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Caso 5
É sabido que a discricionariedade é uma margem de liberdade que a lei confere ao administrador, através de certos parâmetros, assim, desde que observados alguns critérios, a escolha do dirigente é ato discricionário do chefe do poder executivo. E como tal, discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Por estas razões, fica claro, no caso concreto, a escolha do governador vai de encontro aos critérios previstos, apesar que a nomeação de um cardiologista, ainda que renomado, para exercer tal, não obedeça a exigência do alto grau de especialização técnica, conforme a lei de regência 9.986/00, no seu artigo 5º.
O presidente ou diretor e os demais membros possuem uma estabilidade diferenciada, caracterizada pelo exercício do mandato à termo, na qual se configura impossível a exoneração no mandato ad nutum. Nesse caso, os diretores só perdem seu cargo, por meio de renúncia, sentença transitado em julgado por meio de um processo administrativo, que deveria obedecer ampla defesa e o contraditório, nos termos do artigo 9º, da lei 9.986/00

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