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Aula 2- Geografia de SC (1)

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Vestibulares 2 - 2018
2
a
 
AULA – GEO “B” – QUADRO HUMANOPOPULAÇÃO
População Absoluta em 2010: 6.248.436 habitantes
Em 1872, ano em que foi realizado o primeiro censo demográfico no Brasil, Santa Catarina contava com 159.802 habitantes. A entrada de muitos imigrantes e o crescimento vegetativo (diferença entre natalidade e mortalidade) fez a população aumentar rapidamente. No início do século XX já habitavam as terras catarinenses 320.289 pessoas; número que não parou de crescer.
	EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO ABSOLUTA
	Censo
	Total de Habitantes
	População Urbana
	População Rural
	1950
	1.560.502
	362.717
	1.197.785
	1960
	2.129.252
	688.358
	1.440.894
	1970
	2.901.734
	1.246.043
	1.655.691
	1980
	3.627.933
	2.154.238
	1.473.695
	1991
	4.541.994
	3.208.537
	1.333.457
	1996
	4.875.244
	3.563.803
	1.131.441
	2000
	5.349.580
	4.236.867
	1.112.713
	MUNICÍPIOS MAIS POPULOSOS (2010)
	
	Município
	População
Absoluta
	1o
	Joinville (Nordeste)
	520.250
	2o
	Florianópolis (Litoral Central)
	421.203
	3o
	Blumenau (Vale do Itajaí)
	309.214
	4o
	São José (Grande Florianópolis)
	203.384
	5o
	Criciúma (Sul)
	193.988
	6o
	Chapecó (Oeste)
	186.336
	7o
	Itajaí (Vale do Itajaí)
	186.127
	8o
	Lages (Planalto)
	156.737
	9o
	Jaraguá do Sul (Nordeste)
	143.206
	10o
	Palhoça (Grande Florianópolis)
	137.199
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO	
CRESCIMENTO POPULACIONAL
Santa Catarina, segundo os dados do IBGE, apresentou no período 2000 – 2010 um crescimento populacional de 1,6% ao ano. Este índice é um pouco superior ao verificado no mesmo período no Brasil, que foi de 1,17% ao ano. O crescimento populacional catarinense, acima da média nacional, é explicado pelo grande número de imigrantes que aqui aportam vindos de outras áreas do País. O crescimento vegetativo (saldo entre nascimentos e óbitos) está caindo, fruto principalmente da urbanização que reduziu o número de filhos por família.
Se na atualidade o incremento populacional de Santa Catarina ainda é maior que o da média nacional, cabe a observação que no passado as imigrações e o crescimento vegetativo foram ainda mais expressivos, tendo sido verificados grandes percentuais de crescimento demográfico. Na década de 1960, por exemplo, o crescimento atingiu 3,04% ao ano.
Denomina-se 
barriga-verde 
ou 
catarinense 
o habitante “natural” do Estado de Santa Catarina.
DISTRIBUIÇÃO DE GÊNEROS (SEXUAL)
 Homens : 49,8%
 Mulheres: 50,2%
Seguindo a tendência de outras regiões ou países, em Santa Catarina existe um contingente maior de mulheres. Numericamente a diferença é pequena, não sendo verificado um desequilíbrio sexual. A maior expectativa de vida feminina explica a existência de mais mulheres em relação aos homens.
POPULAÇÃO URBANA E RURAL
 Urbana: 83,99% (5.247.913 hab.)
 Rural...: 16,01% (1.000.523 hab.)

População Relativa em 2010: 65,29 hab/km2
Santa Catarina tem sua população distribuída irregularmente pelo território. Existem regiões fracamente ocupadas, como a microrregião do Tabuleiro (próxima a Florianópolis) onde são encontrados apenas 9,8 habitantes por km2, contrastando com outras que registram mais de 100 habitantes por km2. Os diferentes estágios de desenvolvimento, fatores históricos e físicos contribuíram para a dispersão populacional.
Acompanhando o que ocorreu no plano nacional, o avanço da industrialização e a modernização agrícola aceleraram a urbanização catarinense a partir da década de 1940. Foi na década de 1970 que em SC a população residente nas cidades ultrapassou numericamente a do meio rural.
No litoral o processo de urbanização foi mais intenso, levando algumas cidades à conurbação. O surgimento de problemas comuns entre uma cidade principal e suas circunvizinhanças determinou o processo de metropolização.
13
Em Santa Catarina de acordo com as leis e a CODESC (Companhia de Desenvolvimento do Estado de SC) existem oito regiões metropolitanas (RM), criadas entre 1998 e 2010. São RM catarinenses:
RM do Norte/Nordeste Catarinense (Joinville);
RM do Vale do Itajaí (Blumenau);
RM da Foz do Itajaí (Itajaí);
RM da Grande Florianópolis (Florianópolis);
RM do Sul Catarinense (Tubarão);
RM da Região Carbonífera (Criciúma);
RM de Chapecó;
RM de Lages.
POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA
	PEA - DISTRIBUIÇÃO POR SETORES DE ATIVIDADE
EM SANTA CATARINA – 2010
	Setores de Atividade
	%
	PRIMÁRIO
(agricultura, extrativismo e pecuária)
	17,5
	SECUNDÁRIO
(indústria e construção civil)
	43,1
	TERCIÁRIO
(comércio e serviços)
	39,4
ESTRUTURA ETÁRIA
Expectativa de Vida: 75,5 anos
	ESTRUTURA ETÁRIA CATARINENSE
	Faixas
	Porcentagem da População Absoluta
	Etárias
	1991
	2000
	2010
	Jovens
(0 a 19 anos)
	56,6
	50,2
	43,0
	Adultos
(20 a 59 anos)
	38,8
	44,3
	50,3
	Idosos
(60 anos ou +)
	4,6
	5,5
	6,7
ANALFABETISMO (2010): 4,2%
Santa Catarina apresenta uma das menores taxas de analfabetismo do país (a média nacional é de 9,6%).
I.D.H. de Santa Catarina (2010) => 0,774
Mesmo com indicadores sociais satisfatórios, Santa Catarina apresenta em áreas urbanas e rurais mazelas da pobreza. Nas principais cidades cresce o favelamento (moradias subnormais) e a marginalização; no campo, a subnutrição e o analfabetismo ainda são alarmantes.
OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO
Fase Pré-Cabralina
Ocupação indígena: Carijós (litoral); Jê, Xôklene e Kaigang (vales, encostas e planalto).
Séc. XVII - Expansão do povoamento do litoral
Vicentistas: fundação de São Francisco do Sul, Florianópolis e Laguna.
Meados do Séc. XVIII
Litoral: vicentistas, açorianos e madeirenses que desenvolvem a agricultura. Portugal procura resolver problemas de excesso de população no arquipélago dos Açores e efetivar a ocupação de Santa Catarina.
Interior (planalto): paulistas em busca do gado do Rio Grande do Sul fundam Lages em 1771.
* Estas duas correntes ficaram isoladas até metade do século XIX.
Séc. XIX - Migração europeia não-ibérica
Com a falta de apoio governamental, a colonização não- ibérica foi promovida por companhias particulares de colonização.
Alemães, eslavos e italianos.
Séc. XX - Expansão Gaúcha
Promovida a partir dos vales médios dos rios do Peixe e Uruguai e, posteriormente, o Médio e o Extremo-Oeste.
Ocupação de Santa Catarina
Origem do Povoamento
1 – Vicentista e Açoriana 2 – Colonização Europeia 3 – Paulista
– Paulista e colonização Europeia
Fortemente colonizada por imigrantes europeus, Santa Catarina tem a menor concentração de população negra do país, com 2,25% de seus habitantes.– Expansão da Colonização Europeia de SC 6 – Expansão da Colonização Europeia do RS
INDÚSTRIA
O setor secundário (a indústria) é responsável pela maior parcela do PIB/estadual (47%). Desde o início do século XX é nítida a organização dos eixos industriais.
São fatores que contribuem para o sucesso da indústria em Santa Catarina: oferta de energia, mão-de-obra qualificada, boa infraestrutura de transportes, boa localização geográfica e oferta de recursos naturais.
	Eixos Econômicos
	Histórico:
A exploração da madeira e da erva-mate, a indústria alimentar e o artesanato (que aproveitou o conhecimento do imigrante) proporcionaram a acumulação de capital. Indústrias simples evoluíram para a moderna e diversificada atividade industrial da atualidade.
	Na década de 1940 o modelo brasileiro de substituição das importações impulsionou os setores têxtil e metal-mecânico.
	Na década de 1960 a evolução do sistema de transporte (principalmente abertura e melhoria de rodovias) e de energia promoveram o avanço do consumo e também das atividades industriais.
Atualmente o modelo globalizante tem canalizado para ao Estado investimentos externos e garantido a abertura de novas fronteiras comerciais.
	EIXO / PRINCIPAL ATIVIDADE
ECONÔMICA
	OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
IMPORTANTESMUNICÍPIOS DE DESTAQUE
	
PRINCIPAIS EMPRESAS
	
1. OESTE CATARINENSE
- AGROINDÚSTRIA -
	
Alimentos, madeiras, frutas temperadas (maçã, pêssego).
	Chapecó, Videira, Concórdia, Fraiburgo, Caçador...
	Carne/derivados: JBS (Seara), Brasil Foods (Perdigão/ Sadia), Tirol.
Maçã: Fischer, Renar.
	
2. PLANALTO NORTE
- MOVELARIA -
	
Madeiras compensadas, erva- mate, porcelanas, escovas.
	São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Três Barras,
Canoinhas...
	Móveis: Rudnick Escovas: Condor Porcelana: Oxford
Celulose/madeiras: Rigesa
	
3. NORDESTE CATARINENSE
- ELETRO-METAL-MECÂNICA -
	
Informática (softwares), plástico rígido (PVC), têxtil e vestuário, alimentos, vidros.
	
Joinville, Araquari, Jaraguá do Sul,
São Francisco do Sul, Barra Velha...
	Eletro-metal-mecânica: Whirlpool (Embraco/Cônsul – Multibrás), Tupy, ArcelorMittal (Vega do Sul), Weg, GM, BMW PVC: Amanco e Tigre.
Softwares: TOTVS (Datasul). Têxtil: Döhler, Arp.
	
4. VALE DO ITAJAÍ-AÇU
- TÊXTIL / VESTIÁRIO
	Agroindústria, informática, metal-mecânica (implementos agrícolas, carrocerias e caldeiras), mineral não-
metálico (calcário), pescado, naval.
	
Blumenau, Rio do Sul, Pomerode, Itajaí, Balneário Camboriú...
	Agroindústria: Pamplona e Souza Cruz.
Pesca: Kowalski e Femepe Estaleiro: Kalmar e Itajaí Calcário/cimento: Votorantim Têxtil: Hering e Artex
	
5. VALE DO TIJUCAS
- CERÂMICA e CALÇADOS -
	
Olarias e vinícolas.
	Tijucas (cerâmica), São João Batista (Calçados), Nova
Trento e Canelinha.
	
Cerâmica: Portobelo. Calçados: Parô
	6. GRANDES FLORIANÓPOLIS
- TURISMO, SERVIÇOS e ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
	Informática, editoras e gráficas, móveis.
	Florianópolis, Biguaçu, São José, Palhoça...
	
Intelbras.
	7. SUL CATARINENSE
- CERÂMICA, DESCARTÁVEIS PLÁSTICOS e CARVÃO MINERAL -
	
Agroindústria, têxtil, calçados, pesca, derivados do carvão mineral
	Criciúma, Tubarão, Lauro Müller, Nova Veneza, Araranguá, Urussanga...
	Cerâmica: Eliane, Cecrisa. Plástico Descartável: Zanatta, Copobras, Copasa.
Carvão Mineral: Carbonífera Criciúma e COPERMINAS.
	8. PLANALTO DE LAGES
- PAPEL e CELULOSE –
	Agroindústria (gado leiteiro/corte), maçã (São Joaquim).
	Lages, Curitibanos, Urubici, São Joaquim, Otacílio Costa...
	
Papel/celulose: Kabin, Modisa.
TURISMO
Santa Catarina é dotada de belezas naturais, rede hoteleira e festas típicas que atraem significante fluxo de turistas. O Governo Estadual, através da SANTUR, desenvolve uma empreitada visando a profissionalização, resgate histórico e a divulgação da boa imagem do turismo no Estado.
No litoral ocorre o turismo sazonal de verão, onde São Francisco do Sul, Balneário Camboriú e Florianópolis são as maiores expressões. As prefeituras do litoral investem na melhoria das condições de balneabilidade, em hotéis, transporte, saneamento, lazer etc.
O interior (Lages, Piratuba, Fraiburgo etc.) oferece hotéis-fazenda, fontes termais e o turismo ecológico.
Durante todo o ano, em especial em outubro, festas animam e atraem turistas para o Estado. As mais expressivas festas são: Oktoberfest (Blumenau), Marejada (Itajaí), Fenarreco e Festa de Azambuja (Brusque), Fenatiro, Festa das Flores e Festival de Dança (Joinville), Festilha (São Francisco do Sul), Schützenfest (Jaraguá do Sul).
Na praia de Penha, litoral norte, encontra-se o parque Beto Carrero World, parque temático de diversões, um dos maiores do mundo na categoria. Em Nova Trento, alto vale do rio Tijucas, ganha vulto o santuário de Madre Paulina. Balneário Camboriú, Blumenau, Florianópolis e Joinville investem na realização de congressos empresariais e culturais nos “centros de eventos” e na rede hoteleira.
A recepção de cruzeiros marítimos, com destaque para São Francisco do Sul, Porto Belo, Itajaí e Florianópolis e o turismo da terceira idade podem ser vistos como uma “nova frente” aberta para a indústria do turismo em Santa Catarina.
AGRICULTURA
A agricultura catarinense está diretamente ligada a ocupação e a história. No litoral e vales atlânticos, de ocupação açoriana, alemã e italiana, desenvolveu-se a policultura de subsistência. No planalto, meio-oeste e oeste a fixação de paulistas e gaúchos, de forma mais tardia, desenvolveu as propriedades de maior porte com destaque à pecuária.
Quanto ao tamanho dos lotes rurais, predominam as pequenas e médias propriedades (minifúndios), ainda ligadas a estrutura familiar.
O setor agrícola representa uma importante atividade da economia catarinense, respondendo por 17,4% do PIB estadual. O agribusiness contribui com mais de 40% do PIB estadual.
Os 3 mil estabelecimentos de indústrias agrícolas e agroalimentares, por si sós, respondem por 19% da renda, empregando cerca de 35 mil pessoas.
O território para a produção agrícola, apresenta consideráveis limitações. O relevo bastante acidentado, associado as extensas áreas com pedregosidade e afloramento de rochas, atua como fator limitante, permitindo uso sem restrições a práticas convencionais de manejo de apenas 30% dos solos. Não obstante, 25% de seu território é ocupado com áreas cultivadas.
Santa Catarina está entre os seis principais Estados produtores de alimentos e apresenta os maiores índices de produtividade por área, graças à capacidade de trabalho e de inovação do agricultor, ao emprego de tecnologias de ponta e ao caráter familiar de mais de 90% das 203 mil propriedades agrícolas.
Solos
Aproximadamente 60% dos solos do Estado
 
apresentam baixa fertilidade natural, necessitando de
 
calagem e adubação para uma produção agrícola satisfatória.
Os solos de fertilidade natural elevada ocupam uma 
área de 21% da superfície do Estado, mas grande parte deles se situam em relevo muito acidentado, não recomendando sua utilização para a agricultura.
PECUÁRIA
A pecuária catarinense ganha destaque pelo volume da produção, produtividade aferida e qualidade atingida pelo setor.
Notadamente nas porções do planalto, meio-oeste e oeste, as atividades de criação animal iniciadas pelos paulistas e gaúchos ganham uma nova dinâmica, pela implantação do sistema integrado de criação, atrelado as necessidades do setor agroindustrial. Cidades como Chapecó, Caçador, Seara, Joaçaba e Videira abrigam grandes frigoríficos, a exemplo: Brasil Foods e JBS (Seara).
Em reconhecimento a qualidade dos produtos e também pelo Estado estar livre da febre aftosa (sem vacinação), Santa Catarina atinge os mercados nacionais e internacionais.
EXTRATIVISMO
Animal: com mais de 561 quilômetros de costa oceânica, o Estado é importante produtor de pescados e crustáceos, sendo o mais importante produtor de ostras e mexilhões cultivados (maricultura) do País. Nos últimos anos a pesca artesanal vem sendo suplantada pelo modelo industrial. Os municípios de Itajaí, Navegantes, Florianópolis, Laguna, Governador Celso Ramos e Jaguaruna são destaques na produção pesqueira do Estado.
A atividade pesqueira é na maior parte das vezes predatória, conduzindo ao quadro da sobrepesca, situação em que a extração é superior a capacidade de reposição da natureza. Para a preservação das espécies e dos bancos de pescado é instituída a época do defeso – período em que a extração é suspensa.
Principais espécies pescadas: Alcora lage, Bonito listrado, Cações, Camarões, Chicharro, Corvina, Garoupa, Linguado, Pescada, Pescadinha, Sardinha, Tainha e Tainhota.
Vegetal: a forte vocação florestal constitui a base de importante polo industrial de madeira, papel e móveis. O extrativismo vegetal de SC ocorre com maior intensidade nas regiões do Planalto de Canoinhas, Meio-oeste e, principalmente, no Vale do Rio do Peixe.
Destaques: plantas ornamentais (bromélias, flores), madeiras, palmito, xaxim, erva-mate, pinhão.
Mineral: a diversidade geológica catarinense favorece o extrativismo mineral. Embora o Estado não seja rico em minerais metálicos (caso do ferro e do manganês), a extração de argilas, fluorita, águas mineral e carvão mineral é abundante.
TRANSPORTES
RODOVIAS
As rodovias catarinensesabraçam boa parte do volume das cargas e também, praticamente, todo transporte de passageiros. A responsabilidade quanto à construção e manutenção está, como nos demais Estados, assim distribuída:
BR (rodovias federais): DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes;
SC (rodovias estaduais): DER/SC - Departamento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina;
Vias de circulação dos munícipios: prefeituras.
Santa Catarina detém 106,5 mil km de rodovias, sendo pavimentadas 6,4 mil km.
Rodovias longitudinais (ou de integração nacional)
BR 101 (Rodovia Governador Mario Covas - Autopista Litoral Sul): corta o litoral de Santa Catarina de São João do Sul (SC/RS) até Garuva (SC/PR).
BR 116 (antiga BR 2 - Estrada da Mata – atual Régis Bittencourt - Autopista Planalto Sul): corta do planalto e região serrana, de Mafra/Rio Negro (SC/PR) até Lages/Vacaria (SC/RS).
BR 153 (Transbrasiliana): corta a região de Concórdia (Vale do Rio do Peixe);
BR 163: corta a região de São Miguel d’Oeste (Extremo Oeste) acompanhando a fronteira com a Argentina.
Rodovias transversais ou de penetração (ou integração estadual)
BR 280: no norte do Estado, liga São Francisco do Sul a Porto União. Destaca-se por permitir o acesso a Jaraguá do Sul e ao porto de São Francisco do Sul.
BR 282: embora incompleta, tem a proposta de ligar Florianópolis a São Miguel d’Oeste (rodovia com 720 km). Quando pronta será a maior rodovia federal em território catarinense.
Principais Rodovias de Santa Catarina
Rodovias de ligação
BR 470: corta o Vale do Itajaí, liga o litoral as regiões Serrana e Oeste (Navegantes a Campos Novos). É importante no escoamento dos produtos do eixo agroindustrial do oeste catarinense.
BR 480: corta a região de Chapecó e também acompanha a fronteira com a Argentina.
Em 2008 as rodovias federais BR 101 e BR 116 foram concessionadas – pedagiadas. 
O direito de cobrança de pedágio para a manutenção das rodovias foi vencido pelo grupo 
OHL Brasil, uma empresa de origem espanhola
. A ONL ficará com a concessão por 25 anos. Com o pedágio a OHL “rebatizou” as rodovias, sendo chamada a 
BR 101 de Autopista Litoral Sul 
e a 
BR 116 de Autopista Planalto Sul
. Em 2013 a OHL Brasil foi adquirida pela 
Arteris, 
empresa também espanhola que pertence ao grupo Abertis (a maior concessionária de rodovias do mundo).
O grande litoral de Santa Catarina, voltado ao oceano Atlântico, oferece boas condições de navegabilidade, seja para o transporte de cabotagem ou de longo percurso. Também o estabelecimento dos portos é facilitado, haja vista, nossos portos serem do tipo natural.
Tais características denotam a importante atribuída aos terminais marítimos catarinenses, seja no contexto estadual, regional ou do MERCOSUL.
Ferrovias e Portos de Santa Catarina
São Francisco do Sul: instalado em ilha homônima, na Baia da Babitonga (litoral norte) e administrado pelo Governo Estadual, através de uma autarquia, a APSFS - Administração do Porto de São Francisco do Sul. O porto passa por ampliações visando aumentar sua capacidade de carga.
-Principais mercadorias movimentadas: grãos (soja/trigo), contêineres e produtos industriais da região norte e nordeste de Santa Catarina.
Obs.:
o acesso ao porto de S.F.S. é possibilitado via rodovia e ferrovia. Também próximo encontra-se o aeroporto de Joinville. Isso atribui a este porto a qualidade de “intermodal”.
É o 2o maior movimentador de contêineres do Brasil em cargas gerais.
Na Baia de Babitonga também opera o Porto de Itapoá; porto privado destinado a movimentação de contêineres.
Itajaí: situado na foz do rio Itajaí-Açú é administrado pela Prefeitura do Município de Itajaí.
Principais mercadorias movimentadas: cargas em geral com destaque a cerâmica, têxteis, congelados, papel etc. É também o maior porto pesqueiro de Santa Catarina.
Obs.:
na margem oposta ao porto de Itajaí, está o município de Navegantes onde funciona o Portonave (o porto de Navegantes). É um terminal privado, destinado a movimentação de contêineres.
em Itajaí a prefeitura construiu um terminal turístico.
o terminal de contêineres de Itajaí (TECON) foi terceirizado.
Imbituba (Porto Henrique Lage): no litoral sul de Santa Catarina. Foi privatizado em 1942, numa concessão de 70 anos à Cia. Docas de Imbituba. Surgiu no século XIX, com a construção da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina para escoar o carvão mineral de Santa Catarina.
-Principais mercadorias movimentadas: cargas em geral.
O colapso da atividade carbonífera tornou pequena a movimentação de cargas pelo porto de Imbituba. Com o desenvolvimento da
ZPE (zona de processamento de exportações) o desejo é ampliar o uso do terminal.
Laguna: terminal pesqueiro, reativado em 1970 sem apresentar bons resultados. Na década de 1980, passou por dragagens e recuperação das instalações (fábrica de gelo, câmara de espera, etc.). Atualmente encontra-se em estado de abandono (precariamente é usado na atividade pesqueira).
TERMINAIS PORTUÁRIOS
LINHAS FERROVIÁRIAS
Santa Catarina tem 1.374 km de ferrovias, estando todos os trechos, antes coordenados pela RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A), privatizados para as empresas RUMO e Teresa Cristina.
Embora não constitua uma “rede”, a malha ferroviária, a partir do porto de São Francisco do Sul, liga o litoral aos ramais do planalto, daí a outras regiões do Brasil.
As ferrovias catarinenses movimentam com destaque: farelo de soja, combustíveis, fertilizantes, madeira, cimento, areia, carvão mineral, sucatas de metal e papel. O transporte de passageiros só ocorre em atividades turísticas – esporádicas.
Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina (229 km): totalmente em território catarinense, não está conectada à rede ferroviária nacional. Liga Criciúma ao porto de Imbituba, foi construída para escoar o carvão mineral da região. Atualmente, com a decadência da indústria carvoeira, limita-se ao transporte de carvão mineral de Siderópolis (ramal a partir de Criciúma) até Tubarão - Usina Termoelétrica do Capivari (Jorge Lacerda).
Estrada de Ferro Porto União/São Francisco do Sul (453 km): no norte do Estado, passando por Joinville, São Bento do Sul e Mafra. Está conectado ao tronco que atravessa o planalto, É o trecho mais importante e movimentado.
Ferrovia do Contestado (372 km) – São Paulo-Rio Grande: cruza todo Vale do Rio do Peixe. Atualmente inoperante.
A Ferrovia do Frango
“
Há um projeto do governo do Estado para construir uma ferrovia no oeste - a Ferrovia do Frango - alusão à produção da 
região. Na realidade trata-se da implantação de um sistema integrado de transportes para o escoamento da produção agrícola e agroindustrial do oeste catarinense.
Para tanto, há necessidade de ampliação do Porto de São Francisco do Sul (para receber navios de mais de 13 metros de 
calado e 60.000 ton. - graneleiros e full-contêiners); modernizar a malha ferroviária entre o porto citado e Herval d’Oeste (Joaçaba) para permitir tráfego de trens a 50 km/h em média; implantar os ramais ferroviários entre Herval d’Oeste e Chapecó (1
a 
fase) e entre Chapecó/São Miguel do Oeste (2
a 
fase) e implantar o entreposto alfandegário rodo-ferroviário em Chapecó
.”
Salomão Ribas Jr. - Retratos de Santa Catarina
Trecho do tronco Principal Sul (293 km): corta o planalto a partir de Mafra em direção sul. Permite ligações com o Paraná e o Rio Grande do Sul. Constitui um importante trecho.
Estrada de Ferro Trombudo Central/Blumenau: ferrovia do início do século, hoje desativada. Prefeituras do Alto-Vale do Itajaí desejam reativar o trecho Rio do Sul/Ibirama para fins turísticos.
AEROPORTOS
Santa Catarina possui mais de trinta aeródromos sendo os mais importantes: Florianópolis (Aeroporto Internacional Hercílio Luz), Navegantes (internacional), Joinville, Criciúma, Blumenau e Lages.
O transporte entre cidades do Estado é muito pequeno. Mas todas as grandes empresas operam no Estado promovendo a ligação com as demais regiões do Brasil. Pelo aeródromo de Florianópolis(que também é base da FAB-Força Aérea Brasileira) realizam-se os voos internacionais e charter com turistas.
ENERGIA
ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica consumida em Santa Catarina é fornecida principalmente por hidrelétricas e termoelétricas. Em Santa Catarina existem várias usinas instaladas e em projeto. Pode-se destacar as hidrelétricas de Itá (Rio Uruguai), Machadinho (Rio Pelotas) e o Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda – movido a carvão mineral (em Capivari de Baixo, no sul catarinense).
No Brasil existe um sistema integrado de geração e fornecimento de energia elétrica. Esse sistema é coordenado pelo Governo Federal. Na atualidade sob o comando da CELESC é obtido 4% do total consumido pelo Estado, o restante precisa ser “importado” do Paraná (COPEL) e de Itaipu Binacional.
Para ampliar obtenção de energia elétrica e consequentemente reduzir a importação, o governo estadual através do Grupo Executivo de Energia de SC – GENESC, prevê, além do maior aproveitamento do potencial hidráulico, a exploração do potencial eólico (força dos ventos) e solar. Também é aguardada a construção de novas termoelétricas movidas a carvão mineral e a gás natural boliviano.
O GÁS NATURAL BOLIVIANO
Quem mais consome gás natural em SC?
50% - cerâmico
30% - têxtilO gasoduto Bolívia-Brasil (pronto em 2000) corta o litoral catarinense contando com uma rede de distribuição que atinge mais de 30 municípios. Distribuído pela SCGÁS (Companhia de Gás Natural de SC), o gás natural é empregado por indústrias, hotéis, hospitais e por veículos automotores nas cidades que dispõem de postos para abastecimento.
O gás foi recebido com alegria em Santa Catarina, por se tratar de uma fonte mais limpa e barata. Mas o aumento nos preços do gás e riscos de desabastecimento tem deixando os empresários temerosos quando ao futuro do emprego dessa fonte de energia em Santa Catarina. Na atualidade esperava-se o funcionamento de termoelétricas movidas a gás e também que o uso industrial estivesse mais difundido.
Estrutura de Energia de Santa Catarina
PETRÓLEO
Pela costa atlântica catarinense estende-se a Bacia Petrolífera de Santos onde estão os poços de Caravela I e II, hoje produzindo aproximadamente 4 mil barris de petróleo/dia. As atividades desse campo são monitoradas pela unidade da Petrobrás sediada em Itajaí.
Os royalties (participação nos lucros da exploração) da exploração do petróleo no litoral catarinense são motivaram o litígio entre Santa Catarina e o estado do Paraná, que alega a posse dos poços. Devido a esta questão SC perde milhões anualmente.
O CARVÃO MINERAL
Santa Catarina aguarda imensas reservas de carvão mineral e detém a maior exploração. O carvão catarinense é do tipo hulha, não apresentando boa qualidade.
Pouco desse carvão segue para outras regiões do país ou é beneficiado visando o aproveitamento de subprodutos. A maior fatia é queimada em Capivari de Baixo, no Complexo termoelétrico Jorge Lacerda para obtenção de energia elétrica.
A partir de 1991 (Governo Collor) a produção foi bastante reduzida, o motivo foi a liberação das importações – desregulamentação.
As reservas de carvão mineral catarinense apresentam muitas impurezas, seu aproveitamento é feito após pré- lavagem e separação em:
energético: usado na produção de eletricidade pela Usina Jorge Lacerda;
metalúrgico: consumido por siderurgias na produção do aço;
coque: utilizado em fundições e produção de artefatos de borracha e metalurgia.
 	T E S T E S	
(UFSC) – Pela análise do quadro abaixo conclui-se que as relações CORRETAS entre os dados estão presentes na(s) proposição(ões):
	
	REGIÃO CATARINENSE
	
ECONOMIA
	
CIDADES PRINCIPAIS
	ASPECTOS FÍSICOS DOMINANTES
	01.
	PLANALTO NORTE
	Indústria do mobiliário
	Joaçaba e Caçador
	Bacia do Rio Uruguai
	02.
	VALE DO ITAJAÍ
	Indústria têxtil
	Blumenau e Brusque
	Bacia do Rio Itajaí-Açu
	04.
	CAMPOS DE LAGES
	Criação extensiva de gado
	Lages e São Joaquim
	Planície recoberta com Mata Atlântica
	08.
	NORDESTE
	Eletro-metal-mecânica
	Joinville e Jaraguá do Sul
	Rios Cubatão (norte) e Itapocu
	16.
	OESTE
	Polo agroindustrial
	Chapecó e Concórdia
	Afluentes do Rio Uruguai
	32.
	LITORAL CENTRAL
	Turismo e polo tecnológico
	Florianópolis e São José
	Planície litorânea
	64.
	SUL
	Carvão e cerâmica
	Criciúma e Tubarão
	Rios da vertente do interior
(UFSC) – “Santa Catarina conseguiu se definir como um Estado que é um mosaico étnico-cultural. A sua população tem múltiplas origens, fazendo coexistir lado a lado as mais diversas tradições culturais e atividades econômicas.”
Adaptado de SANTOS, Sílvio C. (Org). Santa Catarina no século XX. Florianópolis: EDUFSC, FCC Edições, 2000, p. 30.
Sobre o quadro humano e econômico de Santa Catarina, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
Entre os séculos XVI e XVII, duas orientações caracterizaram o movimento de contingentes humanos para a ocupação do território catarinense. Uma elegeu a faixa litorânea, a outra orientação se localizou em áreas do Planalto Serrano.
A maior concentração de imigrantes estrangeiros nas bacias atlânticas do Itajaí-Açu e do Itapocu influiu na gênese de cidades que se tornaram parques industriais.
04. O binômio industrialização/urbanização ocorreu de forma uniforme, simultânea e com as mesmas características em todos os municípios catarinenses.
08. Desde o século XIX até os dias atuais, a economia catarinense é, exclusivamente, dependente do setor primário.
16. Nos Campos do Planalto, a população vivencia costumes ligados às atividades da criação intensiva do rebanho bovino. A marca é a cultura teuto-paranaense centrada no uso do cavalo, no churrasco e no chimarrão.
32. O Oeste de Santa Catarina, cujo desenvolvimento econômico remonta às primeiras décadas do século XX, atualmente destaca-se, principalmente, nas atividades ligadas à criação de aves e suínos.
(USJ – SC) – Sobre o mapa, e considerando seus conhecimentos a respeito do Estado de Santa Catarina, todas as alternativas estão corretas, EXCETO a:
A região Nordeste e o Vale do Itajaí-Açu apresentam forte tradição germânica e economia bastante dinâmica, enquanto o Sul de Santa Catarina, de forte colonização italiana, se destaca pela produção de vinho.
Uma viagem de poucas horas de carro é suficiente para experimentar mudanças nos sotaques e culturas, motivadas pelas diferentes colonizações, além das alterações no clima e na paisagem, ocasionadas pelas diferenças altimétricas entre as regiões apontadas no mapa.
O clima mesotérmico predominante em Santa Catarina apresenta chuvas distribuídas durante todo o ano, porém, diferenciado em dois subtipos: um com verão quente, correspondendo à letra A e outro com verão brando, indicado pela letra B.
O estado catarinense apresenta uma forte agricultura baseada em latifúndios, que divide espaço com indústrias de grande porte, principalmente no setor eletro-metal-mecânico, altamente concentradas no Oeste e extremo Oeste de Santa Catarina.
(UDESC) – Sobre a pesca em Santa Catarina, pode-se afirmar:
– A pesca artesanal vem aumentando no inverno e diminuindo no verão, em função da atividade turística.
– O Estado tem a maior frota pesqueira do Brasil, com cerca de 700 embarcações oceânicas e costeiras.
– Os principais polos pesqueiros do Estado são Itajaí, Navegantes e Laguna.
– O último grande investimento público do Governo Federal na atividade pesqueira foi a construção do Terminal Pesqueiro de Laguna.
Assinale a alternativa CORRETA.
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
Somente a afirmativa III é verdadeira.
(UDESC) – Sobre o processo de industrialização e urbanização em Santa Catarina, pode-se afirmar:
– A partir de 1970 o processo de industrialização se intensificou, levando a um intenso fluxo migratório do campo para as cidades,condicionando a uma maior estruturação urbana, ou seja, a expansão da rede viária, modernização e criação de portos, etc.
– A industrialização deu um grande impulso na urbanização, ao passo que a população nas cidades aumentava e os processos de atividades realizadas nas cidades apresentavam cada vez caráter mais urbano e diferenciados do campo.
– Santa Catarina obteve seu primeiro salto no processo de urbanização em meados do século XX. Antes de 1940 sua urbanização era incipiente; sua economia era essencialmente agrícola, voltada à exploração do minifúndio familiar.
– Florianópolis, Blumenau, Joinville e Lages desde 1940/50 constituíam os maiores centros do Estado.
Assinale a alternativa CORRETA.
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
Todas as afirmativas são verdadeiras.
(UDESC) – Considerando-se a formação e o crescimento das cidades em Santa Catarina, ao longo do século XX, é CORRETO afirmar:
A excelente condição sanitária alcançada em Santa Catarina faz com que as maiores cidades (Florianópolis, Joinville, Blumenau), e outras tantas menores, tenham desde muito superado os problemas com saúde pública. Daí resulta a expressão “o Estado com a melhor qualidade de vida”.
A duplicação da BR-101, concluída em 2006, auxilia hoje o desenvolvimento sustentável das cidades portuárias como São Francisco do Sul e Itajaí.
Em Criciúma pode-se verificar a preservação ambiental bem realizada, fruto da preocupação constante da exploração do carvão pela indústria carbonífera.
Turismo e festas municipais eram fontes de captação de recursos importantes para a região do Planalto Catarinense, desde 1920, quando da criação da “Festa do Pinhão”, em Lages.
Garopaba e Imbituba – municípios onde ocorria a caça da baleia – depois da proibição, e na última década, estão investindo no turismo de observação das baleias francas, que alcançam o litoral daquelas cidades todos os anos.
(ACAFE – SC) – O espaço geográfico catarinense é bastante diversificado tanto pela natureza quanto pela presença humana. Em relação à natureza, Santa Catarina se apresenta:
em toda a sua extensão territorial comprometida com a preservação da cobertura vegetal, sobretudo a Mata Atlântica, uma formação pobre em biodiversidade, mas importante para a proteção do solo.
predominantemente com altitudes acima de 1.700m como as encontradas na Serra Geral, localizada no Planalto Norte, onde despontam os Morros da Boa Vista, da Bela Vista do Guizoni, da Igreja e o do Campo dos Padres.
totalmente localizada na zona temperada do globo e tem as Serras do Mar e Geral como grandes dispersores de águas, com destaque para o rio Itajaí- Açu, na vertente do Atlântico.
potencialmente rica para a produção de energia elétrica, principalmente nos rios da Vertente do Atlântico que percorrem regiões planálticas antes de desembocarem no oceano.
mais populosa e povoada no planalto, primeira região do estado a ser ocupada, consequência da facilidade proporcionada pela suavidade do relevo e fertilidade do solo.
(UDESC) – Sobre o quadro humano de Santa Catarina, é CORRETO afirmar:
O analfabetismo ainda é um grave problema para a população catarinense, pois o Estado ainda apresenta os mais altos índices do Brasil.
A população atendida por rede de esgoto e água potável e tratada já atinge a marca próxima dos 100%, principalmente no extremo Oeste catarinense.
No estado catarinense há predomínio da população urbana, sendo que as maiores densidades demográficas ocorrem próximo do litoral, onde se situam as cidades mais populosas, como Joinville e Florianópolis.
A maior parte da população catarinense ainda reside no meio rural, sendo que a população economicamente ativa (PEA) do Estado, em sua maioria, exerce atividades ligadas ao campo.
(ACAFE – SC) – A economia catarinense é bastante diversificada e apresenta destaque nacional. O mapa de Santa Catarina abaixo tem numeração de 1 a 10, indicando a localização aproximada de cidades catarinenses.
Sobre o que foi apresentado, assinale a alternativa INCORRETA.
Rio Negrinho (no 9) e Lages (no 6) são cidades que se localizam no eixo florestal e se destacam na produção de móveis, papel e papelão.
As cidades de números 1 e 2 são, respectivamente, Tijucas e Criciúma, que se destacam na produção cerâmica, como é o caso da Portobello e da Eliane.
As cidades de Chapecó (no 8) e Concórdia (no 7) fazem parte do eixo agroindustrial, onde ocorreu a integração de pequenos produtores às grandes empresas de alimentos.
Os números 3 e 5 indicam, respectivamente, as cidades de Blumenau e Joinville, que integram o mais importante eixo dinâmico da economia catarinense.
São Francisco (no 10) e Itajaí (no 4) são cidades portuárias que se especializaram apenas na exportação de produtos da área rural.
(UDESC) – Sobre a exploração dos recursos naturais em Santa Catarina, é CORRETO afirmar:
O cultivo de ostras e mariscos, sob condições técnicas adequadas, pode mostrar-se um bom exemplo de desenvolvimento com conservação ambiental.
Um dos exemplos mais adequados da exploração dos recursos naturais integrada à preservação ambiental se deu com a indústria carbonífera, até a década de 1990.
A região litorânea preserva boa parte da Mata Atlântica e, nas praias do Estado, não existe ocupação de dunas e mangues.
O Rio Itajaí-Açu foi preservado quando do processo de industrialização das maiores cidades, como Blumenau.
Os resíduos da queima da argila e de outros recursos, pela indústria de olarias e cerâmicas, não configuram ameaça à preservação ambiental.
(UDESC) – Analise o mapa de Santa Catarina e a tabela abaixo, com os dados populacionais divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
HABITANTES NO ESTADO, EM 2003
	1
	Joinville
	461.576
	2
	Florianópolis
	369.102
	3
	Blumenau
	277.144
	4
	São José
	185.039
	5
	Criciúma
	177.844
	6
	Lages
	162.060
	7
	Chapecó
	157.927
	8
	Itajaí
	156.077
	9
	Jaraguá do Sul
	118.199
	10
	Palhoça
	113.312
Fonte: Diário Catarinense: 31/08/04
Segundo dados do IBGE
Considerando o enunciado, todas as alternativas estão corretas, EXCETO a:
Joinville e Blumenau, respectivamente, primeiro e terceiro maiores municípios em população absoluta, estão situados no eixo industrial mais dinâmico do estado catarinense, com destaque para a indústria têxtil e a metal-mecânica.
A linha em destaque no mapa indica a separação entre os municípios que foram fundados no litoral por colonizadores alemães e italianos e aqueles que foram colonizados pelos excedentes gaúchos no planalto catarinense.
Em Santa Catarina, a maior concentração de municípios mais populosos na região litorânea e suas proximidades segue o padrão nacional de adensamento demográfico, cuja explicação é encontrada no processo histórico de ocupação territorial.
Lages e Chapecó, sexto e sétimo maiores municípios em população do Estado estão, respectivamente, ligados ao eixo florestal, além da pecuária, e ao eixo agroindustrial onde se destacam a suinocultura e a avicultura.
A região da Grande Florianópolis é liderada pela capital dos catarinenses, o segundo maior município em população, localizado, na sua maior parte, na ilha de Santa Catarina. A região apresenta, também, o quarto e o décimo municípios mais populosos do Estado.
(ACAFE – SC) – O estado de Santa Catarina apresenta uma economia diversificada. O mapa abaixo assinala os diferentes espaços econômicos no final da década de 1990.
Considerando o mapa, analise as afirmações a seguir.
l . O espaço que se estende do Vale do Rio do Peixe em direção à fronteira com a Argentina, indicado pelo n 1, é área de expansão da ocupação territorial ítalo- germânica (gaúchos), onde se destacam os complexos agroindustriais.
ll. No espaço econômico que envolve as cidades de Lages e Mafra, área assinalada pelo no 2,a principal atividade econômica é a pecuária intensiva, produto do comércio de gado desenvolvido pelos açorianos.
lll Na porção do litoral sul catarinense destaca-se, como centro regional, a cidade de Criciúma, no 3, que além da produção carbonífera concentra as principais indústrias de descartáveis plásticos.
lV A letra A assinala as áreas de produção de maçã. No planalto de Lages se destaca a cidade de São Joaquim e no meio-oeste a cidade de Fraiburgo.
A Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, assinalada com a letra B, teve sua implantação diretamente relacionada ao aparecimento do Porto de Laguna, no Sul do estado. Atualmente está sendo ampliado para o transporte de carvão.
Todas as afirmações CORRETAS estão em:
a) ll - lll - lV - V	b) I - II - V
c) I - III - IV	d) II - III
e) IlI - IV - V
(UFSC) – “A beleza cênica de Florianópolis, a fragilidade de seus ecossistemas montanhosos, lagunares, eólicos e fluviomarinhos, a elevada quantidade de depósitos sedimentares e de sambaquis, patrimônio da História natural e cultural, fornecem à cidade uma vantagem comparativa que deve ser explorada de forma consciente pelo Poder Público e por sua população: a vantagem de possuir atratividade social elevada.”
(GUERRA, Antonio J. Teixeira, CUNHA, Sandra B. da.
Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2001, p. 165). Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) quanto ao assunto abordado no texto acima.
Desenvolver o turismo em uma cidade litorânea como Florianópolis, devastando o meio físico- natural, reduz o valor contido no lugar.
A atratividade citada no texto deve-se ao dinamismo e à expansão da indústria do turismo e do veraneio.
04. No circuito turístico litorâneo catarinense destacam- se: no centro, a Ilha de São Francisco do Sul; em direção ao norte, o Balneário de Camboriú e, em direção ao sul, Garopaba.
08. As planícies de marés da faixa costeira catarinense guardam suas feições e dimensões originais.
16. Valendo-se, principalmente, de modificações oportunistas nos planos diretores dos municípios, diversas construções de porte variado são autorizadas no litoral catarinense, sem levar em consideração as limitações infraestruturais da área.
(UDESC) – Assinale a alternativa que contém o nome dos principais centros da indústria cerâmica catarinense.
Tijucas, Içara, Araranguá, Itajaí e Joinville
Criciúma, Lages, Tijucas, Blumenau e Joinville
Tubarão, Içara, Urussanga, Tijucas e Criciúma
Imaruí, Chapecó, São Joaquim, Içara e Curitibanos
Tubarão, Urussanga, Laguna, Imaruí e Tijucas
(UDESC) – Com relação aos portos de Santa Catarina, é CORRETO afirmar:
O transporte de cabotagem tem dado demonstração de extraordinário dinamismo, escoando considerável parcela da produção industrial de Santa Catarina, revelando-se como um grande atrativo para a instalação de indústrias automobilísticas em Santa Catarina.
O porto de São Francisco está situado na costa Norte do Estado, localizando-se muito próximo de Joinville, importante centro industrial.
O porto de Laguna é o maior porto pesqueiro do Estado, escoando não somente a pesca artesanal como também a produção cerâmica do Sul do Estado.
O porto de Imbituba, localizado no litoral sul de Santa Catarina, é o mais importante porto pesqueiro do Estado e será de grande importância agora, com a criação da ZPE de Imbituba.
Imbituba sedeia o único porto catarinense administrado por uma autarquia municipal.
(UDESC) – Sobre os aeroportos do Estado, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira.
( 1 ) Aeroporto Hercílio Luz
( 2 ) Aeroporto de Navegantes ( 3 ) Aeroporto de Joinville
( 4 ) Aeroporto Regional de Jaguaruna
( ) É administrado pela INFRAERO, sendo de extrema importância por estar localizado na região da foz do rio Itajaí-Açu, próximo às áreas mais industrializadas do Estado.
( ) Está localizado no Nordeste do Estado e é administrado pela INFRAERO.
( ) Está localizado no Sul do Estado, próximo ao polo cerâmico de Santa Catarina.
( ) É caracterizado como o principal aeroporto catarinense, de categoria internacional alternativo.
Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA sequência, de cima para baixo.
a) 4 – 3 – 2 – 1
b) 2 – 1 – 4 – 3
c) 3 – 4 – 2 – 1
d) 2 – 3 – 4 – 1
e) 3 – 2 – 1 – 4
(UDESC) – A rede rodoviária catarinense é a principal via de comunicação do Estado, integrando as diferentes regiões, ligando-as aos demais estados da federação e aos países vizinhos. Analise as proposições sobre as rodovias federais que cortam o Estado.
A BR 101 cruza o Estado de Norte a Sul, passando próximo ao litoral.
A BR 280 passa pelo Norte do Estado (de São Francisco do Sul a Porto União).
A BR 116 cruza o Estado de Norte a Sul, passando pelo interior.
A BR 470 passa no Vale do Itajaí, ligando Itajaí a Campos Novos, indo até o Rio Grande do Sul.
A BR 282 vai de Leste a Oeste do Estado.
Assinale a alternativa CORRETA.
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
Todas as afirmativas são verdadeiras.
(ACAFE – SC) – A crise de energia elétrica que assola o país vem provocando discussões acerca das estratégias de racionamento. Sobre esta temática é INCORRETO afirmar:
O Sul do Brasil (RS, SC e PR) é o principal consumidor de energia elétrica no País, tendo que participar ativamente do plano federal de racionamento.
Muitas instituições estão atribuindo a necessidade de racionamento à falta de investimentos do Governo Federal no setor.
A hidrelétrica de Itá, no Oeste catarinense, colabora para o abastecimento de energia no Sul do país.
O governo do estado de Santa Catarina e a CELESC implantaram programas de racionalização do uso da energia elétrica.
As chuvas são essenciais para a normalidade do sistema hidrelétrico do país, visto que o maior percentual de energia produzida vem das hidrelétricas
Assinale a alternativa CORRETA sobre o quadro energético de Santa Catarina, considerando o mapa abaixo.
A hidrelétrica de Itá, localizada no rio Uruguai, é um empreendimento estatal que produzirá energia que será utilizada somente pelo estado de Santa Catarina.
O gasoduto ainda se encontra em obras, estando sua inauguração prevista para maio de 2018.
O mapa apresenta todas as obras existentes no Estado para obtenção de energia elétrica.
Localizado no município de Capivari de Baixo, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda emprega para geração de energia elétrica, exclusivamente, o carvão mineral catarinense.
Em Santa Catarina a geração eólica é impossibilitada pelo relevo acidentado.
(UDESC) – Sobre o setor carbonífero e a geração de energia em Santa Catarina, pode-se afirmar, EXCETO:
No município de Treviso está prevista a instalação da Usina Termoelétrica Sul-Catarinense (USITESC).
As novas usinas termoelétricas, previstas pelo Governo Federal, a serem instaladas nos próximos anos em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, poderão aquecer o setor carbonífero do Sul de Santa Catarina.
A importância econômica e o impacto socioambiental promovidos pela extração de carvão beneficiam a toda população, portanto não geram conflitos de interesses.
	Este setor volta a crescer lentamente. São mais de 5 mil empregos, muito abaixo dos registrados antes da sua desregulamentação durante o Governo Collor, mas já há uma recuperação e o setor responde por mais de 2% da energia gerada no Brasil.
	Contaminação do ar, das águas e dos solos é o principal problema decorrente da extração do carvão, enfrentado pelos municípios integrantes da bacia carbonífera catarinense.
(ACAFE – SC) – Com atrativos e características diferencia-das, o estado catarinense tem acentuado destaque nacional. Sobre a realidade catarinense atual, analise as afirmações a seguir.
l. O Oeste catarinense é uma região de onde sai grande parte da produção de grãos, aves e suínos, e onde estão as principais agroindústrias do País.ll. O cotidiano e a economia de Santa Catarina são resultantes de sucessivas correntes migratórias que, ao longo do processo histórico, moldaram a ocupação do território do estado.
Ill. Os dois principais portos marítimos catarinenses – Itajaí e São Francisco do Sul – pelo fato de apresentarem equipamentos ultrapassados e mal conservados, não permitem que se mantenham linhas comerciais com os principais portos do mundo.
O polo mineral, caracterizado pela indústria extrativa mineral, como o carvão, e por produtos minerais não-metálicos, como aqueles que resultam em pisos e azulejos, localizados na porção Sul catarinense, é destaque nacional.
A região metropolitana de Florianópolis tem a sua economia alicerçada nas atividades do comércio, prestação de serviços públicos, indústria de transformação e turismo e tem sua capital, localizada principalmente na ilha de Santa Catarina, que merece ser cuidada com todo o carinho pelos administradores, pela sua população e pelos que a visitam.
Todas as afirmações CORRETAS estão em:
IV – V
II - III – IV
I - II - IV – V
I - II - III - IV
As notícias abaixo tratam da questão agrária em Santa Catarina. Sobre o assunto julgue os itens a seguir com F
– falso ou V- verdadeiro.
DISPUTA DE TERRAS ACABA COM MORTE NO OESTE
Mais uma disputa de terras envolvendo índios e agricultores terminou em tragédia na madrugada de ontem em Abelardo Luz, região Oeste do Estado. O agricultor e empresário Ulisses Stefani, 51 anos, andava de carro em uma estrada de terra na Aldeia Toldo Imbu, ocupada por índios caingangues, quando foi atingido por um disparo de pistola calibre 38, e acabou morrendo momentos depois.
Fonte: Jornal A Notícia – 17.02.2004
MST INVADE E FAZ REFÉM NO ESTADO
Cerca de 420 famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levaram apreensão à Serra Catarinense ao invadir uma fazenda no município de São Cristóvão do Sul no sábado de manhã. Não houve confrontos, mas a proprietária da fazenda, a empresa de papel e celulose Klabin, diz que uma família que trabalha na área é refém dos invasores. No entanto, foi confirmado apenas um refém, o caseiro da fazenda.
Fonte: Jornal Diário Catarinense – 19.04.2004
	I.
	(	)
	A tensão agrária em Santa Catarina é grande, podendo ser comparada à situação observada nas
regiões norte e nordeste do Brasil.
	II.
	(	)
	Fruto do aumento do preço da terra agrícola e do intenso êxodo urbano, a violência agrária cresceu na última década em Santa Catarina.
	III.
	(	)
	Em Santa Catarina predominam as pequenas e médias propriedades, quadro que não elimina as tensões entre Sem Terra e grandes proprietários.
	IV.
	(	)
	As comunidades indígenas de Santa Catarina são estritamente coletoras, não estando os atritos
entre agricultores e índios relacionados com a questão agrária.
	V.
	(	)
	Em Santa Catarina, o movimento dos atingidos por barragens soma-se aos índios e Sem Terra (MST)
na luta pela reforma agrária.
São verdadeiros os itens:
a) I, III e V	b) II, III e IV
c) I, IV e V	d) I e IV
GABARITO – 2
a
 
AULA (GEO “B”)
01. 58 (02,08,16,32)
02. 34 (02,32)
d
d
e
e
c
c
e
a
b
c
13. 19 (01,02,16)
c
b
d
e
a
d
c
c
ee) III e V

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