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Prévia do material em texto

Fortaleza, CE
2012
Cassandra Ribeiro Joye 
Regina Santos Young
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
Acolhimento em EaD
Aperfeiçoamento em Educação Profissional Científica e Tecnológica 
nos Níveis Básico e Técnico
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Presidente
Dilma Vana Rousseff
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante Oliva 
Secretário de Educação Profissional e 
Tecnológica
Marco Antônio de Oliveira
Diretor de Integração das Redes 
de Educação Profissional e 
Tecnológica
Marcelo Machado Feres 
Coordenação Geral de Fortalecimento 
dos Sistemas Públicos
Carlos Artur de Carvalho Arêas 
Reitor do IFCE
Cláudio Ricardo Gomes de Lima
Pró-Reitor de Ensino
Gilmar Lopes Ribeiro
Diretora de EaD/IFCE 
Cassandra Ribeiro Joye
Coordenadora da Especialização 
Em Turismo e Hospitalidade
Fabíola Silveira Jorge
Coordenadora Técnica
Aline Sá Cavalcanti
Coordenadora de Tutoria
Eliana Alves Moreira Leite
Coordenador de Produção de Conteúdo
Breno Giovanni Silva Araújo
Elaboração do Conteúdo
Autora:
Cassandra Ribeiro Joye
Coautora:
Regina Santos Young
Colaboradores
Cristiane Borges Braga
Jane Fontes Guedes
Eliana Alves Moreira
Gilvandenys Leite Sales
Equipe Pedagógica e Design Instrucional
Iraci de Oliveira Moraes Schmidlin
Lívia Maria de Lima Santiago
Márcia Roxana da Silva Régis 
Equipe Arte, Criação e Produção Visual
Benghson da Silveira Dantas
José Stelio Sampaio Bastos Neto
Luana Cavalcante Crisóstomo
Lucas de Brito Arruda
Marco Augusto M. Oliveira Júnior 
Suzan Pagani Maranhão
Equipe Web
Benghson da Silveira Dantas 
Fabrice Marc Joye
Samantha Onofre Lóssio 
Revisão Textual e Web
Débora Liberato Arruda Hissa
Saulo Garcia
Secretária
Carla Anaíle Moreira de Oliveira
Auxiliar
Bernardo Matias de Carvalho
Charlene Oliveira da Silveira
Créditos
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Joye, Cassandra Ribeiro.
 Acolhimento em educação a distância: Bloco I / Cassandra Ribeiro 
Joye, Regina Santos Young. - Fortaleza: SETEC/IFCE, 2012.
 59p. : il. ; 27cm.
 1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. 2. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 
E COMUNICAÇÃO. 3. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM. 4. 
FERRAMENTAS E RECURSOS DIGITAIS. I. Young, Regina Santos. II. 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE. III. 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC. IV. Título.
CDD – 371.334
J89a 
Catalogação na Fonte: Islânia Fernandes Araújo (CRB 3/917)
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Sumário
AULA 
PRESENCIAL
AULA 1
AULA 2
Surgimento e histórico da EaD 7
Definição da educação a distância12
O papel do professor no ensino a distância 23
Recursos utilizados em EaD 41
Ferramentas de organização, gestão 
e comunicação em EaD 45
Aprendendo a distância 27
Modelo de pedagogia a distância 19
Apresentação 5
Referências 56
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Para compreender a educação a 
distância 6
Os recursos e ferramentas 
utilizadas em EaD 40
O papel do professor e do aluno 
no ensino a distância 22
Tópico 1
Tópico 2
Ferramentas interativas do Moodle 48
Currículo 58
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5
ApreSentAção
Prezado (a) cursista,
Nesta disciplina, disponibilizaremos subsídios teóricos e práticos para que você compreenda 
o processo educativo que está se iniciando. Esse processo educativo possui particularidades 
próprias por ter como suporte principal as tecnologias da informação e comunicação (TICs), 
redimensionando, assim, o trabalho de professor e aluno na realidade da educação a distância.
Para que você tenha um bom aproveitamento em todo o curso, é muito importante que, nesta 
primeira disciplina, ocorra uma apropriação de questões chave sobre ensinar e aprender a 
distância por meio das TICs. Dessa forma, enfocaremos os seguintes aspectos/temáticos 
dessa importante modalidade educativa:
• surgimento e evolução da EaD; 
• características que compõem a educação a distância enquanto modalidade de ensino e 
sua relação com as tecnologias e as mídias; 
• legislação que normatiza a educação a distância no sistema educacional brasileiro;
• Andragogia e a metodologia pedagógica adotada em nossa Instituição para o ensino a 
distância;
• papel do professor e do aluno;
• recursos e ferramentas interativas para o ensino a distância. 
Todos os aspectos e temáticas destacadas serão trabalhados no ambiente virtual de 
aprendizagem Moodle, permitindo que, no decorrer da disciplina, você tenha uma experiência 
teórico-prática que colaborará para uma aprendizagem contextualizada e significativa. 
Muito sucesso nessa nova empreitada!
ApreSentAção
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Educação a d is tânc ia6
Caro (a) cursista,
Na aula presencial, você conhecerá as principais questões que envolvem a 
educação a distância (EaD). Estudaremos seu surgimento e evolução para entender 
sua valorização nos dias atuais. 
Discutiremos as características que compõem a educação a distância enquanto 
modalidade de ensino e sua relação com as tecnologias e as mídias. Enfatizaremos 
em sua disseminação a partir das potencialidades das Tecnologias da Informação 
e Comunicação (TICs).
Apresentaremos, também, a legislação que normatiza a educação a distância no 
sistema educacional brasileiro, mostrando que, assim como a educação presencial, 
a EaD é considerada relevante e normatizada em todos os seus processos.
No último tópico, discutiremos algumas questões-chave relacionadas ao modelo 
pedagógico baseado na Andragogia e a metodologia pedagógica adotada em 
nossa Instituição para o ensino a distância.
objetivos
• Conhecer a história e origem da EaD
• Reconhecer a educação a distância no sistema educativo brasileiro
• Discutir o modelo de pedagogia a distância do IFCE
• Discutir a metodologia colaborativa em EaD 
AulA 
preSenCiAl
Para compreender a 
educação a distância
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7
Iniciando nosso diálogo, podemos considerar que educação a distância tem como marco principal a separação geográfica entre professores e alunos, em que os problemas advindos com essa separação podem ser 
consideravelmente suprimidos pelo uso das tecnologias.
Para compreender adequadamente a EaD, precisamos “mergulhar” um 
pouco em sua história e evolução. Então, vamos lá!
Em seus primórdios, a EaD foi marcada pelo uso de duas tecnologias 
principais: o material impresso e a correspondência. O conteúdo instrucional 
era desenvolvido de forma que o aluno pudesse estudar sozinho, sendo 
autoinstrucional. 
tópiCo 1
Surgimento e histórico 
da EaD
oBJetiVo
• Conhecer a origem e o histórico da 
EaD
TÓPICO 1
O que é um conteúdo autoinstrucional ?
Esse tipo de conteúdo foi desenvolvido para atender ao aluno que não 
possui a mediação do professor no momento do estudo. Para facilitar a 
aprendizagem individual, todo o conteúdo é organizado previamente em 
pequenas partes e acrescido de exercícios e recurso de fixação.
Normalmente, uma equipe pedagógica é responsável por essa preparação, 
contando com professores conteudistas, web designers e pedagogos.
AulA preSenCiAl
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Educação a d is tânc ia8
Para chegar até o aluno, utilizava-se o meio postal da época. Experiências 
desse tipo foram registradas no exterior, em países da Europa. Conforme 
destaca Saraiva (1996, p. 18):
(...) um primeiro marco da Educação a Distância foi o anúncio publicado na 
Gazeta de Boston, no dia 20 de março de 1728, pelo professor de taquigrafiaCauleb Phillips: “Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode 
receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, 
como as pessoas que vivem em Boston.
No Brasil, a educação a distância se deu primeiramente pelo correio e pelo 
rádio. Em 1941, o Instituto Universal Brasileiro começou a oferecer cursos 
via correio. Saraiva (1996, p. 20) destaca que “O Instituto Universal Brasileiro, 
sediado em São Paulo com filiais no Rio de Janeiro e Brasília, como entidade 
de ensino livre, oferece cursos por correspondência. Foi fundado em outubro 
de 1941 e pode ser considerado como um dos primeiros em nosso país”. 
O rádio foi um meio de comunicação acessível a grande parcela da população. 
Essa característica permitiu iniciativas governamentais de cunho educativo, 
assim, o Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e Cultura, 
em 1971, passou a veicular uma programação educativa de caráter obrigatório 
por todas as emissoras de rádio do país. A obrigatoriedade deu-se a partir da 
Lei 5.692/71. Uma das iniciativas desenvolvidas por meio do rádio foi o projeto 
Minerva, que tinha como finalidade atender a uma demanda educativa adulta 
que possuía defasagem em seus estudos, abrangendo uma função supletiva. 
Abordaremos, a seguir, algumas experiências desenvolvidas no Brasil em EaD 
para você compreender que diferentes instituições de ensino formal e não 
formal se apropriaram do uso das tecnologias da comunicação para oferecer 
ensino a distância.
Veja também uma reportagem que fala sobre a 
história da educação a distância apresentada no 
jornal nacional no link: http://www.youtube.com/
watch?v=5OKybl7vTqo.
Saib
a M
ais
Saiba
Mais
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9
Entre os anos de 1920 e 1950, os principais eventos das iniciativas pioneiras 
na área foram:
TÓPICO 1
Quadro 1 – Primeiras iniciativas em EaD 
Fonte: Saraiva (1996)
Por meio do quadro 1, é possível entender que a EaD é uma prática antiga e 
que favorece o acesso à educação em diferentes níveis e públicos. Um dos 
exemplos foi no Estado do Ceará, nas décadas de 70, 80 e 90, o governo 
inseriu a TV Educativa no sistema formal de ensino, acrescentando, nas 
escolas públicas, salas de aula em que a figura do professor foi substituída 
por emissões televisivas. 
Depois dessas décadas iniciais, e principalmente depois da LDB (Lei de 
Diretrizes e Bases) e com o aumento do uso das TICs, a educação a distância 
tem se expandido no Brasil. O reconhecimento formal dessa modalidade de 
ensino e aprendizagem veio com a LDB de 1996, que lhe dedicou todo o seu 
Artigo 80. Vejamos alguns aspectos da EaD a partir de 1996.
AulA preSenCiAl
Data Informações
1923 Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (Roquete Pinto e Henrique Moritz).
1934
Doação, por parte de Roquete Pinto, dessa rádio 
para o Ministério da Educação e Saúde, que 
passa a chamar-se de Rádio-Escola Municipal do 
Rio de Janeiro.
1937 Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação.
1939 Criação, em São Paulo, do Instituto Rádio-Técnico Monitor (cursos por correspondência).
1941 Fundação do Instituto Universal Brasileiro.
1943
Lançamento de cursos bíblicos por 
correspondência, pela Igreja Adventista 
Brasileira.
1957
Criação do Sistema Radioeducativo Nacional 
(programas educativos a serem transmitidos por 
um conjunto de emissoras, em todo o Brasil).
1958 Serviço de Assistência Rural-SAR (Diocese de Natal, com foco na educação popular).
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Educação a d is tânc ia10
Quadro 2 – Iniciativas atuais em EaD 
Fonte: Saraiva (1996)
Data Informações
1996
Criação, no MEC, da Secretaria de Educação a Distância-Seed 
(Decreto nº 1.917). Neste ano, surgiu um importante programa 
dessa secretaria: a TV Escola.
1997
Criado o Programa Nacional de Informática na Educação-ProInfo 
(Portaria MEC nº 522). 
1. MEC/CAPES/SEED - Programa de Apoio à Pesquisa em Educação 
a Distância - Paped (apoio financeiro para dissertações ou teses 
relativas à educação a distância ou a tecnologias da informação e 
da comunicação (TICs) aplicadas à educação. 
2. Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de 
Educação - Resolução que fixa condições para validade de 
diplomas de cursos de graduação e de pós-graduação em níveis 
de mestrado e doutorado, oferecidos por instituições estrangeiras 
no Brasil, nas modalidades semipresenciais ou a distância. 
1998
Decreto nº 2.494 regulamenta a Educação a Distância no país. 
Ainda em 1998, tivemos:
1. MEC – Portaria nº 301 normatiza as formas de credenciamento 
de instituições de ensino, para a oferta de cursos a distância – em 
nível de graduação e educação profissional e tecnológica.
1999
MEC - Programa de Formação de Professores em Exercício-
Proformação, iniciado em caráter experimental nos estados de 
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
2000
MEC - Portaria nº 495 - comissão de técnicos desse ministério e 
de outros órgãos federais e estaduais para o desenvolvimento, na 
UniRede, de projetos, critérios, padrões e procedimentos para a 
organização de cursos superiores de graduação a distância. Ainda 
em 2000: 
1. Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT - Portaria nº 129, 
que constitui grupo de trabalho para elaborar projeto de 
infraestrutura tecnológica com o objetivo de implantar a 
Universidade Virtual Pública do Brasil. 
2. Consórcio Universidade Virtual Pública do Brasil- UniRede 
( Termo de Adesão assinado por reitores e diretores de 
62 instituições federais, estaduais e Centros de Educação 
Tecnológica). No mesmo dia, o MEC e a UniRede assinavam 
convênio para a realização do curso de extensão a distância 
“A TV na Escola e os Desafios de Hoje”, iniciado em outubro do 
mesmo ano. A UniRede é um desdobramento do Consórcio 
Interuniversitário de Educação Continuada e a Distância-(Brasil 
EaD). Uma iniciativa mais recente do Governo Federal é a 
Universidade Aberta do Brasil - UAB.
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11TÓPICO 1
Em uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) / Secretaria de 
Educação Básica (SEED), o Banco do Brasil e algumas instituições federais e 
estaduais de ensino superior, foi desenvolvido o curso-piloto da Universidade 
Aberta do Brasil, Administração a distância.
O curso-piloto teve, no seu primeiro edital, a oferta 
de 60.000 vagas. O programa beneficia parte da 
população, em municípios mais distantes dos 
grandes centros urbanos, até então carentes de 
cursos superiores.
O programa Universidade Aberta do Brasil - UAB, em parceria com instituições 
brasileiras, é composto de aproxidamente 88 instituições entre universidades 
federais, universidades estaduais e Institutos Federais de Educação, Ciência 
e Tecnologia (IFs).
Neste tópico, estudamos o surgimento da modalidade de ensino a distância, 
apresentando alguns fatos relevantes que ocorreram em seus primórdios 
desde a utilização da mídia impressa e do correio até sua consolidação nos 
dias atuais. No próximo tópico, avançaremos em sua caracterização no 
contexto brasileiro.
AulA preSenCiAl
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
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Educação a d is tânc ia12
Educação a distância é o termo genérico usado no Brasil para designar modos de formação ou de aprendizagem cuja mediação estudante-professor-conteúdo é feita por alguma tecnologia e que, por isso, 
diferencia-se do modelo presencial clássico. 
Educação a distância (EaD), Formação a Distância (FaD), Aprendizagem 
Aberta e a Distância (AaD), E-Learning, e mais recentemente U-learning ou 
U-formação, esses termos e escrita demonstram que, quando se fala dessamodalidade educacional, não há como dissociá-la dos meios de entrega 
do conteúdo e de interação, ou seja, das Tecnologias da Informação e 
Comunicação (TICs). 
“E” vem de “eletronic”, como o ”e”- de e-mail. Significa 
uma modalidade de EaD baseada na internet e em 
outros meios digitais, como Educação online, no Brasil. 
Isso porque há outros modelos de EaD como cursos 
semipresenciais e/ou que utilizam outras mídias além 
da internet. Já o “U”é bem novo e significa “ubiquos”, 
ubiquitous, ou simplesmente mobility (de mobilidade). 
Resume uma modalidade de EaD que se organiza a partir 
das tecnologias sem fio (GPRS, 3G, I-Mode, WAP, Wifi). 
No U-learning, você pode acessar os conteúdos, fazer 
as atividades, etc. pelo celular. Ainda há o b-learning 
(blended-learning), híbrido entre presencial e a distância.
tópiCo 2
Definição da educação 
a distância
oBJetiVo
• Reconhecer a caracterização da 
educação a distância no sistema 
educativo brasileiro.
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
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13TÓPICO 2 13
Para caracterizar a EaD, começaremos pela Lei de Diretrizes e Bases da 
educação (LDB) 9.394/96 que permitiu um avanço nessa área quando define 
em seu artigo nº 80 que:
O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de 
ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação 
continuada.
§1º - A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será 
oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. 
§2º - A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e 
registros de diplomas relativos a cursos de educação a distância.
§3º - As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação 
a distância e a autorização para a sua implantação, caberão aos órgãos 
normativos dos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e 
integração entre os diferentes sistemas. (BRASIL, 1996)
Esse marco legal ampara as iniciativas institucionais da educação a 
distância no Brasil, mostrando sua relevância dentro do sistema educativo 
na medida em que suas ações serão regulamentadas e fiscalizadas pelo 
poder público. Após essa iniciativa, em 2005, foi elaborado outro documento 
que complementa a LDB, regulamentando seu Art. 80, trazendo maiores 
orientações e detalhamento para o âmbito dessa modalidade, que foi o 
Decreto 5.622/05. Logo em seu primeiro artigo, define a EaD como: 
(…)modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos 
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias 
de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo 
atividades educativas em lugares ou tempos diversos. (BRASIL, 2005)
Para conhecer o Decreto 5622/05 na íntegra, acesse 
o endereço:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Decreto/D5622compilado.htm
O Decreto traz em seu escopo, além da definição da modalidade, outras 
importantes orientações que englobam avaliação, quais sejam: os níveis de 
ensino, qualidade, diploma, convênios, entre outras informações.
A incorporação crescente das novas tecnologias da informação e 
AulA preSenCiAl
Saib
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Mais
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Educação a d is tânc ia14
comunicação ao processo ensino–aprendizagem a distância vem tornando 
essa modalidade educacional mais democrática, rompendo barreiras culturais 
de língua, de espaço geográfico, de tempo, à medida que dinamiza os modos 
de ensinar e aprender e realiza as interações pedagógicas necessárias 
entre “aprendiz/interface, aprendiz/conteúdo, aprendiz/professor, aprendiz/
aprendiz” (HOFFMANMAN E MACMACMACKIN ,1996). 
Os atuais estágios de desenvolvimento tecnológico, aliados aos recursos 
da informática e das telecomunicações, mudaram o conceito de distância e 
aproximaram os sujeitos por meio do uso das ferramentas de comunicação e 
interação, capazes de diminuir (mas não de eliminar) a barreira física e temporal 
entre professor e aluno, além de proporcionar um aumento substancial do 
nível de interatividade.
2.1 A eVolução em eduCAção A diStânCiA 
Pedagogicamente, a evolução da EaD esteve condicionada aos paradigmas 
e tendências educacionais que impulsionaram as experiências didáticas à 
medida que também evoluíram as concepções e teorias de aprendizagem e 
os modelos de ensino auxiliados por computador e pelos meios tecnológicos 
que determinam seu uso. 
A história da formação a distância pode ser vista, segundo Peraya (2001), a 
partir da evolução das mídias e dos diferentes dispositivos que elas utilizaram. 
Nessa perspectiva cronológica, sinteticamente, definiram-se três grandes 
etapas em associação com os modelos pedagógicos predominantes. 
O quadro a seguir, extraído de Peraya (2001), dá uma perspectiva mais sucinta 
e completa sobre esses diferentes períodos. 
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15AulA preSenCiAl TÓPICO 2
Mata (1995) afirma que hoje é amplo o leque de possibilidades que se oferece 
à EaD. O vídeo interativo, baseado em computador com uso de interfaces 
gráficas, o videodisco a laser, o hipertexto, as hipermídias, o CD-ROM, junto 
com material impresso, além dos outros recursos como rádio, televisão, 
telefone, correio postal e eletrônico e fax fazem parte dos possíveis materiais 
e ferramentas a serem utilizados. Os satélites de comunicação e as redes 
de computadores oferecem inúmeras possibilidades para criar, armazenar, 
distribuir, apresentar informações, motivar, interagir e estabelecer relações no 
âmbito da mediação pedagógica. 
Dentre as várias definições de EaD existentes na literatura sobre o assunto, 
destaca-se a de Moore e Kearsley (2007). Segundo os autores, educação a 
Quadro 3 – Evolução das Mídias 
Fonte: Peraya (2001)
Evolução da EaD
Papel das mídias
Conceito de 
formação a 
distância
Cenário pedagógico
Impresso 
(metade do 
século IX)
 Auxiliar Suporte
 Substitutivo
Vencer a distância 
geográfica
Expositivo, primazia 
do discurso verbal 
eventualmente 
ilustrado
Multimídia 
(a partir dos 
anos 60)
Convergência e 
complementaridade
Especificidade e 
eficacidade própria de 
cada mídia. Conceito 
de “midiatização”.
Evolução do 
conceito de 
distância. Vencer 
distâncias socio-
econômicas mais 
que espaço-
temporais. 
Ensino da 
segunda chance. 
Modularidade de 
ensino específico, 
Andragogia
Complementaridade 
dos “recursos 
audiovisuais” 
Modalidades 
sensoriais, sistemas 
socio-cognitivos, 
modos de tratamento 
distintos. Focalização 
progressiva sobre a 
aprendizagem e o 
aprendiz.
Telemática 
CMC 
(a partir dos 
anos 80)
Dispositivo de 
comunicação e de 
formação.
4 formas de 
mediação: 
Tecnológicas, 
Corporais, 
semiocognitivas e 
relacionais
Formação a 
distância aberta e 
flexível. Sistemas 
mistos, híbridos.
Ambiente integrado 
de trabalho. 
Telepresença. Campus 
Virtuais. Atividades 
de aprendizagem e 
recursos.
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Educação a d is tânc ia16
distância seria o aprendizado que ocorre normalmente em um lugar diferente do 
local de ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução, 
comunicação por meio de várias tecnologias e disposições organizacionais. 
Com a redução nos custos dos equipamentos e a necessidade crescente de 
formação, o aperfeiçoamento profissional e a necessidade de expansão do 
ensino, a EaD configura-se como uma modalidade de ensino e tecnologia 
educacional acessível e conveniente a várias pessoas que se encontram 
dispersas geograficamente,uma vez que evita deslocamentos e possibilita 
ao estudante aprender em seu ritmo, no tempo e local que lhe são mais 
convenientes. Além disso, favorece o desenvolvimento de habilidades e 
competências cognitivas, como autonomia, criatividade, autodisciplina, 
responsabilidade com a própria formação, construção do conhecimento, 
aprendizagem cooperativa entre outras. 
2.2 interAção em AmBienteS VirtuAiS de AprendizAgem
Desde o ensino por correspondência, em que se utilizava material impresso, até 
o ensino mediado eletronicamente, no qual se utilizam redes de computadores 
e recursos multimídia em tempo real, houve um avanço considerável nessa 
modalidade de ensino.
Em EaD, a importância desse avanço pode ser percebida pelo destaque que 
se dá a cada uma das interações que ocorrem em um curso a distância, 
conforme destacamos na figura 1:
Figura 1 – Interações em EaD
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17
Os diferentes recursos da tecnologia conjugada (internet, software aplicativos, 
multimídia interativa, hipermídia, videoconferência, webconferência, 
audioconferência, teleconferência, Realidade Virtual não-imersiva e imersiva 
(quando esta for possível), e outros recursos têm provocado modificações 
substanciais nos paradigmas de educação vigentes. Essas modificações 
acontecem porque os recursos oferecem ao estudante e ao professor 
inúmeras possibilidades de acesso à informação; de comunicação via esses 
novos meios e novas formas de aprender e ensinar, que são requeridas. Nesse 
contexto tecnológico, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) foram 
criados em benefício da educação a distância interativa, visto que possuem 
características comunicativas que as mídias anteriores não alcançavam. Entre 
as vantagens dos AVAs, verificamos que estes
(...) reúnem em único espaço da WEB ferramentas diversas de comunicação 
(fórum de discussão, bate-papo, portfolio, e-mail), ferramentas para apresentação 
e compartilhamento de materiais didáticos em diferentes formatos textuais 
(textos, vídeos, imagens) e ferramentas para organização e coordenação para 
o atendimento de uma determinada disciplina ou curso. (YOUNG, 2008, p. 44)
Essa estrutura permite a inserção de diversificação das práticas educativas 
baseadas na construção do conhecimento. Esse fato é relevante, pois a 
EaD foi criticada durante muito tempo por suas limitações em termos de 
metodologias de aprendizagem que se baseava basicamente na “entrega” do 
conteúdo autoinstrucional aos alunos.
Outro enfoque para a relação tecnologias/aluno/professor é dado por 
Hoffman e Mackin (1996), cuja preocupação é com os novos paradigmas 
da interação de uma sala de aula virtual. Eles afirmam que as interações 
aluno/interface, aluno/conteúdo, aluno/professor e aluno/aluno precisam 
ser adequadamente utilizadas e conhecidas para gerar cursos a distância 
interativos de alta qualidade. 
Nestas relações de comunicação, a interação aluno/interface é a linha vital 
entre o professor e o aluno. Se ela falha, o processo pedagógico (formação, 
treinamento e outros) também falha. Entre outras medidas, é necessário 
tornar a tecnologia o mais amigável e transparente possível. 
TÓPICO 2AulA preSenCiAl
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Educação a d is tânc ia18
Já a interação entre o aluno e o conteúdo ocorre quando o entendimento, 
a percepção e as estruturas cognitivas do aluno são transformados. A 
visualização dos conteúdos do programa de ensino é criada para estimular, 
satisfatoriamente, não só a percepção e a cognição, mas também a atenção e 
a motivação do aluno. O conceito de “entertainment” é proposto por Hoffman 
e Mackin (1996) para definir a mistura de treinamento com entretenimento, a 
qual serviria para capturar a atenção e a imaginação dos estudantes. 
Na interação que ocorre entre aluno e professor, o papel do professor-tutor 
é de organizar e orientar o processo de aprendizagem do estudante. O 
professor deve também estimular e motivar o aluno, manter seu interesse, dar 
apoio e encorajá-lo na sua aprendizagem. 
As interações aluno/aluno são, ainda segundo Hoffman e Mackin (1996), 
frequentemente, as mais produtivas experiências de formação. Quando bem 
projetadas, elas oferecem a oportunidade de os estudantes expandirem e 
aplicarem os conhecimentos de forma compartilhada, aspecto impossível no 
estudo solitário.
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19TÓPICO 3
tópiCo 3
Modelo de pedagogia a 
distância
oBJetiVos
• Conhecer o modelo de pedagogia a 
distância do IFCE
• Estudar a metodologia colaborativa 
em EaD
O modelo pedagógico da EaD, diferente do presencial, é planejado e produzido para dar a você o maior controle possível sobre sua aprendizagem. Assim, é você quem escolhe o momento, o lugar e 
o seu ritmo de aprendizagem, levando em conta que este precisa estar de 
acordo, também, com o cronograma da disciplina que você está cursando. 
O modelo pedagógico da EaD é concebido para a aprendizagem de adultos 
segundo os princípios da Andragogia. Diferente do curso tradicional em sala 
de aula, a formação que você está iniciando agora o torna mestre de sua 
aprendizagem, o gestor do seu tempo e ritmo. 
Para definirmos Andragogia, podemos compará-la à Pedagogia. A Andragogia 
é a arte e a ciência da educação especializada no aprendizado de adultos e 
a Pedagogia é a arte e a ciência da educação especializada em crianças e 
adolescentes. Assim, é fácil perceber que existe uma clara distinção entre as 
duas já que o público-alvo é diferente.
Obviamente, você sabe que crianças e adultos têm necessidades 
diferenciadas. As crianças são mais dependentes da orientação dos 
adultos; já os adolescentes têm essa dependência reduzida; os adultos, 
além de independência, contam com sua experiência de vida que os 
influencia diretamente em sua aprendizagem autônoma. Em função disso, há 
AulA preSenCiAl
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Educação a d is tânc ia20
necessidade de se ter uma ciência voltada para o ensino de adultos e outra 
para o ensino de crianças. 
A Andragogia, ao estudar as características do adulto em situação de 
aprendizagem, consegue determinar quais as melhores condições para 
aprender. Isso por que:
Quadro 4 – Aprendizagem de adultos. 
Fonte: Peraya (2001)
Por essas razões, nosso modelo é centrado no estudante, que precisa ter 
todos os meios, materiais e estratégias didáticas concebidas para que sua 
aprendizagem seja facilitada. Por isso, as mídias de entrega do conteúdo são 
variadas. No item seguinte, estudaremos a metodologia colaborativa como 
proposta educativa na EaD.
3.1 metodologiA ColABorAtiVA em eAd
Com possibilidade de comunicação, interação e compartilhamento de 
informações entre alunos e professores (e entre alunos e alunos trazidas pelas 
tecnologias digitais e suas ferramentas), novas formas de ensinar e aprender 
foram desenvolvidas. A metodologia colaborativa para o ensino a distância 
tem sido uma das mais utilizadas atualmente no contexto de ensino por meio 
de Ambientes Virtuais de Aprendizagem - AVAs. 
A metodologia colaborativa tem como fundamento a relação e troca de 
A. Os adultos são portadores de uma experiência que os distingue das crianças 
e dos jovens. Em numerosas situações de formação, são os prórpios adultos 
com a sua experiência que constituem os recurso mais rico para as sua próprias 
aprendizagens.
B. Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que 
compreendam a sua utilidade para melhor enfrentar problemas reais da sua 
vida pessoal e profissional.
C. Em algumas situações de ensino em que os adultos estão envolvidos, há mais 
facilidadepara se enfatizar o trabalho com reslução de problemas e tarefas 
com que se confrontam na sua vida cotidiana, uma vez que os próprios adultos 
demandam com mais frequência esse tipo de abordagem.
D. Os adultos são sensíveis a estímulos da natureza externa (notas, etc.), mas 
são os fatores de ordem interna que primeiramente motivam o adulto para a 
aprendizagem (satisfação, autoestima, qualidade de vida, etc.)
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21
conhecimento entre os sujeitos aprendizes. Como pressuposto para aprendizagem, 
supõe-se que, além da mediação do professor e de estudos individuais com 
materiais didáticos, é imprescindível o trabalho coletivo entre os alunos. 
A ideia-chave da metodologia colaborativa é o desenvolvimento do diálogo, 
pois, por meio dele, é possível aprender também com o outro. Segundo 
Young (2008, p. 56):
Trazer o diálogo para dentro das práticas de EaD é permitir que os alunos e 
alunas possam assumir seu papel de sujeito, sendo capazes de expressar ideias, 
percepções, desejos, intenções e sentimentos. Através da linguagem e do 
discurso, é possível que a interação possa se desenvolver por via de entendimento 
mútuo negociado e argumentativo, diferente da imposição e autoridade que 
muitas vezes é exercida no interior da relação entre professor e aluno.
Para isso, é necessário que tanto o professor-tutor quanto os alunos estejam 
abertos a essas possibilidades. Para que a metodologia colaborativa em EaD 
realmente tenha sucesso, é necessário que tanto alunos quanto professores 
superem a ideia de que educar é transmitir conteúdo, pois, nessa concepção, 
não se valorizam os conhecimentos que os alunos já trazem quando entram em 
seus cursos e disciplinas. Educar é muito mais que transmitir conhecimento, 
é a possibilidade de formação integral de sujeito em que o conhecimento 
precisa ser construído tendo significado para os alunos. 
Nesse sentido, Young (2008, p.56) destaca que “(...) a atividade colaborativa 
consiste numa prática em que todos os participantes são autores, 
sobressaindo o trabalho coletivo como resultado da atividade. A prática 
colaborativa pressupõe uma ideia de educação sob a qual os alunos são 
sujeitos ativos e autônomos”.
Neste tópico, estudamos sobre a importância do embasamento da Andragogia e 
da metodologia colaborativa para o processo de ensino a distância de qualidade 
que prioriza a interação e a experiência entre os alunos adultos. Em seu curso, 
esses fundamentos serão cruciais para o sucesso de sua aprendizagem. 
Na próxima aula, estudaremos sobre o papel do professor e do aluno na EaD. 
Então, nos encontraremos lá!
TÓPICO 3AulA preSenCiAl
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Educação a d is tânc ia22
O papel do professor 
e do aluno no ensino a 
distância 
Caro (a) cursista,
Na aula anterior, discutimos sobre os fundamentos da educação a distância, 
seus conceitos e suas características. Nesta aula, trabalharemos sobre duas 
questões também importantes para a compreensão dessa modalidade de ensino: 
o papel do professor e do aluno, destacando como este poderá organizar seus 
estudos para obter sucesso em sua aprendizagem. Na contemporaneidade, a 
EaD intensificou ainda mais o uso dos recursos tecnológicos, com isso, o papel 
do professor, por exemplo, sofre alterações no contexto do ensino a distância, 
trazendo novas questões, tais como a tutoria e novos saberes docentes. Nessa 
perspectiva, o processo de aprendizagem do aluno também necessita de novas 
abordagens e novos tratamentos.
Assim, para abordar a aprendizagem a distância, apresentaremos ao aluno 
ferramentas que tornarão o processo de ensino-aprendizagem eficiente diante 
dos desafios e especificidades da EaD.
objetivos
• Compreender o papel do professor no ensino a distância por meio das TICs
• Conhecer técnicas e procedimentos para estudo em EaD
AulA 1
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23
Como discutimos na aula presencial, o uso de tecnologias para o ensino não é novidade. Durante o século XIX, com o surgimento do rádio, da TV e de programas educacionais envolvendo esses recursos; cogitou-
se, inclusive, a possibilidade de substituir a figura do professor por um desses 
veículos de comunicação. Houve, também, a ideia de que uma máquina de 
ensinar pudesse ser mais eficiente que o professor. Isso foi defendido por 
Skinner, que, na década de 50, propôs atividades por meios de máquinas para 
que os alunos aprendessem os conteúdos curriculares. 
Para conhecer um pouco mais sobre a máquina de 
ensinar, assista ao vídeo no link: http://www.youtube.
com/watch?v=vmRmBgKQq20
No entanto, essas ideias de Skinner sobre a máquina de ensinar não 
surtiram efeito, porém, curiosamente, suas concepções pedagógicas 
tecnicistas ainda influenciam o processo de ensino e aprendizagem até os 
dias atuais.
Pedagogia tecnicista é uma abordagem pedagógica 
que coloca as ferramentas tecnológicas no centro do 
processo de ensino e aprendizagem.
tópiCo 1
O papel do professor no ensino 
a distância
oBJetiVo
• Discutir a função do professor frente 
ao ensino por meio das TICs
AulA 1 TÓPICO 1
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
Saib
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ais
Saiba
Mais
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Educação a d is tânc ia24
Para conhecer um pouco mais da história de vida do 
psicólogo Skinner, acesse o site: http://revistaescola.
a b r i l . c o m . b r / h i s t o r i a / p r a t i c a - p e d a g o g i c a /
skinner-428143.shtml
Assim, da época de Skinner para cá, existe uma constante (re) definição do 
papel do professor que vem a cada dia sendo questionada e provocando 
diversas reflexões acerca da sua função e de sua real contribuição para a 
formação educativa dos aprendizes nos diversos níveis e modalidades de 
ensino, seja no presencial ou a distância. 
No ensino a distância, os processos de acompanhamento dos alunos 
diferenciam-se das práticas presenciais, por isso, novos papéis são criados 
por exigência da própria estrutura tecnológica atual. De acordo com Oliveira 
(2006, p. 1)
 (...) as figuras de sala de aula, professor e estudante não se materializam no 
tempo e no espaço, conforme ocorre no ensino presencial. Essas figuras não 
deixam de existir, mas assumem características e funções específicas para essa 
modalidade de ensino. 
Nesse cenário, os sistemas de tutoria são adotados por instituições que 
trabalham com EaD na busca de responder a sua complexidade. Consideramos 
sistema de tutoria como a estrutura disponibilizada pelas instituições para 
oferecer todo o suporte ao aluno, contando com diferentes profissionais 
envolvidos no processo de produção de materiais até o profissional que 
atua como tutor, trabalhando diretamente com o aluno. Oliveira (2006, p. 1) 
alerta que “(...) podemos ao invés de falar em “sistema” de tutoria, falarmos 
em “sistemas” de tutoria, ou seja, concepção e estruturação de sistemas 
de apoio aos estudantes que revelam na prática a concepção de EAD da 
instituição que o organizou.” 
Dentro desses sistemas, podemos destacar alguns papéis desempenhados 
pelo professor que, dependendo da instituição, podem ter modificações e 
variações:
Saib
a M
ais
Saiba
Mais
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25AulA 1 TÓPICO 1
•	 Professor conteudista ou autor - responsável pela elaboração 
e atualização do conteúdo.
•	 Professor formador - responsável pela organização das 
disciplinas de um curso e pela equipe de tutores.
•	 Professor tutor - responsável por uma turma de alunos em uma 
disciplina.
Por meio dessa classificação geral, é possível perceber que o trabalho doprofessor tutor depende do trabalho dos profissionais que estão atuando nos 
“bastidores”, ou seja, na preparação das disciplinas, como os professores 
conteudistas, e/ou no acompanhamento das mesmas, como os professores 
formadores. Cada um desses profissionais é responsável por um importante 
aspecto que refletirá em todo o processo educativo, sendo fundamental 
para o sucesso de um curso a distância. Dentre esses três papéis citados, 
discutiremos um pouco mais sobre a função do professor tutor, visto que 
esse profissional estabelece uma relação mais próxima com o aluno, pois é 
o tutor que mostrará ao público externo o trabalho de toda a equipe. 
Bem, de início, é importante destacar que o professor tutor precisará de 
todos os saberes exigidos à docência para uma boa atuação profissional, 
conforme apresenta Tardiff (2002):
•	 Saberes da formação profissional – transmitidos pelas 
instituições de formação de professores, pertencentes às ciências 
da educação e à ideologia pedagógica. 
•	 Saberes disciplinares – pertencentes às variadas áreas do 
conhecimento.
•	 Saberes curriculares – correspondentes aos discursos, 
objetivos, conteúdos e métodos constantes dos programas 
escolares, e que o professor precisa saber aplicar.
•	 Saberes experienciais – desenvolvidos pelos professores na 
sua própria prática, no exercício das suas funções.
Acrescentamos aos saberes elencados o domínio das tecnologias da 
informação e comunicação (TIC) e suas ferramentas e linguagens como 
sendo imprescindível para a atuação docente, tais como ambientes virtuais 
de aprendizagem, sites de pesquisa, programa e aplicativos para interação 
entre alunos e professores, entre outros.
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Educação a d is tânc ia26
É importante destacar, também, que o professor tutor terá sua atuação 
orientada pela abordagem pedagógica proposta pela instituição a que está 
vinculado. 
Abordagem pedagógica é a teoria da educação que 
fundamenta um processo educativo. As abordagens 
se desenvolvem a partir de uma concepção de como 
se aprende e como deve ser o ensino, entre outras 
questões. 
Essa abordagem pedagógica dará um norte para a relação que o professor 
tutor estabelecerá com o aluno. Por exemplo, o professor tutor poderá ter 
uma postura de mediador e orientador, preocupando-se com a interação e 
discussão de conteúdos; outra abordagem poderá exigir do professor uma 
postura diretiva e de entrega de conteúdo que se preocupa com as respostas 
aos exercícios e avaliações, a partir de uma abordagem mais instrucional.
A seguir, trataremos do papel do aluno no contexto do ensino a distância e 
apresentaremos instrumentos para que este tenha sucesso no seu processo 
de aprendizagem.
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27
Aprender a distância exige bastante disciplina e comprometimento do aluno, visto que este necessita ter maior controle sobre seu tempo e organização da sua aprendizagem, pois pressupõe-se uma autonomia 
do estudante. Por isso, para estudar a distância, é preciso que o aluno 
compreenda bem seu papel dentro desse processo. Em vista disso, neste 
tópico, trabalharemos para oferecer a você instrumentos de acompanhamento, 
organização e planejamento para sua organização. Então, vamos lá?
Quando você decidiu fazer seu curso na modalidade a distância, aceitou 
participar de um novo desafio! Pois bem, agora é hora de se engajar a fundo 
em seus estudos, saber o que é esperado de você, o que precisa ser feito, 
e como fazer. Em resumo, é hora de desenvolver o hábito de planejar e 
de organizar sua aprendizagem e, com isso, criar melhores condições de 
aprender e de manter-se no controle de seus estudos. No diagrama 1, veja 
quais atitudes e tarefas são importantes para um aluno da modalidade de 
ensino a distância.
tópiCo 2
Aprendendo a 
distância
oBJetiVos
• Entender o papel do aluno no 
ensino a distância
• Compreender a importância do 
planejamento e comprometimento 
em cursos a distância
• Conhecer as ferramentas que 
auxiliam na aprendizagem
• Aplicar técnicas de estudo no 
aprendizado a distância
AulA 1 TÓPICO 2
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Educação a d is tânc ia28
Diagrama 1– Atitudes e tarefas de um aluno EaD
A falta de planejamento é um fator que impede seu 
sucesso no curso a distância. 
Veja bem, cursista, o aluno que estuda a distância necessita ter o controle 
sobre sua aprendizagem, isto é, ele deve comandar todas as ações que 
permeiam esse processo. Para isso, deve desenvolver uma série de 
aptidões, habilidades, hábitos, atitudes e competências que lhe ajudem a 
obter bons resultados em sua aprendizagem. Saber gerenciar e planejar 
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29AulA 1 TÓPICO 2
suas atividades, comprometer-se com seus estudos, criar um ambiente que 
estimule o desenvolvimento da sua aprendizagem e estar constantemente 
se autoavaliando são elementos importantes para você obter êxito em um 
curso a distância.
Portanto, esses hábitos precisam ser desenvolvidos continuamente no 
decorrer do curso. Você, cursista, deverá agir como seu próprio treinador 
agora. Todos os seus esforços devem ser voltados para sua aprendizagem. 
Nesse caso, a partir desse momento, comprometimento e planejamento do 
tempo para estudar a distância serão as duas coisas mais exigidas de você. 
Assim, para auxiliá-lo na compreensão desses dois termos tão significantes 
para sua aprendizagem a distância, vamos elencar alguns pontos que devem 
norteá-lo nesse processo.
Comprometimento 
Para avaliar e melhorar seu grau de comprometimento, pense no seu objetivo 
de concluir este curso com um excelente desempenho. Para isso, será 
necessário: 
• ter disciplina e realizar as atividades do curso com 
responsabilidade; 
• valorizar o curso que escolheu se dedicando e contribuindo para 
que ele mantenha um ótimo padrão de qualidade; 
• confiar em si mesmo para superar seus limites e buscar soluções 
para as dificuldades encontradas ao longo de sua aprendizagem; 
• ser sujeito participante ativo do curso, exercer continuamente 
seu espírito crítico, valorizando suas opiniões e as dos colegas.
planejamento 
Em educação a distância, o estudante deve ter autodisciplina e aprender a 
gerir o seu tempo. Infelizmente, o sistema tradicional de ensino habituou-se a 
dizer-lhe o que fazer, quando fazer, como fazer e com que fazer, dificultando, 
assim, o desenvolvimento dessas habilidades tão necessárias agora. Sem 
disciplina, é quase improvável que o estudante conclua seu curso. Na verdade, 
o bom aluno de EaD precisa de duas características principais: autonomia e 
disciplina. Esse aluno compõe o universo de pessoas que “sabem dosar suas 
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Educação a d is tânc ia30
horas de estudo”, no dizer de Litto, Presidente da Associação Brasileira de 
Educação a Distância (ABED). 
A Associação Brasileira de Educação a Distância, 
sociedade científica, sem fins lucrativos, voltada 
para o desenvolvimento da educação aberta, 
flexível e a distância, foi criada em 21 de junho de 
1995 por um grupo de educadores interessados em 
educação a distância e em novas tecnologias de 
aprendizagem. 
Fonte: http://www2.abed.org.br/institucional.asp?Institucional_ID=1
Diante disso, você pode se questionar: e agora? Como fazer? A resposta 
é planejar! O planejamento é a chave para seu sucesso nas disciplinas, no 
curso, e também na vida! Por isso, comece por aprender o planejamento do 
seu tempo, ele é uma ferramenta poderosa para 
• estabelecer objetivos e prioridades claras, realizáveis, dentro 
do cronograma do curso e do tempo de quevocê dispõe para 
estudar; 
• gerenciar seus estudos, seu tempo e seu ritmo para um bom 
cumprimento das atividades curriculares do curso; 
• avaliar as condições que você tem disponíveis e aquilo de que 
precisa para melhor se aplicar nos estudos; 
• criar as condições (físicas, psicológicas e emocionais) favoráveis 
para seus estudos; 
• controlar e avaliar constantemente sua maneira de aprender, 
melhorando-a no que for necessário.
2.1 eStABeleCendo oBJetiVoS e prioridAdeS ClArAS e reAlizáVeiS 
Pallof e Pratt (2004) destacam que o princípio básico para o gerenciamento 
do tempo é o estabelecimento claro dos objetivos e, entre eles, quais são as 
prioridades. Por isso, estas estão sempre ligadas aos objetivos. Os autores 
chamam atenção, ainda, para como devem ser estabelecidos os objetivos 
e salientam a relação entre estes e a obtenção de nota e a apreensão de 
conteúdo, como se vê a seguir: 
Saib
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ais
Saiba
Mais
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31AulA 1 TÓPICO 2
Os alunos virtuais devem ser incentivados a determinar seus objetivos não só 
pelo resultado do programa como um todo, mas pelos resultados obtidos em 
cada um dos cursos que farão. Mesmo que o curso seja um pré-requisito, uma 
obrigação para se obter o diploma, é importante estabelecer o tempo necessário 
para dar conta dos trabalhos [...] O tempo destinado para cada uma dessas 
atividades deve, então, ser planejado e marcado em um calendário. (PALLOF; 
PRATT, 2004, p. 100)
Para uma melhor visualização das concepções acima de Pallof e Pratt (2004), 
você pode conferir abaixo uma figura em que os autores sugerem critérios 
para classificar nossas atividades por ordem de importância e urgência.
Quadro 1 – Priorizando o comprometimento com o tempo. Adaptado de Pallof e Pratt (2004)
Agora, cursista, você poderá estabelecer, dentro dessa classificação, 
quais são suas prioridades. Poderá cumprir com todas as suas tarefas e 
compromissos, priorizando, é claro, as mais importantes e urgentes sem se 
descuidar das demais. 
Os autores apresentam, ainda, como as atividades podem ser encaixadas 
no quadro 1. Veja que você também pode fazer isso! Dessa forma, procure 
construir o seu quadro. Para isso, use o cronograma, agenda, horários e lista 
de tarefas descritas mais adiante.
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Educação a d is tânc ia32
2.2 Aprender A diStânCiA, mAS Como? 
A resposta para essa pergunta é aprender a planejar, gerenciar e avaliar seus 
estudos, seu tempo e seu ritmo, bem como o cumprimento das atividades 
curriculares do curso. 
Existem diversas ferramentas de gestão que ajudam na tarefa de planejamento 
e avaliação. A Universidade de Laval, no Canadá, pela experiência acumulada 
de muitos anos em educação a distância, aconselha que o estudante prepare 
e utilize um calendário, uma agenda, um quadro de horários diário/semanal 
e também uma lista de tarefas a cumprir a cada semana, como ferramenta 
básica para se planejar (DESSAINT, 1998). São essas ferramentas que vamos 
indicar para ajudá-lo a planejar e organizar sua formação. 
Dessaint (1998) ressalta que essas ferramentas ajudam o aluno a acompanhar 
atentamente, a longo prazo, a progressão da aprendizagem, conforme 
detalharemos nos próximos sub-tópicos.
2.3 SuA primeirA ferrAmentA: um grAnde CAlendário! 
Ao longo das disciplinas do curso de Turismo e Hospitalidade, você encontrará 
disponível, no ambiente virtual, um calendário semanal das atividades 
curriculares, das datas das provas, dos encontros e práticas presenciais e 
outros compromissos. Pois bem, pegue esse mesmo calendário e amplie com 
as demais obrigações: familiares, profissionais e sociais (aqueles inadiáveis), 
como o aniversário de seus pais ou uma viagem já programada. Transforme 
em um calendário bem grande e colorido, se puder, destacando com cores 
diferentes as prioridades importantes e urgentes.
Depois disso, coloque seu calendário bem visível, em local onde você passe 
a maior parte do seu tempo (em casa ou no trabalho). Ah, ele é para ser 
consultado como se toma um remédio, duas vezes por dia! Com ele, você 
saberá os seus períodos mais ocupados e os mais leves. Assim você pode 
organizar melhor o uso do tempo para seus estudos individuais e atividades 
obrigatórias do curso sem se perder e, como lucro, obterá os melhores 
resultados nas disciplinas e no curso.
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33
2.4 umA AgendA, SAntA ferrAmentA! 
Você não imagina, cursista, o quanto esse item é útil para tantas coisas! 
Por isso, adquira o hábito de ter e usar diariamente uma agenda. Pegue seu 
calendário e anote logo na agenda todos os compromissos do curso. Em 
seguida, anote seus compromissos pessoais e profissionais. Vá alimentando 
sua agenda com as atividades que forem surgindo. Com isso, você terá, além 
do controle dos seus afazeres, uma ajuda para avaliar o cumprimento dos 
seus compromissos e até para fazer relatórios periódicos. Se preferir, que tal 
você fazer também a mesma agenda em formato digital no computador ou 
no seu celular? 
Importante! Meus horários diários e semanais 
Munido (a) de um cronograma geral e amplo, posicionado em local de fácil 
visualização; além de uma agenda, onde há o registro de tudo que deve 
fazer no curso, você estabelecerá os horários reservados para estudos e 
atividades profissionais. Mas lembre-se de reservar tempo também para o 
divertimento!
AulA 1 TÓPICO 2
Quadro 2 – Modelo de Agenda
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Curso de _________________________________
Semana _________________________________
 Aluno _________________________________
Horas Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab
6h às 7h
7h às 8h
8h às 9h
9h às 10h
10h às 11h
11h às 12h
12h às 13h
13h às 14h
14h às 15h
15h às 16h
16h às 17h
17h às 18h
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Educação a d is tânc ia34
2.5 liStA de tArefAS, não poSSo perder meuS oBJetiVoS de ViStA! 
Outra ferramenta, sem dúvida, eficaz para planejamento, gestão e controle 
dos seus compromissos é criar e manter bem atualizada uma lista de tarefas. 
Ao realizar cada atividade, lembre-se sempre de marcar e/ou excluir aquelas 
que forem sendo cumpridas. 
Veja outro modelo bem prático (se desejar, pode criar 
um do seu jeito).
No entanto, cursista, lembre-se que você deve controlar seu tempo para não 
ficar sobrecarregado, se isso acontecer, reavalie seu cronograma, sua agenda, 
seu horário e sua lista de tarefas, redistribua conforme o estabelecimento 
das prioridades; claro que você priorizará as mais urgentes, respeitando seus 
limites e seu tempo. Nos períodos mais sobrecarregados, procure parar e 
depois retomar as atividades com a mente mais aberta, descansada. Gerencie 
seu tempo, seu ritmo e garanta seus prazos.
No quadro 3, você encontrará um modelo de planejamento bem útil para a 
organização das suas atividades.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Curso de _________________________________
Tarefas a cumprir
 Aluno _________________________________
Aqui você 
assinala as 
atividades 
a cumprir, 
trabalho escrito, 
exercício do 
livro didático, 
exercício no 
ambiente virtual, 
prova presencial, 
discussão no 
fórum, pesquisa 
na biblioteca, 
pesquisa 
na internet, 
relatório de 
visita técnica, 
discussão com o 
tutor, encontro 
no polo e outras.
Exemplo: Fazer 
um resumo, 
ler um texto, 
responder a 
um exercício, 
marcar uma 
discussão com 
o tutor, 
responder ao 
fórum, 
responder 
perguntas, 
ver um vídeorecomendado 
pelo professor, 
etc.
Anote 
quanto 
tempo você 
acha que vai 
precisar para 
realizar cada 
tarefa.
Discrimine 
o que você 
vai precisar 
para executar 
a tarefa: 
Livro, vídeo, 
internet e 
outros.
Exemplos 
de prazos 
a cumprir: 
limite de 
data para 
entregar um 
trabalho, 
devolver 
os livros na 
biblioteca, 
postar uma 
mensagem 
no fórum, 
procurar 
o tutor, 
entregar um 
documento.
Quadro 3 – Modelo de planejamento
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35
2.6 A importânCiA dA AutoAVAliAção 
É sempre muito útil, também, caro (a) cursista, você fazer uma reflexão: 
como estou progredindo em minha aprendizagem? Perceba que o professor 
pode até saber suas notas, mas a verdadeira situação de sua aprendizagem, 
somente você sabe. Por isso, adquira o hábito de se avaliar constantemente, 
pois a autoavaliação é a melhor bússola para você administrar seu percurso 
de aprendizagem e sua progressão nos estudos. 
Dessaint (1998) afirma que as vantagens da autoavaliação são numerosas. 
A partir de pressupostos teóricos e de nossa experiência como docente e, 
ao mesmo tempo, eternos estudantes, acreditamos que uma autoavaliação 
permite ao aluno identificar alguns pontos. Vejamos, então? 
a. Conhecer-se melhor como estudante 
• Perceba que tipo de estudante você é. Tente encontrar um ponto de 
equilíbrio para o seu desempenho, nem excessivamente rigoroso, 
nem relapso. 
• Identifique qual seu modo próprio de pensar, de aprender as coisas 
e quais as melhores condições para isso: se é lendo e ouvindo 
música, por exemplo; se é anotando e fazendo esquemas do que 
vai estudando.
b. Avaliar como eu aprendo melhor e mais rápido
c. Identifique o que lhe distrai e o que o ajuda a se concentrar para aprender 
mais fácil e rapidamente
• Analise qual o grau de conhecimento que você já tem (ou não tem) 
sobre o assunto estudado, se precisa estudar mais, pesquisar sobre 
o assunto, aprender coisas mais básicas para compreender melhor 
o conteúdo ou ir logo para a parte mais aprofundada, pois as bases, 
talvez você já saiba. 
• Prepare-se para as avaliações e provas, mantendo seus exercícios 
em dia e revisando-os frequentemente. 
Além disso, é importante também você estar “antenado” com suas motivações, 
suas mudanças de humor, seu estado de espírito. Ninguém é de ferro. Se 
estiver se sentindo desmotivado, desanimado, frustrado, é hora de pedir ajuda 
para o pessoal do curso ou até mesmo para a família dar uma forcinha. 
AulA 1 TÓPICO 2
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Educação a d is tânc ia36
Lembre-se sempre de que ninguém melhor do que você para ter consciência 
de si mesmo. Então, trate de detectar e corrigir o que não estiver bom 
(consigo e com suas tarefas). Temos acima alguns conselhos que ajudam na 
autoavaliação. Agora, eis alguns exemplos para você refletir e, é claro, para 
guiar-se nos estudos. 
• Faça uma análise de seu calendário, de seu horário e de sua lista 
semanal de tarefas, mantendo-os regularmente em ordem de modo 
a fazer um balanço e controlar sua progressão nos objetivos e 
compromissos. 
• Consulte seu material habitualmente (como nesse módulo que você 
está estudando agorinha mesmo) que contém técnicas e estratégias 
eficientes de trabalho intelectual e faça um paralelo com seu próprio 
modo habitual de estudar. 
• Revise seus trabalhos quando recebê-los, se necessário, discuta 
com seu tutor. 
• Observe seu modo de estudar – leituras, atividades e pesquisas 
- e procure identificar quais as maneiras mais eficientes nesses 
momentos. Assim, ao final do estudo, você não terá aquela sensação 
de que gastou seu tempo à toa. 
• Motive-se constantemente no seu curso, mesmo diante de 
conteúdos não tão interessantes para você no momento. A mesma 
recomendação serve para os exercícios e as atividades propostas. 
Embora elas não lhe pareçam tão estimulantes, aproveite essas 
atividades para revisar seus conhecimentos.
2.7 A leiturA Como método de eStudo pArA A AprendizAgem A diStânCiA
Caro (a) cursista, você costuma realizar leituras (livros, revistas, jornais etc) 
no seu cotidiano? Pois é, nos estudos, para aprender, é preciso tirar o 
máximo proveito da leitura. É comum termos dificuldades de entender textos 
abstratos, extrair ideias principais, resumir o que foi lido, relacionar o conteúdo 
com outros conhecimentos ou associar aqueles conhecimentos com outros, 
contudo, precisamos de determinação e organização para superar nossas 
dificuldades. Este tópico é proposto para ajudá-lo a refletir sobre sua prática 
de leitura e contribuir para que você aproveite o máximo de seus estudos. 
Lembre-se, agora você é “senhor (a) absoluto (a)” de sua aprendizagem! 
A primeira etapa de qualquer leitura é saber que objetivo ela terá para você. 
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37
Vai ler para fazer anotações? Para um trabalho de pesquisa? Para aprender 
um tema novo? Para responder atividades ou estudar para prova? Observe 
que, para cada objetivo, existe um determinado ritmo, às vezes mais rápido 
ou mais lento. Assim, dependendo do objetivo de sua leitura em uma 
atividade específica, verifique qual o tempo necessário e veja o ambiente 
mais adequado para seu conforto e concentração. 
Depois disso, dê uma olhada geral na estrutura e organização do material a 
ser lido e tente identificar as intenções do autor. Observe o sumário, títulos e 
subtítulos. Tente identificar o que você já conhece do conteúdo. 
A partir disso, você estabelecerá que tipo de leitura deve fazer: reflexiva? 
Seletiva? Ler o texto em diagonal? Fazer uma leitura ativa e analítica, ou misturar 
as técnicas de acordo com as necessidades? Para compreendermos um 
pouco melhor como funciona cada uma das técnicas de leitura mencionadas 
anteriormente, vou detalhar a seguir. Vamos lá?
A leitura reflexiva ocorre especialmente para textos que necessitam de uma 
reflexão mais demorada, como os textos filosóficos e aqueles com maior 
aprofundamento do assunto. Esses tipos de textos exigem do leitor parar 
regularmente a leitura e refletir sobre as ideias do autor. 
A leitura seletiva requer um primeiro contato com um livro, um texto didático 
ou uma revista para descobrir as ideias desenvolvidas pelo autor. Nesse tipo 
de leitura, consultam-se as seguintes partes: 
• índice ou sumário
• prefácio ou apresentação
• notas biográficas do autor
• resumos
• glossário
• índice
• capítulo ou o texto de introdução
• dedicatórias
• conclusão, como também o primeiro e o último parágrafos de todo 
capítulo ou toda seção
• diagramas, figuras ou ilustrações 
AulA 1 TÓPICO 2
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Educação a d is tânc ia38
Lembre-se: a leitura seletiva deve ser o mais breve 
possível. Ela é somente para procurar informações 
específicas no texto.
Na leitura seletiva, aconselha-se marcar as passagens importantes, reler e 
anotá-las para usar depois, como também elaborar perguntas sobre as ideias 
principais e sobre as referências com outros textos sugeridos. Procedendo 
dessa forma, não será mais necessário reler depois todo o texto, a não ser 
para encontrar determinados detalhes que devem ser aprofundados. 
Já a leitura em diagonal permite descobrir rapidamente as ideias e os temas 
importantes de um texto. Esse tipo de leitura nada mais é que um “sobrevoo” 
pelo texto sem se deter nas palavras, com os olhos movimentando-se 
em diagonal no texto, da esquerda para a direita, e de cima para baixo, 
ziguezagueando pelas páginas. 
A leitura seletiva e a leitura em diagonal não precisam de treinamento e 
possuem a vantagem de estabelecer, na mente do leitor, uma rede inteira de 
ideias e conhecimentosque lhe permitirão usar melhor informação quando 
fizer as leituras ativa e analítica. 
A leitura ativa e analítica permite clarear as ideias importantes de um 
texto e reconstruir informação a ser apropriada pelo leitor, ativando seus 
conhecimentos anteriores, evidenciando as ideias importantes e dirigindo a 
leitura para atestar a compreensão. 
Para ativar os conhecimentos anteriores - aqueles que acumulamos durante 
toda nossa vida - que são frutos de nossa experiência e que facilitam a 
aprendizagem de novos conhecimentos (pois a pessoa sempre faz associações 
entre o que sabe e o que vai saber), exercite isso: leia a introdução, faça os 
exercícios para ver o que você já sabe, tente fazer analogias, comparar com 
outras situações parecidas, encontre exemplo, escreva suas impressões, 
seus comentários, o que você achou das passagens mais importantes. Enfim, 
crie ou descubra seu jeito de ativar seus conhecimentos! 
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39
Com isso, chegamos ao final da nossa aula 1. Nela, enfocamos o papel 
do professor e do aluno no ensino a distância, mostrando a importância 
da organização e planejamento do aluno para seu sucesso no curso. Na 
próxima aula, trataremos do ambiente virtual e das ferramentas que permitem 
o desenvolvimento do processo educativo a distância.
Até lá!
AulA 1 TÓPICO 2
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Educação a d is tânc ia40
Os recursos e ferramentas 
utilizadas em EaD
Caro (a) cursista, 
Nesta aula, exploraremos os principais recursos e ferramentas interativas para o 
ensino a distância. Tendo em vista que são muitos os suportes de apresentação, 
produção e interação dos conteúdos que permeiam essa modalidade de ensino, 
focaremos nos recursos e ferramentas mais importantes para sua atuação no 
curso. Obviamente, não podemos esquecer que todos esses componentes serão 
utilizados por professores, tutores e colegas cursistas. 
Bom estudo!
objetivos
• Conhecer os principais recursos e ferramentas utilizados na educação a 
distância
• Aprender a identificar as ferramentas de organização, gestão, informação e 
comunicação
AulA 2
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41
Os professores ou equipe pedagógica, ao planejarem o ensino, tomam a decisão de usar uma ou várias tecnologias educativas, conforme ela(s) tenha(m) o potencial de contribuir para a aprendizagem do 
aluno, enriquecer o conteúdo e variar as estratégias didáticas, sempre no 
intuito de promover a eficácia pedagógica no que diz respeito a apresentar, 
armazenar e manipular o conteúdo didático ou informação. 
Vejamos, então, cursista, que recursos são mais utilizados (assim como 
suas respectivas características) em educação a distância. Os diagramas 
1 e 2 apresentam um resumo dos tipos de recursos e de suas principais 
características, confira-os a seguir!
tópiCo 1
Recursos utilizados em 
EaD 
oBJetiVo
• Conhecer os recursos utilizados na 
educação a distância
AulA 2 TÓPICO1
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Educação a d is tânc ia42
Diagrama 1 – Recursos interativos
Diagrama 2 - Equipamentos
Pendrive
TabletProjetor multimídia
Equipamentos
Substituto para o disquete e o CD-ROM. 
Chamado de memória USB Flash Drive, alguns 
modelos são chamados de pendrive. É um 
dispositivo de armazenamento constituído por 
uma memória �ash e um adaptador USB para 
interface com o computador. Geralmente 
possui formato compacto para facilitar o seu 
transporte.
Utilizado para apresentações de 
trabalhos e exposições de conteúdos 
de aula.
Equipamento em formato de prancheta 
que possui os recursos e potencialidades 
dos computadores pessoais.
Videoaula
Objetos educacionais
Livros virtuais (e-book)
Pesquisa online
Biblioteca virtual
Dicionário online
Webconferência
Ambiente virtual de 
aprendizagem
Material audiovisual cujo objetivo é 
apresentar um ou vários conteúdos 
de aula.
Plataforma desenvolvida especi�ca-
mente para processo educativo 
online composta por diversas
ferramentas, tais como: bate-papo, 
mensagens online, fóruns,
exercícios. Ex: Moodle, Teleduc.
Recursos digitais elaborados para auxiliar 
o processo de aprendizagem. 
Ex: http://objetoseducacionais2.mec.go-
v.br
Livro em arquivo digital que pode ser 
lido em equipamentos eletrônicos 
como tablets, notebooks, entre outros.
Ferramenta destinada especi�ca-
mente para pesquisas na internet, 
tais como: textos, livros, vídeos, 
entre outros.
Ex: site do Google
Recurso para acessar acervos de 
bibliotecas, atualmente diversas
instituições disponibilizam suas
bibliotecas. Ex: Biblioteca da USP,
periódicos da CAPES.
Versão online do dicionário tradicional, 
cuja função é consultar de�nições. É 
também possível consultar informação 
sobre a origem de algumas palavras e a 
sua pronúncia.
Permite um encontro virtual com
possibilidade de compartilhamento 
de apresentações, voz, vídeo, textos 
e arquivos via internet.
Recursos
Interativos
Online
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43AulA 2 TÓPICO1
Como você pode ver, a lista de recursos é extensa. No entanto, ela não para 
só no que descrevemos no quadro. Pelo contrário, é crescente a evolução 
dos suportes eletrônicos e seus aplicativos que vêm sendo adaptados e 
aplicados no processo ensino-aprendizagem. Um exemplo concreto disso 
são os programas que funcionam em sistemas operacionais, popularmente 
conhecidos, tais como Windows ou Linux.
Aplicativos são programas específicos para ajudar 
o usuário a desempenhar determinada função. 
Exemplo: um jogo, um editor de texto etc.
Além desses, há também muitos softwares e aplicativos para uso 
profissional que são bastante utilizados em meio educacional. Destacam-
se entre os mais conhecidos os processadores de texto (Word e Open Office 
Writer), as planilhas eletrônicas (Excel e Open Office Calc), apresentações 
eletrônicas (Power Point e Open Office Impress), aplicações gráficas 
(Photoshop, Corel Draw, Gimp), editores web (Dreamweaver, Kompozer-
Mozilla) e banco de dados (Acess, Open Office Basic). Vejamos o que faz 
cada um desses aplicativos :
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
Programas
Os processadores 
de texto
Permitem elaborar textos mais facilmente e dar-lhes um aspecto 
profissional imediato. Alguns softwares de tratamentos de textos 
incluem modelos, dicionários ou corretores, ou comportam 
funções científicas (edição de equações e fórmulas), bem como 
opções de desenho. Ex: Word e Write. 
As planilhas 
eletrônicas
Permitem a tabulação de dados em tabelas eletrônicas, 
possibilitando análise detalhada das informações e criação de 
gráficos, elaboração de cálculos matemáticos, estatísticos etc. Dito 
de outra forma, significa que a informação numérica é estruturada 
em tabela em que é possível aplicar dados nos campos de 
operações (equações, cálculos, etc.) ou funções (inclusive modelo 
de textos). Ex: Excel, Calc.
Os softwares para 
apresentações 
eletrônicas
Podem ser úteis ao professor de duas formas: para desenvolver 
slides com grafismo, tipografia, cores e imagens e, na hipótese de 
a sala de aula ser equipada, projetar eletronicamente a informação 
a partir do computador, incluindo não apenas texto e imagem, 
mas também som, vídeo e certa interatividade. Os programas mais 
utilizados para elaboração de apresentações, por meio de slides, 
de forma simples e interativa, são o Power Point e Impress.
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Educação a d is tânc ia44
Como estudantes na modalidade a distância, vocês vão utilizar muitos 
desses recursos. Para o professor, eles também são essenciais, uma vez 
queo auxiliam a organizar a formação, fazer a gestão do processo ensino-
aprendizagem, informar o estudante, bem como promover as interações 
necessárias entre professor-aluno(s), aluno(os)-tutores, aluno(s)-aluno(s), 
aluno(s)-instituição (equipe de apoio, suporte etc).
No próximo tópico, então, mostraremos quais ferramentas são mais utilizadas 
em EaD e, em especial, nos ambientes virtuais, tais como o Moodle, plataforma 
virtual para aprendizado e interação deste curso.
Quadro 1 - Programas e suas características
Aplicações 
gráficas
Os softwares permitem criar e editar imagens, gráficos ou 
desenhos. Os materiais dos programas gráficos podem ser uma 
tela gráfica (alta resolução e cores), recursos de tratamento de 
imagens (criar, apagar, aumentar etc.) e tabela marcadora para 
fazer edição em papel. Os programas de aplicações gráficas 
genéricos apresentam grande simplicidade e permitem o desenho 
de uma infinidade de coisas, entretanto, têm como inconveniente 
uma quantidade limitada de recursos, tais como os do Paint. Já os 
programas profissionais conferem precisão e versatilidade à arte 
final, como Corel Draw, Illustrator, Fireworks e Photoshop.
Editores de 
páginas Web
Permitem criar páginas facilmente, sem necessariamente se saber 
programar. Possibilita ao pessoal de uma instituição de ensino e a 
estudantes, por exemplo, disponibilizar informações interessantes 
e comunicar suas áreas de interesse. Permitem a publicação de 
conteúdos na Web com uma estrutura gráfica semelhante a de 
processadores de textos. Ex: Dreamweaver, Expression e NVU.
Os bancos de 
dados
Permitem armazenar tabelas informatizadas. Eles oferecem uma 
interface para manipulação, consulta de dados. São depósi tos 
organizados de informações para posterior consulta através dos 
Gerenciadores de Bancos de Dados (GBD). Ex: Access, MySQL.
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45AulA 2 TÓPICO2
Em educação a distância há, por trás de professor e tutores, uma equipe 
que ajuda no planejamento, criação e suporte do cenário tecnopedagógico 
em que vai se desenvolver a aprendizagem. Isso tudo para garantir que o 
estudante aprenda de maneira rica, eficaz e com qualidade, conforme os 
objetivos das disciplinas e do curso. Para isso, deve-se propiciar um ambiente 
virtual de aprendizagem que permita a ocorrência de todas as interações 
possíveis para o bom andamento do curso. 
Rocha e Joye (2011) consideram que, na EaD, não há 
como dissociar pedagogia e tecnologia, visto que é 
a relação entre essas duas dimensões que permite 
a existência da EaD, daí o surgimento do termo 
tecnopedagogia.
Para atender a uma crescente demanda, foram desenvolvidas muitas 
plataformas que dão suporte às atividades de educação a distância. Essas 
plataformas, também chamadas de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), 
priorizam algumas funcionalidades que devem ser usadas para garantir que 
ocorram, efetivamente, as relações de comunicação, a difusão e tratamento 
do conteúdo, a gestão e as interações necessárias ao processo educativo.
tópiCo 2
Ferramentas de organização, 
gestão e comunicação em EaD
oBJetiVo
• Identificar as ferramentas de 
organização, gestão e comunicação 
em educação a distância
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
 Você
Sabia?
Aula presecencial.indd 45 05/06/2013 11:35:25
Educação a d is tânc ia46
Class (2001) elege um grupo de ferramentas com funções de informação, 
comunicação, colaboração, gestão e atividades como as mais adequadas 
para aprendizagem virtual. O autor observa que essas cinco funções 
apresentam o que é necessário para um ambiente de aprendizagem integrado 
e organizado (como no mundo físico, presencial), uma vez que agregam em 
um só ambiente virtual os elementos e funcionalidades necessários a todos 
os aspectos da formação. Abaixo, cursista, você pode ver cada uma das 
funções esclarecidamente. 
• Funções de INFORMAÇÃO: têm como usos gerar, armazenar, 
veicular, processar e reproduzir a informação.
• Funções de COMUNICAÇÃO: incluem toda forma de veicular 
informação, inclusive as mídias mais tradicionais, como o uso 
de pergaminhos, de tambores na selva, de livros, de revistas, do 
rádio, da TV, do vídeo, das redes de computadores etc. 
• Funções de INTERAÇÃO: permitem elaboração e manipulação 
conjunta de conteúdos específicos por parte do emissor (professor-
tutor/aluno) e do receptor (aluno/professor-tutor), codificando-os, 
decodificando-os, recodificando-os conforme as suas realidades 
individuais e a cultura em que vivem. 
• Funções de COLABORAÇÃO, por sua vez, permitem a otimização 
do trabalho em equipe, permitem a aprendizagem colaborativa, 
favorecem o uso de diferentes linguagens, atendem a diferentes 
estilos de aprendizagem. 
A figura abaixo mostra esse universo de funções e funcionalidades associadas.
Figura 1 - Aspectos conceituais de um ambiente de aprendizagem integrado (Class, 2001)
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47
Veja que o espaço virtual reproduz as funções e os espaços correspondentes. 
O ambiente virtual em que você está interagindo agora, o Moodle, possui 
uma forte conotação espacial e funcional, como se você estivesse em um 
ambiente físico de ensino da instituição. Nele você interage com os espaços 
onde circula a informação, a comunicação, a gestão do ensino e do conteúdo, 
a colaboração, a gestão das atividades didáticas e avaliativas, conforme os 
objetivos estabelecidos nos planos das disciplinas. Abaixo, confira imagem 
da página inicial do Moodle na educação a distância do IFCE.
Figura 2 - Ambiente Moodle – IFCE (http://virtual.ifce.edu.br/moodle/)
Ainda assim, é preciso observar que, mesmo estabelecidos os espaços no 
ambiente virtual, é necessário o uso de diversas outras ferramentas para as 
tarefas de organização, gestão, informação e comunicação.
AulA 2 TÓPICO2
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Educação a d is tânc ia48
Uma das habilidades que um aluno virtual deve ter é saber utilizar o ambiente virtual de aprendizagem de forma eficiente, visto que todos os processos de ensino-aprendizagem ocorrerão nesse espaço. Em 
vista disso, por meio de uma abordagem teórico-prática, discutiremos o que 
são esses ambientes, do que são compostos e quais são suas potencialidades 
educativas.
É importante salientar, ainda, que a educação a distância (EaD), no modelo 
atual, objetiva uma aprendizagem que se desenvolva coletiva e individualmente. 
Para a viabilização desse processo, é necessário que os cursos a distância 
ofereçam ambientes com ferramentas síncronas e assíncronas capazes de 
oferecer interatividade nas discussões, ou seja, compartilhamento de ideias 
entre os seus participantes.
Ferramentas síncronas: são aquelas que promovem 
a comunicação em tempo real, ou seja, ao mesmo 
tempo entre os interlocutores que participam da 
atividade de interação. Ex: bate-papo
Ferramentas assíncronas: são aquelas que promovem 
a comunicação em tempos diferentes. Os usuários 
não precisam estar conectados ao mesmo tempo 
para se comunicar com os outros colegas. Ex: fórum
tópiCo 3
Ferramentas interativas 
do Moodle 
oBJetiVos
• Apresentar o ambiente Moodle
• Descrever as ferramentas de 
interação do ambiente Moodle
• Apresentar outras ferramentas que 
fazem parte dos cursos a distância 
do IFCE e suas funcionalidades
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49
ferrAmentAS interAtiVAS 
Atualmente, em função dos avanços tecnológicos, ao se pensar em EaD, 
surgem diversos ambientes de aprendizagem, entre eles estão Aulanet, Solar, 
E-proinfo, TelEduc, Moodle, entre outros. Este último é o utilizado em nosso 
curso. Por meio dele, então, você acessaas aulas, interage com os demais 
participantes e posta as atividades. 
Obtenha mais informações sobre os ambientes 
virtuais de ensino nos seguintes sites: 
Aula net http://www.eduweb.com.br/aulanet/
Solar http://www.solar.virtual.ufc.br/ 
e-proinfo http://eproinfo.mec.gov.br/
Teleduc http://www.teleduc.org.br/
Moodle http://www.moodle.org.br/
Podemos dizer que o Moodle, como plataforma virtual de aprendizagem, 
conta com uma diversidade de recursos e ferramentas que propiciam a vocês 
possibilidades de explorar o conteúdo e as atividades de uma maneira mais 
dinâmica e interativa. O conjunto de ferramentas é dividido de acordo com os 
objetivos a que se pretende alcançar. Veja, abaixo, uma classificação desses 
recursos. 
1. Ferramentas de comunicação e discussão: fórum e chat. 
2. Ferramentas de avaliação e de construção coletiva: tarefa, wikis e 
glossários. 
AulA 2 TÓPICO3
3. Ferramentas instrucionais: lições (quiz). 
4. Ferramentas de pesquisa e opinião: enquetes, referendos e questionários. 
A primeira ferramenta a ser apresentada é o fórum. Vale mencionar que 
esse recurso será bastante utilizado ao longo das disciplinas do seu curso, 
proporcionando ricos momentos de discussão.
Saib
a M
ais
Saiba
Mais
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Educação a d is tânc ia50
Fórum 
O fórum consiste em uma discussão, no ambiente virtual, sobre um tema 
específico. É uma ferramenta de grande importância, pois permite a 
comunicação entre professores e alunos a qualquer momento, desde que 
se tenha um computador disponível e conectado à internet. De certa forma, 
podemos considerar o fórum como uma caixa de correio online, onde 
professor e alunos podem postar suas mensagens e fazer uma leitura das 
intervenções e explanações de todos os participantes envolvidos no curso. 
O fórum, como um espaço de discussão coletiva, permite que cada participante, 
ao ler a mensagem do seu colega, acrescente comentários, concorde ou 
até mesmo seja divergente da opinião do outro. A forma assíncrona de 
comunicação dessa ferramenta permite que o participante use seu tempo 
pessoal para elaborar suas reflexões sobre o tema que está sendo discutido. 
Abaixo, confira imagem que apresenta o template dessa ferramenta. No lado 
direito, cursista, veja que aparece o local em que são feitas as avaliações 
das postagens. Esse recurso chama-se learning vectors. Quando o professor 
escolhe uma das cores e clica nela, uma nota correspondente é atribuída ao 
aprendiz e registrada no sistema de avaliação do Moodle. 
Os Learning Vectors são indicadores de aprendizagem 
desenvolvidos para auxiliar o processo de avaliação 
em AVA. Como instrumento de avaliação online, os 
LVs reúnem aspectos qualitativos e quantitativos no 
acompanhamento de desempenho do aprendiz ao 
possibilitarem feedbacks constantes de suas ações. 
Fonte: http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/14711
Saib
a M
ais
Saiba
Mais
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51
Figura 3 - Espaço Fórum de discussão
Figura 4 - Tela de bate-papo do Moodle
AulA 2 TÓPICO3
A sala de bate-papo do Moodle é uma ferramenta simples de comunicação 
que permite a professores e alunos comunicarem-se em tempo real (online). 
Seu funcionamento é semelhante a um sistema de mensagens instantâneas, 
como o MSN, por exemplo. 
No bate-papo, é preciso que todos os participantes estejam online (ferramenta 
síncrona), ou seja, conectados à internet, logados no ambiente Moodle e 
dentro dessa “sala” para que seja possível a comunicação. Essa ferramenta 
pode ser útil como espaço de discussão, de esclarecimento de dúvidas, mas 
também pode ter outros usos, tais como discussão de vídeos ou textos, por 
exemplo.
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Educação a d is tânc ia52
Figura 5 - Escrever mensagem
mensagem 
A ferramenta mensagem possibilita a troca de mensagens instantâneas entre 
os participantes do curso. Na imagem seguinte, é possível visualizar uma 
mensagem recebida. Para acessá-la, é necessário clicar no ícone em forma 
de carta situado ao lado do nome do autor.
Wiki 
É um recurso que permite construir documentos de forma coletiva, usando 
um navegador da internet. Esse tipo de tecnologia aumenta a velocidade de 
criação e atualização de páginas desenvolvidas por vários autores ao mesmo 
tempo, sem haver a necessidade de revisões antes de as modificações 
se tornarem efetivas. Dessa forma, o Wiki, no Moodle, tem o objetivo de 
proporcionar aos participantes de um curso, um grupo, por exemplo, um 
trabalho em conjunto para adicionar páginas web e expandir e modificar seus 
conteúdos. O texto/página vai sendo escrito aos poucos e com a participação 
de todos. As versões antigas da produção textual nunca são apagadas, 
podendo ser inclusive restauradas. 
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53AulA 2 TÓPICO3
Figura 6 - quiz
No Wiki, os textos podem ser editados, utilizando-se, para isso, recursos 
comuns de edição de textos, acrescidos de outros recursos, que ampliam as 
possibilidades de criação. Os autores dos textos, sejam eles professores ou 
alunos, podem desenvolver estilos diferentes de texto, inserir lista, hiperlinks, 
tabelas e figuras de acordo com a necessidade da atividade. A partir da 
inserção da primeira página, nomeada pelo próprio usuário (professor ou 
aluno), existem as possibilidades de reversão da página editada, ou seja, a 
possibilidade de se disponibilizar a página antiga, sem perda do seu texto 
novo ou antigo. A administração da página e a criação de links podem ser 
feitas pelos próprios alunos ou pelo professor.
tareFa
Uma tarefa consiste na descrição ou enunciado de uma atividade a ser 
desenvolvida pelo aluno, que pode ser enviada, em formato digital, ao local 
indicado no ambiente Moodle. Você pode solicitar aos seus alunos atividades 
como redações, projetos, relatórios, imagens, resoluções de exercícios, 
textos, resumos, entre outras.
glossário 
É uma ferramenta em que o professor/tutor e alunos podem construir uma 
espécie de dicionário, no qual serão inseridos conceitos referentes ao 
conteúdo estudado. 
lição ou Quiz 
Trata-se de uma ferramenta que permite ao professor criar testes objetivos 
com diversos tipos de perguntas (verdadeiro ou falso, múltipla escolha, 
respostas curtas). A nota é atribuída automaticamente. 
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Educação a d is tânc ia54
Figura 7 – Tela da webconferência
WebConFerênCia 
Essa ferramenta promove encontros virtuais entre dois ou mais participantes 
em locais diferentes, distantes geograficamente, podendo utilizar diversos 
recursos tais como texto, imagens, áudio, vídeo, compartilhamento de 
arquivos e tela de computador, quadro branco etc.
Segundo Santiago (2010, p. 14) 
A webconferência consiste em uma ferramenta que permite realizar interações 
síncronas online com múltiplos recursos interativos como chat, áudio, voz, 
vídeo, compartilhamento de tela, arquivos, apresentações/slides, dentre outras 
várias opções de gerenciamento de conferência por meio de configuração 
de permissões e tipos de usuário, permitindo diferentes formas de 
apresentação de acordo com a finalidade, comercial ou educacional.
No quadro da UAB, a webconferência é usada para dar aulas, fazer 
apresentações, organizar reuniões de trabalho e sessões tira-dúvidas. Veja 
figura 7:
Os principais recursos disponíveis num sistema de webconferência podem 
ser observados na figura 8.
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Figura 8 – Recursos da webconferência
AulA 2 TÓPICO3Videoaulas
São aulas gravadas em vídeos pelo professor-formador, pelo conteudista 
ou pelo professor-tutor para a explicação de um conteúdo ou de uma aula 
prática.
Com a apresentação desses recursos e ferramentas, concluímos nossa aula 
e esperamos que tenham sido proveitosas as informações compartilhadas 
até agora. É importante que você, cursista, relacione as questões exploradas, 
nas aulas desse primeiro módulo, com os seus estudos no ambiente para 
que obtenha bons resultados como estudante virtual.
Até a próxima aula!
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Educação a d is tânc ia56
referênCiAS
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referênCiAS
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Educação a d is tânc ia58
CurríCulo
Cassandra Ribeiro Joye
Graduada em Pedagogia Licenciatura Plena pela Universidade Federal de 
Pernambuco (1990), mestra em Engenharia de Produção pela Universidade Federal 
de Santa Catarina (1998) e doutora em Engenharia de Produção pela Universidade 
Federal de Santa Catarina (2002). Realizou um ano de estágio doutoral na Universitè 
de Genève-UNIGE/TECFA: Technologies de la Formation e de l’Aprentissage. É 
professora e pesquisadora do INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO CEARÁ (anterior CEFETCE). Coordena a Diretoria de Educação 
a Distância do IFCE-DEAD- e seus cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), 
bem como projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de EaD. Colabora com 
a UECE e UFC em programas de Pós-Graduação. Áreas de atuação predominantes 
em docência e projetos: educação a distância, Informática Educativa, Produção 
e Avaliação de Materiais Didáticos Digitais, Didática e Metodologias de Ensino, 
Metodologia da Pesquisa Científica e Tecnológica.
Cristiane Borges Braga
Possui graduação em Pedagogia formada pela Universidade Federal do Ceará 
(2001). Mestre em Computação Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará. 
Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira da 
Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Educação, com 
ênfase em Telemáticas Educativas, atuando principalmente nas seguintes áreas: 
tecnologias da informação e comunicação, formação de professores, informática 
educativa, educação a distância e design instrucional. É professora do Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará- Campus Quixadá.
Eliana Alves Moreira
Mestre em Ciência da Computação, na área de concentração: Informática Educativa 
pela Universidade Estadual do Ceará (UECE,2007). Especialista em Planejamento 
Educacional,Universidade Salgado de Oliveira (1996). Possui Licenciatura Plena em 
Química (UECE,2000) e Licenciatura em Ciências (UECE,1986). Professora efetiva 
da Rede Pública do Município de Fortaleza/Secretária Municipal de Fortaleza (SME) 
da área de Matemática e Laboratório de Informática. Atualmente é professora 
pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 
(IFCE) atuando na coordenação de tutores na modalidade em educação a distância 
(EAD) da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e compõe a Diretoria de Educação 
a Distância (DEAD). Participa do projeto do IFCE Eudcação a Distância;Telemática 
Aplicada ao Ensino. 
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Gilvandenys Leite Sales
Doutor em Engenharia de Teleinformática pela Universidade Federal do Ceará (UFC / 
2010), mestre em Informática Educativa (UECE/CEFET-CE / 2005), Especialista em 
Metodologia do Ensino Superior (UNICAP-PE / 1989) e Graduado em Licenciatura 
em Física pela Universidade Católica de Pernambuco (1987); Atualmente é 
professor titular do Instituto Federal do Ceará e Defendeu sua tese de doutorado 
no Departamento de Engenharia de Tele-Informática da UFC em Nov 2010. 
Nossa tese, que trata de um instrumento de avaliação para ambientes virtuais de 
aprendizagem, denominado Learning Vectors-(LV) obteve o prêmio de melhor Tese 
de 2010 no concurso do SBIE/WIE 2011 promovido pela Sociedade Brasileira de 
Computação. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase 
em desenvolvimento de Software Educativo e/ou Objetos de Aprendizagem (OA) 
voltado para Física e Matemática. É ainda professor de Física do IFCE e Tutor 
à distância, Formador e Especialista em Conteúdos da Universidade Aberta do 
Brasil. 
JaneFontes Guedes
Possui graduação em Pedagogia (UFC-1999), Especialização em Informática 
Educativa e Mídias em Educação (UFC-2005) e mestrado em Educação Brasileira 
(eixo temático: Tecnologias Digitais na Educação) pela Universidade Federal do 
Ceará (2010). Atualmente é pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência 
e Tecnologia do Ceará. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em 
Tecnologia Educacional, atuando principalmente nas áreas: Educação a Distância, 
Design Instrucional, Formação de Professores e Produção de Material Didático 
Digital para Educação a Distância. Bolsista EXP/CNPq - 2010/2011- Projeto de 
Formação GESAC- IFCE/MEC/MCT.
Regina Santos Young
Possui graduação em Pedagogia pela UNIFOR (2004), Especialização em 
Informática Educativa pela Universidade Federal do Estado do Ceará-UFC (2005), 
Mestrado em Educação Brasileira pela UFC (2008) e é doutoranda em educação 
brasileira pela UFC. Atualmente, desenvolve pesquisas sobre educação e 
tecnologias digitais e informática educativa no Laboratório de Pesquisa Multimeios 
da UFC. Atua como professora-tutora em disciplinas do Curso de Licenciatura 
em Matemática no IFCE. É professora efetiva da Universidade do Estado do Rio 
Grande do Norte (UERN) e participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Teorias 
de Ensino e Práticas Educativas (UERN).
CurríCulo
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