitário (NBR 7229/93): Água residuária composta de esgoto doméstico, despejo 
industrial admissível a tratamento em conjunto com esgoto doméstico e água de infiltração. 
CONSTITUIÇÃO DO ESGOTO SANITÁRIO (segundo a NBR 7229/93) 
▪ Esgoto Industrial: Resíduo líquido de operação industrial; 
▪ Esgoto Doméstico: Água residuária (líquido que contém resíduo de atividade humana) 
de atividade higiênica e/ou de limpeza; 
▪ Águas de Infiltração: águas que ao escoar ou infiltrar no terreno penetram nos coletores 
de esgoto, seja por juntas mal executadas ou aberturas nos componentes da rede 
coletora de esgoto. 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA DE ESGOTO 
▪ VI a.C: Cloaca Máxima de Roma (1º Sistema de esgoto planejado e implantado); 
▪ Europa medieval: Condutos de drenagem pluvial; 
▪ Inglaterra (1596): Invenção da privada com descarga hídrica; 
▪ Londres (1815): Autorização do lançamento de esgoto doméstico em galerias de águas 
pluviais; 
▪ Londres (1847): Torna-se obrigatório o lançamento de esgotos nas galerias - INÍCIO DO 
SISTEMA UNITÁRIO (Bom desempenho em regiões frias e subtropicais, onde o índice 
pluviométrico é baixo); Aplicação do sistema unitário no Rio de Janeiro (1864), Nova 
Iorque (1857), Recife (1873), Berlim (1874) e São Paulo (1883); 
▪ SISTEMA SEPARADOR PARCIAL (Uso em regiões tropicais); Rio de Janeiro e São Paulo; 
▪ Estados Unidos (1879): SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO; Aplicação em São Paulo 
(1912). 
TIPOS DE SISTEMAS COLETORES 
▪ SISTEMA UNITÁRIO: águas residuárias domésticas e industriais, água de infiltração e 
pluviais no mesmo conduto, tudo junto. 
▪ SISTEMA SEPARADOR PARCIAL: águas residuária domésticas e apenas parcela das 
águas pluviais (coletada nas edificações) no mesmo conduto. 
▪ SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO: drenagem pluvial totalmente independente. 
 
EVOLUÇÃO DA COLETA DE ESGOTO NO BRASIL 
Primeiro Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Brasil: Rio de Janeiro em 1864 e 
Recife 1876 a 1878. Somente na primeira década do século XX o primeiro SES da região norte 
do Brasil na cidade foi de Belém. 
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO REQUER 
▪ Planejamento das ações; 
▪ Elaboração de projetos; 
▪ Obtenção de financiamentos e construção das unidades de: Coleta (maior dificuldade), 
elevação, tratamento e destinação final. 
IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTO 
▪ 80% da água de abastecimento vira esgoto; 
▪ Melhora as condições sanitárias locais; 
▪ Elimina focos de poluição e contaminação; 
▪ Elimina odor; 
▪ Reduz a incidência de doença; 
▪ Proteção e conservação dos recursos hídricos; 
▪ Reduz o custo de tratamento de águas; 
▪ Atender padrões legais ambientais de lançamento; 
▪ Salubridade Ambiental. 
 
DIVISÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 
 
 
 
SISTEMA INDIVIDUAL 
Caracterizado pela coleta e/ou tratamento de pequena contribuição de esgoto sanitário 
provenientes de imóveis domiciliares, comerciais e públicos de locais normalmente desprovidos 
de coleta de esgoto. 
Exemplo 1: Fossa seca. Vantagens: baixo custo; simples operação e manutenção; não consome 
água; e risco mínimo à saúde. Desvantagem: pode poluir o solo e requer solução para outras 
águas servidas. 
 
Exemplo 2: Fossa seca estanque. Usado em locais de difícil escavação; Lençol freático elevado; 
Zonas rochosas ou terrenos muito duros; Terrenos desmoronáveis e lotes de pequenas 
proporções, onde há perigo de poluição de poços de suprimento de água. 
 
Exemplo 3: Fossa seca de fermentação. 
 
Exemplo 4: Fossa séptica e sumidouro. 
Quando não há disponibilidade de uma rede de esgoto pública, torna-se obrigatório o 
uso de instalações necessárias para a depuração biológica e bacteriana das águas residuárias. 
Os despejos lançados sem tratamento propiciam a proliferação de inúmeras doenças. A 
obrigatoriedade do uso dessas instalações está fundamentada no REGULAMENTO DO 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA-Decreto no 16.300 de 31/12/1932. 
O QUE SÃO: As fossas sépticas são instalações que atenuam a agressividade das águas. 
Consistem em uma caixa impermeável onde os esgotos domésticos se depositam. Têm a função 
de separar e transformar a matéria sólida contida nas águas de esgoto, descarregando-a no 
terreno, onde se completará o tratamento. A altura mínima do líquido no interior da fossa para 
garantir a ação neutralizante das bactérias é cerca de 1,20 m. São encaminhados às fossas todos 
os despejos domésticos oriundos de cozinhas, lavanderias domiciliares, chuveiros, lavatórios, 
bacias sanitárias, bidês, banheiras, mictórios e ralos de piso. Os despejos da cozinha devem 
passar por caixas de gordura antes de serem lançados às fossas sépticas. Águas pluviais não 
devem ser lançadas. A destinação dos subprodutos gerados nos tanques sépticos são os 
efluentes líquidos; lodo e o biogás. Possui caixa de passagem antes de chegar a fossa séptica e 
depois têm-se o sumidouro (também conhecidos como poços absorventes). 
FUNCIONAMENTO: Nas fossas, as águas servidas sofrem a ação de bactérias anaeróbicas, ou 
seja, microorganismos que só atuam sem a presença de oxigênio. Durante a ação desses 
microorganismos (em grande parte presentes nos próprios resíduos lançados), parte da matéria 
orgânica sólida é convertida em gases ou em substâncias solúveis, que dissolvidas no líquido 
contido na fossa, são esgotadas e lançadas no terreno. 
Ao longo do processo, depositam-se no fundo da fossa, as partículas minerais sólidas (lodo) e 
forma-se na superfície do líquido uma camada de espuma ou crosta constituída de substâncias 
insolúveis e mais leves que contribui para evitar a circulação do ar, facilitando a ação das 
bactérias. Como resultado há a destruição total ou parcial de organismos patogênicos. 
OBS: Lodo é o material acumulado na zona de digestão do tanque séptico, por sedimentação de 
partículas sólidas suspensas no esgoto e lodo fresco é o lodo instável, em início de processo de 
digestão. 
 
RESTRIÇÕES AO USO 
▪ O sistema de fossas sépticas deve estar nas prescrições da NBR 7229/1993: Projeto, 
construção e operação de sistemas de tanques sépticos; prevê três tipos básicos de 
fossa sépticas: Câmara única, câmaras sobrepostas e câmaras em série; A geometria da 
fossa é em geral prismática ou cilíndrica. 
▪ É vedado o encaminhamento ao tanque séptico de: águas pluviais e despejos capazes 
de causar interferência negativa na fase do processo de tratamento ou elevação 
excessiva da vazão de esgoto afluente, como os provenientes de piscinas e lavagem de 
reservatórios de água; 
▪ Devem ser localizadas o mais próximo possível do banheiro, com tubulação o mais reto 
possível e distanciadas de qualquer manancial de água; 
▪ Devem observar as seguintes distâncias horizontais mínimas: 1,50m de construções, 
limites de terreno, sumidouro, valas de infiltração e ramal predial de água; 3,0m de 
árvores e de qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água e 5,0m de poços 
freáticos e de corpos de água de qualquer natureza. 
ASPECTOS CONSTRUTIVOS 
1. Escava-se o terreno de modo que a parte superior da fossa fique um pouco abaixo do 
nível do terreno. Se o terreno for bastante firme, não há necessidade de fôrmas 
externas, caso contrário, escavar mais 10cm para cada lado, para colocação e retirada 
de fôrmas; 
2. Elaboração das fôrmas, para moldar a estrutura da fossa; 
3. Durante a concretagem, inicialmente molda-se o fundo e depois as paredes laterais. A 
espessura do fundo da fossa e das paredes é de 15cm. A retirada das fôrmas poderá ser 
feita 24 horas depois; 
4. Laje de cobertura: Para confecção da laje de cobertura, usar fôrmas com dimensões taisque fiquem bem apoiadas nas laterais. Para facilitar a remoção, podem-se usar, em vez 
de uma única laje, várias lajes menores. 
5. Para armação da laje, usar 3 ferros de 1\4 “ na parte inferior. Confeccionar também 
alças com ferro de 1\4” para remoção das tampas; 
6. Lajes das chicanas: terão a espessura de 5cm e poderão ser feitas em partes, para 
facilitar a remoção. Elas serão colocadas nas ranhuras deixadas durante a concretagem. 
Traço recomendado para concreto: O traço recomendado é de 1:2:3 ou 2:3:3 (cimento, areia e 
pedra). 
Para estipular as dimensões da fossa, é necessário o cálculo do volume útil total. Entretanto, 
para um pré-dimensionamento, pode-se utilizar uma tabela de dimensionamento prático. 
Entrando com o número de pessoas (não inferior a cinco), têm-se as dimensões e a capacidade 
da fossa, em litros, equivalente ao volume útil (correspondente à somatória dos volumes 
destinados à digestão, decantação e armazenamento da escuma). 
ABERTURAS DE INSPEÇÃO: Permitem a remoção do lodo e da escuma acumulados, assim como 
a desobstrução dos dispositivos internos, e devem atender as seguintes questões: 
▪ Todo tanque deve ter pelo menos uma abertura com a menor dimensão igual ou 
superior a 0,60m, que permita acesso direto ao dispositivo de entrada do tanque; 
▪ O máximo raio de abrangência horizontal, admissível para efeito de limpeza, é de 1,50m, 
a partir do qual nova abertura deve ser necessária; 
▪ A menor dimensão das demais aberturas, que não a primeira, deve ser igual ou superior 
a 0,20m; 
▪ Os tanques executados com lajes removíveis em segmentos não necessitam de 
aberturas de inspeção, desde que as peças removíveis que as substituam tenham área 
igual ou inferior a 0,50 m²; 
▪ Tanques prismáticos retangulares de câmaras múltiplas devem ter pelo menos uma 
abertura por câmara. 
IDENTIFICAÇÃO: Os tanques devem conter uma placa de identificação com as seguintes 
informações, gravadas de forma indelével, em lugar visível: 
▪ Identificação: nome do fabricante ou construtor e data fabricação; 
▪ Tanque dimensionado conforme a NBR 7229; 
▪ Temperatura de referência: conforme o critério de dimensionamento adotado; 
indicação da faixa de temperatura ambiente. Para tanques dimensionados para 
condições mais rigorosas (T<=10oC), indicar “todos”; 
▪ Condições de utilização: tabela associando números de usuários e Intervalos de limpeza 
permissíveis. 
INSPEÇÃO: é realizado a verificação de estanqueidade. 
▪ Antes de entrar em funcionamento, o tanque séptico deve ser submetido ao ensaio de 
estanqueidade, realizado após ele ter sido saturado por no mínimo 24 h. 
▪ A estanqueidade é medida pela variação do nível de água, após preenchimento, até a 
altura da geratriz inferior do tubo de saída, decorridas 12 h. Se a variação for superior a 
3% da altura útil, a estanqueidade é insuficiente, devendo-se proceder à correção de 
trincas, fissuras e juntas. 
▪ Após a correção, novo ensaio deve ser realizado. 
MANUTENÇÃO: O lodo e a escuma acumulados nos tanques devem ser removidos a intervalos 
equivalentes ao período de limpeza do projeto conforme a norma NBR 7229/1993. 
▪ O intervalo pode ser encurtado ou alongado quanto aos parâmetros de projeto, sempre 
que se verificarem alterações nas vazões efetivas de trabalho com relação às estimadas. 
▪ Quando da remoção do lodo digerido, aproximadamente 10% de seu volume devem ser 
deixados no interior do tanque. 
▪ Anteriormente a qualquer operação que venha a ser realizada no interior dos tanques, 
as tampas devem ser mantidas abertas por tempo suficiente à remoção de gases tóxicos 
ou explosivos (mínimo 5 min). 
 
SISTEMA COLETIVO 
O sistema convencional é o conjunto de obras e instalações destinadas a propiciar a 
coleta, afastamento e condicionamento (tratamento, quando necessário) e disposição final do 
esgoto sanitário de uma comunidade, de forma contínua e higienicamente segura (sem riscos 
para a saúde). 
Dividido em rede coletora, elevação (conjunto de instalações destinadas a transferir os 
esgotos de uma cota mais baixa para outra mais alta), tratamento e destino final. 
CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA COLETIVO 
▪ REDE COLETORA: Conjunto constituído por ligações prediais, coletores de esgoto e seus 
órgãos acessórios. 
Coletor predial: Canalização que conduz o esgoto sanitário dos edifícios até a rede de esgoto. 
Interno (dentro da propriedade) e externo (área pública). 
Ligação predial: Trecho do coletor predial compreendido entre o limite do terreno e o coletor 
de esgoto. Deve ter no mínimo 100 mm de diâmetro. 
Coletor de esgoto secundário: Canalização de pequeno diâmetro que recebe os efluentes dos 
coletores prediais em qualquer ponto ao longo de sua extensão. 
Coletores Primários: geralmente são instalados na rua e denominados: 
Coletor Tronco: Quando somente recebem contribuições de coletores secundários; 
Coletor Principal: quando é o coletor de maior extensão na bacia de esgotamento, conduzindo-
os a um interceptor ou emissário. 
▪ INTERCEPTOR: Canalização de grande porte que intercepta o fluxo de coletores 
primários. Não recebe ligações prediais diretas. 
 
▪ EMISSÁRIO (EMISSÁRIO SUBMERSO): Conduto final de um sistema de esgoto sanitário, 
destinado ao afastamento dos efluentes da rede para o ponto de lançamento (descarga) 
ou de tratamento, recebendo contribuições apenas nas extremidades de montante. 
Emissário submarino: leva os efluentes dentre tubos submersos em água. 
 
 
 
 
▪ ESTAÇÃO ELEVATÓRIA: Instalações eletromecânicas e obras civis destinadas ao 
transporte do esgoto sanitário do poço de sucção das bombas ao nível de descarga do 
recalque. 
 
▪ SIFÃO INVERTIDO: Trecho rebaixado com escoamento sob pressão, com a finalidade de 
transpor obstáculos, depressões ou cursos d'água. 
▪ ÓRGÃOS ACESSÓRIOS: Dispositivos fixos desprovidos de equipamentos mecânicos, 
construídos em pontos singulares da rede de esgoto. 
Poço de visita (PV): Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior, 
destinada à execução de trabalhos de manutenção. 
Tubo de inspeção e limpeza (TIL) ou Poço de inspeção (PI): Dispositivo não visitável que permite 
inspeção visual e introdução de equipamentos de limpeza. 
Terminal de limpeza (TL): Dispositivo que permite apenas a introdução de equipamentos de 
limpeza, que pode ser construído no início dos coletores. 
Caixa de passagem (CP): Câmara sem acesso que pode ser construída nas mudanças de direções, 
declividade, material e diâmetro, desde que seja possível a introdução de equipamento de 
limpeza a jusante (PV ou TIL). 
 
 
REGIME HIDRÁULICO DE ESCOAMENTO 
▪ CONDUTOS LIVRES: Rede Coletora, Interceptor e Emissários 
▪ CONDUTOS FORÇADOS: Sifões Invertidos, Linhas de Recalque das Elevatórias e 
Emissários Submarinos. 
TRAÇADO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO 
▪ REDE TIPO PERPENDICULAR; 
▪ REDE EM IEQUE; 
▪ REDE EM RADIAL OU DISTRITAL; 
OBS: O traçado sempre se inicia nos pontos de cotas mais elevadas instalando-se um TL; O 
traçado deve seguir ao máximo as declividades do terreno evitando-se declividades contrárias à 
da topografia, com exceção de trechos curtos onde não houver outra opção; O PV e o TIL podem 
receber mais de uma ligação afluente, mas devem apresentar uma só saída. 
LOCALIZAÇÃO DA REDE EM PLANTA 
 
A distância vertical entre tubulações que se cruzam deve ser igual ou superior a 0,5m. 
REDE DUPLA 
 
REDE SIMPLES: Os coletores serão lançados no eixo ou no terço do leito. Caso em um dos lados 
da rua existam soleiras negativas (rede fica mais rasa), o coletor deverá ser lançado no terço 
correspondente. 
 
 
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 
NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO 
▪ TRATAMENTO PRELIMINAR E PRIMÁRIO: processo mecânico ou físico para retirar o 
material particulado em suspensão; 
▪ TRATAMENTO SECUNDÁRIO:processo biológico para remoção da carga orgânica (DBO) 
solúvel presente; 
▪ TRATAMENTO TERCIÁRIO: processo químico para reduzir os nutrientes, os patógenos e 
as substâncias tóxicas. 
 
 
 
TRATAMENTO PRELIMINAR 
 
Finalidades da remoção de sólidos grosseiros: proteger as unidades subsequentes; proteger as 
bombas e as tubulações e proteger os corpos receptores. 
Finalidades da remoção de areia: evitar abrasão nas bombas e tubulações; evitar obstrução em 
tubulações e facilitar o transporte do líquido. 
GRADEAMENTO 
▪ Remoção do material grosseiro em suspensão; 
▪ Proteção das tubulações, das bombas e rotores; 
▪ Aumento da eficiência na operação e desinfecção. 
Aspectos de projeto: Espaçamento de barras; Inclinação da grade e condições hidráulicas. 
Limpeza: Manual (45 ou 60 graus) e mecanizada (70 a 90 graus). 
Inclinação das barras: verticais ou inclinadas. 
Denominação da distância entre as barras: grade grosseira 4 – 10 cm; grade média 2 – 4 cm e 
grade fina 1 – 2 cm 
DESARENADOR / CAIXAS DE AREIA 
▪ Remoção de areia através de sedimentação, sem que haja remoção conjunta de sólidos 
orgânicos. Controla a quantidade de material removido por m³ de esgoto; teor de 
umidade e o teor de sólidos voláteis. 
Dispositivos de remoção: manuais ou mecânicos (bandeja de aço removidas por talha e 
carretilha ou bombeamento). 
Destino do material retido (“Areia”): aterro sanitário. 
TIPOS DE CAIXA DE AREIA 
▪ Tipo canal com velocidade constante controlada por Calha Parshall (controle da vazão 
em canais abertos de líquidos fluindo por gravidade e atua como misturador rápido, 
facilitando a dispersão dos coagulantes na água, durante o processo de coagulação); 
▪ Secção quadrada em planta, com remoção mecanizada de lodo; 
▪ Caixa de areia aerada. 
Limpeza quando a areia ocupar metade da altura ou dois terços de seu comprimento total. 
 
TRATAMENTO PRIMÁRIO 
Eliminar os sólidos suspensos sedimentáveis, por meio da decantação e realizar o 
processo de secagem desses sólidos por desidratação (lodo primário ou lodo bruto). 
EQUALIZAÇÃO 
▪ Regular a vazão e homogeneizar a concentração. 
TIPOS DE ARRANJOS DE EQUALIZAÇÃO 
▪ Na linha do processo: todo o fluxo passa tanque de equalização 
▪ Fora da linha do processo: apenas uma fração fluxo acima de uma vazão pré-
determinada direcionada para o tanque de equalização 
 
TRATAMENTO BIOLÓGICO 
▪ Eliminação de choque de cargas, diluição de substâncias inibidoras, estabilização do pH. 
▪ Carga constante de sólidos no decantador secundário leva uma melhor qualidade do 
efluente. 
DECANTADOR PRIMÁRIO 
Garantir a remoção de parte dos sólidos em suspensão totais passíveis de serem removidas 
da fase líquida por ação da gravidade. 
▪ De acordo com a forma: tanques retangulares (quando há limitação na área disponível); 
tanques circulares (são usados nos tratamentos primários e secundários, com 
alimentação, normalmente, pelo centro e ascendente) e tanques em forma de funil. 
▪ De acordo com o fundo: fundo pouco inclinado; fundo inclinado e fundo com poços de 
lodo. 
▪ Sistema de remoção do lodo: mecanizado e manual. 
▪ Sentido de fluxo: horizontal e vertical. 
 
TRATAMENTO SECUNDÁRIO 
▪ FILTRAÇÃO BIOLÓGICA: consiste em lançar o efluente do tratamento primário sobre um 
meio suporte, colocado no interior de um tanque aberto, de modo que esse efluente 
percole através desse meio e por adsorção biológica se estabilize (contato do efluente 
com o meio suporte, onde se desenvolve um filme biológico - biofilme). 
 
 
 
DISPOSITIVOS DE DISTRIBUIÇÃO 
▪ Sistema fixo: Formado por tubos perfurados colocados em formato de espinha de peixe 
sobre o meio suporte; 
▪ Sistema móvel: Formado por uma tubulação com aspersores distribuídos ao longo de 
seu comprimento, formando um binário. 
MEIO SUPORTE OU FILTRANTE 
▪ A altura da camada suporte nos filtros biológicos deve se situar entre 0,90m a 4,50m. 
▪ A camada suporte deve receber uma ventilação natural através de tubos inseridos ao 
longo do perímetro dos filtros, comunicando o meio ambiente com o interior dessa 
camada, para que se tenha a presença de ar e oxigênio no seu interior, uma vez que 
processo de estabilização da matéria orgânica é aeróbio. 
SISTEMAS DE DRENAGEM: O sistema de drenagem para recolhimento do percolado pode ser 
realizado através dos seguintes dispositivos que são os blocos cerâmicos; calhas pré-moldadas 
de concreto e tubos perfurados dispostos em espinha de peixe. 
▪ LODOS ATIVADOS: São flocos produzidos em um esgoto bruto ou decantado pelo 
crescimento de bactérias na presença de oxigênio, e é acumulado em concentração 
suficiente graças ao retorno de outros flocos previamente formados. São formados, 
principalmente de bactérias, algas, fungos e protozoários, sendo as bactérias os 
microrganismos de maior importância, uma vez que são responsáveis pela degradação 
da M.O. e pela formação de flocos. 
PROCESSO: Para a ocorrência de flocos densos é necessário que as principais condições 
ambientais dentro dos reatores estejam controladas, como o meio neutro em termos de pH; a 
presença dos principais nutrientes, nitrogênio e fósforo; o oxigênio deve ser adicionado em 
quantidade suficiente e que haja o controle da presença de substâncias tóxicas ou 
potencialmente inibidoras. 
É processo estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto do afluente e o lodo ativado 
são misturados intimamente, agitados e aerados; após este procedimento, o lodo formado é 
enviado para o reator, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado, sendo este último 
descartado. 
Partes integrantes da etapa biológica do sistema de lodos ativados: 
1. Tanque de aeração (reator): satisfazer as necessidades de metabolismo dos organismos 
através do ar injetado, mantendo uma agitação completa no tanque de aeração e 
evitando a sedimentação, assim os flocos ficam em contato íntimo com os organismos 
presentes no meio. 
2. Tanque de decantação (decantador secundário); 
3. Elevatória de recirculação do lodo; 
4. Elevatória de lodo excedente. 
 
 
▪ REATOR UASB: Recomenda-se o uso do reator UASB (é uma modalidade de tratamento 
de esgoto sanitário, com eficiência semelhante ao tratamento primário, onde por 
processos essencialmente anaeróbio, o esgoto sofre sedimentação e digestão do lodo 
dentro de uma única unidade) O reator deve possuir um separador de fases, GLS (gás, 
líquido e sólido). 
 
▪ LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO: são processos de tratamento nos quais o esgoto é lançado 
em tanques normalmente escavados no solo, e em função de parâmetros, estabilizam 
esse esgoto de forma aeróbia e/ou anaeróbia. A estabilização da matéria orgânica nas 
lagoas se faz por oxidação bacteriológica, oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia 
e/ou redução fotossintética por ação de algas, conforme o tipo de lagoa empregado. 
Devem ser observados o tipo do solo local, a presença e nível do lençol freático, a 
permeabilidade do solo, a topografia local e o custo do terreno. 
 
TIPOS DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO 
▪ LAGOAS ANAERÓBIAS: Constituem-se em uma forma alternativa de tratamento, onde 
a existência de condições estritamente anaeróbias é essencial. Para isso, o lançamento 
de uma grande carga de DBO (A taxa de consumo de oxigênio é várias vezes superior à 
taxa de produção) por unidade de volume da lagoa. Conservação ou retirada da camada 
flotante. 
Eficiência de remoção de DBO: 50 a 70% (2 a 5 dias), logo há necessidade de unidade posterior 
de tratamento. Sistemas de lagoas anaeróbias seguidas de lagoas facultativas (sistema 
australiano). 
 
▪ LAGOAS FACULTATIVAS: Estes podem ocorrer em três zonas da lagoa: zona anaeróbia, 
zona aeróbia e zona facultativa. Dependem da fotossíntese para a produção de oxigênio. 
A eficiência desse tipo de sistema de tratamento depende dadisponibilidade de grandes 
áreas para que a exposição à luz solar seja adequada, podendo a chegar a valores de 70 
a 90 % de remoção de DBO (demanda biológica de oxigênio). Cor verde devido às algas; 
elevada concentração de oxigênio dissolvido e sólidos em suspensão (algas). 
Recomendada para mais de 10000 habitantes. 
 
 
 
▪ LAGOA DE MATURAÇÃO: têm como objetivo a eliminação de micro-organismos 
patogênicos através da ação dos raios ultravioletas presentes na radiação solar, 
incidindo sobre ela durante 7 dias.

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