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Aula 05 Patrimonio Líquido

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Paulo Gomes
Teoria da Contabilidade - Patrimonio Líquido 
Teoria da Contabilidade
Aula 05 Patrimonio Líquido
Professor:
Paulo Gomes
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Teoria da Contabilidade - Patrimonio Líquido 
Revisão da Aula Passada
Definições de Passivo
Características do Passivo
Reconhecimento e Mensuração
Provisão
Contingência
Paulo Gomes
Teoria da Contabilidade - Patrimonio Líquido 
Definições de Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos de todos os seus passivos;
(CPC nº00 – 4.4-C)
Também chamado de Passivo não exigível;
É o valor contábil pertencente aos acionistas e sócios.
É a riqueza própria ou efetiva da empresa
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Situações Líquidas
Situação Líquida Positiva:
	Quando o Ativo supera o Passivo Exigível.
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Situações Líquidas
Situação Líquida Negativa (Passivo a Descoberto): 
	Quando o Passivo Exigível supera o Ativo.
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Situações Líquidas
Situação Líquida Nula: 
	Quando o Ativo é igual ao Passivo Exigível.
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Situações Líquidas
Resumindo:
Paulo Gomes
Teoria da Contabilidade - Patrimonio Líquido 
CPC X Teoria da Contabilidade
Se no CPC o Patrimônio Líquido é tratado de uma única forma, como o “residual dos Ativos menos as Obrigações”, de que forma ele é tratado sob a luz da teoria da contabilidade? 
Ao longo da história da contabilidade, surgiram algumas teorias a respeito do Patrimônio Líquido, vamos conhece-las?
Paulo Gomes
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Teoria do Proprietário
É a abordagem mais antiga do PL e evidencia a importância do proprietário colocando-o como centro das atenções. 
Obedecendo ao entendimento segundo o qual o proprietário é o foco principal da contabilidade da empresa, considera-se que as receitas e despesas representam aumento ou redução da riqueza do dono. E nesse caso receitas menos despesas constituem o lucro do proprietário. (TOSTES, 2009, p. 122)
Teoria muito aplicada a empresas de pequeno porte onde determinam que todo o lucro gerado é destinado ao proprietário.
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Teoria da entidade
OU
Na teoria da entidade, a empresa ganha vida própria, passa a ter autonomia e personalidade. Os credores, contribuem com recursos para empresa, sendo que a empresa existe como uma entidade separada e distinta. Logo ativos e passivos pertencem à empresa e não aos proprietários. Todas as receitas geradas tornam-se propriedades da entidade e todas as despesas incorridas são obrigações dela também. Mesmo com essa personificação, a entidade funciona para beneficiar seus proprietários e/ou acionistas.
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Teoria do Acionista Ordinário
Para entender essa teoria é preciso compreender o significado de acionista e diferenciar suas formas.
Acionista, de forma básica, é todo aquele que detém uma parte do capital da empresa e estão divididos em:
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Teoria do Acionista Ordinário
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Teoria do Acionista Ordinário
De acordo com a teoria da entidade, todos os investidores, tanto ordinários como preferenciais, só estão preocupados com o lucro, já na teoria dos acionistas ordinários , eles se excetuam dos outsiders, pois tomam decisões e estão dentro das entidades para gerar lucro.
Essa teoria é mais abordada no âmbito da administração financeira e não na contabilidade usual, pois trás o acionista preferencial como um mero emprestador de dinheiro e os pagamentos efetuados aos mesmos seriam como despesas, mas ainda assim o acionista preferencial é possuidor de um título de propriedade, mais que de crédito.
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Teoria dos Direitos Residuais
Os direitos específicos incluem os direitos de credores e os acionistas preferenciais. Entretanto, em certos casos nos quais tenham ocorrido prejuízos substanciais, ou quando a empresa se acha em concordata ou falência, os direitos dos acionistas ordinários podem desaparecer, transformando-se os direitos dos acionistas preferenciais e dos debenturistas em direitos residuais.
O objetivo do enfoque de direitos residuais é proporcionar melhor informação aos acionistas ordinários para a tomada de decisões de investimento. Numa sociedade por ações de continuidade indeterminada, o valor corrente de uma ação ordinária depende fundamentalmente das expectativas em relação aos dividendos futuros. (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999, p. 468).
De acordo com essa teoria o acionista possui direitos em relação a empresa, tal como os outros titulares, de direitos, mas o acionista não é considerado como proprietário.
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Teoria do Fundo
A teoria do fundo trata a empresa como uma unidade operacional, orientada para atividades, como base da contabilidade, sendo uma extensão da teoria da entidade. 
Tal teoria considera um grupo de ativos e um conjunto de atividades ou funções para as quais esses ativos são utilizados (ABE, 2007). 
O fundo é o núcleo de interesse da empresa, é pra onde a visão da empresa está voltada. O lucro não é o foco nas instituições que adotam esse modelo, assim sendo, temos como exemplo as instituições governamentais, ONGs, entidades sem fins lucrativos, fundações, contabilidade das filiais e contabilidade de espólios.
Todo o resultado do uso dos ativos (receitas – Despesas) deverá ser distribuído como retribuição do financiamento das transações ou mantidas no PL como retidas.
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Teoria do Comando
De acordo com essa teoria, a principal preocupação da contabilidade deveria ser centralizada no controle econômico efetivo dos seus recursos pelos seus gerentes, contadores, controllers, ou simplesmente, “comandantes”. Essa teoria preocupa-se mais com o que o comandante fez com os recursos do que para quem os relatórios contábeis são gerados, fugindo um pouco da essência da contabilidade que é de fornecer informações gerenciais a todo e qualquer usuário da contabilidade.
Segundo Hendriksen e Van Breda (1999), embora seja de interesse para entender melhor a natureza da Contabilidade, a teoria do comando falha, da mesma forma que as teorias do proprietário e da entidade, em desenvolver um conceito geral que possa ser utilizado para descrever e avaliar a teoria contábil.
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Teoria Empresarial
A teoria social vê a empresa como uma instituição social que age em nome de muitos grupos de interesses. Em sua forma mais ampla esses grupos englobam acionistas, credores, funcionários, clientes, fisco, órgãos regulamentadores, e o público em geral. É considerada também como uma teoria social da contabilidade e é o modelo mais usado hoje em dia.
Esse conceito de empresa [instituição social] é mais aplicável à moderna sociedade por ações, que tem sido forçada a levar em conta o efeito de suas atividades sobre diversos grupos e sobre toda a sociedade. De um ponto de vista contábil, isto quer dizer que a responsabilidade de divulgação apropriada aplica-se não apenas a acionistas e credores, como também a muitos outros grupos e ao público em geral. (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999, p. 469)
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Patrimônio Líquido – Estrutura de Contas
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Capital Subscrito
(-) Capital a Subscrever
Capital Realizado
Reservas de Capital
Ágio na Emissão de Ações
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Reservas Legal
Reservas EstatutáriaReservas para Contingências
Reservas de Lucros a Realizar
Reservas de Incentivos Fiscais
(-) Prejuízos Acumulados
(-) Ações em Tesouraria
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