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AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE BARRAGEM DE CONCRETO • Calcular os esforços atuantes na barragens; • Verificar distribuições de tensões; • Avaliar estabilidade da barragem contra tombamento, cisalhamento e deslizamento; • Verificar tensões atuantes nas fundações. RECAPITULAÇÃO • Pressão de Água e Empuxo NA p=ga.z z Pressão Hidrostática (igual em todas as direções) p=ga.z 0 = E (distribuído) . . E (concentrado) hE=(1/3).z Pto aplicação: centróide E = p.z = ga.z 2 Obs: para concentrar uma carga distribuída calcula-se a área da distribuição e o ponto de aplicação na direção x ou y 2 2 • Pressão de Água e Empuxo NA z p=ga.z Neste caso há duas componentes importantes atuando no muro: empuxo horizontal e empuxo vertical 0 0 p=ga.z = + RECAPITULAÇÃO Carga concentrada x distribuída • Ex. Relembrar vigas L q q L q1 q2 L q1 q2 L P=q.L L/2 P=L.(q1+q2) 2 Como calcular o pto de aplicação? Centróide de figuras planas • Dividir a figura em n figuras planas conhecidas • Calcular as respectivas áreas (Ai) • Identificar o centróide de cada figura (xi ou yi); • Calcular o centro de aplicação com as equações abaixo n i i n i ii A xA X 1 1 n i i n i ii A yA Y 1 1 Obs: isto vale tanto para uma estrutura geométrica quanto para uma distribuição de carga Centróide – exemplo 1 L q1 q2 A1 A2 LqA 11 2 )( 12 2 Lqq A 2 1 L x 3 2 L x 2 32 )( 2 21 12 1 qq L LLqqL Lq X X Centróide – exemplo 2 A A L1 L2 L3 h1 h2 X W L1 3 2.L3 3 L2 2 Em relação ao pto A: 1 3 2 H 2 13 2 2 11 3 3 2 2 13 3 2 2 232 3 1 2 11 hL LH hL L hL L L LHLL LhL X A1 A2 A3 x1 + dist. Pto. A x2 + dist. Pto. A x3 + dist. Pto. A A Dimensionamento Barragens de Peso • Altura da Barragem (Hb) • potência de projeto, condicionantes hidrológicos (cheias máximas, pluviosidade), demandas, etc. • Largura da Crista (Lc) • Uso como rodovias: Min. 3 a 4m • Fórmulas: bc HL 65,1 110,1 bc HL Pré-dimensionamento Dimensionamento (cont.) • Borda Livre ou “Revanche” (Bl) • a altura mínima permitida entre o nível máximo do reservatório e a cota mais baixa da crista H h v g b o o 0 75 2 2 , ho – é a altura das ondas (m) vo – é a velocidade das ondas (m/seg) g – a aceleração da gravidade (m/seg2) Lf – largura de Fetch h L Lo f f 0 75 0 34 0 26 4, , , "Fetch" h V L Lo v f f 0 75 0 032 0 27 4, , , v ho o 150 2, Considerando a velocidade do vento (km/h) Vv Condições de Estabilidade • Apresentar segurança contra tombamento; • Apresentar segurança contra escorregamento; • Apresentar segurança contra cisalhamento da interface solo rocha; • Tensões calculadas não devem ultrapassar a tensão admissível. Condições de Estabilidade (cont.) A Tombamento: resultante dos momentos em relação ao pto. levam ao tombamento (rotação) da barragem R.MA Deslizamento: resultante dos esforços horizontais tende a mover horizontalmente a barragem para jusante (deslizar) R.Fh Condições de Estabilidade (cont.) A Cisalhamento: esforços cisalhantes que atuam na interface da fundação superam o critério de ruptura pré-estabelecido Tensão Admissível: resultante de todos os esforços atuantes induzem tensões de tração ou compressão que superam as tensões admissíveis do concreto Fator de Segurança • Definição FS = ________________________esforços equilibrantes esforços desequilibrantes FS > 1 equilíbrio FS = 1 equilíbrio limite Fs < 1 desequilíbrio Fator de Segurança • Na avaliação da segurança de barragens deve-se averiguar a segurança da mesma quanto às quatro descritas anteriormente: • Tombamento • Deslizamento • Cisalhamento • Esmagamento das Fundações Fator de Segurança ao Tombamento 5,1 _ _ rantesdesequilibmomentos sresistentemomentos FST Rotaciona na direção anti-horária Rotaciona na direção horária momentos resistentes são aqueles momentos que atuam no sentido de manter a barragem no chão, ou seja, que atuam no sentido anti-horário em relação ao pé de jusante. Fator de Segurança ao Deslizamento 5,1 _ __)_( __ ___ shorizontaiforças atritodeecoeficientverticaisforças todeslizamendeforças atritodesresistenteforças FSD considera-se como coeficiente de atrito o atrito na interface barragem-rocha de fundação Fator de Segurança ao Cisalhamento 0.25.1 __ ______ todeslizamendeforças fundaçãodaocisalhmentaoaresistênciatritodearesistênci FSC shorizontaiforças baseáreafundaçãocisalhresistatritodeecoeficientverticaisforças FSC _ __._.__)_( Barragens de Peso – esforços externos • Peso próprio e sobrecargas fixas • Pressão hidrostática • Subpressão • Forças de atrito • Poropressões • Sismos e gelo • Ondas Barragens de Peso – esforços internos • Retração, dilatação e deformação lenta do concreto; • Oscilações de temperatura; • Forças devidas a deformação do terreno de fundação e das encostas. Peso Próprio (Pp) • Considerar os esforços de massa e cargas fixas (máquinas, turbinas, etc.); • Calculado por unidade de metro de barragem; • Estudar a seção transversal típica; • Peso específico típico 2,4 e 2,5 t/m3; • Dividir seção transversal em figuras geométricas conhecidas pode facilitar o cálculo; Peso Próprio (Pp) - exemplo 1 2 5m 15m 10m 2m A1 = 5 x 12 = 60 m2 A2 = 15 x 10 = 75 m2 2 gc = 2,5 t/m3 (de projeto)Pp Pp = g x V Pp = 2,5 t/m3 x (60 + 75)m2 x 1m Pp = 337,5 t/m Pressões Hidrostáticas • Pressão exercida pelo empuxo das colunas de água na parede de montante e de jusante; • Atua perpendicular à superfície; • Em superfície inclinada, deve-se calcular empuxo horizontal (Eh) e vertical (Ev)
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