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Caracterização de plágio em trabalhos científicos e suas implicações 2012 02

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
ALCIDES PEREIRA SANTOS NETO
DIEGO ARMANDO SILVA DA SILVA
MARCOS LIMA PEREIRA
CARACTERIZAÇÃO DE PLÁGIO EM TRABALHOS CIENTÍFICOS E SUAS IMPLICAÇÕES
JERÔNIMO MONTEIRO - ES
JUNHO – 2013
ALCIDES PEREIRA SANTOS NETO
DIEGO ARMANDO SILVA DA SILVA
MARCOS LIMA PEREIRA
CARACTERIZAÇÃO DE PLÁGIO EM TRABALHOS CIENTÍFICOS E SUAS IMPLICAÇÕES
Revisão de literatura apresentada ao professor Wendel Sandro de Paula Andrade, como parte das atividades avaliativas da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais –Universidade Federal do Espírito Santo.
JERÔNIMO MONTEIRO – ES
JUNHO – 2013
�
SUMÁRIO
11.	INTRODUÇÃO	�
22.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	�
22.1	PLÁGIO ACADÊMICO E SUA CLASSIFICAÇÃO	�
32.2	IMPLICAÇÕES DO PLÁGIO ACADÊMICO	�
32.2.1	Implicações jurídicas do plágio	�
52.2.2	Implicações acadêmicas do plágio	�
72.2.3	Estratégias de universidades no combate ao plágio	�
82.3	APLICATIVOS COMPUTACIONAIS DETECTORES DE PLÁGIO	�
122.3.1	Plagius	�
132.3.2	Farejador de Plágio	�
143.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
154.	REFERÊNCIAS	�
�
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RESUMO
A partir da necessidade de caracterizar o plágio acadêmico, se evidencia a importância de discutir o tema. Diante disso, o presente trabalho teve como finalidade de realizar revisão de literatura acerca do plágio acadêmico, apresentando os aspectos que configuram plágio, as implicações desta prática na academia, além de apresentar aplicativos computacionais detectores de plágio.	 Nas instituições de ensino e pesquisa, essas discussões devem resultar na tomada de novas posturas capazes de contribuir para a qualidade da investigação e formação do indivíduo. Do ponto de vista legal, o plágio acontece quando não há a citação correta da verdadeira autoria de determinada obra. No entanto, no âmbito acadêmico, a definição de plágio tem conotações mais complexas, as quais giram em torno das ideologias contidas nas obras replicadas. Sistematicamente, o plágio acadêmico é classificado em direto, indireto de fonte, plágio consentido e auto-plágio. Existem dispositivos legais que caracterizam plágio como crime previsto em lei, estando seus infratores sujeitos às penalidades legais. Dentre essas leis pode-se citar a Constituição Federal, a Lei de Direitos Autorais, o Código Civil e o Código Penal. A detecção do plágio pode ser feita aliando o conhecimento do especialista em determinado assunto aos aplicativos computacionais anti-plágio. O enfretamento desta prática antes de ser taxado como questão jurídica, precisa ser encarado com um enfoque ético, sendo o papel da instituição de ensino, promover a educação, a prevenção e a correção do plágio.
Palavras-chave: Plágio acadêmico, Legislação, Qualidade da pesquisa, Formação do pesquisador.
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INTRODUÇÃO
O plágio é considerado um ponto polêmico dentro das instituições de ensino em todo o mundo. Sua discussão deve envolver pesquisadores das mais distintas áreas de atuação. No meio acadêmico, o debate acerca do plágio precisa resultar na tomada de novas posturas capazes de contribuir para a qualidade da pesquisa e formação concisa do indivíduo. 
Do ponto de vista legal, entende-se plágio sendo a apresentação como próprio autor de trabalhos ou obras intelectuais pertencentes a outra pessoa, sem a devida citação (SCHNEIDER, 1990). No entanto, no âmbito acadêmico, a definição de plágio tem conotações mais complexas, as quais giram em torno das ideologias contidas nas obras replicadas.
Krokoscz (2011) salienta que diversas áreas da academia devem-se preocupar em averiguar a existência dessa prática, suas implicações e formas de combate. É sabido que a realização de plágio em instituições de ensino relaciona-se diretamente ao cotidiano acadêmico, caracterizado pela facilidade e rapidez de acesso às informações. Essa prática não condiz com os princípios do meio universitário, por se tratar de ações antiéticas. Desta forma, a temática merece reflexão apurada.
Diante desse desafio, necessita-se pensar as concepções de pesquisa, leitura, produção e autoria. Palacios (s.d.) corrobora enfatizando a necessidade de viabilizar mudanças mais profundas em atendimento a essas demandas urgentes, estimulando criações na comunidade acadêmica que possam contribuir no desenvolvimento intelectual, social e educacional.
A partir desses pressupostos, perguntou-se: como o plágio acadêmico é abordado no meio científico e quais são os seus impactos na qualidade da pesquisa e formação dos acadêmicos? Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo realizar revisão acerca do plágio acadêmico, apresentando os aspectos que configuram plágio, as implicações desta prática na academia, além de apresentar aplicativos computacionais detectores de plágio.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PLÁGIO ACADÊMICO E SUA CLASSIFICAÇÃO
A prática do plágio é observada ao longo da história da humanidade, nas diversas culturas e faixas etárias. Pesquisas de Manso (1987) mostram que o plágio é evidenciado desde a antiguidade romana, nos escritos dos filósofos, existindo até os dias atuais de forma generalizada. 
A partir da infância, no âmbito escolar, diversos momentos incentivam o indivíduo a realizar plágio. Silva (2008) ressalta que muitas atividades escolares incentivam a “pesquisa” do tipo cópia integral, sem a valorização da criatividade e reflexão do ser humano.
É consenso que o advento da internet potencializou a prática do plágio, dada à facilidade de acesso às informações. Assim, como afirma Krokoscz (2011), a busca por caminhos mais fáceis e mais velozes vem potencializando esse clássico problema no espaço acadêmico.
Do ponto de vista legal, entende-se como plágio a apropriação de linguagem e de idéias do outro, o que caracteriza violação da propriedade intelectual. Assim, bastaria citar corretamente a autoria para que não incorrer em plágio.
Entretanto, no âmbito acadêmico, o conceito mostra-se mais complexo e, por vezes, subjetivo. Normalmente, amplia-se o plágio a apropriação de ideias de outrem, mesmo que haja a citação. Sobre essa prática em centros universitários Schneider (1990) argumenta:
No sentido moral, o plágio designa um comportamento refletido que visa o emprego dos esforços alheios e a apropriação fraudulenta dos resultados intelectuais de seu trabalho. Em seu sentido estrito, o plágio se distingue da criptomnésia, esquecimento inconsciente das fontes, ou da influência involuntária, pelo caráter consciente do empréstimo e da omissão das fontes. É desonesto plagiar. O plagiário sabe que o que faz não se faz. (SCHNEIDER, 1990, p. 47).
Algumas pesquisas buscam caracterizar o comportamento do plágio em universidades, evidenciando a forma com que acadêmicos encaram a questão. Estudos indicam que 36% dos estudantes norte​-americanos admitem fazer plágio e no Brasil 82,7% dos pro​fessores alegam já se ter deparado com trabalhos acadêmicos que não foram feitos pelos alunos (KROKOSCZ, 2011).
Com o intuito de sistematizar e melhor compreender o plágio, alguns materiais informativos, como Nery (s.d.) e Silva (2008) classificam o plágio da seguinte maneira:
Plágio direto: cópia literal do texto original, sem referência ao autor e sem indicar que é uma citação.
Plágio indireto: reprodução, com as próprias palavras, das ideias de um texto original (paráfrase), sem indicação da fonte;
Plágio de fontes: utilização das fontes de um autor consultado (fontes secundárias) como se tivessem sido consultadas em primeira mão;
Plágio consentido: apresentação ou assinatura de trabalho alheio como de autoria própria, com anuência do verdadeiro autor; e
Autoplágio: reapresentação, como se fosse original, de trabalho de própria autoria (em todo ou em parte).
IMPLICAÇÕES DO PLÁGIO ACADÊMICO
Implicações jurídicasdo plágio 
Segundo Bittar (2001 citado por PHITAN; VIDAL, 2013, p. 79) “[...] nenhuma pesquisa pode e deve desenvolver-se desrespeitando o sistema ético que envolve o universo do pesquisador. Assim, se existe a liberdade criativa, também existem deveres em leis e normas técnicas e éticas.”
Existem diversos dispositivos legais que caracteriza plágio como crime previsto em lei, dentre as quais podem-se citar a Constituição Federal, a Lei de Direitos Autorais, o Código Civil e o Código Penal.
A Constituição Federal em seu artigo 5° (trata dos direitos e deveres individuais e coletivos), nos incisos XXVII e XXVIII e alíneas a e b, considera que os direitos autorais são direitos fundamentais, que pertencem aos autores o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras (BRASIL, 1988).
Na lei de crimes autorais n° 9.610/1998, em seus artigos 7, 22, 24 e incisos I, II e III, e ainda, artigo 29, inciso I, considera-se contrafação a reprodução não autorizada de uma obra, “estando os infratores sujeitos às sanções civis e penais cabíveis” (BARBASTEFANO; SOUZA, 2007, p. 4). 
Todavia, no “artigo 46, inciso III, o mesmo documento defende que a menção, desde que referenciada a autoria com todos os indicativos de consulta, não se constitui em ato ofensivo, capaz de caracterizar o plágio” (GONÇALVES; NOLDIN; GONÇALVES, 2011, p. 6). 
Além da Lei de Direitos Autorais, no Código Penal encontram-se dispositivos que tratam do tema e tipificam como conduta criminosa a violação de direitos autorais. Assim dispõe a lei penal, com nova redação dada pela Lei nº 10.695/2003: “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa” (PHITAN; VIDAL, 2013). 
O assunto também é tratado no Código Civil na lei 10.406/2002 no artigo 1.228, cabendo danos morais a quem quer que se sentir prejudicado moralmente com o plágio, em que menciona que “o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor de seus bens, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha” (BRASIL, 2002). 
Outra importante lei que merece ser referenciada é o decreto-lei n° 2.848/1940 do código penal, em seu artigo 299, que define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos particulares e públicos.
[...] fazer inserir declaração falsa, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante é crime, e está sujeito à uma pena de reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular. (BRASIL, 1940).
Segundo Galuppo (2011), a jurisprudência tem entendido que a prova do plágio exige que se demonstre que o plagiador teve acesso à obra plagiada, no entanto, os tribunais entendem que a responsabilidade jurídica do plagiador é subjetiva [exige que se demonstre a intenção, ou seja, é necessário que o juiz se convença que houve plágio e que o plagiador teve a intenção de plagiar] e solidária [todos os envolvidos no plágio, incluindo o editor, podem ser responsabilizados e chamados a indenizar o autor plagiado].
Conforme esse autor, uma questão ainda não decidida pelos tribunais é sobre a responsabilidade do editor e do revisor em caso de artigos publicados em periódicos, mas a tendência é considerar que sua culpa, apesar de solidária, é também subjetiva.
Implicações acadêmicas do plágio 
O plágio é um tema que vem se destacando no meio acadêmico. Silva (2008) relata que o plágio em trabalhos acadêmicos é crime, e na esfera administrativa, a penalidade é a não obtenção do grau acadêmico a que faz jus caso não tivesse praticado o plágio. 
Phitan e Vidal (2013) mencionam que antes de abordar o plágio acadêmico como questão jurídica, merece destaque a questão ética e a função institucional da Universidade, que é a instância inicial onde se detecta o problema.
As instituições de pesquisas científicas no Brasil estão a cada dia mais preocupadas com o plágio acadêmico, cobrando das universidades medidas preventivas e educativas, como mencionado abaixo:
[...] a CAPES emitiu em 2011, um documento no qual se pronunciou sobre o plágio, dirigindo-se às instituições de ensino, em que menciona que as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras adotem políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual, adotando procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio quando da redação de teses, monografias, artigos e outros textos por parte de alunos e outros membros de suas comunidades. (CAPES, 2013 citado por PHITAN; VIDAL, 2013, p. 78).
 Exemplos de Plágios Cometidos nos Meio Acadêmico
Existem vários exemplos de plágio cometido no meio acadêmico, sendo que maioria deles recebeu como penalidade a perda da obtenção do título, pequena minorias desses são penalizados juridicamente. Em seguida serão relatados alguns exemplos de plágio acadêmico cometido no Brasil e no mundo.
Alguns casos de plágio envolvendo pessoas públicas têm sido noticiados recentemente pela imprensa. Conforme Pithan e Vidal (2003) em março de 2011, o Ministro da Defesa da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, renunciou ao cargo em função de uma denúncia de que ele havia cometido plágio em sua tese de Doutorado.
Giraldi (2013) relatou que a ministra da Educação da Alemanha, Annette Schavan, perdeu o cargo e o título de doutora, pois foi acusada de ter plagiado em sua tese. Segundo a autora a universidade descobriu que Schavan copiou partes de sua tese "sistematicamente e intencionalmente". 
Em abril de 2012, outro caso de plágio emblemático também levou ao afastamento do cargo de um político de alto escalão na Europa. O presidente da Hungria, Pál Schmitt, renunciou ao seu cargo de presidente e perdeu seu título de doutor, após acusações de ter plagiado a sua tese (PHITAN; VIDAL, 2013).
No Brasil, um exemplo de plágio ocorreu no caso do Recurso Especial 1.201.340, em que se trata de um recurso proposto por um professor em que ele emprestou sua apostila para um colega de outra instituição de ensino e o material foi divulgado na página dessa instituição, sem mencionar a autoria (PLÁGIO, 2012). 
Conforme Plágio (2012), o professor afirmou que tinha a intenção de publicar o material e pediu indenização por danos materiais e morais. A magistrada responsável pelo recurso, Isabel Gallotti, deu causa favorável à indenização. 
Um outro exemplo de plágio acadêmico citado pelo Plágio (2012), aconteceu com um estudante da Universidade Federal de Pelotas que apresentou como seu trabalho de conclusão de curso um texto de outro autor, apenas alterando o título, ocorrendo a não obtenção de sua graduação.
Couto (2013) relata outra ocorrência de plágio em um Trabalho de Conclusão de Curso na Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Barra do Garças, decidindo pela reprovação de uma aluna. A estudante copiou vários trechos de monografias de outros autores.
Outra importante noticia que merece ser enfatizada é que a USP decidiu demitir um professor de dedicação exclusiva, após entender que ele liderou pesquisa que plagiou trabalhos de outros pesquisadores. O docente foi demitido por ser o principal autor da pesquisa, que copiou imagens de trabalhos de 2003 e 2006, sem creditá-las aos autores, da UFRJ (USP, 2012).
Estratégias de universidades no combate ao plágio
O plágio prejudica o desenvolvimento acadêmico e a formação do indivíduo, uma vez que o indivíduo que comete plágio despeita os princípios éticos. Para Bacelar (2013 citado por PLÁGIO, 2012) o plágio pode ser prejudicial até para a estruturação da personalidade, e conduta ética e moral, uma vez que os acadêmicos não lêem, não raciocinam, não exercitam a formação de uma idéia, logo não sabem escrever, pensar e desenvolver o senso crítico.
Para Rosa (2008) os princípios éticos são essenciais na formação acadêmica, sendo que o acadêmico deve zelar pelo respeito aos colegas, professores edemais envolvidos no processo educacional.
Ainda segundo o autor se o aluno aprender desde os primeiros anos que o plágio é um caminho que pode levar ao sucesso, não medirá esforços na busca da vitória, em prejuízo dos princípios que regem a lealdade e as normas relacionadas com a produção científica.
De acordo com Adriana (s.d.) o acadêmico que comete plágio perde a habilidade de construir o conhecimento científico e a universidade sofre, pois perde prestígio. 
 O professor Tomioka (citado por ADRIANA s.d.), menciona que as consequências dos plágios nos trabalhos acadêmicos podem aparecer até na vida profissional, pois o acadêmico não terá senso critico para construir o conhecimento, podendo até comprometer seu desempenho na empresa. 
Segundo Pithan e Vidal (2013), antes de punir o acadêmico, as instituições de ensino superior deveriam promover a educação, a prevenção e correção do plágio. 
As ações educativas para prevenir o plágio podem estar inseridas em diferentes atividades, a exemplo das disciplinas curriculares dedicadas ao ensino da pesquisa, tais como aquelas denominadas Metodologia Científica (ou com denominações análogas). (PHITAN; VIDAL, 2013, p. 80) 
Além destas disciplinas curriculares, os autores destacam o especial papel que há na atividade docente de orientação dos trabalhos de pesquisa acadêmica. Estes personagens mantêm uma especial relação pedagógica a partir da qual resultam trabalhos acadêmicos. 
Em estudo realizado por Krokoscz (2011), visando identificar e analisar as abordagens sobre o plágio adotadas nas três melhores universidades de cada um dos cinco continentes e do Brasil, propõem uma proposta de enfrentamento do plágio no Brasil:
[...] como proposta de enfrentamento do plágio no meio acadêmico é necessário o emprego de esforços das instituições de ensino na adoção de políticas re​lacionadas ao assunto, bem como a criação de conteúdos e estratégias acadêmicas para a mitigação desse problema, tais como: adoção de códigos de ética, apresentação de conteúdo relacionado ao plágio nas home page das universidades brasileiras, integração do estudo sobre escrita acadêmica e plágio em matéria específica da grade dos cursos superiores. (KROKOSCZ, 2011, p. 765).	
Segundo o autor, o estudo permitiu a identificação das ações que podem contribuir para o enfrentamento do plágio de acordo com a literatura e os documentos das home page das melhores universidades do mundo e o conjunto de ações mais comuns no enfrentamento do plágio refere-se às estratégias de informação e capacitação.
APLICATIVOS COMPUTACIONAIS DETECTORES DE PLÁGIO
Os aplicativos computacionais aprimoraram os mecanismos de busca, principalmente, pelo facilitado acesso a ferramentas de busca online disponível na World Wide Web, tendo informações de artigos, textos, entrevistas, comentários, imagens e qualquer outra forma de comunicação disponível nesse meio. Dessa maneira a pesquisa por determinado assunto pode ficar pontual, não se analisando o conteúdo na íntegra, gerando uma ideia distorcida do assunto.
Desse modo, ao se fazer essa pesquisa de maneira pontual, pode se copiar pequenos trechos de vários autores e fontes. O fato de se copiar, mesmo citando a fonte, não indica necessariamente que se fez uma pesquisa, pois este envolve um entendimento do tema e uma opinião do leitor, podendo assim ser classificado como plágio acadêmico, como foi destacado por Romancini (2007).
Se, por um lado, as ferramentas online facilitam a cópia, por outro podem ajudar a desmascarar os casos. Hoje os professores têm à disposição programas e sites especializados em identificar plágios, que fazem uma varredura em todo o trabalho. Para isso, existe até produção nacional, como o Agente de Busca de Similaridades, criado pelo professor Fernando Campos de Macedo, da Universidade Católica de Santos (UniSantos). (PLÁGIO, 2013, s.p.).
Buscando detectar o plágio, foram desenvolvidos aplicativos computacionais capazes de analisar um texto ou arquivo identificando a fonte de origem do texto até a correta citação.
Foi noticiado por Avellar (2012) que duas universidades cariocas, a PUC-Rio e a Escola Superior de Propaganda e Marketing, adotaram aplicativos computacionais para detectar plágio acadêmico. Os programas utilizados por essas universidades são aplicativos importados, a PUC-Rio utiliza o Ephorus e a ESPM utiliza o Safessing. 
O combate a esta prática não deve começar na vida acadêmica, mas sim no ensino básico, defende o advogado. Para Vasconcelos, trata-se de um problema ético. "O plágio precisa ser combatido com veemência, ou estaremos jogando uma sombra de desconfiança sobre boa parte da produção científica de nosso tempo.” (PLÁGIO, 2013, s.p.).
Existem aplicativos livres, pagos e online. Para localizar esses aplicativos computacionais, foram pesquisados em site de busca utilizando palavras chaves como: plágio, aplicativo computacional, software, programas e antiplágio. O resultado dessa busca é descrito na Tabela 1, que apresenta 16 aplicativos capazes de identificar o plágio acadêmico.
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Tabela 1 – Aplicativos computacionais detectores de plágio acadêmico disponibilizados na World Wide Web.
	DETECTOR DE PLÁGIO
	SITE
	CUSTO
	DESCRIÇÃO
	AntiPlagiarist - ACNP Sftware
	www.anticutandpaste.com
	Gratuito
	Procura por trechos de textos que foram copiados e colados. Os fragmentos suspeitos são relatados, contendo os trechos suspeitos, se encontram em seus respectivos documentos. 
	CheckForPlagiarism.net
	www.checkforplagiarism.net
	Pago
	Ferramenta que permite a menor possibilidade de plágio de documentos digitalizados.
	CopySpider
	copyspider.com.br/‎
	Gratuito
	Verifica a existência de cópias indevidas de outros documentos disponíveis na internet.
	Ephorus
	https://www.ephorus.com/‎
	Pago
	Identifica rapidamente os textos que incluem palavras reorganizadas, frases ou parágrafos. Mesmo os textos que foram alterados, o sistema analisa através de diferentes formatos de forma rápida e eficiente.
	Etblast
	http://etest.vbi.vt.edu/etblast3/
	Gratuito
	Identifica a duplicação de palavras-chave e compara a proximidade e o encadeamento de palavras, entre outras variáveis.
	Farejador de Plágios
	www.farejadordeplagio.com.br
	Pago
	O rastreador busca dados e informações em diversos sites para acusar o plagiamento em um trabalho acadêmico. O programa faz a analise em trabalhos que são submetidos eletronicamente.
	iThenticate
	www.ithenticate.com/‎
	Pago
	Verifique obra escrita por plágio e semelhanças.
	JPlag
	https://jplag.ipd.kit.edu
	Gratuito
	Capaz de rastrear tentativas de disfarçar as semelhanças entre os arquivos plagiados.
	WriteCheck
	plagiarism.org
	Pago
	Analisa a similaridade entre o texto e arquivos disponíveis online.
	Plagiarism – Online
	plagiarism.org‎
	Gratuito
	Destaca se o texto analisado esta corretamente citado. Quantifica o percentual de similaridade.
	Plagius - Detector de Plágio Personal 2.0
	www.plagius.com/‎
	Pago
	Analisa a similaridade entre o texto e arquivos disponíveis online
Continua...
Tabela 1- Cont...
	PlagScan
	http://www.plagscan.com
	Pago
	Identifica automaticamente os textos originais e pesquisas na internet com a ajuda do banco e de outros bancos de dados.
	Safe assign
	www.safeassign.com/‎
	Limitado
	Serviço de detecção de plágio que pode ser utilizado por instituições de ensino que possuem licença de uso do Blackboard (plataforma virtual de aprendizagem).
	Viper
	http://www.scanmyessay.com/
	Gratuito
	Detecta casos de plágio em trabalhos acadêmicos, como ensaios, dissertações e pedaços de curso.
Fonte: SOFTWARES (2011) adaptado pelos autores.
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Esses aplicativos se baseiam na análise de similaridade entre o texto analisado e o comparativo, fazendo uma comparação entre os trecho do texto e o banco de dados. Nas informações do site, o único que apresentou uma analise das citações foi o Plagiarism.
Afim, de verificar o real funcionamento desses aplicativoscomputacionais, serão analisados dois programas, o Plagius (2012) e o Farejador de Plágio (2010).
Plagius
“O Software Plagius - Detector de Plágio analisa textos a procura de partes deste na Internet. A origem do texto pode ser um arquivo ou um texto inserido diretamente no programa.” (PLAGIUS, 2012, p. 2). Este aplicativo possui uma interface simples e fácil de se aplicar o teste de similaridade em arquivos e textos. Além de ser possível configurar o nível da análise.
No resultado da análise “é exibido o texto analisado, formatado em cores, quanto mais próxima da cor vermelha estiver a expressão maior o número de ocorrências encontradas na Internet [...]” (PLAGIUS, 2012, p. 5)
Na aba “endereços mais freqüentes” é mostrado: “[...] são exibidos os endereços mais referenciados dentro do documento. Essa informação se torna bastante útil, pois, nos casos em que o número de ocorrências for muito elevado, é muito provável que boa parte do documento possa ter sido copiado daquele endereço.” (PLAGIUS, 2012. p. 5).
“Quanto maior a profundidade da análise melhores serão os resultados, porém, mais tempo a análise demorará.” (PLAGIUS, 2012. p. 8).
A Figura 1 demonstra a sequência de análise do aplicativo Plagius, essas etapas foram notadas no outros programas, não foi possível identificar se nas análises online se segue o mesmo padrão.
Figura 1: Apresenta a sequência reduzida das etapas de análise dos dados no aplicativo Plagius, desde o documento original até os resultados. 
Fonte: Plagius (2012).
Farejador de Plágio
Esse aplicativo computacional, se baseia na Lógica de Fuzzy.
O programa Farejador de Plágio [...] é bastante simples. Com base na leitura de um documento e em algumas configurações básicas do usuário, são executadas pesquisas sequenciais de trechos contínuos do documento em sites de busca. Ao findar as buscas, são aplicadas diversas técnicas de processamento de dados a fim de realizar o apontamento do que é ou não copiado da internet. (PEZZIN, 2010, p. 3).
A interface desse aplicativo, quando comparada ao Plagius, é menos interativa, porém, permite um maior acesso as configurações de pesquisa de análise plágio acadêmico.
O Farejador de Plágio compila variadas propostas para classificação do plágio, como frases, sites mais utilizados, grau de similaridade e permutas de fragmentos de parágrafos.
Afim de comparar esses aplicativos, foi feito o teste com as primeiras 300 palavras desse texto. A versão trial do Farejador de Plágio só analisou 50% do texto. Já o Plagius analisou 100%, porém com um limitante de número de palavras. Ao comparar as resultados, observou-se que o Farejador encontrou um maior número de sites semelhantes, porem com menor relevância com o tema no geral. O Plagius encontrou 9 semelhanças, porém nenhuma que possa ser considerado plágio.
Nota-se que esses aplicativos podem ser pouco efetivos na busca por plágio, propriamente dito, mas são capazes de buscar similaridades em outros textos, este sim, quando o resultado desses aplicativos for analisados por um especialista contribui significativamente na identificação do plágio acadêmico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O plágio representa um grande entrave na formação acadêmica, afetando o desempenho profissional e, consequentemente, a qualidade dos seus trabalhos. 
O comprimento ou não da legislação passa por uma questão ética em que o “pesquisador” assume a intenção de cometer o crime, desrespeitando as regras éticas e jurídicas. 
A detecção do plágio pode ser feita aliando o conhecimento do especialista em determinado assunto aos aplicativos computacionais anti-plágio.
São poucas as instituições de ensino, pesquisa e extensão com políticas internas de combate ao plágio. Entende-se que para o enfretamento do plágio acadêmico no Brasil é necessário que o tema seja conteúdos específicos de disciplinas nos cursos superiores.
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REFERÊNCIAS
ADRIANA, Natali. Plágio: luz própria. Fundação escola de comércio Álveres Penteado, Pinheiros, s.d. Disponível em: <http://www.fecap.br/portal09/ arquivos/artigo_plagio.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2013.
AVELLAR, S. Faculdades se blindam contra plágio. O Globo, Rio de Janeiro, 7 jul. 2012. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/educacao/ faculdades-se-blindam-contra-plagio-5420954#ixzz2XKFHZlJ3>. Acesso em: 24 jun. 2013.
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